Redação Newly

O impacto das cidades inteligentes na sociedade e na economia

Por Sylvio Herbst

As cidades inteligentes, ou smart cities, emergem como um conceito vital para o futuro urbano, prometendo transformar a maneira como vivemos, trabalhamos e interagimos com o ambiente ao nosso redor. Estas cidades utilizam tecnologias avançadas da informação e comunicação (TIC) para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, aumentar a eficiência dos serviços urbanos e promover um desenvolvimento econômico sustentável.

A implementação de tecnologias inteligentes nas cidades traz uma série de benefícios sociais. A conectividade aprimorada permite um acesso mais fácil e equitativo à informação e aos serviços públicos. Isso inclui desde a educação e saúde até a segurança e mobilidade urbana. Por exemplo, sistemas de saúde digitalizados podem fornecer atendimento remoto, diagnóstico precoce e monitoramento contínuo de pacientes, especialmente os que vivem em áreas remotas ou têm mobilidade reduzida.

A mobilidade urbana é outra área que se beneficia significativamente. Com o uso de sensores, dados em tempo real e aplicativos de transporte, as cidades podem otimizar o fluxo de tráfego, reduzir congestionamentos e melhorar o transporte público. Isso não só economiza tempo para os cidadãos, mas também reduz a poluição do ar, contribuindo para a saúde pública e o meio ambiente, um estudo da ONU estima que cidades inteligentes podem reduzir as emissões de gases de efeito estufa em até 40% até 2030.

Além disso, as cidades inteligentes promovem a inclusão social ao fornecer infraestrutura acessível e serviços para pessoas com deficiência. Tecnologias assistivas, como semáforos inteligentes e sistemas de transporte adaptados, ajudam a criar um ambiente mais inclusivo e acessível para todos os cidadãos.

O impacto econômico das cidades inteligentes é igualmente significativo. A digitalização dos serviços urbanos e a automação de processos resultam em maior eficiência e redução de custos a longo prazo. Um relatório da CBINSIGHTS, mostrou que, em 2022, os investimentos globais em startups de IA atingiram um recorde de USD 22,6 bilhões. Empresas e governos podem economizar recursos ao implementar soluções tecnológicas que minimizem o desperdício e otimizem o uso de energia, água e outros recursos naturais.

Leia também: Internet das Coisas na prática: como utilizar e criar cidades inteligentes

A criação de um ecossistema de inovação é outro benefício econômico crucial. As cidades inteligentes atraem investimentos em tecnologia, fomentam o surgimento de startups e geram novas oportunidades de emprego. Empresas de tecnologia, desenvolvedores de software e prestadores de serviços especializados encontram um ambiente propício para o desenvolvimento de soluções inovadoras, impulsionando o crescimento econômico local.

A coleta e análise de dados em grande escala permitem uma tomada de decisão mais informada e eficiente. Governos e empresas podem identificar padrões e tendências, prever demandas futuras e planejar melhor suas operações. Isso resulta em uma gestão urbana mais eficaz e em políticas públicas mais direcionadas e eficientes.

Apesar dos inúmeros benefícios, a transição para cidades inteligentes também enfrenta desafios significativos. A segurança da informação é uma preocupação central, pois a digitalização crescente aumenta a vulnerabilidade a ataques cibernéticos. É crucial investir em medidas robustas de cibersegurança para proteger os dados e a privacidade dos cidadãos.

Outro desafio é a necessidade de uma infraestrutura de TI robusta e resiliente. As cidades devem garantir que suas redes e sistemas sejam capazes de suportar a demanda crescente por conectividade e processamento de dados. Isso requer investimentos contínuos em infraestrutura básica de TI e parcerias com empresas especializadas em serviços gerenciados e monitoramento.

Por fim, a adoção de cidades inteligentes deve ser inclusiva e equitativa. É importante garantir que todos os cidadãos, independentemente de sua condição socioeconômica, tenham acesso aos benefícios das tecnologias urbanas. Políticas públicas devem ser orientadas para reduzir a exclusão digital e promover a inclusão tecnológica em todas as camadas da sociedade.

As cidades inteligentes representam uma oportunidade única para transformar a sociedade e a economia, criando ambientes urbanos mais eficientes, sustentáveis e inclusivos. O sucesso dessa transformação depende de um planejamento cuidadoso, investimentos em infraestrutura e segurança, e um compromisso com a inclusão social. À medida que mais cidades adotam essas tecnologias, podemos esperar um futuro urbano mais conectado, eficiente e justo para todos.

*Sylvio Herbst, formado em engenharia de telecomunicações e pós-graduado em marketing, co-fundador e diretor comercial de marketing na 5F Soluções em TI.

Fonte: Comunicação Vertical.

Inteligência de dados ajuda indústria brasileira de café a se tornar mais sustentável e competitiva em mercados como a Europa

Com maior banco de dados do agro, plataforma da Agrotools monitora e rastreia origem do produto para empresas como Nestlé, Três Corações e Olam, trazendo transparência e atendendo requisitos de mercados internacionais

Dados da plataforma CupomValido.com.br, Organização Internacional do Café (OIC) e Dieese revelam que o café é a segunda bebida mais consumida no mundo, atrás apenas da água. Apesar disso, os produtores enfrentam desafios constantes, como a gestão de fornecedores, fortalecimento da cadeia produtiva e estar em conformidade com padrões internacionais de ESG (Ambiental, Social e Governança). Nesse sentido, o trabalho de inteligência de dados pode ser um diferencial, como a Agrotools vem realizando para nomes como Nestlé, Três Corações e Olam no Brasil.

Com o maior banco de dados do agro no mundo, a empresa monitora mais de 1 milhão de hectares de café em todo o país, o que ajuda a rastrear o produto na sua origem. Dessa forma, as grandes marcas conseguem evitar irregularidades no processo, como inconformidades socioambientais e cumprimento de requisitos e regulações como é o caso da nova regulação europeia.

“A tecnologia possibilita a análise das cadeias de originação de fornecedores do grão em larga escala, por meio de um processo que segue estritamente a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) e é mensurável, reportável e verificável”, diz Rodolpho Mittelstaedt, Gerente Comercial da Agrotools. “Com isso, os exportadores conseguem entender exatamente o que estão vendendo, com a certeza de que os grãos não vieram de uma área que sofreu desmatamento ilegal ou de um fornecedor que aplicou um trabalho análogo à escravidão”, completa. 

O executivo ainda ressalta que a inteligência de dados é essencial no contexto brasileiro, que é o maior produtor mundial da cultura do café, uma vez que permite aos produtores obter as informações necessárias sobre a confiabilidade e escalabilidade do produto mesmo diante de uma grande dimensão territorial. Hoje, há diversos estados do país reconhecidos pela produção de café, como São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e Rondônia. 

“As ferramentas tecnológicas são capazes de contribuir para levantar e organizar insights estratégicos em cada região, fornecendo às empresas detalhes sobre o clima, a geografia e a topografia do local. Isso ajuda na formação de parcerias estratégicas de marcas que estão a milhares de quilômetros de distância, promovendo a segurança do produto e o crescimento acelerado dos negócios”, explica o especialista.

Importância da regulamentação para exportar para a Europa

Outra vantagem relacionada à aplicação da inteligência de dados pelos exportadores brasileiros de café é a adequação ao Regulamento da União Europeia para Produtos Livres de Desmatamento (EUDR), que, desde 2020, proíbe os países do bloco de adquirirem itens de áreas desmatadas. Além disso, outras normas semelhantes também estão sendo implementadas pelos governos das próprias nações do continente, como a Lei da Cadeia de Fornecimento alemã, que busca prevenir a violação de direitos humanos e garantir a sustentabilidade. 

Segundo um levantamento do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), o Brasil exportou mais de 39,2 milhões de sacas em 2023, sendo que a maior parte foi para países europeus. Apenas Alemanha, Itália e Bélgica adquiriram quase 30% desse montante, comprovando a importância estratégica do local para o agronegócio brasileiro.

“Atualmente, as regras implementadas pela Europa mostram que não há espaço para exportadores que não possuem uma governança sólida”, enfatiza Mittelstaedt. “Por isso, a tecnologia é essencial para o café brasileiro sair à frente de outros competidores na região, posicionando o nosso produto com uma identidade sustentável, séria e que respeita a sua legislação”, conclui.

Fonte: Agrotools

Newly, o seu portal de tecnologia.

86% dos internautas optam por fazer compras por meio de aplicativos; market4u investe em tendência phygital

Enquadrado na categoria de SuperApp, aplicativo do market4u é utilizado para as compras em lojas físicas, anúncio de produtos e serviços e como marketplace

De acordo com dados divulgados em fevereiro pela Offerwise Research, empresa global de pesquisas de mercado online, 86% dos usuários de internet afirmaram que utilizaram aplicativos para realizar compras no último ano. Segundo o relatório, 55% dos clientes declaram que conveniência e rapidez são os principais estímulos para esse comportamento de compra, sendo que para 48% dos entrevistados, a motivação é a possibilidade de efetuar as compras sem sair de casa. Neste cenário, em que a tecnologia se faz cada vez mais necessária no segmento varejista, o market4u, rede de mercados autônomos que opera em condomínios comerciais e residenciais, tem investido no phygital, como é chamada a estratégia que une o ambiente físico com o digital.

Com lojas que funcionam 24 horas por dia, 7 dias por semana, sem a necessidade de atendentes, as compras nas lojas físicas do market4u são realizadas por meio de um aplicativo próprio da marca. Enquadrado na categoria de SuperApp, o software, além de operar como uma rede social em que os usuários podem anunciar produtos e serviços e alugar itens, possui a funcionalidade de marketplace, reunindo estabelecimentos parceiros que oferecem produtos e serviços indisponíveis nas gôndolas.

Segundo Eduardo Córdova, sócio-fundador e CEO do market4u, o objetivo da marca é, por meio do phygital, otimizar a experiência do cliente, entregando soluções para todas as suas necessidades. “Hoje em dia, para se destacar no segmento varejista, é necessário ir além da jornada de compra, proporcionar agilidade e, claro, atender ao máximo a precisão dos consumidores, de modo que os mesmos tenham uma experiência incrível”, explica o executivo.

De acordo com Córdova, ao unir a comodidade da loja física do mercado autônomo com a praticidade do aplicativo, o cliente pode economizar tempo pesquisando itens e preços antes de ir às compras. “No app do market4u, por exemplo, o cliente consegue acessar os preços dos produtos antes de ir até a loja para comprá-los, dessa forma, além de ir com a lista pronta, o consumidor já sabe quanto irá gastar”, comenta.

Ainda conforme o CEO do market4u, oferecer a experiência phygital é uma forma de proporcionar benefícios cada vez mais buscados pelos consumidores, tais como produtos e promoções personalizadas, compras sem a necessidade de dinheiro ou cartão físico, mais de 10 formas de pagamento disponíveis, cashback e saldo em carteira, e atendimento ao cliente via chat.  “Antes, as pessoas gastavam tempo para economizar dinheiro, hoje o cliente prefere pagar um pouco mais para ter praticidade e agilidade no processo. Assim, para além dos produtos ofertados, os clientes valorizam a experiência e neste quesito, não adianta sair inventando recursos a torto e a direita. É preciso entender a carência do cliente e solucioná-la“, finaliza.  

Tenho uma empresa tech: devo contratar profissionais juniores ou seniores?

Por Ana Letícia Lucca

A falta de profissionais no setor de TI é uma realidade: até 2025, haverá um déficit de 530 mil profissionais para ocupar vagas em Tecnologia da Informação e Comunicação no Brasil, segundo o Panorama de Talentos em Tecnologia do Google for Startups. O estudo, que buscou entender a realidade do setor no Brasil, se preocupou também em mostrar como a área é recente e muito desafiadora, visto que o primeiro computador pessoal, lançado pela IBM, surgiu na década de 1980. São menos de 50 anos passados desde então. Neste cenário, é compreensível que existam dificuldades para encontrar profissionais experientes no mercado, como aponta André Barrence, Diretor do Google for Startups na América Latina.

De acordo com as startups entrevistadas para o estudo, 84% acreditam que o mercado brasileiro de Tecnologia não desenvolve o número de profissionais seniores que deveria. Ao mesmo tempo, 54% percebem que cumprir todos os requisitos necessários para as vagas em Tecnologia no Brasil é muito difícil e 78% observam um grande afastamento entre os jovens brasileiros e as bases de conhecimento para a tecnologia. Ainda, 46% acreditam que a dificuldade de conseguir o primeiro emprego em Tecnologia faz com que os jovens busquem alternativas. Todos esses números anunciam uma realidade: a decisão de contratar profissionais juniores versus contratar profissionais seniores é complexa e precisa ser analisada de maneira multifacetada.

Trabalho como CRO na Escola da Nuvem, uma organização social sem fins lucrativos que busca a inserção socioeconômica de indivíduos por meio de capacitação técnica e comportamental na área de computação em nuvem, e uma das nossas frentes é empregar as pessoas depois de elas finalizarem os estudos conosco. No meu contato com as organizações contratantes, percebo que essa decisão inclui a estratégia de longo prazo da empresa, a natureza do trabalho, a urgência das necessidades do projeto, o orçamento disponível e a cultura organizacional. Ou seja, a escolha se resume a um equilíbrio entre o custo inicial e o retorno de longo prazo sobre esse investimento.

Leia também: Com investimento de R$15 milhões, AWS e Escola da Nuvem esperam capacitar mais de 5 mil pessoas em computação em nuvem até 2025

Quando a empresa decide contratar profissionais seniores, ela ganha em experiência e autonomia: eles podem contribuir imediatamente com suas habilidades, acelerando o progresso dos projetos; e também requerem menos supervisão e orientação, sendo capazes de gerenciar o próprio trabalho de forma mais eficaz. Além disso, conseguem atuar como mentores para membros menos experientes da equipe, compartilhando conhecimentos e práticas. Ao mesmo tempo, esses especialistas demandam salários mais altos e melhores benefícios, então pode ser mais difícil encontrá-los e retê-los. Outro desafio pode ser a adaptação a novas culturas empresariais ou mudanças de processos, especialmente se eles estiverem acostumados a métodos específicos de trabalho.

Ainda de acordo com o estudo Panorama de Talentos em Tecnologia, 75% das startups entrevistadas acreditam que falta acesso à estrutura física adequada para a população desde antes da idade profissional, o que, para mim, reforça que a ausência de profissionais seniores no mercado acontece também por conta de lacunas na educação e treinamento profissional. Além disso, temos barreiras na entrada e progressão de carreira e o crescimento rápido e desenfreado do setor de Tecnologia, que os profissionais não conseguem acompanhar para se manterem atualizados (a tecnologia é mais rápida do que o humano, um ser naturalmente analógico).

Já quando a decisão é de contratar profissionais juniores e capacitá-los ao longo da experiência de trabalho dentro da empresa, o custo inicial é menor, pois essas pessoas têm expectativas salariais mais baixas, o que é vantajoso a curto prazo. Além disso, capacitar funcionários desde o início pode fomentar uma maior lealdade à empresa. Esses profissionais também podem crescer e se desenvolver dentro da organização, preenchendo futuras posições seniores. Acredito ainda que novos talentos podem trazer novas ideias, energia e uma perspectiva fresca que é valiosa para a inovação e a solução de problemas.

Contudo, eles estão mais passíveis de erros devido à falta de experiência, o que também exige um investimento significativo em tempo e recursos para treinamento e desenvolvimento até que se tornem totalmente produtivos. Dessa forma, acredito que empresas focadas em crescimento e inovação de longo prazo podem se beneficiar mais ao investir em talentos juniores, enquanto aquelas com necessidades imediatas de expertise específica ou em projetos críticos podem preferir a experiência imediata que os profissionais seniores trazem.

*Ana Letícia Lucca é CRO da Escola da Nuvem. Também é Especialista em Gestão Estratégica de Carreira e possui certificação internacional em Coach pela Lambent.

Fonte: Mondoni Press.

Levantamento da Bain sobre investimento em TI das empresas no Brasil revela gastos em operação acima da média mundial

A Bain & Company lançou uma iniciativa para criar um benchmark local de gastos de TI. O piloto tem colocado foco em empresas de varejo e agora a consultoria deve expandir a iniciativa a outras indústrias. O objetivo da ferramenta é complementar, e não substituir, os benchmarks globais existentes, dando uma visão local dos investimentos realizados em tecnologia pelas empresas brasileiras. A meta é que esse estudo forneça informações relevantes para as companhias brasileiras conseguirem aumentar a eficiência do seu spending em TI.

O recorte local da Bain mostrou que o investimento médio em TI das companhias brasileiras é de aproximadamente 2,4% da receita, enquanto globalmente essa taxa fica em 1,5%. Contudo, apesar dessa visão inicialmente positiva, os dados mostram que boa parte desse investimento é dedicado a manter os sistemas e infraestrutura atuais (76% do IT spend em comparação com a média mundial de 67%), enquanto só 17% são dedicados ao crescimento e evolução significativa dos sistemas e infraestruturas atuais (cerca de 21% no benchmark global). Finalmente, somente 7% desse investimento em IT é dedicado a transformar a tecnologia atual, modernizando aplicações ou infra, enquanto no benchmark global essa fatia, na média global, é de 12%.

O estudo realizado permite às companhias participantes analisar as áreas nas quais podem ser mais eficientes, comparadas com o benchmark brasileiro do setor. Adicionalmente, os dados fornecidos aos participantes apresentam diferentes análises por subsegmentos, como alimentar, moda, atacado etc. no caso de varejo, o que aumenta a assertividade da análise e a comparação. 

“Quando identificamos as demandas únicas das companhias locais, conseguimos levantar oportunidades e desafios específicos, o que facilita a adoção de estratégias que realmente alavanquem os negócios. Dessa forma, as empresas conseguem otimizar seus investimentos em TI, melhorar a eficiência operacional e se destacar em um mercado competitivo”, afirma Andrea França, sócia da Bain, integrante da prática de Enterprise Technology.

Semantix revoluciona suas operações em nuvem em parceria com RealCloud e Spot by NetApp

Com a redução no consumo de máquinas on-demand em comparação com instâncias reservadas (RI), empresa diminui em quase 68% os seus recursos computacionais no primeiro mês de uso

A Semantix, líder brasileira em soluções de Big Data, I.A., IoT e Quantum Computing, Integrações e APIs, anuncia uma revolução em suas operações em nuvem em parceria com a RealCloud e Spot by NetApp. A empresa, reconhecida por impulsionar inteligência, eficiência e valor por meio dos dados, enfrentou desafios complexos em sua jornada para aprimorar suas operações em nuvem, especialmente devido a fusões e aquisições recentes.

“A solução Spot by NetApp trouxe resultados impressionantes para a Semantix, especialmente no que diz respeito à otimização de recursos computacionais”, afirmou Marcos Gaspar, District Manager da NetApp Brasil. “Com o Spot Eco, a empresa implementou uma estratégia agressiva que resultou em uma redução significativa no consumo de máquinas on-demand em comparação com instâncias reservadas (RI), alcançando uma diminuição de quase 68% já no primeiro mês de utilização”, completa.

A jornada da Semantix em direção à eficiência em FinOps foi marcada por uma colaboração estreita com a RealCloud. Segundo Silvio Pereira, CEO e Cofundador da RealCloud, a empresa desempenhou um papel crucial no avanço da Semantix em suas operações de FinOps, oferecendo suporte contínuo e especializado que se integrou perfeitamente às necessidades da empresa. Além de fornecer soluções inovadoras, a RealCloud esteve presente em todas as etapas do processo, desde a apresentação das soluções, até a fase de Prova de Conceito (POC), testes e implementações.

“A evolução bem-sucedida dessa parceria é um exemplo não apenas da qualidade das soluções oferecidas pela RealCloud, mas também da colaboração e do comprometimento contínuo de ambas as equipes em extrair o melhor das operações em nuvem”, ressalta Silvio Pereira.

“A Semantix embarcou em uma jornada desafiadora para aprimorar suas operações em nuvem, enfrentando obstáculos complexos ao longo do caminho, especialmente devido a uma série de fusões e aquisições. E, com a ajuda da RealCloud, a Semantix conseguiu superar os desafios enfrentados em FinOps, aliviando a complexidade e permitindo que a empresa se concentrasse no desenvolvimento e entrega de seus produtos de IA”, pontua Cleber Carvalho, Coordenador de  Sustentação Big Data na Semantix.

Paris 2024: pesquisa revela que os Jogos estão em alto risco de ciberataques

De acordo com a Unit 42, os ciberataques são as principais ameaças ao evento esportivo mais importante do ano, com pagamentos solicitados variando de USD$500.000. Especialistas explicam como as empresas podem aprender com isso

Não só o torneio global mais aguardado dos últimos anos, mas Paris 2024 também pode ser o mais exposto a ciberataques na história. Como visto anteriormente com a corporação japonesa NTT, que forneceu serviços de telecomunicações para os Jogos em Tóquio, mais de 450 milhões de tentativas de ciberataques foram registradas durante o evento em 2021.

No entanto, o cenário pode ser muito mais preocupante com a Inteligência Artificial, que os cibercriminosos podem usar para atacar negócios e serviços críticos, impactando diretamente a comunidade local como um todo. À medida que os Jogos se aproximam, crescem as preocupações com os riscos representados por fraudes cibernéticas com motivação financeira e sabotagem com motivação política por atores patrocinados por estados e hacktivistas.

A nova pesquisa realizada pela Unit 42, a unidade de estudos da Palo Alto Networks, apresenta o relatório “Ameaças Cibernéticas para Paris 2024”, resultante de inúmeras simulações realizadas na capital francesa para ajudar as organizações a se prepararem para proteger suas estruturas e profissionais nos próximos meses.

“Eventos esportivos de grande porte funcionam como uma estrutura sólida que requer sincronização em vários componentes e, se alguma peça falhar, as repercussões são enormes. Para isso, aqueles que fazem parte dessa estrutura devem desenvolver estratégias e adotar tecnologias que mitiguem ao máximo qualquer vulnerabilidade, e muitas empresas podem aprender com esses processos para suas atividades diárias”, explica Marcos Oliveira, Country Manager da Palo Alto Networks.

Ataques como esses podem afetar a continuidade de serviços essenciais, como finanças e processamento de pagamentos, transporte, hospitalidade, gestão de eventos, telecomunicações, mídia, serviços públicos e até segurança como um todo.

Principais conclusões

O estudo indica que os riscos econômicos no âmbito do evento mostram o ransomware como a causa mais frequente de interrupção de serviços essenciais. Em 2023, houve quase 4.000 vazamentos inerentes ao ransomware, 49% a mais do que em 2022, e para grandes eventos como este, a incidência desse tipo de ataque a terceiros pode afetar as cadeias de suprimentos de serviços e produtos e prejudicar a reputação da competição.

Também se refere, entre outras coisas, ao e-mail como um dos pontos de conexão preferidos dos cibercriminosos para realizar roubos financeiros. Os atacantes podem se passar por patrocinadores ou empresas afiliadas ao torneio para solicitar pagamentos que, em média, variam entre USD$500.000 antes, durante e após a competição.

No olho do furacão

O relatório “Ameaças Cibernéticas para Paris 2024” destaca uma atividade incomumente intensa de operações maliciosas e disruptivas conduzidas por atores baseados na Rússia. Esses agentes, patrocinados pelo estado, demonstram alta capacidade para executar ciberataques devastadores. Em particular, os “hacktivistas” pró-Rússia mostram um notável interesse em atacar os Jogos.

A Unit 42 observa que, nos últimos dois anos, houve um aumento significativo na colaboração entre hacktivistas e grupos russos conhecidos, como Fighting Ursa e Razing Ursa, também patrocinados pelo estado. “Essa colaboração tem borrado a linha entre ativismo político e sabotagem, assim como a disseminação de desinformação apoiada por entidades públicas. As operações incluem espionagem, operações de informação (Info-Ops), ataques de negação de serviço distribuída (DDoS), ataques de wiper e atividades de hack-and-leak”, diz Oliveira.

No entanto, a Rússia não está sozinha nesse cenário: Irã, Belarus e China também têm conduzido atividades incomuns de monitoramento, revelando ações de espionagem e ciberataques que podem impactar o desenvolvimento dos Jogos de Paris 2024. Grupos como White Lynx no Irã, Agonizing Serpens em Belarus e Towering Taurus na China estão envolvidos em espionagem, operações de informação e, em alguns casos, ataques de wiper, defacement e atividades de hack-and-leak.

Como as empresas podem aprender com isso

Durante os Jogos Olímpicos sediados no Rio de Janeiro em 2016, o Brasil não apenas recebeu atletas de todo o mundo, mas também se posicionou como um laboratório de preparação cibernética. A implementação pioneira da metodologia Cyber War Games durante o evento não só fortaleceu significativamente a maturidade cibernética do país, mas também introduziu as equipes Red, Blue e Purple Team no contexto das empresas brasileiras. Cada equipe desempenha um papel crucial: Red Team simula ataques para identificar vulnerabilidades, Blue Team defende contra esses ataques em tempo real, e Purple Team colabora entre as equipes para aprimorar continuamente as defesas cibernéticas da organização.

A iniciativa deixou um legado significativo de preparação para desafios cibernéticos, oferecendo lições que agora são essenciais para empresas que procuram antecipar e monitorar possíveis ciberataques durante grandes eventos, como os próximos Jogos de Paris em 2024.

No espectro de ações que as empresas devem trabalhar, a lista inclui automação, práticas de Zero Trust, planos de resposta a incidentes, visibilidade da superfície de ataque e reações rápidas para tempos de resposta curtos, sem deixar de lado a proteção de infraestrutura e aplicações em nuvem.

“Outro fator chave é que esta competição ocorrerá em uma nova era com inteligência artificial democratizada e robusta para lidar com dados chave instantaneamente, além de uma crescente complexidade e frequência de ciberataques baseados em roubo de dados indiscriminado, que requerem detecção precoce, ações rápidas e infraestruturas robustas para mitigar o impacto desses incidentes”, aponta o executivo.

Outros tipos de hacktivistas

Estima-se que ataques a governos, capitalismo ou até mesmo grandes eventos tenham um forte desejo de atingir os Jogos de 2024, mas pouca capacidade para realizar ataques DDoS ou defacement de sites. Há precedentes de hacktivistas, como o grupo Anonymous, para atacar o torneio que se aproxima da mesma forma que ocorreram hacks antigovernamentais durante o evento semelhante no Rio de Janeiro em 2016.

Anonymous France, por exemplo, é um coletivo solto de hackers baseado na França que utilizou táticas como ataques DDoS, defacement de sites e vazamento de dados roubados, por exemplo, do Sindicato da Polícia Francesa. No entanto, o ator da ameaça tem se limitado em suas atividades nos últimos meses.

Com isso em mente, é crucial para os Jogos e as empresas relacionadas permanecerem vigilantes quanto a possíveis ciberataques e se prepararem proativamente para eles.

Com nova solução, Esphero promete emissões de cartões de crédito 40% mais rápidas

Com foco em prevenção de fraudes, solução oferece tecnologia de ponta e agilidade no processo de emissão para empresas e clientes

Com a previsão de movimentar cerca de 457 bilhões de dólares até 2026, segundo dados do Banco Central, o mercado de cartões de crédito no Brasil enfrenta o desafio de ainda realizar processos burocráticos e lentos. No setor bancário, a emissão de um cartão pode demorar entre 15 e 45 dias, e o cliente passa ainda por um processo de preenchimento de formulário, análise do histórico de crédito e possível solicitação de documentos adicionais, para então a instituição aprovar ou rejeitar a solicitação.

Para responder a essa demanda do mercado, a Esphero, empresa especializada em soluções de onboarding digital – processo de atrair clientes para produtos e serviços -, promete, por meio de uma plataforma criada para integrar motores de crédito e sistemas de biometria, emitir cartões de crédito 40% mais rápido do que outros serviços, um marco na agilidade e segurança do setor. Para que isso seja possível, a ferramenta incorpora tecnologias para prevenção de fraudes, como documentoscopia e reconhecimento facial.

Os clientes da Esphero se beneficiam ao receber um ecossistema fundamentado em tecnologia, agilidade e inovação, como explica Aureo Jarzinski, CEO da companhia.  “Nossos clientes se beneficiam com a entrega de um ecossistema completo. Além disso, entregamos conhecimento em crédito e informações sobre as particularidades de cada região do país, aproveitando nossa presença nacional. Oferecemos também uma variedade de soluções que se adaptam ao perfil de cada cliente”.

Leia também: Como a explosão da IA e o potencial das APIs podem transformar os meios de pagamentos

O CEO destaca o modelo de negócio B2B2C da empresa, que entrega seguro, reanálise, jornadas simplificadas, reonbording e outras opções: “Vendemos nossa solução para grandes varejistas e também players do mercado financeiro, que emitem cartões Private Label ou bandeirado, que podem então proporcionar uma experiência rápida e segura para os consumidores finais. A emissão do cartão, com a proposta e o aceite, é concluída 40% mais rápido do que em outros serviços”.

Além disso, a Esphero colabora estreitamente com a Horizon Pay, empresa focada em soluções de pagamento para bancos e fintechs, permitindo uma integração simplificada com diversas processadoras do mercado. “Nossa parceria com a Horizon Pay é estratégica, possibilitando a qualquer cliente integrar nossos serviços de forma eficaz e abrangente”, acrescenta Jarzinski.

Olhando para o futuro, a Esphero planeja expandir sua oferta para abranger todos os tipos de onboarding, incluindo integração de novos funcionários e solicitações de crédito, em um modelo conhecido como Credit-as-a-Service (CaaS). Esse serviço oferece acesso flexível a linhas de crédito para empresas, independentemente de possuírem ou não estrutura financeira própria. Além disso, estão evoluindo suas soluções para incluir plataformas no code. “Ela entregará agilidade a autonomia aos nossos clientes para montarem fluxos de trabalho de forma rápida e independente, sem depender de desenvolvimento e equipes técnicas. Estamos na vanguarda e é isso que queremos também para os nossos clientes: estarem sempre na vanguarda em seus setores de atuação.”

Com um crescimento projetado de mais de 30% nos próximos dois anos, a Esphero se posiciona como pioneira em soluções integradas de onboarding, combinando análise de crédito, prevenção de fraudes e integração com processadoras de cartão de crédito em um só lugar. Com isso, seu objetivo é ser referência no setor, propondo uma redefinição da eficiência no mercado financeiro brasileiro.

Fonte: Mondoni Press.

IA responsável é a chave para uma jornada digital eficiente nos bancos

*Por Everton Arantes

Lá se vai mais uma edição da Febraban Tech, e bate aquele sentimento de que passou rápido demais, mas que também deixa a certeza de que as tendências em tecnologia e inovação para o setor financeiro que vimos por lá ditarão os movimentos do mercado até a próxima edição. Durante os 3 dias de evento, lideranças e especialistas discutiram inúmeros temas para o setor, mas um deles tomou conta do evento todo: Inteligência Artificial. Só se ouvia IA para lá, IA para cá… o tema dominou todas as rodas de conversa, e bastava andar pelos pavilhões para notar que em praticamente todos os stands a IA estampava as paredes e painéis digitais.

As discussões sobre IA permearam todas as jornadas do setor financeiro, mas me chamou atenção ver a importância que o tema ganhou na jornada de experiência do cliente, na redução de custos no fluxo de desenvolvimento e em como garantir segurança, confiabilidade e proteção para os dados. Mergulhando mais a fundo neste tema, podemos dizer que todos eles estão relacionados com a extrema importância de cuidar da experiência do cliente, pois erros e inconsistências percebidos durante a navegação nos apps, sites e internet banking se relacionam diretamente com o índice de satisfação do cliente e a percepção de confiança e segurança, assuntos esses extremamente críticos quando falamos do setor financeiro e que continuam a inundar as áreas de atendimento e suporte, gerando impacto direto no custo de atendimento.

Olhando para este cenário, boas estratégias de testes, que envolvem os mais diferentes tipos de validações, atuam como ferramentas vitais para antecipar problemas e evitar que eles aconteçam e impactem o cliente. E com o uso da IA cada dia mais consolidado, é possível de forma madura incorporar o uso de automação em toda a jornada de testes, cobrindo aspectos de segurança, funcionalidades e até mesmo visuais. Uma boa estratégia de testes de software hoje deve ser contínua, com monitoramento em tempo real, sendo capaz de impactar positivamente a percepção do cliente, tendo papel fundamental na redução dos custos de desenvolvimento e atendimento.

A Inteligência Artificial vem assumindo o papel de copiloto em toda a cadeia de desenvolvimento de aplicações, auxiliando os times de tecnologia em todas as etapas, analisando dados e comportamento, ajudando a definir e priorizar o backlog de requisitos, permitindo escrever melhores user stories, apoiando desenvolvedores a corrigir inconsistências no código e auxiliando na automação dos testes. Todo esse fluxo define o que o cliente de um banco ou qualquer outra instituição financeira irá ver no site, home banking e app no celular. Usar IA e automação permite acessar facilmente documentações, logs e código, criando uma experiência imersiva, detalhada e o mais importante, resolutiva. Isso é parte da receita para entregar uma experiência incrível para o cliente.

Leia também: Como a explosão da IA e o potencial das APIs podem transformar os meios de pagamentos

Olhando para trás, quando comecei a trabalhar com testes, tudo era manual. Com a IA, um mundo de novas oportunidades se abriu, e agora temos a missão de ser cada vez mais eficientes e assertivos para garantir que o cliente navegue de forma fluida e segura durante toda sua interação. Já são quase 20 anos trabalhando com estratégias de testes para aplicações e, hoje, liderando um time de 300 especialistas em testes na Prime Control, me sinto confortável em dizer que empresas que se preocupam de verdade com a experiência do cliente, constroem estratégias robustas e inteligentes de Quality Assurance (QA), e conectam esta estratégia em todas as etapas de desenvolvimento, desde a concepção até o monitoramento no ambiente de produção.

Contar com agentes de IA como copiloto durante este processo é fundamental para lidar com a complexidade presente em todas as regras de negócio que proporcionam uma melhor experiência do cliente. Estes agentes não humanos apoiam humanos inteligentes no entendimento e detalhamento de todas estas regras, permitindo de forma massiva e em escala testar se tais regras estão sendo respeitadas durante as interações do cliente.

Quando falamos de usar a IA no ciclo de testes, e sabendo do desafio e riscos do desenvolvimento de código seguro, conseguimos ajudar a aumentar a cobertura de testes unitários e funcionais escalando isso para validar como se comporta em diferentes devices, afinal hoje temos uma infinidade de tipos de celulares e computadores em uso no Brasil e nem todos se comportam da mesma maneira.

Leia também: Ética e IA no marketing: um desafio para além da proteção de dados

Já imaginou você abrir a sua conta do banco e por alguma razão o seu saldo aparecer errado? Ou tentar fazer uma transferência e não conseguir ter certeza se ela foi feita, pois o aplicativo travou logo depois de apertar o confirmar? Estes cenários ilustram bem a importância de uma estratégia robusta de testes, pois ela impacta o coração do negócio. Todos querem e precisam confiar nas suas instituições financeiras.

Na Prime Control, com nosso time de engenheiros de testes, desenvolvemos uma plataforma de testes, a TestCaseGen, que com uso de IA conseguimos de forma automatizada ler as estórias (user stories/use cases) no seu backlog e escrever os diferentes cenários de testes. Com ela conseguimos trazer muito mais eficiência para o fluxo, reduzindo custo e possíveis erros humanos neste processo.

Nesta plataforma, temos módulos especializados que dão maior profundidade em cada etapa, como por exemplo, StoryGen que revisa e aprimora os épicos, features e user stories de forma automatizada; o Unit TestGen que automatiza e escala a cobertura de testes unitários, garantindo a criação e a manutenção destes cenários; e o API TestGen, que com o uso do conceito de low code é possível cobrir todos os testes de APIs de forma simples, afinal em arquiteturas modernas de soluções e software, quase tudo é API.

Além do TestCaseGen, que tem foco no processo de fluxo de desenvolvimento, criamos outras duas soluções que cuidam do processo de testes com o “carro em movimento”, o Prime Synthetic, que gerencia contas bancárias reais como massa de testes, permitindo que as squads executem testes automatizados ou manuais no ambiente de produção. E por fim, como nosso objetivo é garantir a experiência e satisfação do cliente, criamos o Prime RUM, que monitora em tempo real, usuários reais, identificando e resolvendo bugs de forma muito rápida e que também traz insights importantes que retroalimentam o backlog de evolução dos produtos e serviços digitais.

Todos que estiveram na Febraban Tech 2024 foram lá para mostrar o que têm de melhor, as últimas tendências e inovações. Ao participar de um evento assim, é possível mostrar que o mercado financeiro e de tecnologia está preparado para fazer o melhor, o diferente e ajudar o consumidor a dar o próximo passo é ir mais longe na jornada digital. Isso passa pelo avanço em automação de processos, qualidade de software e pela entrega de mais experiências transformadoras no dia a dia.

Meu objetivo aqui é tentar mostrar que o uso da IA, hiper automação e low code não é um sonho, e sim uma realidade concreta. Soluções robustas estão aí, disponíveis para cuidar da experiência do cliente de ponta a ponta. As soluções que construímos na Prime Control ilustram o quanto já avançamos com a missão de embarcar Inteligência Artificial no ciclo de desenvolvimento de jornadas digitais e no ciclo de testes e monitoramento delas em ambiente de produção. O desafio não está em escolher qual ferramenta usar, mas sim em qual parceiro trazer para perto e que tenha a capacidade de apoiar na construção de estratégias mais holísticas de testes, que permeiam todas as etapas de uma experiência digital e não apenas montar squads de QA. A chave deste jogo está em ter bons engenheiros de teste e excelentes estrategistas que amem ver clientes satisfeitos.

*Everton Arantes é fundador e CEO da Prime Control.

Fonte: Mondoni Press.

FEBRABAN TECH 2024 reúne lideranças para debater economia digital e tem IA como tema principal: o que isso significa?

Por Carolina Franco*

O FEBRABAN TECH 2024, maior evento de tecnologia e inovação do setor financeiro, chega a 34ª edição. O congresso acontece entre os dias 25 e 27 de junho de 2024, no Transamérica Expo Center, em São Paulo (SP). Entre as 168 marcas que estarão como expositoras, temos grandes nomes do mercado de tecnologia, crédito e meios de pagamento, como Microsoft, Prime Control, Embratel, Serasa, IBM, Mastercard, DOCK, Visa e Google Cloud.

Com o tema central “A jornada responsável na nova Economia da IA”, o FEBRABAN TECH traz para a edição de 2024 a preocupação dos bancos sobre como toda a economia e, principalmente, o setor financeiro, está se preparando para utilizar de forma responsável novos recursos e avanços da inteligência artificial. Sim, a AI volta como queridinha da vez em um dos maiores eventos de tecnologia do país. Discussões e reflexões excelentes devem sair dos diversos palcos e agendas do evento.

Aproveitando o gancho da FEBRABAN TECH e o boom gerado pela AI, que tem sido tema de vários eventos de tecnologia, vamos fazer uma pequena análise em relação ao debate central que será abordado, talvez um spoiler do que vem por aí no congresso? É bem provável que muitas provocações sejam geradas na mesma linha.

À medida que a inteligência artificial se torna uma parte cada vez mais integrada aos setores financeiros e bancários, surgem oportunidades extraordinárias, mas também desafios complexos que exigem uma abordagem cuidadosa e ética.

Proteção de dados e segurança cibernética

Um aspecto crucial dessa jornada é garantir a confiança e a segurança dos clientes, além da própria instituição. Com a adoção de algoritmos de IA para análise de riscos, prevenção de fraudes e personalização de serviços, é essencial implementar medidas robustas de proteção de dados e segurança cibernética. Isso não apenas protege as informações pessoais e financeiras dos clientes, mas também fortalece a integridade e reputação das instituições financeiras.

Além disso, manter a transparência e acesso fácil no que diz respeito aos algoritmos é essencial para promover a confiança e o entendimento por parte dos clientes. Eles precisam compreender como as decisões são tomadas e como os dados são utilizados para personalizar ofertas e serviços. Garantir que os algoritmos sejam justos e imparciais também é importante para promover a igualdade de oportunidades no acesso a serviços financeiros.

Será que é possível ser inclusivo quando se fala da dados, algoritmos e AI?

A inclusão financeira é outro aspecto importante a ser considerado nessa jornada. A IA pode ser uma ferramenta poderosa para identificar e atender às necessidades de clientes que muitas vezes não são mapeados em um primeiro momento, às vezes até por falta de ferramentas e estratégia definida, permitindo uma oferta mais ampla e acessível de serviços financeiros.

Não paramos por aqui, pois o assunto é bem complexo mesmo já sendo uma realidade presente, e levanta sempre muitas discussões. Embora a automação possa aumentar a eficiência operacional e liberar recursos para atividades mais estratégicas, também pode levar a mudanças significativas na força de trabalho e exigir a requalificação de funcionários. Portanto, é crucial adotar uma abordagem responsável para gerenciar essa transição e garantir que os benefícios da IA sejam distribuídos de maneira equitativa. Gestores e RH devem seguir unidos para garantir operações eficientes e de sucesso no que diz respeito a gente e inteligência artificial.

Em resumo, a jornada responsável na nova Economia da IA nos setores financeiro e bancário envolve uma combinação de inovação tecnológica, transparência, inclusão, gestão eficiente e responsabilidade social. Ao adotar uma abordagem ética, centrada no cliente e em pessoas, as instituições financeiras podem aproveitar todo o potencial da IA para melhorar a prestação de serviços, garantir eficiência operacional, ao mesmo tempo em que protegem os interesses e direitos dos clientes e das próprias instituições.

*Carolina Franco é Executiva de Comunicação, Branding, PR e Marketing.