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Vulnerabilidade na nuvem: cinco iniciativas para proteger a sua empresa

*por Fábio Lucinari, CEO na Nublify

Em 2025, quase dois terços (65,9%) dos gastos com softwares serão direcionados para tecnologias de nuvem, contra os 57,7% em 2022, de acordo com previsões do Gartner. O dado apenas reforça o movimento que vimos na pandemia: a forte migração de organizações de todos os portes e setores para cloud computing. Muitas partiram para essa jornada em busca de mobilidade, eficiência, estabilidade e custo-benefício.

Sem dúvida a nuvem tem o poder de oferecer esses e outros benefícios ao negócio. Porém, para desfrutar do ambiente de maneira adequada é preciso atenção ao fator privacidade e proteção de dados. Isso inclui, não apenas métodos, processo e tecnologias, como parceiros especializados e equipes conscientes e treinadas.

No meu entender, essa blindagem é mais eficiente quando construída com base em, no mínimo, cinco boas práticas:

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  1. Conheça os detalhes da nuvem

Ao aderir à nuvem, seja ela privada, pública ou híbrida, o primeiro passo é se conscientizar de que a proteção na nuvem é uma responsabilidade compartilhada, ou seja, enquanto o provedor se responsabiliza pela estabilidade do ambiente, quem contrata o serviço é responsável pelos dados que são alocados na cloud. Ciente disso, é hora de buscar saber em qual servidor e data center as informações do seu negócio serão armazenadas, quais recursos de proteção estão instalados no ambiente, como se dá a atualização das soluções e a recuperação de dados perdidos ou violados. Nessa checagem, um relatório de controle de segurança é sempre bem-vindo.

  1. Gerencie o acesso dos usuários

Principalmente considerando a atual perda de perímetro, é útil implementar políticas restritivas que determinem quem pode acessar o que. Além disso, é fundamental ter a capacidade de gerenciar e monitorar o compartilhamento, a impressão e o download de pastas, arquivos, informações e documentos. Nesse processo, recomendo, ainda, adotar proteções extras como, biometria, criptografia e autenticação de múltiplo fator.

  1. Tenha um plano de backup e recuperação de dados

Considere distribuir os dados do seu negócio de maneira estratégica entre nuvens pública e privada, sempre com base na criticidade da informação e em suas dinâmicas de uso. Assim será mais fácil manter a continuidade do negócio em caso de interrupções causadas por falhas do sistema ou ações humanas intencionais ou não. Aqui, vale destacar a importância de ter ações exclusivamente direcionadas para restabelecer o ambiente de maneira rápida e efetiva.

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  1. Teste as camadas de segurança

Ao implementar novas medidas que protegem sua nuvem, pense como um criminoso ou alguém mal intencionado. Realize testes de penetração para identificar, avaliar e solucionar vulnerabilidades, minimizando as ameaças à segurança, lembrando que ameaças internas são tão prováveis quanto as externas.

  1. Conscientize e capacite os colaboradores

Parte dos ataques cibernéticos que acometem o ambiente digital das empresas são causados pela falha humana, seja de maneira intencional ou por falta de conhecimento, instrução ou consciência. Por isso, é tão importante oferecer treinamentos pontuais e de reciclagem aos colaboradores com relação a direitos, deveres, leis, normas e ameaças que tenham alguma relação com o ambiente digital da organização e com políticas de privacidade e proteção de dados. Nessa ação vale, inclusive, promover testes com simulações de ameaças, sem aviso prévio, para ver se os colaboradores reagem de maneira adequada.

Na hora de promover a transformação digital do seu negócio, tenha ao lado profissionais especializados, seja como parte da equipe interna ou por meio de parceiros especializados. Isso garantirá não apenas a segurança e a fluidez da sua operação, como uma jornada com menos atritos para quem tem contato com o seu ambiente digital. Afinal, por mais que a tecnologia evolua, as pessoas são uma peça fundamental para fazer o seu negócio se destacar, não é mesmo?

Fonte: CoWork

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Prime Control desenvolve dashboard com recursos inéditos para maior integração e visibilidades de dados

Apresentando recursos nunca vistos, companhia apresenta novas soluções baseada em Machine Learning para escalar testes e facilitar a gestão da qualidade de software

Indicadores confiáveis são comprovadamente ferramentas imprescindíveis para a boa gestão, e na área de qualidade de software não é diferente. Os dados coletados durantes testes e uso das aplicações podem possibilitar insights valiosos de como melhorar a experiência do usuário e prevenir o surgimento de bugs.

Pensando na inovação em soluções relacionadas aos testes de qualidade de software, a Prime Control desenvolveu dois novos produtos pioneiros no mercado com recursos jamais vistos. A solução Intelligent Quality Assurance, que é dividida em dois produtos: o Intelligent Quality Dashboard, desenvolvido para a análise e acompanhamento da qualidade; e o Intelligent Defect Prediction cujo objetivo é a predição de defeitos de software.

O Intelligent Quality Dashboard é dividido em três tipos: gestão de defeitos e testes, gestão de performance de execução de testes e gestão de automação de testes. Com isso, a Prime Control apresenta sua mais nova geração de dashboards, os quais prometem mais inteligência e agilidade para a tomada de decisões aos gestores de QA.

Leia também: Como o machine learning pode contribuir para a terceirização de processos de negócios

Já o Intelligent Defect Prediction, que está em fase de desenvolvimento, deve utilizar os dados e algoritmos de Inteligência Artificial e Machine Learning para a predição de defeitos e, assim, aumentar a cobertura de testes e melhorar a experiência dos clientes.

A ideia de desenvolver tais ferramentas partiu de um artigo sobre inteligência artificial na área de qualidade de software, publicado por três professores de três universidades diferentes – A Universidade de São Paulo, a Universidade Tecnológica Federal do Paraná e a Universidade Federal de São João del-Rei. Após isso, deu-se início a uma área de pesquisa e desenvolvimento dentro da própria Prime Control.

O primeiro a ser produzido foi o IQD (Intelligent Quality Dashboard), uma plataforma voltada para o serviço de teste de software que utiliza uma série de bibliotecas prontas para extrair e modelar dados de desenvolvimento, produção e suporte do software. ‘’Geramos gráficos e os transformamos em informações, que de alguma forma possam mostrar caminhos de como está o ciclo de desenvolvimento do produto, seu processo e a performance da equipe’’, explica Ana Côrrea, Head de Business Agility e R&D na Prime Control.

O inédito no projeto, portanto, é o lançamento do IQD (Intelligent Quality Dashboard), uma plataforma dotada de painel de indicadores customizados e implementados em tempo recorde. A Head de Business Agility e R&D explica que o diferencial da ferramenta é que com ela “é possível acessar muito rapidamente o ciclo de vida, transformar dados já existentes em um dashboard com as visões que o cliente quer, possuindo todo o seu histórico”.

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O IQD é uma solução que entrega valor de forma quase instantânea a implementação e, por consequência, uma opção muito rápida para o cliente. Assim, é possível acessar o histórico de seus indicadores por meio de uma arquitetura fácil e flexível, criando visões e filtros para qualquer tipo de informação e de cruzamento muito mais rápido. Além disso, o destaque é a possibilidade de melhorar a performance da equipe do cliente por meio de informações de defeitos ou bugs, tempo de correção, atendimento e pós-atendimento.

Por meio do dashboard, a Prime Control atua com três pilares: produto, processo e equipe. Ao combinar essas frentes, é possível mostrar o caminho para que o cliente tome as melhores decisões em relação à melhoria da qualidade desses pilares ou até mesmo aprimore o processo de desenvolvimento e de manutenção de produtos.

A empresa anunciou ainda que já está fazendo investimentos na área de Inteligência Artificial para implantar a tecnologia em seu produto Intelligent Defect Prediction. “É importante que as pessoas saibam que isso é possível e viável”, conclui Daniel Bastreghi, consultor em Marketing e Tecnologia da companhia.

Fonte: Mondoni Press

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Confira as 3 melhores estratégias de otimização de custos de TI

Especialista da ODATA elenca as principais sugestões para elaborar seu plano de redução de gastos por meio da terceirização de data centers

As empresas estão cada vez mais digitais, por isso a demanda por serviços de Tecnologia da Informação (TI) permanece em alta. As expectativas de expansão do mercado continuam a impulsionar os investimentos em tecnologia. Segundo a pesquisa do Gartner, os gastos mundiais com TI devem totalizar US$ 4,5 trilhões em 2022, um aumento de 5,1% em relação a 2021. “É preciso garantir que a infraestrutura de tecnologia esteja entregando o valor proporcional aos investimentos realizados nela. Para isso, é necessário eliminar os excessos e otimizar os processos, de modo que se obtenha eficiência nos gastos com TI”, explica Victor Sellmer, Diretor de Vendas da ODATA, provedora brasileira de data centers.

A redução dos custos operacionais está entre as principais premissas da sustentabilidade financeira nas organizações. No entanto, é comum que os gestores se esqueçam do impacto que isso pode causar em outras unidades de negócios da organização.  A utilização de serviços compartilhados tem sido uma das saídas mais efetivas para a otimização do orçamento operacional de TI, sendo o principal benefício da contratação de um parceiro especializado. Por isso, a ODATA apresenta 3 estratégias de otimização de custos de TI.

Leia também: Inteligência Artificial como aliada estratégica para a redução de custos

1. Migração de infraestrutura de data center

Para muitas empresas, os data centers representam uma fatia grande dos investimentos de TI, seja para a atualização dos equipamentos, para a manutenção da estrutura ou em folha de pagamento da equipe dedicada. A primeira coisa que a companhia eliminará ao migrar a sua infraestrutura de TI é a necessidade de aquisições, instalações, manutenções e atualizações de softwares (sistemas) e hardwares (equipamentos).

Como exemplo, para uma estrutura de data center corporativo adequada, as despesas de manutenção, como com água, energia elétrica e limpeza, podem chegar a cerca de US$ 200 por metro quadrado. Mesmo em projetos menores, com um pequeno espaço construído, é  difícil de se manter com investimentos inferiores a um milhão de dólares. Além disso, o valor do terreno, as condições do mercado e os requisitos, entre outros aspectos, podem afetar o custo e a viabilidade da estrutura.

2. Use os provedores de serviços gerenciados

Os esforços tradicionais de redução de custos podem deixar as organizações mal equipadas para avançar em suas iniciativas digitais, prejudicando a capacidade de aumentar a receita, de gerar fidelidade do cliente final e de ganhar participação no mercado. No entanto, os serviços de otimização de TI com o uso de provedores de serviços gerenciados enfatizam a evolução dos recursos digitais, ao mesmo tempo em que mitigam despesas desnecessárias. Neste caso, os provedores de serviços de data center desempenham uma função-chave em todos os serviços online. Operações como recuperação de desastres, backups, estratégias de continuidade de negócio, segurança, suporte, acesso móvel ao sistema e gerenciamento de dispositivos e aplicativos podem ser terceirizados para aliviar a carga de trabalho do setor e trazer um rendimento superior com qualidade.

Leia também: Estudo inédito de infraestrutura de TI no Brasil fará levantamento de custos, evoluções tecnológicas e níveis de serviço

3. Automatização de processos

Para otimizar os custos de TI é importante identificar as atividades repetidas e que atrapalham a eficiência operacional da empresa. Esses processos podem ser automatizados para economizar custos e até o tempo de sua equipe. O que pode agregar mais confiança, eficiência e qualidade as ações, uma vez que elimina erros humanos, aumenta a produtividade e facilita o diagnóstico de possíveis falhas.

A aceleração da transformação digital mostrou o quanto as empresas dependem da tecnologia para se manterem vivas no mercado. Portanto é importante estar atento as soluções que o mercado oferece para a otimização de custos de TI, como por meio da terceirização de data centers. “É preciso entender o papel fundamental que os provedores de infraestrutura representam na jornada de evolução digital das organizações e reexaminar seus custos de forma sistêmica, de modo que a companhia possa determinar sua prontidão para o futuro”, finaliza Victor Sellmer. 

Fonte: Sing Comunicação de Resultado

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Contagem regressiva para o fim dos cookies preocupa mercado

Relatório da Twilio apontou que 81% das empresas dizem depender totalmente ou substancialmente de cookies e que serão seriamente prejudicadas pela perda de acesso a esses dados

O fim dos cookies de internet é inevitável. Na verdade, essa é uma demanda que surgiu em prol da privacidade de dados como uma das exigências dos consumidores e usuários da internet. No entanto, essa mudança está se provando desafiadora para as empresas, e adaptar-se é imperativo. Recentemente a Twilio, plataforma de engajamento do cliente que impulsiona experiências personalizadas em tempo real para as marcas líderes da atualidade, lançou o seu Relatório de Engajamento do Cliente de 2022. O estudo apontou que 81% das empresas dizem depender totalmente ou substancialmente de cookies para manterem suas estratégias de engajamento e relacionamento com o cliente. Essas empresas podem ser seriamente prejudicadas pela perda de acesso a esses dados.

Abordando dados regionais, no Brasil, 54% das empresas dizem estar totalmente preparadas para um mundo sem cookies, o que contraria a tendência de América Latina, com dados de 35% no México e 30% na Colômbia. No resto do mundo, o Japão se destaca como um dos países com empresas mais bem preparadas (apenas 18% temem o fim dos cookies). Na Austrália, as empresas despreparadas chegam a 1%, mostrando uma tendência positiva da região de Ásia-Pacífico.

“Estamos vivendo uma verdadeira contagem regressiva para o fim dos cookies, e isso é algo positivo, mesmo que desafiador. É por isso que é preciso conhecer bem o cenário atual e conhecer as possibilidades que se tem para continuar fazendo negócios, mesmo sem os dados com o que se está habituado”, afirma Raul Rincon, vice-presidente sênior LATAM da Twilio.

Leia também: Saiba o que são os Cookies e o que significa compartilhar esses dados com as empresas

Os cookies de internet são arquivos criados por sites visitados e que são salvos no computador do usuário, via navegador de internet. Há inúmeros usos para os cookies, mas em um contexto de negócios, eles são usados para personalizar uma página web de acordo com o perfil do visitante, o que pode ser usado para entender preferências e comportamentos de consumo.

É possível usar os cookies como guias de campanhas de marketing, publicidade e relacionamento, mas também há riscos envolvidos, sobretudo de confiança. 95% das empresas B2C acreditam que os consumidores confiam nelas para proteger os seus dados, mas apenas 65% dos consumidores realmente confiam nas marcas com as quais fazem negócios. Por esse e outros motivos, os cookies estão chegando ao fim.

As empresas têm pouco mais de um ano para se preparem para essa nova realidade, já que a demanda é que os criadores de navegadores eliminem os cookies de terceiros até o final de 2023. A maioria das empresas, 55%, diz não estar totalmente preparada para esse mundo inevitável sem cookies. Enquanto isso, 71% das empresas preveem que as mudanças inevitáveis levarão a um ROI mais baixo nos gastos com anúncios e à diminuição da capacidade de medir a eficiência da campanha.

Em contrapartida, 85% dos consumidores querem que as empresas usem apenas dados próprios, que esses consumidores aceitaram ceder diretamente a elas, como fonte de personalização de serviços.

Leia também: Relatório divulgado pela Twilio mostra que investimentos no engajamento digital do cliente geraram aumento médio de receita de até 95% no Brasil

Mas então o que fazer?

A resposta curta é: livre-se de seus cookies! A pesquisa da Twilio apontou que é preciso construir, desde já, estratégias de comunicação e marketing que não dependam de dados de terceiros e sim que se utilize cada vez mais os dados que a empresa já possui sobre seu cliente. Outro dado de destaque é que o 81% das empresas afirmam que pelo menos metade dos dados usados em suas estratégias de marketing são de terceiros; 12% afirmam que todos os seus dados são provenientes de fontes terceiras; 23% afirmam que usam principalmente dados de terceiros; e 46% afirmam que há uma mistura uniforme de dados de terceiros e dados próprios.

42% dos líderes de negócios acreditam que um mundo sem cookies levará a um ROI mais baixo nos gastos com anúncios. O mesmo número de líderes também acredita que isso diminuiria a capacidade de medir a eficiência de uma campanha, além de que 37% acreditam que isso diminuiria a capacidade de adquirir novos clientes.

Apenas 45% das empresas, que afirmam estar totalmente preparadas para um mundo sem cookies, vão ter condições para continuar um crescimento contínuo nos próximos anos. “É preciso começar já a captar dados próprios. Isso é uma demanda de 85% dos consumidores, não é apenas uma questão de cookies, é uma questão de relacionamento”, explica Rincon, “95% das empresas dizem que ter e utilizar os dados dos clientes será a maior alavanca de crescimento nos próximos três anos. A única saída é investir nessa captação de dados, além do uso inteligente do que foi coletado”.

Mais de 20% dos clientes do Twilio Segment agora estão usando Node.js, uma fonte de coleta de dados no lado do servidor. Isso indica como as empresas estão adotando novos métodos para coletar dados próprios. Os dados do Segment também mostram um alto crescimento do uso de aplicativos em análises e data warehouse. “Usar dados próprios e ter essas ferramentas como aliadas permite que os gestores tomem decisões de negócios mais inteligentes e ofereçam experiências mais personalizadas aos seus clientes”, finaliza Rincon.

Fonte: Sing Comunicação e Resultado

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Como o 5G pode viabilizar o futuro da Indústria?

A nova geração de rede de internet abre espaço para uma indústria cada vez mais inteligente e competitiva

* Por Nelson Weippert Junior, Gerente de Negócios da Atech

Com a realização dos leilões no ano passado, o Brasil começou a pavimentar o caminho para a chegada do 5G em 2022. Até 2025, essa tecnologia deve movimentar no país cerca de R$ 130 bilhões, segundo projeção do IDC. Esses dados mostram que a nova geração de internet móvel promete revolucionar a sociedade elevando o padrão de velocidade e conectividade para consumidores e empresas, e um dos setores que mais serão impactados pela novidade é a Indústria. 

Tecnologia é palavra de ordem na Indústria, que vem adotando soluções para otimizar processos, alavancar produção e aprimorar o atendimento ao cliente, com maior ênfase nos últimos anos. Porém, muitas empresas ainda precisam adaptar a sua rotina à nova lógica de conectividade do setor para superar alguns gargalos, como a paralisação não programada de máquinas. Quando isso ocorre, os gastos com a manutenção de equipamentos podem representar cerca de 5% do orçamento bruto de uma indústria, de acordo com dados da Associação Brasileira de Manutenção e Gestão de Ativos (Abraman). 

As tecnologias emergentes da Indústria 4.0, como Internet das Coisas, Inteligência Artificial e Data Analytics, ganham força com a adoção do 5G e prometem superar esses desafios e tornar as fábricas mais inteligentes e competitivas dentro de um mercado cada vez mais exigente. 

Leia também: 5G, smart cities e a próxima onda da transformação urbana brasileira

Manutenção preditiva mais eficiente

Quando a empresa não tem acesso às informações de seus ativos críticos, torna- se inviável para as equipes de manutenção realizar uma ação preventiva para evitar a paralisação de máquinas que apresentam algum tipo de problema. Atualmente, já é possível monitorar e identificar os riscos de desgaste de componentes ou de falhas de equipamentos por meio de uma solução de IoT. Mas com a adoção do 5G, a manutenção preditiva tende a se tornar  significativamente mais eficiente.

Com base no tripé de baixa latência, maior velocidade e elevada capacidade de conexão, sensores inteligentes conectados à rede 5G poderão fornecer insights em tempo real de todos os ativos da empresa, permitindo que colaboradores executem ações preventivas de forma mais assertiva, tornando o uso da máquina mais inteligente, além de aumentar os níveis de produtividade.  

O potencial do 5G na manutenção preditiva também se estende para uma integração maior entre sistemas e, com base na captação de dados sem latência, abre caminho para reparações remotas com realidade aumentada. 

Leia também: 5G chega para revolucionar o agronegócio brasileiro

Otimizar o tráfego de dados gerado pela IoT

A digitalização de processos industriais avançou significativamente nos últimos anos, principalmente com adoção massiva de tecnologias como Internet das Coisas, que permite conectar informações em geral de dispositivos na rede.

Contudo, apesar do progresso em termos de inovação, muitos setores da indústria, principalmente aqueles com grandes plantas industriais, ainda sofrem para analisar um grande volume de dados gerados pela IoT e precisam, necessariamente, de um mecanismo de processamento de dados que não seja impactado pela alta latência da rede. 

Com a adoção do 5G, o problema tende a ser minimizado, uma vez que a tecnologia deve impulsionar a capacidade de transmissão e processamento de dados de forma ágil e eficiente. No futuro breve, será possível, enfim, trafegar por um grande volume de dados sem grandes impactos para a tomada de decisões estratégicas. 

Contudo, para trabalhar em um ambiente com alta velocidade e baixa latência, o Brasil precisa superar certos obstáculos existentes de infraestrutura em áreas que exigem muito tráfego de informação, como os principais centros urbanos do país. Além disso, também deve olhar com atenção para os desafios regulatórios, que são fundamentais para as empresas colocarem em prática a nova tecnologia. 

Mas se há dificuldades pela frente, deve-se levar em consideração que o Brasil tem vocação para inovação e isso nos permite alcançar outros países que já experimentam o 5G com sucesso. Temos um mercado em potencial para ser explorado e a evolução da tecnologia pode viabilizar a fábrica do futuro, gerando um impacto extremamente positivo para as empresas no curto prazo. 

Fonte: BRSA

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“Monitoramento e IA são caminhos para a proteção virtual”, diz especialista em cibersegurança

Cada vez mais recorrentes, ataques cibernéticos podem trazer prejuízos irreparáveis para a empresa. Apostar em plataformas de monitoramento é sim a melhor solução

Ataques cibernéticos bem-sucedidos podem causar inúmeros problemas 

Mesmo antes do ataque russo na Ucrânia se tornar “físico”, o país invadido já sofria com outro tipo de ataque massivo, segundo várias fontes internacionais como a BBC: os ataques cibernéticos. Chamada de “guerra híbrida”, os criminosos visam sequestrar dados e derrubar serviços, afetando milhares de pessoas e gerando o caos. Recentemente, os sites da Americanas, Submarino e Shoptime ficaram dias fora do ar devido a um “incidente de segurança”. O problema teve início depois que as companhias registraram um “acesso não autorizado” em seus servidores. No ano passado, páginas de importantes veículos de comunicação de todo o mundo, como o The New York TimesFinancial Times, CNN, e de redes sociais como a Twitch e o Reddit, passaram pelo mesma situação. Além disso, uma falha no provedor americano Akamai deixou inativa a rede de jogos do PlayStation, bem como as homes da Steam, Airbnb, McDonald’s, Google, Amazon, iFood e Mercado Livre.

“Em um mundo cada vez mais conectado, on-line, os ataques de cibercriminosos não ficam apenas relegados às grandes instituições ou governos, como visto na Ucrânia, mas a qualquer ambiente onde exista conectividade e dados à disposição”, diz Rafael Scalia, expert em cibersegurança e gerente global de customer success da Run2Biz, empresa de tecnologia que desenvolve soluções em gestão de serviços para empresas que querem sobreviver à evolução do mercado.

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Independentemente do tamanho, um ataque cibernético bem-sucedido pode causar muitas dores de cabeça. Quando uma empresa contrata um serviço de tecnologia da informação (TI), ela não tem muitas vezes noção de quais procedimentos de segurança a contratada tem. Porém, a vulnerabilidade é compartilhada em todas as instâncias. Por isso, é muito importante que as empresas de TI sigam normas, procedimentos e padrões de segurança internacionais e, principalmente, contem com sistemas que permitam diminuir o risco e manter os protocolos de segurança em níveis extraordinários.

Scalia explica que a Run2Biz, por exemplo, tem uma parceria internacional com a CIS, instituição que define protocolos e metodologia para a segurança contra ataques cibernéticos. Prever quando eles acontecerão é tarefa muito árdua, mas existem formas de prevenir e monitorar parques de máquinas, aumentando a segurança e mitigando oportunidades.

Monitoramento e rotinas de check-up

Uma das chaves do sucesso é seguir os preceitos do RMM (Monitoramento e Gerenciamento Remoto), especialmente com a implementação de Inteligência Artificial (IA) para monitorar as ações (AIOPs).

O especialista ressalta que muitas vulnerabilidades vêm da falta de diagnóstico do parque de máquinas. Por esta razão, uma das soluções da Run2Biz para empresas de TI é ter um sistema que escaneia e monitora todas as máquinas, gerando um relatório do status de segurança de cada uma delas e criando tíquetes sempre que um problema é encontrado, para a sua rápida solução.

Outra solução é o update de máquinas monitorado e seguro. Sempre que uma máquina passa por um processo de atualização, podem ocorrer resets em algumas partes que interferem na segurança. Por isso, esse processo também deve ser monitorado e supervisionado por um sistema com Inteligência Artificial.

“A ideia é sempre transformar um processo caótico em complexo, já que são tantos detalhes em um parque de máquinas que qualquer vulnerabilidade pode ser usada por criminosos”, sustenta Scalia.

Leia também: https://newly.com.br/2022/05/03/nozomi-networks-e-gemina-se-aliam-para-fornecer-servicos-avancados-de-ciberseguranca-para-ambientes-industriais-e-de-infraestrutura-critica/

Consequências

Apostar em um sistema de AIOPs pode evitar uma série de problemas, além de minimizar possíveis invasões. O primeiro é garantir que o sistema ficará “no ar” com maior assertividade, ou seja, não irá ficar fora e gerar prejuízos. Uma empresa de pequeno e médio porte pode sofrer enormes prejuízos caso seu sistema caia. Por isso, é importante fazer uma conta básica: divida os dias de operações pelos dias da semana e depois pelas horas do dia que ele funciona, veja o lucro da empresa e calcule o custo/hora que um sistema fora do ar pode ocasionar.

Outro ponto é que está em vigor no Brasil desde 2020 a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), cujo uns dos principais pontos é responsabilizar a empresa pela segurança e sigilo dos dados de seus clientes. Caso haja um ataque cibernético bem-sucedido, a empresa passará por auditoria, e provar que ela tem sistemas de segurança e monitoramento que atendem aos protocolos de mercado é ter mais chance de não receber multas ou punições pelo vazamento.

“Investir em cibersegurança é sim dever das empresas e não tem como deixar de levar este assunto como prioritário”, diz o expert.

Fonte: Engenharia de Comunicação

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Dia das Mães: como conciliar a rotina de trabalho em uma empresa de tecnologia com a maternidade?

Conciliando a rotina de ser uma profissional de TI e a maternidade

Atuando há mais de 5 anos na área de Tecnologia, a cientista de dados Erika Silva compreende os desafios da profissão, que exige atualização constante graças às rápidas evoluções no universo tecnológico.

Erika tem uma filha de 2 anos, a Melissa, mora em Recife (PE), atua no time de machine learning e está desenvolvendo sistemas de recomendação para os usuários do TC. A cientista de dados equilibra sua rotina de mãe e entende que é fundamental estudar sobre novas ferramentas e técnicas que vão surgindo, além de existir os dias em que há a necessidade de esticar um pouco mais o horário de trabalho. “Diante dessas questões, o maior desafio pra mim é encontrar o equilíbrio entre todas essas versões de mim: a mãe, a cientista de dados e a pessoa que precisa aprender constantemente”, comenta Erika.

Para conciliar seu trabalho com a rotina de mãe, Erika optou por matricular sua filha em uma escola de período integral, e também recebe o apoio de sua liderança e equipe. “Eles são bastante empáticos e compreendem minha rotina. Às vezes o dia foge um pouco do script e eles são super flexíveis comigo. Inclusive, nunca reclamaram das ocasiões em que, durante nossas reuniões, ao fundo tocam musiquinhas infantis”, explica.

Para chegar a esse equilíbrio no dia a dia, Erika aponta que não existe uma receita de bolo. “O importante é entender sua rotina, a rotina do seu filho, tentar se organizar da melhor forma e ter pessoas ao redor dispostas a ajudar e a compreender esse momento”, finaliza a cientista de dados.

Também de Recife, Adriana Cavalcanti é mãe de Alícia, de 5 anos. Após 14 anos na área administrativa, fez uma transição em sua carreira e, há um mês e meio, é estagiária de Qualidade (Teste e Automação) no TC. Adriana comenta que sempre teve vontade em atuar no segmento de TI, mas achava que a área era restrita ao público masculino. “A maternidade me fez abrir os olhos para eu ir em busca do meu sonho, me qualificar e ser feliz profissionalmente como eu estava feliz na vida pessoal”, relembra.

Porém Adriana aponta que passou por alguns desafios ao realizar sua transição de carreira, já que havia uma certa dificuldade em conciliar estudos com a atenção exigida por Alícia, precisando, às vezes, estudar de madrugada e também aos fins de semana quando sua filha brincava com o pai.

Assim como Erika, Adriana também matriculou sua filha em uma escola de período integral, onde fica até às 18h. Após seu dia de trabalho, busca Alícia na escola para a rotina de banho e alimentação. “Depois a ajudo nas tarefas de casa enviadas pela escola, brincamos e paramos às 21h para ela dormir”, relata.

Adriana explica que ter sua filha na escola em tempo integral foi bom não só para que ela conseguisse ter uma rotina de trabalho tranquila, mas também deu à Alícia a oportunidade de ter atividades extras importantes para seu desenvolvimento, como natação, ballet e judô. 

Além disso, criar uma rotina e ter uma rede de apoio são fundamentais. “O apoio pode vir de algum familiar ou mesmo de alguém próximo que pode ajudar em caso a mãe precisar”, sugere Adriana.

Leia também: Dia das Mães: como criar uma estratégia de marketing campeã?

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Assumindo a posição de líder e mãe ao mesmo tempo

Head de Marketing na Singia, líder em softwares e inovação para o setor financeiro no Brasil, Renata Marini tem histórico extenso em empresas de tecnologia e entende bem como é atuar em um setor majoritariamente masculino. Formada em Administração de Empresas, ingressou como estagiária na IBM e por lá permaneceu por 14 anos. Renata alçou grandes voos dentro da empresa, chegando à posição de Gerente de Marketing LATAM. Após sua longa passagem por uma empresa de TI, a Head de Marketing decidiu vivenciar outros desafios. Ainda dentro do Marketing, migrou para o segmento de Turismo, mas a pandemia fez com que Renata mudasse seus planos “O setor sofreu muito por conta da Covid-19, e optei por retornar para o TI, segmento no qual tenho expertise e uma grande paixão”, comenta.

Na Sinqia desde 2020, Renata celebra por fazer parte de uma grande empresa nacional e com estratégia acelerada de crescimento. “É fascinante fazer parte de uma companhia que está na contramão do mercado – contratando, crescendo e se consolidando como líder.” A Head ainda reforça que trabalhar em regime home office fez toda a diferença, pois engravidou logo após sua contratação. Hoje, é mãe do Fernando, também conhecido como Fefo, de 9 meses.

Poder conciliar a maternidade com a função de liderança em uma empresa de Tecnologia traz desafios diários da vida de Renata. Segundo ela, as mulheres sempre carregam grandes adversidades ao longo da vida profissional, pois precisam mostrar o tempo todo o quanto são capazes. “As barreiras, quando impostas dentro da naturalização do machismo, contribuem para inibir o lugar de protagonista que a mulher deve ocupar em suas áreas de atuação, com as competências cabíveis. As mulheres ainda carregam a responsabilidade da dupla jornada, ou seja, são profissionais e cuidam da casa e dos filhos. Buscando também equilibrar sua vida pessoal e profissional desde cedo, as líderes compreendem a necessidade de flexibilização para resolver as questões do dia a dia, o que dá a elas vantagem na hora de enxergar respostas alternativas, modificar, contornar ou romper padrões e processos rígidos”, analisa.

Renata pontua que as mulheres são as que mais usufruem dos benefícios da flexibilidade oferecidos pelas empresas, para melhor ajustarem a rotina. Também orienta que é de extrema importância que as profissionais que atuam dentro do corporativo de uma empresa de TI, entendam o core business para conseguir ser um apoio eficaz na companhia, e que aprendam a trabalhar com os clientes internos que são, em grande maioria, homens.

Fonte: VCRP Brasil

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ABINC reforça a importância da digitalização e implementação de tecnologias nas cidades brasileiras

Comitê de Cidades Inteligentes da ABINC ressalta que a inovação não deve acontecer apenas em grandes centros; grupo vem atuando em parceria com pequenas cidades para avançar na transformação digital de municípios

A concepção de Cidades Inteligentes vai além de implementar tecnologias em um determinado local. A inteligência está relacionada à conexão de tecnologias, como sensores, dispositivos e sistemas. No caso das cidades, é possível integrar um espaço com eficiência e tecnologia, trazendo benefícios para cidadãos e governos, promovendo assim, melhor qualidade de vida para todos.

Muitas cidades estão implementando soluções inteligentes, porém, uma grande parte ainda está no início da digitalização. “Existem muitos problemas a serem resolvidos ainda, mas a tecnologia tem um poder habilitador. É só uma questão de se testar, validar e escolher a melhor tecnologia para, junto com o poder público e privado, resolver esses problemas da sociedade”, ressalta Fabiano Sabatini, membro do comitê Cidades Inteligentes da ABINC.

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Um exemplo é Cingapura, que introduziu o conceito de “Smart Nation” para priorizar e concentrar os esforços dos governos em soluções digitais e inteligentes para melhorar a qualidade de vida por meio da tecnologia. Assim como São Francisco, que estabeleceu um plano chamado “Smart Vision”, uma abordagem para usar dados, conectividade e colaboração para melhorar a vida das pessoas em suas comunidades locais.

Isso também é muito comum no Brasil, onde algumas cidades piloto testam algum conceito ou uma solução e depois é possível expandir de uma forma sustentável para todas as cidades. Curitiba é um caso a ser lembrado, com a criação do Ecoelétrico, uma frota de carros elétricos que presta serviços públicos. A cidade de Salvador, por exemplo, conta com um aplicativo para passageiros do transporte público. Tal qual, a cidade de São Gonçalo do Amarante, que passará a contar com coleta de lixo inteligente, wifi em todas as áreas institucionais e piso intertravado (possibilitando a infiltração da água da chuva no solo).

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O objetivo do comitê Cidades Inteligentes da ABINC é trazer para o público o entendimento da aplicação da tecnologia para melhorar cada vez mais a qualidade de vida das pessoas nas cidades e colaborar com entidades públicas e privadas na adoção de conjuntos de tecnologias IoT (Internet das Coisas) para cidades inteligentes. Atualmente, o grupo vem atuando junto com a cidade de Londrina e com Ivaiporã, visto que a proposta é justamente levar conectividade não só para grandes centros, como para as pequenas cidades também.

“A gente tem experimentado uma situação muito interessante de entender o quanto essa pandemia descentralizou essa capacidade de adoção tecnológica. Estamos observando que no interior a busca por inovação é tão grande e tão importante quanto nos grandes centros. Então isso torna o papel do comitê importante e relevante na transformação da sociedade do Brasil como um todo”, complementa Aleksandro Montanha, líder do comitê.

Fonte: Mondoni Press

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Novo estudo sobre mercado Salesforce reforça avanço do movimento Low-Code/No Code

Relatório ISG Provider Lens™ Salesforce Ecosystem Partners 2022 indica fusões e aquisições como destaque em 2021

As empresas estão cada vez mais à procura de profissionais qualificados para auxiliar a implementação e otimização das soluções Salesforce. Juntamente, o mercado de desenvolvimento Low-Code/No Code vem avançando, visando suprir a falta de profissionais, justamente pela possibilidade de desenvolver aplicações sem uso de codificação. É o que destaca a nova edição de 2022 do estudo ISG Provider Lens™ Salesforce Ecosystem Partners para o Brasil, produzido e divulgado pela TGT Consult.

“O mercado vem se consolidando com várias empresas menores sendo adquiridas por empresas maiores. Muitas tinham nenhuma ou uma mínima participação no mercado Salesforce. Isto tem gerado certa apreensão no mercado, gerando preocupação, principalmente com relação aos custos dos serviços. Custos que já vêm aumentando por conta da falta de profissionais qualificados no mercado, mas agora, por conta da redução da quantidade de parceiros especializados em serviços de implementação e manutenção dos ambientes Salesforce”, destaca Mauricio Ohtani, analista líder da TGT Consult/ISG e autor do estudo.

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Segundo o relatório, as organizações estão cada vez mais dependentes de softwares para desempenhar funções críticas nas empresas, fortalecendo a imagem da Salesforce como uma das mais relevantes plataformas de gestão de clientes no mundo a oferecer o modelo de Software-as-a-Service (SaaS). A recente aquisição das plataformas Slack e Tableau pela Salesforce permitiram que a companhia atendesse o interesse das organizações por soluções integradas em suas matrizes. Na metade de 2021, a empresa apresentou novas ferramentas para ajudar os usuários a desenvolver aplicativos low-code, alinhada com os anseios das organizações numa transformação digital que seja rápida e de baixo custo, como explica o autor.

“Além da carteira de clientes, as empresas adquiridas entregaram um valor considerável de recursos prontos, profissionais qualificados e certificados, reforçando a proposta de valor em capital humano”, comenta o autor com relação às fusões e aquisições. “O Slack-First Customer 360 é o resultado das primeiras integrações voltadas a atender um público que ainda não se sente preparado para navegar num mundo híbrido, com trabalho remoto e o local, viabilizando a comunicação, colaboração e ações com base nas informações integradas da companhia”.

De acordo com o relatório, as empresas brasileiras enfrentam uma necessidade crescente de resiliência e continuidade dos negócios para responder rapidamente a grandes mudanças de cenário, como a pandemia, tendo a necessidade de centralizar dados e insights e tratá-los como recursos estratégicos para avaliar ameaças e oportunidades.

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O relatório ISG Provider Lens™ Salesforce Ecosystem Partners 2022 para o Brasil avalia a capacidade de 24 fornecedores em seis quadrantes: Multi-Cloud Implementation & Integration Services, Implementation Services for Core Clouds Midmarket, Implementation Services for Marketing Cloud, Managed Application Services for Large Enterprises, Managed Application Services for Midmarket e Implementation Services for Analytics Solution.

O relatório nomeia Accenture e Everymind como Líderes em todos os seis quadrantes. Ele nomeia a [ kolekto ] tecnologia como líder em cinco quadrantes e a Capgemini, a Deloitte Digital e a Wings IT como Líderes em quatro quadrantes cada. Nèscara, TOPi e Wipro são nomeadas como Líderes em dois quadrantes cada, e match.mt e PwC são nomeadas como Líderes em um quadrante cada.

Além disso, a Capgemini e a Wings IT são nomeadas como Rising Stars – empresas com um “portfólio promissor” e “alto potencial futuro” pela definição da ISG – em dois quadrantes cada uma. JFOX e TOPi são nomeadas como Rising Stars em um quadrante cada.

Versões personalizadas do relatório estão disponíveis nas páginas das empresas Cadastra e Everymind.

O relatório ISG Provider Lens™ Salesforce Ecosystem Partners 2022 para o Brasil está disponível aos assinantes ou para compra única página.

Fonte: Mondoni Press

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Nozomi Networks e Gemina se aliam para fornecer serviços avançados de cibersegurança para ambientes industriais e de infraestrutura crítica

Gemina revende soluções da Nozomi Networks Solutions, como fornecedor preferencial para segurança e visibilidade em OT e IoT

São Paulo, April 25, 2022 – A Nozomi Networks, líder em segurança OT e IoT, e a Gemina Threat Intelligence, provedora de serviços de segurança gerenciados (MSSP), anunciam parceria para ampliar o portfólio de soluções de segurança da Gemina disponíveis para indústrias e organizações de infraestrutura crítica no Brasil. A Gemina revende e trabalha com as soluções da Nozomi Networks como parte de seu portfólio de Gestão de Ameaças de Tecnologia Operacional.

Juntas, as empresas transformam o modelo de negócios da indústria, oferecendo segurança e continuidade de negócios como serviço, apoiando a redução de custos e tempo de resposta a incidentes cibernéticos ou anomalias.

Segundo Nycholas Szucko, diretor de vendas da Nozomi Networks, esse setor ainda é conhecido pela necessidade de aquisição de hardware, com desafios de dimensioná-lo da maneira correta, devido à falta de inventário ou arquitetura documentada. “Com o advento da transformação digital, a indústria 4.0 e hiperconectividade, esses ambientes buscam modernização e estão a caminho de operar com máquinas virtuais e SaaS”, explica Szucko.

Para que a solução de monitoramento e detecção seja utilizada em sua totalidade, é necessário que a implementação seja feita com especialistas que possuam amplo conhecimento tanto do ambiente industrial, suas necessidades, e vulnerabilidades, quanto da segurança da informação. Por esta razão a Gemina se tornou parceira da Nozomi, pois conta com uma equipe multidisciplinar como químicos, engenheiros e especialistas em proteção de dados, aliando conhecimentos em segurança técnica e cibernética para garantir que os clientes escolham a solução certa a longo prazo.

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Na infraestrutura crítica, os impactos cibernéticos se materializam, com consequências mais visíveis que podem causar danos físicos ou até mesmo colocar vidas em risco. Para evitar esse cenário, a Nozomi Networks foi escolhida para fornecer tecnologia de segurança à Gemina, com telemetria específica para o ambiente operacional, visibilidade, inventário e controle de anomalias. Tudo isso com o objetivo de fortalecer a segurança das equipes para reduzir riscos e apoiar a perenidade e a saúde financeira dos clientes.

Ricardo Tavares, sócio-diretor da Gemina, explica que a aliança trouxe novas oportunidades de negócios para a empresa. “Em pouco tempo, já ganhamos três grandes clientes de infraestrutura crítica no Brasil, e estamos a caminho de novos projetos”, completa o executivo.

Em linha com esta tendência de migração de hardware para serviços, a Nozomi Networks lançou o Vantage, a primeira oferta de SaaS baseada em nuvem do setor que consolida a agregação de dados, análise e operações em ativos de OT, IoT e TI. Projetado para atender os requisitos de infraestruturas para IoT em rápida evolução, a plataforma Vantage oferece segurança aos profissionais e operadores industriais com insights acionáveis e orientados por IA para identificar e gerenciar riscos e acelerar a correção de forma precisa.

A solução que segue o conceito multi-tenant, o que significa que promove a gestão de vários clientes a partir de um único provedor, mantendo a segurança, confiabilidade e privacidade do ambiente. Além disso, é bastante flexível, promovendo ganhos de escala, além de fornecer licenciamento para gamas de dispositivos, máquinas virtuais ilimitadas e, quando necessário, também o hardware.

Reconhecida como líder de mercado em segurança para OT e IoT, a Nozomi Networks é valorizada por fornecer visibilidade operacional superior, detecção avançada de ameaças OT e IoT e força entre implementações. As soluções da Nozomi Networks suportam mais de 57 milhões de dispositivos em milhares de instalações em energia, manufatura, mineração, transporte, utilities, automação predial, cidades inteligentes e infraestrutura crítica. Sua utilidade vai além da segurança cibernética e inclui solução de problemas, gerenciamento de ativos e manutenção.

Fonte: Mondoni Press

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