Redação Newly

Ética e IA no marketing: um desafio para além da proteção de dados

*Por Fagner Souza, gerente jurídico da SIS Innov & Tech

O uso da inteligência artificial (IA) no campo do marketing tem sido transformadora, mas traz consigo uma série de desafios éticos que demandam nossa atenção. Enquanto exploramos os benefícios e potenciais da IA nas estratégias de marketing, é imperativo que também consideremos suas implicações éticas e sociais.

Alguns desafios rondam esse dilema. Como substituição potencial do trabalho humano pela automação alimentada pela IA, replicação de padrões indesejados pela IA e, talvez o mais importante, as preocupações sobre privacidade e autodeterminação.

Neste último, a interconectividade de dados possibilitada pela IA pode representar um risco para a privacidade dos consumidores e sua capacidade de tomar decisões informadas. Os profissionais de marketing e as marcas precisam priorizar a transparência e a proteção dos dados dos consumidores, garantindo que suas informações sejam utilizadas de maneira responsável e ética. Quando usadas de maneira incorreta, em todo caso, toda a responsabilidade jurídica recairá naquele que é o dono da campanha, independentemente do meio utilizado.

Em relação à legislação, é fundamental respeitar os direitos de informação estabelecidos pela Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) e pelo Direito do Consumidor. Embora o uso da IA em campanhas de marketing possa não exigir informações adicionais, é essencial garantir que os consumidores estejam cientes do tratamento de seus dados e das tecnologias utilizadas.

No que diz respeito ao uso de dados pessoais, também deve-se adotar uma abordagem ética. As empresas devem coletar dados apenas com o consentimento adequado e utilizá-los exclusivamente para os fins declarados. Além disso, a anonimização de dados pode ser uma medida preferível para garantir a privacidade dos consumidores e evitar possíveis violações da LGPD.

De fato, a integração da IA no marketing oferece oportunidades emocionantes, mas deve ser usada de forma responsável. Os profissionais de marketing precisam garantir que as práticas comerciais sejam transparentes e respeitosas aos direitos dos consumidores, usando apenas dados realmente necessários. Ao fazer isso, é possível aproveitar todo o potencial da IA para impulsionar o sucesso das estratégias de marketing, ao mesmo tempo em que se protege e respeita os valores éticos fundamentais.

Fagner Souza é gerente jurídico da SIS Innov & Tech.

Fonte: Nova PR.

Com investimento de R$15 milhões, AWS e Escola da Nuvem esperam capacitar mais de 5 mil pessoas em computação em nuvem até 2025

A Amazon Web Services (AWS) anunciou que investirá R$15 milhões no Brasil para ampliar a oferta de profissionais qualificados em computação em nuvem e aumentar a diversidade. Essa é uma das competências mais procuradas no mercado de trabalho. Um estudo da consultoria IDC indica que o gap de habilidades digitais está crescendo a uma taxa composta de 11,4% no período de 2022 a 2025 na América Latina, sendo que até 2026 haverá quase 2,5 milhões de cargos emergentes que exigirão profissionais atualizados.

O investimento será viabilizado pela AWS Partner Network (APN), comunidade global que aproveita tecnologias, programas, expertise e ferramentas da AWS para construir soluções e serviços para clientes, e será alocado nos próximos dois anos à Escola da Nuvem, uma organização não governamental que prepara estudantes para carreiras na nuvem e os conecta com potenciais empregadores.

“Uma das maiores barreiras para o sucesso atual na condução de avanços tecnológicos e inovação é a disponibilidade de talentos, e a indústria de computação em nuvem enfrenta tanto uma escassez de talentos quanto uma lacuna de habilidades”, afirma Ruba Borno, vice-presidente Global de Canais e Alianças da Amazon Web Services. “Com parceiros como a Escola da Nuvem, podemos alcançar juntos nosso potencial e compromisso de construir um negócio mais sustentável para nossos clientes, investindo em desenvolvedores, estudantes e na próxima geração de líderes de TI em todo o Brasil.”

O programa da Escola da Nuvem oferece cursos de treinamentos online e presenciais gratuitos voltados principalmente para pessoas vulneráveis e grupos sub-representados no mercado de tecnologia em todo o Brasil. Os cursos são abertos a pessoas de todo o país, sem necessidade de conhecimento prévio de nuvem ou outras tecnologias. Até o final de 2025, a Escola da Nuvem espera ter cerca de 6 mil pessoas capacitadas, 3 mil com certificações AWS e mais de 2 mil encaminhadas para vagas de emprego.

A estrutura do curso é baseada no AWS re/Start, um programa gratuito de treinamento de desenvolvimento de força de trabalho que ajuda indivíduos desempregados ou subempregados a desenvolver habilidades de computação em nuvem e conecta os participantes a oportunidades de emprego em empregadores locais. O treinamento inclui habilidades práticas de carreira, como entrevistas e redação de currículos, para ajudar os participantes a se prepararem para funções básicas na nuvem, incluindo operações em nuvem, suporte de infraestrutura, programação, segurança, fundamentos de banco de dados e técnicas de segurança.

Leia também: Cloud computing pode ser diferencial competitivo de quem está ingressando

A Escola da Nuvem já formou milhares de alunos com a colaboração da AWS. Um deles é Jhonathan Turial de Oliveira, de 20 anos, morador do Espírito Santo, que conquistou a certificação AWS Cloud Practitioner e passou no processo seletivo para uma vaga de trainee. “A Escola da Nuvem conseguiu me trazer uma realocação no mercado de trabalho através da capacitação oferecida, além da oportunidade de tirar uma certificação relevante em computação em nuvem e me destacar nas vagas oferecidas aos profissionais de TI”, comenta Jhonathan.

“A nuvem é uma tecnologia em constante evolução e oferece oportunidades de crescimento e desenvolvimento de carreira para muitos profissionais”, afirma Ana Letícia Lucca, CRO da Escola da Nuvem. “Mas entendemos que é preciso proporcionar conhecimento sobre o tema e preparar os alunos para entrarem nesta área. Para alcançarmos isso, temos parceiros nessa jornada preparados para oferecer oportunidades de empregos para os alunos que concluam os treinamentos”, finaliza.

Muitos profissionais também fizeram transição de carreira com apoio da Escola da Nuvem. É o caso de Thaís Rivarolli Barbosa, 30 anos, moradora de Caieiras, São Paulo, que atuava na área de vendas. “Busquei novos desafios e comecei a estudar tecnologia. Descobri a Escola da Nuvem por recomendação de uma amiga, que se tornou minha base fundamental para crescimento na área”, conta.

“Continuo pessoal e profissionalmente inspirado pelo trabalho da Escola da Nuvem e pelo comprometimento de seus alunos. Juntos, somos capazes de criar um impacto real nas comunidades no Brasil, ao mesmo tempo que continuamos a apoiar a crescente economia da nuvem”, finaliza Chris Sullivan, vice-presidente de Canais e Alianças das Américas na Amazon Web Services.

Desde 2017, a AWS treinou mais de 800 mil pessoas no Brasil em habilidades em nuvem com cursos pagos e gratuitos. Os interessados podem se inscrever a qualquer momento no site da Escola da Nuvem. Fundada em 2020 através da união de empreendedores, executivos e profissionais do setor de Tecnologia da Informação, a Escola da Nuvem já formou aproximadamente 4 mil pessoas em tecnologia de nuvem no país.

Fonte: Mondoni Press.

Tecnologia transformadora: o papel da inteligência artificial na evolução dos testes de software

Por Bruno Moraes

A inteligência artificial (IA) está cada vez mais presente em diversas áreas do nosso cotidiano: desde sistemas de reconhecimento por voz e rostos nos nossos smartphones até carros autônomos e robôs capazes de aprender e executar tarefas. Segundo o estudo “Inteligência Artificial – Análise Profunda de Mercado e Insights de Dados”, divulgado pelo portal de análise de dados Statista, estima-se que o faturamento desse setor aumente em média 35% anualmente até 2025, alcançando a marca de 126 bilhões de dólares.

O aumento indica uma demanda cada vez maior por soluções baseadas em inteligência artificial em diversos setores da economia. No Brasil, 41% das empresas utilizam no cotidiano alguma forma de inteligência artificial, segundo uma pesquisa realizada pela IBM. Os brasileiros também são bem receptivos a essa tecnologia: 84% acredita que a IA é confiável, de acordo com dados divulgados pela KPMG.

Os números refletem não apenas a adoção generalizada da inteligência artificial, mas o reconhecimento de seus benefícios. Essa tecnologia, é claro, também beneficia quem trabalha no desenvolvimento da área. A IA permite uma ampla gama de aplicações, desde a definição de cenários até a automação de tarefas complexas, e se estabelece como uma ferramenta indispensável, impulsionando a precisão e a eficiência nos processos.

Para os especialistas em desenvolvimento de software, a aplicação da inteligência artificial se tornou uma importante aliada do início ao fim dos projetos. Nosso exemplo de uso é na cobertura dos testes contínuos, que demandam uma grande equipe e orçamento. A IA pode ser aplicada de diversas maneiras para auxiliar a testagem de softwares, como por exemplo:

– pode ser empregada para automatizar a execução de testes em ambientes de integração contínua, permitindo uma verificação frequente de novos códigos incorporados ao sistema;

– algoritmos de IA podem ser treinados para identificar padrões e tendências nos resultados dos testes, ajudando a priorizar áreas de foco para testes manuais mais detalhados;

– pode ser usada para gerar conjuntos de dados diversos, ajudando a aumentar a cobertura dos testes;

– algoritmos de IA podem ser aplicados para monitorar o desempenho do sistema em tempo real durante os testes contínuos, identificando gargalos de desempenho, vazamentos de memória ou outros problemas de escalabilidade que podem surgir.

À medida que exploramos as diversas formas de aplicação da inteligência artificial nos testes contínuos, fica cada vez mais evidente o papel fundamental que essa tecnologia desempenha na garantia da segurança e da qualidade dos softwares. Desde a automatização da execução de testes até a geração de conjuntos de dados diversificados e o monitoramento do desempenho em tempo real, a IA oferece uma gama abrangente de soluções. Essas inovações não apenas agilizam o processo de teste, como também permitem uma detecção mais rápida e precisa de erros e anomalias.

Os resultados positivos observados no relatório ISG Provider Lens™ Next-Gen ADM Services para o Brasil de 2023 corroboram essa tendência, destacando seu uso na automação de testes, na aceleração da criação de scripts e na identificação de erros. A pesquisa também indica que a IA aumenta a produtividade dos especialistas em testagem. Isso demonstra que, com toda certeza, a inteligência artificial está transformando o processo de teste de software e se tornou sinônimo de qualidade e confiabilidade para os profissionais de Garantia de Qualidade (QA).

No entanto, existe a preocupação natural sobre a substituição do trabalho do QA pela IA. Vejamos por um outro lado: a colaboração com a inteligência artificial pode ser um trampolim para o avanço na carreira dos profissionais de QA, pois essa área carece de funcionários e a IA precisa envolver pessoas que querem fazê-la funcionar. Aliás, não é novidade que o problema da escassez de profissionais é visto em todo o setor de tecnologia da informação.

Longe de ser uma ameaça, a IA se encaixa no aprimoramento da atuação do profissional, proporcionando maior cobertura nos testes e acelerando o processo de aprendizado. Por isso, a dica para quem está no mercado é se especializar e se aperfeiçoar constantemente, já que, para utilizar efetivamente ferramentas de IA, os profissionais precisam desenvolver habilidades específicas. Clareza, objetividade e detalhamento na especificação dos testes são cruciais para garantir a eficácia e utilidade dos resultados gerados pela inteligência artificial.

Já para as empresas, investir nessa tecnologia é garantir a qualidade e excelência dos produtos e serviços. Porém, a inteligência artificial deve ser vista como um auxílio para as tarefas diárias e processos de desenvolvimento, não uma solução definitiva para todos os problemas que podem acontecer. Neste caso, treinamento adequado para os colaboradores é essencial para que a IA seja percebida como uma força que amplia a eficiência e produtividade.

*Bruno Moraes é Analista de Automação de Testes Sênior na Prime Control, empresa especializada em experiência digital e presente no mercado de consultoria digital há 15 anos.

Fonte: Mondoni Press

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Soluções open source são econômicas, flexíveis e estratégicas para o marketing das pequenas e médias empresas

Por Daniel R. Bastreghi*

O Marketing é uma área sempre pulsante que, por natureza, precisa estar continuamente inovando em suas formas de conquistar o público e fazer uma empresa crescer. Para os profissionais da área, é vital estar em contato com novas tecnologias que possam trazer vantagens competitivas para as organizações. Uma delas é o open source, abordagem de desenvolvimento colaborativo que é flexível e acessível para a experimentação, sendo uma opção especialmente interessante para as pequenas e médias companhias.

De acordo com um levantamento encomendado pela Cloudera e conduzido pela Coleman Parkes Research divulgado no fim do ano passado, 80% das empresas planejam continuar investindo em tecnologias open source nos próximos três anos. Esse tipo de solução tem como principal valor a colaboração e permite que desenvolvedores possam estudar, usar, modificar e distribuir códigos de maneira flexível para que projetos sejam criados e aprimorados rapidamente; as comunidades trabalham em conjunto e têm a chance de construir algo maior do que conseguiriam por conta própria.

Para as pequenas e médias empresas, o open source representa a oportunidade de inovar a partir de uma base tecnológica, de colaborar com o ecossistema e assim ocupar as lacunas deixadas pelas organizações maiores. Isso requer predisposição, mas as iniciativas open source permitem que, com um pouco de atenção e conhecimento, as empresas usufruam de recursos avançados. De maneira geral, as comunidades de desenvolvedores dão um grande exemplo em termos de colaboração e organização e as equipes de marketing podem aprender muito com elas.

Isso porque, no marketing ou em qualquer área, experimentar é caro, exige tempo, recursos e criatividade, além de demandar cuidados adicionais com integração ao legado e privacidade de dados. Isso nem sempre está ao alcance das pequenas empresas ou até das maiores, então soluções colaborativas entre múltiplas organizações acabam se fortalecendo. A área de software está repleta de bons exemplos. Entre as mais famosas, está o WordPress, uma consagrada solução de código aberto para gerenciamento de conteúdo que possui uma comunidade bastante ativa e um enorme repositório de plugins e temas.

Leia também: Mercado B2B perde oportunidades por não investir em marketing de influência

Outra solução interessante é o Mautic, uma ferramenta de inbound e automação de marketing muito versátil e completa; o Chatwoot também foi criado a partir de iniciativas de código aberto e favorece o atendimento omnichannel com diversas opções de integração às redes sociais, chat ao vivo e suporte via e-mail que facilitam o atendimento ao cliente; o Cal.com favorece o agendamento de reuniões comerciais; e as soluções de CRM EspoCRM e o X2CRM também são notáveis. A composição destas e outras soluções formam uma estrutura de martech muito funcional e acessível.

Soluções de código aberto são excelentes opções para iniciar e validar inovações. Conforme amadurecem, pode-se cogitar a ampliação ou troca para outras soluções. Porém, este não é o fim para as soluções de código fonte aberto. Afinal, elas podem ser facilmente customizadas e complementadas com plugins e outras integrações.

Contudo, o marketing é essencialmente uma competição. Isso significa que a colaboração massiva e aberta em algum momento se torna incompatível com a atividade de marketing. A partir de um determinado ponto, as equipes precisam reservar para si alguns recursos, estratégias ou insights para que, por definição, conquistem vantagens competitivas. No entanto, até que este momento chegue, qualquer empresa tem muito a ganhar se explorar o potencial das inúmeras soluções de código aberto existentes para marketing e vendas.

*Daniel R. Bastreghi é sócio administrador e Consultor de Marketing na DRB.MKT, atuando com orientação e assessoria de planejamento estratégico, estruturação comercial, implantação de CRM, inbound marketing, ações integradas de marketing digital e pesquisas. Sendo assim, é a fonte ideal para falar sobre tendências do setor, social media, influenciadores, produtividade e gestão.  Daniel é MBA em Gestão de Projetos e especialista em Planejamento e Gerenciamento Estratégico.

Fonte: Mondoni Press.

De olho no futuro, RPE anuncia spin-off horizon pay com tecnologia inédita 100% focada na indústria de pagamentos

Nova empresa do grupo vai ampliar escopo para bancos e fintechs, além do varejo, simplificando integrações complexas e viabilizando o aumento do consumo com diferentes soluções

De olho nas tendências, acompanhado o mercado e ganhando cada vez mais espaço no varejo, a RPE, empresa focada em soluções de meios de pagamento, anuncia que irá ampliar e qualificar sua oferta de serviços através de um movimento de spin-off que dá origem a Horizon Pay, uma nova empresa do grupo que entrega ao mercado tecnologia 100% focada em trazer agilidade, eficiência, segurança e inovação para a indústria de pagamentos. Através de uma oferta personalizada e segmentada como diferencial, junto com a expertise já consagrada no varejo, que agora será aplicada também em Bancos e FintechsCom isso, a horizon pay passa a oferecer uma solução completa de integração e gerenciamento de APIs, possibilitando a modernização de sistemas legados, menor dependência de fornecedores, integração simples com ecossistemas, proporcionando também agilidade e efetividade na agenda de inovação. Além da oferta principal, a nova empresa traz em seu portfólio um ecossistema completo de serviços financeiros e produtos de prateleira, como o Pix Card, Pix Multibanco, Multi broker SMS, entre outros.

“Entendemos com o sucesso da RPE, que trouxe em sua oferta um arranjo de modelo white-label de meios de pagamento, com um portfólio completo de serviços para o varejo, e olhando também o cenário de Bancos e Fintechs, considerado bastante desafiador em termos de tecnologia, que teríamos mais possibilidades de explorar outros segmentos. A horizon pay surgiu com o entendimento de que conectar e unificar grande parte dos processos e soluções financeiras resolve dores como integrar sistemas legados, conexões complexas com processadoras, app mobile, sistemas de cobrança, backoffice, seguradoras, entre outros. Além de conseguirmos criar muitas oportunidades para nossos clientes explorarem novos modelos de negócios que vem surgindo com as transformações do mercado, em especial as movimentações que nossos reguladores vêm proporcionando, como PIX e o Open Finance”, explica Vitor Solano, CEO que ficará à frente da horizon pay.

O CEO ressalta que a horizon pay já nasce com uma estrutura robusta, tanto de soluções em seu portfólio, quanto de cases de sucesso. “Contaremos com três grandes linhas de negócio: a primeira é a plataforma Conecta horizon, um Layer construído com tecnologia de ponta que gerencia, simplifica e agiliza integrações complexas, que são tão comuns e necessárias dentro da indústria de pagamentos – sabemos que existem outros Layers no mercado, mas nenhum deles é focado e especializado na indústria de meios de pagamentos como o nosso, e é aqui que entendemos que podemos ajudar muito mais e melhor todos os atores dessa indústria, de forma precursora; a segunda é a oferta do ecossistema de soluções de parceiros integrados através da nossa plataforma – modelo de negócio que construímos desde 2016, que já consolidamos e iremos desenvolver muito mais estando dentro de uma estrutura focada como a horizon pay; a terceira são os módulos de produtos dentro da horizon, arranjos criados pela nossa área de inovação e que resultam em soluções agnósticas que podem ser utilizadas por diferentes clientes da nossa carteira”.

A horizon pay chega ao mercado carregando em seu DNA 22 anos de experiência em processamento e serviços financeiros para varejo. Após evoluir no segmento, passando por diversas estruturas e originando, em 2022, a RPE – que conta com uma carteira com mais de 70 grandes players de mercado, atuando estrategicamente nas frentes de private label e BNPL (Buy Now, Pay Later). Ao todo, a operação hoje representa em torno de 70 milhões de consumidores ativos ano, com cerca de 83 milhões de transações em 2023 e mais de R$ 12 bilhões processados anualmente no ecossistema da empresa, atendendo grandes varejistas do mercado como o Grupo Pereira, Torra, Lopes Supermercados, Avenida, Grupo Oscar, Caedu, entre outros de diferentes segmentos.

Soluções horizon pay

Agora, com a horizon pay, a RPE também promete ao mercado a garantia de uma operação integrada, de forma segura, eficiente e rápida, com uma melhor documentação de APIs por meio de uma solução completa de integração e gerenciamento, Conecta horizon.

Ecossistema horizon pode ser oferecido via parceiros ou integração e já conta com uma oferta de soluções que atendem E-commerce, Onboarding, Cobrança, App mobile, Totem, Fatura digital, Contábil, Analytics, Embossing, Microsseguros e Afinidades, Backoffice, Cashback, Biometria e SAC, entre outras soluções de ponta a ponta. 

Seguindo tendências de mercado e estudos de consumo, a horizon pay também inaugura suas atividades, no formato Módulos horizon, com as soluções Pix Card, Pix Multibanco e Multi broker SMS, desenvolvidas para oferecer ainda mais possibilidades e vantagens ao cliente final do varejista, banco ou fintech. Com destaque para o Pix Card que viabiliza o uso do limite de produtos private label em toda a rede de aceitação do PIX. Essas soluções poderão ser consumidas dentro do formato módulos, de forma individualizada.

Fonte: Mondoni Press

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Brasil avança em agenda de transformação ecológica e impulsiona mercado de serviços em ESG

Novo estudo ISG Provider Lens™ revela avanços no mercado de soluções sustentáveis e a escassez de profissionais qualificados para enfrentar os desafios futuros

A temática de sustentabilidade e ESG nas organizações, combinada com a falta de conhecimento interno sobre uma implementação eficiente, originou um mercado de soluções e serviços de sustentabilidade que segue avançando no Brasil. O crescimento dos serviços em ESG no Brasil é tema do novo estudo ISG Provider Lens™ Sustainability and ESG (Environmental, Social, Governance), produzido pela parceria TGT ISG.

Segundo o relatório, os fornecedores de serviços e soluções de sustentabilidade enfrentarão a falta de profissionais qualificados em setores-chave, abrangendo desde estratégia de sustentabilidade até gestão sustentável de resíduos. A demanda por “green jobs” – trabalhos e ocupações que atuam diretamente com iniciativas de conservação e sustentabilidade – é prevista para exceder a disponibilidade de profissionais com as habilidades necessárias. Por este motivo, os fornecedores precisarão investir em programas de educação e formação para aprimorar as competências da força de trabalho.

Adriana Frantz, distinguished analyst da TGT ISG e autora do estudo, afirma que é possível observar um número significativo de fornecedores qualificados, indicando a forte competitividade do setor e o aumento das ofertas de sustentabilidade e ESG. Para manter a liderança nesse mercado, as empresas devem investir continuamente em inovação para criar produtos, tecnologias e modelos de negócios sustentáveis mais eficientes, enfrentando os desafios mais urgentes. “Os fornecedores precisam estabelecer uma ampla rede de parcerias e alianças, incluindo diversas organizações, como ONGs, agências governamentais e outras empresas, para desenvolver e implementar soluções de sustentabilidade com rapidez. Isso pode auxiliar as empresas a alcançarem um público mais extenso e a criar soluções mais eficientes.”

Em 2023, o Brasil se tornou o primeiro país a adotar as normas do ISSB em sua regulação. Em outubro, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) lançou a Resolução CVM 193, uma iniciativa inovadora. A partir de 2024, companhias abertas, fundos de investimento e companhias securitizadoras podem, voluntariamente, apresentar relatórios financeiros sustentáveis, seguindo o padrão internacional (IFRS S1 e S2) do International Sustainability Standards Board (ISSB). A obrigatoriedade dessa adoção se inicia em 2026, exigindo também auditoria independente para validar as divulgações necessárias pelas IFRS S1 e S2. Essa medida implica na implementação de novos processos, controles internos e investimento na capacitação de profissionais para atender às regulamentações.

Em 2025, o Brasil sediará a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP-30), uma oportunidade para liderar a diplomacia ambiental de países em desenvolvimento e organizações da sociedade civil ao fortalecer a agenda climática. A indústria da sustentabilidade deve crescer, impulsionada por mudanças regulatórias e reconhecimento crescente de que os fatores ESG são fundamentais ao desempenho corporativo e de investimento. O relatório explica que, diante disso, fornecedores intensificaram investimentos para expandir serviços, aumentar capacidades e estabelecer parcerias estratégicas.

“O crescimento do tema ESG está evidente em todos os lugares. Investidores, bancos e empresas firmaram uma série de alianças, comprometendo-se a reduzir suas próprias emissões de carbono e as de seus portfólios. Esse crescimento tem impulsionado o financiamento de desenvolvimentos e melhorias em métodos de produção mais limpos, cadeias de suprimento sustentáveis, padrões de consumo de empresas responsáveis e, de maneira geral, mudanças de comportamento em direção à sustentabilidade empresarial”, explica a autora.

De acordo com o relatório, as empresas enfrentam desafios na priorização e comunicação eficiente de ações de ESG, devido à complexidade. Outra questão surge na medição imprecisa de ESG, com empresas e consultorias oferecendo classificações, amplamente utilizadas por investidores e acadêmicos. A dificuldade em vincular o desempenho ESG ao financeiro e o debate sobre o impacto nas empresas, que podem preferir externalizar custos, como poluição, são pontos centrais, dada a complexidade da relação, que pode variar dependendo das dimensões avaliadas ou de fatores externos.

“Embora a sustentabilidade e o ESG tenham se tornado mais populares, ganhando tração dentro das organizações, a implementação de uma estratégia sustentável ainda é repleta de dúvidas e desafios. Muitos executivos acreditam que ações simples, como a divulgação de um relatório de sustentabilidade, são suficientes e se frustram quando não conseguem obter resultados dessa forma”, finaliza Adriana.

O relatório ISG Provider Lens™ Sustainability and ESG 2023 para o Brasil avalia as capacidades de 81 fornecedores em cinco quadrantes: Strategy and Enablement Services, Technology Solutions and Implementation Services – IT, Technology Solutions and Implementation Services – OT, Data Platforms and Managed Services e Rating and Benchmarking Services.

O relatório nomeia Accenture, IBM e Wipro como Líderes em quatro quadrantes cada, enquanto Capgemini, Deloitte, EY, PWC e SAP são nomeadas como Líderes em três quadrantes cada. EcoVadis, KPMG, Siemens e WayCarbon são nomeadas Líderes em dois quadrantes cada, enquanto Agrotools, Bain & Company, BCG, Bloomberg, CDP, DEEP, ESG Book, FactSet, ISS ESG, LSEG Data & Analytics, Moody’s ESG, MSCI, S&P Global e Sustainalytics são nomeadas Líderes em um quadrante cada.

Além disso, a Schneider Electric é nomeada como Rising Star — uma empresa com um “portfólio promissor” e “alto potencial futuro” pela definição do ISG — em dois quadrantes, enquanto GreenPlat, RepRisk e TIVIT são nomeadas como Rising Stars em um quadrante cada.

Mercado B2B perde oportunidades por não investir em marketing de influência

Por Daniel R. Bastreghi

Melhorar a experiência do cliente e adquirir novos clientes são prioridades para as empresas B2B, segundo o relatório “O Status do Marketing B2B no Brasil” deste ano. Este pode ser um terreno muito fértil para quem investir no marketing com influenciadores especializados. Isso já é uma realidade em muitas empresas, mas com a estratégia certa, contínua e estruturada, é possível fazer com que o marketing de influência se torne uma prática consistente para ganhar mercado.

Dados de fora do país podem ser animadores para nos inspirar. Em pesquisa global realizada pela Ogilvy, que incluiu empresas B2B de quase todos os continentes, 75% dos respondentes disseram que já utilizam influenciadores em suas ações de marketing. A pesquisa reporta também que 67% dos executivos de marketing consideram os resultados das campanhas com influenciadores superior às suas campanhas institucionais, um número muito expressivo.

O marketing de influência é melhor compreendido quando o comparamos com o marketing boca a boca. A diferença é que o primeiro acontece em escala jamais vista. No ambiente digital, as recomendações de produtos e serviços correm soltas, reverberam por mais tempo e são amplificadas por discussões e interações, às vezes até acaloradas. Isso sempre existiu, mas nunca na proporção que acompanhamos hoje. E, se considerarmos que em 2025 teremos 75% da força de trabalho composta por nativos digitais, conforme artigo da Harvard Business Review, podemos entender o potencial do marketing digital e do marketing de influência. 

No B2B, os mesmos fenômenos de disseminação de recomendações e conteúdo ocorrem, porém com nuances diferentes. A expertise e credibilidade de quem faz uma análise sobre determinado produto ou serviço pesa muito mais na percepção de quem recebe tal análise, ou seja, do público. Logo, o influenciador de um mercado B2B precisa se preocupar ainda mais com a construção e a manutenção de sua reputação ao longo do tempo.

Leia também: Empreendedorismo digital: um universo que vai muito além de cursos e lojas virtuais

Outro componente-chave do marketing de influência B2B é o alcance adequado do público. No B2C, temos segmentos de consumidores mais amplos e potencialmente mais difusos. No B2B, lidamos com públicos menores, mais definidos, e uma preocupação comum é evitar que uma mensagem de marketing chegue ao público errado, gerando demanda inadequada para a oferta. Então, escolher um influenciador que já possua uma base de seguidores alinhada ao público-alvo de sua marca precisa ser uma prioridade, caso se interesse pelo mercado de influência B2B.

Uma outra opção acessível, especialmente para pequenas e médias empresas, é buscar o engajamento e participação de colaboradores e parceiros nas mídias sociais. Melhor ainda, é identificar os colaboradores com maior alinhamento de valores e potencial de comunicação para desenvolver relações longas e confiáveis. Por outro lado, é comum que as empresas peçam ou até exijam que seus colaboradores usem as mídias sociais para a promoção da própria companhia. Essa atitude em específico não é recomendada, pois não é uma forma sustentável e positiva de gerar influenciadores, afinal o que faz o marketing de influência ser tão valioso é a autenticidade. 

Pessoas valorizam recomendações de especialistas porque parecem genuínas e espontâneas. À medida que pressionamos ou criamos artificialidades para forçar uma exposição, invalidamos o principal ingrediente. Dessa forma, há maneiras mais apropriadas de conquistar influenciadores em sua base de colaboradores: escolhendo cuidadosamente as pessoas de melhor alinhamento com seus valores e que possuam uma voz no mundo digital; investindo em relações de longo prazo que educam o influenciador sobre seus diferenciais e ofertas. Este é um bom começo.

Influenciadores transpõem barreiras e elevam o alcance

Ainda segundo o estudo daOgilvy, chamado “A Ascensão Global do Influenciador de Marketing B2B”, em tradução livre, 48% das equipes de Marketing consideram o Facebook a próxima plataforma importante para o marketing de influenciadores, um dado muito curioso e positivo. Isso porque considero um erro limitar o marketing de influência B2B ao LinkedIn. Embora esta seja a opção primária, pelo viés de conteúdo e pelas opções de segmentação da plataforma de anúncios desta mídia, é importante considerar que toda pessoa jurídica é composta por pessoas físicas. Então, conforme miramos mais alto no funil de marketing e focamos em comunicações que buscam gerar consciência de marca, outras plataformas, como Facebook, Instagram ou mesmo WhatsApp, podem ser úteis para aumentar os pontos de contato, gerar familiaridade e testar diferentes formatos de conteúdo.

Inclusive, um dos benefícios mais nítidos do marketing de influência é o alcance de diferentes públicos. Influenciadores possuem uma base de seguidores já estabelecida e, ao analisar ou recomendar um produto, emprestam sua credibilidade a ele. Além de a mensagem chegar a novas pessoas, a forma faz toda a diferença no resultado. Anúncios tradicionais têm receptividade limitada por serem uma interrupção no fluxo de interesse do público. Já a contextualização da mensagem em ações com influenciadores, agregando conteúdo e análises pertinentes ao assunto, transpõe barreiras inconscientes, baixa a resistência à mensagem e fornece informações mais ricas e confiáveis para uma compreensão adequada pelo público.

Dá retorno?

Primeiramente, é importante reconhecer que, em média, 95% do mercado-alvo não está comprando no momento. Ou seja, apenas 5% de uma audiência está efetivamente considerando uma compra. Logo, mesmo que o marketing de influência seja uma estratégia excelente para construção de marca e educação do mercado sobre suas soluções e ofertas, não é interessante estabelecer uma relação de retorno do investimento (ROI) baseado em geração de leads e conversões, pois essa é uma maneira míope de compreender o marketing B2B.

Embora seja possível rastrear links, o modelo “The Messy Middle”, proposto pelo Google, nos alerta que a navegação dos usuários na internet não é linear. Um conteúdo pode ser o gatilho para um processo de compra, mas o meio do processo tende a ser não-linear, podendo envolver dezenas ou centenas de passos intermediários, em uma janela de semanas ou meses.

Logo, quando tratamos de mercados B2B, onde o processo de compra tende a se estender por longos períodos e envolver múltiplos atores, é muito difícil estabelecer uma relação direta entre um anúncio ou conteúdo e a captura do lead ou a conversão. Também seria um grande erro direcionar todo o esforço de marketing para somente os 5% que estão de fato comprando. Mesmo assim, segundo o estudo da Ogilvy, 40% dos executivos de marketing entrevistados reportam aumento no recebimento de leads e reconhecem que estes estão mais aquecidos. Além disso, 43% dos executivos C-level dizem que suas campanhas de marketing de influência resultaram em aumento de vendas e ROI.

*Daniel R. Bastreghi é sócio administrador e Consultor de Marketing na DRB.MKT, atuando com orientação e assessoria de planejamento de marketing, planejamento estratégico, estruturação comercial, implantação de CRM, inbound marketing, ações integradas de marketing digital e pesquisas. É autor do livro “Os 5 fatores de sucesso na Internet” e da ferramenta de planejamento “Marketing Strategy Canvas”. Daniel é MBA em Gestão de Projetos e especialista em Planejamento e Gerenciamento Estratégico.

Fonte: Mondoni Press.

Dia do Consumidor: especialista diz que data é momento de investir em fidelização de clientes

Glauco Soares Filho, da RPE

Diretor de negócios da RPE recomenda que empresas de varejo invistam mais em CRM, inteligência artificial e crédito direcionado para garantir sucesso nas vendas de forma contínua e não apenas em datas especiais

O Dia do Consumidor, realizado anualmente em 15 de março, é marcado por promoções intensas e traz diversas oportunidades para as empresas além do aumento nas vendas. Para Glauco Soares Filho, diretor de negócios e cofundador da RPE, a data é uma chance para as empresas investirem em Customer Relationship Management (CRM). De acordo com a pesquisa “Líderes de Negócios e Perspectivas para 2024”, conduzida pelo Instituto Data-Makers em parceria com a agência CDN, 39% dos líderes empresariais indicaram a intenção de realizar investimentos em sistemas de gestão de vendas. 

“O Dia do Consumidor é muito usado para estimular o relacionamento com o cliente, inclusive com programas de incentivo e loyalty. É muito importante utilizar as ferramentas de CRM, aplicando dados e inteligência artificial para direcionar ofertas específicas aos clientes, também com linhas de crédito para aumento do ticket de venda. Essa abordagem é uma excelente maneira de aumentar as vendas e fidelizar os clientes que, por exemplo, têm um limite de crédito subutilizado, podendo passar meses sem visitar o varejo. Nesse contexto, é viável fazer ofertas direcionadas para reativar o uso do limite de crédito para aqueles consumidores que não estão utilizando o potencial de compra disponível”, explica o especialista.   

Segundo ele, isso possibilita direcionar ofertas precisas, impulsionando não apenas a cesta de compras física, mas também o carrinho de compras online. “Ao convidar os clientes a participarem desse processo, aproveitamos um período de estabilidade e vendas, desvinculado de festas ou eventos comemorativos. Essa época se revela propícia para fortalecer relacionamentos e, além disso, é possível empregar programas de cashback e fidelidade como incentivos”, complementa. 

Uma pesquisa conduzida pela Nuvemshop revelou que, no intervalo de 12 a 15 de março de 2023, as pequenas e médias empresas alcançaram um faturamento total de R$ 37,4 milhões. Comparativamente, em 2022, as vendas atingiram a marca de R$ 28,5 milhões. 

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Falando em datas comemorativas, somente no Natal do ano passado, a RPE registrou 4 milhões de transações. A capacidade máxima de processamento atingiu 1.200 transações por minuto. Em relação à integração e às interações com os sistemas, registrou-se um total de mais de 120 milhões de requisições API, com uma média de 789 requisições por segundo. 

Tokenização como tendência 

Em momentos como esses, de datas comemorativas e comerciais, os benefícios da tokenização de pagamentos, processo que substitui números de cartões por tokens para reduzir riscos, assim como de outras tecnologias voltadas para o setor de varejo, são reforçados por conta dos acessos intensos a sites, aplicativos e pontos de venda. Esse processo traz eficiência operacional e segurança, substituindo números de cartões por tokens para reduzir riscos. Além disso, protege a privacidade do consumidor com a segurança necessária, auxilia com a conformidade para as normas, contribui para a redução de custos e para a consciência ecológica. 

“Os períodos comemorativos costumam ter um número de vendas exponencial, então fazemos uma reunião com parte dos nossos clientes para, junto com a área de Tecnologia deles, entendermos o plano apresentado para o período, seja de monitoria, de time ou de canais de relacionamento. Esse é um ponto importante para garantir a eficiência no atendimento”, explica Glauco. 

Sobre a RPE 

A RPE – Retail Payment Ecosystem é uma empresa nacional criada em João Pessoa (PB), que desde 2015 tem atuado para oferecer um ecossistema de pagamento completo e orientado a potencializar negócios do varejo e garantir acesso ao crédito a quem mais precisa. Por meio de parcerias focadas em combinar o melhor da tecnologia, inteligência e produtos, a RPE conta com soluções de emissão e processamento de cartões, bank as a service e todos os serviços financeiros agregados necessários à operação, tudo em uma única plataforma. 

Baseada em compromisso, empatia, transparência, confiança e lealdade, a entrega da RPE une as duas pontas – varejistas e seus consumidores – a um só objetivo: gerar crescimento e impulsionar vendas como parte de um movimento que também prioriza qualificar e empoderar famílias ao consumo de alimentos, moda e serviços. Entre os 70 clientes estão redes como Caedu, Grupo Pereira, Muffato, Pague Menos, Tenda Atacado e Oscar Calçados. Já são mais de 70 milhões de consumidores ativos, com cerca de 250 milhões de transações financeiras e mais de R$ 15 bilhões processados anualmente no ecossistema da empresa. Saiba mais em: www.rpe.tech.

Fonte: Mondoni Press.

Transformando cliques em vendas: como a experiência dos clientes impulsiona o crescimento do digital

Felipe Pavoni, trusted advisor na Prime Control

Segundo especialistas, o caminho para uma jornada do cliente positiva é investir em ferramentas de monitoramento em tempo real

O e-commerce tem crescido exponencialmente no Brasil desde a pandemia. Segundo levantamento da NielsenIQEbit, o país contabilizou um número superior a 50 milhões de consumidores online apenas no início de 2023, refletindo um acréscimo de 6% em relação ao período correspondente no ano anterior. Os varejistas digitais aproveitam grandes datas, como a Black Friday e o Dia do Consumidor, para atrair clientes para as lojas e movimentar a economia. 

De acordo com informações da NuvemShop, os e-commerces de pequeno e médio porte registraram um movimento financeiro de aproximadamente R$703 milhões nos três primeiros meses de 2023. O Dia do Consumidor, comemorado no dia 15 de março, foi um dos grandes motores para esse crescimento expressivo de vendas.

Para os comerciantes online, a dica para momentos assim é investir em uma boa plataforma de vendas, já que as promoções promovidas pela maioria das empresas aumentam o fluxo dos sites – o que pode ser um grande problema se a interface não for bem desenvolvida. Como consequência, a experiência do usuário se torna negativa e o cliente abandona o site antes de finalizar a venda. 

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Especialistas em tecnologia declaram que, além de uma boa plataforma de e-commerce, soluções de monitoramento do usuário em tempo real são essenciais em busca dessa melhor jornada para seu cliente. Felipe Pavoni, trusted advisor da Prime Control, empresa especializada em qualidade digital, destaca que toda empresa que está no digital precisa utilizar ferramentas tecnológicas para melhorar a experiência dos clientes. 

“Muitas vezes a empresa gasta dinheiro com campanhas de marketing maravilhosas, investindo para trazer fluxo para o site, mas no momento que o cliente chega na plataforma, a informação que ele estava buscando não está lá, ou ele chega na página errada e acaba abandonando. Isso gera uma péssima experiência. Então, as empresas que têm uma visão clara e olham, do começo ao fim, para a jornada do cliente, são as que mais têm sucesso no digital”, afirma o especialista. 

Segundo ele, existem ferramentas gratuitas para as pequenas empresas, como o Google Analytics, e ferramentas mais sofisticadas que possuem monitoramento da experiência digital (em inglês, Digital Experience Monitoring). A solução de monitoramento do usuário em tempo real é capaz de identificar e solucionar problemas antes que eles prejudiquem os usuários. Para não perder clientes durante datas como o Dia do Consumidor, as lojas de e-commerce podem investir em soluções práticas como essa. 

Segundo Pavoni, somente soluções de monitoramento em tempo real são capazes de entender os pontos que causam problemas, deixando a jornada do cliente mais fluida e melhorando a experiência. “Imagine qualquer jornada de compra, cadastro ou uma transação no internet banking. Se a gente não monitorar e entender quais são os pontos de abandono, não conseguimos otimizar e facilitar a vida do cliente. O usuário não deve ter um treinamento e ser especialista na nossa plataforma para conseguir fazer uma compra ou pagar um boleto. Precisa ser o mais intuitivo possível”, explica. 

Além do aumento de conversões e de receita, essa solução oferece clareza sobre o porquê de os usuários não estarem convertendo e insights valiosos para tomadas de decisões estratégicas baseadas em dados da experiência real. Informações como essas são capazes de prever crises e, consequentemente, salvar negócios. Para as lojas de e-commerce, investir na qualidade digital é necessário para construir (e manter) o nome da empresa. 

Sobre a Prime Control 

Especializada em experiência digital de qualidade, a Prime Control marca presença no mercado de consultoria digital há 15 anos. Desde 2008, a empresa trabalha com a máxima de que qualidade define os resultados. Com a meta de entregar projetos de sucesso e mostrar aos clientes opções inteligentes para fazer mais e melhor, a Prime Control acredita que relacionamento e escuta ativa são as chaves para relações de longo prazo. “O nosso desejo é o sucesso do cliente, então sempre buscamos alternativas para impactar positivamente o negócio e celebrar as conquistas com eles”, afirma Samantha Lopes, customer success manager na Prime.

Fonte: Mondoni Press.

Cenário, desafios e perspectivas para as mulheres na área de Tecnologia: onde estamos e para onde vamos?

Carol Franco – Foto: Adom Vieira

Mulheres são 51,5% da população brasileira, mas representam apenas 25% da força de trabalho na área de tecnologia, o menor número na América Latina

Apesar de as mulheres representarem 51,5% da população brasileira (IBGE 2022), este número ainda não reflete o setor e mercado de trabalho de Tecnologia. Segundo a pesquisa Woman in Technology, elas são apenas 25% da força de trabalho na área, sendo que o Brasil leva o menor percentual de mulheres na composição laboral entre os países da América Latina. Além disso, a maioria das mulheres também está fora dos cargos de liderança no geral: 60% das empresas no Brasil não possuem mulheres em cargos decisivos como esse. 

Sabendo da necessidade de transformação social, da relevância da autonomia das mulheres e da independência econômica, algumas empresas têm trabalhado para transformar esse cenário, seja a partir de programas de visibilidade, mentorias específicas, programas de liderança ou apoios educativos de formação. Ainda segundo o estudo, 51% das empresas têm tentado empregar mais mulheres por meio de processos de recrutamento sem preconceitos inconscientes, 40% busca garantir maiores oportunidades de promoção e 38% têm oferecido trabalho flexível para as mulheres, assim como um incentivo a trabalharem na área de Tecnologia. 

Carol Franco, 38 anos, é a atual Diretora de Marketing e Comercial da RPE, empresa focada em soluções de meios de pagamento, e é um dos exemplos de mulheres que conquistaram cargos de liderança. Há seis meses, ela aceitou o convite para gerenciar a área de Marketing da empresa, mas em menos de um mês já foi promovida para o cargo que ocupa hoje. “Divido a diretoria da empresa com mais oito diretores, sendo que sete deles são homens e uma é mulher. Meu time tem seis pessoas: quatro delas são homens e também trabalhamos com algumas agências e fornecedores. Esse é um desafio que se torna ainda mais difícil devido ao mercado que atendemos, de tecnologia e varejo, que é majoritariamente masculino”, diz. 

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Dentre os desafios que Carol consegue elencar por estar dentro deste mercado, de modo geral, está a necessidade de ser ouvida e respeitada. “Existe aquela desconfiança e insegurança que precisamos enfrentar diversas vezes em ambientes dominados por homens. É necessário estar sempre lutando por um espaço e defendendo ideias e opiniões. Por conta disso, mais do que reclamar ou me vitimizar, adotei a postura de buscar conhecimento e dividir bem o espaço com os homens, sempre deixando minha opinião e ações bem evidentes”, conta. 

Segundo ela, o que a destacou foi a habilidade em fazer gestão de projetos, gestão de pessoas e resolver problemas de forma rápida e estratégica. Ela diz que a oportunidade de ser promovida em tão pouco tempo trouxe mais conforto e segurança, pois ser reconhecida é um grande estímulo profissional e pessoal. 

Para a especialista, um dos segredos para construir uma carreira sólida na área de Tecnologia é acreditar no próprio potencial e seguir em frente. “Não desista, escreva sua própria história, deixe um legado e não tenha medo do novo e desconhecido. Seja um exemplo no que faz de melhor, estude e fale sempre mais alto, quando necessário, para ser ouvida com respeito. Sinto que, nos últimos anos, o mercado vem abrindo mais espaço para nós, principalmente nos cargos de liderança. Mais do que conhecimento técnico, nós, mulheres, podemos agregar muito valor em cargos de gestão e estratégicos”, aponta.

Nessa linha de pensamento também vai Camila de Lima Leal, 32 anos, que atua como Diretora de Customer Success na RPE. Para se destacar, ela apostou em uma jornada interna, pela qual se fortaleceu primeiro por dentro. “Por muitos anos, tive a sensação de que eu precisava me arrumar de forma mais masculina, mais discreta e que não podia chamar atenção ou não ser tão calorosa como eu gostaria, como sou naturalmente, e falar de forma mais parecida com um homem. Mas, notei que quando eu me desapeguei de parecer algo, me tornei uma pessoa que trazia muito mais respeito. Então, o processo foi muito menos sobre como eu conseguiria mudar o mundo à minha volta e mais sobre eu me enxergar pertencente a ele, não importando o que o outro falasse ou achasse. Quando tive essa clareza mental de que eu confiava na minha capacidade técnica, emocional, gerencial e estratégica, percebi que, na verdade, a minha maior vilã era eu mesma. Então, não precisei ser um homem para aparecer e ser aceita. Precisei apenas estar confortável na minha própria pele, na minha posição”, comenta. 

Camila de Lima Leal – Foto: Adom Vieira

De acordo com Camila, no mercado de Tecnologia “estão pessoas de uma geração que está mais para frente, então de certa forma são mais tolerantes, mais compreensivas. Sinto que é uma área muito mais avançada para entrar, muito mais aberta, de pensamentos frescos e opiniões novas”. Com ela, concorda Priscilla Arruda, 37, CEO da Base, uma empresa parceira da RPE, dizendo que “o ambiente dentro de uma empresa de Tecnologia é mais leve, pois as pessoas normalmente possuem mente mais flexível. E aqui na empresa, especialmente, as mulheres possuem espaço de igual para igual e isso é muito satisfatório”.

Priscilla conta que sempre trabalhou em segmentos de público majoritariamente masculino, como fábricas e os setores de telecomunicações, energia e tecnologia. “Durante a minha carreira, principalmente no início, quando eu ainda não ocupava cargo de liderança, era muito difícil ser levada a sério. Eu precisava me impor de forma que homens nunca precisavam. Tinha que ter um esforço maior para mostrar valor e aí sim ser respeitada. E quando você ainda não ocupa uma posição de liderança, fica muito difícil ter esse espaço”. 

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Ela conta que uma situação marcante foi quando trabalhava com consultoria de hunting e o supervisor direcionou um cliente para outro colega de trabalho que era homem alegando que, por conta de o cliente ser engenheiro, ele preferia lidar com homens, que são mais práticos e racionais. “Eu era nova na época, estava começando minha carreira e não tinha noção da gravidade daquilo, então apenas aceitei”.

Um estudo da Aliança Mundial de Informação sobre Tecnologia e Serviços de (WITSA) revelou que a maior participação das mulheres na indústria de tecnologia representaria um aumento anual de 9 trilhões de euros no PIB global. Ainda, de acordo com o relatório Woman in Technology, existe um reconhecimento geral por parte das empresas de que devem ser feitos esforços para a criação e permanência de programas de talentos femininos, tanto de atração quanto de retenção, pois a representação de gênero de forma equitativa garante diversidade de percepções, capacidades e habilidades. Dessa forma, homens e mulheres podem contribuir com o máximo potencial para criar soluções inovadoras e melhorar processos. O relatório também conclui que, ao levar em consideração que a tecnologia é parte fundamental da sociedade, é importante que as mulheres tenham tanto peso quanto os homens na evolução, manutenção e criação dela. 

“Lugar de mulher é onde ela quiser, então trabalhe a auto confiança. Procure sempre entender e estudar o mercado em que você atua, seja ele o de tecnologia ou não. Lembre-se de que não existe nada que diferencie a capacidade feminina da masculina e que tudo é uma questão de oportunidade, então saiba abraçar as suas”, finaliza Priscilla. 

Priscilla Arruda – Foto: Adom Vieira.

Fonte: Mondoni Press.