Redação Newly

GenIA tem potencial para ser criativa e coletiva, apontam especialistas

Aplicabilidade da inteligência artificial generativa foi tema de painel com especialistas no IoT Congress Brasil, evento de Tecnologia e Inovação realizado em São Paulo

Entusiastas sobre inteligência artificial generativa, profissionais de mercado e especialistas puderam acompanhar um painel sobre GenIA no IoT Congress Brasil, realizado na última quinta-feira, 6 de junho, em São Paulo. A palestra reuniu Claudio Lima, CEO da Microbrains; Dave Lafferty, presidente da Scientific Technical Services; Jomar Silva, Gerente de Relacionamento LATAM da Nvidia; e Tim Dykstra, Diretor e responsável por Parcerias Estratégicas e Canais de Vendas na Boston Dynamics, presente na feira em parceria com o Parque Tecnológico Itaipu (PTI). Ela discutiu os atuais usos e potenciais da IA Generativa, assim como a necessidade de ser criativa e coletiva, além de sua aplicabilidade na indústria.

O painel começou com uma explanação introdutória de Dave Lafferty sobre o funcionamento da IA Generativa. Ele explicou que a inteligência artificial, na verdade, é uma forma de comunicação da tecnologia com o mundo real, embora nem sempre isso seja percebido. “A IA coleta dados e procura padrões, construindo trabalhos por meio de instruções [dadas por seres humanos reais]. Ela pega uma informação, organiza os dados e apresenta um resultado de uma maneira nova, ainda não vista; e no centro disso está a tecnologia”, comentou, reforçando que quando bem trabalhada, a IA Generativa é capaz de criar redes neurais, inclusive com outros tipos de IA, para apresentar modelos linguísticos e associá-los a parâmetros já conhecidos, transformando todo esse conhecimento em uma linguagem natural ao ser humano.

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Essa capacidade da IA de se retroalimentar, criando vieses e novamente outros modelos linguísticos, também foi comentada por Jomar Silva, que ressaltou a possibilidade de uso da IA Generativa para treinar a própria IA a partir da criação de um volume de dados sintéticos. “A GenIA aumenta a quantidade de dados disponíveis e, a partir disso, é possível, por exemplo, treinar máquinas”. A fala aconteceu momentos depois de a Boston Dynamics e o Parque Tecnológico Itaipu mostrarem no painel um cão-robô em funcionamento, chamado Spot, dançando a música “Uptown Funk”, de Bruno Mars.

A máquina tem quatro pernas articuladas e consegue adentrar em diferentes terrenos, como pedras, concreto, asfalto, metal e até superfícies desniveladas. O equipamento tem capacidade de carga de 14 quilos e funciona com autocorreção, replanejando a rota em caso de obstáculos. Ele é controlado por um tablet e foi projetado para atuar tanto em operações manuais como em missões autônomas, seja em fábricas, obras, laboratórios de pesquisa, centrais elétricas, polos petroquímicos, portos, aeroportos ou outros locais que precisam de inspeção contínua e minuciosa. O cão-robô é programado para fornecer informações sobre a integridade do local e situações potencialmente perigosas por meio de inspeção e já é usado aqui no Brasil pelo PTI, em parceria com a Itaipu Binacional, Petrobras e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).

Dados Públicos vs Dados Privados na GenIA

Um alerta trazido por Claudio Lima durante o painel foi sobre o uso de dados públicos e privados pela IA Generativa. Ele explicou que é possível separar as fases da inteligência artificial em duas partes: a tradicional, de aprendizado de máquina, e a generativa, que tomou forma em novembro de 2022 com o lançamento do ChatGPT.  “Machine Learning precisa de muito mais dados para treinar um modelo [automatizado]. Com a IA Generativa, é necessário menos. E, toda vez que você gera [novos] dados com a IA Generativa, dados sintéticos artificialmente gerados, eles voltam para a internet. Dessa forma, grandes empresas já estão fazendo crawling de data, buscando e absorvendo conteúdo de dados e treinando os modelos, que estão ficando cada vez mais caros, mais sofisticados, criando um big brain. Só que, hoje, falta muito pouco conteúdo para eles absorverem, pois eles já têm todas as grandes bibliotecas do mundo, livros, conteúdo digital, papers. Então, o que sobrou foram as empresas, as operações, os dados privados. Eles não adquiriram esse nível, de operacionalizar a inteligência artificial com dados proprietários das empresas. Então existe uma grande diferença entre o dado público e o dado privado, que chamamos de micro-brain, dados superespecializados que vão fazer o mercado se diferenciar.”

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Neste ponto, Tim Dykstra, Diretor Responsável por Parcerias Estratégicas e Canais de Vendas na Boston Dynamics, destacou o uso do cão-robô Spot pelas empresas. Ele explicou que atualmente existem 2000 robôs desse tipo pelo mundo e que eles já seriam capazes de ajudar a IA Generativa a ficar mais inteligente de forma privativa, pois conseguem coletar dados específicos das organizações em que atuam. “Vocês viram o Spot dançar há pouco tempo e isso foi feito através de aprendizagem de reforço. Um coreógrafo de Boston, muito artístico, o treinou a partir de modelos preditivos para dançar. Mas esse robô já atua na Petrobras e em Itaipu e foi construído para caminhar por uma instalação de forma autônoma e colecionar dados, que são repetidos de novo, de novo e de novo. Então, ao final de um mês [de uso do robô], é possível ter milhares de pontos de dados privados sobre a sua própria organização, para começar a usar e treinar modelos próprios de IA”.

Para Dykstra, o futuro da IA passa também pelos humanoides, de forma coletiva e até criativa. “Vejo que a AI vai permitir treinar humanoides para fazer novas tarefas muito mais rapidamente. Quando você está construindo um humanoide, está fazendo isso para que eles possam colaborar com os humanos e ajudá-los a fazer o seu trabalho. Então, estamos super animados para ver como os humanoides, usando a IA, poderão aprender mais rapidamente, e então serem bons companheiros para os trabalhadores humanos que estão em fábricas ou em qualquer tipo de organização”, finaliza.

Fonte: Mondoni Press

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Rebranding: com conceito de one stop shop, RPE visa triplicar presença de mercado até 2025

Com rebranding e expansão para São Paulo, RPE visa triplicar presença de mercado em um ano

A RPE, empresa focada em soluções de meios de pagamento, anunciou um movimento de rebranding, apresentando um reposicionamento estratégico no mercado. Este movimento surge em um momento em que a empresa busca consolidar sua presença no varejo e expandir suas ofertas. A expectativa é triplicar a presença da RPE no mercado em um ano.

Além disso, a RPE anuncia também a chegada do novo escritório em São Paulo, com inauguração oficial prevista para maio. O espaço, localizado na Vila Olímpia, próximo à Faria Lima, marca mais um movimento de crescimento da marca, hoje com sede em João Pessoa.

O objetivo é reforçar para o mercado o que a RPE representa e quais são suas atividades, como explica Pedro Albuquerque, cofundador e Diretor de Novos Negócios da RPE. Segundo ele, o rebranding marca uma fase de amadurecimento e crescimento, após um período inicial de rápido desenvolvimento da empresa, com foco principal no setor de varejo. “Tudo foi feito de forma muito acelerada quando criamos a empresa, por isso, em um momento mais maduro precisamos voltar em alguns temas, entre eles, a presença de marca e posicionamento”.

“Queremos adotar uma identidade que expresse nossa essência e mostre o compromisso em trazer benefícios e soluções inovadoras para a indústria em que estamos inseridos, que é a indústria de pagamentos. Então, esse rebranding representa muito nossa necessidade e desejo de crescer, com muito orgulho do que já fizemos no passado, mas muito mais empolgados com o que vamos fazer no futuro”, explica.

A RPE surgiu e se consolidou atendendo especificamente às demandas do varejo. Uma das particularidades do setor é a oferta de serviços white label, que abrangem desde o processamento até a gestão completa do ecossistema, incluindo digitalização de propostas, motor de crédito, processamento de seguros, envio de faturas, embossing (gravação de dados no cartão físico), pagamento por biometria e aplicativos.

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Enquanto as processadoras tradicionais exigiam que os varejistas montassem suas operações de cartão de crédito contratando diversos serviços separadamente, a RPE simplificou esse processo ao oferecer um conceito de one stop shop, como explica o diretor. “Isso significa que o varejista pode adquirir todos os serviços necessários para montar seu cartão de crédito em um único lugar. Essa abordagem integral é o principal diferencial da RPE, que oferece uma solução completa e personalizada para varejistas e administradoras de cartões”.

Pedro explica que, historicamente, o mercado, na indústria de processamento de cartões de pagamento, tem sido dominado por empresas que oferecem soluções nessa área. Essas soluções são essenciais para o negócio, gerando valor tanto para o emissor quanto para a própria empresa processadora que oferece o serviço. No entanto, ao longo do tempo, essa solução de processamento foi se tornando uma commodity, à medida que mais players entraram no mercado.

Além disso, o reposicionamento da marca está alinhado com os planos de expansão da empresa, que incluem o lançamento de novos produtos e a divisão de produtos entre a RPE e a spin-off, Horizon Pay. “O objetivo final da Horizon Pay é abstrair essa possibilidade de mudança e dar autonomia ao player que está utilizando os serviços. Portanto, a RPE, como usuária da Horizon Pay, tem a capacidade de, por exemplo, trocar seu principal parceiro de geração de fatura sem precisar certificar o novo parceiro. A própria Horizon Pay fará essa transição de forma transparente para a RPE”.

O diretor ressalta que a Horizon Pay tem a capacidade de atender outros players de mercado, além do varejo, como bancos ou fintechs. “Essa habilidade proporciona autonomia para os clientes, emissores, processadoras, ou não, de escolherem ou substituírem determinadas empresas sem a necessidade de uma nova integração ou certificação do novo parceiro”.

Pedro destaca que o pioneirismo e a vanguarda são pontos importantes para os varejistas interessados em estabelecer operações próprias de cartões e crédito. Através do movimento de rebranding, a RPE reforça essa visão para seus clientes.

O objetivo final da RPE, conforme expressado pelo diretor, é que qualquer varejista no Brasil que deseje estabelecer uma estrutura financeira própria não tenha dúvidas de que a RPE é o provedor de tecnologia a ser escolhido.

Sobre a RPE

A RPE – Retail Payment Ecosystem é uma empresa nacional criada em João Pessoa (PB), que desde 2015 tem atuado para potencializar negócios do varejo e escalar grandes operações do setor. Por meio de parcerias focadas em combinar o melhor da tecnologia, inteligência e produtos, a empresa conta com soluções de emissão e processamento de cartões, bank as a service, plataforma BNPL e todos os serviços financeiros agregados necessários a uma operação varejista, tudo em uma única plataforma. Hoje nossa carteira é representada por 70 grandes players do mercado varejista.

Baseada em compromisso, empatia, transparência, confiança e lealdade, a entrega da RPE une as duas pontas – varejistas e seus consumidores – a um só objetivo: gerar crescimento e impulsionar vendas como parte de um movimento que também prioriza qualificar e empoderar famílias ao consumo de alimentos, moda e serviços.

Entre os 70 clientes estão redes como Caedu, Grupo Pereira, Muffato, Pague Menos, Tenda Atacado e Oscar Calçados. Já são mais de 70 milhões de consumidores ativos, com cerca de 250 milhões de transações financeiras e mais de R$ 15 bilhões processados anualmente no ecossistema da empresa.

Fonte: Mondoni Press.

Como a explosão da IA e o potencial das APIs podem transformar os meios de pagamentos

Por Juliano Tozzi*

De acordo com o estudo State of the API Report, da Postman, apenas em 2023 o Brasil consumiu sozinho 52,4 milhões de APIs, figurando como o terceiro maior consumidor de APIs do mundo. Esse cenário reflete a onipresença das APIs em diversas áreas, desde aplicativos de delivery até serviços de streaming. Nesse contexto, o setor financeiro e de meios de pagamento está muito bem posicionado para alavancar o uso das APIs visando à expansão e diferenciação de seus produtos e serviços. O dinamismo desse mercado torna praticamente indispensável a utilização e disponibilização de APIs, seja pelas fintechs, instituições financeiras, órgãos reguladores e/ou serviços de proteção ao crédito. A interconexão de funcionalidades é crucial para atender às demandas do mercado e às expectativas dos consumidores. Além disso, a ampliação da oferta e da utilização de APIs tende a fomentar ecossistemas financeiros mais abrangentes, inovadores e eficientes. Investir em APIs já não é mais uma escolha, mas sim uma necessidade premente para o mercado financeiro.

O Brasil se destaca como exemplo em duas iniciativas baseadas em APIs: o Open Banking, que possibilita o compartilhamento de dados financeiros entre instituições, e o PIX, amplamente reconhecido como um sucesso no pagamento instantâneo. Segundo dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), com base em informações do Banco Central e da Associação Brasileira das Empresas de Cartão de Crédito e Serviços (Abecs), o Pix foi o meio de pagamento mais utilizado no Brasil no ano passado, totalizando quase 42 bilhões de transações, um crescimento de 75% em relação a 2022. Esses números evidenciam a relevância crescente da utilização de APIs no mercado de meios de pagamento nacional.

APIs combinadas ao uso da inteligência artificial podem ser decisivas

Para escalar ainda mais o uso das APIs no mercado financeiro, não se pode descartar a combinação com a inteligência artificial. De acordo com uma pesquisa do Gartner, até 2026, mais de 80% das empresas utilizarão APIs baseadas em inteligência artificial generativa (GenIA). Ainda segundo o estudo, parte desse uso será direcionado a melhorar a experiência dos usuários (User Experience – UX) e potencializar a obtenção dos resultados desejados de maneira cada vez mais específica e direcionada. A IA pode atuar de forma decisiva no monitoramento da operação e da qualidade das APIs através de ferramentas de mercado ou soluções desenvolvidas nativamente, provendo insights importantes para os times técnicos sobre o comportamento de suas APIs e auxiliando na automação, como por exemplo, as tarefas relacionadas a recuperação e continuidade do serviço.

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A incorporação da Inteligência Artificial (IA) nas APIs está transformando o panorama dos serviços financeiros, oferecendo informações precisas tanto para empresas quanto para consumidores. Esta integração permite disponibilizar funcionalidades exclusivas, como análises de comportamento financeiro, avaliações de crédito ágeis e eficazes, e detecção de fraudes em transações financeiras. Esse avanço não apenas aprimora a experiência do usuário, mas também possibilita que as organizações coletem dados valiosos em conformidade com as regulamentações de governança de dados.

*Juliano Tozzi é CTO da RPE – Retail Payment Ecosystem, empresa focada em trazer eficiência e segurança para a indústria de pagamentos por meio de tecnologia, e também integra a horizon pay, spin off da empresa. Juliano é formado em Tecnologia da Informação, Análise e Desenvolvimento de Software pela Unibratec e possui MBA em Gestão de Projetos pela Fundação Getúlio Vargas. Saiba mais sobre a RPE: www.rpe.tech/.

Fonte: Mondoni Press.

Transações tokenizadas dobram no Brasil; especialista aponta modernização de pagamentos em crédito como tendência

Glauco Soares Filho, diretor de negócios e cofundador da RPE, destaca que tokenização traz eficiência operacional, segurança de informações financeiras, inclusão digital e consciência ecológica

O avanço tecnológico tem impulsionado mudanças significativas no setor financeiro e de pagamentos, apontando para um aumento nos casos de uso de tokenização de pagamentos. Segundo informações fornecidas pela Visa, em janeiro de 2023 houve um aumento significativo nas transações tokenizadas no país, que dobraram em comparação com o mesmo período do ano anterior. Essas transações agora representam mais de 20% de todas as operações realizadas com credenciais de empresas no cenário online global.

O setor bancário e o varejo como um todo tendem para um caminho digital, o que demonstra a gradativa descontinuidade dos cartões físicos. Para Glauco Soares Filho, diretor de negócios e cofundador da RPE, a tokenização é uma realidade para que as empresas ofertem o serviço, respeitando as barreiras sociais existentes diante da necessidade do uso de smartphones, também permitindo o uso de cartões de crédito físicos, ou seja, um modelo híbrido que atenda todos os públicos. “A modernização dos pagamentos em crédito é o caminho. Os meios físicos continuam existindo, se adaptando ao longo do tempo, de forma que a jornada vai ficando cada vez mais fluida. É um caminho sem volta. Por exemplo, agora eu não preciso sair de casa com minha carteira e posso usar meu celular para tudo o que eu preciso, desde pegar o Uber até pagar uma compra no supermercado ou almoçar, seja por meio da tecnologia de NFC, wallets ou mesmo a tokenização”.

Sobre a tokenização, Glauco explica que esse processo também traz eficiência operacional e segurança, substituindo números de cartões por tokens para reduzir riscos. Além disso, protege a privacidade do consumidor com a segurança necessária, auxilia com a conformidade para as normas, contribui para a redução de custos e consciência ecológica.

Os esforços e benefícios da tokenização de pagamentos são reforçados em momentos de acessos intensos a sites, aplicativos e pontos de venda, como datas comemorativas e comerciais, por exemplo. Somente no Natal do ano passado, a RPE registrou 4 milhões de transações. A capacidade máxima de processamento atingiu 1200 transações por minuto. Em relação à integração e interações com os sistemas, registrou-se um total de mais de 120 milhões de requisições API, com uma média de 789 requisições por segundo.

“Os períodos comemorativos costumam ter um número de vendas exponencial, então fazemos uma reunião com parte dos nossos clientes para, junto com a área de Tecnologia deles, entendermos o plano apresentado para o período, seja de monitoria, de time ou de canais de relacionamento. Esse é um ponto importante para garantir a eficiência no atendimento”, explica Glauco.

Uma pesquisa recente da Mastercard, realizada na América Latina, revela que, nos últimos anos, 77% dos consumidores realizaram transações eletrônicas, sendo os métodos de crédito e débito os mais prevalentes, tanto em ambientes online quanto em lojas físicas. “Atualmente, observamos a implementação de inteligência artificial em sistemas de pagamento. Ao contrário do passado recente, quando apenas empresas analisavam dados de forma estruturada, agora a inteligência artificial desempenha um papel crucial nesse processo”, explica.

Além disso, o diretor destaca a presença de retail media, publicidade voltada para ambientes de varejo, e uma abordagem altamente personalizada nos meios de pagamento para que seja possível oferecer experiências personalizadas para os usuários de forma escalada. Ele explica que a tendência é personalizar campanhas de forma assertiva, utilizando inteligência artificial e dados estruturados. “Isso se traduz na entrega de produtos financeiros e não financeiros específicos para cada cliente, levando em consideração volume de consumo, classe social e características regionais. Antigamente, os produtos financeiros eram mais padronizados e os dados estavam disponíveis, mas possuíam aplicabilidade limitada. Agora, a personalização é uma realidade que tende a se expandir a cada novo período. O uso da IA e a análise de dados estruturados são ferramentas fundamentais para entender o comportamento do cliente”.

No entanto, o processo de digitalização não ocorre sem desafios e obstáculos, como evidenciado nas discussões recentes entre especialistas do segmento. Segundo Glauco, este processo enfrenta resistências, principalmente em setores menos familiarizados com a tecnologia, como regiões com menor taxa de acesso à internet, incluindo grandes centros, e há uma necessidade de considerar a inclusão respeitando as diferenças sociais presentes no Brasil.

“É um desafio geracional, social e geográfico e temos que reconhecer que o varejo é para todas as pessoas. Precisamos ter a jornada adequada para cada modelo de negócio, do físico ao online, levando em consideração as características regionais do país sem forçar uma evolução que tire as pessoas do foco”, finaliza.

Sobre a RPE

A RPE – Retail Payment Ecosystem é uma empresa nacional criada em João Pessoa (PB), que desde 2015 tem atuado para oferecer um ecossistema de pagamento completo e orientado a potencializar negócios do varejo e garantir acesso ao crédito a quem mais precisa. Por meio de parcerias focadas em combinar o melhor da tecnologia, inteligência e produtos, a RPE conta com soluções de emissão e processamento de cartões, bank as a service e todos os serviços financeiros agregados necessários à operação, tudo em uma única plataforma.

Baseada em compromisso, empatia, transparência, confiança e lealdade, a entrega da RPE une as duas pontas – varejistas e seus consumidores – a um só objetivo: gerar crescimento e impulsionar vendas como parte de um movimento que também prioriza qualificar e empoderar famílias ao consumo de alimentos, moda e serviços. Entre os 70 clientes estão redes como Caedu, Grupo Pereira, Muffato, Pague Menos, Tenda Atacado e Oscar Calçados. Já são mais de 70 milhões de consumidores ativos, com cerca de 250 milhões de transações financeiras e mais de R$ 15 bilhões processados anualmente no ecossistema da empresa. Saiba mais em: www.rpe.tech/

Emissões de cartões private label no varejo devem seguir ritmo de crescimento neste Dia das Mães, prevê RPE Tech

Aumento pode ser fator estratégico para impulsionar a fidelização e as vendas no varejo brasileiro; gasto médio com cartões de marca própria deve seguir o de 2023, ultrapassando R$ 215 por cliente

À medida que se aproxima o Dia das Mães, uma das datas mais significativas para o varejo no Brasil, os lojistas se preparam para uma onda de novos clientes e oportunidades de reforço de marca. Segundo informações da RPE Tech, em colaboração com a Fiabilité — empresa responsável pela gestão de dados de uma carteira composta por 70 dos principais varejistas nacionais — o Dia das Mães de 2023 registrou 3.264.024 transações via cartões private label, consolidando a fidelização dos consumidores.

Letícia Alcântara, diretora executiva da Fiabilité, compartilha que em 2023 foram emitidos 126.028 novos cartões private label, correspondendo a 20% do total de vendas. “A tendência de alta observada nos últimos anos sugere um crescimento contínuo na emissão desses cartões para o próximo Dia das Mães, com uma expectativa de aumento similar ao do ano anterior “, afirma Alcântara.

Este crescimento não apenas reflete a popularidade dos cartões de marcas próprias, como também destaca a importância estratégica deles nas vendas totais, evidenciando um esforço contínuo dos varejistas em fidelizar e fortalecer suas marcas junto ao consumidor.

A especialista aponta que a preferência pelo uso dos cartões private label se deve a vantagens exclusivas, como descontos, promoções e condições de pagamento facilitadas. A pesquisa mais recente da Fiabilité revela ainda que o gasto médio com esses cartões foi de R$ 219,92 por cliente, valor superior à média de mercado, que varia entre R$ 50 e R$ 200.

“Este dado não apenas reflete a capacidade de gasto dos clientes, mas também a atratividade das ofertas dos varejistas, que vão além das expectativas e contribuem grandemente para a satisfação e lealdade do consumidor”, explica Alcântara.

Com uma presença em diversos setores, como alimentação e moda, Letícia acrescenta que os cartões Private Label demonstram sua versatilidade e aceitação ampla, ressaltando sua eficácia como ferramenta de marketing e vendas no cenário brasileiro.

Pedro Albuquerque, diretor de novos negócios da RPE conclui: “Os números não mentem; eles mostram uma tendência clara e positiva no comportamento de compra dos consumidores, reafirmando o valor e a relevância dos cartões private label no mercado varejista”.

Estudo TGT ISG revela: expansão estratégica da Salesforce impulsiona transformação digital no Brasil

O relatório ISG Provider Lens™ Salesforce Ecosystem Partners 2024 destaca a rápida expansão e o impacto das nuvens Salesforce no mercado brasileiro, impulsionando a transformação digital e a demanda por serviços especializado

De acordo com o estudo ISG Provider Lens™ Salesforce Ecosystem Partners 2024 para o Brasil, com movimentos de fusão e aquisição (M&A), a expansão imediata das operações dos parceiros adquiridos por empresas globais tem permitido rápidas decisões estratégicas baseadas em crescimento do negócio ou aumento do nível de satisfação do cliente, o que antes era restrito ao custo de cada iniciativa. O relatório aponta que o aumento da capacidade de entrega, com melhor nível técnico e maior diversidade em serviços, têm incentivado as organizações brasileiras a acelerarem seus projetos com maior qualidade nos serviços, aumentando o potencial de êxito nos projetos de implementação e integração das nuvens Salesforce.

Segundo o autor do estudo e distinguished analyst da TGT ISG, Mauricio Ohtani, com o crescimento do interesse em implantar as nuvens Salesforce nas empresas locais, a demanda por serviços gerenciados das aplicações também cresceu, devido a necessidade em acelerar as entregas de produtos e serviços para os clientes. “Para isso, as empresas usuárias de Salesforce precisam agilizar a adoção da plataforma, contratando empresas de serviços que permitem viabilizar um ambiente integrado com outras aplicações corporativas, monitorando o ambiente, garantindo uma operação estável e de alto desempenho”, complementa

Além disso, também foi observado que além da frente de oportunidades baseada no grande interesse do mercado em dados e IA generativa, existem também outras frentes que a Salesforce já vinha explorando anteriormente. Uma delas, apontada no estudo, é a Industry Clouds, linha de soluções verticais direcionadas às áreas de negócio específicas em que todo o ambiente do usuário se encontra alinhado com as necessidades que cada vertical de negócio exige.

Maurício, ao comentar sobre essa plataforma destacada no estudo como chave para o próximo crescimento da Salesforce, menciona que o mercado brasileiro está ainda nos estágios iniciais de adoção das Industry Clouds, as quais proporcionam operações especializadas para diversos setores do mercado.

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“No Brasil, os parceiros de melhor desempenho já apresentam expertise em algumas (poucas) verticais, com uma quantidade e níveis de certificações ainda tímidas”, ressalta o autor. Ele ainda enfatiza que, à medida que as organizações perceberem o valor das nuvens verticalizadas, tanto a Salesforce quanto seus parceiros de serviços começarão a investir em capacitação e aumento de recursos para atender a demanda.

À medida que mais projetos de implementação acontecem, mais integrações com os ambientes pré-existentes são necessárias e menos profissionais qualificados estão disponíveis para atender à necessidade de sustentação das nuvens Salesforce, maior é a necessidade por empresas de serviços que suportem o ambiente – é o que diz o relatório. No entanto, serviços de gestão das aplicações, dados e usuários têm proliferado no país com uma maior quantidade de empresas serviços e parceiros Salesforce de diferentes tamanhos e especialidades. 

Para o autor, as empresas adquiridas tiveram um ganho substancial em recursos e “poder de fogo” nesse mercado altamente competitivo. “As grandes empresas que as adquiriram, ampliaram o mercado de atuação e ganharam desempenho em função dos processos bem estabelecidos e ferramentas de alta produtividade. Dessa forma, os clientes da carteira e as novas organizações podem aproveitar desse enriquecimento das capacidades de entrega para obter melhor qualidade na entrega dos serviços, com melhor eficiência e eficácia”, afirma.

Outro aspecto, apontado no estudo e que vem ganhando notoriedade e aumentando sua participação no mercado brasileiro é a solução Marketing Cloud. Segundo o autor, essa ferramenta da Salesforce se destaca como uma das mais completas do mercado para desenvolver e personalizar campanhas digitais, além de todo recurso direcionado a atender os profissionais de marketing das marcas e seus anunciantes.

O estudo revela um aumento significativo, de um ano para o outro, no número de novos parceiros especializados em Marketing Cloud, para atender à crescente demanda por campanhas de marketing digital.

“Resultado de uma combinação de soluções adquiridas ao longo dos anos, somado a evolução da plataforma que agora oferece GenAI incorporado às nuvens Salesforce através do Einstein GPT, além de uma poderosa ferramenta que unifica todos os dados (Data Cloud) em todos os sistemas diferentes e díspares, não apenas nos sistemas Salesforce, a oferta Marketing Cloud tornou-se a solução de melhor desempenho em receita para a companhia em 2023”, finaliza Maurício.

Fonte: Mondoni Press.

8ª edição do Cyber Security Summit Brasil vai trazer o ser humano para o foco do debate sobre segurança cibernética

Conferência global de cybersecurity pretende reunir 700 pessoas para debater ransomware, phishing, genAI e regulamentações, assim como os impactos das ameaças na vida das pessoas, empresas e governos

O Cyber Security Summit Brasil, uma das mais importantes conferências globais sobre cybersecurity, anunciou os primeiros palestrantes e a abertura do primeiro lote de inscrições para o encontro de líderes e especialistas, que acontecerá nos dias 28 e 29 de outubro, no hotel Grand Hyatt, em São Paulo. A edição deste ano tem expectativa de atrair 700 participantes para debater o papel do ser humano como chave para uma cibersegurança efetiva.

Rafael Narezzi, especialista e idealizador da conferência, explica que o evento tem o foco de incentivar o diálogo entre profissionais, líderes de indústrias e especialistas em tecnologia para promover uma visão crítica e inovadora sobre as tendências atuais e futuras na cibersegurança, com foco no ser humano. “No ano passado, discutimos sobre a inteligência artificial e como ela impacta as decisões. Este ano vamos valorizar o ser humano, que é a peça-chave no que diz respeito à cibersegurança, pois é ele quem controla tudo, seja IA ou qualquer outra tecnologia. Sem o ser humano, nada funciona”, explica o chairman Rafael Narezzi.

A pesquisa “Cyber Security Summit Report”, realizada pela última edição do evento, revela que a falta de entendimento ou consciência sobre os riscos cibernéticos foi apontado como o principal desafio para a proteção de TI e OT em ambientes de grande porte por 52% dos entrevistados, reforçando que a criatividade e a intuição humanas são fundamentais para antecipar e responder a ameaças emergentes que ainda não foram catalogadas ou automatizadas pelas ferramentas de IA.

O Cyber Security Summit 2024 discutirá o contínuo desafio do ransomware como principal ameaça global, com grupos expandindo e diversificando suas operações em todo o mundo, assim como detalhes sobre estratégias para enfrentar essa ameaça.  Outro tema de destaque será a evolução da relação entre CISOs e CIOs nas empresas, enfatizando a importância de uma parceria eficaz para garantir a segurança.

Além disso, o evento vai incluir sessões especiais para examinar o impacto da IA e genAI na cibersegurança, com foco nas mudanças das táticas dos cibercriminosos, especialmente no ataque de phishing sofisticado. Também serão discutidos os efeitos do aumento do malware “Info Stealer”, com especialistas analisando seu uso crescente para roubo de informações sensíveis.

Outros tópicos abordados serão as novas regulamentações e normas de compliance na cibersegurança, bem como a adoção de tecnologias emergentes por pequenas e médias empresas para melhorar processos. Adicionalmente, workshops focarão no desenvolvimento de habilidades interpessoais dos CISOs, essenciais para comunicar riscos aos executivos. Temas adicionais incluirão segurança em nuvem, IEM e SOC, e segurança cibernética industrial.

Entre os palestrantes confirmados para esta edição, está Andrei Costin, professor assistente e palestrante em cybersecurity na Universidade de Jyväskylä, na Finlândia. Com especialização em segurança cibernética para IoT, firmware e privacidade digital, Andrei desenvolveu a ferramenta de recuperação de chaves de cartão MiFare Classic MFCUK, além de ser reconhecido por seus ataques práticos de ADS-B (BlackHat, 2012) e pela pesquisa em análise automatizada de firmware em grande escala (Usenix Security, 2014). O tema da sua apresentação será “Hackeando com satélites, aeroespacial, aviônica, marítimo, drones: colisão/exploração na velocidade do SDR”.

Chelsea Jarvie também está confirmada para o evento. Ela é CISO e consultora, com experiência em diferentes setores. Chelsea liderou equipes de segurança e programas de transformação e, atualmente, está finalizando seu doutorado na Universidade de Strathclyde, focado em verificação de idade online. Reconhecida em 2024 como uma das mulheres mais inspiradoras em cibersegurança e uma das principais CISOs do Reino Unido, Chelsea é defensora da diversidade digital e embaixadora STEM (sigla em inglês que denomina as áreas de Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática) desde 2012.

Desde 2017, o Cyber Security Summit Brasil é considerado referência em conteúdo exclusivo e networking para o setor de cybersecurity, atraindo, anualmente, uma audiência composta por CEOs, CIOs, CISOs, CTOs, CROs, representantes governamentais, diretores, gerentes, analistas de TI, especialistas em segurança e tecnologia. Para mais informações e inscrições, acesse: https://www.cybersecuritysummit.com.br.

RPE intensifica atuação na oferta de plataforma de crédito no modelo BNPL para varejistas, indústrias e empresas

Chamada de ParcelePag, solução de crédito permite que lojistas, indústrias e companhias sejam emissoras de crédito, oferecendo novas oportunidades de compra para pessoas físicas

A Retail Payment Ecosystem – RPE, empresa focada em soluções de meios de pagamento, está reforçando a oferta de produtos reformulando a solução Parcele Pag. Essa é uma plataforma de modelo BNPL (Buy Now, Pay Later) a ser oferecida a qualquer empresa, como de varejo, indústria ou mercado de serviços, que queira se tornar uma emissora de meio de pagamento, oferecendo limite de crédito ou empréstimo pessoal aos consumidores, como uma nova solução de pagamento. Ela funciona como uma evolução do popular e tradicional carnê de compras e passa a ser uma forma de embedded finance, assim como nova fonte de receita às empresas dispostas a conceder crédito aos seus clientes em qualquer segmento, como educação, saúde, moda, agronegócios e outros.

“A RPE trabalha na concepção de tecnologias de meios de pagamento que buscam alavancar negócios. Com o ParcelePag, juntamos tecnologia, solução e inteligência em um produto que une duas pontas: empresas de qualquer segmento que queiram embarcar finanças na oferta de serviços e o consumidor. A solução abre novas frentes de negócios que antes não eram exploradas por empresas de segmentos não financeiros, permitindo o aumento do consumo e uma nova fonte de receita para elas. Isso gera crescimento nas vendas e também aumenta a confiança dos consumidores no lojista. Na prática, o ParcelePag atua como uma solução de gestão de crédito, estando integrada de maneira simples a e-commerces, PIX, sistemas de ERP e outros, permitindo que o emissor tenha todo o controle da operação. A solução é uma versão melhorada do carnê, muito mais tecnológica e condizente com a transformação digital dos meios de pagamento”, explica Pedro Albuquerque, co-fundador da RPE e Diretor de Novos Negócios.

O especialista relata que a solução também ajuda a aumentar o ticket-médio, pois por meio dela é possível incentivar compras com valores maiores ou outros serviços, já que transações feitas por BNPL não comprometem nenhuma linha de crédito que o cliente já possua. “O ecossistema que criamos permite que a empresa ofereça de maneira ágil e digital o produto, otimizando a experiência do cliente no momento da compra. A plataforma ParcelePag permite que o lojista disponibilize parcelas com prazos flexíveis para cada cliente, buscando reduzir riscos de inadimplência. Caso ele queira parcelas semanais ou quinzenais, trata-se apenas de um parâmetro a ser ajustado na ferramenta.

“Além disso, com a utilização correta dos dados e da base de clientes na plataforma, a empresa que contratar o ParcelePag poderá criar programas de relacionamento ou de recorrência tendo como base principal os dados do produto financeiro”, comenta Albuquerque, reforçando que, por meio do ecossistema oferecido via horizon pay, empresa do mesmo grupo da RPE, é possível oferecer venda de seguros, usar um aplicativo através da opção white label para acompanhamento das transações, parcelas, jornada de compra e a utilização também de biometria facial, além de dados para acompanhamento de todos os indicadores de risco, assim como score, processos de cobrança e muito mais.

De acordo com o estudo Buy Now Pay Later (BNLP) – Perspectivas e insights sobre o mercado de BNPL, elaborado pela Visa Consulting e Analytics (VCA), em 2021, o mercado global de BNPL alcançou U$132 bilhões, sendo que, até 2030, com taxa de crescimento anual de 45%, ele poderia alcançar U$3,68 trilhões. Outro dado é que a penetração dessa forma de crédito na América Latina ainda é pequena, representando apenas 1% do mercado. Mesmo assim, segundo o relatório, os motivos mais importantes que levaram os estabelecimentos comerciais a começar a usar as soluções BNPL no mundo foram a conveniência e demanda dos clientes; a crença de que o BNPL poderia aumentar os gastos médios dos consumidores e o desejo dos lojistas de permanecerem competitivos. O BNPL também ofereceu aos pequenos estabelecimentos a oportunidade de competir para conquistar clientes novos.

Clientes conseguem crédito de forma acessível e rápida

Já para os consumidores, plataformas como a ParcelePag são vantajosas, porque oferecem mais flexibilidade para fazer pagamentos. Eles têm acesso a um aplicativo para administrar os pagamentos 24 horas por dia, 7 dias por semana, assim como seguros e assistências. “Também não é necessário ser cliente de um banco para usar o ParcelePag ou ter um cartão de crédito para parcelar a compra, já que quem vai oferecê-lo e conceder o crédito é a loja ou lojista. Os parcelamentos também são diferenciados e os juros podem ser menores. Na verdade, tudo vai depender dos parâmetros usados pela empresa, indústria ou varejo, mas a jornada é 100% digitalizada, do cadastro até a compra”, explica Pedro Albuquerque.

Para utilizar o ParcelePag, basta que o cliente vá até um estabelecimento que ofereça essa facilidade de pagamento e use o celular. Alguns dados são captados e é feito o registro de documentos; depois, o consumidor realiza biometria facial, passa pela aprovação e já pode finalizar o pagamento.

Sobre a RPE

A RPE – Retail Payment Ecosystem é uma empresa nacional criada em João Pessoa (PB), que desde 2015 tem atuado para oferecer um ecossistema de pagamento completo e orientado a potencializar negócios do varejo e garantir acesso ao crédito a quem mais precisa. Por meio de parcerias focadas em combinar o melhor da tecnologia, inteligência e produtos, a RPE conta com soluções de emissão e processamento de cartões, bank as a service e todos os serviços financeiros agregados necessários à operação, tudo em uma única plataforma.

Baseada em compromisso, empatia, transparência, confiança e lealdade, a entrega da RPE une as duas pontas – varejistas e seus consumidores – a um só objetivo: gerar crescimento e impulsionar vendas como parte de um movimento que também prioriza qualificar e empoderar famílias ao consumo de alimentos, moda e serviços. Entre os 70 clientes estão redes como Caedu, Grupo Pereira, Muffato, Pague Menos, Tenda Atacado e Oscar Calçados. Já são mais de 70 milhões de consumidores ativos, com cerca de 250 milhões de transações financeiras e mais de R$ 15 bilhões processados anualmente no ecossistema da empresa. Saiba mais em: www.rpe.tech/.

Fonte: Mondoni Press

Newly, o seu portal de tecnologia.

Porta-vozes da L’Oreal, Petz, C6 Bank e Sicredi vão debater a Inovação centrada na Tecnologia em evento de executivos em São Paulo

Dos mesmos idealizadores do Cyber Security Summit Brasil, conferência The Tech Summit acontece no dia 22 de maio e promete reunir 150 executivos de grandes empresas para discutir o valor agregado da tecnologia em diferentes setores

Visando debater o valor agregado da tecnologia, inovação para os negócios e promover mudanças significativas no cenário tecnológico, o evento The Tech Summit realiza a sua primeira edição no dia 22 de maio no Palácio Tangará, em São Paulo. A conferência que promete reunir cerca de 150 participantes entre executivos, CEOs, CTOs e diretores de companhias referência na área de inovação tecnológica, já tem a presença confirmada de porta-vozes de empresas como L’Oreal, Petz e Sicredi, que irão apresentar cases de sucesso de transformação digital.

Segundo Rafael Narezzi, CEO da 4CyberSec e idealizador do The Tech Summit e da conferência global Cyber Security Summit Brasil, o cenário empresarial atual no Brasil trouxe um foco total para a tecnologia em todas as áreas. “Tudo o que fazemos hoje trabalha ou vive tecnologia, e tecnologia gera valor. Então, quando olharmos para um banco, por exemplo, não é mais apenas um banco, ele é uma fintech, uma empresa financeira que tem suas operações centradas em alguma tecnologia. E no caso de, por exemplo, uma empresa de cosméticos, agora ela se torna uma beautytech. Então a ideia é debater o impacto da tecnologia em uma empresa, independentemente do setor em que ela atua, e descobrir como a tecnologia gera valor para o negócio”.

Com o tema “Inovação disruptiva: reinventando negócios através da Tecnologia”, o evento vai abordar a importância de reimaginar o papel da tecnologia, enfatizando a gestão integrada e a experiência do usuário, assim como a reinvenção da entrega de tecnologia, com ênfase em metodologias ágeis, serviços de infraestrutura modernos e parcerias flexíveis. Além disso, a necessidade de garantir o futuro da base tecnológica será um destaque, realçando a importância da arquitetura flexível, análise de dados e segurança cibernética.

Um dos palestrantes confirmados para o evento é Helio Matsumoto, CIO do Sicredi, que abordará a “Evolução digital e inovação no setor financeiro”. Helio é engenheiro eletrônico e possui MBA em Administração de Negócios pela FGV, além de especialização em Executive Program – Generative AI pelo MIT (2023). “No Sicredi somos comprometidos com o crescimento de mais de 7,5 milhões de associados e com o desenvolvimento local, construindo relacionamentos por meio de mais de 100 cooperativas, 2,7 mil agências e cerca de 45 mil colaboradores. Nesse contexto, a área de tecnologia é fundamental para escalar a transformação digital, e isso acontece por meio de lideranças e equipes que atuam de olho nos resultados, planejando soluções inovadoras, escaláveis, sem perder de vista o propósito da organização”, explica o CIO do Sicredi.

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Outra atração confirmada para o evento é Wiliam Potenti, CIO e membro do Comitê Executivo da L’Oréal Brasil, que vai abordar os pilares da estratégia de inovação que a L’Oréal tem adotado para se destacar no setor de beleza brasileiro. Executivo de TI com 20 anos de experiência em empresas de Energia, Indústria, Beleza e Consultoria, William é graduado em Tecnologia e possui MBA em Gestão Estratégica de TI.

O CIO conta que a L’Oréal quer se tornar a empresa número 1 de beauty tech no mundo. Para atingir esse objetivo, está investindo em tecnologias inovadoras para melhorar a experiência do cliente. “Por meio da aquisição da Modiface, empresa especialista em tecnologias de realidade aumentada e inteligência artificial, conseguimos habilitar o e-commerce para proporcionar experiências multissensoriais e personalizadas, fundamentais no ramo da beleza”, comenta.

Adicionalmente, Fernando Mitkiewicz, superintendente de Tecnologia e Transformação Digital da ANAC e professor da Faculdade Mackenzie Brasília, será também um dos palestrantes do The Tech Summit. Ele revela que, em sua apresentação, pretende “abordar o tema de ‘Citizen Experience’, a próxima fronteira de Governo Digital, e como a ANAC está estruturando a oferta proativa e personalizada de serviços públicos digitais, com foco no usuário, para resolver os principais desafios do setor de aviação”. Fernando é ex-Secretário de Governo Digital e possui experiência tanto no setor público quanto privado. Ele ocupou cargos de destaque, como a presidência do Conselho de Administração do SERPRO e conselheiro da DATAPREV. No Ministério da Infraestrutura, foi Subsecretário de Gestão Estratégica, Tecnologia e Inovação, além de outras instituições, públicas e privadas.

O CISO do C6 Bank, José Luiz Santana, irá palestrar sobre “Como segurança pode servir de alavanca para transformação digital”. Ele é especialista em cibersegurança, prevenção à fraudes, computação em nuvem, infraestrutura de internet e tecnologia, com 10 anos de experiência no segmento financeiro. “Com a crescente digitalização dos negócios, uma nova abordagem do papel da segurança pode servir de alavanca para inovação, escalabilidade e eficiência de custo das jornadas digitais. Segurança não deve ser opcional, deve ser uma parte fundamental na forma como produtos digitais são desenvolvidos”, explica.

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Alex Julian, CTO da Kora Saúde, é outro nome anunciado. Com mais de duas décadas de experiência na área de tecnologia, Alex já atuou em empresas como UHG, SAS Institute, Bradesco, HSBC, Dell, Citibank, B3, Vivo e Claro. Graduado em Ciências da Computação e com MBA em gestão de projetos e finanças, ele também atua como conselheiro consultivo em empresas de tecnologia e mentor de startups vinculadas à iniciativa Pipe (FAPESP).

Por fim, a CIO da Petz, Claudia Marquesani, também será uma das palestrantes do The Tech Summit. Com mais de 27 anos de experiência em Tecnologia da Informação, participou de eventos nacionais e internacionais, como MBA Brasil em Harvard e E-commerce Brasil, abordando temas como transformação digital e inteligência artificial no varejo, além de palestrar sobre a participação da mulher no mercado de trabalho no TEDx Campinas.

As inscrições para o evento e mais informações podem ser encontradas no site: https://thetechsummit.com.br.​​​​​​

Fonte: Mondoni Press.

Transformação digital trouxe para o marketing das agências a necessidade de criar processos, checklists e padrões

*Por Daniel R. Bastreghi

Se antes as estruturas orgânicas funcionavam bem para o marketing na mídia tradicional, a transformação digital trouxe a necessidade de padronizar alguns processos para garantir que as campanhas impactem os clientes e as pessoas certas. Para enviar um simples e-mail marketing, por exemplo, hoje é necessário garantir a qualidade do mailing, a segmentação de público correta baseando-se em filtros de dados, o respeito às leis de privacidade e configurações complexas de DNS, e integrações de sistemas para assegurar a boa entrega do conteúdo.

Junta-se a isso o desafio de que as agências precisam ser constantemente criativas, pois isso está no DNA do marketing e da comunicação. É sempre necessário adicionar elementos novos em cada entregável, pensando que cada cliente tem especificidades únicas: identidade visual, preferências, ferramentas. Nesse contexto, cada demanda possui suas próprias particularidades, então, como manter uma frequência razoável de entregáveis e garantir a produtividade do time com qualidade?    

Penso que as agências de marketing podem se inspirar bastante nas empresas de tecnologia, pois percebo que ambas compartilham contextos semelhantes: necessitam fazer entregas rápidas, com qualidade e bom nível de inovação; lidam com o intangível e com crescente complexidade; e utilizam-se predominantemente de capital humano. As agências de marketing e comunicação podem aprender muito sobre organização e inovação olhando com maior profundidade para as organizações de tecnologia, principalmente porque a transformação digital elevou a exigência de requisitos técnicos para o mundo do marketing, aspectos que não costumam fazer parte da formação de publicitários, designers e criativos, mas que são importantes para atingir bons resultados.

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Seja numa equipe de tecnologia ou de marketing, o ativo principal são as pessoas, que despendem tempo de trabalho e talento. Apesar de esse primeiro recurso ser um custo que precisa ser gerenciado, pois é ele que vai garantir a saúde dos projetos e o lucro das agências, é importante não exagerar. O uso excessivo de planilhas de tempo, por exemplo, pode levar a um micro gerenciamento ou à coleta de dados desnecessários, que não serão analisados no futuro. Nesse contexto, alguns profissionais sentem-se sufocados por controles rígidos e isso pode prejudicar a criatividade deles, uma vez que nunca se sabe quanto tempo será consumido até que uma boa ideia emerja.  

Dessa forma, cada empresa precisa encontrar o melhor equilíbrio, de acordo com o teor de suas atividades e a necessidade de gestão, para fazer o gerenciamento de tempo. Aqui, até mesmo o ócio criativo deve ser considerado, pois produtividade não é pressão, afobação ou pressa. Ela é o uso diligente do tempo e dos recursos, primando pelo que no final fará sentido e trará benefícios. Nesse sentido, se a criatividade requer ócio, o ócio precisa ser considerado como parte do processo produtivo. Mas, além disso, tem algumas outras estratégias que podemos considerar:

1.      Para estimular o foco, force o lançamento de tempo em blocos de 30 minutos, como um pomodoro. Isso estimulará as pessoas a agruparem as atividades por projetos ou clientes para que mensurem o consumo de tempo mais facilmente e percebam quantos minutos, em média, precisam para fazer cada tarefa.

2.      Estipule uma estimativa de tempo para cada demanda e combine com a equipe que, caso seja necessário extrapolar o tempo estimado, ela deve justificar isso em um campo de comentário. Isso fará com que ela reflita sobre a forma como está consumindo o tempo.

3.      Bloqueie um horário semanal seu para revisar os lançamentos de tempo.  Ao fazer sua parte, demonstrará disciplina e seriedade na revisão dos lançamentos para instalar esta cultura nos colaboradores.

4.      Para procedimentos mais técnicos, crie checklists. Em atividades reconhecidas pela altíssima qualidade, como aviação e construção civil, onde erros podem causar perdas imensuráveis, os checklists estão sempre à mão e tornam-se ferramentas essenciais. Lembre-se que checklists precisam ser curtos e práticos.

5.      A gestão a vista é sua aliada. Crie painéis de monitoramento dos tempos lançados por cliente ou demanda. Deixe-os a vista, de modo que todos possam acompanhar os lançamentos e ajudar a identificar inconsistências.

Além disso, podemos considerar ainda o uso da inteligência artificial, principalmente a generativa, para reduzir o esforço e elevar a qualidade da entrega da equipe. Aliás, de acordo com uma pesquisa da IDC, a aplicação da IA Generativa a uma série de tarefas de marketing empresarial resultará em um aumento de produtividade estimado de mais de 40% até 2029.

No entanto, é preciso fazer isso com responsabilidade e considerar que ainda estamos compreendendo todas as implicações do uso dessa tecnologia. Nesta etapa, como parte da gestão, a função é assegurar que o conhecimento interno sobre a ferramenta se espalhe o mais rápido possível e que exista boa absorção do conhecimento externo. Crie workshops recorrentes para:

  • Reconhecer bons casos de uso de IA em sua equipe;
  • Colaboração e compartilhamento interno de ferramentas e novas funcionalidades;
  • Treinamentos;
  • Discutir limites legais e éticos para uso da IA;
  • Brainstorming de tendências e impactos gerados pela IA.

As agências que cuidam da produtividade e da gestão de tempo das equipes verão melhor colaboração entre os membros do grupo e menos atrito causado por processos ineficientes e erros que poderiam ter sido evitados. Verão ainda um ambiente com relações mais leves e saudáveis. Tais agências terão mais lucro, pois possuirão maior controle sobre seus custos. Por fim, estarão mais capacitadas a apresentar resultados para seus clientes e provar o ROI de seus esforços.

*Daniel R. Bastreghi é sócio administrador e Consultor de Marketing na DRB.MKT, atuando com orientação e assessoria de planejamento estratégico, estruturação comercial, implantação de CRM, inbound marketing, ações integradas de marketing digital e pesquisas. Sendo assim, é a fonte ideal para falar sobre tendências do setor, social media, influenciadores, produtividade e gestão.  Daniel é MBA em Gestão de Projetos e especialista em Planejamento e Gerenciamento Estratégico.

Fonte: Mondoni Press.