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Como a inteligência artificial em softwares de gestão impacta os resultados das empresas

BXBsoft, empresa desenvolvedora de software de Business Intelligence (BI), aponta ganhos para negócios nas mais variadas atividades econômicas

Os softwares de gestão empresarial – como ERP (Enterprise Resource Planning, ou, em tradução livre, “Planejamento dos Recursos da Empresa”) e afins – mostram-se, não é de hoje, ferramentas importantes para a administração do negócio. Mas é possível aprimorar esses sistemas agregando funções de inteligência artificial. E a combinação se reflete nos resultados das organizações, das mais diferentes atividades econômicas.

É o que comenta o CEO da BXBsoft, Leonardo Matt. Desenvolvedora de software de Business Intelligence (o chamado BI), a empresa planeja embarcar em seu produto – o SuperBI – mecanismos de inteligência artificial (IA). O objetivo é atender, principalmente, organizações de médio porte, ainda com pouco acesso a essas soluções, se comparadas a megacorporações.

Leonardo cita, por exemplo, ganhos proporcionados a empreendimentos industriais. A IA agregada ao software de BI permite que eventuais falhas das máquinas sejam detectadas com antecedência, a tempo de evitar sua paralisação e, portanto, interromper a produção da unidade fabril. “Com dados coletados a partir de sensores das máquinas, é possível prever a parada da máquina por falha. Aliás, é recurso muito utilizado dentro do conceito de indústria 4.0”, sublinha.

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Já para as atividades de vendas, a solução proporciona os chamados “testes AB” – comparativos entre duas ou mais opções e que servem para validar estratégias. O CEO da BXBsoft ilustra: “Como, por exemplo, comparando dois canais de vendas, duas formas de precificação, e assim por diante. Com a inteligência artificial, é possível simular e prever qual opção tem maior chance de trazer retorno”.

Ainda para o setor comercial, outra funcionalidade é a de calcular tendências e projeções, tais como volume de vendas, tráfego em loja, visitas ao site e demandas em geral. “Tudo isso, a inteligência artificial consegue proporcionar se baseando em dados históricos disponibilizados pelo SuperBI”, frisa Leonardo Matt.

Clínicas médicas e operadoras de planos de saúde representam outro ramo onde inteligência artificial embarcada no SuperBI poderá fornecer informações decisivas para a gestão do empreendimento. “A solução pode prever comorbidades. Isso é feito a partir de dados do histórico dos segurados, usando tanto o código de identificação da doença como o código de serviço médico”.

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Outro impacto positivo está em garantir segurança em operações de vendas aos clientes ou de concessão de crédito, funcionalidade de suma importância para o comércio eletrônico e as instituições financeiras. “Pelo histórico de dados de transações realizadas, pode-se prever comportamento indicativo de fraude”, menciona o CEO. “Ou, numa outra vertente, obter score [pontuação] de crédito e risco, antes de se conceder empréstimo”, completa.

A BXBsoft, com sede em Curitiba, desenvolve o SuperBI – software de BI de expertise e tecnologia brasileiras – desde 2007. Mas o envolvimento da BXBsoft com o assunto BI remonta ao fim da década de 1990. O SuperBI atende, em especial, empresas de tecnologia que fornecem sistemas de ERP (e outros) ao mercado em geral.

Ao embarcar inteligência artificial em sua oferta, a BXBsoft dá um passo importante em sua trajetória de evolução do produto, realça o CEO da empresa. “Isso representa um impulso ao nosso crescimento”. 

Fonte: Engenharia de Comunicação

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Na Futurecom, ABINC anuncia primeiro sandbox de IoT em cidade do interior do Paraná para o segundo semestre de 2023

Durante encontro realizado no Hub de IoT da Associação Brasileira de Internet da Coisas (ABINC) na Futurecom 2022, nesta segunda-feira, 18, o presidente do Comitê de Cidades Inteligentes da entidade, Aleksandro Montanha, anunciou o início das obras da primeira Incubadora Tecnológica a receber o projeto Sandbox de IoT da ABINC, que será instalada na cidade de Ivaiporã, interior do estado do Parará.

Esse é um projeto da prefeitura da cidade em parceria com a ABINC, configurando o primeiro SandBox IOT da entidade no Brasil, sendo vitrine para o país sobre assuntos relacionados à adoção e aplicação da Internet das Coisas para projetos de cidades inteligentes e cidades pequenas.

O projeto conta ainda com a parceria de mais duas empresas: Kotra e Tecpar. Com a Kotra pretende-se desenvolver soluções inovadoras para o agronegócio, atrair empresas e investidores, e criar um ambiente de inovação em Ivaiporã – considerado fundamental para o processo de tropicalização de tecnologias. E com o Tecpar, identificar oportunidades de soluções em tecnologias que possam promover o desenvolvimento social, econômico e ambiental do município, por meio de ações de pesquisa, desenvolvimento e inovação.

“A pandemia comprovou que as pessoas não precisam se deslocar aos grandes centros para desenvolver um bom trabalho. Estando conectados e conhecendo os talentos do município podemos estimular o desenvolvimento de Ivaiporã. Por isso, é um privilégio participar deste momento e fazer parte desta equipe”, comemora Aleksandro Montanha.

Montanha explica que o projeto surgiu após a ABINC fomentar a democratização ao acesso às tecnologias IoT para pequenas cidades. Desta forma, não somente os grandes centros possuem tal privilégio de experimentar e consolidar tecnologias em ambientes de cidades inteligentes. 

O presidente do Comitê de Cidades Inteligentes ressalta que a construção da incubadora já começa a despertar o interesse de empresas e instituições, bem como, em breve, contará com laboratórios de Internet das Coisas.

Jorge Augusto Callado Afonso, presidente do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), ressalta que a ação da incubadora tecnológica de Ivaiporã é fundamental para descentralizar o processo de apoio a novos empreendimentos de inovação no Paraná. “É importante que centros regionais de referência como Ivaiporã ampliem e mantenham os seus processos de incubação e, obviamente, contem com todo o ecossistema de inovação do estado do Paraná representado, não só pelas universidades, mas pela Superintendência de Inovação e pelos institutos de ciência e tecnologia, como é o caso do Tecpar”, conclui.

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Quectel traz conectividade como serviço em soluções fim a fim

Provedora global apresenta na Futurecom 2022 seus módulos 5G homologados na Anatel e adiciona a Conectividade como Serviço à sua oferta local e regional

Com mais de 50 escritórios pelo mundo e oito centros de pesquisa e desenvolvimento globais, a provedora global de soluções IoT Quectel Wireless Solutions chega à edição de 2022 da Futurecom, trazendo a perspectiva de flexibilidade comercial e uma conexão com a internet mais confiável e responsiva a partir de sua oferta de Conectividade como Serviço (CaaS). A modalidade, que é uma novidade no país, permite às empresas terem mais controle e confiabilidade em processos que demandem uma conectividade de alta performance. 

O serviço de conectividade da Quectel está presente em mais de 190 países a partir de aproximadamente 500 operadoras de rede e atualmente provê conexões 2G, 3G, 4G, NB-IoT e Cat-M. A solução está disponível para todo o mercado e beneficia particularmente as implantações que podem acelerar o time-to-market e otimizar a eficiência comercial por meio do uso de um único fornecedor para módulo, antena e conectividade. 

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Além da atuação global em módulos e antenas, a empresa também tem experiência significativa em conectividade, tendo desenvolvido sua plataforma QuecConnectivity que gerencia mais de 30 milhões de SIMs na Ásia. A oferta CaaS pode combinar conectividade com módulos e antenas, proporcionando aos clientes um único ponto de entrada para o portfólio completo de produtos e serviços da Quectel.

A companhia está no Brasil desde 2018 e participou das discussões e definições de padrão do 5G no país. Com parte da produção local em Manaus, a Quectel atende globalmente cerca de 7 mil clientes e oferece como diferencial de mercado linhas de produtos em termos de custo, tempo de desenvolvimento e benefícios na ponta. Os clientes da companhia atuam, entre outras áreas, na indústria de pagamentos, cidades inteligentes, agricultura e monitoramento ambiental, saúde e segurança.

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“A Conectividade como Serviço facilita a adoção de soluções IoT dos nossos clientes, tendo apenas um ponto de contato para desenvolver seu produto e depois lançar no mercado já garantindo seu melhor funcionamento”, explica Ricardo Simon, diretor de Vendas para América Latina da Quectel. “Além disso, o serviço vai garantir a melhor conexão e custo-benefício para cada cliente”, completa o executivo.

A Quectel dispõe de uma ampla gama de soluções dedicadas a conectar da maneira mais eficientes a indústria de IoT e sempre coloca o cliente em primeiro lugar, desde o desenvolvimento de suas soluções, como presença local para atender as necessidades de cada mercado.

Fonte: Quectel

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ABINC representa Brasil em evento internacional na Coreia

O 6º KOREA-LAC Business Summit reuniu líderes do setor privado e autoridades governamentais para discussões sobre as relações econômicas e comerciais entre América Latina e Coreia 

A Associação Brasileira de Internet das Coisas (ABINC) esteve presente no 6º KOREA-LAC Business Summit, evento com o objetivo de ampliar e fortalecer os laços comerciais entre a Coreia e os países da América Latina e do Caribe. Líderes do setor privado e autoridades governamentais das regiões compartilharam suas perspectivas sobre os futuros desafios e oportunidades para expandir e fortalecer os laços econômicos e de cooperação entre os países. 

O presidente do comitê de Cidades Inteligentes, Aleksandro Montanha, representou a ABINC na ocasião. Segundo ele, o evento foi importante para proporcionar uma melhor compreensão das oportunidades de investimento da Coreia no Brasil, já que o fórum abordou questões como as relações econômicas e comerciais entre as regiões, investimento em infraestrutura de qualidade, colaboração em inovação e empreendedorismo e financiamento para mercados emergentes. 

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Aleksandro destaca que a oportunidade de ver as tecnologias que estão sendo desenvolvidas na Coreia é essencial para saber o que pode ser aproveitado no mercado brasileiro. “A ABINC tem histórico na participação de eventos internacionais e estar presente em eventos na Ásia, onde existem muitas cidades inteligentes referências em nível mundial, é fundamental para que estejamos alinhados com as demandas globais”, afirma.  

De acordo com ele, o que chamou atenção na conferência foi o volume de investimentos disponíveis em tecnologia da Coreia nos países latinos e também as oportunidades que os países da América Latina apresentam para as empresas coreanas. “O momento foi singular, já que foram apresentadas oportunidades, investimentos e cenários. Essa troca foi muito rica e a expectativa é que a ABINC participe ainda mais ativamente de eventos internacionais como esse, com o intuito de representar o Brasil e trazer oportunidades para o país”, diz. 

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O presidente do comitê de Cidades Inteligentes da ABINC também afirma que existe uma dificuldade dos asiáticos ganharem o mercado nacional. “Há uma complexidade no Brasil para absorver essas tecnologias, produtos e serviços que vem de fora, principalmente por conta das questões tributárias, logísticas e de negócios que temos aqui”, ressalta. 

Por conta disso, Aleksandro explica que existe um movimento de ‘tropicalização’, baseado em entender as demandas do mercado nacional, procurar países que têm tradição de inovação e desenvolvimento, como a Coreia, e atrair esses investidores. “Isso acontece para que, no ambiente interno do nosso país, nós possamos aproveitar aquilo que já existe lá fora, adaptando as soluções de acordo com as características brasileiras”, diz.  

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5G domina a grade do Congresso do Futurecom 2022

Presente e futuro se encontram nas discussões do maior evento de tecnologia, telecomunicações e transformação digital da América Latina

 Imagine em uma feira um caminhão de 20 toneladas com várias experiências imersivas sobre a nova tecnologia móvel, que promete revolucionar a maneira como produzimos, trabalhamos e consumimos. O 5G Truck da Huawei será uma das atrações do Futurecom 2022, que acontece de 18 a 20 de outubro no São Paulo Expo, na capital paulista.

Assim como a Huawei, a Embratel terá diversas demonstrações com o 5G da Claro voltadas para indústrias, hospitais, escolas, agronegócio e médias e grandes empresas. A Embratel terá robôs, dispositivos de Internet das Coisas (IoT) e aplicações, inclusive de Metaverso e de Realidade Estendida, para mostrar os benefícios que a quinta geração de Internet Móvel pode proporcionar para os negócios e para toda a sociedade. Na área industrial, mostrará um robô inteligente capaz de realizar atividades de logística e ser usado com tecnologia 5G para a modernização de fábricas.

Na área médica, a operadora mostrará kits tecnológicos com câmeras para permitir o treinamento de médicos para cirurgias assistidas a distância. No segmento de educação, apresentará óculos virtuais, Metaverso e Realidade Estendida para tornar única a experiência educacional. No estande, um Robô Conectado também mostrará como podem ocorrer teleoperações em tempo real. A Embratel ainda apresentará uma estação de coleta de dados conectada com tecnologia 5G para monitoramento de ambientes críticos da indústria pesada, além de robô de teleinspeção.

Quem visitar o estande da NTT DATA poderá testar o poder da maior conectividade num ponto de vendas totalmente automatizado, uma solução baseada em realidade estendida para dar maior segurança a uma mineradora e uma solução para a captura e distribuição de dados estatísticos de uma partida de futebol em tempo real.

Já o Inatel levará uma solução, feita em parceria com RNP e o MCTI, para criação de redes 5G privativas, o 5G in a Box. O equipamento é uma espécie de mini operadora capaz de criar uma rede móvel particular dentro de uma propriedade. É ideal para quem necessita de uma rede móvel privativa, com demandas especiais de segurança, desempenho e custo ou frequência de operação específica para aplicações em localidades onde o sinal das operadoras convencionais não chega, ou a clientes que desejam criar sua própria rede.

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Outros grandes players do setor, como IBM, também estarão no Futurecom abordando como as tecnologias disruptivas serão fundamentais para entregar as novas capacidades e soluções do 5G, que aterrissa no mercado brasileiro já transformando diversos segmentos econômicos. Tecnologias como nuvem híbrida, IA, big data e analytics, segurança, realidade aumentada, robotização e AIoT serão os destaques da empresa no que se refere à transformação digital no setor de telecomunicações e muitos outros, direta e indiretamente.

5G como grande protagonista

Devido à grande importância de atuação e melhoria acentuada que a conectividade trará para dar vazão aos variados setores da economia nacional, o 5G ganha protagonismo tanto na feira quanto no Future CongressFuture PaymentFuture GOV e Future JUD.

Na plenária ‘Jornadas de Transformação’, por exemplo, a ser realizada no dia 18 de outubro, intitulada ‘Além do 5G: a conectividade que o Brasil precisa”, o presidente da Anatel, Carlos Baigorri, abordará, das 11h às 11h30, o real cenário do lançamento da tecnologia no País e como isso se refletirá nos próximos anos. Na sequência, Sun Baocheng e Amos Genish, respectivamente CEOs da Huawei Brasile da V.tal participarão da plenária como Keynote Speakers.

Os novos modelos de negócios alavancados pelas oportunidades multissetoriais serão tema de um debate que ocorrerá das 13h35 às 15h e reunirá fornecedores de tecnologias para as áreas da saúde, indústria, varejo, agronegócio e logística. Estão confirmados Clayton Cruz, Divisional President da Amdocs; Sergio Berkierman, CEO da Winity; José Roberto Nogueira, CEO da Brisanet; Alexandre Gomes, diretor de Marketing da Embratel; José Rocha, sócio da EY e Helio Matsumoto, diretor executivo (IT, Digital e CAC) do Grupo Fleury.

Já ‘O futuro à colaboração pertence: Conexão Campo – Indústria – Logística’ terá a participação de Pedro Francisco Moreira, que preside a Associação Brasileira de Logística (Abralog), bem como de Rosilda Prates, presidente da P&D Brasil. Esse relevante segmento será um dos assuntos a serem debatidos para além de suas atividades-fim, uma vez que integra um campo abrangente e essencial na conectividade em todo o País. Haverá debates de conexões também com os setores de Varejo e de Educação.

Outro destaque da programação do primeiro dia será a discussão sobre “Metaverso x Multiverso: Dilemas de escalabilidade e interoperabilidade”, com a presença de Lyzbeth Cronembold, CEO da Chambers Digital; Allison Santos, líder do projeto Metaverso da MCassab; Marcelo Salvo, Líder de Inovação da NTT Data, e Décio Coraça, Senior Manager, Field Systems Engineering da Ciena. O debate fará parte da trilha Ecossistemas em Integração.

A programação do primeiro dia se encerrará com o debate internacional sobre “O Avanço do Metaverso no mundo com a chegada do 5G: tecnologias emergentes, novos modelos de monetização e aplicações para além do hype”. O Head de Customer Marketing da Amdocs, Matthew Roberts, estará no palco com o jornalista Zeca Camargo.

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6G em 2030

No palco do Futurecom 2022, o engenheiro brasileiro Paulo Sergio Rufino, que hoje reside em Paris, trará no dia 20/10, às 14h30, as mais recentes informações sobre a tecnologia 6G, atualmente em fase de definição e discussão nas comunidades científicas. Doutorando em 6G pela Aarhus University/ CGC da Dinamarca, Rufino é autor, em parceria com o Professor Doutor Ramjee Prasad, do livro “6G: The Road to the Future Wireless Technologies in 2030” (6G: A estrada para a futura rede sem fio em 2030), ainda sem previsão para lançamento da versão em português.

“Numa analogia, o 6G atuará como se fôssemos construir uma cidade digital, com uma estrutura extremamente inteligente, que vai possibilitar às pessoas compartilhar uma série de benefícios. O 5G é uma nova estrada que está sendo construída para se chegar a essa nova cidade. A rede 6G causará mudanças radicais em todos os aspectos da relação do homem com a tecnologia”, destaca o engenheiro.

O congresso deve receber, ao longo de três dias, quase 30 mil profissionais. A feira contará com mais de 150 expositores que trarão novidades e tendências nacionais e internacionais nas relações do mercado entre telcos, corporações e stakeholders. Marcas líderes do mercado de tecnologia já estão a postos para esta edição especial do Futurecom.
Para participar, conferir a agenda completa, conhecer palestrantes e painelistas, basta acessarFuturecom 2022.As inscrições estão abertas.  

Fonte: DFREIRE Comunicação e Negócios

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Divisão de Crimes Cibernéticos fará sua primeira apresentação no CISO Forum Brazil 2022

Com o aumento de crimes cibernéticos no Brasil, medidas de proteção e de investigação são necessárias para contornar a ameaça; a DCCIBER estará presente no CISO Forum Brazil com o objetivo de alertar CISOs sobre as práticas

A onda de crimes cibernéticos vem crescendo nos últimos anos. O Brasil é o terceiro país com mais dispositivos infectados por ameaças, de acordo com pesquisa divulgada pela empresa de cibersegurança Norton. Mais da metade das vítimas, cerca de 58%, tiveram prejuízo financeiro e a estimativa é que 32 bilhões de reais tenham sido perdidos em 2021 por conta de crimes cibernéticos. 

Para enfrentar essa ameaça, no ano passado foi inaugurada a Divisão de Crimes Cibernéticos (DCCIBER) como parte do Departamento Estadual de Investigações Criminais de São Paulo (DEIC-SP), setor responsável por realizar as investigações que envolvam organizações criminosas e a prática de crimes de alta complexidade em termos de redes de computadores. 

“Durante esse tempo de atuação, nós já promovemos mais de 1.600 investigações criminais. Atualmente, estamos desenvolvendo uma nova metodologia de investigação especialmente para vítimas que são grandes prestadoras de serviço, como instituições financeiras, tendo em vista que a lesão pode alcançar um grande número de pessoas”, relata o delegado da divisão, Carlos Afonso Gonçalves. 

Os especialistas da DCCIBER estarão no CISO Forum Brazil 2022, evento que reúne grandes líderes de cibersegurança e tomadores de decisões de todo o país para falar sobre políticas de segurança, tecnologia, padrões, certificação, cases de sucesso e programas para acelerar a adoção cuidadosa das melhores práticas de segurança cibernética em nível regional e até global. 

“Vamos convidar os CISOs a conhecer nossa forma de atuação e metodologia e estamos focados na troca de informações de inteligência. Para o poder público, essa atividade já ocorre em nível de defesa do Estado e institucional. Agora, a iniciativa privada está passando a conhecer sobre o nosso trabalho. Queremos que todos entendam que estamos abertos a atender quem precisa de investigação criminal nessa área”, destaca o delegado. 

O delegado também afirma que a DCCIBER tem uma atividade grande, realizando cerca de 15 operações por mês. Segundo ele, essa volumetria pode ser considerada extensa para uma unidade policial especializada. Entre as instituições que já procuraram o auxílio da divisão, destacam-se grandes empresas como a Meta e Twitter, além de todas as organizações bancárias e operadoras de cartão de crédito. 

Atualmente, a DCCIBER possui quatro delegacias de polícia com propósitos distintos: apurar fraude contra instituições financeiras, operações fraudulentas no e-commerce, crimes cometidos em dispositivos eletrônicos e investigação de lavagem de dinheiro. Além disso, a divisão também atua em um laboratório de análise de dispositivos móveis obtidos em apreensões. 

O networking gerado é um dos pontos importantes do evento. Carlos destaca que todos os setores, atualmente, trabalham com dados e informações que precisam ser protegidas dentro do ambiente online. O evento acontece nos dias 18, 19 e 20 de outubro e as inscrições para o terceiro lote estão abertas até dia 10 de outubro. Inscreva-se pelo site: https://cisoforum.com.br

Primeiro sistema de segurança contra ataques cibernéticos (SOC) 100% on-line e na nuvem é lançado no Brasil

Vantix conta com parceria de empresa israelense para trazer ao Brasil sistema de defesa contra cibercrimes, disruptivo e democrático

Ameaças cibernéticas não são coisas de filmes de ação. Na vida real, diariamente, milhares de empresas sofrem tentativas de ataques que muitas vezes nem são percebidas, mas que quando bem-sucedidas podem colocar em risco a própria existência da empresa.

Esse risco não é exclusivo de grandes corporações. Pequenas e médias empresas também têm sido alvo de cibercriminosos, os quais são cada vez mais criativos no desenvolvimento de golpes que visam roubar dados sigilosos, informações vitais, contas e senhas de acessos.

“São tantos eventos que precisam ser monitorados e em uma velocidade tão grande que, muitas vezes, as empresas nem sabem por onde começar a ‘levantar suas defesas’ contra possíveis ataques”, diz Fabrizio Alves, CEO da Vantix, empresa de Cyber Proteção que atua há mais de quinze anos no desenvolvimento de soluções para segurança, proteção de dados e privacidade.

A Vantix, inclusive, acaba de lançar no mercado brasileiro o primeiro SOC (Security Operations Center, ou Centro de Operações de Segurança) 100% on-line e na nuvem do Brasil. O objetivo da empresa é trazer um formato que permita aos profissionais de segurança entenderem onde estão as ameaças e como combatê-las, de maneira rápida e eficiente.

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Alves explica que muitos SOCs atuam em segundo plano e o monitoramento nem sempre explicita quais os eventos que estão sendo avaliados e o grau de risco que apresentam. “Com a nossa solução CYREBRO, na nuvem e de forma simplificada, democratizamos a informação e tornamos o processo de investigação e resposta muito mais ágil. Além disso, o cliente vê exatamente aquilo que é o importante, a partir de um dashboard superintuitivo”. 

O CYREBRO integra todas as ferramentas, soluções e tecnologias de segurança em uma única plataforma, transformando a sobrecarga de informações de segurança cibernética em visibilidade, com contexto e clareza em tempo real. Gerenciado pelo cyberbrain da plataforma, o qual otimiza o processo de detecção e alerta de ameaças, é possível obter uma visão única e centralizada de todos os incidentes de segurança cibernética.

Outra grande vantagem é que o SOC VANTIX já vem como uma solução completa e que é facilmente integrada. “Nós oferecemos um ‘menu completo’, ao invés do nosso cliente ter que escolher e montar cada parte do sistema. Imagina ir a um restaurante e ter que escolher cada ingrediente do prato. Fica bem mais complicado”, exemplifica o CEO da Vantix.

Além disso, a empresa conta com a retaguarda e know-how da CyberHat, empresa de Israel e o maior polo tecnológico em cibersegurança do mundo, com experiência comum acumulada de mais de 400 empresas em 26 países diferentes. Ao todo, são mais de 140 profissionais envolvidos no desenvolvimento e monitoramento do SOC, e quando o cliente adquire a solução na nuvem, tem à sua disposição mais de 2 mil regras para definir cenários de avaliação de eventos e alertas para diversos casos de uso.

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Dessa forma, eliminamos o esforço extremamente caro de construir um SOC interno, que é difícil de desenvolver e manter. Com instalação plug-and-play, a plataforma fornece visibilidade total da postura de segurança existente, ao mesmo tempo que oferece segurança cibernética altamente avançada com respostas rápidas e eficientes às ameaças cibernéticas. Os clientes finais se beneficiam de uma oferta completa de Infraestrutura SOC com recursos avançados 24/7/365, incluindo inteligência e caça de ameaças, investigação forense e resposta a incidentes.

Adicionalmente, o SOC oferece recursos de prevenção baseados em segurança ofensiva, que incluem gestão de vulnerabilidades, pentests automatizados, simulação de ataques e gerenciamento de toda a superfície de ataque.

“A segurança tem que ser ofensiva, e não apenas defensiva, e com todos esses recursos, podemos prever antes mesmo de sofrer os ataques, e isso eleva o nível de segurança”, diz Fabrizio Alves.

Fonte: Vantix

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Aumenta o número de empreendedores com menos de 30 anos no setor de tecnologia

Insights Report da Assespro-PR avalia o cenário de criação de empresas de TI nos últimos 10 anos e mostra como o perfil de empreendedores se tornou mais jovem

O brasileiro está mais empreendedor, especialmente no ramo de tecnologia da informação. Se levado em conta o mercado de startups, apenas em 2021, essas empresas foram responsáveis por mais de 100 mil contratações, segundo dados do relatório 2021 Wrapped Brazilian Startups, com crescimento de 200% no valor aportado.

O recente Insights Report lançado pelo Assespro-PR também mostrou que esse é um movimento que tem se fortalecido nos últimos 10 anos, já que, atualmente, existem cerca de 100 mil empresas de tecnologias ativas a mais, um salto de 186 mil empresas em 2012 para 275 mil em 2022.

Todo esse aquecimento aponta para outro curioso dado levantado pelo relatório da Assespro-PR: o número de sócios dessas empresas com menos de 30 anos saltou de 3% para 33% na última década, mostrando que o setor de tecnologia tem atraído muitos jovens que buscam empreender ao invés de buscar uma colocação como funcionário em outra empresa.

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Essa mudança de cenário pode ser atrelada à própria evolução da tecnologia. Com o aumento do acesso a ferramentas e a forma de adquirir conhecimento, como o ensino a distância, ter uma empresa de tecnologia passou a ser muito mais fácil, até mesmo pelo aporte inicial para começar o negócio.

Isso também pode ser corroborado por outro dado do Insight Report. Com a facilitação burocrática, por exemplo, com o Simples Nacional, o qual facilita a tributação de pequenas empresas, empreender ficou mais viável. A taxa de expansão das empresas aderentes ao Simples Nacional manteve um crescimento contínuo, ao longo do período 2012-22, da ordem de 650%, em âmbito nacional. Esse regime de tributação passou de 9% do total das empresas, em 2012, para 41%, em 2022.

Porém manter um negócio em tecnologia exige boa administração, entendimento de mercado e produtos que solucionem problemas e sejam confiáveis.  No Brasil, por exemplo, o tempo de vida média das empresas em atividade, no ramo de Serviços em TI, é de 5,6 anos, mas no Paraná, as médias são mais baixas nesse quesito, com 4,7 anos como média. Já São Paulo, a UF com maior quantidade de empresas ativas (48% do total nacional), apresenta uma média igual à nacional, com o Rio Grande do Sul (5,9) e Rio de Janeiro (7,4) com médias superiores à do Paraná.

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Uma das maneiras de essas empresas ganharem fôlego no mercado é contar também com incentivos públicos e privados. É muito importante ter uma gestão impecável e saber os rumos para onde o negócio está indo, especialmente com base no mercado. 

Por essa razão, a Assespro-PR tem fomentado o networking entre empresários paranaenses, com o intuito de fortalecer o mercado e fazer com que as empresas de tecnologia possam prosperar. A entidade busca, por meio de capacitação, programas de incentivo e até mesmo conexão entre o público e o privado, dentro e fora do estado, criar um ecossistema que permita às empresas de tecnologia continuarem no processo de expansão.

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Dois anos de LGPD expõem empresas a se tornar alvos fáceis das gangues cibernéticas

No sequestro digital, além de a vítima ter que pagar aos hackers cifras altíssimas, ela pode vir a ter sérios problemas com clientes e fornecedores, por causa das exigências da LGPD

Após dois anos de funcionamento da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), um assunto chama atenção: se por um lado ela tem o objetivo de proteger os direitos fundamentais de privacidade das pessoas, por outro, a norma tem sido vista, pelos cibercriminosos, como excelente fonte de renda.

“Trata-se de uma verdadeira faca de dois gumes”, comenta Fabrizio Alves, CEO da Vantix, especializada em oferecer às empresas soluções de prevenção, defesa e segurança de todo ambiente de tecnologia.

Tudo ocorre porque, segundo ele, nenhuma companhia quer ter sua reputação comprometida por um vazamento ou exposição de suas próprias referências. Então, os hackers usam a lei para pressionar seus alvos a quitarem o “resgate” com valor mais alto – e mais rápido.

“Além de prejudicar a marca, que exporá ao mercado suas fragilidades de segurança, ao invadirem os sistemas ou rede e sequestrarem informações críticas e/ou dados pessoais, automaticamente a empresa poderá ser considerada culpada de acordo com a LGPD, abrindo, assim, o seu próprio caminho para ser multada pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD). Por isso, as pesadas multas, aliadas ao comprometimento da imagem, são terrenos férteis para que a extorsão dos cibercriminosos esteja acontecendo com frequência cada vez maior”.

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Para agravar ainda mais o quadro, pelo menos 48% das organizações têm seus sistemas derrubados e dados sequestrados e, por isso, acabam pagando os resgates acreditando que retomarão o controle; mas quase sempre isso não resulta em recuperar todo o conteúdo ou, pior ainda, os dados são vazados na deep web. Essa é motivação para as gangues cibernéticas fazerem a mesma vítima novamente ou buscarem outros alvos fáceis, aplicando o mesmo golpe.

Tais ataques cibernéticos podem expor, desativar, roubar, sequestrar, alterar ou destruir informações de um ou mais servidores ou sistemas de computador. Via de regra, o alvo dos hackers é uma rede com fraquezas operacionais. Nesse sentido, para não se tornar a próxima vítima do ransomware, uma coisa é certa, nas palavras do CEO da Vantix: a melhor defesa é o ataque. “Como na ‘vida real’, nós raramente pensamos em nos tornarmos vítimas de um assalto ou sequestro, é comum que nas empresas as ameaças virtuais só se tornem motivo de preocupação quando, lamentavelmente, elas acontecem”.

Para agravar ainda mais a situação, o assunto cibersegurança é em geral bastante complexo, requerem-se muitos controles, equipes motivadas, treinadas e experimentadas para lidar com as situações do dia a dia e de crise. 

O que fazer, então? Diante desse questionamento, o CEO da Vantix recomenda o seguinte:

1º) Rever o básico: muitas tecnologias já estão implementadas, mas carecem de sustentação de dia a dia. As ferramentas mais elementares como antivírus, sistema de detecção e resposta de endpoints, firewalls e soluções de patching estão presentes em praticamente todas as organizações. Mas é aí que a grande maioria falha, quando não adotam processos e governança mínima para validar a sua aplicação no dia a dia. Sistemas sem patches, por exemplo, são o primeiro alvo de qualquer atacante e, a partir daí, é que novos acessos são conquistados e os grandes problemas começam a surgir.

2º) Limitar o acesso dos atacantes: três vetores lideram a lista de ataques ransomware: sessões de terminal RDP, phishing e credenciais fracas ou vazadas. Por isso, é fundamental evoluir os formatos de acessos às redes corporativas, através de princípios de Confiança Zero (Zero Trust) e a adoção de ferramental para esse fim, como soluções PIM/PAM (gestão de acessos privilegiados e elevação de privilégios), anti-phishing e a própria modernização do acesso de usuários remotos, substituindo a VPN tradicional por modelos como ZTA, ZTNA ou SDP, além de autenticação multifator (MFA). Tudo isso com o objetivo de diminuir a capacidade de lateralização dos atacantes, i.e, sair de um ponto A para um ponto B na rede.

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3º) Executar um Diagnóstico Situacional: obviamente, existe muito além do básico quando o assunto é segurança. Mas é importante ter uma visão clara em 4 áreas alvo pra se atingir CIBER-RESILIÊNCIA: 1) Proteção da Informação – aquilo que envolve a proteção dos dados em si, sua manipulação, ciclo de vida e acesso, independentemente de onde estão os dados ou as pessoas; 2) Proteção contra Ameaças – defesas contra malwares e ataques em geral, mas também as tecnologias e processos de recuperação e continuidade de negócios; 3) Gestão de Identidades e Acessos – controles baseados em identidade e comportamentos, provisionamento de usuários e afins, gestão de acessos privilegiados, entre outros; 4) e por fim, as Operações de Segurança, que envolvem tudo aquilo em torno de gestão dos ambientes, monitoração, detecção e prevenção. Normalmente, esse diagnóstico é apoiado sobre frameworks de segurança do mercado, como ISO27001, para facilitar a comparação com os pares e normalizar o entendimento. Na forma de um relatório, uma arquitetura de segurança deve ser sugerida, incluindo-se as prioridades através de um roadmap tecnológico para a adequação.

4º) Elevar a Segurança para uma Função Estratégica: estabelecer um comitê responsável pela formulação das políticas e pelos direcionamentos do tema dentro da organização, integrado aos níveis executivos, é a chave para ampliar a governança. O nível de vulnerabilidade das empresas está intrinsecamente ligado à maturidade do tema e do seu entendimento pelos níveis de decisão. Assim, é fundamental levar informações claras, baseadas em scores de segurança de fácil interpretação e resumos executivos das prioridades e dos riscos, continuamente validados pelas ferramentas de simulação e pelos times de inteligência/defesa.
As decisões bem-informadas serão extremamente facilitadas com essa cadeia.

5º) Segurança Ofensiva e Gestão das Vulnerabilidades: não existem bons jogadores que só treinam. É preciso jogar! Nesse sentido, a segurança ofensiva é a chave para ganhar e estar verdadeiramente pronto para as crises; testar as defesas e as reações da empresa. Conhecido como BAS (do inglês Breach and Attack Simulation), trata-se de um método de teste de segurança cibernética capaz de criar uma arquitetura resiliente para qualquer empresa. Funciona assim: o BAS imita as táticas do adversário através de simulações de ataque de múltiplos vetores. Com o teste de invasão, é possível identificar as ameaças e, principalmente, todos os pontos de vulnerabilidades que servem de entrada para o ataque. Ademais, o próprio sistema é capaz de dar as diretrizes de correção de forma rápida e eficaz, evitando qualquer incidente.

Isso é uma vantagem enorme, já que temos a validação contínua e automatizada da defesa, uma vez que as formas de ataques mudam o tempo todo. Assim age a VALIDAÇÃO DE SEGURANÇA AUTOMATIZADA, um dos produtos da Vantix que ainda tem como vantagem servir de bússola para os profissionais de segurança, CEOs, CTOs, CISOs e o pessoal de TI, que podem utilizá-lo para tomarem as melhores decisões baseadas em dados concretos sobre suas empresas.

Fonte: Engenharia de Comunicação

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Supply chain attack: empresas privadas com contratos governamentais se tornam principal alvo

Em conferência global Cyber Security Summit Brazil, especialista da Microsoft aponta riscos de comprometimento de instituições governamentais por meio de ataques aos seus fornecedores

Atualmente, cerca de 35% dos ataques cibernéticos vêm sendo feitos em empresas privadas que possuem contrato com entidades do governo. Uma vez que o setor público está mais bem protegido, hackers criminosos passaram a voltar suas atenções para empresas fornecedoras do governo para fazer supply chain attack – um tipo de ataque cibernético que, por meio da cadeia de fornecimento, compromete também as instituições contratantes de serviços. Isso é o que declarou Yuri Diógenes, gerente de programas da equipe de segurança da Microsoft, durante a conferência global Cyber Security Summit Brazil 2022, que reuniu experts em cibersegurança em São Paulo.

“No passado, tínhamos os ataques que eram fabricados por grupos de criminosos vinculados a um determinado país. Esses grupos focavam em órgãos governamentais, com objetivo de comprometer o governo para fins geopolíticos”. Segundo Yuri, hoje o foco mudou, pois esses cibercriminosos enxergaram essa brecha nas empresas fornecedoras de órgãos do governo. 

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Segundo ele, o supply chain attack vem crescendo muito. Ainda relembra o Nobelium, que foi um dos maiores da história, o grupo por trás do ataque cibernético contra a SolarWinds. O Nobelium comprometeu o ambiente da Solarwinds por volta de setembro de 2019 e deu acesso a milhares de empresas e órgãos governamentais que utilizam seus produtos.

Nesse caso, os principais pontos de atenção foram as ações suspeitas de alto risco que foram permitidas e utilizadas identidades de carga de trabalho e abuso de permissão de administradores foram concedidas a provedores de serviços gerenciados ou em nuvem.

“As lições que aprendemos com o Nobelium é que várias ações de alto risco foram realizadas em workloads e não foram detectadas. E é aí que machine learning entra, pois começa a entender os padrões de ataque e sinalizar”, explica.

De acordo com o estudo global X-Force Threat Intelligence Index 2022, da IBM, as empresas de manufatura foram os principais alvos de ataques cibernéticos no Brasil, no último ano, cerca de 20% dos ataques totais de ransomware. O relatório indica esse comportamento como uma tendência global, uma vez que o papel dessas empresas é crítico para o fornecimento de serviços relevantes para a sociedade.

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O especialista aponta a adoção de Zero Trust como uma estratégia para mitigar a ameaça. É necessário investir em toda a infraestrutura e ver quais são os produtos que vão complementar essa estratégia, com alguns princípios básicos que precisam ser seguidos. “Não adianta somente autenticar o usuário, tem que verificar as condições de acesso, a cada workload que ele acessa”, afirma Diogenes.

Yuri afirma que é fundamental garantir que a segurança seja embutida desde o posicionamento do código. “É importante lembrar que você está lidando com um grupo organizado. Os atacantes são como água, vão sempre buscar o caminho de menor esforço, buscando brechas. Se você investir no básico, já aumenta o custo para o atacante, pois eles não conseguem entrar no ambiente, logo, não conseguem se expandir”, finaliza.

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