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3º Encontro RPE vai reunir líderes para discutir o Futuro do Varejo

No próximo dia 19 de setembro, a RPE – Retail Payment Ecosystem, em colaboração com a Horizon Pay, vai reunir grandes líderes para discutir o futuro do varejo. O evento, que acontece em São Paulo, no SP Hall, vai contar com a presença de especialistas renomados do mercado financeiro e do setor varejista para debater as tendências e desafios dos próximos anos.

Com o tema “Navegando em Tempos de Incertezas: Estratégias para o Mercado Nacional Frente às Mudanças Globais”, o encontro promete fornecer insights inéditos aos participantes, abordando desde o impacto da inovação tecnológica até as melhores práticas de gestão em um cenário econômico desafiador. O varejo, cada vez mais influenciado pela digitalização, novas tecnologias de pagamento, e-commerce e inteligência artificial, enfrenta a necessidade urgente de adaptação e inovação.

Entre os destaques do evento, estão as palestras de grandes nomes do setor, como Antonio Soares, CEO da Dock; Eduardo Terra, Presidente da SBVC; Jorge Gonçalves, Presidente do IDV; Fabiano Yasuda, Head de Produtos, Parcerias e Pré-vendas da Neurotech; Marcos Troyjo, economista e ex-presidente do Banco Brics; Alberto Serrentino, Fundador da Varese Retail; e Eládio Isoppo, CEO da Payface. Esses especialistas trarão uma visão abrangente sobre o futuro do varejo e como as empresas devem se preparar para as mudanças globais que impactam o setor.

Além das palestras, o evento contará com mesas-redondas organizadas pela AXA e H2 Kapital, proporcionando um ambiente de troca de experiências e networking entre os participantes. Essas sessões oferecerão a oportunidade para os participantes explorarem temas como o uso de big data para personalização de experiências, otimização de inventário com inteligência artificial, e a implementação de tecnologias emergentes como realidade aumentada para melhorar a experiência do consumidor.

Panorama do Mercado Varejista

O varejo brasileiro tem sido profundamente impactado por mudanças globais, incluindo crises sanitárias, flutuações econômicas e a crescente pressão por práticas sustentáveis. O 3º Encontro RPE surge como uma resposta a essas pressões, fornecendo um espaço para discutir estratégias que permitam às empresas não apenas sobreviver, mas prosperar em um ambiente cada vez mais competitivo e incerto.

O evento é direcionado a CEOs, gerentes de inovação, profissionais de marketing e tecnologia, que buscam se atualizar sobre as últimas tendências e desenvolver estratégias inovadoras para seus negócios. Além das palestras e mesas-redondas, o evento oferecerá momentos de networking, permitindo que os participantes formem parcerias estratégicas e troquem experiências sobre os desafios e oportunidades do setor.

“Em um momento em que o varejo nacional enfrenta desafios sem precedentes, promover discussões que estimulem a inovação e a resiliência é essencial. O 3º Encontro RPE é uma plataforma onde os líderes do setor podem não apenas se atualizar sobre as últimas tendências, mas também colaborar para construir um futuro mais sólido e sustentável para o varejo”, diz Pedro Albuquerque, co-fundador da RPE e Diretor de Novos Negócios, ressaltando a importância do encontro.

Apenas 38% dos desenvolvedores afirmam que suas empresas estão incentivando o uso de codificação com IA, aponta GitHub

Quase todos os entrevistados utilizam ferramentas de codificação com IA no trabalho, mas a adoção organizacional ainda é lenta no Brasil

O GitHub, a principal plataforma de desenvolvedores do mundo impulsionada por IA, divulgou hoje os resultados de uma pesquisa destacando como os profissionais de software estão utilizando ferramentas de codificação com IA e o impacto que isso está tendo em seu código, equipes e organizações. O GitHub pesquisou 2.000 profissionais de software – incluindo 500 entrevistados no Brasil, Estados Unidos, Índia e Alemanha, que trabalham em organizações com 1.000 ou mais funcionários – e descobriu que quase todos (99%) dos entrevistados brasileiros usaram ferramentas de codificação com IA no trabalho. No entanto, apenas 38% relataram que suas empresas estão incentivando o uso de ferramentas de codificação com IA, evidenciando a defasagem entre o uso individual dos desenvolvedores e a adoção organizacional.

Os entrevistados no Brasil forneceram percepções importantes sobre os benefícios das ferramentas de codificação com IA. Cerca de 61% relataram um aumento na qualidade do código e 100% antecipam melhorias na segurança do código devido a essas ferramentas. Além disso, 68% acreditam que as ferramentas de codificação com IA vão melhorar moderada ou significativamente sua capacidade de atender aos requisitos dos clientes. Quando se trata de aprender novas linguagens de programação ou entender bases de código existentes, 60% dos entrevistados consideram as ferramentas de codificação com IA úteis. Além disso, 99% das empresas no Brasil já estão aproveitando a IA para gerar casos de teste e quase todos os entrevistados (99%) concordam que ter habilidades em IA aumenta sua atratividade como candidatos a emprego.

A adoção e os benefícios percebidos da IA entre os desenvolvedores no Brasil estão em linha com os profissionais nos Estados Unidos, Índia e Alemanha, destacando a posição do país como um hub de tecnologia. “Com quase todos os entrevistados relatando que usam ferramentas de codificação com IA no trabalho, é inquestionável que o impacto da IA não está limitado a uma região, é global”, comenta Julio Viana, Gerente Regional do GitHub no Brasil. “As organizações precisam explorar maneiras de aproveitar totalmente os benefícios que a IA pode oferecer. Ao incentivar o uso de ferramentas de codificação com IA, com governança e aplicando políticas de uso, cria-se uma oportunidade imensa para gerar inovação com o tempo economizado pelos desenvolvedores por meio dessa tecnologia.”

De acordo com o GitHub Innovation Graph, quase 5 milhões de desenvolvedores brasileiros e mais de 241.000 organizações do país estão ativamente produzindo na plataforma GitHub, com expectativa da região se tornar a terceira maior comunidade de desenvolvedores do mundo até 2028. 46% dos desenvolvedores brasileiros relataram que o tempo economizado com o uso de IA foi usado para trabalhar para projetar sistemas, ou design system, e colaborar com os times. 

Ao trazer para o mercado a ferramenta de desenvolvimento mais utilizada no mundo, o GitHub Copilot, o GitHub conduziu essa pesquisa para entender como a IA está trazendo mudanças significativas para os ambientes de trabalho ao redor do mundo. Esses resultados indicam que os desenvolvedores brasileiros já estão adotando a IA e a nuvem para maiores ganhos de produtividade, código mais seguro e para melhorar a entrega para os clientes. 

Embora os desenvolvedores estejam superando suas organizações em termos de adoção de IA, empresas que usam o GitHub Copilot como o Itaú Unibanco, um dos maiores usuários no mundo, já reconhecem os imensos benefícios que as ferramentas impulsionadas por IA podem proporcionar. “Com o GitHub Copilot, os desenvolvedores podem se concentrar em desenvolver código de negócios em vez de escrever  “glue code” (código que une diferentes partes de um programa, permitindo que componentes incompatíveis trabalhem juntos, mas sem adicionar funcionalidades próprias). Eles adoram. A felicidade dos nossos desenvolvedores melhorou muito desde que o adotamos”, acrescenta Gabriel Galeazzi, Especialista em Engenharia de Software do Itaú Unibanco.

Projeto convida sociedade a ajudar a impulsionar carreira de pessoas em situação de vulnerabilidade em TI

Ação é oportunidade para empresas públicas, privadas e indivíduos atuarem em prol da transformação da sociedade por meio do acesso à educação e emprego

No Brasil, 19,7 milhões de pessoas vivem hoje em lares com renda per capita de trabalho de até ¼ do salário mínimo, segundo dados do Boletim Desigualdade das Metrópoles. Isso representa rendimento de aproximadamente R$353 por pessoa e explicita que pelo menos 23,1% da população está agora em situação de vulnerabilidade. Além disso, dos 9,4 milhões de jovens entre 14 e 24 anos que habitam o Brasil, 5,2 milhões deles estão desempregados, o que representa 55% dessa população. Entre eles, 52% são mulheres e 66% são pretos e pardos. Já os que não estudam nem trabalham chegam a ser 7,1 milhões de jovens, sendo que 60% são mulheres e 68% pretos e pardos, de acordo com os dados de um estudo feito pela Subsecretaria de Estatísticas e Estudos do Trabalho, do Ministério do Trabalho e Emprego.

Com o objetivo de transformar essa realidade e mirando nas oportunidades que uma carreira em Tecnologia da Informação proporciona, já que esse mercado deve ter crescimento de 12% em 2024, segundo previsão da IDC, a Escola da Nuvem, uma organização social sem fins lucrativos que busca formar e empregar pessoas em situação de vulnerabilidade social e econômica para seguirem carreiras em computação em nuvem, está chamando a sociedade a ajudar a impulsionar a carreira dessas pessoas por meio de uma campanha de financiamento coletivo.

Hospedada na plataforma Benfeitoria, a ação tem o objetivo de diversificar as fontes de receita da ONG, que hoje é mantida com o patrocínio de empresas parceiras de Tecnologia. Ao longo de aproximadamente dois meses de campanha, espera-se impactar mais de mil apoiadores para garantir que pelo menos cinquenta pessoas tenham a chance de se formar pela Escola da Nuvem de forma totalmente gratuita. A formação contempla certificação para atuar com a nuvem AWS, por meio do programa AWS re/start 1, que aborda conteúdos técnicos, como tecnologia de nuvem AWS; e também abordar questões comportamentais e visão de negócios, como aulas sobre ética no trabalho, imagem e marca pessoal, construção de currículo, estratégias para entrevista de emprego e desenvolvimento de carreira. Depois, esses alunos ainda serão preparados para o mercado de trabalho e encaminhados para vagas de emprego em níveis iniciais, como juniores ou trainee, e acompanhados neste processo.

Leia também: Com investimento de R$15 milhões, AWS e Escola da Nuvem esperam capacitar mais de 5 mil pessoas em computação em nuvem até 2025

“Nesse tipo de campanha, que olha para os projetos sociais, a participação de todos é muito importante, porque o financiamento coletivo permite que recursos educacionais de qualidade voltados para o setor de Tecnologia da Informação cheguem para pessoas que muitas vezes não teriam essa oportunidade. Quem participar, estará abrindo portas e poderá fazer uma diferença significativa na vida de cada aluno. Eu acredito sinceramente que o envolvimento em campanhas desse tipo fortalece o senso de comunidade dos indivíduos e promove a responsabilidade social. Afinal, quando nos unimos para apoiar causas importantes, criamos uma rede de solidariedade que ultrapassa até barreiras geográficas e sociais. Essa colaboração não só beneficia as pessoas diretamente impactadas pelo projeto, mas também inspira outras pessoas de maneira positiva, pois investir na educação é investir no futuro, já que ela é a base para o desenvolvimento sustentável e o progresso social”, comenta Ana Letícia Lucca, CRO da Escola da Nuvem.

Ela explica ainda que o trabalho da Escola da Nuvem não se limita apenas à formação tecnológica dos indivíduos, e diz que os estudantes também recebem acompanhamento contínuo e próximo até estarem seguros, adaptados e confortáveis no mercado de trabalho. “Quando o aluno se forma tecnicamente, ele passa a se apresentar para o mercado de trabalho, junto com o apoio da Escola da Nuvem, a fim de gerar oportunidades de emprego. A Escola da Nuvem prospecta empresas contratantes daquele perfil no momento e busca mantê-lo motivado e antenado com os temas do mercado de trabalho, oferecendo conteúdos mensais para que ele continue informado sobre a área de Tecnologia. Depois, quando ele consegue a oportunidade de trabalho, nós o ajudamos a fazer a leitura dos movimentos certos no mercado, por exemplo, de feedback e mindset ágil, para que ele já comece a gerar resultados para a empresa. Paralelamente, auxiliamos as empresas no objetivo de entender a melhor maneira de desenvolver esse público em situação de vulnerabilidade, e como elas podem se tornar mais inclusivas. Afinal, estamos trabalhando com pessoas que não tiveram as mesmas oportunidades daqueles que estão contratando. Então, quando fazemos esse projeto de parceria, entregamos um pool de serviços de capacitação para o parceiro estar apto a fazer as contratações de diversidade e inclusão social”, elabora a especialista.

Leia também: Cloud computing pode ser diferencial competitivo de quem está ingressando

Quem participar da campanha de financiamento coletivo em prol da formação e empregabilidade das pessoas impactadas pela Escola da Nuvem pode doar qualquer quantia. A depender do valor da contribuição, é possível ainda garantir algumas recompensas exclusivas, como selos personalizados, certificado de apoiador, camiseta da Escola da Nuvem e até o acesso a palestras online e ao vivo sobre Diversidade e Inclusão. Segundo Ana Letícia, a escolha da plataforma para realizar o financiamento, a Benfeitoria, foi pensada com responsabilidade e carinho. “É uma plataforma idônea, que busca entender a seriedade do projeto e exatamente onde o dinheiro será investido. Dessa forma, ela possibilita a quem participar do projeto fazer um trabalho de impacto, tendo clareza sobre para onde os recursos estão indo, quais são os fins deles e a certeza de que está investindo num projeto confiável. O maior benefício que as pessoas têm é o de uma contribuição para a construção de uma sociedade melhor”, complementa.

Desde a fundação, a Escola da Nuvem já formou mais de 4500 alunos. Só em 2023, foram mais de 3.400 alunos capacitados tanto em Nuvem AWS quanto Microsoft, sendo que 83% das pessoas que seguiram para a etapa de empregabilidade já conseguiram emprego. Para pessoas ou empresas que queiram realizar uma doação, basta acessar o link da campanha: https://benfeitoria.com/projeto/escoladanuvem

Fonte: Mondoni Press.

O papel da IA na tomada de decisões estratégicas em qualquer negócio

*Adriano Almeida, líder da Alura Para Empresas

Se até pouco tempo atrás ainda havia uma certa desconfiança do uso da Inteligência Artificial (IA) no ambiente de trabalho, isso está acabando. Basta olharmos para uma pesquisa feita pela IBM, que revela que 41% das empresas brasileiras utilizam a tecnologia de alguma forma em seu dia a dia. 

A resposta para essa aceitação cada vez maior é clara: as companhias estão percebendo que essa ferramenta é essencial no processo de tomada de decisão e uma aliada estratégica de praticamente todos os setores.

É claro que não podemos deixar de lado os benefícios que a IA traz para as atividades operacionais, otimizando o tempo dos profissionais e agilizando as tarefas da rotina. No entanto, as suas vantagens acontecem de forma cíclica, porque é com um ambiente de negócios mais eficiente e a automatização de tarefas manuais que as equipes poderão se concentrar em ações complexas, fazendo com que as próprias lideranças repensem os caminhos para onde vão seguir.

Por conta dessa estrutura, não é de se estranhar que a pesquisa também mostre que 51% dos Chief Data Officers (CDOs) brasileiros estão utilizando essa tecnologia e os dados para melhorar e agilizar suas escolhas. Além disso, outro estudo feito com mais de 370 CEOs e C-levels de companhias nacionais, realizado pela agência Data-Makers, ressalta que 28% dos casos de uso da ferramenta têm como foco o apoio à tomada de decisão.

Benefícios diferentes para cada área

Por mais que esteja claro que os efeitos da IA acabem sendo relevantes para os movimentos dos altos executivos, o seu caráter estratégico não diz respeito exclusivamente às ações desses líderes. A partir do momento que essa tecnologia agiliza o trabalho como um todo e aumenta a produtividade das equipes, as suas vantagens se transformam em resultados reais.

Na área de Recursos Humanos (RH), por exemplo, a IA pode analisar grandes volumes de currículos em um tempo reduzido, identificando os candidatos mais adequados para uma posição e até antecipando a retenção de talentos. Já na área de Compras, os seus algoritmos têm o potencial de prever demandas futuras, sugerir fornecedores mais eficientes e negociar preços automaticamente, baseados em padrões de mercado. Ou ainda, na área de Marketing, a ferramenta pode segmentar o público com precisão e personalizar mensagens, aumentando a eficácia das campanhas.

Um estudo que realizamos aqui na Alura em parceria com o Google também demonstra essa abrangência. De acordo com os dados levantados, profissionais de diferentes segmentos têm procurado aprimorar o seu conhecimento ou incorporar a IA em suas atividades; especialistas de Desenvolvimento de Software (12,5%), Educação (8,23%) e Finanças (8,17%) são os que mais vêm se aprofundando no tema, com o intuito de aplicar tecnologia em suas rotinas. 

Habilidades necessárias para os profissionais do futuro

Desde que deu os seus primeiros passos no ambiente corporativo, a IA provou que não é uma ferramenta digital qualquer. Por isso, é essencial que as empresas que ainda não exploraram de perto o impacto decisivo da inteligência artificial em todos os âmbitos empresariais reavaliem essa decisão, para não correrem o risco de ficar para trás. 

Todos os setores podem colher frutos com a integração dessa tecnologia aos seus sistemas e rotinas. Mas, nada disso é possível sem que os profissionais desenvolvam as habilidades necessárias nessa inovação. Isso inclui não apenas o conhecimento técnico para utilizar as ferramentas, mas também a capacidade analítica para interpretar dados e extrair insights estratégicos deles – assim como o conhecimento acerca dos riscos e das medidas de proteção que precisam ser tomadas. 

Programas de capacitação estruturados a partir de uma lógica de educação continuada podem ajudar nessa demanda, especialmente por interferirem diretamente na cultura organizacional da empresa. Ou seja, qualquer treinamento ou aprendizado vai além da resolução de um problema pontual, visando mostrar que a IA pode impulsionar carreiras, processos, negócios e, acima de tudo, a inovação nas empresas.

Portanto, é uma tecnologia que não deve ser vista como uma tendência futurista, mas sim uma necessidade urgente para todas as organizações que desejam se manter competitivas. A democratização da IA no ambiente corporativo tem o poder de mudar o rumo do mercado, estimulando toda a inteligência e capacidade dos seus profissionais.

Fonte: Alura Para Empresas

Newly, o seu portal de tecnologia.

RIW: R$ 3,8 bilhões em negócios no Rio de Janeiro em 4 dias de evento

Em entrevista exclusiva, Secretário de Transformação Digital do Rio de Janeiro, Mauro Farias, destaca importância da Rio Innovation Week para o estado

Durante os dias 13 e 16 de agosto, o Pier Mauá recebeu mais de 185 mil pessoas de vários lugares do país. A edição 2024  da  Rio Innovation Week reuniu 2 mil startups, 410 expositores e 3,3 mil palestrantes, relações que resultaram um total de R$ 3,8 bilhões em negócios. O evento traz como principal proposta a interligação da tecnologia, inovação, sustentabilidade e inclusão, em um único ambiente com diferentes formas de interação e conteúdo. 

A quarta edição da iniciativa contou com grandes pensadores, cientistas, acadêmicos, empreendedores, c-levels, representantes de governos e formadores de opinião, que trouxeram aos palcos e corredores do evento novos conhecimentos, pautas relevantes e discussões produtivas.

Entre as autoridades presentes, esteve o Secretário de Transformação Digital do Rio de Janeiro, Mauro Farias. O secretário foi um dos convidados da abertura do evento e também participou do painel “Sociedade Digital: A tecnologia transformando vidas”, ao lado da embaixadora geral para Assuntos Digitais do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Estônia, Nele Leosk.

Em entrevista exclusiva para o Portal Newly, Mauro falou sobre a importância de receber o evento na cidade e trouxe outras pautas relevantes em destaque no setor de Transformação Digital carioca.  

“O Rio de Janeiro tem hoje o maior projeto de transformação digital do país e é um polo dos grandes eventos nacionais na área de tecnologia e inovação. Um evento como esse impulsiona negócios, gera novas oportunidades e conecta setores. Estamos presentes desde a primeira edição do Rio Innovation Week, e esse ambiente é fundamental para a troca de experiências e para avançarmos em ações prioritárias na gestão atual como o Governo Digital, que também tem impacto direto na economia estadual. O nosso foco é tornar o Rio 100% digital para a população”.

Evolução digital é pauta prioritária na agenda local

“Esse mês, por exemplo, celebramos mais uma grande conquista. O estado saltou da 16ª posição em 2021 para a 9ª em 2022, depois para o 3° lugar em 2023 e agora ocupa o 2° lugar no ranking nacional que mede a oferta de serviços digitais”, revela. O reconhecimento é promovido pela associação que reúne as entidades estaduais e públicas de tecnologia do país, a ABEP-TIC.

“O Rio Innovation Week já faz parte do calendário do Rio e foi uma honra participar e receber o público no espaço do PRODERJ, localizado na arena Sociedade 5.0, onde tivemos uma programação rica em temas para a gestão pública e para o cidadão fluminense. Durante o evento, realizamos a entrega do Prêmio Maturidade Digital, que avaliou a transformação digital nos órgãos estaduais e municípios, além de abordar diversos assuntos de destaque em palestras sobre Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), Governo Digital, Inteligência Artificial e Segurança da Informação”.

Newly: Durante o painel Sociedade Digital você disse que uma das inspirações para o desenvolvimento do RJ Digital, programa de digitalização estadual, foi o modelo usado pelo governo da Estônia. Quais impactos diretos o formato trouxe ao RJ e como você estruturou o uso do modelo no estado, já que ele foi criado em uma cultura totalmente diferente?

“Uma das inspirações para o desenvolvimento do RJ Digital, programa de digitalização estadual, foi o modelo usado pelo governo da Estônia, no norte da Europa, reconhecido como um dos mais digitais do mundo. Hoje, por meio dessa iniciativa, temos um portal integrado de serviços digitais (www.rj.gov.br) que disponibiliza mais de 2.400 serviços ao cidadão fluminense. A plataforma é baseada no modelo estoniano, mas com nosso olhar voltado para o cidadão”, explica.

No portal, a população consegue encontrar de forma simples e fácil tudo o que precisa para resolver suas necessidades. “É possível, por exemplo, checar a situação da carteira de habilitação e do IPVA, acompanhar o desenvolvimento dos filhos nas escolas estaduais e até realizar a abertura de empresas. O portal, inclusive, tem todo o conteúdo traduzido para Libras e já foi premiado em acessibilidade por sua linguagem simples, inclusiva e objetiva. Esse olhar humano e para toda a população foi destaque durante a e-Gov Conference, realizada na Estônia em maio deste ano. O estado foi o primeiro representante da América do Sul a fazer uma palestra no maior evento de governo digital do mundo”.

Newly: Dentro dos diversos pilares da sua secretaria, o que você considera como essencial dentro da pauta de transformação digital de um estado?

“Sou um entusiasta do que chamam atualmente de cidadãocentrismo, que é esse olhar da transformação digital voltada para a população. Pensando nisso, fomos pioneiros no país na implantação do conceito figital, uma tendência que disponibiliza os serviços tanto de forma digital quanto física. Tenho certeza de que esse é o melhor modelo nesse processo de digitalização que vivemos hoje, garantindo o acesso para todos.”

“A mudança para o digital é um processo sem volta e, em breve, teremos novas gerações de cidadãos para quem a digitalização será rotina. Pessoas que irão se desacostumar com a burocracia e, assim, terão mais tempo para o lazer, para a família e para usufruir de uma melhor qualidade de vida. O Rio de Janeiro tem hoje um governador entusiasta da tecnologia e do tema, que criou a primeira secretaria de estado do país com foco na transformação digital. Temos órgãos integrados e comprometidos em transformar o Rio de Janeiro em um estado cada vez mais digital. A transformação digital transforma vidas”, conclui Mauro Farias.

Cobertura Mondoni Press

TGT ISG: postura reativa em cybersecurity pode resultar na perda de oportunidades e danos financeiros

Nova edição do estudo ISG Provider Lens™ destaca que repositório chamado “mother of all breaches” (MOAB) deveria tornar empresas mais preventivas em sua abordagem de segurança, mas a postura ainda é reativa

As empresas precisam adotar uma mentalidade de segurança em todos os níveis organizacionais, capacitar colaboradores e manter uma postura proativa para garantir a continuidade dos negócios em um ambiente digital cada vez mais interconectado e desafiador. Segundo a nova edição do estudo ISG Provider Lens™ Cybersecurity – Solutions and Services 2024 para o Brasil, produzido e distribuído pela TGT ISG, os danos financeiros e reputacionais constantes indicam que as empresas ainda podem estar adotando posturas reativas em relação aos investimentos em segurança, o que pode resultar na perda de oportunidades para estabelecer um plano abrangente de segurança da informação, que requer anos para atingir a maturidade adequada e deve ser apoiado por fornecedores experientes.

“Com o estabelecimento da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), esperava-se que empresas e órgãos governamentais adotassem medidas profundas de revisão e proteção de dados sensíveis e, com isso, elevassem a maturidade geral em segurança cibernética. O que vemos, contudo, é a proliferação de casos de subtração de dados pessoais para os mais variados usos e o enriquecimento de bases de dados na dark web, a serviço de novas ondas de ataques e danos aos consumidores”, comenta Christian Horst Alves Reis, distinguished analyst da TGT ISG e autor do estudo.

O relatório destaca a existência de um repositório chamado MOAB (“mother of all breaches” ou “mãe de todas as violações”), contendo 26 bilhões de registros de empresas de todo o mundo. Estima-se que, só de grandes empresas brasileiras, 350 milhões de registros foram adicionados aos vazamentos globais de credenciais de brasileiros em sites de e-commerce e redes sociais. Segundo o relatório, as empresas precisam agir “com urgência e visão 360 graus”, protegendo seus dados por meio de soluções de criptografia, gerenciando identidades de forma eficaz, aumentando a resiliência de seus ambientes críticos e adotando frameworks, como os da NIST ou ISO, como guia para ações estruturantes. 

“Se, de um lado, temos hackers modernos, incansáveis, bem-preparados e motivados, do outro, precisamos de disciplina, inteligência, parceiros bem selecionados, pessoas com olhar crítico e senso de urgência diferenciados”, exemplifica Christian. “Vejamos o ritmo de adoção da postura zero trust em países mais desenvolvidos, onde o tema é considerado prioritário, em comparação à dificuldade em nosso mercado para a obtenção de recursos iniciais. Ao mantermos os atrasos na adoção dos novos antídotos, atraímos uma comunidade hacker mundial cada vez melhor equipada”.

“Em 2023, observamos novamente um significativo aumento nas notificações de incidentes de ataques cibernéticos, indicando um desencontro entre a velocidade e a eficácia da adoção de boas práticas e ferramentas pelas empresas e a proliferação de ameaças e agentes criminosos que, de forma impune, buscam ganhos fáceis e rápidos em todos os setores da economia. Podemos notar que, após o pico de ataques cibernéticos em 2020 e a importante queda em 2021, temos um cenário preocupante, confirmando a tendência indicada no estudo anterior”, explica o autor.

O relatório aponta um aumento expressivo em tentativas de phishing no Brasil, tanto para e-mails corporativos quanto para pessoas físicas. De acordo com dados da Kaspersky, cerca de 42,8% das tentativas de phishing envolvem mensagens enviadas por e-mail, principalmente se passando por bancos ou sistemas de pagamento. A evolução dos ataques de ransomware continua a ser uma das ameaças mais significativas e potencialmente lucrativas. 

Entre as principais tendências, destacam-se o foco em alvos mais específicos, como organizações governamentais, sistemas de saúde, instituições educacionais e grandes corporações com grande visibilidade, com o objetivo de maximizar tanto o impacto quanto o valor do resgate. Além disso, é notável que hackers menos experientes estão cada vez mais recorrendo ao ransomware como serviço (RaaS), permitindo-lhes compartilhar os lucros e os resultados obtidos das extrações de dados.

O autor reforça que as empresas devem promover um ambiente seguro adotando tecnologias recomendadas e uma mentalidade de segurança em todos os níveis, especialmente no C-level. Isso inclui capacitação contínua, definição de políticas de segurança e simulações de incidentes. “Alinhar a segurança com os objetivos de negócio é essencial, pois é um diferencial competitivo que protege a marca e o valor acionário. Uma postura proativa permite revisar práticas existentes, antecipar novas ameaças e explorar oportunidades digitais com mais confiança”.

De acordo com o relatório, a demanda por soluções avançadas de segurança cibernética, como detecção e resposta estendida (XDR) e serviço de segurança de borda (SSE), é impulsionada pela evolução do cenário de ameaças, pelo crescimento da adoção da nuvem e pela necessidade de frameworks de segurança abrangentes. “Essas plataformas inovadoras enfrentam desafios críticos das empresas, oferecendo proteção resiliente e eficaz para ativos digitais e operações comerciais”, finaliza.

O relatório ISG Provider Lens™ Cybersecurity – Solutions and Services 2024 para o Brasil avalia as capacidades de 96 fornecedores em nove quadrantes: Identity and Access Management, Extended Detection and Response (Global), Security Service Edge (Global), Extended Detection and Response, Technical Security Services, Strategic Security Services, Managed Security Services – SOC (Large Accounts), Managed Security Services – SOC (Midmarket) e Vulnerability Assessment and Penetration Testing.

O relatório nomeia a IBM como Líder em seis quadrantes, enquanto a ISH Tecnologia é nomeada como Líder em cinco quadrantes. Accenture e Logicalis são nomeadas como Líderes em quatro quadrantes cada, enquanto Broadcom e Microsoft são nomeadas como Líderes em três quadrantes cada. Agility Networks, Capgemini, CrowdStrike, Deloitte, NTT DATA Inc, Palo Alto Networks e Trend Micro são nomeadas como Líderes em dois quadrantes cada, enquanto Cato Networks, Cipher, Cisco, Edge UOL, EY, Forcepoint, Fortinet, GC Security, IT.eam, Kaspersky, Netskope, Okta, PwC, RSA, SEK, senhasegura, SentinelOne, Stefanini, Unisys, Versa Networks, YSSY e Zscaler são nomeadas como Líderes em um quadrante cada.

Além disso, Asper, Capgemini, KPMG, Kyndryl, Palo Alto Networks, Ping Identity, Skyhigh Security, Stefanini, TIVIT e Trellix são nomeadas como Rising Stars — empresas com um “portfólio promissor” e “alto potencial futuro” pela definição do ISG — em um quadrante cada.

Versões personalizadas do relatório estão disponíveis na AgilityAsperIBMISH TecnologiaKasperskyScunna e Vortex.

Como desenvolver uma estratégia de App Growth eficaz para o crescimento de usuários?

Com 5,7 milhões de apps no mundo, app growth entra como um aliado para o avanço dos apps

Rafaela Saad, Sales Manager da Appreach

Os aplicativos de smartphones são essenciais para o nosso cotidiano. Com objetivos diversos, eles nos ajudam a fazer as compras do mês, pedir a pizza de final de semana, permitir assistir séries e filmes e até mesmo agendar e realizar consultas médicas. É muito difícil imaginar uma realidade sem os benefícios e facilidades que os apps nos proporcionam.

Atualmente, existem 5,7 milhões de apps em funcionamento ao redor do mundo; sendo 3,5 milhões em operação na Play Store (plataforma Google), e 2,2 milhões desenvolvidos para IOS, sistema operacional da Apple. No vasto mundo dos aplicativos, a concorrência para se obter sucesso com aumento de usuários e receita do app é grande; é nesse cenário que o App Growth se faz necessário.

“App growth pode ser definido como uma estratégia multifacetada cujo objetivo principal é o aumento de usuários ativos de um aplicativo ao longo do tempo e de forma sustentável, e, consequentemente, impulsionar a receita”, comenta Rafaela Saad, Sales Manager da Appreach.

Como preparar uma estratégia sólida de App Growth?

Com o número vasto de aplicativos, a área de App Growth se tornou ainda mais estratégica. É extremamente importante se diferenciar e garantir a atenção do usuário de forma constante, sendo necessário adquirir novos utilizadores e engajar a base existente para que eles voltem ao app e maximizem a sua receita.

Uma estratégia de app growth pode ser definida como um plano de crescimento e marketing para o seu aplicativo. Ela vai estabelecer maneiras para aumentar a visibilidade, downloads, engajamento e vendas do app. Para isso, é preciso ter um objetivo muito claro e KPIs (Indicadores-chave de desempenho) que contribuam para o atingimento dessa meta.

“Existem diversas estratégias de App Growth que se complementam e que podem ser orgânicas ou pagas. Dentro do leque de estratégias, podemos citar as campanhas com influenciadores ou afiliados, campanhas de aquisição de novos usuários e campanhas de retargeting para reengajamento. É válido ressaltar que as estratégias se complementam, Isso porque cada tipo pode olhar para uma parte diferente do funil de vendas ”, comenta.

A importância da análise de dados no App Growth

Estamos vivendo na era de maior disponibilidade de dados a favor da tomada de decisões de negócios. No entanto, é necessário ter atenção na utilização das informações durante a execução de uma estratégia de app growth. 

Análise de dados internos como taxa de fraude, ticket médio, ROAS, LTV e performance por criativo são extremamente importantes para balizar a qualidade das campanhas no app growth, enquanto dados de benchmarking de mercado e da concorrência (downloads, usuários ativos, campanhas pagas, criativos, retenção) ajudam e entender a posição no mercado e definir metas realistas.

Anúncios criativos fazem a diferença

Os anúncios são parte crucial de uma estratégia de App Growth, eles são a porta de entrada do usuário para a marca e o produto. É no momento de exposição ao anúncio que o usuário vai tomar a decisão de baixar ou não o app.

“Desenvolver uma linha criativa e bem desenvolvida, não só capta a atenção, mas também comunica de forma clara e concisa sobre os benefícios e as características únicas do aplicativo. Isso ajuda a diferenciar o produto da concorrência, garante que os usuários entendam rapidamente o valor oferecido e dá harmonia para o posicionamento da marca”, diz.

A eficiência de custo também deve ser levada em consideração. Anúncios criativos e bem executados melhoram a taxa de conversão, resultando em um CAC mais baixo. Quando os usuários se sentem compelidos pelo anúncio, é mais provável que façam o download e utilizem o app, maximizando seu retorno sobre investimento.

Desenvolvimento da Appreach no cenário do App Growth

“A Appreach possui atuação multifacetada para as estratégias de App Growth. Primeiramente, entendemos que o crescimento de um aplicativo depende de diversos fatores, que podem ser direta ou indiretamente ligados às estratégias de growth. Nossa atuação começa muito antes da ativação das campanhas. É preciso primeiramente entender como funciona o negócio do cliente, suas dores e objetivos e traçar metas que sejam realistas para ambos os lados. Também entendemos o melhor workflow de cada cliente a fim de oferecer uma experiência fluida e tranquila”, afirma.

A equipe de Dados e BI da empresa tem um trabalho focado em acompanhar e analisar o desempenho de campanhas publicitárias diariamente. O objetivo é gerar insights valiosos e fornecer feedback contínuo, possibilitando a identificação de áreas que possam ser otimizadas nas estratégias de marketing. Para apoiar a análise de desempenho e garantir transparência, relatórios e dashboards são disponibilizados conforme a necessidade do cliente.

“Além dos KPIs e canais diretamente relacionados às campanhas, a performance é influenciada por diversos outros fatores. Considerando isso, a equipe de Dados e BI também utiliza plataformas de Inteligência de Mercado e Benchmarking para realizar análises comparativas com a concorrência. Essas análises abrangem aspectos como desempenho de criativos, número de downloads, usuários ativos, taxa de retenção e investimentos em campanhas pagas de aquisição”, finaliza.

Uso de chatbots no atendimento ao cliente melhora a experiência e aumenta o ROI das empresas

Funções do chatbot diminuem a mão de obra humana, que pode ser direcionada a outros setores

Nos últimos anos, a automatização alcançou setores que, anteriormente, eram inimagináveis. A tecnologia tomou conta de quase tudo, e a tendência é que, nos próximos anos, o digital tenha ainda mais espaço na vida das pessoas, no dia a dia das pequenas empresas e nas grandes indústrias. Uma das ferramentas automatizadas mais usadas são os chatbots. É por meio deles que as experiências dos usuários se tornam melhores, ao mesmo tempo em que a empresa se beneficia, podendo aumentar e ter um impacto positivo até mesmo no Retorno sobre Investimento (ROI).

A ferramenta possui uma projeção de crescimento de mais de 20% até 2028, de acordo com uma pesquisa realizada pela empresa Markets and Markets. Os bots possuem diversas funções e, na maioria das vezes, realizam tarefas que, se feitas por mão de obra humana, demorariam muito mais tempo e retirariam uma pessoa de qualquer outra função que necessitasse de um ser humano. Além disso, conseguem atender a demandas simultâneas, algo quase impossível para uma pessoa.

Facilidades do chatbot

uso dos chatbots traz inúmeros benefícios, como a disponibilidade 24 horas por dia, envio de mensagens simultâneas, agilidade nas demandas, agendamentos, entre outros. Conheça as facilidades que essa tecnologia pode proporcionar às empresas e negócios:

Respostas automáticas: talvez a principal função dos chatbots nas empresas seja o envio de mensagens para os clientes ou usuários. Essa funcionalidade opera de forma simples: a pessoa interessada envia uma mensagem para um número ou outra rede social, e uma resposta pré-programada é encaminhada. A partir dessa resposta, outras ações podem ser realizadas, como o envio de fotos, vídeos, links clicáveis, entre outros.

A importância da agilidade no atendimento e do tempo de resposta reside em vários fatores, sendo o principal a satisfação do cliente. Um comprador que recebe respostas rápidas e funcionais tende muito mais a fechar a compra ou realizar o serviço, em comparação a negócios que não possuem chatbot. Algumas programações podem ser feitas para fornecer um modelo informativo, servindo como um canal de dúvidas para quem o procura.
Pré e pós-venda: a frase “o cliente se fideliza no pós-atendimento” nunca fez tanto sentido. A experiência de venda ou contratação de um serviço começa no primeiro contato, quando o chatbot é acionado pela primeira vez, e perdura até dias após a compra. Em um salão de cabeleireiro, por exemplo, a ferramenta pode ser utilizada em três momentos: agendamento, confirmação do horário dias antes do atendimento e, no pós-atendimento, enviando dicas ou solicitando feedback.

Em casos de vendas de produtos, a lógica do follow-up segue a mesma. É possível agendar o envio de mensagens perguntando sobre o produto, verificando se está tudo certo com o uso ou, até mesmo, após semanas, oferecendo descontos ou apresentando novos produtos. Essas simples interações fazem com que o cliente se mantenha engajado com a marca mesmo após a finalização da compra.
Pagamento: pagamento feito, a tecnologia permite que o pedido seja faturado, alterando o status e até mudando o cliente de área dentro do painel de gerenciamento. Desta forma, e com o painel, o empreendedor consegue observar o fluxo de vendas como um todo e entender mais sobre o próprio negócio.

A Kommo, Sistema de Gerenciamento, possui o SalesBot, que permite criar os chamados bots de forma prática e sem códigos. Ele permite que mensagens sejam criadas e enviadas após um determinado comando do usuário, mantendo um fluxo de conversa. Além de enviar os dados coletados para um painel. “Esse diferencial permite que você tenha mais controle sobre leads e clientes, com mais facilidade e economia de tempo”, ressalta Gabriel Motta, Kommo speaker in LATAM.

Coleta de feedbacks: o recebimento de insights vindos dos compradores é basicamente a realização do follow-up. Ou seja, após alguns dias da compra do produto ou da realização do serviço, o bot pode ser agendado para entrar em contato com o cliente e entender como foi a experiência, se deu tudo certo e ainda solicitar feedbacks personalizados sobre o atendimento.

Pode parecer algo simples, mas ter esse canal com o consumidor faz com que ele sinta que, do outro lado, há uma empresa preocupada com a sua opinião e seu bem-estar. Caso o feedback seja negativo, recebê-lo diretamente em um canal privativo de mensagens evita que a reclamação seja publicada de forma pública em outras redes sociais, evitando assim uma possível crise e proporcionando uma resolução rápida do problema.

Monitoramento de leads: quanto mais dados, melhores serão os resultados. Essa lógica também vale para empresas. Uma forma prática e tecnológica de entender o comportamento dos clientes ou futuros compradores é por meio dos leads. O envio de um simples formulário, catálogo de produtos ou serviços, conteúdos informativos, entre outros tipos de mensagens, consegue mensurar o que o público-alvo está buscando.

Os leads são uma ótima ferramenta para os empreendedores comandarem o negócio, mas a melhoria também beneficia o consumidor, que recebe conteúdos e mensagens personalizadas, além de um atendimento prático e alinhado com seus interesses.

Como o chatbot ajuda a aumentar o ROI 

Diversas facilidades e benefícios para o cliente e sua experiência já foram citados, mas as melhorias que o chatbot traz para a empresa também são destaque. O aumento do ROI é o principal, englobando todos os pontos positivos da tecnologia. A eficiência operacional da automação resulta em economia, pois, com as respostas automáticas, funcionários que seriam contratados para essa função podem não ser necessários. Em grandes empresas, a redução de custos é ainda maior, já que quanto mais funcionários, maiores são os gastos com salários, treinamentos e infraestrutura.

Outra facilidade está relacionada aos possíveis erros, pois humanos são bem mais suscetíveis do que máquinas. Com uma ferramenta para passar orçamentos, agendar horários ou garantir que todos os clientes sejam contatados, a probabilidade de que isso ocorra de maneira correta e ordenada é bem maior. Quando há um erro, é necessário consertá-lo, seja refazendo o trabalho ou reorganizando todo o planejamento, o que demanda tempo.

“Existem fatores que parecem pequenos, mas que influenciam no aumento da produtividade de sua empresa, e consequentemente, o ROI. Fatores como qualidade de atendimento aos clientes, tempo de resposta, organização na gestão de leads e gerenciamento da equipe. Tudo isso é melhorado com o uso do Chatbot”, complementa Gabriel, da Kommo

A facilidade também permite que dados sejam coletados e, futuramente, analisados por gestores. Os chamados leads conseguem captar um possível comprador e ajudar os empreendedores a entender o que está sendo mais buscado e o que falta para a finalização da venda. Insights vindos diretamente do público são valiosos na hora de tomar decisões e planejar futuras ações, além de facilitar outras áreas da empresa, como o marketing e a comunicação.

Todas as facilidades que o cliente possui quando o chatbot é implementado também resultam em benefícios para a empresa. Um cliente satisfeito com o atendimento prestado, o serviço e o produto recebido é uma pessoa que irá recomendar a marca para amigos e familiares, além de haver grandes chances de consumir novamente a marca, tornando-se fidelizado.

Fonte: Kommo

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AWS anuncia parceria para treinar 2 milhões em IA no Summit São Paulo 2024

O AWS Summit São Paulo 2024, realizado hoje, trouxe à tona grandes anúncios e iniciativas que reforçam o compromisso da Amazon Web Services com a transformação digital e a democratização da inteligência artificial no Brasil. Durante o evento, Cleber Morais, diretor geral da AWS Brasil, enfatizou que um dos maiores desafios para democratizar o uso da IA é a capacitação de profissionais qualificados.

Em resposta a esse desafio, a AWS anunciou uma nova parceria com o Insper, a Fundação Lemann e a Fundação Itaú para oferecer um curso de nuvem e IA generativa. “Essa iniciativa faz parte do compromisso AI Ready da Amazon, que visa treinar 2 milhões de pessoas no mundo em habilidades de inteligência artificial até 2025”, afirmou Morais, ressaltando que as inscrições já foram abertas durante o Summit.

Desde 2017, mais de 800 mil brasileiros participaram dos cursos promovidos pela AWS, e a empresa já impactou 31 milhões de pessoas globalmente, superando a meta inicial de 29 milhões estabelecida em 2020.

O evento também foi marcado pela apresentação do AI Hub, uma área interativa onde os participantes puderam ver de perto como a IA generativa está transformando negócios em diversos setores. “Todo negócio moderno é um negócio baseado em dados”, declarou Vasi Philomin, vice-presidente de IA generativa da AWS, durante seu keynote. Philomin destacou que a organização e a disponibilização eficiente dos dados são fundamentais para impulsionar qualquer transformação digital.

Exemplos de transformação foram mencionados, como o da Localiza&Co, com sua frota de 450 mil veículos conectados à plataforma de Internet das Coisas (IoT), que está utilizando IA para a detecção de avarias com 81% de acuracidade e para a avaliação de seminovos, o que resultou em um aumento de 30% no giro do estoque. Outro caso apresentado foi o da Serasa Experian, que desenvolveu um chatbot utilizando IA para personalizar a experiência dos clientes. Com uma base de 92 milhões de consumidores conectados, a empresa conseguiu oferecer respostas personalizadas baseadas em históricos e necessidades individuais.

Na abertura de seu keynote, Cleber Morais convidou os presentes a imaginar o futuro dos negócios em 2034, destacando as transformações que a AWS está preparando hoje. Segundo ele, as inovações que estão desenvolvendo vão moldar os negócios de diversos setores nos próximos anos. “Vamos juntos nessa jornada?”, incentivou Morais, reafirmando o compromisso da AWS em liderar a transformação digital no Brasil e no mundo.

Primeiro dia do Rio Innovation Week tem anúncio oficial da ABINC Rio

No primeiro dia do Rio Innovation Week, a Associação Brasileira de Internet das Coisas (ABINC) anunciou a criação da ABINC Rio, uma nova representação regional que será dirigida por André Luís Azevedo Guedes. Este movimento estratégico marca um importante avanço na expansão da presença da associação pelo Brasil, fortalecendo ainda mais o ecossistema de Internet das Coisas (IoT) no país.

A criação da ABINC Rio faz parte de um plano de expansão da associação, que busca trabalhar de forma mais próxima e direta com outros estados brasileiros. O objetivo é criar iniciativas colaborativas com empresas locais e governos, promovendo o desenvolvimento e a aplicação de soluções de IoT em diversas regiões do Brasil. Essa abordagem regionalizada permitirá que a ABINC adapte suas ações às necessidades específicas de cada localidade, impulsionando o crescimento do setor de IoT de maneira mais eficaz e estratégica.

“Ter uma representação da ABINC no Rio de Janeiro é crucial para fortalecer o desenvolvimento e a adoção de tecnologias IoT na região, que é um dos principais polos econômicos do país. A presença da ABINC no Rio permitirá uma maior interação com as empresas locais, facilitando a troca de conhecimento e experiências entre os profissionais da área e contribuindo para o crescimento do setor”, explica André.

Paulo Spaccaquerche, presidente nacional, ressalta que a ABINC Rio poderá atuar mais proximamente junto a órgãos governamentais e iniciativas locais, promovendo ações que fomentem a inovação e o uso de IoT em diferentes setores, como saúde, segurança, mobilidade urbana e cidades inteligentes. “Essa regionalização reforça o compromisso da ABINC em se tornar a principal referência em IoT no Brasil, promovendo a sustentabilidade, a inovação e o desenvolvimento social através da tecnologia”. ​