Redação Newly

LGPD: Evento global de cibersegurança traz uma nova perspectiva sobre a regulamentação

Em entrevista, o Conselho Europeu de Proteção de Dados falou sobre a importância da existência de uma agência reguladora para um país que está implementando uma lei geral de proteção de dados pessoais.

 

O Cyber Security Summit Brasil, uma das maiores conferências de segurança cibernética do mundo, anunciou recentemente a participação da European Data Protection Board (EDPB) e da European Data Protection Agency (EDPA) em sua quarta edição. Segundo o idealizador, Rafael Narezzi, a intenção de trazer estas duas entidades para a conferência é colocar em pauta a regulamentação da nova lei brasileira e compartilhar as experiências vividas na Europa com a GDPR.

“Países pequenos, como a Irlanda, por exemplo, possuem uma agência para a regulamentação da lei de dados e já apresentam grandes dificuldades com a demanda de vazamento de informações. O Brasil é um país muito maior e ainda não tem uma agência regulamentadora definida. Sem uma fiscalização adequada, a LGPD é apenas mais uma lei”, comenta o especialista em cibersegurança.

Narezzi também levanta questões relacionadas a governança da nova lei. Segundo o expert, é necessário a existência de uma agência para governar a demanda das vinte e sete entidades federais para que todas tenham um padrão de ações diante da LGPD.

O EDPB é um organismo europeu independente, que contribui para a aplicação consistente das regras de proteção de dados na União Europeia e promove a cooperação entre as autoridades de proteção de dados da UE. A EDPA é uma agência reguladora que fiscaliza e regula a privacidade na internet na Europa.

No Brasil, a fiscalização e a regulação da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais serão responsabilidade da Autoridade Nacional de Proteção de Dados Pessoais (ANPD) que, mesmo com a LGPD já em vigor, ainda está em processo de formação. 

Para a Advogada Especialista em Direito Digital, Patricia Peck, a falta de cultura de cibersegurança no Brasil, que tem dificultado a implementação das regras no sistema brasileiro, e a ausência de uma autoridade atuante, podem influenciar em possíveis falhas no sistema de segurança do país.

“A LGPD ajuda a criar e fortalecer a cultura de segurança digital no Brasil. O fato de ainda não haver uma autoridade estabelecida e atuante que já pudesse estar orientando as instituições, respondendo consultas públicas e realizando até campanhas educativas tão necessárias para se evitar problemas de desinformação sobre um tema que é novo e complexo, é um desafio”, comenta a especialista.

Ao ser questionado sobre a importância da existência de um agência reguladora para um país que está implementando uma lei geral sobre proteção de dados pessoais, o EDPB, que no Cyber Security Summit Brasil 2020 será representado pelo Diretor Jurídico, Michal Czerniawski, disse que as autoridades independentes de proteção de dados são o elemento-chave do sistema de segurança da UE.

“Não é apenas o Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (RGPD), mas também os atos jurídicos mais fundamentais da UE – Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia e a Carta dos Direitos Fundamentais, que exigem o controle por uma autoridade independente sobre o cumprimento das regras de proteção de dados. Por conseguinte, a supervisão independente não é uma possibilidade, mas sim um requisito ao abrigo da legislação da UE”, comentou a entidade.

A European Data Protection Board também ressaltou que não substitui as autoridades nacionais de proteção de dados e que as autoridades de supervisão desempenham um papel importante na promoção da conscientização e compreensão do público sobre os riscos, regras, salvaguardas e direitos em relação ao processamento. Bem como, promover a conscientização de controladores e processadores sobre suas obrigações sob o Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR).

Para trazer novas perspectivas sobre a LGPD, inspirada na GDPR, Michal Czerniawski trará para o Cyber Security Summit Brasil 2020 uma palestra exclusiva com o tema “Proteção de dados na Europa: o GDPR e o EDPB”.

O evento acontece no próximo dia 29 de setembro, em ambiente digital (on-line) e, exclusivamente este ano, será gratuito. Para mais informações e inscrições, acesse o site: https://www.cybersecuritysummitbrasil.com.br/.

 

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imagem webinar BRLink

BRLink realizará webinar sobre certificações na AWS

A BRLink, empresa de tecnologia com foco em soluções de Cloud, Data & Analytics e Inteligência Artificial & Machine Learning, vai promover, no dia 27 de agosto, um webinar que irá abordar tudo sobre certificações na Amazon Web Services.

Além de ser Partner Premier, o mais alto nível de parceria com a AWS, a empresa paulista de tecnologia conta hoje com dezenas de colaboradores certificados e decidiu apresentar dicas para que outros profissionais possam conquistar a certificação.

O bate papo online vai contar com a participação da Head de Gente & Gestão na BRLink, Ana Paula Di Roberto, do Solutions Architect na BRLink, Rodrigo Monteiro, e do Partner Solutions Architect na AWS, Wembley Carvalho.

Além de apresentarem as certificações disponíveis na Amazon, os palestrantes irão conferir diversas dicas para as empresas que querem validar suas habilidades técnicas e obter vantagens e benefícios exclusivos na AWS.

Na oportunidade, os participantes poderão interagir com os especialistas por meio de enquetes e perguntas e, ao final da apresentação, participar de um Quiz concorrendo a uma Amazon Alexa.

O evento online vai acontecer no dia 27 de agosto, às 18h, e podem participar do evento CIO´s, diretores, gerentes e coordenadores de TI e ainda cientistas de dados e desenvolvedores.

As inscrições já estão abertas e podem ser realizadas  por meio do link: https://materiais.brlink.com.br/webinar_certificacao_aws

WEBINAR

Tema: Tudo que você precisa saber sobre certificação na  AWS
Data: 27/08
Horário: 18h
Inscrições: https://materiais.brlink.com.br/webinar_certificacao_aws

 

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Empresas no Brasil adotam automação para fazer a transição para SAP S/4HANA, aponta relatório ISG

Pesquisa realizada e divulgada pela TGT Consult destaca busca por provedores de serviços para ajudar a converter o código personalizado legado ao novo sistema ERP da SAP

 

Empresas no Brasil estão adotando o sistema ERP inteligente SAP S/4HANA e movendo cargas de trabalho SAP para a nuvem, usando ferramentas de automação para fazer o trabalho pesado, revela novo estudo publicado nesta quarta-feira, 12, pelo Information Services Group (ISG), realizado e distribuído pela TGT Consult no Brasil.

O ISG Provider Lens™ SAP HANA and Leonardo Ecosystem Partners – Brazil 2020, aponta provedores de serviços SAP que oferecem ferramentas ajustadas para ajudar as empresas a converterem dados de sistemas ERP legados em S/4HANA. As ferramentas de inspeção de código aceleram a conversão e substituição de código personalizado.

A maioria das grandes empresas no Brasil está adotando um brownfield e usando ferramentas de automação para converter código legado customizado e sistemas ERP para S/4HANA, revela o estudo. Uma estratégia avançada é dissociar as customizações legadas do núcleo do ERP e implantar recursos de automação e DevOps baseados em IA (Inteligência Artificial).

Pedro L. Bicudo Maschio, autor da pesquisa ISG Provider Lens™ SAP HANA and Leonardo Ecosystem Partners – Brazil 2020, acredita que o CIO responsável por qualquer marca de ERP deve ler esse relatório para avaliar suas opções de serviços e parceiros. “É uma pesquisa representativa do mercado brasileiro de serviços de TI. O ERP SAP é o mais utilizado pelas grandes empresas no Brasil”, afirma.

No mercado intermediário brasileiro, as ferramentas e estruturas automatizadas estão permitindo projetos de transformação rápida. Os provedores de serviços no país desenvolveram a expertise para entregar S/4HANA a preços competitivos, ajudando clientes de midmarket a migrar de outras plataformas para SAP.

No entanto, no mercado das empresas médias e pequenas há muitas opções de ERP no Brasil, mas a maioria não atende os requisitos de contabilidade, tributos e regulamentações complexas, que são demandas comuns das grandes empresas. “Dessa forma, a maior relevância é que esse é o único estudo que avalia as empresas de serviços que viabilizam o SAP para mas maiores e melhores empresas brasileiras”, ressalta Pedro Bicudo.

De acordo com o relatório, a COVID-19 impõe novas regras nesse mercado. Todos os entrevistados relataram que não interromperam seus projetos em andamento e têm 100% de seus funcionários trabalhando home office. As ferramentas disponíveis podem habilitar remotamente a migração de dados e testes automatizados, enquanto os usuários remotos podem testar a solução na nuvem.

O relatório também aponta que a automação está sendo amplamente utilizada no mercado de serviços de aplicações gerenciadas para SAP. Embora a automação não tenha substituído a codificação humana, ela vem sendo utilizada para tarefas repetitivas, incluindo classificação de incidentes, documentação, análise de incidentes, alertas e previsão de incidentes. “Ao automatizar as tarefas de suporte, os provedores de serviços podem se concentrar na qualidade do código e no aprimoramento de aplicações”, diz o documento.

No serviço de plataforma gerenciada, a principal tendência observada é que todos os provedores qualificados se concentrem em mover o SAP S/4HANA para a nuvem. Alguns provedores de serviços de aplicações puros resistiram a um impulso de nuvem da SAP e dos provedores de cloud, no entanto, porque não veem um benefício claro para eles, considerando o custo para certificar suas equipes para serviços relacionados à nuvem.

O estudo observa que a receita da nuvem da SAP nas Américas está compensando o declínio na receita de licenciamento de software, que caiu devido à pandemia da COVID-19.

Para o autor da pesquisa, essa é uma grande oportunidade para adotar a nuvem. “A queda de 31% refere-se a licenças para SAP, ou seja, upgrade para rodar S/4HANA in-house. Já as vendas da SAP na modalidade ‘como serviço’ cresceram no mesmo período. Em cloud, o cliente paga por uso do sistema. Há vários parceiros no Brasil que oferecem o S/4HANA Cloud. Essa é a grande oportunidade para fazer uma modernização de plataforma mais agressiva, incluindo o S/4HANA sem customizações, que podem ser reescritas para rodar na SAP Cloud Platform – SCP – usando APIs e micro serviços. Há ferramentas que automatizam a conversão da customização. Como o cliente não precisa pagar uma licença antecipada, e rodar em nuvem custa bem menos, mesmo para o SAP legado, esse período de recessão econômica pós-Covid é um ótimo momento para modernizar reduzindo a despesa operacional. Todo CFO gosta de ouvir isso. É o momento do CIO ousar”, completa Pedro Bicudo.

Quadrantes

Os estudos da ISG servem como uma importante base de tomada de decisão para o posicionamento das principais relações e considerações de ir ao mercado. No caso do relatório ISG Provider Lens™ SAP HANA and Leonardo Ecosystem Partners – Brazil 2020, um total de 29 provedores foram avaliados e qualificados em 5 quadrantes, sendo eles: SAP S/4 HANA System Transformation –  Large Accounts, SAP S/4 HANA System Transformation –  Mid Market, Managed Application Services for SAP ERP, SAP Cloud Platform and SAP Leonardo  Services e Managed Platform Services for SAP HANA.

O relatório classificou a IBM como líder em quatro quadrantes e Accenture, Atos, DXC e Tech Mahindra em três. Castgroup, Essence IT, FH Consultoria, Infosys, T-Systems e Wipro são líderes em dois quadrantes. A Megawork, Seidor, SPRO e TIVIT foram nomeadas líderes em um quadrante.

As “estrelas em ascensão” são: BCI Consulting, Essence IT, FH Consultoria, Infosys, Megawork e Wipro.

O relatório completo foi disponibilizado pelas empresas FH e T-Systems, e pode ser acessado pelos links abaixo:

https://digital.fh.com.br/relatorio-ISG-2020

https://www.t-systems.com.br/isg-provider-lens-sap-hana-leonardo-brazil

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Não perca tempo com a LGPD, a Lei Geral de Proteção de Dados…

Por Omar Tabach e Arlete Nascimento*

Para muitas corporações, a vigência da LGPD pode incomodar em variáveis graus, que podem ser comparáveis no mínimo a um pedrisco no sapato, e no limite até a uma nevralgia. Em qualquer desses graus, é um problema que precisa de ação  urgente por várias razões.

A primeira delas é porque de fato a lei é benéfica e muito importante, tanto para a nossa proteção como cidadãos, quanto para melhorar a conduta das nossas empresas. Por isso mesmo, não devemos perder tempo e rapidamente devemos nos adequar. Contudo, dependendo do trajeto escolhido, alcançar esse objetivo pode consumir muito tempo.

Repetindo: pode consumir muito tempo. Ou não.

A ocorrência de qualquer das hipóteses dependerá tanto da experiência do time que guiará a empresa nesse trajeto quanto dos métodos que esse time utilizará. Quem está no mercado sabe que nos projetos de adequação à LGPD as abordagens mais utilizadas estão baseadas em diagnósticos longos, com o envio de questionários frios e em geral ineficientes. Na verdade, eles fazem parte de uma sequência de ações que não deflagram o processo mais fundamental para a adequação da empresa à lei, que é a transformação cultural dos colaboradores.

Engana-se quem acha que essa transformação da cultura dos colaboradores, assim como dos processos e sistemas da empresa para adequação às exigências da lei, seja de responsabilidade do jurídico ou da área de TI. O que elas devem fazer é dar apoio às áreas de negócios, as verdadeiras responsáveis por essas transformações.

A primeira das transformações, e que traz benefícios a todas as áreas, é de fato não se perder tempo, adotando, para começar, uma postura ágil. Neste caso, essa postura significa o “fatiamento” da empresa em áreas organizacionais e elaboração de todo o ciclo, do diagnóstico à recomendação, em “sprints” com a duração de uma, até no máximo duas semanas, ao contrário das abordagens tradicionais, que consomem de dois a três meses (e transformam o projeto de adequação à LGPD no transporte de um piano de cauda). Essa nova dinâmica integra ao projeto os profissionais da área de negócios, aproxima e sensibiliza os usuários,  e também antecipa as ações de correção.

É uma prática que tem se mostrado muito efetiva na gestão da mudança, já que os colaboradores aprendem sobre a LGPD em reuniões de trabalho e nas discussões sobre a aplicação da lei à sua realidade de negócios – e não em treinamentos ‘passivos’ e monstruosamente ineficientes sobre os conceitos da lei.

Para favorecer esse aprendizado e ganhar tempo, é preciso fugir tanto do “juridiquês” quanto dos jargões de TI, já que as conversas entre as áreas serão povoadas de expressões e termos do dia-a-dia da empresa. O melhor será manter um vocabulário acessível e de negócios, traduzindo as leis e suas demandas para situações do cotidiano.

Outra estratégia vitoriosa da nossa abordagem é identificar todas as “personas” que têm dados transitando pelas áreas de negócios. Explicando melhor: por meio de entrevistas, identifica-se todos os tipos de pessoas físicas cujos dados de alguma forma são capturados pela empresa. Ao agrupá-los, damos a eles o nome de “personas”. Por exemplo: colaborador, prestador de serviços de transportes, freelancer, cliente, prospect, contato de empresa cliente, contato de fornecedor e assim por diante.

Mapeadas as “personas”, fica muito mais fácil também entender e mapear quais os dados capturados pela empresa, a base legal de apoio para essa captura, onde eles estão armazenados e sua jornada nos processos dentro da empresa. Só então se pode começar a falar de sistemas e de tecnologia.

Toda essa compreensão é que permitirá a elaboração de recomendações. Nesse intervalo, provavelmente a equipe ainda estará com os conceitos bem nítidos na memória e com alto nível de energia para trabalhar no projeto – o que não é esperado em soluções que demoram muito na fase de diagnóstico.

Claro que é importante abordar segurança da informação e cibersegurança. Embora esses temas não possam ser negligenciados, essa análise deve ser feita por uma frente de trabalho separada e focada nos executivos de TI. Não existe compliance com a LGPD sem uma proteção de perímetro, isto é, sem segurança da informação, proteção a servidores, dispositivos móveis e sistemas contra ameaças que põem em risco as informações processadas, armazenadas e transportadas por esses sistemas, ou seja, cibersegurança.

Como a lei determina que os sistemas devem estar “de acordo com as boas práticas” de tecnologia da informação, o diagnóstico durante os sprints poderá apontar a necessidade de outros  projetos, eventualmente maiores, como a substituição completa de sistemas, que demandarão mais investimentos e outros prazos de implantação. Antes disso, porém, é provável que a grande maioria das  oportunidades de mitigação de problemas seja obtida com pequenas mudanças de procedimentos ou revisões de contratos e políticas simples, e que poderão ser implementadas logo nas semanas seguintes ao sprint, permitindo que a empresa dê um salto em direção à adequação e evitando autuações.

Arlete Nascimento, consultora sênior da TGT Consult e DPO, e Omar Tabach, sócio da TGT Consult

 

 

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Tecnologia se torna aliada ao combate do covid-19

Albatroz lança tecnologia capaz de mapear se as pessoas estão de máscaras, ou com febre, ou se estão muito próximas uma das outras

 

A área de tecnologia, em especial no segmento de eletrônica e inteligência artificial, se tornou uma ferramenta eficaz na luta contra o coronavírus. Após três meses de intensas pesquisas, estudo de mercado, testes e viabilização, o Grupo Albatroz anunciou a chegada do “Alba Care”, uma solução térmica que é capaz de controlar eletronicamente o acesso e manuseio de pessoas. 

A solução já fazia parte do projeto de expansão da empresa, mas o desenvolvimento do produto foi acelerado por conta da pandemia. Com isso, a Albatroz, que faturou R$ 650 milhões em 2019, estima um crescimento de 20% em 2020 somente na área de segurança eletrônica.

Voltado especialmente para aeroportos, terminais de transportes, varejo, shopping centers, hospitais, universidades, indústrias, condomínios e centros de distribuição, a tecnologia possui o objetivo de identificar se o indivíduo está utilizando máscara, medir a temperatura corporal e controlar o número de pessoas presentes no local. Caso seja identificado que a pessoa não esteja apta para adentrar no ambiente, receberá uma notificação sinalizando sobre o motivo.

Em aeroportos ou em grandes supermercados, por exemplo, quando há muitas pessoas juntas, ou em grandes filas, o sistema já emite um alerta para uma ação imediata.

Outra forma de uso do Alba Care, a tecnologia também poderá ser implantada em empresas para controle de funcionários. Em empresas, é possível que o sistema avise na catraca do prédio se as pessoas estão em conforme.

“A Albatroz possui uma área de tecnologia e inovação para trazer tendências ao mercado. A tecnologia é uma tendência na área de segurança para garantir mais eficiência, estabelecer padrões, procedimentos e adaptar em cada negócio. A proposta é trazer inteligência e estratégia, unindo com a força humana para garantir sempre eficácia”, diz Joelson Boa, gerente de tecnologia e segurança do Grupo Albatroz.

 

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Plataformas de streaming batem recordes durante a pandemia

Fonte: Pxhere

A pandemia de Covid-19 tem provocado uma verdadeira revolução de costumes mediada pela tecnologia em todos os níveis: consumo, comunicação, trabalho, entretenimento.

As compras são feitas por sites, aplicativos e WhatsApp; as reuniões e confraternizações são feitas pelo Zoom, Google Meet e outros; e, sem poder ir a casas de shows e cinema, a diversão fica por conta das lives no YouTube, dos games do Twitch e dos filmes da Netflix.

Não há mais vida sem passar pela tecnologia e, principalmente, pelo streaming. Este serviço veio para ficar porque está alinhado ao estilo de vida contemporâneo.

Sem sair de casa e pagando bem menos do que o ingresso tradicional, é possível ter acesso a grandes espetáculos e ótimas produções cinematográficas.

Por eliminar a necessidade de downloado streaming torna mais ágil e seguro o consumo de conteúdos pela internet. Com as plataformas, o usuário paga um valor mensal acessível e tem diversos títulos disponíveis para serem consumidos.

A transmissão instantânea de dados de vídeo e áudio tem vantagem até para quem não abre mão de uma novela, que agora pode ser vista no horário que melhor convier ao espectador.

Games

No mundo dos games, o Twitch foi o que apresentou os melhores resultados durante a quarentena forçada necessária à contenção da disseminação da Covid-19.

Segundo dados divulgados pela Streamlabs (empresa responsável por disponibilizar os serviços de diversas plataformas para os usuários), foram exibidas mais de cinco bilhões de horas de conteúdos por meio do Twitch.

O marco quebra o próprio recorde do serviço de entretenimento on-line, que era de três bilhões de horas assistidas, e corresponde a aproximadamente 68% de todo o conteúdo consumido por outros serviços similares, como YouTube, Facebook e Mixer.

O sucesso se deve à disponibilidade de games esperados como o Valorant, FPS da Riot Games que teve seu pré-lançamento totalmente atrelado ao serviço oferecido pelo Twitch.

Para acessar o jogo de tiros antes do lançamento era preciso consumir conteúdo da plataforma. Com isso, foram mais de 543 milhões de horas assistidas no trimestre, superando o recorde de Fortinite, outro game no mesmo estilo que teve quase 400 milhões de horas assistidas no segundo trimestre de 2018.

Além dos jogos que atraem milhares de adolescentes apaixonados pelas partidas on-line, a plataforma Twitch também permite a criação de canais voltados para culinária, música e esportes. Esse tipo de serviço também registrou um boom de crescimento.

Ainda segundo a StreamLab, o número de canais exclusivos do Twitch aumentou 63,9% em comparação com o trimestre anterior, sendo um aumento de 78,6% no ano.

Novelas

Outro serviço de streaming que fez da crise uma oportunidade foi o Globoplay, que tem faturado cerca de R$150 milhões por mês. Resultado não só do isolamento social, mas também de uma estratégia certeira de colocar novelas icônicas no catálogo, como Tieta e A Favorita.

Com isso, a Globo abocanhou 2,5 milhões de novos assinantes, chegando a 6,5 milhões no final do primeiro semestre deste ano.

Além das novelas e séries, por meio da plataforma de streaming da maior emissora do país é possível ainda acompanhar os telejornais e produções internacionais.

Filmes

Os resultados da Globoplay são significativos, mas a sua concorrente direta no streaming continua imbatível. A Netflix aumentou sua base para 26 milhões de assinantes no primeiro semestre.

Apenas no segundo trimestre, quando as medidas de isolamento em alguns países foram sendo relaxadas, a receita da empresa foi de US 6,15 bilhões entre abril e junho.

No mercado há tempo suficiente para garantir uma vasta biblioteca, a audiência da plataforma não sofreu quedas apesar de as produções originais terem sido paralisadas.

A expectativa da Netflix é de um crescimento mais lento para os próximos meses. Ainda assim, mais 2,5 milhões de novos membros devem chegar à plataforma.

 

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Trabalho remoto muda padrões de consumo e sustenta provedores de nuvem, revela relatório inédito da ISG

O data center de nuvem híbrida tornou-se uma realidade inquestionável em 2020 e a mudança no consumo e nas operações ocasionadas pela pandemia da COVID-19 foram fatores importantes para este cenário, revela relatório ISG Provider Lens™ Next-Gen Private/Hybrid Cloud – Data Center Services & Solutions – Brazil 2020, divulgado recentemente. Esse é o primeiro estudo que avalia o mercado de nuvem híbrida e privada no país durante a pandemia.

De acordo com o estudo realizado e representado pela TGT Consult no Brasil, todos os provedores de serviços em nuvem pública agora percebem a importância de oferecer software e serviços para viabilizar a infraestrutura híbrida e a surpresa do trabalho remoto mudou os padrões de consumo e sustentou data centers até o momento.

O estudo, que teve início em abril, detectou que no começo da pandemia existia uma expectativa de diminuição no volume de negócios e redução de custos. De acordo com Pedro L. Bicudo Maschio, autor da pesquisa do ISG e analista TGT Consult, “houve uma redução em algumas demandas no setor, mas, por outro lado, o comércio eletrônico registrou aumento e o trabalho remoto demandou mais da infraestrutura. O e-commerce e o home office forçado e repentino sustentaram até agora os data centers”, ressalta o autor.

Apesar do impacto sem precedentes da Covid-19, nos 59 provedores participantes da pesquisa, é impressionante que nenhum deles tenha parado suas operações. Aqueles que possuem uma parcela maior das empresas clientes de comércio eletrônico relataram maior demanda por processamento e largura de banda com o aumento do volume de transações dos clientes.

Alguns dos parceiros da Microsoft implantaram milhares de usuários no Microsoft Teams SaaS com conectividade ao data center. Aqueles que suportam data centers mais tradicionais relataram um aumento repentino na demanda de VPN, e alguns implantaram milhares de novas VPNs em apenas alguns dias para permitir o trabalho remoto para seus clientes. Alguns data centers on-premise que não tinham as ferramentas necessárias para apoiar tal ambiente para seus funcionários tinham novos instalados.

Pedro Bicudo explica que o relatório incluiu empresas de data center e não somente de cloud, por esse motivo ficou muito marcante a necessidade de ter a modernização dessas tecnologias. Houve ainda uma maior percepção sobre as vantagens de se terceirizar a infraestrutura em razão das necessidades de manutenção das ferramentas e tecnologias.

“A correria para o lockdown gerou essa aceleração para o cloud e as empresas sem o cloud passaram a ser obsoletas. Sem dúvida, esse foi um ano que mudou a perspectiva sobre a importância do cloud, no qual empresas gigantes passaram a reportar seus primeiros experimentos em nuvem, como, por exemplo, os 5 maiores bancos do Brasil que anunciaram ter parte de seus sistemas rodando em nuvem”. Pedro ainda ressalta que muitos fornecedores presentes na pesquisa estão prestando serviço para esses bancos.

Como as grandes empresas no Brasil adotam gradualmente nuvens híbridas, a computação de ponta está avançando, porque exige uma plataforma de gerenciamento unificada, diz o relatório. A maioria dos provedores de serviços gerenciados que oferecem suporte a ambientes corporativos complexos desenvolveram plataformas de gerenciamento robustas que reduzem o tempo de implantação para uma configuração de nuvem híbrida.

O relatório destaca ainda que muitos provedores de serviços no Brasil estão usando inteligência artificial e computação cognitiva para dar suporte à automação de serviços gerenciados, acrescenta o relatório. A automação inteligente se tornou o padrão para provedores de serviços gerenciados que atendem grandes empresas. Embora um data center em nuvem híbrido totalmente automatizado ainda não seja uma realidade, os fornecedores estão se movendo nessa direção. Usando a automação, algumas empresas automatizaram até 70% de suas solicitações de serviço e resolução de incidentes.

O estudo também aponta que o mercado intermediário brasileiro no setor de data center em nuvem privada e híbrida vem crescendo mais rápido que o mercado de grandes empresas. Nos últimos anos, os provedores de serviços haviam relatado que novos clientes eram empresas com data centers internos e estavam dispostos a experimentar a nuvem. Mas, em 2019, algumas empresas do mercado intermediário brasileiro mudaram de fornecedor, indicando uma concorrência agressiva no mercado.

Já o mercado de hospedagem gerenciada vem perdendo relevância no Brasil, pois abre caminho para sistemas em nuvem pública e híbrida. No entanto, muitos fornecedores se concentraram em melhorar seus serviços gerenciados e instalações de data center. Alguns provedores deixaram o mercado de hospedagem gerenciada e os demais concorrentes estão focados em melhorar sua proposta de valor.

Uma tendência emergente é de provedores de hospedagem gerenciada que passaram a usar instalações de colocation de alta qualidade em vez de seus próprios data centers para hospedar seu hardware e software, diz o estudo ISG.

O relatório mostra ainda que provedores de segurança de data center estão expandindo seus recursos. Os fornecedores estão focados em confiança zero, microssegmentação, SD-WAN e IA para identificação e resposta a ameaças. Os principais fornecedores também estão oferecendo firewalls de última geração que podem ser integrados a outras ferramentas de segurança.

Quadrantes

Os estudos da ISG servem como uma importante base de tomada de decisão para o posicionamento das relações-chave e considerações de ir ao mercado. No caso do relatório ISG Provider Lens™ Next-Gen Private/Hybrid Cloud – Data Center Services & Solutions – Brazil 2020, um total de 59 provedores foram avaliados e classificados em 6 quadrantes, sendo eles: Managed Services for Large Accounts, Managed Services for Midmarket, Managed Hosting, Colocation Services, Hyperconverged Systems e Data Center Security Products.

O relatório nomeou Compasso UOL, Equinix e IBM como líderes em três quadrantes e CenturyLink, Cisco e TIVIT em dois. Ascenty, Broadcom/Symantec, Capgemini, Check Point, CorpFlex, Dedalus Prime, Dell EMC, DXC Technology, Fortinet, HPE, Juniper Networks, Nextios, Palo Alto Networks, Scala Data Centers, TCS, Trend Micro, T-Systems, Unisys, VMware e Wipro são líderes em um quadrante.

As “estrelas em ascensão” identificadas são Logicalis, Matrix, Nutanix, ODATA e T-Systems.

O relatório completo foi disponibilizado pelas empresas Ascenty, Matrix e Scala e pode ser acessado pelos links abaixo:

https://conteudo.ascenty.com/relatorio_isg_colocation

https://materiais.matrix.com.br/estudo-isg

https://www.scaladatacenters.com/isg-provider-lens-2020

Texto: Thábata Mondoni

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Automatização de testes a cada entrega aumenta a qualidade de um produto de TI de forma eficiente

* Por Leonardo Dominguez Dias

Se você está pensando em criar um novo produto de TI, é imprescindível testar todas as funções em diferentes cenários para alcançar o bom funcionamento do software e assim, evitar que falhas e bugs cheguem aos seus clientes e impactem os resultados de negócio. Os mesmos procedimentos de testes de construção são necessários na hora de fazer alterações ou atualizações. Na chamada do V Simpósio Brasileiro de Teste de Software Sistemático e Automatizado (SAST) deste ano, é citado, que estudos empíricos apontam que atividades relacionadas a testes representam mais de 50% dos custos de desenvolvimento.

Leonardo Dominguez Dias- Sócio-diretor da Evo Systems.

Vale citar, que caso o sistema seja crítico ou core da sua empresa e esteja em evolução, o teste automatizado é uma ótima solução, e que ainda pode ser executada a cada etapa do desenvolvimento, integração de incremento de software e disponibilização do software em ambiente produtivo.

Porque considerar a automatização de testes de software

Na velocidade que as organizações demandam seus projetos, a adoção de metodologias ágeis também tem crescido progressivamente, favorecendo a entrega, mas também expondo o gargalo da verificação de sua qualidade. Afinal, entregas novas funcionalidades são mais urgentes e geram a sensação de quantidade sobre a qualidade das aplicações, que muitas vezes passam a sensação de retrabalho.

Quando os projetos são muito complexos ou demasiadamente grandes, com funcionalidades específicas e difíceis, rodam fora da empresa, em todo tipo de dispositivos ou ainda em diferentes hardwares e com diferentes capacidades, está na hora de automatizar o teste, evitando retrabalho e gastos desnecessários. A automatização é muito mais rápida e menos suscetível a erros, além de ser uma solução permanente. Com a automatização, por muitas vezes, sobra mais tempo, corrige os sistemas mais rapidamente e economiza recursos que podem ser empregados para desenvolvimento de novos produtos.

A automação de testes precisa ser planejada

Para a decisão entre automatizar ou não os testes em projetos, o especialista precisa entender as vantagens e desvantagens dentro da situação do projeto que realiza.

Vantagens

  • Aumento de produtividade – testes podem ser realizado até em paralelo
  • Diminuição dos erros – scripts projetados e já utilizados em outros momentos diminuem possíveis erros de digitação ou mesmo esquecimentos
  • Reuso – reutilizar testes no mesmo projeto ou em outros projetos, pequenos ajustes podem viabilizar realizar testes em outras partes do projeto

Desvantagens

  • Trabalho para criar automatizações (ferramentas, configuração, treinamentos)
  • Custos com as estruturas para suportar as ferramentas (servidores, licenças de software)

Vale reforçar que adotar a abordagem de automação em um projeto não precisa ser total. Pode-se adotar a estratégia de automação para um conjunto de testes altamente repetíveis e que demandam uso humano intensivo, deixando outros testes de forma manual.

Os testes – Quais são e para que servem?

São várias as possibilidades de testes automatizados, mas separei alguns imprescindíveis;

Testes unitários – Protegem a implementação – É uma especificação para os comportamentos esperados do código em teste. Facilita mudanças, e simplifica a integração.

Testes Funcionais – É capaz de determinar se o que o software foi programado para fazer está de fato fazendo.

Testes exploratórios – Antes de iniciar a automação, ou para conhecer o sistema que será testado no caso de legado, os testes exploratórios são complementares a um teste planejado, executado baseado em conhecimentos adquiridos em testes anteriores ou complementares a testes de regressão.

Testes de Interface e Aceitação – São testes caixa-preta que executam a jornada completa do usuário interagindo com o software

Teste de desempenho de carga – determina o desempenho de um sistema em condições de carga da vida real. Esse teste descobre como o sistema se comporta quando vários usuários acessam simultaneamente, por exemplo.

O mercado disponibiliza inúmeras ferramentas de automação ou ainda a possibilidade de contratar uma empresa que desenvolva uma ferramenta de automatização de testes sob medida. Uma solução desenhada para cada negócio é capaz de validar o comportamento do sistema, as regras de negócios e o desempenho da aplicação e pode ser empregada em aplicações web, móveis ou responsivas, com possibilidade de replicação para diferentes dispositivos.

A hora da decisão

A implantação nas empresas pode acontecer de diferentes maneiras, iniciando pela automação de testes unitários ou então por testes funcionais que simulam o uso do sistema por um usuário. Podem ser adotados testes automatizados para medir o desempenho uma funcionalidade em uma dada situação (ex.: rotina de geração de pedido e baixa de estoque numa blackfriday)

Projetar e implementar uma estratégia de testes automatizados é uma missão do time de desenvolvimento (do CIO a equipe de projetos) em sistemas que digitalizam processos ou são plataformas de negócios. Independente da sua decisão por ferramentas prontas ou por uma desenvolvedora especializada.  Acelerar a adoção dessas técnicas por meio de treinamentos especializados do próprio time ou pela parceria com fornecedores para transferência de tecnologia e expertise é uma necessidade. Não faz sentido ficar batendo cabeça ou investindo tempo em tentativa e erro, sem resultado garantido.

 

 

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Design Thinking, Crowdsourcing e Blended Learning. Afinal, o que são esses conceitos que aparecem no universo da educação?

Com a pandemia, a realidade da sala de aula foi transformada em ensino on-line, dentro de casa, e trouxe vários termos sobre metodologias de ensino

 

Katia Ribeiro Souza

Ainda que aos poucos, o Brasil avançou bastante nas formas de ensino. À medida que diversas tecnologias surgem, novas metodologias passam a ser usadas e com elas, novos conceitos e termos – a maioria em inglês – povoam cada vez mais o universo educacional. Agora, em razão das aulas on-line, por conta da pandemia, o uso constante da tecnologia e internet no ensino, os termos ganharam ainda mais notoriedade. Para ajudar aqueles que não estão familiarizados com essas terminologias, mas que gostariam de entender melhor seus conceitos, o diretor acadêmico da Luminova, rede de escolas voltada para os públicos das classes B e C, Luizinho Magalhães, preparou um glossário especial. Confira abaixo:

Blended Learning: também conhecida como aprendizagem híbrida, concilia o uso de recursos on e off-line, mídias digitais e impressas que corroboram com as formas de aprendizagem do aluno.

Flipped Classroom: a estratégia de aula invertida propõe uma preparação prévia do aluno para a aula, promovendo momentos de debates e provocações dialéticas para a produção de argumento a partir de dados ou fatos já apresentados.

Crowdsourcing: tem em si a proposta de produção coletiva e colaborativa, indo além de um trabalho em grupo. Os recursos utilizados possibilitam a integração e a colaboração dos alunos não apenas de forma presencial, como também à distância

Gamification: propor desafios aos alunos por meio de recursos tecnológicos para abordar conteúdos e estimular habilidades de convivência e colaboração.

Game Based Learning: uso jogos como objetos de aprendizagem. Exemplo: um jogo de corrida que será a base para o trabalho de velocidade média em física

Social Learning: o meio em que o aluno vive é considerado como recurso para a aprendizagem, ou seja, suas relações sociais são analisadas em pesquisas e atividades intra e extra sala

Adaptative Learning: por meio de recursos de inteligência artificial, faz uso de plataformas para a avaliação dos alunos, permitindo, assim, apontar quais os pontos falhos e que merecem atenção na perspectiva de desenvolvimento dos estudantes.

Problem Based Learning: o aluno apresenta uma pesquisa fundamentando seu argumento na resolução de algum problema apresentado, compartilha o resultado prévio para, em grupo, chegar-se a uma resposta.

Design Thinking: trata-se de processos que desencadeiam o pensamento criativo, permitindo organizar informações e ideias, tomar decisões, aprimorar situações e adquirir conhecimento.

 

 

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Vela lança bike elétrica conectada à internet que transforma a experiência de mobilidade nas grandes cidades

Modelo Vela 2 vem com um aplicativo que oferece diversos serviços que potencializam o uso da bike elétrica como meio de transporte

Vela 2

Depois de se destacar no Brasil com um conceito inovador de bicicletas elétricas urbanas que unem simplicidade e tecnologia de ponta, a  Vela lança um modelo que promete transformar a experiência daqueles que usam a bicicleta elétrica como meio de transporte nas cidades. Batizada de Vela 2, o modelo precisa ser explicado sob duas perspectivas. A primeira, e mais surpreendente, é sua conexão com a internet (iOS e Android). A segunda é a bike em si.

Primeiramente, a bike agora funciona a partir de um aplicativo. Todo o funcionamento dela é via bluetooth, desde ligar e desligar, passando pela seleção de níveis de potência do motor, acelerômetro para ajuste fino e automático do auxílio do motor, acionamento automático dos faróis, trava remota e alarme. Isso eliminou botões da bike e reduziu em mais de 50% o volume de fios.

Entre outros serviços, o App possui um mapa de calor, que entende o comportamento do usuário, coleta dados e, a partir disso, abre-se uma série de possibilidades. O aplicativo pode, por exemplo, mostrar em quais ruas têm mais buracos ou que a pavimentação não é tão boa, por meio da trepidação. Quando a bateria chegar a 10%, o App pode informar uma estação de recarga rápida da Vela mais próxima. Atualmente, a Vela conta com 30 pontos espalhados pela cidade de São Paulo.

Se o ciclista está em uma aceleração elétrica baixa, mas se depara com uma subida, pela inclinação da bike, ela entende que deve ajudar e, automaticamente, acelera a tração do motor. Na descida, a mesma coisa: se o usuário está muito acelerado, automaticamente, a bike segura um pouco sua velocidade. O aplicativo identifica ainda a posição da bike (em pé ou deitada) e aí, caso a bike estacionada caia, ele recebe uma notificação.

Além disso, o aplicativo também informa nível da bateria com precisão de porcentagem; nível de potência; velocidade em km/h; localização GPS e quilômetros rodados. Por meio do app, o proprietário também pode transferir o acesso da bike para outro usuário.

“A questão é que o aplicativo pode ter serviços infinitos a serem incluídos. Exemplo: com base no comportamento dos usuários, a Vela vai saber onde são os melhores locais para estabelecer pontos de recarga rápida. Não se trata de uma solução estática, ela está em constante evolução. A ideia é que o aplicativo da Vela 2 ofereça um leque completo que otimize a experiência daqueles que escolheram a bike elétrica como meio de mobilidade”, afirma o fundador e CEO da Vela, Victor Hugo.

Bike para grandes centros urbanos

Acerca especificamente da bicicleta, a Vela 2 segue os padrões estéticos e funcionais consagrados pela Vela e, à primeira vista, é esteticamente muito semelhante aos demais modelos, Vela 1 Vela S. Porém, algumas diferenças estruturais merecem ser citadas. O guidão é um pouco menor e foram inseridas manoplas ergonômicas, mais macias e confortáveis. A ideia aqui é trazer mais conforto e garantir manobrabilidade.

A Vela 2 conta ainda com freio regenerativo, o que viabiliza até 15% a mais de autonomia, já que quando o freio é acionado a bateria carrega. Além disso, a precisão do sensor de pedal é duas vezes maior e a sensibilidade de movimento é seis vezes mais alta.  Vale destacar ainda o alongamento dos dois paralamas para proteção dos calçados durante as chuvas e a adição do mudflap para descer calçada sem bater os paralamas.

“Nossa ideia foi aperfeiçoar a bike para seu uso como meio de transporte. Então a Vela 2 pode sim ser considerada um mix da Vela 1 com Vela S, mas com alguns acréscimos específicos para ela. Temos uma relação muito próxima com nossos clientes e muitos desses aperfeiçoamentos provêm exatamente do feedback deles”, detalha Victor, que também é engenheiro e autor de todos os projetos da Vela.

“As manoplas ergonômicas, por exemplo, são mais macias e confortáveis e a bateria é impermeável, ou seja, à prova d’água. Já os paralamas são mais alongados, o que permite maior proteção aos calçados em dias de chuva e evita que o ciclista os esbarre na calçada ao descer. Tudo isso a gente descobriu na prática”, detalha.

Sustentabilidade

O lançamento da Vela 2 chega com outra novidade, que são as parcerias com três ONGs que ajudam o meio ambiente e incentivam a utilização de bicicletas. A iniciativa funcionará da seguinte forma: a cada três bikes vendidas do novo modelo, a empresa doará uma bicicleta de madeira, que é produzida pela ONG Raízes do Fazer. Elas serão distribuídas pela Bike Anjo, rede de ciclistas que promove, mobiliza e ajuda pessoas a usarem esse veículo nas cidades.

Além disso, para compensar a matéria prima utilizada na produção das bikes elétricas, a empresa vai plantar árvores em parceria com a Copaíba, que atua no reflorestamento Mata Atlântica. Serão três árvores plantadas a cada duas Vela 2 vendidas.

“A Vela não é apenas uma empresa que fabrica bicicletas elétricas. Nós procuramos disseminar um estilo de vida que consideramos mais leve e mais sustentável, não só para o indivíduo, mas para a sociedade de maneira geral. Essas parcerias são uma forma de propagar ainda mais aquilo em que acreditamos, mas também é o modo que encontramos de devolver para o meio ambiente os recursos de que necessitamos para a produção das nossas bikes. Acreditamos, sim, que é possível ser eficiente e ser sustentável”, finaliza Victor.

 

Produto:

Vela 2

Preço: R$ 6.890

Mais detalhes de como comprar, acessar o site: https://velabikes.com.br/vela2

 

 

 

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