Redação Newly

Com a falta de moedas no mercado, franquia lança ferramenta de troco digital

Iniciativa criada pela rede de franquia Dot Bank busca por soluções de um dos maiores problemas encontrados no pequeno varejo: o troco de moedas físicas

 

 

Supermercados, lojas e bancos sentem o impacto da falta de circulação de moedas já há algum tempo. Sumidas do mercado, os centavos são muitos utilizados para atividades corriqueiras, e claro, dar e receber o troco.

A falta de moedas para o troco pode gerar impacto no resultado de uma loja e gerar insatisfação dos clientes, já que é comum a prática de arredondar para cima ou para baixo. Porém, a prática é considerada ilegal, conforme o Artigo 39 do Código de Defesa do Consumidor.

Para evitar o temido troco em balinhas, arredondamento e a quebra de caixa, uma nova prática vem ganhando cada vez mais espaço no mercado: o troco digital, que beneficia os varejistas e consumidores brasileiros.

É pensando em contribuir com consumidores e empresários nessa grande dificuldade que o DotBank – primeira fintech no formato de franquia no Brasil responsável pela gestão de dinheiro de terceiros – acaba de lançar a nova ferramenta de troco digital com muito mais vantagens.

O estabelecimento terá uma conta digital no Dot Bank na qual irá recarregar com um valor desejado a fim de fornecer o troco aos clientes. Ao realizar uma venda e na mesma ser necessário devolução de troco para o seu cliente, o operador de caixa irá oferecer o troco digital. Se o cliente aceitar, deverá informar alguns dados como o número do celular e CPF, por exemplo.

O operador de caixa acessará a tela do Troco Digital na plataforma do banco e imputar os dados informados pelo cliente. O valor será creditado em uma conta criada no CPF/CNPJ informado e um SMS será enviado com um link para que o usuário acesse a plataforma do banco para enviar a documentação para validação da conta. Caso o cliente já tenha uma conta, o dinheiro constará na conta dele na hora.

O processo de transferência da conta do estabelecimento para a conta do usuário/cliente é instantâneo e pode ocorrer 24 horas por dia, durante os sete dias da semana.

Facilidades

Amanda Pinatti, diretora de operações da franquia DotBank, explica que nesse caso é necessário que tanto o cliente quanto o estabelecimento sejam clientes Dot Bank.

“Ambos precisam ter a conta para contemplar a operação. No caso, se o cliente ainda não tiver a conta, ele será direcionado a anexar a documentação para validar a conta que já terá recebido solicitação pelo estabelecimento, ao imputar os dados para o Troco Digital. A operação realizada no processo é um “P2P”, ou seja, uma transferência entre contas e por isso tem a vantagem de ser 24 horas por dia”, diz.

Para estimular o uso do troco digital, a rede fará divulgação em estabelecimentos que já adotam essa prática.

Entre os benefícios para o usuário está em que ele pode poupar dinheiro nessa conta digital e quando tiver um valor acumulado pode pagar boletos pela plataforma, transferir para outra conta, ou até mesmo sacar em pontos com o Dot Cash. O conceito do Dot Cash é transformar a empresa num caixa eletrônico, onde lojas com alto fluxo de pessoas pode se tornar um “caixa eletrônico” do banco. O projeto será lançado em breve pela rede.

Já o estabelecimento, terá sua marca divulgada, como conveniada e que utiliza a tecnologia do Troco Digital. “Resolve o problema da escassez de moedas na praça e pode ainda fazer ações promocionais como: quem aceitar o troco digital tem desconto de x% nos produtos Y, Z e W. Ou quem aceitar o troco digital tem cashback em dobro comprando dentro da loja, comprando nos próximos 30 dias”, frisa Pinatti.

Como abrir uma conta

Para solicitar a abertura de uma conta no Dot Bank, a pessoa/empresa deve acessar o site https://www.dotbank.com.br/ e clicar em “ABRA SUA CONTA”. O site vai direcionar para outra tela aonde pedirá se a conta será PF ou PJ e o número do CPF ou CNPJ.

Após, deve ser informado alguns dados básicos, como nome completo ou razão social, endereço, telefone, e-mail e qual a senha deseja utilizar para acessar a plataforma. Logo em seguida, é feito upload de alguns documentos, que são eles:

PF – RG e CPF (ou CNH) + comprovante de endereço (no próprio nome ou com anexo de justificativa de grau de parentesco de quem a conta se encontra no nome).

PJ – RG e CPF (ou CNH) + comprovante de endereço (de todos os sócios, caso houver) + contrato social + cartão CNPJ + comprovante de endereço da empresa.

Salvando os arquivos na plataforma, o banco passa a ter conhecimento dessa solicitação de conta. A documentação é auditada e a conta validada se todos os dados estiverem corretos. Esse processo tem um prazo máximo de 48 horas para a conta ser aprovada ou não.

Quando a conta é recusada por algum motivo, seja ele falta de documentos, ou documentos inválidos ou até mesmo ilegíveis, o cliente recebe um e-mail com a justifica e instrução do que deve ser feito para que a solicitação da conta seja reenviada para nova avaliação. Vale lembrar que em alguns casos, o banco entra em contato com o cliente através do WhatsApp para instruí-lo do que deve ser feito.

“Trata-se de uma prática muito simples e bastante inovadora que beneficia o cliente e varejista. Ainda mais em tempos de pandemia, onde muitas pessoas fazem o possível para minimizar a troca de qualquer material, incluindo o próprio dinheiro físico”, conclui a diretora de operações do Dot Bank, Amanda Pinatti.

 

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Três razões para apostar em segmentação contextual para campanhas de awareness

Leonardo Sales

Por Leonardo Sales*

As estratégias de segmentação contextual na publicidade, em que os anúncios online são direcionados às pessoas com base no contexto de navegação na internet, retornou aos holofotes da indústria programática. A análise de contexto vem ganhando protagonismo nas discussões sobre o futuro da publicidade online, tendo em vista movimentações do trade em direção a questões como brand suitability e privacidade de dados, além da busca incansável por anúncios que gerem experiências positivas e memoráveis para os usuários.

Por meio da análise de contexto, o anunciante consegue se comunicar com novos públicos associando-se a conteúdos alinhados com sua proposta de marca, criando um espaço propício para relações duradouras e alavancando o tão desejado engajamento. Para se ter uma ideia, de acordo com um estudo conduzido pela agência GumGum, anúncios contextualmente relevantes geraram 43% mais engajamento dos usuários do que os outros tipos, sendo 2,2 vezes mais lembrados por eles.

Vale mencionar, porém, que a ideia de segmentação contextual não é nova, apesar de ter evoluído muito. No passado, ela se baseava em uma abordagem simplista de associação por palavras-chave, enquanto que agora, com os avanços na aprendizagem de máquina, visão computacional e processamento de linguagem natural, os algoritmos de inteligência artificial podem decifrar o conteúdo da página de um publisher com extrema facilidade e precisão, e indicar por conta própria o contexto ideal para cada impressão de anúncio.

Abaixo elenco três importantes motivos pelos quais a segmentação contextual vem atraindo a atenção dos anunciantes para campanhas de awareness:

Campanhas que priorizam a experiência

Ao interpretarem o conteúdo de uma página da web, os algoritmos de inteligência artificial conseguem tomar decisões importantes e assertivas sobre onde, quando e como posicionar cada anúncio para garantir o mais alto nível de engajamento para cada campanha. A ideia é buscar sempre o match ideal entre o contexto da página do site, os objetivos de comunicação da marca, e o conteúdo do banner ou vídeo que será exibido, analisando os incontáveis pontos de dados disponíveis e suas variáveis.

Quando atrelada a técnicas de automação no processo de customização dos banners, a segmentação contextual permite gerar experiências excepcionais para o usuário, com um nível de personalização até então inimaginável. Para se ter uma ideia, hoje é possível ter campanhas de branding com incontáveis variações de um mesmo vídeo, todas elaboradas em tempo real pela inteligência artificial, mesclando produtos e elementos específicos para cada contexto.

Assertividade que se converte em resultado

Na RTB House, por exemplo, impulsionamos as campanhas de topo e meio de funil com o nosso motor ContextAI, uma solução de segmentação contextual exclusiva e baseada em algoritmos de deep learning, que já se mostraram até 50% mais eficazes para personalização de campanhas de mídia programática do que os de machine learning convencional. Isso garante ainda mais poder de processamento às análises contextuais, resultando em campanhas ainda mais assertivas.

Este formato de segmentação garantiu às campanhas publicitárias da Honda, por exemplo, impulsionadas pela RTB House na Polônia, um aumento de 300% nas taxas de engajamento. Isso se deve à análise precisa de milhões de sites e categorias em potencial, atrelada a criação e seleção de anúncios específicos por modelo de carro. O estudo de caso completo está disponível aqui.

Impacto e segurança para a marca

Hoje, mais do que nunca, estratégias focadas em brand safety e brand suitability são fundamentais para evitar que os anúncios sejam exibidos em contextos adversos e para garantir que o usuário terá uma experiência positiva com a marca. Isso porque, principalmente em campanhas de topo e meio de funil, vincular anúncios a contextos impróprios pode não apenas prejudicar os resultados da campanha, como gerar danos graves à reputação da marca.

A segmentação contextual, por definição, está preparada para lidar com esse desafio. A técnica se baseia em dados primários referentes à URL onde o anúncio será exibido, sendo assim, os algoritmos naturalmente analisam informações como categorias, tópicos e palavras-chave, fazendo correlações com os objetivos da marca e o conteúdo dos anúncios. Esta dinâmica permite que seja feito o bloqueio de conteúdos potencialmente sensíveis, ou ainda reforçar o vínculo dos anúncios a temas que realmente façam sentido para cada campanha por meio da identificação das palavras-chave.

Podemos ver que a segmentação contextual significa hoje muito mais do que aquela abordagem simples que aprendemos há alguns anos e, juntamente com os novos recursos de IA disponíveis, podem levar nosso setor a um cenário de personalização totalmente novo para campanhas de awareness. A pergunta que fica é: como a sua marca está se beneficiando disso?

*Leonardo Sales é Head of Programmatic Inventory LATAM na RTB House.

 

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Cinco passos para o treinamento de equipes para a automação

O estudo “O Futuro do Trabalho: Um Enfoque na Pandemia”, realizado no ano passado pela Forrester Consulting com 160 tomadores de decisão de países como EUA, França e Reino Unido, sob encomenda da UiPath, líder global na automação de processos, mostrou que ao menos 50% das empresas esperam investir mais na automação de tarefas repetitivas este ano e no futuro próximo. As razões para fazê-lo são diversas e variam de companhia para companhia, mostra o estudo. Mas o receio de colaboradores em não conseguirem acompanhar a tendência é comum a maior parte dos consultados no levantamento: 57% das lideranças descreveram sua equipe como ansiosa ou muito ansiosa com a perspectiva de atuar ao lado dos robôs digitais.

“Há, de fato, uma lacuna entre o fornecimento e a demanda por talentos de automação de processos robóticos, o RPA. Assim, acolher esse sentimento interno e capacitar os profissionais para esse novo jeito de trabalhar é fundamental. Cada vez mais empresas recorrerão ao RPA e a outras tecnologias inteligentes de automação para lidar com as novas pressões de negócios e mercado, decorrentes da pandemia”, diz Edgar Garcia, diretor comercial da UiPath para a América Latina.

Segundo ele, a transformação digital ocorre de forma diferente de empresa para empresa, conforme desafios e demandas particulares de cada organização. “Mas a configuração de um programa de automação bem-sucedido tem um ponto inicial comum a qualquer companhia: a colocação de pessoas certas no lugar certo e a criação de uma estratégia de treinamento para desenvolver as habilidades necessárias aos colaboradores”, diz Garcia.

A elaboração de planos de aprendizagem organizacional, adaptados a cada negócio, faz parte e é crucial para este tipo de estratégia. Conheça abaixo cinco passos para a implementação, listados por Garcia a partir da experiência da UiPath no mercado.

 

  1. Comece identificando lacunas de habilidades – mapeie e compreenda as habilidades e responsabilidades dos profissionais da empresa, antes de criar qualquer programa de aprendizagem. Para isso, uma boa dica é desenvolver uma matriz de competências de automação, a partir das funções de cada equipe, para enxergar quem já possui alguma experiência e quem deverá precisar de um pouco mais de atenção. Esse olhar mais personalizado permite a conscientização individual das habilidades necessárias ao sucesso da equipe; favorece uma visão geral do time; a identificação de pontos fortes e fracos, e uma visão geral da organização e dos possíveis pontos de melhoria.
  2. Crie planos de aprendizagem baseados em funções – com base nas necessidades mapeadas, escolha e entregue o conteúdo do treinamento de forma que os profissionais possam de fato aplicá-lo em suas funções. Para isso é preciso conhecer bem quem fará o treinamento, os procedimentos internos inerentes ao trabalho daquela equipe e a percepção que cada um tem do trabalho realizado. É isso que vai assegurar que o treinamento seja, de fato, impactante. Treinamentos gerais sobre o RPA fornecem uma compreensão básica a respeito da tecnologia, e também são interessantes. Mas ao planejar o treinamento com base em funções, envolve-se mais o colaborador.
  3. Treine os multiplicadores para a construção de um modelo de aprendizagem autossustentável – para expandir o programa de treinamento, o ideal é identificar e nutrir um grupo de instrutores internos. A ideia é capacitar o treinador para treinar novos capacitadores em potencial, maximizando os resultados.  Outra grande vantagem dessa estratégia é que ela fornece oportunidades de crescimento para supervisores e gerentes que atuarão como instrutores em suas respectivas funções.
  4. Implemente um processo de aprendizado contínuo – a criação de um aprendizado continuado ao desenvolvimento de novas competências motiva profissionais e os ajuda a atingir metas de progressão na carreira. Isso ajuda a reter talentos, melhorando a eficiência de custos relacionados a substituições ou a novas capacitações, e institucionaliza o conhecimento, recurso chave para o sucesso de qualquer negócio.
  5. Desenvolva um plano de comunicação interna – depois de construir a estrutura de treinamento e obter a adesão dos tomadores de decisão, é preciso criar consciência RPA internamente.  Um plano de comunicação é necessário e essencial para manter funcionários informados e envolvidos nas mudanças introduzidas dentro da empresa devido à adoção do RPA. Um forte plano de comunicação garante que os funcionários estejam motivados para se aprimorarem e trabalhem em prol de uma meta claramente definida que beneficiará todos na organização.

 

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Sharecare destaca 6 inovações que podem impactar a saúde nos próximos anos

 

Se a transformação digital já vinha causando mudanças profundas no setor de saúde suplementar, a crise causada pela COVID-19 acelerou ainda mais esse processo. Por um lado, as operadoras buscam melhorar a qualidade do serviço, otimizar recursos e reduzir custos assistenciais. Por outro, a inovação na saúde está mudando nossa forma de pensar esses processos, mesmo nos atendimentos mais básicos.

Mas, afinal, o que há de tão diferente no cenário atual? Abaixo, a Sharecare mostra quais são as 6 principais inovações que devem impactar a saúde pelos próximos anos, além de detalhar como isso está acontecendo, os benefícios gerados e como adotar essas soluções nos serviços oferecidos pelo setor, tornando-se referência entre os pacientes.

1. Telemedicina

No contexto da pandemia, uma tecnologia que rapidamente ganhou espaço no setor de saúde suplementar foi a telemedicina. O conceito se refere ao atendimento e suporte diagnóstico oferecido aos pacientes de forma remota. Isso inclui ainda emissão de laudos interpretação de exames, por exemplo.

Entre os benefícios que impulsionaram a adoção da tecnologia, podemos citar o aumento da capacidade de atendimento, sobretudo em cidades e regiões mais isoladas. Somado a isso, a pandemia da COVID-19 — e a necessidade de distanciamento social que ela causou — trouxe a demanda por alternativas para prover o serviço sem aumentar o risco de contaminação existente em um pronto-socorro muito cheio.

Na prática, quem adota essa tecnologia se torna uma referência entre os pacientes, aumentando as chances de crescimento do negócio. Um relatório publicado pela consultoria internacional McKinsey Global Institute, por exemplo, aponta que ações já em andamento, como essa, podem reduzir a carga de doenças de 6 a 10% em todo o mundo nos próximos 20 anos.

Em outras palavras, a telemedicina se destaca como uma das tecnologias que promovem melhorias consideráveis nos serviços oferecidos, trazendo ainda benefícios para os negócios.

2. Big Data

A Indústria 4.0 é um exemplo de como alguns setores do mercado avançam em direção a um modelo extremamente inovador de atuação. De maneira similar, a Saúde 4.0 se desenvolve como uma nova forma de pensar os serviços oferecidos. Muito disso se deve ao avanço da tecnologia — mas a grande estratégia por trás da integração de diferentes soluções é o uso de dados.

Se uma gestão baseada em dados confiáveis e transparentes é mais eficaz, o Big Data representa uma ferramenta insubstituível para o gestor. Sua função é coletar, armazenar, organizar e processar grandes volumes de dados, transformando-os em informação relevante para embasar as tomadas de decisão.

No contexto específico da saúde, o Big Data pode ser usado para identificar características marcantes em uma determinada população. Assim, a tecnologia ajuda as operadoras a entenderem melhor as demandas dos pacientes para, então, desenvolver e aplicar programas específicos para prevenir doenças, tratar problemas crônicos, otimizar o atendimento etc.

Outro benefício é poder realizar análises comparativas dos custos gerados por cada clínica, um passo importante para investigar e combater fraudes no planos de saúde.

3. Internet das Coisas

Outro pilar importante da transformação digital é a Internet das Coisas (IoT). Resumidamente, a solução permite que diferentes tecnologias conversem entre si por meio de redes sem fio (wireless). Na saúde, a IoT está ajudando a impulsionar o uso de soluções que captam dados a partir de dispositivos wearable, como pulseiras e relógios.

Conectados a um smartphone com o App Sharecare, por exemplo, esses periféricos coletam informações biométricas (batimento cardíaco, pressão arterial, movimento do corpo etc.) do usuário. O aplicativo, então, mostra esses dados de maneira organizada em uma interface fácil de usar.

O objetivo é ajudar o indivíduo a melhorar seus hábitos do dia a dia para ter uma vida mais saudável — e isso envolve se alimentar bem, praticar atividades físicas, ter qualidade no sono etc.

4. Realidade Virtual

A Realidade Virtual já vinha sendo utilizada de maneira produtiva na formação de profissionais da medicina, ou mesmo para educar pacientes sobre questões internas do organismo. Contudo, os avanços continuam ocorrendo, seja por meio de startups, seja por iniciativas de grandes empresas e institutos de pesquisa.

Veja alguns exemplos do que vem sendo feito:

  • fisioterapia e terapia ocupacional;
  • tratamento de dor;
  • tratamento de ansiedade;
  • combate a fobias;
  • tratamento para transtornos mentais.

Os dispositivos ajudam a simular situações do cotidiano, a fim de promover a recuperação de funções cognitivas variadas, como o controle motor. Segundo dados da Grand View Research, o setor deve crescer bastante nos próximos anos, alcançando os 5 bilhões de dólares até 2025.

5. Blockchain

O Blockchain — tecnologia que ficou famosa por viabilizar o sistema de criptomoedas, como o Bitcoin — oferece oportunidades interessantes para diversos setores do mercado. Tanto que a Gartner estipula que o valor das soluções que adotam a tecnologia deve ultrapassar os 3 trilhões de dólares até 2030.

Na saúde, sua principal aplicação está relacionada à integração de dados de registros médicos entre operadoras, fornecedores e usuários. A tendência é uma integração maior dos bancos de dados nacionais e até mesmo internacionais, facilitando o trabalho das equipes médicas e de quem desenvolve programas de saúde populacional.

6. Robôs virtuais

A adoção de chatbots se tornou uma ferramenta valiosa para que as operadoras aumentassem a eficiência do atendimento e reduzissem os custos relacionados a esse setor. A Enfermeira Virtual Sara, da Sharecare, é um bom exemplo disso.

Grosso modo, o conceito de chatbot se refere a um robô virtual desenvolvido para conversar com uma pessoa. Aqui, estamos falando de uma solução que tira dúvidas, oferece orientações, coleta dados e ajuda a engajar os pacientes no autocuidado. O resultado é uma vida mais saudável, sem que a pessoa precise recorrer a uma consulta clínica para se educar sobre questões básicas, por exemplo.

Somado a isso, a coleta de dados ajuda as equipes médicas a desenvolverem um atendimento personalizado, tendo em mãos um panorama mais detalhado do quadro de cada paciente. Aqui, vale destacar a importância de buscar esse tipo de solução junto a empresas especializadas no assunto.

Conforme a operadora de planos de saúde coloca a tecnologia para trabalhar a seu favor, a gestão se torna cada vez mais digitalizada e baseada em dados. Consequentemente, é possível mensurar com mais facilidade os resultados das estratégias e tomar decisões mais acertadas, tendo em vista os objetivos do negócio.

Viu só como a inovação na saúde anda em ritmo cada vez mais acelerado? Então, mantenha-se atualizado quanto às mudanças e impulsione a transformação digital na sua empresa. Os próximos anos tendem a ser decisivos para quem quer ganhar espaço no setor.

 

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ReactorModel – Startup brasileira de tecnologia inicia atividades na área química

Com avanço nas áreas de software e hardware, a empresa chega para oferecer uma solução completa de software para P&D na indústria

 

 

Com os recentes avanços nas áreas de software (Inteligência Artificial e métodos de aprendizado de máquina) e hardware (Internet das Coisas, uso de placas gráficas ou sensoriais para processamento de grandes quantidades de dados), surge uma grande corrida para se capturar os benefícios dessas tecnologias emergentes no segmento industrial.

É nesse cenário que nasceu a startup ReactorModel, dentro da Universidade de São Paulo, que conta com o prestigiado selo DNA USP, e se encontra atualmente incubada no CIETEC Ipen/USP.  A empresa foi criada para oferecer ao mercado uma solução completa para a indústria química, desde a síntese de polímeros até o desenvolvimento de composições otimizadas, entregue em uma plataforma completa de formulação.  Para isso, desenvolveu algoritmos proprietários que permitem a otimização na área química, como indústria de tintas, adesivos, HPC e outras.

Uma das tecnologias em etapa de pesquisa é a aplicação de Inteligência Artificial para o auxílio na formulação de novas composições. Para esta finalidade, contará com fomento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), tendo inclusive a participação de pesquisador associado da Universidade de São Paulo.

A ReactorModel fornece um software que permite a formulação de resinas poliésteres e alquídicas com modernas funcionalidades, como o uso de algoritmo proprietário para a simulação de reações e o uso de ferramentas avançadas de otimização, como algoritmo genético. Este produto já se encontra em processo de instalação para testes em grandes empresas da indústria química.

Espera-se que, com essa plataforma digital, a indústria consiga acelerar seus processos internos de P&D, reduzindo o tempo na ordem de até 40% com significativos ganhos de produtividade. Tal aceleração se dá pela melhor captura e utilização dos dados produzidos pelos laboratórios da predição de propriedades na etapa inicial do desenvolvimento, com economia de tempo e recursos na execução de testes e otimização de formulações.

A redução do tempo de P&D possui reflexo direto na velocidade e qualidade de reformulações (time-to-market), com benefícios, tais como a antecipação de receitas no lançamento de novos produtos com a vantagem de realizar lançamento antes de seu concorrente. Este é um fator de grande competitividade que diferenciará empresas digitalizadas com as que possuem o processo anterior, com a produção manual. A adaptação da indústria será fator de sobrevivência em um mundo cada vez mais competitivo e globalizado.

 

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Sug. Herman Miller está entre as empresas mais inovadoras do Mundo da Fast Company 2021

A marca de mobiliário, conhecida mundialmente por investir em inovação e tecnologia para suas soluções, está entre as primeiras colocadas na Categoria Gaming

 

 

A Herman Miller foi indicada para a prestigiosa lista anual das Empresas Mais Inovadoras do Mundo (MIC, na sigla em inglês) de 2021 da Fast Company.

A lista homenageia empresas que não apenas encontraram uma forma de ser resilientes no ano passado, mas que também transformaram os desafios em processos de impacto. Essas empresas foram além de sobreviver, elas prosperaram — causando um impacto em seus setores e na cultura como um todo. A lista MIC deste ano inclui 463 empresas de 29 países. A Herman Miller foi selecionada para a categoria gaming.

“Estamos honrados de ser selecionados, especialmente considerando que este é nosso primeiro ano atendendo oficialmente a comunidade gamer”, declarou Jon Campbell, Diretor de Gaming da Herman Miller. “Desde o começo, sabíamos que isso seria um grande passo. A comunidade gamer já estava usando nossa linha regular de produtos e pedindo mais — eles mereciam equipamentos melhores, e nós tínhamos a expertise em ergonomia para criar as soluções de que precisavam. Formar uma parceria com o time da Logitech G, observar e conversar com atletas profissionais de eSports e aprofundar as pesquisas de ergonomia foram passos essenciais para chegar aonde estamos hoje, e onde queremos chegar no futuro.”

A Herman Miller lançou oficialmente a Cadeira Gamer Embody Herman Miller x Logitech em julho do ano passado. A cadeira se baseou em um dos designs mais emblemáticos e estimados da empresa e o modificou para os gamers com base em dois anos de estudos e pesquisas aprofundados com atletas profissionais de eSports, o que a tornou a primeira cadeira verdadeiramente ergonômica do setor de gaming.

A Cadeira Embody Gaming foi projetada para proporcionar alinhamento adequado, equilíbrio e conforto para os gamers enquanto jogam. A cadeira é equipada com uma espuma de resfriamento com partículas com infusão de cobre que dão suporte à posição ideal para jogar e reduzem o acúmulo de calor que pode ser causado ao sentar em almofadas grossas por períodos prolongados. A cadeira tem ainda suporte pixelado, que distribui o peso uniformemente para reduzir a pressão e incentivar o movimento, dois recursos fundamentais para manter o foco e uma circulação saudável. Além da Cadeira Gamer Embody, a Herman Miller lançou uma linha de acessórios e cadeiras para gamers, incluindo edições em cores especiais das icônicas cadeiras Aeron e Sayl.

Os editores e autores da Fast Company buscaram as empresas mais revolucionárias ao redor do mundo em diversos setores. Também julgaram as indicações recebidas através de seu processo de inscrição.

A lista de Empresas Mais Inovadoras do Mundo é o carro-chefe da Fast Company, e um dos mais aguardados esforços editoriais do ano. A lista oferece tanto um retrato como um mapa para o futuro da inovação nos setores mais dinâmicos da economia.

“Em um ano de desafios sem precedentes, as empresas nesta lista exibiram coragem, engenhosidade e criatividade diante da crise”, disse o Subeditor da Fast Company, David Lidsky, que supervisionou a edição ao lado da Editora Sênior Amy Farley.

Para coincidir com o lançamento da edição, a Fast Company realizará pela primeira vez o Most Innovative Companies Summit [Conferência das Empresas mais Inovadoras] nos dias 9 e 10 de março. Essa conferência virtual com dois dias de duração celebra as Empresas Mais Inovadoras em atividade, fornecendo uma visão antecipada das principais tendências de negócios, e oferecendo inspiração e insights práticos sobre o que é necessário para ser inovador em 2021.

 

 

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Saiba por que 2021 tem tudo para ser o ano do 5G no Brasil

Por Fernando Moulin *

Fernando Moulin

Parece que foi ontem que a revolução das telecomunicações começou. Em menos de 25 anos, conseguimos fazer com que houvesse mais de uma linha celular por brasileiro, tivemos 3G, estamos vivenciando o 4G, e agora é mais do que chegada a hora de pensarmos no 5G. Sim, a tecnologia que promete uma velocidade ultra rápida para a internet móvel deve chegar ao país em 2021 – ainda que em uma escala mais modesta na comparação com outros países, e com bastante atraso. Finalmente poderemos passar a experimentar parte do que o melhor da conectividade tem a oferecer – e o Brasil começará a se juntar à vanguarda dos países na liderança da acelerada transformação digital vivenciada em 2020 e que somente se intensificará.

Diversos fatores levaram o Brasil a esse atraso. O primeiro deles é a demora na revisão dos marcos regulatórios ainda provenientes da privatização do sistema de telefonia do país (fim dos anos 1990). Também é preciso levar em conta as mudanças ocorridas no papel da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) ao longo dos últimos anos (e governos) por conta das transições políticas em Brasília, aliadas à polarização em torno do 5G em todo o mundo, que vinculaos delicados aspectos técnicos do tema com questões mais amplas de políticas externas nacionais. Sem falar nas indefinições técnicas e estratégicas do poder público,, da inviabilidade financeira das primeiras soluções propostas e do baixo estímulo à participação de empresas interessadas nas simulações das primeiras condições do leilão de concessões para operação. Ah, claro, e teve também a pandemia de covid-19 em 2020, para adicionar a derradeira cereja no bolo.

As dificuldades, como se vê, são imensas – mas os desafios que surgirão caso não se avance com o 5G no Brasil certamente serão maiores. Chegamos a um momento em que essa decisão não pode mais ser adiada. Hoje, é condição fundamental de competitividade econômica. Países que não acelerarem drasticamente seus esforços nesse sentido terão uma desvantagem competitiva em relação às nações mais avançadas no tema, principalmente na Ásia, EUA e na Europa. Além disso, é preciso resolver em 2021 por que questões dessa magnitude tradicionalmente não costumam avançar em anos de eleições majoritárias no Brasil (como 2022) – e deixar para 2023 será muito tarde para estabelecer as premissas técnicas, regulatórias e comerciais que uma revolução desse porte exige. Inclusive, os primeiros testes do 6G já começam a acontecer enquanto escrevo este texto.

Observam-se no mundo diferentes estágios de progresso do 5G. A adoção, de forma geral, se iniciou em um ritmo lento, que vem se intensificando rapidamente conforme as primeiras redes de uso comercial vão sendo estabelecidas. A Coreia do Sul pode ser considerada um ótimo modelo de referência para uma melhor compreensão do que o 5G transformará em nossas vidas, já que atualmente 10 milhões de pessoas já possuem smartphones habilitados para a tecnologia.

Da Coreia, vejo pelo menos duas importantes lições nesse início de 5G no Brasil:

1) a necessidade de subsidiar/fomentar uma aceleração mais rápida da quantidade de  pessoas com aparelhos habilitados para uso no 5G em mãos;

2) revisão das condições regulatórias exigidas para que se estabeleça todo o ecossistema técnico e comercial que viabilizará a existência destas novas redes, incluindo até mesmo a necessidade de maior capilaridade e número de antenas nas cidades. São condições essenciais para que o Brasil finalmente dê seus primeiros passos para entrar no maravilhoso mundo do 5G.

Quando esse futuro chegar (e ele está chegando), haverá uma enorme transformação na sociedade como um todo e também nos negócios. Antevejo aumento de desemprego em atividades com menor nível de especialização técnica e capacitação, com impactos econômicos na sociedade em esferas menos favorecidas. Empresas que ainda têm formatos de gestão baseados em modelos anteriores, se tornarão extremamente ineficientes para fazer negócios em uma realidade mais instantânea e personalizada. As transformações serão profundas, e o “analfabetismo digital” poderá cobrar um pesado encargo social de quem não se ajustar prontamente. Mas ainda há alguns (poucos) anos para que a sociedade se adapte, e torço para que este cenário potencialmente sombrio não se concretize.

Por outro lado, a pandemia de covid-19 causou oefeito colateral de dar o empurrão necessário para que as empresas que ainda não entendiam (em pleno 2020) que precisavam ter presença digital relevante aprendessem na prática da forma mais dolorosa possível. Minha recomendação para qualquer organização, portanto, é seguir acelerando seus processos de transformação digital, além de se informar e se preparar para antecipar projetos de mudanças em seus negócios com base no que as novas redes 5G poderão proporcionar. Por exemplo, companhias vinculadas ao entretenimento físico poderão se tornar líderes em experiências virtuais e altamente personalizadas, descobrindo novos formatos de negócio e mercados a explorar. No agronegócio, sensores de monitoramento trarão consigo uma novíssima revolução agrícola, que espero ajude a erradicar a fome em nosso planeta. E, setor por setor, as oportunidades de aplicação do 5G são infinitas.

Os efeitos da conectividade (seja ela lenta, rápida ou inexistente) afetam cada vez mais o dia a dia das pessoas em todas as esferas da existência humana: relações sociais, entretenimento, afazeres domésticos, hábitos familiares, negócios e muito mais. Praticamente nenhuma empresa, nem mesmo MEI (microempreendedores individuais), é independente de algum tipo de conexão para realizar suas transações. Assim, um aumento de velocidade (que pode chegar a ser cem, até mil vezes mais rápida do que navegamos com o 3G e 4G) certamente vai revolucionar todas as dimensões da vida dos brasileiros.

Pessoas, animais, organizações, objetos… tudo aquilo que puder ser conectado, será conectado.  E essa fascinante jornada se iniciará em breve. É preciso estar preparado para 2021 : o ano do 5G no Brasil.

*Fernando Moulin é Business Partner da Sponsorb, consultoria boutique de business performance, professor e especialista em negócios, transformação digital e experiência do cliente. E-mail: fernando.moulin@sponsorb.com.br

 

 

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Peruana funda startup que ensina programação gratuita para mulheres em vulnerabilidade

Projeto social tem investimento de R$ 4 milhões entre 2021 e 2022

 

Turma de alunas do primeiro semestre de 2020, antes da pandemia da COVID-19

 

Março é o mês em que celebramos as conquistas igualitárias das mulheres perante a sociedade, data que marca a história do público feminino, principalmente quando tratamos da presença no mercado de trabalho. Atualmente, ainda vivemos algumas dificuldades que precisam ser ultrapassadas, como a falta de diversidade de gênero no mercado de trabalho.

Em um cenário de empecilhos, sobretudo com o desemprego causado pela pandemia do novo coronavírus, é necessário ter um olhar de esperança, em especial na educação, que tem o poder de transformar situações de vulnerabilidade em realidades de oportunidades.

Presença feminina na área de tecnologia

No mês das mulheres, para ressaltar essa representatividade feminina, que gera possibilidades de formação e emprego, podemos destacar a {reprograma}, startup social paulistana que promove a capacitação em programação para mulheres, preferencialmente negras e/ou trans, que vivem em situações de vulnerabilidade social. Até o momento, mais de 700 mulheres já se formaram em cursos de back e front-end.

A ideia da criação da startup foi desenvolvida pela economista peruana, Mariel Reyes Milk, que após dez anos atuando na área de sustentabilidade da Corporação Financeira Internacional, do Grupo do Banco Mundial, resolveu apostar no universo do empreendedorismo, no qual pudesse impactar de forma direta o aspecto social do dia a dia das pessoas.

“Essa cultura de ajudar aqueles que não têm oportunidades é algo que tenho enraizado, pois desde muito nova meus pais sempre se preocuparam em ensinar para mim e meus irmãos sobre a importância de ajudar o próximo” – nos conta a CEO da {reprograma}.

Em um tempo mais distante, os avós da empreendedora atuavam como missionários da Igreja Metodista norte-americana, entre as décadas de 40 e 70, eles viveram em vários países latino-americanos e asiáticos. Sua avó trabalhou com mulheres das comunidades em temas de nutrição, enquanto o avô fazia trabalhos de desenvolvimento econômico nessas mesmas comunidades, resultando em projetos que impactaram de maneira social e positiva a vida das pessoas na época.

Antes da abertura da {reprograma}, a peruana não conseguia encontrar cursos de programação no estilo bootcamp, no Brasil, voltado para mulheres em situação de vulnerabilidade e com foco na empregabilidade, diferente de alguns países da América do Norte e da própria América do Sul, como no Peru, por exemplo. Assim, através dessa lacuna de mercado nasceu a ideia de fundar a startup social.

Em maio de 2016, Mariel e algumas voluntárias lançaram o piloto do bootcamp, no qual atuaram de forma gratuita, no primeiro ano. Além disso, eles tiveram o apoio de empresas como a Recode, que cederam o espaço para a prática do curso.

No mesmo ano, a peruana convidou duas colegas para fundar a {reprograma}, Fernanda Faria – atual Diretora de Operações e comunicóloga, e Carla De Bona – atual Diretora de Ensino, designer, professora e especialista em UX.

Grandes parcerias que geram oportunidades

Com o objetivo de diminuir as lacunas de gêneros na área da tecnologia, as líderes femininas da startup começaram a procurar por empresas que poderiam se tornar parceiras para investir financeiramente no projeto, além de atuarem como possíveis colaboradoras de empregabilidade no segmento de T.I.

Ao longo das tentativas, as propostas começaram a ser aceitas e logo empresas com peso de mercado começaram a ajudar na capacitação de centenas de mulheres em situações de vulnerabilidade social.

Até 2020, a {reprograma} investiu, juntamente com o apoio de empresas parceiras, mais de dois milhões de reais em seus projetos. Entre 2021 e 2022, a startup terá um investimento de mais de quatro milhões de reais no programa Todas em Tech, projeto com duração de 24 meses, que vai contar com a participação de aproximadamente 2,4 mil mulheres.

O novo projeto, que tem como parceiro o BID Lab, Laboratório de Inovação do Grupo Banco Interamericano de Desenvolvimento, irá destinar no mínimo 55% das vagas para mulheres negras e 5% para mulheres trans. Além disso, outras empresas fazem parte desse leque de colaboração, como Accenture, Creditas, Facebook e iFood.

Diversidade de gêneros na área de T.I

Atualmente, menos da metade das mulheres negras brasileiras, cerca de 46%, exercem trabalho remunerado e apenas 8% das que trabalham no mercado formal ocupam cargos de gerente, diretora ou sócia proprietária de empresas. Na fatia de 46% que estava trabalhando, apenas 20% atuam como autônomas, de acordo com uma pesquisa realizada pela consultoria Indique Uma Preta e pela empresa Box1824.

Com a necessidade de popularizar a diversidade de gênero dentro das empresas, a formação oferecida pela {reprograma} tem como objetivo desenvolver o perfil de novas criadoras de tecnologia, além de ressaltar para as mulheres que elas pertencem a esse universo, que muitas vezes é visto somente pela presença masculina.

“É fundamental reprogramar esse cenário, aumentar o percentual da participação feminina em cadeiras relevantes da área de T.I. Desta maneira, teremos uma sociedade de igual para igual, independente do gênero” – nos conta Reyes.

Apenas 35% dos estudantes matriculados no ensino superior na carreira de T.I são mulheres, de acordo com informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No Brasil, a {reprograma} é a única iniciativa que foca em mulheres em vulnerabilidade, preferencialmente trans e /ou negras, e que oferece cursos de front-end e back-end gratuitos, com foco em empregabilidade. Além de trabalhar no aprimoramento de competências comportamentais, chamados de soft skills, e no desenvolvimento de portfólio das alunas, para conectá-las ao mercado de trabalho.

 

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PagSeguro PagBank tem mais de 400 vagas abertas para a área de Tecnologia

Candidate-se e seja um #TechPags! #VemProPags #GoPags. Trabalhe de qualquer lugar do Brasil, em home office

 

 

PagSeguro PagBank, que oferece soluções inovadoras em serviços financeiros e meios de pagamento, está contratando novos profissionais durante a pandemia da Covid-19. São mais de 400 vagas abertas para trabalhos remotos (home-office) na área de Tecnologia, para candidatos de qualquer lugar do Brasil.

Para se candidatar, os interessados devem acessar a página de carreiras no site do PagSeguro PagBank e preencher o cadastro com as informações necessárias para a vaga de interesse.  Os candidatos podem também conferir as vagas abertas na página do LinkedIn do PagSeguro PagBank.

Entre as oportunidades de trabalho disponíveis estão cargos como: Engenheiro de Software, Cientista de Dados, Engenheiro SRE, Engenheiro de Dados, Engenheiro de Qualidade de Software, Analista de Produto, Designer, Agilista, entre outros.

PagSeguro PagBank registrou lucro recorde em seu último balanço, apesar da conjuntura econômica fortemente afetada pela pandemia e busca profissionais para continuar crescendo.

“Buscamos candidatos interessados em fazer parte de uma equipe dinâmica numa empresa inovadora e em constante desenvolvimento”, diz Fabiana Verdichio, Diretora de RH.  “O PagSeguro PagBank tem capital aberto na Bolsa de Nova Iorque e é a empresa de serviços de meios de pagamento com maior quantidade de clientes no Brasil: mais de 7 milhões de clientes”, complementa Ricardo Dutra, CEO do PagSeguro PagBank.

Quer fazer parte do time PagSeguro PagBank? Confira todas as vagas disponíveis em pagseguro.com.br/carreiras, candidate-se e vem ser um #TechPags! #VemProPags  #GoPags

 

 

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“Novas tecnologias para captação e gestão de relacionamento com alunos” é tema da live da Persone Educação

Nesse bate-papo, o convidado de Helen Toyama é o investidor e mentor de startups, e diretor de vendas na Colaborativa Educacional, Alexandre Yokoyama

 

 

A pandemia do novo coronavírus tem mudado o cenário de um dos negócios que mais cresceram no Brasil nos últimos dez anos, que é o ensino superior privado. A crescente do desemprego, a renda comprometida, incertezas em relação ao futuro financeiro pessoal e o medo de retornar às aulas presenciais, têm sido algumas das barreiras que as instituições de ensino superior enfrentam para a captação de novos alunos.

Convencer potenciais alunos a efetivarem suas matrículas é um grande desafio, mas pode haver alternativas. A tecnologia é um braço na conversão de leads e uma ferramenta para gerenciar esse momento de incertezas.

“Falaremos sobre o uso responsável de dados, a capacidade de criar conteúdo para atrair o público e gerar combinações de ferramentas de big data, além de inteligência artificial para inferir na propensão de conversão (aceite para matrícula escolar/faculdade)”, conta mais detalhes sobre a live, Alexandre Yokoyama.

– Como o Data Science pode ser uma solução?

– Quais tecnologias existem para isso?

– Conseguimos mensurar a ordem de grandeza do investimento?

Esses são alguns dos questionamentos que serão respondidos pelo investidor e mentor de startups e diretor de vendas na Colaborativa Educacional, na live realizada pela Persone Educação, no dia 10 de março, em seu canal do YouTube (www.persone.com.br/live).

“O Alexandre tem uma vasta experiência no segmento tecnológico, e esse bate-papo será muito útilo para agregar todas as tecnologias que vêm surgindo, que são utilizadas por outras verticais, em outros setores, mas que podem ser adaptáveis ao segmento educacional, melhorando nossos resultados. Trazer isso para o dia a dia, explicar o que são essas novas tecnologias e discutir como incorporar nesse momento ao processo de vendas e, principalmente, no relacionamento com o aluno, que pode refletir na retenção e na recompra, para que ele dê sequência ao seu aprimoramento dentro da própria Instituição”, ressalta a CEO e fundadora da Persone, Helen Toyama, sobre o próximo convidado do ChitChat.

De acordo com o Censo da Educação Superior de 2019, divulgados pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), apenas 37% dos alunos que ingressaram no ensino superior, na rede privada, concluíram a graduação no mesmo curso em que entraram, nos últimos dez anos. Outros 62% desistiram do curso em que estavam inicialmente matriculados e 1% ainda não terminou o curso. Um dos fatores que contribuem para esse comportamento é a situação financeira dos alunos.

Essa live, que abordará as possibilidades dentro dessa temática, terá duração de até 20 minutos. Durante o bate-papo os participantes podem enviar suas dúvidas, que serão esclarecidas pelo convidado.

 

Serviço:

Live: Novas tecnologias para captação e gestão de relacionamento com alunos

Quando: 10 de março

Horário: às 20h

Onde: YouTube www.persone.com.br/live

 

 

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