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Saiba como é aplicada a proteção de dados na logística reversa

Antes do descarte do equipamento, consumidores devem apagar todas as informações pessoais contidas no produto pós-consumo

A Logística Reversa busca reinserir os materiais que compõem produtos eletroeletrônicos e eletrodomésticos em fase final de vida útil em novos ciclos produtivos, por meio do descarte ambientalmente adequado. Neste processo, é necessário tomar alguns cuidados, como apagar todos as informações salvas nos equipamentos, visto que os produtos recebidos – notebooks, celulares, tablets, entre outros – podem conter dados sensíveis dos usuários. Diante disso, é fundamental que o consumidor seja orientado sobre como realizar esse procedimento. A ABREE – Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos, orienta a população a limpar todas as informações pessoais dos produtos eletroeletrônicos conforme direcionado pela legislação.   

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“A associação não tem medido esforços para colaborar com reciclagem desses equipamentos. Já são mais de 4,7 mil pontos de recebimento espalhados pelo país, presentes em quase 1,4 mil municípios. Claro que ainda temos muito a avançar no processo da Logística Reversa, mas desde o início trabalhamos a questão da segurança de dados. Os consumidores são orientados a apagar todos os dados contidos nos equipamentos que serão descartados nos pontos de recebimento, além de entregá-los inteiros, limpos e desligados”, explica Sergio de Carvalho Mauricio, presidente executivo da ABREE.   

Segundo a legislação, a responsabilidade sobre os cuidados com os dados pessoais é reforçada tanto pela Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD, quanto pelo Decreto 10.240/2020, na qual regulamenta a Logística Reversa de produtos eletroeletrônicos de uso doméstico e seus componentes. De acordo com o texto do artigo 13°: Art. 31. São obrigações dos consumidores no âmbito do sistema de logística reversa de que trata este Decreto: II – remover, previamente ao descarte, as informações e os dados privados e os programas em que eles estejam armazenados nos produtos eletroeletrônicos, discos rígidos, cartões de memória e estruturas semelhantes, quando existentes.  

Para Reinaldo Correa, DPO, especialista em privacidade e proteção de dados e sênior business developer da DARYUS Consultoria, ações para prevenir o uso indevido dos dados são essenciais. “Na logística reversa, os dispositivos eletroeletrônicos poderão conter dados pessoais. Com isso, cabe tomar as providências para evitar que dados pessoais, que ficaram armazenados nos respectivos dispositivos, caiam em mãos erradas. Vale ressaltar que dependendo do contexto, uma organização do ecossistema de logística reversa poderá ser penalizada por não ter tido a devida investigação no manuseio desses equipamentos”.  

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O uso indevido das informações pode gerar sanções administrativas para as empresas. As advertências podem conter medidas corretivas e multas de até 2% do faturamento, com limite de até R$ 50 milhões. Nestes casos, a penalização pode chegar também ao bloqueio ou a eliminação dos dados irregulares, além da suspensão parcial da utilização do banco de dados ou a proibição parcial, ou total da atividade de tratamento. 

Para o presidente executivo da ABREE, todos os envolvidos no processo de logística reversa devem realizar as medidas necessárias para garantir a segurança dos dados. “As empresas devem estar em conformidade com a legislação vigente, continuamente orientando o consumidor quanto à importância da remoção das informações pessoais no momento do descarte. Tão importante quanto contribuir para a melhoria do meio ambiente é garantir que as informações pessoais do consumidor sejam preservadas”. 

Fonte: ABREE

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Suas campanhas de marketing digital estão em conformidade com a LGPD?

* Por Patrick Marquart, diretor de Vendas Corporativas da Upstream, especialista global em automação de mobile marketing

Após constantes vazamentos de dados privados em todo o mundo, os países passaram a instituir legislações, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), para garantir a segurança e a privacidade dos usuários. 

Desde que a LGPD foi criada no Brasil, as empresas iniciaram uma corrida para adequar seus negócios às novas normas e, assim, proteger os dados pessoais de seus clientes. Isso significa – entre outros procedimentos – garantir que a organização tenha o consentimento dos usuários para se comunicar com eles e lidar com suas informações da maneira mais segura, só compartilhando tais dados com outras instituições com o consentimento expresso do cliente para esse fim.

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Apesar das dificuldades, mais de 94% das empresas entrevistadas já estão tomando providências para se adequar à nova lei, de acordo com a pesquisa Panorama de Proteção de Dados Pessoais no Brasil, divulgada no início deste ano pelo Fórum Empresarial LGPD. Mas ainda levará tempo até que as novas normas sejam totalmente implementadas. Entre os respondentes do levantamento, 4,4% acreditam que só conseguirão concluir a adaptação no próximo ano e 3,8% ainda nem começaram a estabelecer novas políticas de proteção de dados. Enquanto isso, medidas punitivas, ou seja, sanções de até 2% da receita (ou até R$ 50 milhões por infração), já começaram a ser aplicadas.

A atenção das empresas precisa ser constante, pois até coisas simples, como se comunicar com usuários inscritos sem a opção de cancelar a assinatura a qualquer momento, violam a nova legislação. Felizmente, já existem soluções de marketing prontas para ajudar os negócios on-line a continuarem fazendo publicidade sem ter problemas com a justiça. Um bom exemplo são as plataformas de automação de mobile marketing projetadas para oferecer a melhor jornada ao consumidor por meio de marketing personalizado, de acordo com a personalidade e as necessidades dele, sem depender de cookies de terceiros. 

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Esse tipo de ferramenta auxilia as organizações na coleta de dados primários, que é permitida pela lei desde que consentida pelo indivíduo, ajudando-as a realizar uma comunicação direcionada ao seu cliente, além de aumentar sua base de usuários. Tais artifícios também oferecem várias opções de autorizações, que podem ser facilmente configuradas pelos consumidores com base em suas preferências, tanto no que diz respeito à coleta de dados de terceiros, quanto após o opt-in. Com eles, as instituições também podem incluir opções de cancelamento de assinatura em todas as comunicações, com páginas prontas que encaminham o usuário para esse fim. Essas soluções garantem a conformidade com a LGPD e qualquer outra norma correlata, como a europeia GDPR, para que as lojas online possam focar seus esforços nas vendas. 

Embora se adaptar às novas legislações e normas possa parecer complicado, é uma etapa necessária para proteger os dados dos indivíduos. E não se assuste, pois como mostrei anteriormente, existem formas de se comunicar com os clientes de maneira segura sem perder a eficácia.

Fonte: RPMA Comunicação

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4 tendências de pagamentos para o varejo digital em 2023

O mercado de pagamentos segue em constante evolução e está sempre em processo de inovação. Nos últimos anos, surgiram o Pix, as carteiras digitais, o crescimento do QR Code e a consolidação da jornada phygital no varejo, ou seja, uma experiência híbrida entre online e offline. Em 2023, essas tendências devem passar por melhorias e ganhar novas funcionalidades, além de novidades que prometem revolucionar e dar ainda mais força ao setor. Por isso, a Adyen, plataforma global de tecnologia financeira escolhida pelas empresas líderes, fez uma análise e listou as principais tendências da área para o próximo ano. Confira:

Fusão das experiências de compra online e offline

O muro entre loja física e o ecommerce está cada vez menor e a propensão é que ele desapareça. Cada vez mais os varejistas devem oferecer aos clientes uma experiência phygital, mais conectadas, sem separações entre o digital e presencial.

Com o Comércio Unificado é possível que varejistas deem um passo além da omnicanalidade e ofereçam ao consumidor um conceito cada vez mais híbrido entre o virtual e loja física. Com o centro de pagamentos e estoques unificados, o lojista consegue oferecer uma experiência de compra completa. Isso permite, por exemplo, que um cliente compre um produto que não esteja disponível no momento direto na loja e o receba em casa ou retire em outra unidade. Sendo possível até mesmo adquirir algo no ecommerce e retirar ou trocar na loja.

Segundo o Relatório Varejo 2022, realizado pela Adyen em parceria com a KPMG, o comércio híbrido é a principal tendência do varejo. Aproximadamente 85% dos participantes disseram que buscam estabelecimentos que ofereçam uma jornada de compra multicanal. O phygital deve crescer ainda mais ao longo deste ano.

Crescimento do Pix no varejo

Lançado em 2020, o Pix é um meio de pagamento exclusivo do Brasil. A transferência gratuita e instantânea conquistou a população e já é o segundo método mais utilizado no ecommerce, perdendo apenas para os cartões de crédito, é o que diz estudo realizado pela consultoria Gmattos.

Ainda de acordo com a pesquisa, em julho deste ano, 78% das lojas analisadas ofereciam a opção de pagamento via Pix. Em 2021 esse número era de 16,9%. Estima-se que a aceitação da transferência instantânea deve chegar a 92% das lojas em 2023. Além disso, o Banco Central está desenvolvendo novas modalidades de Pix, como: Pix Garantido, Pix Recorrente, Pix Internacional, entre outros.

Crescimento das carteiras digitais e QR Code

As e-wallets, ou carteiras digitais, chegaram para ficar. Com aplicativos, como Apple Pay ou Google Pay, os clientes podem fazer pagamentos com o celular. A praticidade dessa modalidade é o que mais chama atenção dos consumidores e vem deixando-a tão popular. Além dos QR Code, que começou a ser mais usado durante a pandemia e continua até hoje.

Segundo a PYMNTS, organização global especializada em dados e insights sobre inovação em pagamentos e economia conectada, em 2023 mais de 4 bilhões de consumidores pagarão com carteiras digitais no mundo. A estatística ganha destaque nas lojas físicas: 1,6 bilhão de clientes devem usar essa modalidade nas compras presenciais, o que vai corresponder a 30% dos recebimentos em estabelecimentos físicos.

Buy Now Pay Later

Esse é um modelo de pagamento parcelado que deve ganhar bastante destaque em 2023 em diversos países do mundo. O conceito de Buy Now, Pay Later (compre agora, pague depois, em tradução livre) pode ser familiar para os brasileiros, afinal comprar de forma parcelada já é comum no país. Mas a modalidade leva modernidade e tecnologia para o famoso boleto de parcelamento.

O BNPL é ligeiramente diferente do tradicional boleto parcelado do Brasil, pois ele traz a possibilidade de dividir compras digitais e funciona como um financiamento, o consumidor paga sua compra por meio de empréstimos. Geralmente, eles são intermediados por fintechs, que disponibilizam o serviço e fazem o meio de campo entre loja virtual e cliente. Usando tecnologia de Inteligência Artificial, a empresa financeira coleta dados do cliente e leva o cadastro para aprovação. O empréstimo deve ser pago via boleto em quantas vezes o consumidor escolher.

Fonte: VCPR Brasil

Da digitalização à transformação digital: o que realmente muda na indústria?

Por Fábio Jardim, gerente de soluções de IoT da Logicalis

Transformação digital é um conceito que vem sendo abordado há alguns anos e que, da pandemia para cá, vem ganhando conotações práticas no setor industrial, abrangendo termos como 5G, Lora, segurança, comunicação etc. Para chegar a este ponto de maturação, o próprio setor vem mudando há séculos, começando por sua criação, em 1784. Depois, com a eletrificação das linhas de produção, veio a indústria 2.0 e, no final dos anos 60, a indústria 3.0 com a chegada da automação, controles e computadores no chão de fábrica.

Hoje o conceito de indústria 4.0 traduz, por enquanto, a transformação digital no processo de dar conectividade aos sistemas existentes, em uma jornada que começa quando trazemos informações destes sistemas para as plataformas de IoT (Internet das Coisas). Não falamos ainda de substituir a automação, mas de colocar foco em informações que já existem nesses sistemas, utilizando massivamente a computação em nuvem e ferramentas de IA (Inteligência Artificial) para processá-las.

São iniciativas que já vêm sendo adotadas, mas ainda em silos, resolvendo problemas específicos. O próximo passo neste processo de evolução será a visão da jornada de maneira unificada e organizada, que começa a ser adotada por algumas empresas motivadas por um novo contexto de mercado. Muito mais complexo, este contexto exige das empresas mais do que os atuais sistemas conseguem atender, criando necessidades como eficiência operacional e agilidade de produção; gestão de desempenho e suporte para decisões de negócio; redução de riscos operacionais; avaliação e capacitação de mão de obra; e disponibilidade e confiabilidade de ativos.

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Como resposta a estas demandas, os processos de transformação digital vem combinando uma série de tecnologias que podem endereçar a auxiliar as empresas nesse processo. Aqui, entram tendências tecnológicas como cloud computing, IoT industrial, Big Data/Analytics, cibersegurança e conectividade. Mas como deve ser a jornada típica de transformação digital?

Uma vez que as linhas de produção estejam computadorizadas e sensorizadas, o primeiro passo seria implementar conectividade e processamento em nuvem, garantindo a visibilidade do que está acontecendo no ambiente. Durante um certo tempo muitas indústrias resistiram a levar seus sistemas para a nuvem, mas é um movimento que tem se tornado inevitável, principalmente depois da aceleração vista nos últimos três anos.

Depois deste passo inicial, vem a demanda de aplicar soluções de Data Analytics, que vão permitir entender a razão pelas quais as coisas acontecem. Ao saber o porquê, é possível utilizar modelos preditivos para saber o que vai acontecer. Com dados robustos e massivos em nuvem, torna-se possível aplicar ferramentas de IA e entender por que as coisas estão acontecendo. 

Hoje já falamos na obtenção de respostas autônomas – com a identificação do problema, um sistema de computação é capaz de abrir um chamado de manutenção sozinho – mesmo em sistemas totalmente automatizados sob a perspectiva de gestão. Percebemos que já existe um caminho definido pelas melhores práticas, no entanto, para que uma empresa siga esta jornada minimizando obstáculos e reconhecendo o valor da transformação, é preciso responder algumas questões, como: 

  • Há KPIs confiáveis?
  • As informações estão disponíveis em tempo real?
  • Quanto papel é utilizado no processo?
  • Qual o custo se X% da produção não estiver funcionando?
  • Quais KPIs são seguidas e quais são necessárias?

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Transformação digital é questão de sobrevivência para negócios em manufatura

Se algumas das respostas forem negativas, há aqui importantes indícios da necessidade de adotar ferramentas de TI que viabilizem a transformação de fato. Essa adoção pode ser feita em três etapas: 

  • Compreender – por meio da conexão de máquinas, sensores e sistemas de fontes de dados de negócio interno, externo e heterogêneo em tempo real;
  • Avançar – pela aplicação de análises preditivas aos processos de negócio;
  • Superar – implementando um ciclo fechado para processos físicos e digitais, impulsionando a melhoria contínua e operações adaptativas.

São passos que muitas indústrias brasileiras já estão seguindo, ou planejando. A pesquisa IoT Snapshot mostra que hoje somente 10% das empresas veem a importância da adoção de IoT como muito alta, mas esse percentual deve chegar a 33% nos próximos três a cinco anos. Levando em conta as que consideram a importância alta, os percentuais devem subir de atuais 23% para 38% também em três a cinco anos. Ou seja, em no máximo cinco anos, mais de 70% das indústrias brasileiras estarão tratando IoT como muito importante em suas operações.

Logicamente esse movimento já começou. A mesma pesquisa aponta algumas aplicações onde o IoT já vem sendo utilizado, tais como monitoramento de ativos e manutenção preventiva (20%); rastreamento de entregas e cargas (19%); geolocalização de ativos ou pessoas (13%); gestão de estoque e logística interna (8%); e vídeo analytics (8%).

De todo modo, a jornada está apenas começando e é preciso ter claro que todo esse processo é uma trilha de evolução. O que significa que, a partir do primeiro dia após a implementação, é preciso sustentar tudo isso, mantendo o ambiente estável, treinando equipes e mantendo os sistemas atualizados. 

Fonte: RPMA Comunicação

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Transformação digital é questão de sobrevivência para negócios em manufatura

Por Reginaldo Ribeiro, fundador e CEO da COGTIVE, startup brasileira com sede em São Paulo e escritório em Chicago, Estados Unidos

A indústria de manufatura no Brasil vem perdendo participação no produto interno bruto (PIB). De acordo com o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI), essa participação, que já foi superior a 25% nos anos 1980, caiu para pouco acima dos 10%, no início da atual década. A retomada da importância desse setor, tão amplo, passa por uma série de providências, entre elas de ordem da estrutura econômica e política do país. Mas há um componente imprescindível também: a transformação digital.

É sobre ela que quero me ater agora. É, digamos assim, “minha praia”, a seara onde atuo. Na COGTIVE, startup da qual sou um dos fundadores e hoje ocupo o posto de CEO, desenvolvemos software para o chão de fábrica de plantas da indústria de manufatura. Atendemos o segmento farmacêutico, de cosméticos, de vestuário, de alimentos e bebidas, química e plástico, o eletroeletrônico e o automobilístico.

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A rotina e a experiência acumulada vivenciando essas atividades me permitem afirmar: a transformação digital não é mais um “diferencial”. Para negócios que lidam com manufatura, é questão de sobrevivência.

Alguns países já se deram conta disso há pouquinho mais de tempo. Levantamento de três anos atrás da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) indicava que em países como Estados Unidos, Alemanha, Coreia do Sul e Israel a manufatura 4.0, isto é, com alto grau tecnológico nos processos produtivos, alcançava 15% de seus respectivos setores industriais, ao passo que no Brasil atingia 2%. É verdade que depois tivemos a pandemia de covid-19, que acelerou a digitalização em alguns setores, mas na indústria é ainda processo aquém do necessário.

De modo que serei taxativo: a transformação digital passa a ser obrigatória. E, evidentemente, quando falamos em transformação digital não estamos nos referindo apenas à digitalização de processos, trâmites, operações, procedimentos. Tampouco da automação de máquinas e equipamentos. Estamos falando de um estágio em outro patamar.

A transformação digital é investir em soluções em que a robotização, a inteligência artificial e mesmo a internet das coisas estejam presentes não por luxo, status, requinte, mas por necessidade. As inovações em tecnologias da informação e comunicação se tornam indispensáveis para que tenhamos processos mais ágeis, com menos desperdício, menos sujeitos a gargalos, interrupções, atrasos. As soluções que startups e outros empreendimentos em TI colocam no mercado vêm para atender essa necessidade.

É bem verdade que esses avanços devem estar acessíveis às empresas. Isso inclui soluções que tenham operacionalização e manutenção simplificadas ao máximo, dentro da complexidade que as envolve. Aliás, por essas duas razões – a imprescindibilidade da transformação digital, e que esta se encontre ao alcance de todos – é que trabalhamos incansavelmente para combinar tecnologias disruptivas às interfaces de fácil utilização, ajudando nossos clientes a aumentar sua eficiência.

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5 tendências para produtos digitais em 2023

Afinal, o investimento em mais linhas produtivas, em mais fábricas, só faz sentido e dá retornos à empresa e à sociedade se vier acompanhado de maior produtividade e eficiência. Nos tempos atuais, e em um futuro em curto e médio prazo, é a transformação digital o passo decisivo para se viabilizar as almejadas produtividade e eficiência.

A mensagem que aqui transmito é válida a negócios de todos os portes. Por sinal, é outra barreira que devemos superar: transformação digital não é feita só para grandes corporações. Ao contrário. Até por dependerem sobremaneira de produtividade e eficiência, é que os empreendimentos de menor porte precisam incorporar soluções tecnológicas que proporcionem tais ganhos.

Aliás, essas soluções podem estar sendo desenvolvidas mais perto do que se imagina. Não é preciso recorrer à importação de tecnologia para impulsionar a transformação digital de seu negócio. Assim como tantas startups brasileiras, a COGTIVE põe no mercado soluções reconhecidas no mundo. Tanto que, agora no final de 2022, estamos nos instalando em Chicago, Estados Unidos, para atendermos indústrias de lá.

Ou seja, a manufatura brasileira pode e deve contar com o ecossistema tecnológico nacional para impulsionar sua transformação digital.

Fonte: Engenharia de Comunicação

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5 tendências para produtos digitais em 2023

Setor que cresce exponencialmente desde 2020 espera manter índices positivos no próximo ano a partir de novas estratégias

O mercado de produtos digitais tem apresentado constante crescimento nos últimos anos, o que possibilitou que mais pessoas entrassem neste ramo, seja para produzir ou consumir os conteúdos. Em 2020, o setor faturou mais de 160 bilhões de dólares no mundo, de acordo com a consultoria de mercado Valuates Reports e a estimativa é que, até 2027, atinja um faturamento global de 241 bilhões de dólares, com um crescimento médio de 5,9% ao ano.

“O setor de infoprodutos tem potencial para crescer ainda mais nos próximos anos. A manutenção de estratégias que são eficazes, aliado a novas formas de atrair e fidelizar infoprodutores e consumidores pode tornar o cenário ainda melhor”, explica Gabriel Rockenbach, CMO do Greenn, startup de produtos digitais.

Abaixo, confira 5 tendências do mercado de produtos digitais para 2023, elencadas pelo especialista:

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  • Interatividade e personalização de conteúdo

Uma das grandes preocupações dos criadores de conteúdo atualmente é o engajamento do público com seu produto. Em 2023, a criação de infoprodutos personalizados e interativos, onde os conteúdos sejam mais do que apenas uma aula ou aprendizado, deve ser um dos primeiros pontos de atenção dos produtores digitais ao idealizar os seus cursos.

Com o conteúdo sendo transmitido de forma diferente, ele pode tornar-se uma experiência única para quem o consome e se diferenciar de outros conteúdos da mesma temática, que podem rivalizar por espaço nas plataformas de infoprodutos.

  • Fique de olho nos segmentos que são sucesso

Algumas segmentações se destacam mais que outras no interesse do consumidor final, e cursos voltados para o setor pet, profissionalização, saúde, emagrecimento e relações pessoais devem permanecer muito procurados em 2023, se tornando assim uma ótima oportunidade para a exploração de conteúdo por parte de novos infoprodutores.

  • Redes sociais e WhatsApp devem ser aliados 

O uso das redes sociais para a interação com clientes é fator fundamental para a performance do infoproduto. Com um mundo cada vez mais conectado por meio das redes, lançar o produto apenas na plataforma não basta, então, criar grupos, comunidades e espaços de conversa sobre o infoproduto são fatores que, aliados também à um forte direcionamento para mídias como o Tik Tok e Instagram, onde os vídeos curtos são muito presentes e ajudam a viralizar conteúdos, pode impulsionar os produtos digitais.

Além disso, o WhatsApp Comunidades, novo recurso do aplicativo, que permitirá a criação de grupos com até 1024 pessoas, promete ajudar ainda mais na estratégia de infoprodutores. Com a possibilidade de criar “sub-grupos” dentro da mesma temática, os produtores digitais podem criar mecanismos como conteúdos exclusivos, promoções e descontos para clientes, a fim de fidelizar consumidores, ser um canal de fácil acesso para comunicar novidades, além de ser um recurso rápido e prático para tirar dúvidas

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  • Flexibilidade do conteúdo em diversos dispositivos

Para muitos brasileiros, a porta de entrada para interação com o digital acontece pelo celular, segundo dados do levantamento anual da FGV, o país possui atualmente 242 milhões de smartphones em uso. Com as pessoas buscando maneiras diversificadas e menos “engessadas” de se aprender algo novo, os infoprodutores ganharam espaço com conteúdos diferentes que abrangem diversos segmentos da sociedade, como gastronomia, negócios e tecnologia. Segundo a ABED (Associação Brasileira de Educação a Distância), a  procura por cursos online aumentou em pelo menos 50% no país desde de 2020. 

Essa flexibilidade da disponibilidade do conteúdo deve ser mantida para 2023, pois as pessoas cada vez mais procuram conteúdos rápidos e práticos, que possam assistir dos seus diversos dispositivos, muitas vezes até enquanto fazem outra atividade.

  • Plataforma intuitiva

Definir uma plataforma é um ponto crucial para o relacionamento de um produto digital com seu público-alvo e deve seguir assim em 2023, sendo a experiência do usuário hoje um dos fatores determinantes para a fidelidade do consumidor. 

Ter uma plataforma intuitiva para a distribuição dos cursos e consumo dos clientes, com capas personalizadas para cada infoprodutor e módulo do curso apresentado, pode ser um diferencial para adoção dos infoprodutores e capitalização de clientes.

Fonte: Agencia Contatto

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Nova tendência tecnológica torna necessário a otimização da rede sem fio em 2023

Com uma previsão de que 60% das empresas globais usarão soluções sem fio, a alta performance da rede se torna prioridade

A tecnologia está em constante mudança, novas tendências estão incessantemente aparecendo no mercado, e em 2023 não seria diferente. O Gartner, empresa de consultoria e pesquisa tecnológica, trouxe algumas tendências para 2023, uma delas sendo a realização de valor sem fio, ou seja, soluções sem fio para atender a todos os ambientes, como wi-fi no escritório. A empresa aponta também que até 2025, a previsão é que 60% das organizações mundiais usarão, simultaneamente, cinco ou mais soluções sem fio.

Vale ressaltar que à medida que as redes vão além da conectividade pura, elas fornecerão insights usando análises integradas e sistemas de baixo consumo coletarão energia diretamente da rede sem fio, significando que a rede se transformará em uma fonte de valor comercial direto.

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Umas das maneiras para uma conectividade e integração de alta performance, é o aprimoramento da rede de wi-fi, uma das mais indicadas é o Site Survey, que é o mapeamento completo das características do ambiente onde se deseja implementar a rede wi-fi, para garantir que a configuração dos pontos de acesso (APs) estejam mais bem distribuídos.

Alguns dos tipos de mapeamento da rede corporativa com o Site Survey Wi-fi são o Preditivo, onde é realizado uma estimativa da cobertura da rede no ambiente e é possível fazer o upload da composição do ambiente, o Passivo, faz uma varredura completa de todos os sinais do local onde será instalada a rede wi-fi e nesta modalidade as ferramentas de análise não estão conectadas à rede do cliente, e o Ativo, é feito após simulação, onde há o posicionamento dos acess points para a leitura do sinal, uma opção para implantações mais sensíveis e também muito utilizado para expansões de cobertura em uma rede wi-fi já existente.

A aplicação deste movimento tecnológico tem benefícios como evitar barreiras e obstáculos que podem causar áreas de sombra (sem wi-fi), antever possíveis barreiras físicas, escolher o melhor posicionamento dos equipamentos, analisar as melhores alternativas para expandir a rede no futuro, de forma segura. Trazendo uma precisão na quantidade de pontos de acesso, otimização de tempo e equipamentos, e redução de custos.

Este tipo de investimento, além de manter sua empresa competitiva e manter-se atualizado nas tendências tecnologias, torna todos os processos, atividades e informações digitalizados, isso ressalta a importância do monitoramento constantemente das suas redes corporativas.

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Segundo o relatório anual da IBM Security, feito pela Ponemon Institute, “Cost of a Data Breach”, o custo médio de uma violação de dados atingiu um recorde histórico de US$ 4,35 milhões (R$ 22 milhões), representando um aumento de 2,6% em relação ao ano anterior e de 12,7% comparado com 2020.

O que torna essa transformação estratégica para a proteção da rede corporativa. A evolução digital é inevitável e precisamos contar com a experimentação para que o futuro aconteça, é necessário incentivar a criação, desenvolvimento, execução e, até mesmo, o erro, para que a mudança ocorra.

Sendo assim, liderar essa mudança é investir em um parceiro especializado neste tipo de serviço, garantindo uma rede funcionando 100% e automatizando operações e logísticas, tornando sua empresa ainda mais eficiente e competidora nesta corrida tecnológica.

Fonte: Comunicação Vertical

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Migração de mainframes para a nuvem no Brasil recebe destaque em estudo internacional

Novo relatório global ISG Provider Lens™ Mainframes — Services and Solutions será lançado em 2023 com um quadrante dedicado a analisar os fornecedores de serviços de migração de mainframes para a nuvem no Brasil, anuncia TGT

Visando avaliar os fornecedores que ajudam as empresas a modernizar e migrar aplicativos de mainframe para a nuvem, o estudo ISG Provider Lens™ Mainframes — Services and Solutions, que tem publicação programada para março de 2023, vai incluir em seus quadrantes uma análise sobre o mercado brasileiro de fornecedores de serviços de mainframe. O anúncio foi feito nesta semana pela TGT Consult, empresa brasileira responsável pela produção e distribuição dos estudos ISG Provider Lens™ no Brasil.

Segundo Pedro L. Bicudo Maschio, analista líder da ISG e autor do relatório, o quadrante “Mainframe Application Modernization and Transformation Services” para o Brasil vai avaliar as empresas qualificadas para modernizar essas aplicações. “A modernização é importante para maior agilidade das empresas em atender as rápidas mudanças de mercado. Assim, os dados podem ser mais facilmente integrados nos modernos sistemas de IA e analytics em tempo real”.

Segundo a descrição do estudo, os sistemas legados em mainframe vêm se mostrando inadequados há anos, com limitações para atender os novos requisitos de agilidade empresarial. Algumas empresas estão usando ferramentas automatizadas para transformar aplicações legadas em novas na nuvem, com linguagens de programação e bancos de dados modernos.

Como comenta o autor, as aplicações modernizadas podem rodar em nuvem, com grande redução de custos operacionais. A plataforma mainframe é a mais cara hoje em dia, e a nuvem permite menor custo com desempenho igual ou melhor que do mainframe. Segundo ele, o Brasil é um dos maiores mercados consumidores de tecnologia mainframe, principalmente devido à escala de operações dos bancos, seguradoras e governo no Brasil. “Como o Brasil faz uso avançado de tecnologia de TI desde os anos 70, temos muitas aplicações dessa época que continuam rodando em mainframes”.

Omar Tabach, sócio-diretor da TGT Consult, explica que a empresa insistiu em fazer um quadrante de análise do mercado de mainframe no país por se tratar do segundo maior deste setor no mundo. “O Brasil está entre os maiores mercados do mundo em mainframe, por isso é muito importante que nós tenhamos uma real visibilidade deste setor, quem são os players e o que está acontecendo nos serviços de transformação no Brasil em comparação com outros países”, ressalta Tabach.

Pedro destaca que o mercado de mainframe é mundialmente extenso e que o setor no Brasil tem potencial. “A modernização usa IA e muita automação, o que viabiliza modernização e migração para a nuvem com baixo risco. Acreditamos que esse mercado vai crescer muito no Brasil nos próximos anos e serão vários anos para modernização da base instalada no país”.

O estudo terá cinco quadrantes representando os serviços e soluções de mainframe abrangendo fornecedores de serviços para avaliação e reescrita de aplicativos em linguagens de programação legadas. Os recursos incluem automação de escrita de código, conversão de dados, migração de banco de dados e migração para a nuvem. Para mais informações sobre o estudo, acesse: https://www.tgt.com.br/servicos/relatorio-isg-provider-lens.

Fonte: Mondoni Press

Startup de TI inova para reter talentos, desafio que atingirá 80% das empresas em 2023

Sabendo dessa tendência, SWA Sistemas sai na frente e aposta em onboarding diferente, remunerando candidatos durante todo o processo seletivo

A pandemia de Covid-19 e o novo formato de trabalho trouxeram diversos reveses para as empresas de todos os portes e segmentos, mas um dos maiores deles foi, sem dúvida, oferecer uma boa employee experience, ou na tradução para o português, experiência ao colaborador, tanto nas jornadas presenciais, quanto remota e híbrida. Prova disso é a nova edição do Guia Salarial 2023, da Robert Half, que traz as perspectivas para o mercado de trabalho brasileiro de 2023, e que garante que, agora, a “bola da vez” está com o profissional, e não mais com o empresário.

Nesse sentido, a maior dificuldade hoje do RH, e claro, das empresas, é encontrar a pessoa certa para o trabalho certo. Então, a maioria dos recrutadores (68%), de acordo com a pesquisa da Robert Half, considera que buscar – e reter esses talentos – será a atividade mais desafiadora dos próximos meses, o que faz com que 76% dos entrevistados estejam preocupados com o tema.

Nesse cenário, há quem já esteja apostando em novas táticas para conquistar e reter talentos, como a SWA Sistemas, empresa de tecnologia focada em produtos que profissionalizam a gestão acadêmica das instituições de ensino, e que hoje é considerada um dos principais grupos desenvolvedores de softwares educacionais do Brasil. Por lá, mesmo em um ambiente em que a tecnologia avança a cada dia, é o “capital humano” que faz toda a diferença quando o assunto é crescimento e evolução. Conforme explica o CEO do Grupo SWA, Leandro Scalabrin, ao apostar no “maior e principal ativo ao lado dos clientes”, a empresa vem crescendo ano a ano tanto em termos de faturamento quanto de colaboradores, com a perspectiva de fechar 2022 com a cifra de R$ 10.000.000,00 e mais de 100 pessoas integrando a equipe.

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Cibersegurança em startups: proteção da informação representa 80% das buscas

Diferencial da empresa paranaense no assunto é o onbording

O segredo dos bons frutos da SWA, natural de Medianeira, no Paraná, começou em um processo de semeadura chamado onbording, uma espécie de integração dos novos membros durante a fase de experiência. Na prática, o RH da empresa se aproveita do engajamento e motivação natural dos candidatos, ofertando a eles a possibilidade de se capacitar na função e checar se é aquilo que realmente almejam para suas vidas. Ademais, durante o período de experiência, independentemente da vaga a qual pessoa concorre, é concedida uma bolsa de estudos de um projeto de capacitação pessoal e profissional, cuja duração é de três meses, em média. “É como se fosse um estágio, mas a diferença é que aquelas pessoas já estão com a carteira assinada, e independentemente de serem ou não contratadas para fazer parte do time SWA, elas sairão com novos aprendizados”, comenta Scalabrin.

Antes dessa socialização organizacional, a empresa tinha em seu quadro 45 colaboradores. Após a adoção do onboarding, o crescimento foi de 15% em termos número de clientes, o que demandou mais admissões.

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Um levantamento de um dos maiores sites de vagas e recrutamento do mundo – o Glassdoor – mostra que um programa de onboarding bem executado melhora a retenção de talentos em até 82%. Ademais, tal processo de “boas-vindas” contribui para um impulso de 70% na produtividade empresarial desde o primeiro dia de trabalho do novo membro. Leandro confirma esses dados e pontua que, atualmente, na SWA Sistemas, a relação empresa-cliente está “de vento em popa”, uma vez que a startup consegue garantir a satisfação e a fidelização de quem procura suas soluções e serviços.

Ana Laura Bosio foi uma das alunas de onboarding que está na SWA há 6 meses. Ela entrou para atuar no segmento comercial e em menos de 4 meses recebeu uma proposta para atuar no time de marketing, vendo assim uma alavancagem tanto em termos de remuneração quanto profissional: “Por aqui, todas as pessoas que participaram do processo seletivo comigo foram contratadas e já subiram de cargo. É muito gratificante ver isso porque o incentivo no trabalho é a chave para o nosso sucesso, o que se reflete na própria empresa”.

Fonte: Engenharia de Comunicação

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A importância da nuvem em um sistema de softwares de gestão

Mais segurança contra sinistros, proteção dos dados e informações, e mais agilidade no processamento e respostas são algumas das vantagens

O que é melhor para uma organização: investir em infraestrutura local com equipamentos, softwares e redes de informática para operacionalizar a empresa, ou contratar um parceiro de tecnologia que ofereça tudo isso em um ambiente de nuvem?  A segunda alternativa tem se mostrado, na prática, a mais viável e vantajosa, inclusive quando se trata de operar sistemas ERP – sigla para Enterprise Resource Planning, ou Planejamento de Recursos Empresariais.

Entre os ganhos, estão mais segurança contra sinistros (como incêndios e outros acidentes a que instalações locais estão sujeitas) e, principalmente, maior proteção de dados e informações. Outra vantagem é que a hospedagem em nuvem está ancorada em datas centers de alto padrão tecnológico e em constantes atualizações, o que assegura maior velocidade no processamento de dados e menor tempo de resposta nas operações realizadas pelos softwares. Ou seja, você ganha em agilidade e, principalmente, em precisão nos resultados obtidos em suas demandas. 

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É o que avalia, por exemplo, o CCO da ACOM Sistemas, Eduardo Ferreira. Com sede no Paraná e unidade em São Paulo, a empresa tem como carro chefe o ERP EVEREST, voltado a negócios no setor de alimentação fora do lar, como bares, restaurantes, baladas e similares. Segundo Ferreira, quase a totalidade dos clientes prefere a contratação dos sistemas hospedados em nuvem. “Dos contratos que fechamos, 99% são para estruturas assim”, afirma.

Tanto que o data center utilizado pela empresa está mudando de local. “O novo ambiente tem uma infraestrutura modernizada, com equipamentos de última geração oferecendo muito mais recursos”, assinala. Gradativamente, a foodtech está fazendo a migração dos sistemas de seus clientes para o novo ambiente. “Fizemos um piloto, com uma de nossas maiores contas da base, e temos programadas novas migrações para dezembro”.

A ACOM trabalha com o modelo SaaS (Software como Serviço). Com o novo data center, o tempo de processamento de documentos, relatórios, dados e outros comandos se acelerou entre três e cinco vezes. Ou, em outras palavras, o cliente vê diminuir nessa mesma proporção o tempo gasto com a operacionalização de sua gestão contábil, fiscal e financeira proporcionada pelas soluções da foodtech, conforme os resultados dos testes realizados pela ACOM. 

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Mas e a segurança? A resistência que antes havia com relação a sistemas em nuvem – uma sensação de que tudo poderia “deixar de existir” repentinamente – foi desconstruída, na medida em que se ampliou a compreensão desse modelo de infraestrutura. As organizações começam a perceber que é justamente o contrário: sistemas localmente instalados estão mais sujeitos a instabilidades e ameaças.

O CCO da ACOM explica: “A segurança se obtém com políticas de backup (cópias dos dados, armazenadas em locais distintos), com camadas de segurança como firewall, antivírus, bloqueios, e tudo isso está incluído em data center de sistemas em nuvem. Também há rotinas bem estruturadas, em que se garante não haver a perda de dados. O backup é feito várias vezes ao dia. Já em um sistema localmente instalado, dentro da empresa, isso nem sempre é possível e viável”.

Outro ganho com os sistemas de gestão em nuvem, sobre os localmente instalados, está a redução do capital investido. Ocorre que, em sistemas locais, a empresa precisa frequentemente investir em computadores, licenças de programas, em sua manutenção e atualização. “A organização investe pesado em máquinas, que logo depois ficam obsoletas. Usa por um tempo, depois tem de gastar de novo. No sistema em nuvem, não precisa comprar o software, nem a infraestrutura. Sem contar os níveis de segurança, já comentados”, assinala Ferreira.

Os usuários do sistema em nuvem acessam e operacionalizam tudo pela internet. Com a expansão da tecnologia 5G no horizonte, a tendência é que esse tipo de hospedagem se torne ainda mais atraente e difundida, aposta o executivo da ACOM Sistemas. “O mercado de players de hospedagem em nuvem vem crescendo, independentemente do 5G. Mas, com essa tecnologia, será possível, sim, dar um novo passo”, projeta.

Fonte: Engennharia de Comunicação

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