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Teletrabalho e educação a distância: a hibridização como chave da inovação tecnológica

*Por Paulo Sérgio Rodrigues

Recentemente, abriu-se uma discussão sobre o modelo remoto de trabalho e educação, evidenciando um novo panorama. Muitas pessoas se adaptaram rapidamente ao ambiente virtual e gostariam de seguir suas rotinas desta maneira. Enquanto isso, outra parte afirma que sente a necessidade de retornar ao modelo presencial. Um estudo feito pela Harvard University revelou que 67% dos trabalhadores preferem o modelo remoto integral ou híbrido.

Na educação, o governo federal estima que, até setembro, 12 mil novos pontos de internet serão instalados em escolas da rede pública do país, ampliando o acesso e a conectividade – o que também estimula o aprendizado digital. 

O teletrabalho e o ensino a distância se tornaram exemplos de uma sociedade que caminha para o conceito da convergência digital e, por terem características semelhantes, as duas modalidades permitem mais facilidade e produtividade, encaixando as atividades junto com demais tarefas do dia a dia. 

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No entanto, temos que considerar que, embora haja muitas vantagens, também é preciso olhar com atenção para os pontos negativos que o modelo 100% remoto proporciona. Embora a tecnologia seja útil e permita este acesso, especialmente no âmbito da educação, é fundamental que os alunos recebam o apoio adequado de professores, materiais didáticos acessíveis, etc. O mesmo ocorre com o trabalho a distância, onde os colaboradores precisam de acompanhamento e checagem constante de atividades, com prazos previamente estabelecidos. 

Para mim, o desafio não está em oferecer um modelo que satisfaça a este ou aquele gosto, mas em saber o momento certo de conciliar ambas as modalidades para ampliar o sucesso de estudantes e trabalhadores no nosso atual cenário. O que defendo é que a melhor opção é o modelo híbrido, que será a chave para alcançarmos a inovação tecnológica efetiva. O ciclo PDCA, método de gestão utilizado para controle e melhoria de processos e produtos, é um recurso crucial para que a rotina híbrida possa funcionar da melhor maneira. Com ele, podemos estabelecer que as etapas de planejamento (P) e ação (A) do processo exigem um contato presencial entre os envolvidos, humanizando e aproximando as relações. Já para as etapas de fazer (D) e checar (C) se manteria de forma virtual, democratizando a experiência. 

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Isso porque, como profissional do setor, entendo que, apesar da tecnologia ser um recurso muito importante nesse processo de busca pela inovação e transformação constantes, ainda existem atividades que o sistema remoto não permite compreender, como um feedback mais humano a um aluno ou colaborador. Para se ter um exemplo, temos implementado uma rotina que concilia estudos e trabalho remoto na Infosys, por meio de certificações SAP para uma turma de mais de 80 colaboradores desde o início deste ano. Ao avaliarmos o índice de aproveitamento, tivemos a grata surpresa de que ele alcançou 78% ao longo dos 120 dias disponibilizados pela empresa para obter a certificação.

O que impactou esse resultado foi justamente a oportunidade de aderir a uma atividade remota, mas com acompanhamentos presenciais para tirar dúvidas, auxiliar com dificuldades e ouvir os colaboradores. E é este mesmo conceito que deve ser aplicado quando falamos de educação a distância. É importante, em primeiro lugar, realizar um planejamento anterior ao início das atividades. Depois disso, contar com as ferramentas adequadas e continuar focado no lado humano são fatores que contribuem para o sucesso da rotina híbrida, tão desejada atualmente.

*Paulo Sérgio Rodrigues é diretor sênior da Infosys Brasil.

Fonte: Infosys

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Com pontuação de 9.3 de 10, GPTW elege Conviso como uma das melhores empresas para se trabalhar no Brasil

Pelo segundo ano consecutivo, a empresa pioneira em AppSec no Brasil conquista o selo GPTW; companhia acredita que todos podem crescer pelo menos 1% ao dia

Por que trabalhar na Conviso? Com pontuação de 9.3 de 10, a Conviso conquista o selo Great Place to Work (GPTW) pelo segundo ano consecutivo. Apontando desenvolvimento contínuo e foco em resultados como os pilares que se destacam, a empresa busca evoluir sempre o seu desempenho no mercado de TI e a satisfação de seus colaboradores. 

“A nota 9.3 já é uma nota excelente. No entanto, entendemos que os resultados desta pesquisa são um instrumento de melhoria” explica Estela Faust, Employer Branding Analyst da empresa. “Pretendemos analisar, identificar nossos pontos fortes e o que podemos melhorar para que, deste modo, possamos criar um plano de ação eficiente que continue fazendo da Conviso um lugar incrível para trabalhar”.

Em atividade desde 2008, a companhia viu crescimento significativo nos últimos anos, chegando em 2022 a 70 funcionários, contra 53 no início do ano passado. Segundo Estela, ter a certificação Great Place to Work indica que a empresa é “muito buscada para trabalhar, aumentando a chance de ter os melhores profissionais participando de seus processos seletivos”.

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“Valorizamos muito o desenvolvimento contínuo e acreditamos que todos têm a possibilidade de crescer pelo menos 1% ao dia. Para isso, buscamos garantir uma estrutura com ações que mostrem oportunidades de crescimento, como uma cultura de feedback sincero, avaliações de performance semestrais e planos de desenvolvimento individual”. Estela destaca que o processo de aprendizado é focado no aprimoramento de hard e soft skills, construindo conhecimentos sólidos. “Tudo isso ajuda a potencializar os resultados no trabalho, elevando a motivação, empenho e, por fim, o crescimento da empresa”, declara.

“A Conviso foi certificada pela última vez em junho de 2022 e nosso principal objetivo é poder celebrar a conquista com os colaboradores, melhorar a reputação da marca empregadora, atrair novos talentos, transformar positivamente o ambiente de trabalho, e como consequência, aumentar a felicidade no trabalho e diminuir o turnover”.

A Employer Branding Analyst destaca que a conquista do selo é algo consciente por parte de toda a empresa. “Acreditamos que o trabalho para conquistar o selo não acontece de um dia para noite, ou com alguma campanha de comunicação. É preciso ter constância nas ações e ser transparente com os colaboradores”. Ela também afirma que, desde 2020, a empresa possui um alto índice de felicidade, principal indicador de clima e satisfação. A pesquisa é feita com 100% dos colaboradores e sempre foi acima de 9,0. Para Estela, isso reflete o resultado de toda a preocupação com a felicidade interna.

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Para os colaboradores da empresa, a Conviso é exemplo de um ótimo lugar para trabalhar. Andrea Pizatto, Sales Manager, destaca o amor por sua função e pela empresa. “Desde o início, em outra área, me senti muito bem no ambiente de trabalho. No fim, fui chamada para fazer parte do time Comercial – e deu muito certo”. 

Os colaboradores afirmam que a Conviso proporciona um ambiente amigável e sadio para se trabalhar. “A transparência e preocupação da liderança em manter toda a equipe alinhada com as decisões e caminhos a serem trilhados nos traz muito conforto.  Adorei a cultura e o espírito colaborativo de todos, independentemente da área de atuação”, comenta Fernando Vasques Kouyoumdjian, Security Analyst.

Internacionalização

Tendo assumido, no início do ano, nova identidade visual e posicionamento, a Conviso empodera profissionais de desenvolvimento na construção de aplicações seguras. Entre as ações da empresa, está o lançamento da Conviso Platform, seu principal produto, reestruturado e com maior foco em descomplicar o ecossistema e otimizar o processo de segurança de aplicações para desenvolvedores.

Além disso, com aquisição da N-Stalker, a Conviso chega a mais de 30 países, conquistando forte relevância na América Latina e na Europa e agrega soluções em Dynamic Application Security Testing (DAST), além do Web Application Firewall (WAF) para proteção de aplicações ao seu portfólio de Serviços. Com foco em internacionalização, a companhia diz que o próximo passo será expandir seus negócios também para os Estados Unidos.

Fonte: Mondoni Press

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90% dos profissionais entendem que segurança em Apps é uma responsabilidade compartilhada, diz pesquisa inédita da Conviso

Nova pesquisa revela a necessidade de implementar técnicas de segurança em todas as etapas de desenvolvimento

Cerca de 90,9% dos profissionais de AppSec entendem que a responsabilidade por garantir a segurança de aplicações é de todos os envolvidos no processo. Isso é o que revela a pesquisa “O cenário do mercado de Segurança de Aplicações em 2022”, realizada e divulgada pela Conviso. Com o objetivo de fomentar o mercado, o relatório leva em consideração as respostas de analistas de segurança da informação e desenvolvedores de empresas brasileiras de todos os setores e portes, que lidam com dados sensíveis de usuários.

O relatório aponta que 61,6% dos entrevistados indicam que existe em suas empresas um setor específico para AppSec. Em comparação com o estudo feito pela Conviso em 2020, houve um crescimento de 10% nos últimos 2 anos, o que indica um avanço na conscientização sobre a importância das etapas de segurança durante a criação de aplicações. Além disso, a pesquisa indica também um aumento de orçamento para tal fim, com 59,8% dos entrevistados indicando a existência dessa verba, contra 50% em 2022.

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Segundo Rodrigo Maués, Tech Lead no time de Consulting da Conviso, existem duas visões dentro das empresas. A primeira é que o produto deve ter um ciclo rápido, com foco e peso maiores em entregar funcionalidades de forma rápida, sem uma preocupação direta com segurança. Em uma segunda visão, processos de segurança são vistos como etapas que retardam a entrega. “Quando estas fases são ajustadas ao modelo de desenvolvimento ágil, o produto pode continuar sendo entregue com a velocidade esperada e segurança desejada”, afirma o especialista.

Além disso, 18,2% dos entrevistados entendem que a empresa possui conhecimento suficiente e/ou satisfatório sobre segurança de aplicações e 54,5% relataram ver esforços em melhorias neste sentido nos últimos anos. Apesar do aumento, ainda há muito o que ser feito, já que esses números eram 12,5% e 31,3% em 2020, respectivamente.

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Rodrigo Maués destaca que ainda estamos em um processo bem recente de entendimento da importância das melhores práticas de desenvolvimento seguro. “Mesmo que o cenário já esteja bem diferente do que estava há alguns anos, precisamos evoluir na cultura de segurança de aplicações. Olhar para modelos de maturidade e entender que eles não são ‘travas’ e que podem ser adaptados para trabalhar com modelos ágeis. Isso é muito importante e vai levar uma maior clareza sobre aspectos de AppSec, tanto aos times de desenvolvimento e segurança quanto aos de negócios”, alerta.

Rodrigo conclui que de forma geral, os números apontam para um avanço no entendimento sobre o cenário de segurança de aplicações, que pode ser notado no aumento percentual de empresas que têm interesse em investir no tema e que criaram equipes para atuarem com segurança. “Mas é importante notar que ainda temos melhorias para este campo. Particularmente, estou bem contente com o resultado e isso pode mostrar que nosso mercado está sim amadurecendo e entendendo o valor de entregar um software mais seguro”.

Fonte: Mondoni Press

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Grandes empresas gastam 41% do orçamento de TI com Débito Técnico

Especialista alerta que o problema se baseia em erros ou baixa qualidade na codificação que não foram identificados e resolvidos antes do lançamento 

Conhecido como uma das maiores ameaças para a inovação, o débito técnico (technical debt) é o termo usado para baixa qualidade e erros em código de programas que já foram lançados. Ele é uma consequência de desenvolvimentos feitos em um curto período de tempo, que influenciam a qualidade futura do programa. Para o especialista da Prime Control, Guilherme Medeiros, melhorar os testes em todas as fases do desenvolvimento do produto e garantir as condições necessárias para uma validação adequada são formas de evitar esse problema. 

O especialista explica que, muitas vezes, para entregar o código dentro do prazo estabelecido e agilizar o lançamento do programa, os desenvolvedores acabam deixando passar certos erros. Isso é chamado de débito técnico imprudente intencional: quando a equipe entrega o software mesmo conhecendo as falhas presentes no código. “O problema é fruto de um desenvolvimento feito em um prazo insuficiente para se realizar as validações necessárias que geralmente são uma resposta à pressão do time-to-market, influenciando a qualidade futura do programa”, afirma. 

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Também pode acontecer da equipe escolher utilizar uma linguagem de programação ou ferramentas novas, o que acaba resultando em falhas não esperadas. Esta situação é denominada de débito técnico imprudente não-intencional. Já o débito técnico consciente intencional é quando os desenvolvedores lançam o projeto reconhecendo os erros, com a promessa de corrigi-los posteriormente. Em um outro cenário, o débito técnico consciente não-intencional acontece quando a equipe só percebe os erros depois que finalizam o programa.  

Esse problema é reconhecido por líderes de TI como uma das maiores ameaças à inovação, de acordo com relatório feito pela OutSystems. O estudo The Growing Threat Of Technical Debt (A Crescente Ameaça do Débito Técnico, em tradução livre) também relata que o problema custa milhares de dólares às empresas, inibindo sua capacidade de crescimento e inovação. As grandes empresas gastam 41% de seu orçamento em TI no débito técnico. Mesmo sendo um risco que afeta todos os tipos de organizações, o débito técnico ainda é pouco reconhecido – e, às vezes, até ignorado. 

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O especialista da Prime Control explica que a resolução desse problema é simples, embora que desafiadora: investir tempo e recursos adequados em tempo de desenvolvimento e planejar o impacto de um potencial erro em produção. “O mais importante é que toda equipe trabalhe em conjunto com a meta de aperfeiçoar a programação e evitar débitos técnicos de qualquer espécie. “Imagine que é como se nós estivéssemos fazendo um bolo e cada um é responsável por uma parte. Se você não fizer a sua corretamente, o resultado não ficará agradável”, diz.  

A Prime Control, empresa paranaense especializada em testes e qualidade de software, é reconhecida pela sua excelência no trabalho em equipe. O CEO da companhia, Everton Arantes, afirma que tem investido na retenção de talentos e na formação de pessoas. O Prime Hero Academy é o programa da empresa que foca no treinamento, contratação e aceleração de carreiras. A cada 3 meses, a especialização capacita até 300 pessoas por edição em média, com um significativo percentual de contratação ao final. Para a Prime Control, capacitar pessoas é a principal solução para evitar dificuldades como o débito técnico. 

Fonte: Mondoni Press

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O que você ainda não sabe sobre o 5G

Francisco Gomes Júnior, advogado especialista em direito digital, explica como será feita a implementação da tecnologia

O 5G começa a operar em várias capitais do país. E com a chegada da nova tecnologia muitas dúvidas começam a surgir. O advogado especialista em Direito Digital e Presidente da ADDP (Associação de Defesa dos Dados Pessoais e Consumidor), Francisco Gomes Junior, responde às perguntas mais frequentes dos usuários de celular. 

Qual será o impacto inicial do 5G e como ele será sentido pela população?

O impacto será real para as pessoas que estiverem nas áreas em que o 5G já está operando. Será sentida uma velocidade muito maior do que estamos acostumados e atividades corriqueiras como baixar vídeos, documentos ou mesmo filmes ocorrerão muitas vezes mais rápido. Quem ainda não está nessas áreas continuará se utilizando do 4G.

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O diferencial do 5G está na velocidade?

Esse é o grande impacto, o que não é pouca coisa, mas existe uma maior velocidade de latência (tempo resposta às solicitações do usuário) e maior capacidade de transmissão de dados (de 100 a 900 Mbits/s). Se a rede 3G permitiu o surgimento de mídias sociais e de chamadas de vídeo e o 4G permitiu aperfeiçoar tudo isso possibilitando a existência de aplicativos de transporte, conversação instantânea, dentre outras, com o 5G teremos uma revolução.

O que será essa revolução e como ela afeta a sociedade?

A sociedade a médio prazo sentirá o impacto do 5G em muitos setores. Na área de saúde, teremos o avanço da telemedicina e procedimentos clínicos e cirúrgicos realizados por meio do metaverso; a área de agronegócios e varejo poderão controlar online e em tempo real toda a cadeia produtiva e de suprimentos; teremos carros autônomos, cidades inteligentes e a denominada internet das coisas, além da realidade virtual em games e streamings. Muitos desses avanços já começam a chegar ao usuário e outros chegarão nos próximos anos.

Quais os aspectos críticos que envolvem o 5G?

Eu diria que os benefícios que o 5G propicia superam qualquer crítica, mas cientistas sociais acreditam que poderá haver um encarecimento nas contas de celular. Inicialmente, é importante salientar que o 5G não consome mais dados, ou seja, por si só não altera valores de contas. Óbvio que com maior velocidade de transmissão, há a tendência de que o usuário consuma mais dados e isso gere um maior valor de conta, mas me parece que as operadoras já estão lançando planos promocionais para neutralizar esse impacto. Então a questão a ser elucidada diz respeito ao consumo de energia, pois como o 5G exige uma maior quantidade de sites (antenas) poderá haver um maior consumo de energia e liberação de dióxido de carbono, com impacto ambiental. Este ponto merece um maior esclarecimento das operadoras e da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).

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O 5G traz desigualdade social? Obriga o consumidor a comprar um novo aparelho de celular?

O 5G é uma tecnologia que, por si só, não gera desigualdade, mas a forma de implementação poderá gerar. Se apenas regiões centrais das capitais forem beneficiadas, alijando-se a periferia das cidades da tecnologia, em tese há uma desigualdade. Como exemplo, em São Paulo, a região da Paulista, Berrini e Itaim possuem 48,3 antenas por quilômetros quadrados e a região de Engenheiro Marsilac, na periferia, conta com apenas 0,02 antenas por quilômetro quadrado. Pelo país, temos muitos Municípios que não possuem nem 4G ainda. Quanto à troca de aparelho celular, quem não tiver condições para trocar a um aparelho onde o 5G funcione, não terá prejuízo. A previsão é a de que o 4G irá operar (em conjunto com o 5G) até dezembro de 2028. Mas, se for trocar o aparelho, verifique se aquele a ser adquirido é compatível para o 5G.

Fonte: Maxima SP

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Prime Control lança tecnologia inovadora durante Febraban Tech

Empresa apresenta nova solução focada em gestão de testes, performance e qualidade de software voltado para o setor financeiro

A Prime Control, empresa brasileira especializada em testes e qualidade de software, vai apresentar nesta edição da Febraban Tech uma tecnologia que promete agilidade no processo de criação e manutenção de um software – uma ferramenta que pode revolucionar o setor financeiro digital. 

A tecnologia, denominada Intelligent Quality Dashboard (IQD), foi desenvolvida para a análise e acompanhamento da qualidade do software. O IQD é dividido em três tipos: gestão de defeitos e testes, gestão de performance de execução de testes e gestão de automação de testes. 

O produto será apresentado por especialistas da Prime durante a Febraban Tech 2022, o maior evento de tecnologia e inovação do setor financeiro na América Latina. De 9 a 11 de agosto, na Bienal de São Paulo, o encontro reúne as principais lideranças das instituições financeiras e tecnológicas do Brasil em painéis de debates e na feira de exposições, com o tema central “A nova realidade global e a transformação acelerada”.

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A Head de Business Agility e R&D na Prime, Ana Maria Côrrea, explica que é possível acessar com rapidez o ciclo de vida do software e transformar dados existentes em um dashboard com visão personalizada pelo cliente. Com isso, a plataforma possui todo o histórico disponível pelo cliente, o que auxilia na tomada de decisão. ‘’Geramos gráficos e os transformamos em informações que mostram caminhos de como está o ciclo de desenvolvimento do produto, seu processo e a performance da equipe’’, afirma Ana. 

Por meio do dashboard, a Prime Control atua com foco no produto, processo e equipe. Ao combinar essas frentes, é possível mostrar o caminho para que o cliente tome as melhores decisões em relação à melhoria da qualidade desses pilares ou até mesmo aprimore o processo de desenvolvimento e de manutenção dos produtos. 

“Com essas visões, o cliente consegue ver de forma automática, com dados históricos de seus indicadores atualizados em tempo real. Isso auxilia uma ágil tomada de decisão dos gestores de Quality Assurance em relação a melhoria do processo, produto e pessoas”, explica a Head de Business Agility e R&D. O IQD também se destaca pela sua arquitetura fácil e flexível, que cria visões e filtros para qualquer tipo de informação. Além disso, a plataforma possui a possibilidade de melhorar a performance da equipe, já que dispõe de informações sobre defeitos e bugs, tempo de correção, atendimento e pós-atendimento. 

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Serviço:

Febraban Tech

Data: De 9 a 11 de agosto

Local: Bienal de São Paulo, no Parque Ibirapuera

Horário: das 9h às 18h

Estande Prime Control: Estande 67 

Inscrições: https://febrabantech.easyeventos.com.br/22/insc/home/inicio 

Cibercrimes no radar: a importância de estabelecer uma PSI nas organizações

Por Marcelo Mendes Santos, Gerente de TI CISO da NEO

O ano de 2022 está sendo bem movimentado. E, infelizmente, não estou falando da guerra na Ucrânia, das tensões políticas em Tawian, da Copa do Mundo que vem por aí ou mesmo das eleições presidenciais no Brasil. O fato é que, no mundo da Tecnologia da Informação, este ano entrará para a história pelo aumento recorde nos casos de incidentes relacionados à cibersegurança. Até o momento, o cenário não é nada animador, isso porque, de acordo com o último levantamento da CheckPoint Research (CPR), divisão de Inteligência em Ameaças da companhia israelense CheckPoint, o segundo trimestre de 2022 apresentou um pico histórico, com um aumento dos ataques cibernéticos globais na ordem de 32% em comparação com o segundo trimestre de 2021 (o Brasil apresentou um crescimento acima da média, em torno de 46%). 

Pelos dados atuais, a América Latina registrou o maior aumento nos ataques, com uma em cada 23 organizações impactadas semanalmente (um aumento de 43% em comparação com o segundo trimestre de 2021, quando o índice apontou ataques a uma em cada 33 organizações). Em nível global, os ataques de ransomware atualmente afetam uma em cada 40 organizações por semana, o que representa um aumento de 59% em relação ao segundo trimestre de 2021. Por aqui, a CPR aponta que as organizações brasileiras foram atacadas 1.540 vezes semanalmente, e que o crescimento do trabalho remoto e a disposição das organizações em pagar resgate quando dados são sequestrados impactam consideravelmente no crescimento dos incidentes. Por isso, considero importante discutir um tema que, em tempos de preocupações com as sanções da LGPD, chega a soar como algo corriqueiro, mas que, no fundo, é indispensável: o estabelecimento de Políticas de Segurança da Informação (PSI) nas empresas.

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Priorizar uma sólida política de segurança da informação é crucial para manter os seus dados livres de ataques, vazamentos e outros riscos. Cada vez mais os dados são considerados bens valiosos, e resguardar informações, sobretudo quando o seu core business está intimamente ligado à Experiência do Cliente (CX), não é diferencial – é obrigação! Mas, afinal, por que é importante estabelecer uma PSI efetiva?

Por vários motivos. Na prática, uma política de segurança da informação nos permite estipular as regras e procedimentos que todos os indivíduos da organização devem seguir – ou seja, podemos definir os parâmetros de confidencialidade, a disponibilidade (ou seja, os níveis de acesso aos dados para cada colaborador) e o que acontece com quem não segue as regras. 

O objetivo das políticas de segurança é mapear e abordar as ameaças, implementar estratégias e definir diretrizes para mitigar as vulnerabilidades de segurança em TI. E, por meio de uma PSI bem documentada, temos não só mais segurança em casos de violação de dados, como também subsídios para realizar o trabalho preventivo, que, vale destacar, é essencial e precisa ser totalmente baseado em políticas educacionais e de orientação, mostrando aos colaboradores  o que fazer e, principalmente, o que não fazer.

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Para instituir a PSI de maneira eficaz é necessário esforço, disciplina e registro em documento, como um elo entre colaboradores, processos internos, segurança e tecnologia. E se futuramente uma violação de segurança acontecer, muito provavelmente um dos termos estipulados na PSI terá falhado – mas, neste caso, você saberá como agir, inclusive o que deverá ser feito em relação a quem não seguiu as regras (sim, a PSI precisa prever sanções para quem direta ou indiretamente esteja envolvido em um incidente relacionado à quebra de segurança). Agora, imagine não dispor de medidas de proteção? Além de fazer parte de posteriores estatísticas, você pagará caro por isso, já que, pelas regras da LGPD, um vazamento indevido de informações pessoais de Clientes pode render uma multa entre R$ 50 milhões a 2% do faturamento total da empresa. Em suma, prevenir ainda é melhor do que remediar.

Fonte: NEO

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Scouter, o robô que automatiza testes, será lançado durante a Febraban Tech

A nova tecnologia, produzida pela empresa brasileira Prime Control, será apresentada durante o maior evento de tecnologia e inovação do setor financeiro da América Latina, entre os dias 9 e 11 de agosto

Vem aí a Febraban Tech 2022, o maior evento de tecnologia e inovação do setor financeiro da América Latina. De 9 a 11 de agosto, na Bienal de São Paulo, o encontro deve reunir expositores de diversos setores para experiências compartilhadas e discussões sobre assuntos como inteligência artificial e cibersegurança. Para esta edição, o evento contará com a apresentação do Scouter, um robô especialista em testes automatizados, desenvolvido pela empresa brasileira Prime Control. 

O produto, uma combinação de inteligência artificial com machine learning, é capaz de agilizar e reduzir os custos de manutenção na automação de testes. “O diferencial deste robô é a sua independência e capacidade de aprendizagem”, afirma a Head de Business Agility e R& da Prime, Ana Maria Correa. 

Entre os benefícios do uso do Scouter, destacam-se a capacidade de melhorias contínuas na qualidade e o menor tempo para o desenvolvimento de um software. “A manutenção feita com o autonomous testing do Scouter fará com que a empresa tenha ganhos em seu negócio com o aumento da velocidade de entrega dos produtos, além de uma melhor experiência para os usuários do software”, afirma a especialista. 

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O trabalho de analistas de qualidade e testadores em geral será mais produtivo em etapas que se beneficiam com a atenção do olhar humano, já que essa tecnologia reduz a necessidade de testes manuais. As etapas de teste são executadas com extrema precisão, mantendo o registro atualizado dos resultados obtidos e identificando rapidamente os defeitos. Isso faz com que o software seja lançado com uma confiabilidade maior. 

Ela ressalta que o Scouter não precisa de mudanças no script para continuar funcionando, já que a inteligência artificial é capaz de analisar o contexto e compreender as alterações. “Depois de ter aprendido, ele consegue encontrar o erro na aplicação e o que foi mudado. De forma automática, ele corrige o script, roda novamente o teste e então gera um novo código automatizado. É o que chamamos de auto-cura”, explica Ana Maria. 

Para conhecer os novos produtos altamente tecnológicos desenvolvidos pela Prime Control, não deixe de visitar a Febraban Tech 2022. O congresso reúne as principais lideranças das instituições financeiras e tecnológicas do Brasil em painéis de debates. A feira de exposição apresenta aos visitantes algumas das principais tecnologias disponíveis no mercado. 

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Serviço:

Febraban Tech

Data: De 9 a 11 de agosto

Local: Bienal de São Paulo, no Parque Ibirapuera

Horário: das 9h às 18h

Estande Prime Control: Estande 67 

Inscreva-se no site: https://febrabantech.easyeventos.com.br/22/insc/home/inicio 

Combate às atividades piratas no metaverso é o mais recente desafio para a indústria

Desde 2019, a Operação 404 – conduzida pelo Ministério da Justiça e Polícia Federal em cooperação com NAGRA, Ancine, ABTA e coalizões internacionais antipirataria como Alianza (grupo que reúne programadoras, operadoras de TV por assinatura e provedores de tecnologia) – vem promovendo uma varredura a infrações contra a propriedade intelectual no streaming e nos sinais de TV paga. O que chamou a atenção na incursão mais recente, fase 4 da operação, realizada em junho, foi a repressão da atividade pirata no metaverso.

Apesar de bastante novo, o ambiente une realidade aumentada, realidade virtual e internet e cresce exponencialmente, já movimentando bilhões de dólares. Daí a surpresa de os piratas de conteúdo já terem encontrado meios de praticar ações criminosas para monetizar conteúdo ilícito nesse universo virtual.

Segundo Tim Pearson, Vice-Presidente de Marketing de Soluções Globais da NAGRA, a pirataria no metaverso acontece quando são vendidos produtos ou serviços digitais ilegais, a exemplo de músicas, filmes, programas de TV e até mesmo roupas e acessórios para avatares ou personagens de jogos que também podem ser pirateados. “No mundo virtual existe um direito de propriedade, a NFT (tokens não fungíveis), com base em tecnologia blockchain que dá unicidade ao item original. Por isso, é possível identificar onde ocorreu uma violação de direito de propriedade, como uma cópia não autorizada de um produto ou serviço, ainda que fora do espaço físico”, explica.   

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A Operação 404 em sua quarta fase identificou 461 aplicativos plagiados e 266 sites piratas. O bloqueio de 53 sites hospedados no Reino Unido e seis no EUA indicaram a atuação criminosa em escala global. Desde seu início, 1.022 sites e 720 aplicativos piratas já foram removidos, bloqueados ou desativados.

Para Pearson, o ambiente para a prática criminosa não é um fim em si mesmo. “Os piratas dão um aspecto formal ao negócio, usam ofertas atrativas para fazer o consumidor incorrer em erro, e o conteúdo barato traz o risco de malware instalado em dispositivos para coleta de informações pessoais e dados financeiros do usuário. Estamos atentos sobre como essa abordagem típica de pirataria se dará no metaverso, atuando de forma proativa, explorando novas ferramentas que possam identificar, rastrear, monitorar e proteger ativos de nossos clientes contra o uso ilícito, seja no metaverso ou no ambiente de internet tradicional”, ressalta.

Apoiando a Alianza em todas as ondas sucessivas da Operação 404, a NAGRA tem tido um papel bastante abrangente, passando pela análise técnica de informações, auxílio na coleta de evidências – muitas vezes para munir de provas proprietárias de conteúdo em demandas judicias bilionárias -, treinamento de agentes policiais, desenvolvimento de soluções para detecção de sites, apps, links e arquivos piratas executáveis à listagem dos equipamentos não homologados mais populares para serviços de televisão por assinatura piratas.

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Apesar dos bons resultados da Operação 404, a empresa não nega a velocidade com que os piratas criam clones e novas versões para serviços tirados do ar. Essa percepção fez com que o enfoque, antes voltado aos meios de distribuição, fosse direcionado aos fornecedores de plataformas onde se alocam os distribuidores piratas.

“Nossas ferramentas de coleta de inteligência antipirataria têm alcançado os resultados necessários. Seguimos monitorando as ações piratas e moldando nossas ferramentas para proteger o metaverso e os NFTs, além da pirataria de conteúdo de forma geral”, afirma o especialista.

Somadas à tecnologia de ponta, legislações locais mais rigorosas e o interesse dos proprietários de conteúdo no mercado latino-americano poderão contribuir para coibir a prática criminosa dos piratas e para este novo desafio na proteção de direitos à propriedade intelectual no metaverso.

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Sobre a NAGRA

A NAGRA, divisão de TV digital do Grupo Kudelski (SIX:KUD.S), fornece soluções de segurança e experiência de usuário multitela para a monetização de mídia digital. A empresa oferece a provedores de conteúdo e operadoras de TV digital em todo o mundo plataformas e aplicativos seguros, abertos e integrados em plataformas de transmissão, banda larga e móveis, permitindo experiências de visualização atraentes e personalizadas. Visite dtv.nagra.com para obter mais informações. Siga-nos no Twitter e LinkedIn.

Fonte: Press Comunica

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Tecnologia minimiza desperdício de bolsas de doação de sangue

Com estoques baixos, soluções como computadores móveis, sensores e etiquetas com códigos de barra garantem que doações de sangue sejam identificadas, armazenadas e distribuídas com segurança e eficiência

Doações de sangue podem salvar vidas, mas com estoques cronicamente baixos e com uma demanda que só aumenta, é preciso aproveitar ao máximo cada gota disponível. Para evitar desperdícios – como perdas ou comprometimento de bolsas – o setor de saúde deve olhar para a cadeia logística por onde passa o sangue, investindo em tecnologias que a deixem mais inteligente e eficiente. “Tecnologias como impressoras de etiquetas com códigos de barra, computadores móveis e sensores Bluetooth garantem que esse ativo, que pode salvar vidas, chegue aos pacientes de maneira rápida e segura”, explica Andrés Ávila, Gerente de Marketing para o setor de saúde da Zebra Technologies na América Latina.

Além do número insuficiente de doações, existem outras razões pelas quais o sangue pode ser desperdiçado antes de chegar ao paciente, como amostras comprometidas, manuseio, armazenamento e registro inadequados. “Todos esses pontos podem ser evitados com processos e tecnologias que garantam a integridade da bolsa de sangue desde a coleta até a transfusão”, reflete Ávila. O executivo lista como a cadeia de suprimentos de sangue pode aproveitar ao máximo as doações:

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  1. Identificação sem falhas

Identificar adequadamente uma bolsa de sangue é o primeiro passo para garantir que ela chegará ao paciente em perfeito estado e a tempo de ajudá-lo. Isso é possível com o apoio de impressoras de etiquetas de código de barras, que trazem todos os detalhes sobre o sangue ali contido, e de computadores móveis que permitem o acesso a todos os dados registrados no código.

  1. Controle e monitoramento de temperatura

Bolsas de sangue precisam ser armazenadas a temperaturas entre 2 e 6°C para se manterem integras, não podendo ser deixadas em temperatura ambiente por muito tempo, com risco para sua integridade. Normalmente, quando uma equipe de linha de frente tem a desconfiança de que uma bolsa tenha sido comprometida, seu conteúdo é descartado por segurança. No entanto, há no mercado sensores Bluetooth precisos que monitoram a climatização dos ativos. Caso o sangue tenha saído da faixa de temperatura ideal, o sistema emite um alerta para que ele não seja utilizado. Além disso, a solução também coleta dados que ficam armazenados na nuvem e permitem a geração de relatórios de distribuição em tempo real.

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  1. Levando o sangue certo para a pessoa certa

Com a bolsa de sangue chegando em segurança ao seu destino final, distribui-la e administrá-la para o paciente certo também é crítico. Dessa maneira, a identificação do sangue é apenas meio caminho andando, já que o paciente também tem que estar devidamente sinalizado com pulseiras que trazem todas as informações de seu prontuário em um código de barras. Assim, a equipe médica sabe o tipo e a quantidade de sangue necessária para cada um.

“Vale comentar que tudo isso vale não apenar para bolsas de doações de sangue, mas também para amostras de sangue de exames, que também ficam comprometidos quando são mal identificados ou armazenados na temperatura errada”, comenta Ávila. Para o executivo, além do investimento em campanhas que levem mais pessoas a doar sangue, é essencial focar esforços em uma cadeia logística segura para o sangue, garantindo que a sociedade como um todo está tirando o melhor proveito possível de um ativo valioso e que salva vidas.

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