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Pesquisa revela que 80% dos executivos entrevistados sofreram um ataque cibernético nos últimos 12 meses

O Brasil que é um dos países que mais sofrem ataques cibernéticos no mundo, recebe pela primeira vez Ignite on Tour, evento promovido pela Palo Alto Networks, sobre principais desafios e tendências para o mercado de cibersegurança

O cenário da segurança cibernética mudou drasticamente nos últimos dois anos. E a tendência é continuar mudando devido à crescente sofisticação dos criminosos cibernéticos, que agora têm acesso a mais financiamento do que nunca. A Palo Alto Networks, líder mundial em cibersegurança, realizou a pesquisa  What’s Next in Cyber (O que vem a seguir em Cyber, em tradução livre) com executivos de nível C no Brasil. Nela, foi constatado que 80% dos executivos entrevistados sofreram um ataque cibernético nos últimos 12 meses e, ainda assim, apenas 10% consideram sua prontidão cibernética e a resiliência de sua organização como muito altas. 

O relatório global “What ‘s next in cyber”¹ revelou também que 36% dos entrevistados viram em sua organização um número crescente de incidentes de segurança de dispositivos não seguros devido ao trabalho híbrido. 

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“Com a crescente alta de ciberataques torna-se necessário aperfeiçoar as técnicas e ferramentas para lidar com as ameaças que evoluem na mesma velocidade que os avanços tecnológicos, por isso, a Palo Alto Networks investiu na realização do evento Ignite on Tour pela primeira vez na América Latina e no Brasil, uma das regiões que mais sofrem ataques cibernéticos no mundo, com a finalidade de apresentar os principais desafios e tendências da atualidade” explica Marcos Oliveira, Country Manager da Palo Alto Networks. 

O evento ocorre anualmente nos Estados Unidos, reunindo nomes renomados da área para lançar inovações e parcerias em Segurança de Rede, Nuvem e Operações de Segurança. 

Em 2023, será realizado em diversas cidades pelo mundo como Frankfurt, Dubai, Paris e Londres. No Brasil o evento vai acontecer no Hotel Unique em São Paulo no dia 22 de março, as inscrições são gratuitas e já estão abertas no site da Palo Alto Networks. 

O evento tem foco exclusivo em executivos C-level de empresas que estão dispostas a investir em conhecimento sobre ferramentas efetivas de segurança cibernética e tendências no setor. “Quando 32% dos executivos entrevistados da pesquisa relatam a falta de profissionais cibernéticos qualificados como um de seus maiores desafios, percebemos a grande importância que os líderes têm dado em encontrar parceiros que possam fornecer melhorias concretas para garantir a proteção do seu negócio.” explica Marcos.

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A programação do evento conta com palestrantes inspiradores, excelentes oportunidades de networking e sessões de breakout de alto nível voltadas aos seguintes temas que vão abordar desde proteção das forças de trabalho híbridas de forma consciente, escalável e aplicações nativas na nuvem, como habilitar o Zero Trust 2.0, uso da IA e da automação para executar operações de segurança como também defesa de redes móveis e dispositivos IOT.

A PANW, em outra recente pesquisa², ouviu 500 CEOs de empresas Brasileiras que possuem mais de 500 funcionários sobre sua compreensão da resiliência cibernética. No relatório, 67% dos entrevistados consideram que a tecnologia de segurança cibernética é um facilitador importante para seus negócios e 41% acreditam que isso lhes permitirá impulsionar o crescimento da empresa. “Diante de todas as facilidades e  precaução que a tecnologia de cibersegurança pode proporcionar às empresas, é nítido que grandes líderes de organizações importantes estarão investindo cada vez mais em conhecimento e ferramentas dentro do mundo cibernético para fornecer-lhes a preservação e o bom andamento de suas empresas” conclui Marcos.

Fonte: Sherlock Comunications

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Ataques hackers superaram 150 Gbps de tráfego em todos os meses de 2022

Segundo a NSFOCUS, algumas ofensivas DDoS ultrapassaram 300 Gbps

De acordo o relatório “Summary of DPS Attacks in 2022”, realizado pela NSFOCUS, referência global em soluções de cibersegurança, por meio do Active Defense Business Operations System, mais de 150 Gbps de ataques foram registrados nos 12 meses do ano passado, com 68,24% deles menores que 5 Gbps e 2,18% maiores que 100 Gbps.

No mês de abril, o time registrou e mitigou o maior ataque DDoS volumétrico de 2022, em um pico de 309,4 Gbps. Entre os trimestres, julho, agosto e setembro registraram os maiores volumes de ataques DDoS, com 30% do total, sendo que o UDP Flood* foi o tipo de ataque predominante, seguido pelo ACK Flood**.

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Novos tipos de ataques 

Em meio a pesquisa foram detectados novos tipos de ataques, como o de amplificação de reflexão baseado no CVE-2022-26143, o UDP Flood com a porta de destino 10074 e o alto impacto do TP-240 usando um único pacote. Outra descoberta realizada pelos especialistas da NSFOCUS ao examinar o binário tp240dvr revelou que, devido ao seu design, um invasor pode fazer com que o serviço emita 2.147.483.647 respostas a um único comando malicioso. Cada resposta gera dois pacotes, levando a cerca de 4.294.967.294 pacotes amplificados direcionados à vítima do ataque.

Também foram capturados alguns pacotes de UDP Flood, que são usados frequentemente para comunicações entre dispositivos IoT, e descobriu que o UDP possui informações de cabeçalhos HTTP. Com isso, os invasores podem usar a técnica para fazer com que os dispositivos da rede pública se tornem fontes de reflexão para ataques DDoS.

Segundo Marcio Oliveira, engenheiro de pré-vendas da NSFOCUS para América Latina, o relatório corrobora com as expectativas de alta e aprimoramento dos ataques no mundo todo. “Tivemos uma explosão de crimes virtuais, com destaque para àqueles com volumes de tráfego maiores que 150 Gbps, observados em todos os 12 meses de 2022, com pico que ultrapassou 300 Gbps”.

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Outro ponto que chama a atenção do especialista é a versatilidade e a variação dos meios de execução usados pelos cibercriminosos, culminando em 28 técnicas registradas ao longo do ano. “Ou seja, o crescimento de dispositivos conectados à internet, sobretudo IoT, que são grandes fontes de retransmissão de ataques distribuídos, deve culminar no maior número de elementos vulneráveis e prontos para servir como vetores de ataques”, finaliza.

*UDP Flood é o ataque onde o criminoso sobrecarrega portas aleatórias do alvo com pacotes IP contendo datagramas UDP (User Datagram Protocol), que checa as aplicações e, não os encontrando, retorna um pacote. Com mais e mais pacotes UDP sendo recebidos e respondidos, o sistema sobrecarrega e deixa de responder outros clientes.

**ACK Flood é um ataque de inundação onde o invasor sobrecarrega um servidor com pacotes ACK TCP (sistema de endereços da internet), com o objetivo de negar o serviço a outros usuários, diminuindo a velocidade ou travando o alvo com dados indesejados. 

Fonte: Comunicatio

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Dia Internacional da Mulher: O déficit na área Tech cria oportunidades para maior participação de mulheres no Brasil

Os gerenciadores de projetos masculinos superam as mulheres em uma diferença de 58% em empresas relacionadas com a tecnologia

O déficit atual de profissionais na área Tech chega a 106 mil por ano no Brasil, porém, mesmo com o espaço aberto para contratação, as mulheres continuam enfrentando problemas para retornar ao mercado de trabalho no pós-pandemia. Enquanto isso, na Colômbia, pesquisas apontam que apesar da falta de profissionais de TI, apenas 20% dos cargos altos são ocupados por mulheres. Já no Peru, apenas 10% das mulheres optam por trabalhar nesta área. Mas o que esses números significam?

A América Latina ainda precisa evoluir na luta pela igualdade de gênero. Na área de TI, principalmente, o problema se agrava. Porém, esta não é a única carreira que enfrenta a desigualdade de salários entre homens e mulheres ou a falta de oportunidades em cargos altos para personagens femininas. 

Neste Dia Internacional da Mulher, o Project Management Institute (PMI), organização líder mundial em gerenciamento de projetos, compartilhou dados atualizados da pesquisa sobre o estado atual das mulheres no mercado de trabalho. O estudo do PMI ocorreu entre março e abril de 2022, levando em consideração pouco mais de 8 mil profissionais em projetos e tendo participação de duas mil mulheres.

A desigualdade de gênero existe em todos os setores, mas na área da Tecnologia, por exemplo, os gerenciadores de projetos masculinos superam as mulheres em uma diferença de 58%. Globalmente, as mulheres ganham cerca de 20% menos que os homens por trabalho de igual valor. Para gerentes do sexo feminino, a disparidade salarial na maioria dos países está abaixo da média global, mas significativo, no entanto.

No caso do Brasil, a diferença salarial chega a 17%, o que o posiciona em quarto lugar no ranking, que conta com 18 países. Em primeiro lugar está a Colômbia, onde a desigualdade de valores chega a 24% dos casos. México (23%, segundo lugar) e Peru (16%, sexto lugar) estão próximos na tabela. Ou seja, pode-se dizer que o mercado da América Latina é um dos mais desiguais na questão de gênero. 

“Esta lacuna de gênero no emprego é ainda mais acentuada no campo da gestão de projetos, onde o número de gerentes de projeto masculinos supera o número de mulheres gerentes de projeto em 3:1. Em setores relacionados à tecnologia, como Telecomunicações ou TI, estamos próximos a uma relação 8:2. Embora esta disparidade gritante tenha implicações negativas imediatas para as equipes de projeto – 88% do projeto profissionais dizem que ter equipes de projeto diversas aumenta o valor – pode também ter a chave para resolver uma crise contínua para as organizações. Persistem as interrupções globais do trabalho provocadas pela pandemia de Covid-19, impactando uma demanda crescente no emprego orientado a projetos, onde o PMI projeta que 25 milhões de novos profissionais de projeto serão necessários até 2030”, disse Carolina Latorre, Líder Regional de Impacto Social e Juvenil do PMI.

Apesar de sua presença menor no gerenciamento de projetos, as mulheres relatam utilizar métodos ágeis/ágeis e abordagens híbridas com mais frequência do que os homens e são mais propensas a trabalhar para organizações em que são aplicadas essas abordagens. Quando se trata de skills, os gerentes de projeto masculinos e femininos concordam com as quatro principais habilidades que os ajudam a atingir os objetivos organizacionais: comunicação, resolução de problemas, colaboração, liderança e pensamento estratégico. No entanto, as mulheres são ligeiramente mais propensas a ver o valor em cada um destes – e todos os pontos são primordiais na TI. 

Com isso, a pesquisa conclui que uma força de trabalho diversificada abre as portas para equipes mais produtivas, maior satisfação dos funcionários e melhores resultados organizacionais. Juntar ou criar redes com foco no apoio aos profissionais de projetos femininos, pode ajudar as mulheres a identificar oportunidades de carreira, incentivar o aprendizado e o desenvolvimento e ajudar umas às outras a lidar com as desigualdades que enfrentam. Se a desigualdade de gênero fosse amenizada, personagens femininas teriam mais destaque, não apenas na área de Tech, mas também em todos os outros setores. 

“É também por causa dessa necessidade que as habilidades de gerenciamento de projetos são essenciais para uma educação completa para liberar o potencial da juventude e a equidade nas gerações futuras”, acrescentou Carolina Latorre.

Fonte: Sherlock Communications

Inteligência Artificial, Conectividade e Automação: as tendências tecnológicas para 2023

Uma preocupação universal de empresas de todos os setores é reconhecer quais novidades tecnológicas se consolidarão futuramente, principalmente no curto e médio prazo. Pesquisas recentes têm facilitado esse desafio de adivinhação, identificando os principais entraves para o desenvolvimento das organizações e quais soluções podem melhor servir aos seus interesses.

Conforme estudo realizado pela Harvard Business Review Analytic Services em maio de 2022 com centenas de executivos latino-americanos, as tendências tecnológicas mais relevantes para a região atualmente incluem inteligência artificial (IA), metaverso, blockchain, 5G, biometria, computação de ponta, robótica avançada, gêmeos digitais, computação quântica, impressão 3D e realidade virtual/aumentada.

Ferramentas extremamente importantes para o futuro das empresas da América Latina, esses conceitos são capazes de alavancar o mercado regional, usando como combustível características que, segundo o mesmo estudo, seriam a base da cultura corporativa do continente: vontade de experimentação, predisposição para buscar coisas novas e serem os primeiros a adotar novas tendências.

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Com a popularização dos dispositivos móveis e da internet das coisas (IoT), um dos destaques tecnológicos para 2023 fica com o edge computing, que viabiliza o uso de processadores integrados para a coleta de dados, aproveitando-se do poder da inteligência artificial para esses dispositivos e processando os dados capturados na fonte, em vez de fazer isso remotamente na nuvem ou no data center. O resultado é maior velocidade para impulsionar a tomada de decisões em tempo real e para os processos executados por máquinas autônomas.

Com o alto poder de processamento da grande gama de dados que dispomos hoje, outra área promissora é a robótica avançada, que possibilita que os robôs de hoje executem tarefas cada vez mais complexas. Essas novas máquinas podem aprender, se adaptar e evoluir usando recursos como machine learning, visão computacional e navegação. Sistemas que se utilizam de deep learning estão levando a robótica adentrar em áreas de manufatura, agricultura e até segurança e assistência médica domiciliar.

Um dos maiores beneficiados com as duas tecnologias citadas acima é o setor energético. À medida que o consumo de energia aumenta no mundo todo e as redes de geração, transmissão e distribuição se tornam mais complexas, as concessionárias podem utilizar inteligência artificial de ponta para melhorar sua eficiência, segurança, precisão e previsão de carga e demanda para acelerar o tempo de conexão de energias renováveis, como a solar e a eólica, que dependem de alta resiliência da rede para reduzir o desperdício e o custos de energia.

Nesse contexto de altas taxas de transmissão de dados, a conectividade estável, prática e ágil é essencial, características que a quinta geração de telefonia móvel (5G) oferecerá para bilhões de dispositivos pelo mundo todo, ampliando o alcance de algoritmos e aplicações de inteligência artificial para todos os objetos conectados com velocidades de transmissão de dados muito superiores e baixa latência, possibilitando novas formas de uso e novos mercados.

Essa evolução considerável nas velocidades e estabilidade de conexão permitirá que setores importantes, como o automotivo, possam, por exemplo, aprimorar e consolidar processos que envolvem experiências de simulação por meio de realidade aumentada, compartilhando o conteúdo virtualmente com equipes distribuídas por todo o mundo, acelerando muitas criações colaborativas e reduzindo o tempo para desenvolvimento de soluções inovadoras. O 5G também promoverá a implementação acelerada de robôs em todos os setores – que poderão ser usados, por exemplo, para reabastecer prateleiras de lojas, executar trabalhos de limpeza, entregas, coletas e embalagem de mercadorias.

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Um conceito extremamente promissor – e que está presente na plataforma NVIDIA Omniverse™ Enterprise – é o desenvolvimento de simulações virtuais fisicamente precisas que podem ser perfeitamente sincronizadas com o mundo real. Os chamados digital twins – gêmeos digitais – estão revolucionando setores e descobertas científicas com o uso de inteligência artificial, oferecendo poderosas ferramentas para desenvolvedores, pesquisadores e empresas que os usam para projetar, simular e otimizar produtos, equipamentos e processos em tempo real, antes mesmo de começar a produção.

Os gêmeos digitais poderão ser aplicados em indústrias que dependem de processos físicos complexos e de grande escala, como modelos climáticos, fenômenos sísmicos, setor de saúde e design de materiais, acelerando as simulações atuais e permitindo novas perspectivas e descobertas científicas.

É claro que a visão de futuro das organizações vai muito além desses conceitos e não se resume a 2023. As bases para o desenvolvimento de soluções sólidas e efetivas devem ser aprimoradas todos os dias, por meio do aprendizado com os erros e acertos das ferramentas que usamos hoje e o espírito de exploração e curiosidade aplicados para criações futuras. A jornada de progresso é contínua e muito complexa, mas a soma de forças de diferentes origens, o espírito colaborativo e o uso das ferramentas ideais para cada desafio facilitam a maximização das oportunidades de negócios e os resultados almejados.

*Marcel Saraiva é gerente de vendas da divisão Enterprise da NVIDIA no Brasil

Fonte: NVIDIA

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Mercado nacional de tecnologia se destaca e impulsiona estudos sobre Supply Chain e serviços bancários

57% das empresas líderes são de origem brasileira, segundo levantamento dos estudos ISG Provider Lens™

O mercado de fornecedores de tecnologia continua crescendo globalmente, mas houve uma desaceleração por conta do arrefecimento da pandemia e uma diminuição do tamanho médio dos contratos. No entanto, no Brasil esse efeito foi menos intenso. Os estudos ISG Provider Lens™, produzidos e distribuídos pela parceria TGT Consult/ISG, avaliaram 573 empresas ao longo dos 5 anos de pesquisa. Segundo o levantamento, dessas, um total de 321 foram nacionais e se destacaram em seus respectivos setores de atuação.

Com o crescente interesse global no mercado nacional de tecnologia e nas empresas instaladas em solo brasileiro, a TGT/ISG vai expandir as pesquisas ISG Provider Lens™ com dois novos estudos. Abrangendo os setores de Banking Industry Services e Supply Chain Services, os novos relatórios se juntam aos 18 estudos realizados no ano de 2022, totalizando 20 análises voltadas totalmente ao mercado e as empresas brasileiras.

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Segundo Maurício, analista da TGT/ISG e autor das pesquisas, o mercado brasileiro de fornecedores de tecnologia aumenta sua relevância global cada vez mais, com 57% das empresas líderes em diversos setores sendo de origem brasileira. Omar Tabach, sócio diretor da TGT Consult/ISG, também explica que as empresas tiveram um crescimento em 2022, se comparado com o ano anterior, pois ainda existe uma disputa por recursos no Brasil e uma alta demanda, assim como um gargalo no número de profissionais qualificados. “Isso demonstra que nosso mercado ainda está mais impulsionado do que o resto do mundo”.

Tabach explica que a expansão no número e no tema dos relatórios é uma forma de trazer valor ao mercado, uma vez que uma análise detalhada de diferentes segmentos permite trazer respostas necessárias para a evolução. “Analisar de maneira genérica o setor de tecnologia vai trazer as grandes respostas que todo mundo já conhece. A beleza e a relevância dos nossos relatórios está em observar nichos em segmentos de indústria e de tecnologia, onde encontramos as pérolas do mercado nacional”. 

O novo relatório ISG Provider Lens™ Supply Chain Services vem de uma necessidade de entender os desafios da área, uma vez que há uma alta demanda por fornecedores capacitados para repensar e desenhar as cadeias de suprimento, além da procura por soluções de tecnologia e parceiros para a implantação voltadas para a evolução do setor. “Nós temos uma expertise interna muito forte em supply chain, então, este ano, escolhemos fazer um estudo específico sobre as empresas que têm competências em consultoria  de desenho da cadeia de suprimentos e as melhores soluções de tecnologia no Brasil. Contaremos com uma profissional extremamente qualificada, com uma carreira pautada nesse setor para desenvolver esse relatório”, explica Tabach.

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Adicionalmente, o executivo destaca que a indústria bancária no Brasil é diferenciada e está na frente de muitos países do mundo, sendo uma das mais desenvolvidas e, também, tema do novo estudo ISG Provider Lens™ Banking Industry Services. “Um relatório global sobre tecnologias bancárias tem toda a relevância no Brasil, por isso faremos uma análise inovadora e profunda sobre as soluções de digital banking e de core banking, observando soluções e fornecedores de serviços para essa indústria”, comenta.

Tabach acrescenta que, nos últimos meses, diversos clientes vêm procurando fornecedores de data center visando reduzir o impacto de carbono e se alinhar com a agenda ESG. Por isso, a partir de 2023, todos os estudos ISG Provider Lens™ vão incluir uma análise mais ampla e profunda sobre ESG Services. “Este é um tema que está nas agendas corporativas em todo o mundo e nossa expectativa é entender, analisar e provocar a atenção dos fornecedores de serviço sobre este tema”, explica Maurício Ohtani.

Para o calendário de pesquisas de 2022, os temas previstos são: Salesforce Ecosystem; Microsoft Ecosystem; ServiceNow Ecosystem; Google Ecosystem; Martech; Private Hybrid Cloud; Cyber Security Solutions and Service Partners; SAP Ecosystem; IoT; Future of Work; Banking Industry Services; Next-gen ADM Services; Supply Chain; AWS Ecosystem; Oracle Ecosystem; Digital Business Transformation; Public Cloud; Analytics; e Intelligent Automation.

Fonte: Mondoni Press

Futuro da carreira de tecnologia: Upskilling e reskilling

Especialistas da Ironhack destacam que há uma tendência das empresas em investir em suas equipes para desenvolvê-las

Em um mercado de constantes mudanças e notícias recentes dominadas por demissões e congelamentos de contratações no setor de tecnologia, torna-se essencial a adoção de atitudes e ações para o desenvolvimento, upskilling e reskilling dos profissionais de forma geral. Além disso, um levantamento da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais (Brasscom) aponta que, até 2025, 800 mil novas oportunidades de emprego surgirão no segmento. Portanto, o momento é o de identificar esses movimentos, para guiar os próximos passos das áreas internas de TI das empresas ou para os trabalhadores do ramo. 

Alguns especialistas da Ironhack, referência global em ensino de tecnologia, comentaram algumas dessas repercussões. Confira:

  • Habilidades digitais ainda estão em alta 

Apesar das demissões, a realidade é que o setor de tecnologia ainda enfrentará uma lacuna de competências muito maior do que a crise do layoff. No entanto, segundo Alexandre Tibechrani, General Manager Americas, a demanda por habilidades digitais de empresas do segmento não diminuiu no último trimestre de 2022 e não deve diminuir. 

“Mesmo em um ambiente econômico mais avesso ao risco, ainda há um aumento de contratações devido à demanda por determinadas skills. Na verdade, a maior mudança que estamos vendo é que os perfis de talentos médios e seniores estão mudando de emprego com menos frequência em comparação com o comportamento anormal que vimos durante e pós-pandemia. Passamos de ‘a grande demissão’ para uma nova etapa: ‘a grande negociação’ “, afirma

“Ou seja, é um ótimo momento para o talento júnior alavancar o desenvolvimento de novas habilidades e acessar o setor de tecnologia em áreas mais tradicionais, que pedem por essas competências. O Brasil tem uma matriz industrial muito ampla então abre-se uma oportunidade para scale-ups e PMEs adquirirem talentos que, de outra forma, não estariam disponíveis para eles enquanto trabalhavam em grandes corporações”, complementa.

  • Generalistas x especialistas 

Para Felipe Rocha, Professor Líder em Data Analytics na Ironhack, o mercado de trabalho está mudando e agora haverá mais generalistas prosperando como profissionais de dados. “Ter um especialista capaz de ‘vestir diferentes chapéus’ e navegar no vasto mundo dos dados pode ser uma grande vitória, principalmente para empresas e times de tecnologia menores”, explica.

Já Gabriel Pizzolante, UK Growth Marketer da edtech, acrescenta: “Na Ironhack, nossos bootcamps têm esse intuito, preparar as pessoas para uma ampla gama de habilidades dentro do campo que escolherem, fazendo com que fique mais fácil se tornar um profissional mais generalista, com a opção de se especializar se for exigido no futuro.”

  • Procura por bootcamps deve aumentar 

Bootcamps sempre foram uma ótima alternativa para quem está mudando de carreira e pretende iniciar uma função totalmente nova em um período de tempo muito curto. A intensidade e o nível de comprometimento exigidos oferecem uma alternativa eficaz a ter que voltar à universidade para perseguir um sonho.

“Aqui na Ironhack da Inglaterra, por exemplo, embora estejamos muito focados na mudança de carreira, estamos começando a ver mais candidatos que estão abandonando a universidade porque não era o certo para eles. Observamos que a Geração Z está adotando uma nova abordagem para o ensino superior. Eles valorizam o desenvolvimento profissional em um ritmo veloz e acima de uma carreira tradicional”, pontua Pizzolante.

  • Qualificação de iniciantes, upskilling e reskilling de equipes 

Na última década, a procura por profissionais de tecnologia mais experientes teve uma alta demanda, tornando muito difícil a retenção de talentos. Com as mudanças nas condições do mercado, o que se vê é uma tendência de que mais empresas terão o foco de investir em suas equipes para desenvolvê-las internamente, promover e retê-las por mais tempo. Com a infraestrutura certa, mais funcionários poderão mudar de carreira para funções técnicas. 

Quando se trata de upskilling e reskilling, de acordo com Jan Molendijk, também Professor Líder em Data Analytics na Ironhack, o mercado de trabalho super competitivo de hoje, com saídas silenciosas e não tão silenciosas, os empregadores não têm escolha a não ser usar o potencial que já têm em casa. “É mais fácil e barato re-treinar funcionários que são profissionais competentes em novas tecnologias do que encontrar outras pessoas que tiveram um treinamento recente nelas. A grande vantagem é que esses colaboradores já falam a língua da marca e isso também é uma vitória para eles próprios, pois não apenas mantêm seus empregos, mas adquirem habilidades, conhecimentos e experiências valiosas”, ressalta.

Fonte: Motim Comunicação

CISO Forum Brazil anuncia edição de 2023 em formato híbrido

Em primeira edição em formato presencial, evento vai reunir os maiores líderes de cibersegurança para discutir a constante transformação no gerenciamento executivo de segurança da informação

Anunciado para os dias 17 e 18 de agosto, o Fórum Executivo exclusivo focado em Liderança e estratégia de Segurança da Informação, CISO Forum Brazil, reúne em sua segunda edição diversos palestrantes e especialistas do segmento de cibersegurança. O evento que teve sua primeira edição de forma online, neste ano contará com um modelo híbrido, apresentando o tema: “Adaptar, Transformar e Liderar Através da Perspectiva”. A conferência espera receber 250 participantes presencialmente e até 200 inscritos on-line, com cerca de 70% do público-alvo direcionado a diretores e CISOs.

Com foco em discutir o campo em constante mudança do gerenciamento executivo de segurança da informação, os conteúdos que serão abordados se concentram em liderança, gerenciamento estratégico, inovação e soluções de ponta para os desafios dos principais programas de segurança da informação. Para isso, o evento ainda promete proporcionar aos participantes um networking assertivo, leads qualificados, aprendizado, branding e posicionamento.

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Como um dos embaixadores confirmados, o CISO Forum terá Longinus Timochenco, especialista em cibersegurança da informação, vencedor do prêmio CISO Global 2022 e membro do Comitê de Segurança da Informação ISO CB21 ABNT no Brasil. Longinus é conhecido por sua experiência e contribuições para a comunidade de segurança cibernética, e será responsável por representar o fórum e pela apresentação de palestras.

Procurando alcançar participantes de todo o país, o evento, oferecido pela BizEvents, adotará para esta edição um formato híbrido, podendo ser acompanhado presencialmente ou online, que oferecerão diferentes experiências, mas com um mesmo objetivo: ouvir líderes de pensamento que compartilharão desafios e lições aprendidas. Através de uma plataforma de ponta ou presencialmente, os participantes poderão interagir com palestrantes, apoiadores e visitar lounges de networking, zonas específicas e estandes de patrocinadores.

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Em sua primeira edição, que ocorreu em 2022, o CISO Forum Brazil contou com a participação de representantes de grandes empresas, dentre elas: Accenture, Riachuelo, Braskem, TIM, KaBUM! e AWS. Ao todo, foram mais de 40 palestrantes, mais de 200 participantes e cerca de 25 horas de conteúdo.

O encontro presencial acontece no mês de agosto, em São Paulo. Já o online, acontece simultaneamente na plataforma Conference BizEvents. Para mais informações e inscrições, acesse o site: https://cisoforum.com.br.

Fonte: Mondoni Press

Tech Girls lança franquias sociais para impulsionar capacitação profissional de mulheres e reutilização de lixo eletrônico

Iniciativa tem despertado a atenção de empresas e empreendedores sociais em busca de soluções para problemas sociais e ambientais

O descarte incorreto de pilhas, celulares, computadores, tablets, fios e outros eletroeletrônicos tem gerado cada vez mais lixo eletrônico no mundo. Uma pesquisa realizada pela Organização Mundial das Nações Unidas (ONU) constatou que, em cinco anos, o lixo eletrônico global aumentou 21%. O Brasil ocupa o quinto lugar no ranking dos maiores produtores mundiais desses resíduos: 2,1 mil toneladas de eletroeletrônicos são descartados anualmente e apenas 3% desse material é reciclado, representando uma grave ameaça à saúde e ao meio ambiente, pois contém substâncias tóxicas como chumbo, mercúrio e níquel.

Para mitigar os danos causados pelo lixo eletrônico e capacitar mulheres em situação de vulnerabilidade social na área de tecnologia da informação (TI), a desenvolvedora de software Gisele Lasserre criou o Tech Girls em 2017. O negócio social oferece aulas presenciais gratuitas de TI e tratamento do lixo eletrônico com o intuito de reduzir o déficit de profissionais mulheres em um mercado de trabalho permanentemente aquecido e majoritariamente formado por homens. O Tech Girls já impactou a vida de mais de 580 mulheres com escolas próprias em Curitiba (PR), São Paulo (SP), Taubaté (SP) e Florianópolis (SC). 

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Em 2021, Gisele conquistou o 1º lugar do prêmio Empreendedora Curitiba 2021, oferecido pela Prefeitura de Curitiba, na categoria impacto socioambiental. Com o sucesso do negócio, que despertou o interesse de empresas e de pessoas comprometidas com a transformação social, Gisele desenvolveu um modelo de franquia social para aumentar sua expansão geográfica e atender a demanda crescente de outras localidades. 

Ela elaborou um modelo operacional, juntamente com princípios e práticas, para a franquia social, que representa uma excelente oportunidade de ampliação da rede e mantém o padrão de qualidade do negócio e o propósito de reuso do lixo eletrônico para aumentar a empregabilidade feminina na área de TI. O modelo é particularmente atraente para empresas, que têm sido cada vez mais pressionadas por acionistas e pelo público a desenvolverem soluções em ESG e buscar iniciativas bem-estruturadas e com evidências comprovadas de transformação social.

O conceito inovativo e lúdico da Tech Girls vem despertando muito interesse não apenas de entusiastas da causa empregabilidade em tecnologia social no Brasil, mas também de outros lugares do mundo, portanto, o formato de franquia social, encaixa muito bem para quem deseja replicar o modelo de sucesso Tech Girls, destaca a fundadora. Para quem tiver interesse para mais informações sobre a franquia social em https://www.techgirls.com.br/franquia.  

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Modelo de franquia ajuda a disseminar boas práticas de negócios sociais

De acordo com um estudo realizado pelo Grupo Bittencourt, a principal diferença entre franquia social e franquia comercial é que a primeira não visa ao lucro, mas à sustentabilidade e ao crescimento do negócio social. Os fundadores das franquias sociais são acionistas, não auferem lucros e todo o excedente é reinvestido no projeto. Por outro lado, a maior semelhança entre ambas é que o criador do negócio social – neste caso, o franqueador do modelo –  transfere seu conhecimento e oferece apoio aos parceiros, como acontece nas franquias comuns. Dessa maneira, o franqueador social consegue disseminar a iniciativa por meio de uma rede de parceiros de confiança e promover impactos positivos na sociedade.

A franquia social ainda não possui legislação própria e utiliza a lei de franquias 8.955/94 para atribuir direitos e deveres ao franqueador e ao franqueado, mas substitui o conceito de lucro por socialização de resultados. Com isso, a cobrança de royalties torna-se lícita, desde que os recursos obtidos sejam investidos na estrutura mantida pelo franqueador necessária à operacionalização, ampliação ou melhoria da atividade desenvolvida. 

As primeiras franquias do Tech Girls já estão em operação nas cidades de São José dos Pinhais (PR) e na cidade de Joinville (SC). A intenção de promover dignidade social para mulheres por meio do empreendedorismo foi o que atraiu Larissa Bornancin a abrir uma franquia em São José dos Pinhais. Ela atua na causa da violência feminina há 15 anos e fundou o Grupo Batom, que gera impacto social através do incentivo ao empreendedorismo feminino. Larissa ressalta a relação de causa e efeito entre os dois temas: “A violência doméstica decorre muitas vezes da combinação entre a dependência econômica do agressor e a baixa auto-estima. Por isso, capacitar profissionalmente as vítimas de violência é uma estratégia eficiente para interromper este ciclo de agressões e submissão”.

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Conquista da CLT

Formada pelo Tech Girls em 2022, Dayane Lilian Mazur comemora a conquista da tão sonhada vaga CLT, depois de 8 anos trabalhando de forma autônoma no segmento de corretagem de imóveis. “Estava em crise profissional e infeliz na minha carreira há pelo menos dois anos, foi então que a ideia de conhecer a área de tecnologia por meio da metodologia do Tech Girls me chamou atenção. Concluí o curso gratuito que teve duração de três meses, fiquei encantada pelas oportunidades de carreira e hoje estou trabalhando na Rumo Logística na área de TI”, comenta a nova colaboradora que atua como field services  da concessionária de ferrovias.

Dayanne foi recrutada pela empresa após passar por um processo seletivo conduzido por Mariane Glir Pechebela, que é uma incentivadora da inclusão sócio-produtiva nos postos de trabalho na área de TI. “Compor nosso time de tecnologia da informação com diversidade de gênero e, especialmente, com histórias de vidas enriquecedoras favorece a solução de problemas de forma diferente e criativa. Somos entusiastas das iniciativas do Tech Girls e  estamos felizes em contratar profissionais que passaram pela metodologia afetiva de ensino em tecnologia”, afirma Mariane.

Fonte: DePropósito Comunicação de Causas

AWS se mantém em posição de destaque no setor de cloud com amadurecimento do mercado

Segundo o estudo ISG Provider Lens™ AWS Ecosystem Partners 2022, o crescente volume de certificações e qualificações auxilia na entrega de valor

Com o amadurecimento sobre os casos de uso da computação em nuvem, a Amazon Web Services (AWS) mantém a liderança no mercado de nuvem por meio do desenvolvimento e ampliação do portfólio de produtos e serviços. Segundo a nova edição do estudo ISG Provider Lens™ AWS Ecosystem Partners, o crescimento de empresas credenciadas como parceiros AWS, juntamente com o crescente volume de certificações e qualificações nos serviços de nuvem, auxilia na entrega de valor e a introdução de novos fornecedores, aumentando a capilaridade e atendimento aos clientes em várias regiões do país.

Há um equilíbrio entre grupos de empresas que apresentam numerosos contratos com fornecedores diferentes de nuvem e que, considerando a falta de profissionais qualificados no mercado, sofrem com um alto custo, pois indivíduos habilitados em mais de uma nuvem são raros e caros no mercado. Além disso, o estudo aponta que serviços gerenciados se tornaram essenciais com ferramentas de gestão automatizada, que aumentam a confiabilidade, eficiência e disponibilidade.

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“Embora o mercado global de tecnologia demonstre uma queda na taxa de crescimento e no volume de negócios com o arrefecimento da pandemia, refletindo em demissões em várias partes do mundo, o mercado brasileiro tem reagido de forma diferente e continua mostrando crescimento, principalmente no setor de cloud computing. Além disso, as empresas no Brasil apresentam uma característica de não ‘ir às compras’ com tanta avidez, seja por conta da limitação no orçamento ou pelo nosso perfil de ‘follower’”, comenta Mauricio Ohtani, analista líder da TGT Consult/ISG e autor do estudo. “Como consequência, ainda que inevitável, as demissões acabam ocorrendo, mas em volume bem menor. Nossa perspectiva é que o mercado brasileiro de computação em nuvem ainda continue em sua posição de “comprador” e de forma crescente”.

Segundo o relatório, com a implantação da rede 5G ocorrendo nas principais capitais do país, muitos projetos de IoT estão sendo acelerados e mais soluções têm sido desenvolvidas para atender uma demanda reprimida em razão do alto custo associado a todas as funcionalidades da nuvem, como captura e transmissão de dados. Ademais, houve uma maior procura no setor público por negócios com a AWS nos últimos dois anos, ocasionada pela dificuldade de entendimento e alinhamento entre oferta e compra de produtos e serviços de nuvem. Desde 2020, diversos contratos de variados tamanhos têm ocorrido em todas as esferas do setor público, além de entidades que adquirem serviços por meio de licitação pública.

Ohtani destaca que as empresas globais de tecnologia apresentam, geralmente, maior capacidade de entrega do que as empresas brasileiras. Entretanto, as companhias nativas têm investido em capacitação e expandido sua atuação, ampliando suas ofertas de serviços conforme a demanda, principalmente para atender os requisitos da agenda ESG. “Este é um tema que está nas agendas corporativas em todo o mundo. Estando mais atuante ou não, nossa expectativa é entender, analisar e provocar a atenção dos parceiros AWS sobre este tema importante e quente”, declara o autor.

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Em relação ao mercado internacional quando o assunto é sustentabilidade e descarbonização, o analista destaca que as empresas globais estão bem mais avançadas, com amplo e profundo entendimento, além de iniciativas internas e amplitude na oferta de serviços para o mercado. “Entretanto, temos visto aqui no Brasil poucas, mas contundentes, iniciativas sociais, em que empresas brasileiras têm assumido posição de destaque com a sociedade, seja nas iniciativas, no envolvimento de várias entidades públicas e privadas, inclusive com o envolvimento de outros fornecedores de serviço e parceiros AWS, mesmo que eventualmente sejam concorrentes”.

Para os parceiros AWS que desejam continuar evoluindo na oferta de serviços, o autor destaca a necessidade de continuar expandindo e melhorando suas capacidades de entrega, já que, com um mercado mais maduro, a expectativa dos clientes é encontrar parceiros que entreguem melhores resultados e ajudem a atingir as métricas em OKR (Objective and Key Results), além do TCO (Total Cost of Ownership). “Nossa recomendação é que não haja somente capacitação tecnológica e exigências técnicas por parte da AWS, mas haja também desenvolvimento e melhora das habilidades e compreensão das necessidades de negócio dos clientes finais”.

Ademais, o relatório indica que as modernizações dos ambientes em nuvem têm acontecido de forma acelerada, principalmente com Infrastructure as Code (IaC). Dessa forma, as organizações que estão adotando soluções nativas têm exigido abordagens padronizadas e automatizadas para não depender de codificação e de recursos escassos no mercado, promovendo o uso de low-code/no code.

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O relatório ISG Provider Lens™ AWS Ecosystem Partners 2022 para o Brasil avalia as capacidades de 40 fornecedores em sete quadrantes: AWS Managed Services, AWS SAP Workloads, AWS Data Analytics and Machine Learning, AWS Internet of Things (IoT) Services, AWS Migration Services, AWS Consulting Services e Brazil Public Sector — Technology Services.

O relatório aponta BRLink, Compass UOL, dataRain, Dedalus, IPsense, Logicalis, Nextios e TIVIT como Líderes em quatro quadrantes cada. Nomeia Claranet, Darede, SoftwareONE e Wipro como Líderes em três quadrantes cada e Accenture, ST IT e Stefanini como Líderes em dois quadrantes cada. AX4B, Embratel, Extreme Group, G&P, MIGNOW, NTT DATA e Sky.One são nomeados Líderes em um quadrante cada.

Além disso, a Accenture e a V8.Tech são nomeadas como Rising Stars – empresas com um “portfólio promissor” e “alto potencial futuro” pela definição do ISG – em dois quadrantes cada. O relatório aponta dataRain, Embratel, Extreme Group, Inmetrics e Projetas como Rising Stars em um quadrante cada.

Versões personalizadas do relatório estão disponíveis em Darede, dataRain, G&P, Inmetrics, IPsense, Logicalis, ST IT e TIVIT.

Fonte: Mondoni Press

Inteligência artificial e humana: como essa combinação será fundamental para o sucesso dos negócios?

Por Marco Faria

O cenário econômico mundial é desafiador. Estamos à beira de uma recessão, ainda sofremos os impactos da pandemia, temos uma guerra que já se arrasta há um ano e um novo governo no Brasil. Essa soma de fatores pode desanimar muitos empresários, mas fato é que vivemos um momento de grandes oportunidades. Para aproveitá-las, será preciso combinar o melhor da tecnologia e das pessoas.

Apesar dos incontáveis benefícios que os avanços tecnológicos têm trazido à sociedade, é inegável que há também uma série de efeitos colaterais. Apesar de tanta informação disponível, o QI (Quociente de Inteligência) da população mundial registrou a primeira queda desde 1904, quando o teste foi criado.

Com o fenômeno das redes sociais, vemos o surgimento de pseudo especialistas em diversas áreas, além de linhas de pensamento extremamente polarizadas e binárias, em que quase todos os temas são divididos entre blocos de “a favor” e “contra”, dispensando o diálogo, a argumentação e, principalmente, o senso crítico.  

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O resultado é a escassez de profissionais de alto nível. Uma pesquisa realizada pelo ManpowerGroup revelou que a falta de mão de obra qualificada no Brasil atingiu a marca de 81% em 2022 – seis pontos percentuais acima da média global, que é de 75%. Assim, temos um cenário incongruente de milhões de desempregados e milhares de vagas que não são preenchidas por falta de capacitação.

Enquanto isso, a tecnologia avança a passos largos. Estimativas da Consultoria de Dispositivos de Consumo IDC apontam que os investimentos em inteligência artificial devem crescer 33% em 2023, atingindo a marca de R$ 1 bilhão. A notícia é ótima, mas é preciso considerar que a inteligência humana precisa ser somada à artificial.

À medida em que a tecnologia progride e se difunde, a tendência é que tenhamos produtos e serviços cada vez mais comoditizados, sendo mais difícil encontrar estratégias de diferenciação. Com a velocidade das transformações, tudo se torna obsoleto em tempo recorde. Nesse contexto, a inovação assume um papel fundamental.

Pensar e agir na contramão é a melhor forma de experimentar novas alternativas, buscando se adaptar às necessidades dos clientes – que também estão mudando o tempo todo. Precisamos estudar os cenários possíveis e antever soluções de modo em que se minimizem riscos e se maximizem oportunidades de negócios.

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A tecnologia sempre será muito melhor que nós em atividades repetitivas, mas jamais será capaz de fazer análises críticas. Por isso, as empresas precisam, mais do que nunca, investir no ser humano. É preciso treinar e preparar os líderes para o futuro. Até porque não importa o quão sólido seja o seu negócio. O sucesso de hoje não garante o êxito de amanhã.

Por isso, fuja das fórmulas. Evite conselhos prontos e soluções milagrosas. O que funciona para um, não necessariamente funciona para outro. Esteja atento a tudo e observe com cuidado. Se desafie o tempo todo e tenha em mente que o sucesso depende estritamente da combinação entre homem e máquina. Só assim teremos empresas realmente competitivas e de excelência.

Fonte: Informa Mídia

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