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Crise hídrica deve gerar aumento na conta de luz em 2022; geotecnologia pode ser solução

Tecnologia pode ajudar a contornar situação crítica dos reservatórios hidrelétricos que operam com 18% da capacidade, prevendo um aumento de 21% na conta de energia em 2022.

Mesmo com as chuvas registradas nas últimas semanas, a crise hídrica continua preocupando. Segundo Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia e Consumidores Livres (Abrace), os reservatórios do Sudeste – que são a “caixa d’água” do Brasil – estão com armazenamento perto de 18%, o equivalente a menos de um quinto da capacidade total. A crise hídrica deve ainda se prolongar e causar prejuízos em 2022, devido às medidas que foram adotadas para garantir o abastecimento de energia.

Segundo a Aneel, deve ocorrer um aumento de 21% na conta de luz dos consumidores. Para evitar que a crise atinja patamares ainda mais preocupantes e um desconto maior no bolso dos brasileiros, especialistas acreditam que seja necessário o uso da geotecnologia, que realiza uma gestão eficaz dos recursos hídricos, através da coleta de informações sobre a água e os reservatórios, aliada com a precisão das soluções tecnológicas.

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Para Diogo Reis, da Imagem Geosistemas, distribuidora oficial da Esri no Brasil, as pesquisas ganham mais produtividade e assertividade com o uso da tecnologia, como o ArcGIS, para atingir melhores resultados com o monitoramento remoto com imagens de satélite, sensores de telemetria e modelos com Machine Learning. 

Mesmo que a crise esteja relacionada aos níveis dos reservatórios de água, tem como maior consequência a queda significativa na capacidade de produção de energia a partir dos principais reservatórios. O aumento do preço da energia, somado à alta dos combustíveis e do gás de cozinha, são os fatores que mais afetam a inflação no País e massacram a renda da população. Ainda, caso não seja combatida, a crise pode se agravar e englobar também os outros níveis de uso da água em boa parte do Brasil, como no abastecimento público e na agricultura.

Por isso, o uso da tecnologia deve ser o caminho e entre os benefícios da utilização dessa ferramenta estão: o monitoramento dos níveis dos reservatórios, a fiscalização ambiental nas bacias hidrográficas, os estudos de previsibilidade para identificar situações críticas e de emergência e a regularização de áreas em situação inadequada. Além de contribuir para o planejamento de gerenciamento de crise, também auxilia os governos na tomada de decisão quanto ao racionamento de água, por exemplo.

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Outro fator de extrema relevância quando a geotecnologia entra em cena neste tipo de cenário é a proteção e conservação das bacias hidrográficas, que tem um impacto direto na capacidade de reposição e armazenamento de água nos reservatórios. “Os serviços tecnológicos podem garantir as políticas de preservação ambiental, proteção a matas ciliares e conservação de áreas de proteção permanente (APP), estratégias que contribuem para minimizar a escassez dos recursos hídricos no médio e longo prazo”, afirma Reis.

Fonte: IE Notícia

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Prime Control anuncia participação do escritor best-seller Andrea Iorio em live especial

A Prime Control – empresa de tecnologia especializada em QA e RPA – anunciou, nesta semana, a participação do escritor best-seller, que foi Chief Digital Officer da L’oréal e  Diretor do Tinder na América Latina, Andrea Iorio, na live Prime Talks Especial, que será transmitida gratuitamente por meio do canal da companhia no YouTube, no dia 23 de novembro, às 13h30. 

Com o tema “Comportamentos para a Transformação Digital”, o evento tratará de questões relacionadas ao desenvolvimento de líderes e equipes para o pensamento “digital-first”, estruturação de times mais ágeis com capacidade de adaptação e reação, inovação e execução de planos de negócios em cenários que mudam o tempo todo, migração de negócios focados em produtos para negócios focados na experiência do cliente e potencialização de características humanas em meio à complementaridade às máquinas.  

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Além disso, o especialista deve abordar o tema liderança digital, baseado em 3 pilares, sendo eles: 

  1. Transformação cognitiva;
  2. Transformação comportamental;
  3. Transformação emocional.

“Os espectadores podem aguardar por ideias interessantíssimas e importantes insights sobre competências e comportamentos necessários para lidar com a transformação no ecossistema de tecnologia”, adianta o CEO da Prime Control, Everton Arantes.

A transmissão, que aberta ao público gratuitamente, será ao vivo, no próximo dia 23 de novembro, às 13h30, e pode ser acessada pelo link: https://www.primecontrol.com.br/eventos/

Serviço:

Evento: Prime Talks Especial com Andrea Iorio

Data: 23/11/2021

Horário: 13h30

Link: https://www.primecontrol.com.br/eventos/.

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Cibercrime está cada vez mais frequente em empresas: é hora de falar de AIOps

Brasil lidera a lista dos países mais afetados por ataques de ransomwares empresariais ao redor do mundo, e especialistas alertam que, quando o assunto é segurança na rede, a prevenção ainda é o melhor remédio.

Imagine que você está em uma estrada sinuosa, à noite, e em um trecho de serra começa a chover bem forte. De repente, os limpadores de para-brisas deixam de funcionar, forçando uma parada. Mais tarde, após correr sérios riscos na beira da rodovia sem acostamento e depois de perceber que a tempestade não vai dar tréguas, o jeito é acionar o seguro. No dia seguinte, na frente de um técnico chamado para resolver o problema, o motorista fica sabendo que houve uma falha de segurança no sistema do carro, provocada propositalmente por uma pessoa que violou uma tecnologia do painel elétrico. Esse seria o tipo de cenário que teríamos que prevenir, certo?

Do carro de passeio para os computadores, situações premeditadas como essa acontecem o tempo todo, afinal, não é novidade que os hackers, incansavelmente, vivem a procurar mil e uma maneiras de romper as defesas cibernéticas. A estimativa da Cyber Ventures – consultoria internacional na área de segurança na internet –, inclusive, é que esse tipo de crime custe, para as empresas de todo o mundo, cerca 6 trilhões de dólares, números que são três vezes o PIB do Brasil, somente até o fim de 2021, fazendo com que o cibercrime seja mais lucrativo do que a pirataria e o comércio global de todas as principais drogas ilegais.

“Por conta de questões culturais, as empresas brasileiras começaram a se preocupar com o assunto, mas elas devem ter em mente que segurança digital vai muito além da TI [tecnologia da informação]. Na verdade, isso é algo contínuo”, comenta Emauri Gaspar, cofundador da startup Run2Biz, que ajuda empresas com a digitalização dos fluxos de trabalho e operações.

Em sua opinião, a tendência é que a prática se amplie mais ainda, por causa do crescimento do home office, que, de certa forma, acaba criando brechas para a entrada dos cibercriminosos. Não é à toa que o Brasil liderou, no ano passado, a lista dos países mais afetados por investidas de ransomwares empresariais ao redor do mundo, segundo a empresa de cibersegurança Kaspersky.

“Por isso, com o aumento das práticas de ransomware, um crime de dupla extorsão, em que, por meio de malware, é restringido o acesso do usuário ao sistema infectado e é cobrado um resgate em criptomoedas para que o restabelecimento do ingresso e as informações não sejam publicadas, nunca a máxima ‘é melhor prevenir do que remediar’ foi tão importante”, aconselha Gaspar.

A boa notícia é que, através das soluções de Artificial Intelligence for IT Operations (Inteligência Artificial para Operações de TI), é possível identificar comportamentos atípicos dos sistemas e reagir em tempo real, reduzindo possíveis ataques e efeitos dos ransomwares. E o ponto chave está justamente no mapeamento das ameaças cibernéticas e falhas do sistema. O AIOps atua da seguinte forma: se for identificada uma imprevisibilidade, é gerado, automaticamente, por meio da inteligência artificial, um alerta ao suporte e ações são executadas, reduzindo drasticamente a chance de um cibercriminoso entrar nas operações.

Outra vantagem do AIOps, que detém uma visão holística de todo o ambiente de TI, incluindo rede, computação e armazenamento (virtual, físico e na nuvem), é que o trabalho humano se torna mais prático e inteligente, sendo ainda o instrumento mais adequado para prever quedas de estrutura ou blackouts. “Na prática, o AIOps oferta aos técnicos envolvidos no processo um maior poder de coordenação e controle, tornando-se, assim, uma tecnologia que tem aptidão de engrandecer o papel dos seres humanos no local de trabalho, fazendo com que eles se preocupem com as novas estratégias e com a gestão, e sejam cada vez menos sobrecarregados com tarefas repetitivas”, finaliza Gaspar.

Fonte: Engenharia da Comunicação

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RPA e soluções financeiras: como a automação contribui para o setor de RH

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Lucas Rodrigues – Head of Sales and Marketing Operations da Prime Robot

*Por Lucas Rodrigues

Segundo um prognóstico da Forrester, o mercado mundial de software de Robotic Process Automation (RPA) deve alcançar a marca dos US$ 2,9 bilhões até o final deste ano e, conforme indica o relatório “Forest analysis: robotic process automation worldwide”, mais de 90% das grandes empresas terão implementado alguma forma de automação de RPA até o fim de 2022.

Aqui, gostaria de lembrá-los que, quando falamos de automação, estamos falando de transformação digital. Partindo deste ponto, uma pesquisa efetuada pela KPMG revelou que até maio deste ano mais de 70% das companhias promoveram pelo menos um projeto para a digitalização e modernização do departamento de Recursos Humanos (RH) e que 32% dos líderes almejam ampliar o investimento em RPA até 2025.

Afora os processos de contratação e onboarding de colaboradores, uma área de Recursos Humanos que também pode se beneficiar com a automação é a de soluções financeiras, que dispõe de uma grande variedade de documentos e de métodos repetitivos. 

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Além de facilitar a identificação de Notas Fiscais de Serviço, que variam de acordo com cada prefeitura, o RPA pode auxiliar com o tratamento de documentos mal escaneados ou fotografados com baixa qualidade e interpretar,  por meio de soluções de reconhecimento de imagem e texto, Notas Fiscais de produtos e pedidos de reembolso, acelerando a inserção de dados nos sistemas integrados de gestão empresarial, os chamados ERP’s.

A automação na área de soluções financeiras também pode ser utilizada para baixa de faturas, extração de pedido de compras em portais de vendas, inclusão de pedidos no ERP e, por meio do reconhecimento de padrões de documentos de entrada e análise de regras de negócios, validar pagamentos de reembolsos.

Basicamente, é possível afirmar que toda atividade extremamente repetitiva pode ser facilitada pelo RPA e, apesar de muito se dizer que os robôs substituirão o trabalho humano, não é isso que estamos vendo acontecer no mercado. A automação tem gerado ótimos ganhos para as companhias, pois o capital humano fica livre para executar ações que fortaleçam o crescimento da empresa e tarefas mais nobres, tais como cuidar dos colaboradores.

Apesar de a não padronização dos processos e do mercado brasileiro de entrada de notas fiscais dificultarem a implantação do RPA, as companhias devem investir na automação de soluções financeiras para mitigar erros, reduzir custos e estar em compliance com a LGPD. 


*Lucas Rodrigues é Head of Sales and Marketing Operations da Prime Robot, frente de automação da Prime Control

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Boas práticas para a codificação de software poupam tempo e geram economia

Empreendedor Clóvis Wichoski apresentou soluções práticas oferecidas pelo Mapperidea, em recente DevTalk

Tudo precisa se tornar digital de uma maneira rápida. No Vaticano, em 2005, poucas pessoas puderam realmente registrar a posse de Bento 16, eleito pelo Conclave, por exemplo, mas, apenas oito anos depois, a maioria dos fiéis na praça São Pedro fotografou ou filmou a chegada de Francisco, novo Pontífice, através de seus smartphones.

“Precisamos de muitos desenvolvedores bons para tornar isso tudo digital e usável. Mas, apenas no Brasil, existe uma estimativa que faltam 24 mil desenvolvedores a cada ano que passa”, comentou o empreendedor, desenvolvedor, arquiteto de soluções e visionário, Clóvis Wichoski.

Além disso, a criação de códigos engessa o trabalho, tornando o processo lento e, não raro, nada criativo.

Aumentar em até cinco vezes a capacidade de produção e de manutenção de um software é o que propõe a ferramenta apresentada por Clóvis no mais recente DevTalK, evento organizado e oferecido para desenvolvedores em TI (tecnologia da informação), promovido pela Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação do Paraná (Assespro-PR). O Mapperidea usa inteligência artificial e, a partir dos mapas mentais, transforma as ideias e arquiteturas do software em código-fonte repetível, facilitando, aperfeiçoando e acelerando o ciclo produtivo de criação de programas de computador, convertendo uma ideia em software, na tecnologia desejada, em muito menos tempo.

Conforme Clóvis, o mapa mental é uma técnica para organizar ideias, usando os dois lados do cérebro.

“Eles expressam criativamente como pensamos e processamos as informações. Usamos os mapas mentais para arquiteturas de software, o Mapperidea gera o código-fonte para suprir uma necessidade de converter uma ideia em software na tecnologia desejada”, disse. “Com isso, o desenvolvedor mantém a criatividade, deixando de realizar trabalhos repetitivos e cuida da excelência dos algoritmos”.

Imediatamente, o programador abandona o copy/paste e passa a ensinar a máquina a programar. Ganha-se em tempo e em produtividade. A metodologia é apontada como única e inovadora no mercado. Ainda, essa transferência de conhecimento elimina terceiros: programadores experientes costumam dizer que dar sequência a um software iniciado por outra pessoa é muito complicado. Na área tech, a máxima “cada cabeça é uma sentença” faz bastante sentido.

O Mapperidea é associado da Assespro-PR. Para Lucas Ribeiro, presidente da entidade, o conceito avança nos caminhos do desenvolvimento e mira em um futuro promissor. Ribeiro vê na ferramenta a grande resposta às muitas lições dadas pela pandemia da Covid-19: reduzir custos, mas recriar processos com otimização de serviços.

“Sem perder a qualidade, ao contrário, fazendo isso ainda melhor, dando espaço para a criatividade dos desenvolvedores, gerando tempo para outras atividades e apostando no sucesso desse elo importantíssimo, entre tecnologia e conhecimento humano”, destaca.

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NVIDIA Inception abre novas oportunidades de financiamento de capital de risco para startups

Benefício oferece conexões para 200 empresas de capital de risco e investidores para mais de 9.000 startups que trabalham em IA, ciência de dados, HPC e mais

Para uma melhor exposição dos mais de 9 mil membros do NVIDIA Inception ao financiamento de capital de risco, a NVIDIA apresenta um novo benefício de programa para conectar as startups com a comunidade da empresa em rápido crescimento de 200 VCs e investidores. O NVIDIA Inception VC Alliance abrirá novos caminhos para que as startups se envolvam, criem apresentações e acelerem o financiamento potencial, o que facilitará a inovação global das startups.

Expandindo o acesso aos investidores

Semelhante a um serviço de matchmaking virtual, o novo benefício do NVIDIA Inception -programa projetado para estimular startups que estão revolucionando as indústrias com avanços em Inteligência Artificial (IA), ciência de dados, realidade aumentada etc. – permite que os membros indiquem interesse de financiamento e, em seguida, se conectem com VCs e investidores, que de outra forma não estariam acessíveis.

Para envolver esses VCs, os membros fornecem detalhes sobre o próximo aumento, como quantidade de financiamento, investidor líder e detalhes sobre como vão empregar o capital levantado. Esses dados confidenciais – fornecidos apenas aos membros da VC Alliance – ajudam os VCs e outros patrocinadores a identificar rapidamente as startups que correspondem às suas teses de investimento, como indústria, estágio de investimento, região e liderança.

Assim que uma startup é identificada, com um único clique dentro do portal VC, ambas as partes são conectadas diretamente e podem discutir uma oportunidade de investimento.

Envolvimento em todo o ecossistema de startups

Lançada em abril, a VC Alliance oferece às empresas de capital de risco e aos investidores percepções sobre o cenário das startups, relacionamento mais próximo com a NVIDIA e suporte direto ao portfólio e exposição a startups promissoras.

Os tipos de investidores que se juntaram à aliança como membros também se ampliaram e incluem private equity, family offices e fundos soberanos.

Neste ano, o investimento em startups está no ritmo para ultrapassar todos os recordes anteriores, e as avaliações atingiram patamares antes nunca conquistados. Enquanto isso, as saídas desde o terceiro trimestre de 2020 mais do que dobraram, já que as startups apoiadas por empreendimento nos EUA, que abriram o capital ou foram adquiridas, totalizaram US$ 582 bilhões, de acordo com relatório do PitchBook-NVCA Venture Monitor.

Salto de sócios iniciais

Os membros do NVIDIA Inception, que cresceram 29% desde o início do ano e mais de 8% no último trimestre, respondem por cerca de 2/3 das startups de IA em todo o mundo, com base nas estimativas da indústria do Pitchbook.

“Não só na América Latina, o NVIDIA Inception é um orgulho. Só em 2020, tivemos mais de 3 mil startups inscritas e pretendemos contribuir para o sucesso de muitos negócios no próximo ano”, ressalta Marcio Aguiar, diretor da divisão Enterprise da NVIDIA para América Latina.

Esses números continuam crescendo. Os membros do Inception agora representam mais de 100 países, alcançando mais de US$ 65 bilhões em financiamento, tornando-o um indicador importante do ecossistema global de inicialização de IA.

VCs e investidores podem se inscrever para acessar este ecossistema. Já as startups podem se inscrever para se tornar um membro do Inception.

FONTE: Sing Comunicação

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Contact centers no Brasil conquistam relevância e se equiparam aos fornecedores globais

Pandemia exigiu excelência na entrega de serviços digitais; setor tem previsão de faturar R$ 13,5 bilhões até o final de 2021

Por meio de investimentos em automação, chatbots e voicebots, o mercado de fornecedores de serviços de contact center teve um aumento significativo durante o ano de 2021 alcançando fornecedores globais. A Associação Brasileira de Telesserviços (ABT) prevê que o setor fature mais de R$ 13,5 bilhões em 2021. O novo estudo ISG Provider Lens™ Contact Center – Customer Experience Services 2021 para o Brasil, lançado essa semana pela TGT Consult, traz uma nova análise do crescimento do mercado de contact center no país.

Devido às restrições da pandemia da Covid-19, as empresas brasileiras de telesserviços tiveram de encontrar formas de entregar serviços de qualidade, ao mesmo tempo que lidavam com a preferência do cliente por contato humano e atendimento presencial. O relatório aponta que, conforme a presença online se tornava cada vez mais indispensável, os consumidores se acostumaram com o atendimento digitalizado, fazendo com que a preocupação com a qualidade desses serviços fosse levada cada vez mais em consideração.

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De acordo com Florian Scheibmayr, analista líder da TGT Consult/ISG e autor do relatório, a implementação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) mudou e vai continuar mudando os serviços prestados pelos contact centers. “Alguns deles precisam ser repensados, como os que exploram dados cruzados. Um exemplo seriam as campanhas de venda de crédito consignado a partir de mailings obtidos sem consentimento do cliente. Além disso, investimentos em segurança da informação são necessários para prevenir vazamento de dados”, exemplifica o analista. “Há também espaço para acelerar a integração dos processos do front-office e back-office. A omnicanalidade, sem dúvida, agrada o cliente, mas, acima de tudo, é importante que ele consiga resolver o problema. Há ainda muito potencial para melhoria de serviços de bots de voz e texto por meio de treinamento e curadoria dos mesmos”.

O relatório aponta uma diversidade em demandas trazidas com a pandemia e que os fornecedores conseguiram, em sua maioria, acompanhá-las com sucesso. Alguns conseguiram aumentar sua receita e participação de mercado, e cresceram fora dos tradicionais e fortemente comoditizados setores financeiros e de telecomunicações, enquanto outras empresas não conseguiram acompanhar a alta demanda e perderam clientes para outros fornecedores.

A edição 2021 do estudo ISG Provider Lens™ Contact Center – Customer Experience Services 2021 traz duas novas áreas de estudo: trabalho remoto e mídias sociais. Isso porque, com a migração repentina para o trabalho em casa, os fornecedores tiveram que implantar tecnologias repentinas para trazer estabilidade às operações. Enquanto algumas empresas observaram aumento de produtividade, outras alegaram que, em operações mais complexas, principalmente no outbound, a produtividade não atinge os mesmos níveis de desempenho das operações tradicionais.

Além disso, alguns fornecedores relataram que a integração e o treinamento de novos colaboradores são desafiadores, indicando também que fadiga e depressão dos colaboradores, muitas vezes devido ao isolamento social, têm sido observadas, exigindo sérios esforços para monitorar e cuidar da saúde mental dos funcionários.

Mesmo com a reabertura gradual dos espaços físicos, a tendência é que os fornecedores de serviços de contact center continuem a observar crescimento ao longo dos próximos meses. “A pandemia mudou a economia para sempre. As pessoas e empresas se acostumaram com uma vida mais virtual, percebendo que a digitalização economiza tempo e recursos, e que o modelo funciona para a maioria dos setores. Os serviços de e-commerce e delivery, que exigem muito dos contact centers, vão continuar crescendo”, adianta o analista.

Sobre mídias sociais, ele indica que as vendas impulsionadas por influenciadores digitais vão crescer. “Os contact centers, com sua experiência de lidar com altos volumes, podem ajudar a colocar a tendência da hiperpersonalização de jornada de compra numa base economicamente viável. Os fornecedores necessitam que seus serviços se encaixem nesses novos modelos, uma vez que novos canais, além do notório WhatsApp, vão se tornar cada mais relevantes, como TikTok, Twitch e Discord”.

Florian Scheibmayr destaca que, daqui em diante, os fornecedores de serviços devem, após a migração para a nuvem, se dedicar a aprimorar seus modelos de entrega que integram as esteiras de desenvolvimento e operação, como DevOps, ou DevSecOps. “Os já presentes e crescentes cenários de multicloud, junto com os conceitos de cloud-native, trazem grande complexidade e somente quem entende essa profunda mudança em todos os níveis consegue se adaptar. A orquestração vai encontrar na nuvem os benefícios esperados”, finaliza.

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O ISG Provider Lens™ Contact Center – Customer Experience Services 2021 para o Brasil avaliou as capacidades de 37 provedores em quatro quadrantes: Digital Operations, AI & Analytics, Work From Home Services e Social Media CX Services.

O relatório nomeou a Atento, Neobpo e Teleperformance como líderes em todos os quatro quadrantes; a AeC, Connvert e Sercom como líderes em três quadrantes cada. A Algar Tech, AlmavivA, Konecta e Plusoft/Pluris foram nomeados como líderes em dois quadrantes cada; e homeagent e Grupo Sitel como líderes em um quadrante cada.

Além disso, o Grupo Sitel foi nomeado Rising Star – uma empresa com um “portfólio promissor” e “alto potencial futuro” pela definição do ISG – em dois quadrantes. Callink e TTEC foram nomeados como Rising Star em um quadrante cada.

Versões personalizadas do relatório foram disponibilizadas pelas empresas AeC e homeagent.

Fonte: Mondoni Press

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Ministro Marcos Pontes destaca as ações do MCTIC durante o Futurecom Digital Week

Ciência e Tecnologia e o crescimento da Economia Brasileira foi o tema da conversa do ministro com Hermano Pinto, diretor do evento

Marcos Pontes, ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, foi o convidado especial deste segundo dia do Futurecom Digital Week, que segue até o dia 11 de novembro. Hermano Pinto, diretor de Tecnologia e Infraestrutura da Informa Markets, conversou com o ministro sobre ‘Ciência e Tecnologia e o crescimento da Economia Brasileira’. Um dos pontos debatidos foi a importância que o tema traz para a Educação como ferramenta para desenvolver a economia social, como a implantação das câmaras setoriais, os projetos de inteligência artificial e outras ações para fomentar a pesquisa e o desenvolvimento de soluções alinhadas com as demandas de mercado.

“Temos um sistema nacional integrado de Ciência e Tecnologia de inovações, com um conselho nacional trabalhando nesse momento com as câmaras técnicas. Temos uma política definida, com direcionamentos sobre o queremos para o Brasil daqui a 5, 10 e 30 anos.

É um sistema espalhado pelos estados, setor público, privado e terceiro setor, focado na convergência de interesse para alcançar uma sinergia nos resultados. Tudo isso, pensando no orçamento pessoal, na legislação e nos sistemas de coordenação. Agora, temos um ponto de inflexão no orçamento, mas vai melhorar muito para o ano que vem, tanto para o próprio Ministério quanto para ações alternativas como estruturas financeiras de uma Secretaria voltada para trazer investimentos no setor”, afirma o ministro.

Pontes comentou ainda que tem planos para promover cursos técnicos para ter um trabalho continuado em parceria com as universidades, com o objetivo de formar futuros profissionais, já alinhado com as prioridades do País.

Pontes reforça que o Ministério tem trabalhado intensamente para a inovação, com alternativas diversas para melhorar o ambiente de pesquisa desenvolvimento do País, dentro do Plano Nacional de Internet das Coisas, que prevê atuar em Indústria 4.0, Saúde 4.0, Cidades Inteligentes, Agro 4.0 e Turismo 4.0.

“A missão do Ministério é produzir conhecimento e riquezas para o País, contribuindo para a qualidade de vida das pessoas, ser hub de conexão com vários atores e ferramentas de coordenação já estabelecidas para auxiliar em todas as áreas técnicas. Queremos transformar conhecimento em nota fiscal, em empregos, com resultados práticos da ciência”.

Há demandas e expectativas de contribuições do ministério em vários setores, como por exemplo, no Agro 4.0.

“A tecnologia é transversal, precisamos do sistema de tecnologias para apoiar a conectividade como um todo, fazendo uma junção de Internet das Coisas e inteligência artificial, além de uma série de outras tecnologias habilitadoras”.

A chegada do 5G também vai contribuir muito para isso, segundo o ministro.

Marcos Pontes abordou outros assuntos como energia nuclear, a Torre MCTI, criada recentemente pelo Ministério, para permitir maior foco em inovação, além das parcerias internacionais para desenvolvimento industrial.

Internet do Comportamento

As empresas estão usando tecnologias como machine learning e Internet of Behavior (IoB) em prol de marcas, mas também para gerar valor e maior conexão com seus consumidores. Esse foi o conteúdo da palestra de abertura do segundo dia da Future Week. Mediada por Lyzbeth Crobembol, CEO da Changers, a plenária “O uso da Internet do Comportamento (IoB) na oferta eficaz e eficiente de produtos e serviços” contou com a participação de Luiz Medici, vice-presidente de Dados e Inteligência Artificial da Vivo, e Átila Martins, Chief Artificial Intelligence Officer de O Boticário. Para Médici, essas tecnologias são essenciais para empresas e consumidores no sentido de criar relações contextualizadas e individualizadas com 70 milhões de clientes, como é o caso da Vivo.

“Falamos muito das tecnologias e Inteligência Artificial (IA), mas no final das contas, e nunca pode deixar de ser considerado, é o fator humano que faz a diferença em todo o desenvolvimento porque nenhuma máquina sabe como é o relacionamento dos clientes com a marca ou como a empresa deseja criar uma relação com seu público. Por trás de tudo isso tem um time criando as soluções, atendendo às demandas”, explicou ele.

Martins completou que são os colaboradores que realmente fazem toda a tecnologia disponível se tornar mais humana para gerar resultados e boas experiências.

“É fundamental ter recursos e, aliado a eles, as pessoas que têm conhecimento do negócio para usá-los corretamente, para fazer experimentações, como é o caso da loja conceito de O Boticário, por exemplo. Tanto nela quanto em outras unidades funcionam como laboratórios para experiências imersivas, conectadas com os clientes para entender o comportamento deles sobre as fragrâncias e usos dos produtos. Com os dados levantados a partir disso podem ser planejadas as sugestões de compra e recompra no momento correto. A tecnologia ajuda nesse processo: atingir o público e entender suas necessidades”, destacou ele.

Com tanta tecnologia disponível e sendo criada, os palestrantes concordaram que é importante ter equipes capacitadas para que todas as soluções criadas sejam usadas da melhor forma.

“Na Vivo, além de lançarmos mãos de metodologias ágeis, ambientes mais descontraídos de dar autonomia para os times, outro pilar importante é trazer diversidade para inovação e saber ouvir as necessidades dos clientes, trazendo a realidade deles para dentro da empresa”, declarou Médici.

Segundo ele, hoje as barreiras de entrada não são mais a tecnologia e o investimento porque já estão aí colocados.

“Hoje o que precisamos é de treinamento de profissionais. É importante evoluir dentro das disciplinas com os especialistas, mas um exemplo da necessidade de ampliar tudo isso foi que para criação de um melhor BOT de interação usamos a experiência dos melhores atendentes, ou seja, o fator humano. A vivência deles foi uma das partes mais importantes no processo e eles se tornaram treinadores de robôs com a orientação adequada”, descreveu o especialista da Vivo.

O fator humano ainda contribui em mais dois aspectos dessa jornada do comportamento do consumidor, de acordo com Átila Martins, executivo de O Boticário.

“Além da diversidade, a preocupação é com programas efetivos no dia a dia da loja. Um dos exemplos são os espaços para coleta de embalagens plásticas para a destinação correta e reciclagem e capacitação muito além da tecnologia de alta performance. Claro que sempre vamos precisar dos mais altos especialistas em desenvolvimento, mas também incentivamos a tecnologia Low Code, que permite a pessoas não tão especializadas a se capacitarem para compor as equipes e manusear os softwares e até ajudar a criar soluções mais simples para resolver demandas do cotidiano”, destacou ele.

Átila Martins enfatiza que a tecnologia não pode ser vista como algo que vem para cortar empregos, mas que move os empregos no sentido de movimentar pessoas para outros postos de trabalho e novas oportunidades que vão surgir.

5G e Edge: Complementaridade

O Painel Premium “Da virtualização à cloudficação das redes: Promovendo inovação em serviços e negócios” trouxe importantes players do mercado para discutir a relação do 5G e da tecnologia de Edge Computing, passando pela cloudificação nos negócios. Com moderação de Renato Pasquini, country manager da Frost & Sullivan, o painel contou com a participação de Mário Rachid, diretor executivo de Soluções Digitais da Embratel; Auana Mattar, CIO da TIM; David Stenglein, head of Product, Cloud Migration and Adoption, Kenzan da Amdocs Company; Gisele Boni, Network Cloud & Cognitive Solutions – Latam da IBM e Gerson Freire, Enterprise Architect da Dell.

Com a crescente importância do tema, principalmente após o leilão do 5G que acaba de ser concretizado no Brasil, o debate perpassou por temas práticos que miram na revolução que está prestes a acontecer dentro das empresas, na sociedade e no cotidiano. Rachid explica que 5G e Edge Computing são complementares.

“A internet de quinta geração aumenta o espectro e a qualidade da nossa comunicação, mas ela precisa de melhor processamento e o mais próximo possível. Só com o 5G – na estrutura que temos hoje – teríamos muita dificuldade. Vamos precisar de processamento de borda, e é aí que entra o Edge Computing”, explica o executivo da Embratel.

Ainda segundo Rachid, o 5G vai viabilizar uma série de produtos e soluções que vão modificar o mercado de maneira um pouco diferente do 4G. Segundo ele, o 4G foi revolucionário para o usuário final do celular, mas a quinta geração vai revolucionar o B2B e o B2B2C. Gerson Freire complementa a ideia dizendo que ambas as tecnologias irão crescer de forma exponencial nos próximos anos.

“O 5G e Edge formam quase que uma dupla inseparável. Não é só ter mais data centers, mas ter a infraestrutura para poder hospedar essas aplicações modernas e possibilitar geração de receita adicional.” afirma Freire. “O Edge Computing veio para ficar e para complementar o clouding, não para substituir essa arquitetura”, ressalta.

Na sequência, Gisele Boni, da IBM, trouxe um questionamento de três pontos essenciais para serem pensados nessa implementação pelas empresas: 1- pensar em arquitetura aberta para integração com outros domínios; 2- agilidade na gestão dos domínios para garantir experiência confiável e qualidade no serviço; 3- a mudança no modelo de operação, de um mundo com menos equipamentos e cada vez mais serviços.

“No Edge vai ter carro conectado, impacto na telemedicina, entretenimento imersivo. Com muitos novos serviços, as operadoras terão que subir serviços na rede, fazer gestão, manutenção, update. Tem que ter uma ótima gestão de ciclos.” complementa Boni.

David Stenglein, da Amdocs, uma das patrocinadoras do painel, fez uma reflexão sobre a importância de plataformas em Edge, como é o exemplo da Netflix.

“Agora estamos falando em mudanças muito rápidas na habilidade de comunicar. Como fazemos essa transição para todos? Quando modernizamos, temos que modernizar nossos times e equipá-los com ferramentas de automação, engenharia de software etc. São desafios completamente novos”, afirma Stenglein.

Para finalizar o painel, uma das arrematadoras do leilão do 5G, Auana Mattar, CIO da TIM, disse que com a meta de migração de 100% dos data centers pra clouding até o final de 2022, a TIM se depara com grandes e novos desafios da atuação em nuvem.

“O que a jornada para a nuvem traz em termos práticos? Necessidade de mudança dos processos, das pessoas e novos modelos de negócios. Eu sempre falo que estamos aprendendo a trabalhar na ambiguidade, porque precisamos aproveitar o novo sem perder o timing e mirar nas diferentes necessidades das diversas regiões do Brasil”, comenta Mattar.

Serviço:

Futurecom Digital Week
Quando: Até dia 11 de novembro de 2021

Inscrições aqui

FONTE: DFreire Comunicação e Negócios

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Aquecimento no mercado de logtechs leva empresas de tecnologia a buscar parcerias estratégicas

Para aumentar as soluções e serviços prestados, empresas de tecnologia do ramo de transporte e logística aproveitam a alta do mercado em busca de crescimento

A tecnologia tem transformado o mercado de transportes e logística. Com o desenvolvimento de soluções específicas para esse nicho, as logtechs vêm obtendo um crescimento contínuo no mercado brasileiro e têm sido uma forma dos profissionais aumentarem seus lucros e terem uma gestão muito melhor de seus negócios.

Atualmente, o Brasil conta com cerca de 300 logtechs, em um mercado que movimentou desde 2011, apenas em termos de aporte, mais R$ 1,3 bilhão, segundo levantamento publicado pela Distrito e KPMG em 2021. Cerca de 46% das logtechs atuam no ramo de logística e cargas.

Esta “estrada aberta” pode ser comprovada com números. Um exemplo é a Gestran, empresa de tecnologia com soluções para gestão de empresas de transportes e logística. Apenas no segundo semestre de 2020, a empresa teve um crescimento de 20% e projeta fechar o ano de 2021 com números ainda mais altos.

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Hoje, dentro da gama de soluções da empresa, além de ter um ERP completo para transportadoras, a Gestran também possui sistemas específicos para gestão de frotas, como o controle de combustível, gestão de pneus, gestão da manutenção e despesas da frota como um todo.

E para se firmar cada vez mais como um importante player no mercado de gestão, uma das estratégias adotadas pela Gestran, que já possui um completo ERP para a gestão de transportadoras, foi investir em uma segunda empresa voltada especificamente em desenvolver tecnologia para conectar embarcadores com os transportadores e caminhoneiros.

Assim surgiu a Fretefy, empresa-irmã da Gestran, que desenvolveu uma plataforma voltada para facilitar a gestão do transporte de cargas, tornando o dia a dia desses profissionais mais fácil e conectado.

“Com a plataforma da Fretefy substituímos planilhas, ligações, e-mails e mensagens de WhatsApp por soluções inteligentes que tornam a equipe logística muito mais produtiva”, diz Paulo Raymundi, um dos idealizadores da empresa e CEO da Gestran.

A premissa da solução foi trazer praticidade e eficiência na comunicação entre os embarcadores, transportadores e caminhoneiros. Isso é possível pois a plataforma tem uma forma muito mais “clean” de lidar com os processos logísticos, que elimina procedimentos manuais e as famosas “planilhas de Excel”, que muitas vezes mais atrapalham do que ajudam.

Desta maneira, a Fretefy é uma ferramenta atrativa para embarcadores, pois oferece ferramentas como programação e oferecimento de cargas, através de leilões de frete on-line, agendamento de carga e descarga, com acompanhamento em tempo real do andamento da operação de transporte, melhores índices de prestação de serviços e indicadores de desempenho logístico.

Para caminhoneiros, a empresa desenvolveu um aplicativo que torna a vida no trecho muito mais fácil. A partir de tecnologia com geolocalização, é possível o motorista encontrar cargas que estão ao seu entorno e, inclusive, planejar um frete de retorno, o que certamente aumenta sua lucratividade. Outra vantagem é garantir fretes seguros, pois apenas empresas e embarcadores certificados podem oferecer suas cargas na plataforma, evitando, assim, a presença de “atravessadores”.

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O aplicativo ainda permite otimizar rotas em prol da economia de combustíveis, anotar possíveis ocorrências e problemas durante a viagem, registrar comprovantes por meio de fotos e criar chats com os embarcadores da carga, com tudo apontado na conta do caminhoneiro.

A Fretefy, atualmente, atende mais de 519 empresas e 1.664 profissionais de logística. Para a Gestran, atuar como “parceira” da Fretefy é poder oferecer aos clientes, tanto os atuais como aos futuros, cada vez mais soluções tecnológicas para esse mercado que é tão importante na economia nacional.

“A partir dos recursos tecnológicos e nossa expertise no mercado de transporte de cargas, podemos ter uma ampla visão de quais são as ‘dores’ das transportadoras, embarcadores e caminhoneiros, para desenvolver soluções que realmente façam a diferença nesse mercado”, diz Paulo Raymundi.

Fonte: Engenharia da Comunicação

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RPA e soluções financeiras: como a automação contribui para o setor de RH

*Lucas Rodrigues – Head of Sales and Marketing Operations da Prime Robot

*Por Lucas Rodrigues

Segundo um prognóstico da Forrester, o mercado mundial de software de Robotic Process Automation (RPA) deve alcançar a marca dos US$ 2,9 bilhões até o final deste ano e, conforme indica o relatório “Forest analysis: robotic process automation worldwide”, mais de 90% das grandes empresas terão implementado alguma forma de automação de RPA até o fim de 2022.

Aqui, gostaria de lembrá-los que, quando falamos de automação, estamos falando de transformação digital. Partindo deste ponto, uma pesquisa efetuada pela KPMG revelou que até maio deste ano mais de 70% das companhias promoveram pelo menos um projeto para a digitalização e modernização do departamento de Recursos Humanos (RH) e que 32% dos líderes almejam ampliar o investimento em RPA até 2025.

Afora os processos de contratação e onboarding de colaboradores, uma área de Recursos Humanos que também pode se beneficiar com a automação é a de soluções financeiras, que dispõe de uma grande variedade de documentos e de métodos repetitivos. 

Além de facilitar a identificação de Notas Fiscais de Serviço, que variam de acordo com cada prefeitura, o RPA pode auxiliar com o tratamento de documentos mal escaneados ou fotografados com baixa qualidade e interpretar,  por meio de soluções de reconhecimento de imagem e texto, Notas Fiscais de produtos e pedidos de reembolso, acelerando a inserção de dados nos sistemas integrados de gestão empresarial, os chamados ERP’s.

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A automação na área de soluções financeiras também pode ser utilizada para baixa de faturas, extração de pedido de compras em portais de vendas, inclusão de pedidos no ERP e, por meio do reconhecimento de padrões de documentos de entrada e análise de regras de negócios, validar pagamentos de reembolsos.

Basicamente, é possível afirmar que toda atividade extremamente repetitiva pode ser facilitada pelo RPA e, apesar de muito se dizer que os robôs substituirão o trabalho humano, não é isso que estamos vendo acontecer no mercado. A automação tem gerado ótimos ganhos para as companhias, pois o capital humano fica livre para executar ações que fortaleçam o crescimento da empresa e tarefas mais nobres, tais como cuidar dos colaboradores.

Para iniciar a adesão desta tecnologia, sugiro que os gestores de RH realizem um benchmarking com empresas que já implementaram automação de soluções financeiras e façam um mapeamento dos processos que tomam tempo significativo do time, assim, descobrirão quais atividades podem ser automatizadas. Depois, é interessante separar quais dessas tarefas envolvem o dinheiro dentro da empresa e o por último, digitalizar todos os documentos e processos para que o acesso a eles seja facilitado e não ocorram perdas.

Apesar de a não padronização dos processos e do mercado brasileiro de entrada de notas fiscais dificultarem a implantação do RPA, as companhias devem investir na automação de soluções financeiras para mitigar erros, reduzir custos e estar em compliance com a LGPD. 

Para finalizar, sugiro a realização de workshops para iniciar processos de conscientização na companhia e também a contratação de um analista de negócios para mapear processos da empresa e criar um roadmap de oportunidades. 


*Lucas Rodrigues é Head of Sales and Marketing Operations da Prime Robot, frente de automação da Prime Control