Redação Newly

FIA Online promove “Semanas da Liderança” com iniciativas gratuitas e 100% digital

Instituição de ensino que desenvolve líderes abordará em eventos online temáticas como a formação de liderança, inovação e transformação digital no âmbito de todos os departamentos de uma empresa

 

A FIA Online, iniciativa da Fundação Instituto de Administração para oferta de cursos digitais de Pós-Graduação e MBA, promove as “Semanas da Liderança” com uma série de conteúdos e aulas gratuitas sobre liderança, inovação e transformação digital no âmbito de todos os departamentos de uma empresa.

As iniciativas serão divididas em três eventos: O Transformação Digital Web Conference, em que a FIA Online é uma das principais patrocinadoras, e outros dois eventos online promovidos pela própria Instituição. Toda a plataforma digital da FIA Online foi desenvolvida pelo UOL EdTech, companhia especialista em tecnologia para a educação, para proporcionar uma experiência completa de aprendizado.

O evento online gratuito Transformação Digital Web Conference terá mais de 90 painéis com grandes referências do mercado e já conta com mais de 80 mil inscritos. Com uma semana inteira de eventos, que começa nesta segunda-feira (18), é dividida por trilhas, cada uma abordando a transformação digital dentro de um segmento. Paulo de Tarso e Diego Carvalho, dois profissionais renomados no mercado e professores da FIA Business School, vão discutir o tema na trilha de Negócios e Liderança. Paulo de Tarso atua em diferentes projetos como pesquisador, mentor e consultor, e em sua palestra ele abordará a transformação digital como um processo que precisa ser construído, não algo imediatista. Já Diego Coelho, Doutor em Administração pela FEA/USP, vai falar sobre a transformação digital no contexto atual e como encontrar oportunidades no mercado internacional dentro do contexto em que vivemos.

“Queremos mostrar que a transformação digital está presente em todas as frentes de uma empresa. Esse já é um conceito que temos dentro dos cursos de pós-graduação da FIA Online, mas que precisam predominar no mercado. Para ter de fato uma transformação digital, é preciso ter uma mudança na cultura da empresa e na forma de trabalho. Não se trata apenas de tecnologias, mas de uma nova forma de pensar e agir.”  explica Celso Filho, gestor de educação da FIA Online.

O segundo evento online, o Leadership Trends é composto por uma semana temática com três aulas e conteúdos exclusivos sobre a formação de liderança. As aulas vão abordar liderança dinâmica, construção de time e alta performance. A primeira aula, liberada segunda-feira (18), é ministrada pelo Clóvis de Barros, professor doutor formado pela ECA-USP e docente da FIA Online, e fala sobre a construção e o papel do líder nesse momento de inovação. A segunda aula, liberada na terça-feira (19), é ministrada por Joel Souza Dutra, coordenador do Programa de Estudos em Gestão de Pessoas PROGEP/FIA, e tem como tema principal os desafios na formação de um líder no Brasil. Toda a aula foi baseada em uma pesquisa comandada pelo professor sobre os estágios da maturidade da liderança nas empresas brasileiras. A última aula, apresentada por Rubens Filho, aborda a construção e desenvolvimento de times através de uma abordagem mais lúdica. Rubens Filho é especialista em mudar mentalidades e transformar equipes. Sua aula busca levantar questões sobre as novas dinâmicas do trabalho olhando para o componente humano. Todo o conteúdo disponibilizado é gratuito para os inscritos e conta com certificado FIA Online.

Celso Filho, conta que está no DNA dos cursos da FIA Online a formação de um bom líder, pois isso é decisivo para estruturar um bom negócio. “Todos os cursos da FIA Online trabalham para o desenvolvimento de bons líderes e gestores. Ao disponibilizar todos esses conteúdos, nós queremos formar ainda mais realizadores, pessoas que vão atrás das soluções”, finaliza

Entre a última semana de maio e a primeira semana de junho, a Instituição também realizará outra iniciativa online e gratuita. O evento Open Innovation será composto por uma série de palestras que abordarão o tema inovação em diferentes perspectivas: Gestão de Negócios, Gestão de Projetos, PME e Indústria 4.0. As inscrições abrem essa semana e podem ser feitas através do site da FIA Online.

 

Para se inscrever em cada um dos eventos, de forma gratuita, acesse:

 

Serviço:

Transformação Digital Web Conference

Inscrição: https://tdwebconference.com/

Leadership Trends

Inscrição: https://fiaonline.lpages.co/leadership-trends/

 

 

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Sem dó: nem instituições de saúde escapam das ameaças cibernéticas envolvendo a Covid-19

Alguns ataques podem até mesmo colocar a vida de pacientes em risco, pois afetam a disponibilidade do atendimento médico.

 

Cresceram em 30.000% as ameaças virtuais envolvendo o tema Covid-19

 

A plataforma de cibersegurança da Apura S/A, empresa com unidades em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, tem detectado um crescimento da visibilidade de ameaças virtuais envolvendo a nova pandemia no Brasil. Em menos de dois meses, sites suspeitos com as palavras coronavírus e Covid no domínio tiveram um aumento de aproximadamente 30.000%. O relatório completo encontra-se aberto ao público no site: https://covidcyber.apura.com.br/

Segundo Sandro Suffert, CEO da Apura S/A, nem a infra-estrutura crítica de saúde escapa da ação dos criminosos. “Cada vez mais instituições de saúde; como hospitais, clínicas e laboratórios; estão sendo alvo de ataques cibernéticos. Estes ataques inclusive podem gerar mais que danos materiais e financeiros, mas potenciais danos físicos a pacientes e à própria equipe de saúde, pois podem afetar a disponibilidade dos serviços e atendimento à população. E se tratando de Covid-19 e a necessidade de atendimento rápido nos hospitais, este cenário agrava-se ainda mais”, explica, referindo-se ao caso de um Hospital da República Tcheca (um dos maiores centros para realização de testes para Covid) alvo de um ataque que causou o desligamento imediato de toda a sua rede de computadores.

Entre as ameaças às instituições de saúde está a invasão de sistemas: por meio de varreduras de rede ou ferramentas livremente disponíveis na internet, criminosos descobrem servidores mal configurados, rodando versões antigas de sistemas operacionais ou com alguma vulnerabilidade a ser explorada. Há ainda ataques através do envio de arquivos por e-mail, muitas vezes clonados e capazes de driblar os antivírus. Mensagens em SMS com links falsos que apontam para sites maliciosos também são utilizados.

Outro grande risco a que as organizações de saúde estão sujeitas é a quebra de confidencialidade de senhas de colaboradores, que podem ocorrer de diversas formas, como, por exemplo, quando um funcionário utiliza uma senha muito simples ou a mesma senha em vários serviços diferentes. No Brasil, foram detectados mais de 6 mil e-mails de clínicas médicas, hospitais e órgão públicos de saúde com quebra de credenciais.

“As ameaças devem servir de alerta para todas as organizações se protegerem ou aumentarem a consciência contra estes ataques, principalmente entre seus colaboradores, instruindo-os a alterarem sempre as senhas, não clicarem em nenhum link, desconfiar de e-mails que solicitem informações pessoais e não abrir anexos suspeitos”, afirma Suffert.

A Apura informa ainda que as informações dos ataques contidas em seu relatório foram geradas através de fontes abertas.

VEJA OUTROS GOLPES RECENTEMENTE IDENTIFICADOS:

AUXÍLIO VIA CEF: Nas redes sociais, desde que foi anunciado pelo governo o Auxílio Emergencial de R$ 600,00 para profissionais autônomos, foram identificados diversos perfis falsos com o nome de Banco Caixa e de Auxílio Emergencial Caixa, simulando ser do suporte oficial da Caixa Econômica Federal. Os stories e as publicações impulsionadas podem oferecer grande perigo, já que qualquer usuário pode criar uma conta business no Instagram e no Facebook e direcionar publicações para públicos específicos. “Há inclusive publicações impulsionadas nos stories do Instagram que contêm um link direto para um site. Poucos checam o perfil antes de clicarem no link”, explica Sandro Suffert.

APPS E SITES: Outra artimanha dos golpistas que tende a se tornar cada vez mais comum são os aplicativos. No último mês, a Apura identificou na Play Store do Google apps falsos que remetiam ao auxílio emergencial e que já tinham sido instalados por milhares de pessoas. Uma vez baixado, solicita ao usuário o preenchimento de um cadastro completo, entregando assim, seus dados pessoais.

SEQUESTRO VIRTUAL: O Brasil está vivendo a era do seqüestro digital. Somente no primeiro trimestre de 2020 o aumento nas tentativas de golpes com ataques de Ransonware foi de 350%.  Esses pagamentos normalmente são realizados via Bitcoin, criptomoeda utilizada como valor de troca na maioria dos crimes virtuais. Se a vítima não pagar o resgate terá suas operações comprometidas ou até encerradas por completo. Já foram encontrados mais de 600 mil servidores de acesso remoto ao redor do mundo que estão desprotegidos de ataques cibernéticos. Essas falhas nas seguranças geralmente são solucionadas através das atualizações que as empresas desenvolvedoras liberam periodicamente, geralmente antes da deficiência tornar-se pública. O problema é que nem todas as falhas são identificadas rapidamente por profissionais da área, facilitando a vida dos hackers.

LIVES FALSAS: As lives são cada vez mais comuns durante o período de pandemia. Porém, alguns criminosos estão criando contas falsas no Instagram e no Youtube para transmitir o conteúdo real de uma live, alterando o QR code para doação financeira e direcionando o valor para uma conta de posse do criminoso.

GOLPES ENVOLVEM FABRICANTES DE CERVEJA: Criminosos utilizam o site de uma fabricante de cervejas e oferecem 4 barris de cerveja grátis para que “você fique em casa”. O site pede para responder a algumas perguntas simples, compartilhar no whatsapp e por fim solicita o seu número de telefone para cadastrá-lo em serviços premium cobrando semanalmente um valor fixo que aparecerá na sua fatura de telefone.

JOGOS ONLINE: Golpe visa atacar jogadores online, como o que se espalhou via Whatsapp, prometendo 1000 V-Bucks (dinheiro virtual) para o jogo Fortnite.  Ele segue o mesmo caminho de todos os outros: no site são feitas algumas perguntas, depois pede-se para compartilhar a postagem no whatsapp e por fim concluir o recebimento de V-bucks passando alguns dados e login no jogo.

CONFIRA AS DICAS DA APURA S/A PARA EVITAR CAIR EM FRAUDES CIBERNÉTICAS:

  • Evite clicar em links em e-mails não solicitados e tenha cuidado com os anexos de e-mail;
  • Use fontes confiáveis para obter informações baseadas em fatos sobre a Covid-19;
  • Não revele informações pessoais ou financeiras por e-mail e não responda a solicitações;
  • Antes de clicar em um link recebido por SMS ou Whatsapp, valide se trata-se do site verdadeiro;
  • Valide se trata-se do aplicativo oficial e correto antes de instalá-lo buscando referência no site oficial da organização ou empresa relacionada;
  • Verifique a autenticidade de uma instituição de caridade antes de fazer doações;
  • Quando for utilizar um QRCode para pagamento ou doação, verifique se trata-se do código vindo do site ou live oficial;
  • Se identificar uma fraude, denuncie para as autoridades responsáveis.
REPOSITÓRIO DE INFORMAÇÕES
A Apura S/A disponibiliza de modo gratuito um repositório de informações dos crimes na internet relacionados à pandemia do novo coronavírus, cujo endereço é covidcyber.apura.com.br. Qualquer pessoa pode baixar os relatórios, onde são listados os casos de golpes cibernéticos identificados, com textos que explicam como agem os criminosos e imagens que ajudam a reconhecer os casos constatados. Na página inicial do mesmo endereço, há um campo para que instituições de saúde (públicas ou privadas) e autoridades governamentais se cadastrem para obterem acesso a um relatório mais específico.
MAIS INFORMAÇÕES: www.apura.com.br e 0800 719 1902.

 

 

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UOL EdTech entra para o Mapa Global de OPM da Holon IQ

Ao lado dos principais players mundiais de edtech, o UOL EdTech é uma das poucas empresas fora do eixo China, Europa e Estados Unidos a entrar no mapa e a principal da América Latina

 

O UOL EdTech, companhia especializada em tecnologia para a educação, entrou para o Mapa Global de OPM realizado pela Holon IQ, empresa australiana de consultoria especializada em educação. A empresa do Grupo UOL é uma das poucas fora do eixo China, Europa e Estados Unidos a serem citadas no levantamento. Para Alex Augusto, CEO do UOL EdTech, este é um reconhecimento importante do mercado internacional. “Neste mapa estão os principais players de edtech do mundo que estão abrindo caminho neste mercado. Ter o UOL EdTech nesse mapeamento global como o principal do mercado da América Latina nos mostra que estamos abrindo caminho para a oferta digital de educação por aqui também”, afirma Alex.

UOL EdTech usa de toda a expertise de mais de 20 anos do UOL para implementar solução de Online Program Management (OPM) e digitalizar as Instituições de Ensino, dando alcance nacional a oferta educacional. Alex Augusto explica que é importante distinguir o ensino remoto, que é a transmissão da aula via plataforma de conferência, da solução OPM, que é mais complexa por oferecer a gestão 360º do curso. Com ela, o UOL EdTech ajuda a criar e implementar programas de aprendizagem on-line em parceria com a Instituição de ensino, desde a concepção de sua presença digital, passando pela captação dos alunos nos meios digitais, cobrança, atendimento e suporte aos alunos, toda a gestão do programa educacional, design instrucional dos conteúdos, oferecendo todas as tecnologias necessárias para a melhor experiência de aprendizagem digital aos alunos.

O Holon IQ, uma das poucas empresas no mundo que acompanham o mercado de edtech, responsável pelo Mapa Global de OPM e por analisar e distribuir dados e outras informações focados em inteligência global do mercado de educação, mostrou em outra pesquisa divulgada em fevereiro deste ano que o mercado de OPM crescerá US$ 7,7 bilhões até 2025. Entre os principais motivos que impulsionarão o crescimento apontaram o aumento do interesse dos alunos, mais oferta por parte das faculdades e aceitação das empresas.

“Durante o período de distanciamento social o UOL EdTech teve um aumento muito grande na utilização de nossas plataformas de aprendizagem e agora entramos para o Mapa Global de OPM. São reconhecimentos que confirmam nossa estratégia de investir em uma frente de negócios capaz de transformar a educação superior”, finaliza Alex Augusto.

 

 

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Comércio eletrônico registra aumento em abril e se torna alternativa para muitas empresas sobreviverem em meio à pandemia do Coronavírus

Entenda como a infraestrutura do ambiente de TI pode garantir o sucesso da operação virtual. Especialistas dão dicas de como manter serviços essenciais funcionando de forma segura e ininterrupta

 

São Paulo, maio de 2020 – Com a adoção de medidas de distanciamento e restrição de circulação em espaços públicos completando dois meses sem a perspectiva de que a situação volte ao normal até o início do segundo semestre, o varejo brasileiro precisou se adaptar rapidamente ao ecommerce para sobreviverem no mercado.

Segundo dados divulgados em abril pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), as vendas pela internet aumentaram 30% em relação a março, e estima que o comércio eletrônico ganhou, ao menos, quatro milhões de novos clientes, com grandes chances de manterem o hábito depois que a crise do Covid-19 passar.

Porém, especialistas em varejo digital e empresários do setor de Tecnologia alertam que para atender um número tão considerável de clientes, é necessário que as empresas estejam preparadas para atender essa demanda que até então não estava prevista.

Um exemplo é o que comenta o CEO da TS Shara, Pedro Al Shara, fabricante nacional de equipamentos de proteção de energia: “Verificamos desde o início da quarentena, um aumento do movimento de migração de muitas varejistas que só mantinham a operação física tradicional para os canais digitais. É a Transformação Digital fazendo parte da realidade de fato, um projeto que vinha sendo adiado e que agora não pode mais esperar, pois se tratava da única forma de manter a operação funcionando”.

Na visão do executivo, as novas tecnologias têm sido uma aliada de muitos setores para enfrentar esse período difícil pelo qual o país atravessa e apesar de estar sendo executado de forma repentina é importante que seja realizado com muito planejamento e organização para que não haja outros problemas lá na frente. “Tudo deve ser planejado visando minimizar os riscos e perdas nesse momento onde qualquer prejuízo tem um impacto enorme sobre a operação, isso envolve desde a gestão da empresa até a infraestrutura necessária do ambiente TI para manter uma operação virtual rodando de forma segura e ininterrupta”, destaca o CEO da TS Shara.

Infraestrutura do ambiente de TI

Apesar de ser um novo modelo de atuação para muitos empresários e setores, uma loja virtual requer os mesmos cuidados e preocupações de uma loja convencional. A conexão constante com a internet e energia elétrica são recursos essenciais para manter a plataforma online funcionando e, garantir, dessa forma, o acesso aos arquivos importantes e o contato constante com os clientes, ou seja, uma infraestrutura do ambiente de TI bem dimensionada para a finalidade-fim é fundamental para garantir o sucesso da operação digital, entre as quais uma operação de ecommerce não pode deixar de prever:

Alta disponibilidade de Internet – Existem serviços especializados no mercado de Telecom que garantem links dedicados de internet de alta velocidade e redundância para alta disponibilidade para que nunca haja falta de conexão de dados, garantindo assim a permanência das atividades, bem como suporte técnico e segurança.

Proteção de Energia – Tais prevenções também devem levar em consideração os blecautes ocasionais, ou apagões causados pelas quedas frequentes na rede elétrica, além dos picos de conexão com a rede, devido ao aumento do uso desses serviços essenciais nos últimos meses. Uma opção para minimizar problemas nessas situações são os equipamentos de proteção de energia, como é o caso dos nobreaks e estabilizadores de tensão. Muito mais do que apenas fornecer energia contínua após apagões, o nobreak também é responsável por manter a qualidade da rede elétrica. Nesse caso, o dispositivo funciona como um regulador de tensão, entregando uma energia ‘limpa’ que chega aos aparelhos eletrônicos, como desktops e notebooks, para servir como uma proteção extra contra oscilações que podem prejudicar a vida útil dos equipamentos.

“Engana-se quem pensa que esses equipamentos são indicados somente para empresas da área de tecnologia. Qualquer negócio que possua máquinas mais sensíveis à energia pode investir nesses dispositivos de proteção de energia, especialmente neste momento em que muitos consumidores estão concentrando e estruturando suas atividades profissionais e até comerciais em suas residências transformando-as em homeoffices”, conclui Al Shara.

 

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5 mudanças que definirão o futuro dos bancos na AL

*Por Odilon Costa

Odilon Costa – CEO da Tree Solution

Mudar de forma ágil e estratégica nunca, em momento algum da humanidade, foi tão urgente para a sobrevivência, física e empresarial, como nestes tempos de pandemia. Porém, a região da América Latina e do Caribe, conhecida por passar por uma das maiores transformações digitais do mundo, continua equilibrando altos níveis de adoção digital e baixos níveis de inclusão financeira.

Uma das formas de acelerar o equilíbrio disso é implementar o composable banking, uma nova abordagem que prevê o desenvolvimento e a prestação de serviços financeiros baseados na montagem rápida e flexível de sistemas independentes. Oferecendo desde score de crédito até inteligência artificial, entre outros serviços. Esse conceito tem ajudado instituições tradicionais a oferecer novas experiências aos clientes, competir com as fintechs e responder à urgente necessidade por mudanças, sem abrir mão de seus ativos construídos ao longo de décadas.

De acordo com a pesquisa Banco Digital na América Latina, encomendada pela Mastercard e conduzida pela Americas Market Intelligence, 55% dos consumidores da região têm uma conta bancária e mais da metade realizam as transações bancárias online. Embora não seja surpreendente, esse resultado marca uma tendência real, pressionando os bancos a avançar para um modelo mais ágil, contínuo e digital.

O estudo indica cinco práticas recomendadas para que as instituições financeiras na AL adotem, já a partir deste ano, para garantir seu futuro no mercado:

1) Ir além dos serviços financeiros. Os bancos não podem mais operar em um silo, devem ser ágeis o bastante para operar na velocidade que a vida dos clientes caminha e não o contrário;

2) Usar a inteligência artificial de forma adequada: Enquanto cada cliente quer se sentir especial, oferecer atendimento individual em um ambiente de baixo custo nem sempre é uma opção. Especialmente agora, devido à Covid-19, usar ferramentas como chatbots e assistentes virtuais para ajudar os clientes a navegar em sua experiência bancária devem fazer parte do novo normal. A inteligência artificial é a tecnologia que orquestrará todas essas ferramentas;

3) Ter todas as funcionalidades em um único canal. Na AL, muitos bancos ainda usam vários aplicativos para funções diferentes: um para a conta corrente, outro para o cartão de crédito e outro para a conta PJ. Hoje, o cliente demanda ter todas as funcionalidades em um único canal, porque a tolerância em usar diferentes aplicativos e plataformas ao realizar transações está mais baixa do que nunca;

4) Usar novas formas de monetização. Pagar tarifas desnecessárias está ficando fora de moda e, por isso, estão sendo questionadas. Um dos motivos é que as fintechs quebraram esse modelo tradicional. Agora, o fluxo de receita mais importante será a monetização dos dados do cliente. Embora ainda haja muito a ser feito para que isso aconteça com segurança na AL, essa é a tendência em um futuro próximo;

5) Fomentar a confiança do consumidor. Enquanto instituições financeiras tradicionais passaram décadas desenvolvendo a confiança do consumidor, os novos atores devem se concentrar em estratégias para acelerar o processo de construção da reputação na região. Confiança e segurança continuarão sendo a base do setor bancário.

Não somos mais apenas os expectadores, mas peças fundamentais na definição do futuro dos bancos na região.

 

*Odilon Costa é CEO da Tree Solution

 

 

 

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Criatividade cibernética redefinirá o conceito de transformação digital

*Por Elemar Júnior

Atualmente, a forma mais comum de enxergar a tecnologia no cotidiano das pessoas e na transformação dos negócios é aquela que define que programas de computador não são criativos e, sim, os humanos. Entretanto, há bons motivos para pensarmos de maneira diferente.

Elemar Júnior – Fundador e CEO da ExímiaCo

Um caso emblemático que envolve o poder criativo humano e o dos computadores é o de Garry Kasparov, um dos melhores jogadores de xadrez de todos os tempos. Pela primeira vez na história, em 1997, o enxadrista russo foi destronado pelo Deep Blue, um supercomputador da IBM, após uma série de seis partidas em Nova Iorque. Desde então, os humanos não são capazes de derrotar computadores no xadrez.

A forma como as engines (programas de computador que jogam xadrez) são desenvolvidas, tradicionalmente, busca “simular” o jeito humano. A intuição nas máquinas foi originalmente substituída por heurísticas – grosseiramente, uma forma mecânica de fazer palpites – e pelo acesso a gigantescas bases de dados que compilam tudo o que sabemos sobre o jogo, incluindo todas as partidas registradas dos melhores humanos, em todos os tempos.

Deste modo, em razão do poder brutal e do crescimento exponencial da capacidade de processamento e armazenamento dos computadores modernos, os computadores se tornaram imbatíveis. Assim, de adversários, eles passaram a servir como “recursos de treinamento” para humanos.

A modernização da inteligência artificial

Analisando os recursos da era mais moderna, talvez o projeto Stockfish seja o melhor engine de xadrez já desenvolvido da maneira tradicional. O sistema emula tão bem o comportamento humano que, de certo modo, podemos assumir que ao menos jogando xadrez, um computador é como um “humano mais forte”.

Nos últimos anos, entretanto, outra abordagem para fazer os computadores jogarem xadrez começou a se destacar. Em vez de contar com imensas bases de dados e heurísticas avançadas, em um movimento iniciado por um laboratório de IA da Google, optou-se por desenvolver uma inteligência artificial que soubesse apenas as regras básicas do jogo com a finalidade de testar as capacidades de algumas tecnologias experimentais. A ideia é que essa IA aprendesse, a partir da prática e não da “simulação humana”, passando a jogar milhões de partidas sozinha, avaliando o que funciona e o que não funciona no tabuleiro. A cada partida jogada, erro de avaliação, jogo vencido e acerto, a inteligência artificial aprenderia mais sobre o jogo.

Neste cenário, além da capacidade de processamento e armazenamento, o crescimento da conectividade passou a fazer a diferença com milhares de “instâncias” da inteligência artificial em milhares de dispositivos, aprendendo de forma contínua e incansável.  Os projetos AlphaZero, da Google, e Leela são dois bons exemplos de inteligências artificiais desenvolvidas nos tempos que descrevemos aqui.

Modernização, criatividade e ampliação da invencibilidade

Atualmente, o projeto Leela tem força relativa equivalente ao Stockfish. Enquanto isso, o AlphaZero parece “esmagar”, por muito, seu adversário mais convencional (embora existam contestações sobre o formato em que as disputas entre eles ocorreram).

O mais intrigante é que, enquanto o Stockfish joga em estilo compreensível e similar ao dos melhores jogadores humanos, Leela e AlphaZero são extremamente originais, com lances difíceis de entender. O computador não é mais “o humano mais forte”. É a expressão de algo absolutamente novo, incompreensível e ainda mais imbatível. Primeiro, as máquinas se tornaram melhores do que nós, humanos, jogando do nosso modo, só que de maneira mais que precisa. Agora, elas são melhores do que nós, mas jogando do modo delas.

De muitas formas, as heurísticas imitando o pensamento humano e a base de conhecimento sobre o que sabemos sobre o jogo limitavam a capacidade de os computadores jogarem melhor. Leela e AlphaZero jogam de maneira original. E, por que não dizer, criativa?

A inteligência artificial no futuro dos negócios

Acreditamos que, se uma tarefa pode ser automatizada, ela será. E isso é apenas questão de tempo. Um exemplo disso é o projeto Debater, da IBM, que recentemente assombrou o mundo com uma inteligência artificial capaz de enfrentar os humanos em concursos de retórica.

O fato é que o uso de tecnologias está extrapolando, há tempos, a visão de fazer mais, mais rápido e mais barato. Estamos chegando a um nível de sofisticação onde as máquinas conseguem, sob muitas perspectivas, serem criativas. Mais do que automação, precisão e escala, estamos no limiar da “criatividade cibernética”.

No mundo dos negócios, já é realidade para muitas empresas que tecnologia é competência fundamental. Entretanto, é preciso ir além. A discussão sobre tecnologia precisa ter lugar na alta gestão, sobretudo conselhos e presidências. O disruptivo, que até outro dia era exceção, está se convertendo em regra.

E o que acontece quando as inteligências artificiais fizerem mais do que jogar xadrez? O que acontecerá com os negócios?

 

 

Sobre Elemar Júnior
Elemar Júnior é CEO da empresa a ExímiaCo e especialista com mais de 20 anos de experiência em arquitetura de software e desenvolvimento de soluções com alta complexidade ou de alto custo computacional. Tem como expertise o desenvolvimento de estratégias para a inovação.

 

 

 

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Agência utiliza realidade virtual para criar salas de aula imersivas

Já faz mais de um mês que nossas vidas mudaram, por completo, em razão do isolamento social imposto para amenizar a propagação da Covid-19. Com isso, as rotinas de trabalho e de estudo foram as mais afetadas, pois nossas casas transformaram-se em “escritórios” e em “salas de aula”, onde passamos a nos conectar com nossos colegas de trabalho e de estudo, chefes e professores por meio de plataformas online.

Embora tal recurso proporcione maior praticidade, também pode nos levar à exaustão, pois, enquanto numa empresa ou colégio, interagimos a todo o momento com as pessoas que estão ao nosso redor, numa aula online, por exemplo, centramos toda a nossa atenção para uma tela, sem alterar a posição do corpo por um bom tempo, tornando-se algo cansativo. Pensando nisso e numa forma de tornar os ambientes virtuais mais interativos e personalizados, a Agência Casa Mais, pioneira em Realidade Virtual no Brasil (VR), desenvolveu a plataforma REUNI, uma solução de Web Conferência que utiliza a tecnologia VR e avatares 3D para encontros online semelhantes ao presencial.

“Trata-se de uma solução em Realidade Virtual que tem como objetivo aprimorar não somente a estética das conferências online, mas, sobretudo, a experiência de imersão dos usuários, ajudando na assimilação do conteúdo de forma assertiva em um cenário totalmente interativo, imersivo e lúdico”, afirma Fabio Costa, CEO da agência. Uma das áreas de atuação da plataforma é na educação, por meio de aulas imersivas dentro de uma sala de aula virtual, que aproxima professores e alunos.

Para isso, segundo Costa, a plataforma utiliza de ferramentas interativas e dinâmicas que favoreçam a concentração dos alunos e viabilizem melhorias nas metodologias de ensino e na apresentação dos conteúdos virtuais, em um formato totalmente imersivo.

E como funciona? O CEO afirma que o processo é simples: “O professor pode personalizar a sua sala, oferecendo computadores virtuais e blocos de notas para os alunos. Ele pode, também, andar pelo ambiente, utilizar uma lousa para mostrar o conteúdo da matéria e, até mesmo, fazer uma pesquisa no Google, utilizando um navegador que é ativado por comando de voz”.

Além disso, Costa afirma que todo esse conteúdo pode ser espelhado nos computadores virtuais dos alunos, incluindo vídeos 360 graus, os quais lhes permitem se movimentarem pelo ambiente virtual por meio da utilização do mouse. Para fazer tudo isso, o professor precisar apenas colocar os óculos de Realidade Virtual, que já contém todo o projeto personalizado, o qual foi instalado pela equipe REUNI. E, se a sala de aula estiver barulhenta, é possível silenciar os áudios dos estudantes.

Já o aluno, de acordo com Costa, necessita apenas instalar o software em um PC ou Mac ou, até mesmo, realizar o acesso no site da plataforma REUNI, inserir uma cor para o avatar e o seu nome. “Ele pode aproveitar melhor a aula utilizando o zoom na tela do seu computador virtual e tirar as suas dúvidas via chat ou por meio do sistema de áudio 3D, sempre acompanhando a movimentação do professor, por meio do cenário 360°”. Para estudar posteriormente, basta utilizar o bloco de notas e o sistema de gravação da aula em vídeo, cujos arquivos são armazenados no mesmo computador utilizado para assistir à aula.

Mas não para por aí, a plataforma também oferece experiência semelhante para reuniões em home office, treinamentos remotos e até plantão virtual de venda de imóveis, com a possibilidade de um tour virtual pelo imóvel. “Precisamos ficar em casa, mas também precisamos trabalhar. No meio desse impasse, o home office foi a solução adotada por muitas empresas, porém, para que esse modelo funcione da melhor forma, é preciso utilizar ferramentas adequadas e funcionais neste novo cenário que estamos vivendo”, afirma Costa. Assim, nada melhor do que uma experiência virtual mais realista, como a proporcionada pela REUNI.

Para saber mais informações sobre as aulas educativas imervisas, basta ver o vídeo pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=50cLKo7kc8w&feature=youtu.be

 

 

 

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Presidente da Cognizant no Brasil é nomeado para lista Hitec 50 dos profissionais mais influentes da tecnologia

Seleção foi realizada pelo Comitê de Prêmios 2020, e as indicações são solicitadas aos membros da organização e ao público em geral

São Paulo, maio de 2020 – A Cognizant, uma das empresas líderes mundiais em tecnologia e negócios, anuncia a nomeação de João Lúcio de Azevedo Filho, presidente da companhia no Brasil, para a lista Hitec 50 dos profissionais latino-americanos mais influentes e notáveis do setor de tecnologia.

“É com muito orgulho e satisfação que passo a integrar uma das listas mais prestigiadas no reconhecimento dos líderes profissionais do setor de tecnologia. Isso estimula ainda mais a continuar um trabalho sólido, com competência e foco em pessoas, buscando sempre a transformação dos negócios de nossos clientes e parceiros”, diz o presidente da Cognizant.

A lista Hitec 50, que ganhou destaque a partir de 2011, é uma compilação dos principais profissionais hispânicos em tecnologia da América Latina, Espanha e Portugal para celebrar sua liderança e conquistas. Os homenageados são avaliados por suas realizações no cenário global da tecnologia, em constante mudança, e por suas atividades de orientação e desenvolvimento profissional.

“O Hitec 50 representa um grupo de líderes em tecnologia que, como comunidade global, busca inspiração, inovação e impacto. É uma honra reconhecer e celebrar os líderes do Hitec 50 e mostrar seu alcance em toda a Ibero-América”, diz Guillermo Diaz Jr., presidente do Hitec e CEO da Kloudspot Inc.

“Durante estes tempos sem precedentes, temos orgulho de reconhecer os 50 principais líderes de tecnologia das Américas que contribuíram para os avanços em seu campo, o que, em última análise, permite que o mundo permaneça conectado”, afirma Omar Duque, presidente do Hitec. “Estamos vivendo em um mundo no qual o contato físico é limitado, mas permanecemos conectados em todo o planeta, agora mais do que nunca, e a tecnologia tem sido a força motriz que nos fornece essa capacidade de interconexão. Estamos orgulhosos de reconhecer esses líderes globais de tecnologia.”

Confira a lista completa do Hitec 50: https://hitecglobal.org/page/HITEC-50-2020

 

 

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Como a Indústria 4.0 pode salvar a indústria brasileira?

Por Alexandre Pierro

Alexandre Pierro – Sócio-fundador da PALAS

A pandemia do novo coronavírus está causando um verdadeiro estrago na indústria brasileira. Com boa parte do comércio de portas fechadas, a demanda pelos produtos despencou. Somado a isso, existe a grande dificuldade para conseguir insumos e matérias-primas nacionais e principalmente importadas devido às restrições logísticas e a alta do dólar. Muitas encaram ainda a dificuldade de conseguir capital de giro no sistema financeiro.

Segundo uma pesquisa da CNI – Confederação Nacional da Indústria, 79% das indústrias afirmam ter sofrido redução nos pedidos. Cerca de 53% apontam que a queda foi intensa. Os dados mostram que 86% das empresas estão com dificuldade para receber insumos e 83% enfrentam problemas na logística de transporte, tanto de produtos como de matérias-primas. Três em cada quatro empresas consultadas (73%) enfrentam dificuldades para honrar os pagamentos de rotina. Diante desse contexto, inovar parece ser a única saída para a sobrevivência de muitas indústrias brasileiras – que já agonizavam muito antes da pandemia.

Nesse sentido, a chamada Indústria 4.0 deve finalmente ganhar mais atenção dos empresários brasileiros. O termo, que foi usado pela primeira vez pelo governo alemão em 2012, engloba uma série de tecnologias que utilizam conceitos de sistemas cyber-físicos, Internet das Coisas e Computação em Nuvem. Seu principal atributo é a criação de fábricas inteligentes, que criam uma cooperação mútua entre seres humanos e robôs em tempo real. Essas tecnologias trazem inúmeras oportunidades para a geração de valor aos clientes e um aumento significativo de produtividade.

Mais de 50% das empresas na China, Estados Unidos e União Europeia já estão adaptadas à Indústria 4.0. No Brasil, segundo dados da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), menos de 2% das organizações do país estão verdadeiramente inseridas nesse conceito, o qual tem capacidade para movimentar US$ 15 trilhões nos próximos 15 anos, o que representa aproximadamente oito PIBs do Brasil (ano base 2019). Contudo, com a pandemia, a tendência é que mais indústrias brasileiras busquem a modernização a fim de aumentar sua vantagem competitiva.

Cabe destacar ainda que o conceito de Indústria 4.0 não é restrito apenas às indústrias. Diversas empresas dos segmentos de comércio e serviços, por exemplo, também vem adotando as tecnologias da Indústria 4.0. Outro ponto importante é que não necessariamente a adoção ao conceito de Indústria 4.0 está atrelada a altíssimos investimentos. Muitas dessas tecnologias tem baixo custo e promovem grandes ganhos de produtividade, eficiência e até em segurança da informação. A grande questão está em fazer uma implementação adequada e inteligente das tecnologias certas para cada tipo de operação.

E, se tem algo em que os especialistas em inovação são unanimes, é que a pandemia acelerou o futuro. Se antes as empresas planejavam a adoção dessas tecnologias num prazo de cinco ou dez anos, agora, esse tempo caiu drasticamente, dado que, se não se anteciparem, correm o sério risco de não sobreviverem até lá. É claro que ainda é muito cedo para entender os impactos reais da pandemia no médio e longo prazo, mas o que as crises anteriores mostram é que o período subsequente tende a ser de um grande impulso de inovação e progresso. Foi assim com outras pandemias e até com as guerras.

Inclusive, a própria ISO – International Organization for Standardization, que foi fundada logo após a Segunda Guerra Mundial, a fim de reconstruir as empresas que estavam devastadas, vem acompanhando esse tema de perto. Se voltarmos um pouco no tempo, em meados de 1980, a ISO publicou a ISO 9001, que estabelece padrões e requisitos mínimos de qualidade, que era necessário para o contexto da época, onde as montadoras e indústrias de transformação precisavam se reinventar, conseguindo assim um salto de competitividade. Mais recentemente, com a crise dos bancos, em 2008, a ISO iniciou estudos sobre inovação que culminaram no lançamento da ISO 56002, de gestão da inovação, que promete ser agora o grande alicerce na reestruturação das empresas no pós-pandemia.

De modo geral, a recuperação das indústrias brasileiras passará, inevitavelmente, pela  busca por mais agilidade, inovação e valor agregado. Uma alta performance das empresas nacionais pode atribuir maior autonomia ao país, reduzindo a dependência da importação de alguns produtos estrangeiros. Além disso, a redução de custos, a otimização dos processos e a minimização dos erros e desperdícios pode fazer com que as nossas indústrias tenham muito mais condições para aumentar a vantagem competitiva. Só assim daremos um salto rumo ao progresso que as indústrias do país precisam.

 

Alexandre Pierro é sócio-fundador da PALAS e um dos únicos brasileiros a participar ativamente da formatação da ISO 56.002, de gestão da inovação.
Sobre a PALAS:
www.gestaopalas.com.br | (11) 3090-7166
A PALAS é uma consultoria de inovação e gestão pioneira na implementação da ISO 56002. Nossa equipe participou ativamente do processo de formatação dessa norma e conquistou a primeira certificação da América Latina. Somos também a primeira consultoria certificada no Brasil. Oferecemos treinamentos, consultorias e implementação de normas ISO com o propósito de preparar as empresas para o futuro.

 

 

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Hype ou Realidade: quais são as verdadeiras oportunidades do 5G?

Pesquisa realizada pela Allot revela que operadoras em todo o mundo estão preocupadas com o aumento do tráfego relacionado a aplicações IoT

São Paulo, maio de 2020 – No mundo das telecomunicações, se as pessoas não estão falando sobre o Covid-19, provavelmente estão falando sobre o 5G. A promessa de tal serviço sem fio é apresentada para fornecer conectividade barata, rápida e onipresente, aumentando em dez vezes as velocidades de conexão nos serviços 4G atuais. No entanto, a realidade é que o 5G não é mágico, como a publicidade em torno dele diz ser.

5G é o padrão de tecnologia de quinta geração para redes celulares. A principal vantagem é que ele tem maior largura de banda, permitindo que as novas redes expandam consideravelmente o serviço além dos telefones móveis para o serviço geral da Internet, para conectividade tradicionalmente fixa à casa, escritório, fábrica e outros locais de trabalho. Supõe-se que as novas redes 5G concorrem com as tecnologias de dados via cabo como Internet por meio de cabos coaxtecnologia móveçiais/ópticos ou par trançado, e habilite novos modelos de Internet das Coisas (IoT) e Machine-to-Machine (M2M).

Mesmo com a promessa do 5G, transições semelhantes mostraram, por mais de uma vez, que os problemas com congestionamento e QoE serão os mesmos ou piores. Isso se dá porque a tecnologia móvel tem provado repetidamente que o modelo “Se você construir … eles virão” como verdadeiro. Por exemplo, se você construir uma nova rodovia ou adicionar faixas, mais pessoas usarão seus carros – aumentando a demanda e gerando mais tráfego. Essa regra se aplica às telecomunicações – à medida que a largura de banda se torna mais disponível, o consumo aumenta.

Para entender melhor as atitudes do setor de telecomunicações em relação ao 5G, A Allot, fornecedora líder de soluções inovadoras de inteligência e segurança de rede para provedores de serviços em todo o mundo, realizou uma pesquisa com os gerentes de engenharia de dezenas de CSPs. Confira os dados concluídos:

  • 51% dos CSPs (Provedores de Serviços de Comunicação Inteligente) pesquisados temem que o tráfego DDoS no 5G seja maior, 50% acham que o congestionamento continuará sendo um problema e 66% estão preocupados com o fato de a IoT gerar mais tráfego DDoS de saída.
  • 48% dos CSPs relatam que o DDoS é responsável por 3-5% do tráfego de sua rede e outros 11% relatam que são responsáveis por 6-10%. Existe uma grande preocupação de que o aumento da implantação da IoT a torne ainda pior. Mais da metade dos CSPs pesquisados preveem que o 5G aumentará ainda mais o tráfego DDoS.

A corrida para lançar a tecnologia 5G está bem encaminhada, mas as empresas de telecomunicações em todo o mundo estão preocupadas com o fato de o 5G não ser a bala de prata prevista. O investimento é enorme e não está claro quais casos de uso renderão um alto ARPU.

Então, também por meio da pesquisa, a Allot reuniu três dicas de como os CSPs (Provedores de Serviços de Comunicação Inteligente) podem aproveitar novos serviços 5G e monetizar da maneira mais eficaz para maximizar o ROI:

  1. SLAs garantidos por QoE com alocação dinâmica de recursos

Nas redes 4G, a operadora aloca quotas de consumo de tráfego para os usuários sem considerar quais aplicativos são usados. Já nas redes 5G, o foco muda do tamanho do pacote mensal fornecido pelo operador para garantir a qualidade da experiência. Isso é feito cortando ou alocando recursos de ponta a ponta para obter a experiência necessária para aplicativos específicos.

Por exemplo, diferentes fatias podem ser fornecidas para downloads de arquivos que não são sensíveis à latência e para jogos na nuvem, que são sensíveis à latência. Para manter a QoE no mesmo nível, essas fatias devem atender a diferentes requisitos com diferentes níveis de preços para diferentes usuários.

  1. Oferta de pacotes de serviços personalizados com base em inteligência de rede granular

A diferenciação entre uma variedade de pacotes de serviços personalizados e a determinação do preço deles exige DPI uma inspeção profunda de pacotes, empregando algoritmos de aprendizado de máquina e inteligência artificial, como os implementados pela Allot. A garantia de QoE permite que os CSPs compensem o crescimento inesperado da demanda.

  1. Serviços de segurança para proteção contra novas vulnerabilidades

No domínio da segurança, há uma oportunidade ainda maior para as operadoras de rede. As redes 5G têm maior vulnerabilidade de segurança devido a uma combinação de vários fatores:

  • muitos mais dispositivos IoT na rede 5G;
  • a largura de banda por dispositivo será muito maior e a rede possui um design distribuído com muitos pontos de conexão com a internet;

Além de recursos de segurança baseados em rede que incluem vários elementos interessantes e relevantes: proteção contra malware, fornecida com nossa solução NetworkSecure, Proteção DDoS, fornecida com a nossa oferta DDoS Secure, e proteção de firewall, que faz parte da nossa oferta IoTSecure.

Thiago Souza, responsável pela operação brasileira da Allot, explica que a transição para o 5G representa uma enorme oportunidade para as operadoras, pois o uso principal é o provisionamento de acesso de banda larga sem fio fixa para pequenas e médias empresas e clientes. “Com a tecnologia de suporte correta, as empresas do setor podem diferenciar suas ofertas e oferecer serviços premium. Também podem aumentar as receitas implementando recursos avançados de segurança na rede 5G, fornecendo proteções avançadas e um conjunto atraente de serviços em toda a rede”.

 

Sobre a Allot:
A Allot Ltd. (NASDAQ, TASE: ALLT) é uma provedora líder de soluções inovadoras de inteligência e segurança de rede para provedores de serviços em todo o mundo, melhorando o valor para seus clientes. Nossas soluções são implementadas globalmente para análise de redes e aplicações, controle e configuração de tráfego, serviços de segurança baseados em rede e muito mais. As plataformas de serviços múltiplos da Allot são usadas por mais de 500 operadoras móveis, fixas e em nuvem e mais de 1000 empresas. Nossa solução de serviço de segurança baseada em rede, líder da indústria, alcançou mais de 50% de penetração por alguns provedores de serviços e já é usada por mais de 21 milhões de assinantes na Europa. Allot. See. Control. Secure. Para mais informações, visite: www.allot.com.
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