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Inteligência Artificial quer melhorar RHs das empresas

Nasajon e SalaryFits fecham parceria para atender empresas de todo o Brasil com sistema automatizado que vai da admissão à demissão, do benefício ao atendimento de colaboradores e gestores

A inovação, como estratégia de crescimento de uma empresa, precisa incluir todas as áreas, principalmente a Gestão de Pessoas. Pensando em entregar mais eficiência à área, a fintech SalaryFits, focada em benefícios com desconto em folha, fechou parceria com a Nasajon, empresa que já atua há 40 anos no mercado de tecnologia e inovação, para oferecer o serviço ANA aos RHs (Recursos Humanos) que utilizam o seu portal. O serviço automatiza a gestão operacional e entrega a mais completa relação possível com o Departamento Pessoal (DP): da admissão à demissão, do benefício ao atendimento de colaboradores e gestores.

Head da SalaryFits, Kezia Steimbach explica que o principal objetivo é facilitar a rotina dos RHs e dos colaboradores. “As empresas que já contam com o portal de benefícios agora terão mais uma vantagem. Com a Nasajon, nosso intuito é oferecer uma alternativa para digitalizar toda a rotina operacional e realizar a gestão dos processos de negócio da área de Recursos Humanos, com tecnologia de ponta. Os nossos parceiros oferecem condições muito atrativas”, explica.

O WhatsApp também é um forte aliado nessa tecnologia. Por meio de comando de voz, é possível pedir demonstrativo da folha de ponto para controle de pendências ou acúmulo de horas, por exemplo. O serviço também permite que sejam enviados atestados médicos, recibos de pagamento e relatórios de férias.

Além disso, a ANA faz acompanhamento personalizado da empresa, independentemente do porte e do segmento. O fluxo de informações operacionais e estratégicas fica armazenado diretamente no sistema, sem precisar fazer uso de e-mails corporativos, e os processos e documentos ficam armazenados em nuvem, o que permite a conexão em qualquer lugar e hora.

Entre os benefícios estão a redução de custos, a melhoria no processo de gestão da área por meio de Apps, a automatização da folha de pagamento, o aperfeiçoamento na experiência gerencial dos gestores e a integração e eficiência para o negócio como um todo.

Por meio da tecnologia, também é possível simplificar e agilizar o processo de admissão de pessoas. “O recrutamento exige seleção de currículo, de candidato, entrevista. Tudo isso é executado com mais eficiência por pessoas. Mas, depois, todo o processo de admissão pode ser realizado por sistemas autônomos. E, como o processo de admissão fica mais eficiente, as vagas são preenchidas mais rapidamente e todos ganham com isso”, defende Claudio Nasajon, fundador da Nasajon.

Soma-se a essas vantagens o fato de que a ANA possibilita integração contábil e financeira do negócio, tornando mais eficiente e ágil o cumprimento de encargos fiscais para emissão de guias, cálculo de obrigações, FGTS, IRRF e INSS. A solução também evita problemas legais, porque está sempre em dia com as mudanças na legislação.

“Com a ANA, as empresas parceiras da SalaryFits também poderão cuidar melhor de todas as esferas da empresa, desde as mais práticas às mais burocráticas, como tributária/fiscal e as demandas de INSS e FGTS. Acreditamos que essa parceria contribuirá para melhorar a experiência dos clientes da SalaryFits”, revela Isabela Lima, líder de Marketing.

Engenharia e Arquitetura são os setores preferidos de grupos cibercriminosos

Relatório da Apura aponta que esses setores foram os que mais sofreram ataques de ransomwares em 2022

Os setores de Engenharia e Arquitetura foram os mais alvejados por ataques de ransomwares em 2022, com base em dados obtidos pelo BTTng, plataforma de threat intel da Apura que monitora os vastos ambientes da internet em busca de informações sobre possíveis ameaças cibernéticas. Segundo os dados, ataques contra os setores de Engenharia e Arquitetura representaram 11,1%, seguidos pelo setor Financeiro, com 9,7%, e Indústria e Manufatura, com 8,1%.

Este tipo de ataque é realizado quando criminosos cibernéticos invadem os sistemas das vítimas e instalam ransomwares, uma espécie de malware que rouba arquivos destes sistemas e posteriormente os encriptam, bloqueando o acesso a eles. Estes arquivos normalmente são informações confidenciais, como credenciais de acesso e informações estratégicas, que, uma vez roubados, permitem que os criminosos façam ameaças, exigindo altas quantias em dinheiro para que tais dados não sejam compartilhados publicamente e o acesso a eles seja restaurado.

Um dos casos de ransomware mais inusitados em 2022 foi o ataque realizado contra uma penitenciária no estado norte-americano do Novo México, que além de afetar bancos de dados, servidores, serviço de internet, câmeras de segurança, impactou também o controle eletrônico de acesso às celas, sem contar que os registros médicos dos detentos ficaram inacessíveis, impedindo que medicações fossem administradas de maneira correta.

“Em 2022, os ransomwares continuaram a ser uma das ameaças cibernéticas mais perigosas e o caso da penitenciária nos Estados Unidos demonstra quão perigoso um ataque deste tipo pode ser, ao praticamente forçar a instituição a operar de forma totalmente off-line, o que gera um enorme risco tanto para os detentos quanto para os funcionários”, explica Mauricio Paranhos, diretor de Operações da Apura.

Conforme o profissional, uma das razões pelas quais os ataques de ransomwares continuaram em destaque foi o conflito entre a Rússia e a Ucrânia, que prejudicou o combate aos grupos responsáveis por essas ameaças. “Alguns dos grupos de ransomwares mais prolíficos têm alguma ligação com a nação russa e vinham, em certa medida, devido a pressões internacionais, sendo investigados, e alguns membros até mesmo presos”, afirma. 

Mas devido ao conflito, essas ações ficaram em segundo plano e a investida do governo russo contra o país vizinho provavelmente se beneficiou da ação de tais grupos. Como a guerra se estendeu ao mundo virtual, o roubo de informações estratégicas passíveis de uso no embate militar torna-se também um dos focos desses ataques.

O conflito demonstrou a vulnerabilidade de diversas instâncias de infraestrutura crítica. “Ao se tornarem alvo prioritário de ambos os lados, ataques a essas infraestruturas críticas causaram danos com resultados potencialmente catastróficos, como, por exemplo, o ataque de hackers ucranianos contra sistemas de controle de pressão de gasodutos russos que acabaram por levá-los à explosão”, conta Paranhos.

Neste sentido, ferramentas como o BTTng contribuem para a segurança não apenas de empresas privadas, mas também na proteção de órgãos governamentais e mesmo de civis. Ao identificar eventos que possam indicar a possibilidade de um ataque, alertas são gerados permitindo que as potenciais vítimas reforcem suas defesas e aumentem os cuidados para que tal ameaça não se efetive. “Quanto mais estratégico um setor for, maiores os danos gerais”, sublinha Paranhos. 

Fonte: Engenharia da Comunicação

Escola da Nuvem terá apoio da Ingram Micro para capacitar gratuitamente jovens em TI e formar 3 mil profissionais em 2023

Iniciativa foi idealizada por Rafael Marangoni, fundador e líder executivo da BRLink, e reúne empresários do segmento de tecnologia com o intuito de preparar e incluir jovens no mercado de trabalho ao mesmo tempo em que diminui o problema de falta de mão de obra qualificada no segmento de tecnologia da informação

De acordo com a IDC, até 2026, o mercado de TIC na América Latina irá demandar cerca de mais 2,5 milhões de profissionais na América Latina e Caribe. Em um recorte exclusivo sobre o Brasil, a Brasscom (Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação) estima que o déficit de mão de obra no setor saltará de 420 mil em 2021 para 800 mil até 2025. Diante deste quadro, a Ingram Micro Brasil, subsidiária do distribuidor mundial que auxilia empresas a realizarem a promessa da tecnologia, passa a patrocinar e apoiar o Escola da Nuvem, projeto da entidade sem fins lucrativos homônima, cuja missão é formar e empregar pessoas vulneráveis no mercado de tecnologia. A parceria prevê que, além de apoio financeiro à iniciativa, voltada à capacitação em TI de pessoas em situação de vulnerabilidade, a Ingram Micro inclua alunos do projeto em seu quadro de contratações e possibilite sua inclusão na sua rede de canais, que demanda mão de obra especializada em cloud computing. Até o fim de 2023, a expectativa da Escola da Nuvem é formar 3 mil alunos.

Para Flávio Moraes Jr., VP & Brazil Chief Executive da Ingram Micro, esta é uma oportunidade para fomentar a especialização em TI em território nacional, ajudar pessoas que precisam de suporte para serem inseridos no mercado de trabalho de tecnologia, além de diminuir uma carência do mercado por profissionais preparados. “É uma tendência de mercado. As demandas não estão sendo atendidas por falta de profissionais capacitados, então é preciso que as empresas de tecnologia se unam e fortaleçam iniciativas como a da Escola da Nuvem para retroalimentar seus ecossistemas e, ao mesmo tempo, gerar a possibilidade de levar um futuro diferente àqueles que necessitam de colocação profissional”.

A ideia da implantação do projeto surgiu de Rafael Marangoni, CEO da BRLink, empresa adquirida pela Ingram Micro no ano passado. “O Rafael foi o idealizador da Escola da Nuvem, em conjunto com Flávio Rescia Dias, em 2020. Eles compartilharam com outros empresários do segmento o conceito e a intenção de realizar algo que fosse além de formar profissionais. O projeto visa transformar vidas, combater a vulnerabilidade por meio do emprego no mercado de tecnologia e estimular a inclusão”, destaca Ana Leticia Lucca, CEO da Escola da Nuvem.

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Até o momento, o projeto Escola da Nuvem formou 410 alunos nas tecnologias AWS e Microsoft Azure, e sua taxa de recolocação profissional é de 71%. Os alunos são pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica, normalmente desempregados ou em situação de subemprego, que dificilmente teriam chances de adentrar no mercado de TI, ou ainda considerados minorias, seja por raça, gênero ou por residirem em regiões distantes ou periféricas.

A Ingram Micro irá contribuir em várias frentes do projeto: financeiramente, com mentores e voluntários e, principalmente, contratando alunos. “Vivemos um grande paradoxo no Brasil. Em um país no qual a quantidade de pessoas desempregadas ou em situação de subemprego é enorme, sabemos que existe uma demanda altíssima de profissionais de tecnologia que o mercado não consegue atender. Falta capacitar, dar oportunidade e estimular pessoas por meio da educação. Na Ingram Micro seguimos um rigoroso Código de Conduta baseado em inovação, integridade, respeito, aprendizagem, trabalho em equipe, responsabilidade corporativa e social. Por isso, queremos fazer a nossa parte, abrindo portas e construindo caminhos para os mais vulneráveis, promovendo a inclusão e a diversidade”, explica Flávio Moraes Jr., VP & Brazil Chief Executive da distribuidora.

Rafael Marangoni, criador da Escola da Nuvem, também destaca a importância do projeto para quem procura uma oportunidade em uma nova área de mercado, com maiores possibilidades de crescimento profissional.  “Além de capacitar as pessoas mais vulneráveis, trabalhamos incansavelmente para que cada aluno encontre o seu primeiro emprego na nuvem. Esse foco na empregabilidade que a Educação da Nuvem tem é sensacional e único. Não adianta somente capacitar, é importantíssimo empregar.”

Fonte: Mondoni Press

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DSAR: Como uma estratégia de dados pode ser benéfica para companhias

Entrando em vigor em 2020, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) forçou companhias a se regularizar e alterar práticas para garantir a privacidade e segurança dos dados de clientes, colaboradores e usuários. De acordo com Rafael Narezzi, especialista em segurança cibernética, na Europa já é possível verificar o uso da Requisição de Acessos aos Dados de Usuário (DSAR) em processos de rescisão de contratos trabalhistas, o que pode ser um problema para companhias que não possuem uma estratégia de dados bem estruturada.

A DSAR diz respeito ao direito do usuário em demandar que a empresa entregue todas as informações e dados pessoais que ela tem sobre quem fez o pedido, e a requisição precisa ser respondida em até 60 dias. Em desligamento de funcionários, o requerente pode verificar, por exemplo, quais informações a empresa continuará tendo acesso após a rescisão e se o pedido de desligamento foi feito de forma indevida, com base em dados errôneos.

O pedido de uma DSAR em uma rescisão de contrato pode atrasar o processo de desligamento do funcionário e causar estresse para a companhia de forma geral, caso não haja uma estratégia bem definida para isso. De acordo com um relatório recente da Exterro, os inventários de dados para o DSAR são muitas vezes incompletos, subutilizados ou tratados como projetos “feitos”. Além disso, apesar dos volumes crescentes de DSARs de consumidores e funcionários, poucas organizações possuem tecnologia ou processos automatizados para atendê-los. Além disso, segundo uma pesquisa da Cisco, cerca de 84% dos indivíduos revelaram estar preocupados com a privacidade de seus dados e os de outras pessoas e 21% afirmaram que é responsabilidade da empresa cumprir a proteção de dados.

Rodar uma DSAR não é rápido ou simples. Todas as formas de comunicação entre o requerente e companhia, assim como dados armazenados, devem ser coletados e compartilhados, o que pode trazer sérios problemas para companhias que não se prepararam e ainda não possuem uma estratégia eficiente para tal. Em contrapartida, as empresas que têm um plano bem estruturado estão em conformidade com os regulamentos de proteção de dados e evitam gastos desnecessários, uma vez que a multa por descumprir a LGPD pode chegar a R$50 milhões.

Ao fornecer aos indivíduos acesso aos seus dados pessoais de forma rápida e simples, as companhias se colocam em uma posição de confiança e transparência, o que pode aumentar a fidelidade e beneficiar a reputação da marca. De acordo com uma pesquisa da Salesforce, 41% dos consumidores não acreditam que as companhias estão preocupadas com os interesses do usuário no que diz respeito a dados pessoais, e 84% dos entrevistados mostram mais lealdade a empresas que garantem a segurança de seus dados.

No mais, as companhias podem usar o processo de DSAR para identificar e mitigar riscos potenciais associados ao processamento de dados pessoais uma vez que, ao revisar os dados que possui e a forma de acesso deles, é possível encontrar brechas de segurança antes que se tornem um problema.

Dia do consumidor: Especialista destaca a importância de conhecer o comportamento do cliente digital

Tendência do consumo pela internet faz com que os empreendedores busquem estabelecer relacionamento e engajar esse tipo específico de consumidor

As plataformas digitais de infoprodutos têm se mostrado uma tendência com presença cada vez mais significativa no mercado brasileiro e também bastante atrativa para empreendedores que desejam comercializar seus produtos e serviços por meio de uma plataforma virtual. Um estudo realizado pela empresa inglesa Retail X mostrou que as receitas das vendas on-line no Brasil durante o ano de 2022 cresceram em US$ 8,1 bilhões quando comparado com 2021. 

Esse dado demonstra que a tendência do comércio digital é aumentar cada vez mais, e em março, mais especificamente no dia 15, é celebrado o Dia do Consumidor, data importante para o mercado como um todo, que vê as compras aquecerem em todo o país, principalmente no âmbito digital.

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No entanto, descontos durante a efeméride não são a única estratégia que os empreendedores devem utilizar para consolidar sua presença no mercado digital e alavancar as vendas. O foco do negócio deve estar sempre em entender as dores que os consumidores apresentam e de qual forma eles estão se comportando, é o que afirma Evelin Laura Soares Ferreira Alberto, Coordenadora de Qualidade e Melhoria contínua da eNotas, solução tecnológica da Hotmart Company que automatiza 100% do fluxo de emissão de NF-e em qualquer cidade do Brasil. 

Para Evelin, o comportamento do consumidor é algo que está em constante mudança, porém, a maioria das transformações apresentadas nesse aspecto faz com que o cliente se aproxime cada vez mais do âmbito digital. “As pessoas quando precisam comprar alguma coisa buscam se informar em ferramentas de pesquisa ou até mesmo redes sociais. Enquanto pesquisam, têm a possibilidade de abrir uma nova aba e colocar o produto no carrinho, então é algo muito dinâmico”, comenta a coordenadora.

Por conta do imediatismo do processo, é importante fazer com que a presença do negócio reverbere no ambiente digital, seja por meio de técnicas de SEO (do inglês otimização para motores de busca), ou por manter uma frequência regular nas redes sociais, estabelecendo um canal de comunicação ativo com o cliente.

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“O cliente cada vez mais busca o sentimento de pertencimento durante a jornada de compra, por isso é essencial que os vendedores mantenham um canal de contato e que saibam a maneira correta de abordar e comunicar sua mensagem para o seu público. Dessa forma, é possível, por meio da fidelização, construir uma base consistente de clientes para o negócio”, diz.

Ao otimizar processos, os empreendedores também conseguem dedicar a maior parte de seus esforços para buscarem soluções que alavanquem as vendas, como, por exemplo, se dedicar mais ao atendimento e à melhoria e qualidade de seus produtos e serviços. 

A eNotas tem como propósito oferecer mais liberdade aos empreendedores e  companhias que querem focar exclusivamente em seus negócios enquanto a startup mineira cuida da emissão de suas notas fiscais. A empresa tem conquistado notoriedade no mercado com uma solução que integra o processo de emissão das NF-e com Prefeituras e Secretarias da Fazenda. 

Fonte: Seven PR

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Tecnologia alerta autoridades sobre áreas afetadas por enchentes em tempo real

Satélites SAR e ferramentas com dados geográficos podem auxiliar governos na prevenção de desastres naturais

As fortes chuvas que devastaram o Litoral Norte de São Paulo na última semana acendem o alerta sobre catástrofes climáticas, já que o Brasil é atualmente o sexto país do mundo que mais sofre com esse tipo de fenômeno, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). Para diminuir os impactos desses fenômenos, a tecnologia pode ser uma aliada das prefeituras e governos estaduais, fornecendo informações em tempo real sobre áreas de risco e possíveis consequências para que, assim, possam tomar medidas rápidas e assertivas para prevenir incidentes mais graves.

Utilizando satélites SAR e dados geográficos do sistema ArcGIS, a Imagem Geosistemas promove o cruzamento de dados não só para auxiliar os casos de emergências, mas para antecipar ações em áreas de risco ou com maior propensão às enchentes. Atualmente, mais de 8 milhões de brasileiros vivem em áreas de risco de deslizamento de terra e enxurradas no Brasil. Além disso, mais de 2,5 milhões vivem em áreas de alto risco e muita vulnerabilidade.

O ArcGIS permite que as equipes de resposta a desastres coletem, monitorem e analisem dados em tempo real. Isso inclui rastreamento de ativos, avaliação de danos, planejamento de evacuação e comunicação com as partes interessadas. A tecnologia pode ser usada para prever e prevenir novos casos de enchentes e deslizamentos. A análise geoespacial permite a criação de modelos de previsão que usam dados históricos e atuais para identificar áreas de risco e prever a probabilidade de um evento ocorrer.

Além disso, a plataforma pode ser usada para criar mapas interativos que fornecem informações em tempo real para o público em geral, como a localização de evacuações, áreas de risco e outras informações importantes. 

O ArGIS pode atuar também em todo o panorama pós-desastre, incluindo reconstrução, auxílio das equipes de atendimento no campo e monitoramento de recursos. A tecnologia pode ser usada para avaliar danos, planejar a reconstrução e coordenar a distribuição de recursos de ajuda. A plataforma também cria mapas que mostram a localização de abrigos, postos de comando, hospitais e outros recursos importantes.

“A tecnologia da geoinformação é capaz de oferecer aos governos a capacidade de coordenar e planejar com análises das imagens de satélites para construir mapas com informações precisas. Podemos trabalhar em conjunto tanto para prevenir os riscos de incidentes naturais, quanto apoiar na ocorrência de eventos climáticos extremos. Temos ferramentas de monitoramento do território que podem fornecer informações para quaisquer pontos do Brasil”, explica Weber Pires, especialista em imagens de satélite e sensoriamento remoto da Imagem Geosistemas.

Fonte: Ideias & Efeito Assessoria de Imprensa e Comunicação

Mais do que uma Inteligência Artificial: Chat GPT transforma mercado de tecnologia

Ferramenta possibilita criação de textos e códigos de programação; Debate sobre uso em escolas e universidades, além da substituição de profissionais está em alta

Lançado no fim do ano passado, o Chat GPT se tornou um dos principais tópicos de discussão no mundo tech no início de 2023. O algoritmo baseado em Inteligência Artificial basicamente se alimenta de informações da internet para fornecer respostas baseadas no cruzamento e padronização dos dados coletados.

A grande diferença entre o chatbot e os buscadores tradicionais como o Google, Bing e Yahoo está na capacidade de contextualização das respostas, sendo o Chat GPT capaz de elaborar textos, poesias, letras de músicas, contos e códigos de programação.

A ferramenta que é tendência mundial promete ter ainda mais impacto no Brasil devido ao alto número de buscas que os usuários do país fazem. De acordo com um estudo realizado pela plataforma Cuponation, os internautas brasileiros estão em segundo lugar no ranking mundial de buscas no Google.

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“Toda nova tecnologia possibilita um novo mundo de possibilidades a se explorar, mas não podemos deixar de exercitar nosso campo intelectual, pois o conjunto destes elementos permite a construção de novas utilidades e melhorias no uso da ferramenta”, explica João Gabriel, head de tecnologia e Top Voice do LinkedIn.

Com intenso apoio da Microsoft, a Open AI, criadora do Chat GPT, iniciou o processo de integração da ferramenta ao Bing, navegador da empresa norte-americana, o que promete transformar o modo como se buscam informações. Além disso, outras gigantes do mundo tech, como Facebook e Google, iniciaram a construção de programas que sejam rivais do famoso chatbot.

Chat GPT reacende debate sobre plágio e futuro das profissões 

O “boom” provocado pela ferramenta trouxe à tona novas discussões sobre plágios, principalmente acadêmicos e o futuro de profissões que podem vir a ser substituídas.

A possibilidade de criar textos inteiros faz com que o Chat GPT substitua o trabalho intelectual dos alunos ao produzir conteúdos, porém, escolas e universidades ainda tentam entender como identificar este tipo de uso e principalmente se a ação se caracteriza como plágio, já que o trabalho é gerado por algo e não por alguém.

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No campo das profissões, funções como atendimento ao cliente já caminham para um futuro onde robôs ocuparão boa parte do espaço mercadológico antes destinado a humanos. De acordo com um estudo da Gartner realizado em 2022, é previsto que os chatbots sejam a principal forma de atendimento ao cliente para 25% das empresas até 2027. 

Jornalistas, programadores, professores e designers gráficos também estão atentos aos desdobramentos das possibilidades oferecidas pelo sistema, pois muitas das suas utilidades desempenham papel semelhante aos destes profissionais.

“Naturalmente, algumas profissões terão que passar por adaptações, mas a ferramenta nasce mais para ser uma aliada de programadores, jornalistas e outros profissionais que tenham contato com a mesma do que para substituí-los”, conta João.

O Chat GPT, que está apenas nos meses iniciais de introdução ao uso em sociedade, promete trazer ainda mais mudanças para o modo como as pessoas utilizam a internet e com seus mecanismos de busca tradicionais, podendo se tornar no futuro um dos essenciais adventos tecnológicos do século XXI.

Fonte: Agencia Contatto

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Pesquisa revela que 80% dos executivos entrevistados sofreram um ataque cibernético nos últimos 12 meses

O Brasil que é um dos países que mais sofrem ataques cibernéticos no mundo, recebe pela primeira vez Ignite on Tour, evento promovido pela Palo Alto Networks, sobre principais desafios e tendências para o mercado de cibersegurança

O cenário da segurança cibernética mudou drasticamente nos últimos dois anos. E a tendência é continuar mudando devido à crescente sofisticação dos criminosos cibernéticos, que agora têm acesso a mais financiamento do que nunca. A Palo Alto Networks, líder mundial em cibersegurança, realizou a pesquisa  What’s Next in Cyber (O que vem a seguir em Cyber, em tradução livre) com executivos de nível C no Brasil. Nela, foi constatado que 80% dos executivos entrevistados sofreram um ataque cibernético nos últimos 12 meses e, ainda assim, apenas 10% consideram sua prontidão cibernética e a resiliência de sua organização como muito altas. 

O relatório global “What ‘s next in cyber”¹ revelou também que 36% dos entrevistados viram em sua organização um número crescente de incidentes de segurança de dispositivos não seguros devido ao trabalho híbrido. 

Leia também: Aumento de ataques cibernéticos e LGPD impulsionam procura por seguros

“Com a crescente alta de ciberataques torna-se necessário aperfeiçoar as técnicas e ferramentas para lidar com as ameaças que evoluem na mesma velocidade que os avanços tecnológicos, por isso, a Palo Alto Networks investiu na realização do evento Ignite on Tour pela primeira vez na América Latina e no Brasil, uma das regiões que mais sofrem ataques cibernéticos no mundo, com a finalidade de apresentar os principais desafios e tendências da atualidade” explica Marcos Oliveira, Country Manager da Palo Alto Networks. 

O evento ocorre anualmente nos Estados Unidos, reunindo nomes renomados da área para lançar inovações e parcerias em Segurança de Rede, Nuvem e Operações de Segurança. 

Em 2023, será realizado em diversas cidades pelo mundo como Frankfurt, Dubai, Paris e Londres. No Brasil o evento vai acontecer no Hotel Unique em São Paulo no dia 22 de março, as inscrições são gratuitas e já estão abertas no site da Palo Alto Networks. 

O evento tem foco exclusivo em executivos C-level de empresas que estão dispostas a investir em conhecimento sobre ferramentas efetivas de segurança cibernética e tendências no setor. “Quando 32% dos executivos entrevistados da pesquisa relatam a falta de profissionais cibernéticos qualificados como um de seus maiores desafios, percebemos a grande importância que os líderes têm dado em encontrar parceiros que possam fornecer melhorias concretas para garantir a proteção do seu negócio.” explica Marcos.

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A programação do evento conta com palestrantes inspiradores, excelentes oportunidades de networking e sessões de breakout de alto nível voltadas aos seguintes temas que vão abordar desde proteção das forças de trabalho híbridas de forma consciente, escalável e aplicações nativas na nuvem, como habilitar o Zero Trust 2.0, uso da IA e da automação para executar operações de segurança como também defesa de redes móveis e dispositivos IOT.

A PANW, em outra recente pesquisa², ouviu 500 CEOs de empresas Brasileiras que possuem mais de 500 funcionários sobre sua compreensão da resiliência cibernética. No relatório, 67% dos entrevistados consideram que a tecnologia de segurança cibernética é um facilitador importante para seus negócios e 41% acreditam que isso lhes permitirá impulsionar o crescimento da empresa. “Diante de todas as facilidades e  precaução que a tecnologia de cibersegurança pode proporcionar às empresas, é nítido que grandes líderes de organizações importantes estarão investindo cada vez mais em conhecimento e ferramentas dentro do mundo cibernético para fornecer-lhes a preservação e o bom andamento de suas empresas” conclui Marcos.

Fonte: Sherlock Comunications

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Ataques hackers superaram 150 Gbps de tráfego em todos os meses de 2022

Segundo a NSFOCUS, algumas ofensivas DDoS ultrapassaram 300 Gbps

De acordo o relatório “Summary of DPS Attacks in 2022”, realizado pela NSFOCUS, referência global em soluções de cibersegurança, por meio do Active Defense Business Operations System, mais de 150 Gbps de ataques foram registrados nos 12 meses do ano passado, com 68,24% deles menores que 5 Gbps e 2,18% maiores que 100 Gbps.

No mês de abril, o time registrou e mitigou o maior ataque DDoS volumétrico de 2022, em um pico de 309,4 Gbps. Entre os trimestres, julho, agosto e setembro registraram os maiores volumes de ataques DDoS, com 30% do total, sendo que o UDP Flood* foi o tipo de ataque predominante, seguido pelo ACK Flood**.

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Novos tipos de ataques 

Em meio a pesquisa foram detectados novos tipos de ataques, como o de amplificação de reflexão baseado no CVE-2022-26143, o UDP Flood com a porta de destino 10074 e o alto impacto do TP-240 usando um único pacote. Outra descoberta realizada pelos especialistas da NSFOCUS ao examinar o binário tp240dvr revelou que, devido ao seu design, um invasor pode fazer com que o serviço emita 2.147.483.647 respostas a um único comando malicioso. Cada resposta gera dois pacotes, levando a cerca de 4.294.967.294 pacotes amplificados direcionados à vítima do ataque.

Também foram capturados alguns pacotes de UDP Flood, que são usados frequentemente para comunicações entre dispositivos IoT, e descobriu que o UDP possui informações de cabeçalhos HTTP. Com isso, os invasores podem usar a técnica para fazer com que os dispositivos da rede pública se tornem fontes de reflexão para ataques DDoS.

Segundo Marcio Oliveira, engenheiro de pré-vendas da NSFOCUS para América Latina, o relatório corrobora com as expectativas de alta e aprimoramento dos ataques no mundo todo. “Tivemos uma explosão de crimes virtuais, com destaque para àqueles com volumes de tráfego maiores que 150 Gbps, observados em todos os 12 meses de 2022, com pico que ultrapassou 300 Gbps”.

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Outro ponto que chama a atenção do especialista é a versatilidade e a variação dos meios de execução usados pelos cibercriminosos, culminando em 28 técnicas registradas ao longo do ano. “Ou seja, o crescimento de dispositivos conectados à internet, sobretudo IoT, que são grandes fontes de retransmissão de ataques distribuídos, deve culminar no maior número de elementos vulneráveis e prontos para servir como vetores de ataques”, finaliza.

*UDP Flood é o ataque onde o criminoso sobrecarrega portas aleatórias do alvo com pacotes IP contendo datagramas UDP (User Datagram Protocol), que checa as aplicações e, não os encontrando, retorna um pacote. Com mais e mais pacotes UDP sendo recebidos e respondidos, o sistema sobrecarrega e deixa de responder outros clientes.

**ACK Flood é um ataque de inundação onde o invasor sobrecarrega um servidor com pacotes ACK TCP (sistema de endereços da internet), com o objetivo de negar o serviço a outros usuários, diminuindo a velocidade ou travando o alvo com dados indesejados. 

Fonte: Comunicatio

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Dia Internacional da Mulher: O déficit na área Tech cria oportunidades para maior participação de mulheres no Brasil

Os gerenciadores de projetos masculinos superam as mulheres em uma diferença de 58% em empresas relacionadas com a tecnologia

O déficit atual de profissionais na área Tech chega a 106 mil por ano no Brasil, porém, mesmo com o espaço aberto para contratação, as mulheres continuam enfrentando problemas para retornar ao mercado de trabalho no pós-pandemia. Enquanto isso, na Colômbia, pesquisas apontam que apesar da falta de profissionais de TI, apenas 20% dos cargos altos são ocupados por mulheres. Já no Peru, apenas 10% das mulheres optam por trabalhar nesta área. Mas o que esses números significam?

A América Latina ainda precisa evoluir na luta pela igualdade de gênero. Na área de TI, principalmente, o problema se agrava. Porém, esta não é a única carreira que enfrenta a desigualdade de salários entre homens e mulheres ou a falta de oportunidades em cargos altos para personagens femininas. 

Neste Dia Internacional da Mulher, o Project Management Institute (PMI), organização líder mundial em gerenciamento de projetos, compartilhou dados atualizados da pesquisa sobre o estado atual das mulheres no mercado de trabalho. O estudo do PMI ocorreu entre março e abril de 2022, levando em consideração pouco mais de 8 mil profissionais em projetos e tendo participação de duas mil mulheres.

A desigualdade de gênero existe em todos os setores, mas na área da Tecnologia, por exemplo, os gerenciadores de projetos masculinos superam as mulheres em uma diferença de 58%. Globalmente, as mulheres ganham cerca de 20% menos que os homens por trabalho de igual valor. Para gerentes do sexo feminino, a disparidade salarial na maioria dos países está abaixo da média global, mas significativo, no entanto.

No caso do Brasil, a diferença salarial chega a 17%, o que o posiciona em quarto lugar no ranking, que conta com 18 países. Em primeiro lugar está a Colômbia, onde a desigualdade de valores chega a 24% dos casos. México (23%, segundo lugar) e Peru (16%, sexto lugar) estão próximos na tabela. Ou seja, pode-se dizer que o mercado da América Latina é um dos mais desiguais na questão de gênero. 

“Esta lacuna de gênero no emprego é ainda mais acentuada no campo da gestão de projetos, onde o número de gerentes de projeto masculinos supera o número de mulheres gerentes de projeto em 3:1. Em setores relacionados à tecnologia, como Telecomunicações ou TI, estamos próximos a uma relação 8:2. Embora esta disparidade gritante tenha implicações negativas imediatas para as equipes de projeto – 88% do projeto profissionais dizem que ter equipes de projeto diversas aumenta o valor – pode também ter a chave para resolver uma crise contínua para as organizações. Persistem as interrupções globais do trabalho provocadas pela pandemia de Covid-19, impactando uma demanda crescente no emprego orientado a projetos, onde o PMI projeta que 25 milhões de novos profissionais de projeto serão necessários até 2030”, disse Carolina Latorre, Líder Regional de Impacto Social e Juvenil do PMI.

Apesar de sua presença menor no gerenciamento de projetos, as mulheres relatam utilizar métodos ágeis/ágeis e abordagens híbridas com mais frequência do que os homens e são mais propensas a trabalhar para organizações em que são aplicadas essas abordagens. Quando se trata de skills, os gerentes de projeto masculinos e femininos concordam com as quatro principais habilidades que os ajudam a atingir os objetivos organizacionais: comunicação, resolução de problemas, colaboração, liderança e pensamento estratégico. No entanto, as mulheres são ligeiramente mais propensas a ver o valor em cada um destes – e todos os pontos são primordiais na TI. 

Com isso, a pesquisa conclui que uma força de trabalho diversificada abre as portas para equipes mais produtivas, maior satisfação dos funcionários e melhores resultados organizacionais. Juntar ou criar redes com foco no apoio aos profissionais de projetos femininos, pode ajudar as mulheres a identificar oportunidades de carreira, incentivar o aprendizado e o desenvolvimento e ajudar umas às outras a lidar com as desigualdades que enfrentam. Se a desigualdade de gênero fosse amenizada, personagens femininas teriam mais destaque, não apenas na área de Tech, mas também em todos os outros setores. 

“É também por causa dessa necessidade que as habilidades de gerenciamento de projetos são essenciais para uma educação completa para liberar o potencial da juventude e a equidade nas gerações futuras”, acrescentou Carolina Latorre.

Fonte: Sherlock Communications