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Plataforma da Klok Tech promove eficiência e escalabilidade na gestão de serviços financeiros da C&A Pay e Vuon Card

Solução busca revolucionar a gestão de recorrências e em diferentes setores e mercados, mirando expandir o portfólio para bancos e fintechs

De acordo com as estatísticas de pagamentos de varejo e de cartões no Brasil publicadas recentemente pelo Banco Central, em 2023 as transações com cartões alcançaram aproximadamente 108,7 bilhões de operações, correspondendo a 624 transações per capita. O montante financeiro dessas transações chegou a R$ 99,7 trilhões, o que equivale a cerca de 9,1 vezes o PIB. Em relação a 2022, esses números representaram um aumento de 31% na quantidade de transações e de 9% no volume transacionado.

Com o mercado de pagamentos crescendo rapidamente, a Klok Tech criou uma plataforma para promover a eficiência e a escalabilidade de negócios em diferentes setores. A solução é o sistema Kear, uma plataforma PaaS (as a Service) que oferece a gestão completa, de ponta a ponta, para o portfólio de serviços financeiros dos clientes, permitindo que eles foquem em seus respectivos core business.  Com uma ampla gama de parceiros, incluindo algumas das maiores processadoras de meios de pagamento no portfólio, a Klok atua principalmente no varejo, oferecendo suas soluções a mais de 40 clientes do país, dentre eles a C&A Pay e o Vuon Card.

Segundo Renata Cinci, Head Comercial da Klok Tech, a empresa tem planos para expandir suas parcerias e alcançar novos clientes, mantendo a conexão com resultados. “A plataforma foi constituída para promover a eficiência e a escalabilidade de negócios, por isso nosso intuito é expandir o portfólio para bancos e fintechs, ampliando ainda mais a parceria com processadoras de meios de pagamento, além de continuar fomentando a carteira no varejo”, explica.

Renata ressalta que a principal meta das parcerias da Klok com empresas como Vuon Card e C&A Pay é fornecer soluções integradoras B2B, transformando-se em um facilitador que conecta e integra diferentes players do mercado. “Isso promove uma gestão mais completa e eficiente dos negócios, de forma segura, tecnológica e interdependente.”

Para Renata, prover o atendimento a grandes clientes como Vuon Card e a C&A Pay tem sido um catalisador significativo para a inovação dentro da Klok. “As proposições de melhorias e evoluções em nossa plataforma são contínuas e, como vivemos em um mundo muito dinâmico, com a tecnologia não poderia ser diferente. Desde a fundação da Klok, em 2021, evoluímos muito a plataforma e investimos 20% do nosso faturamento em inovação”, comenta.

As soluções da Klok têm ajudado os clientes a atingirem seus objetivos de diversas maneiras, desde a facilidade nas integrações com empresas de seguros, assistências e planos odontológicos, passando pela configuração de produtos e regras de negócio, até a gestão completa (da venda ao faturamento), simplificando os fluxos operacionais do dia a dia.

A colaboração com o Vuon Card gerou resultados significativos: “Além de apoiá-los na gestão e na ampliação do portfólio como um todo, a Klok implantou serviços como a notificação das adesões de serviços financeiros e o reajuste anual automático no preço dos seguros e assistências, todos de extrema relevância para a eficiência da operação”, explica Renata.

No caso da C&A Pay, a Klok ainda oferece o Kear Web, um website responsivo que permite a oferta de seguros e assistências ao público que prefere fazer a compra usando o cartão de crédito bandeirado, ou seja, um canal adicional de vendas e de receita. “Trabalhamos com foco no ecossistema, de ponta a ponta, desde a integração até o front de vendas do nosso cliente”, finaliza Renata.

Fonte: Mondoni Press

Newly, o seu portal de tecnologia.

ABINC avança na regulamentação e promoção da IoT no Brasil

A Associação Brasileira de Internet das Coisas (ABINC) encerrou o primeiro semestre de 2024 com iniciativas voltadas para o fortalecimento e regulamentação do setor de Internet das Coisas (IoT) no Brasil. Uma das principais ações foi a assinatura de um acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), visando a criação de normas específicas para o mercado de IoT, medida que promete impulsionar a regulamentação e aumentar a confiança no setor.

A parceria entre a ABINC e a ABNT representa um passo significativo na regulamentação do setor de IoT no Brasil. Paulo Spaccaquerche, presidente da ABINC, destacou a importância dessa colaboração: “Assim como a ABNT é responsável pelas certificações ISO, agora estamos colaborando para criar padrões claros e rigorosos para a IoT, fortalecendo ainda mais o ecossistema tecnológico brasileiro.” Essa iniciativa prevê a formação de comissões de estudo focadas na tecnologia de IoT, com uma reunião inaugural planejada para definir o cronograma de ações e diretrizes. “Essa comissão de estudo vai definir como serão as fiscalizações para o cumprimento das regras e estabelecerá um cronograma nessa primeira reunião que permitirá saber quando o projeto será concluído”, explicou Spaccaquerche.

Normas Internacionais como Referência

Rogério Moreira, diretor de tecnologia da ABINC, informou que a análise da Norma Internacional ITU-T Recommendation Y.4000/Y.2060 já foi realizada e será usada como referência pelo grupo de normatização da ABNT, com a participação da ABINC. “A diretoria de Tecnologia da ABINC analisou uma lista de normas e definiu que trabalharemos inicialmente no desenvolvimento das seguintes normas: ISO/IEC 30141:2018 Internet of Things (IoT) — Reference Architecture e ISO/IEC 27400:2022 Cybersecurity: IoT Security and Privacy – Guidelines. Estamos desenvolvendo os trâmites burocráticos para a criação do grupo de normatização na ABNT”, detalhou Moreira.

Consultas Públicas e Participação Ativa

Além do acordo com a ABNT, a ABINC tem desempenhado um papel ativo em consultas públicas promovidas por órgãos reguladores. Em abril, a ABINC participou da Consulta Pública Nº10 da Anatel, que trata do Plano de Atribuição, Destinação e Distribuição de Faixas de Frequências no Brasil (PDFF). Durante esse processo, a ABINC promoveu discussões com associadas como Everynet e Vermont Rep, representante da Semtech, e com a LoRa Alliance, resultando em uma sugestão enviada à Anatel para permitir a comunicação satelital na faixa de 915-928MHz. “Essa ação já vem sendo tomada na União Europeia por meio de consulta pública pelo The European Conference of Postal and Telecommunications Administrations (CEPT) pelo relatório ECC 357. Desde então, a ABINC segue aguardando o posicionamento da Anatel em relação à sugestão apresentada”, revelou Moreira.

Avaliando Redes “Desagregadas”

A pedido de associados, a ABINC também está avaliando as implicações do uso de redes “desagregadas” em tecnologia BT/BLE na faixa de 2.4GHz. Algumas empresas estão oferecendo uma tecnologia de transporte de dados utilizando celulares de terceiros que se comunicam com dispositivos IoT em BT/BLE para obter dados e depois os transportam para a nuvem usando o canal Wi-Fi ou 4G/5G. A ABINC solicitou ao Departamento Jurídico a verificação das implicações com base na LGPD, enquanto a Diretoria de Tecnologia avalia as implicações técnicas e regulatórias.

Sugestões para Exploração de Satélites

Recentemente, a ABINC enviou outra sugestão à Anatel após a Consulta Pública nº 33, referente ao pedido de Direito de Exploração de Satélite associado às faixas de VHF/UHF para uso com IoT feito pela empresa australiana Myriota. A empresa possui uma tecnologia patenteada que permite a massificação do IoT satelital com custo otimizado, ideal para a realidade massiva e de grandes extensões do Brasil, viabilizando projetos que anteriormente não seriam possíveis devido às limitações de cobertura ou custo. Na sugestão feita à Anatel, a ABINC destacou a relevância da operação da constelação de satélites da Myriota para o ecossistema de IoT no Brasil, alinhando-se à tendência mundial em IoT. “Devido às dimensões territoriais do Brasil, as redes de IoT precisam ser complementadas por sistemas de maior alcance, sendo a única solução o uso de redes satelitais. As redes existentes têm cobertura limitada, dificultando o desenvolvimento de aplicações que exigem cobertura nacional ou em áreas sem redes de comunicação”, afirmou a entidade em nota oficial. As redes satelitais, como a oferecida pela Myriota, são vistas como a solução ideal, segundo a ABINC, com exemplos de uso incluindo monitoramento agrícola, rastreabilidade de ativos em áreas remotas, melhoria da qualidade de vida na área rural, prevenção de desastres naturais e preservação dos recursos naturais do Brasil.

Parceria para Inovação com o CPQD

Em junho, a ABINC firmou uma parceria com o CPQD para posicionar o Brasil como referência mundial em Internet das Coisas (IoT). A colaboração visa realizar eventos, promover iniciativas e capacitações nas áreas de IoT, Inteligência Artificial, conectividade e 5G, incentivando o cenário tecnológico e o ecossistema de inovação do país. O acordo foi assinado durante uma visita ao CPQD pelo presidente da ABINC, Paulo José Spaccaquerche, e o diretor de Relações Institucionais, Camilo Martinelli, que foram recebidos por Maurício Casotti, gerente de Desenvolvimento de Negócios do CPQD.

Levantamento da Bain sobre investimento em TI das empresas no Brasil revela gastos em operação acima da média mundial

A Bain & Company lançou uma iniciativa para criar um benchmark local de gastos de TI. O piloto tem colocado foco em empresas de varejo e agora a consultoria deve expandir a iniciativa a outras indústrias. O objetivo da ferramenta é complementar, e não substituir, os benchmarks globais existentes, dando uma visão local dos investimentos realizados em tecnologia pelas empresas brasileiras. A meta é que esse estudo forneça informações relevantes para as companhias brasileiras conseguirem aumentar a eficiência do seu spending em TI.

O recorte local da Bain mostrou que o investimento médio em TI das companhias brasileiras é de aproximadamente 2,4% da receita, enquanto globalmente essa taxa fica em 1,5%. Contudo, apesar dessa visão inicialmente positiva, os dados mostram que boa parte desse investimento é dedicado a manter os sistemas e infraestrutura atuais (76% do IT spend em comparação com a média mundial de 67%), enquanto só 17% são dedicados ao crescimento e evolução significativa dos sistemas e infraestruturas atuais (cerca de 21% no benchmark global). Finalmente, somente 7% desse investimento em IT é dedicado a transformar a tecnologia atual, modernizando aplicações ou infra, enquanto no benchmark global essa fatia, na média global, é de 12%.

O estudo realizado permite às companhias participantes analisar as áreas nas quais podem ser mais eficientes, comparadas com o benchmark brasileiro do setor. Adicionalmente, os dados fornecidos aos participantes apresentam diferentes análises por subsegmentos, como alimentar, moda, atacado etc. no caso de varejo, o que aumenta a assertividade da análise e a comparação. 

“Quando identificamos as demandas únicas das companhias locais, conseguimos levantar oportunidades e desafios específicos, o que facilita a adoção de estratégias que realmente alavanquem os negócios. Dessa forma, as empresas conseguem otimizar seus investimentos em TI, melhorar a eficiência operacional e se destacar em um mercado competitivo”, afirma Andrea França, sócia da Bain, integrante da prática de Enterprise Technology.

Semantix revoluciona suas operações em nuvem em parceria com RealCloud e Spot by NetApp

Com a redução no consumo de máquinas on-demand em comparação com instâncias reservadas (RI), empresa diminui em quase 68% os seus recursos computacionais no primeiro mês de uso

A Semantix, líder brasileira em soluções de Big Data, I.A., IoT e Quantum Computing, Integrações e APIs, anuncia uma revolução em suas operações em nuvem em parceria com a RealCloud e Spot by NetApp. A empresa, reconhecida por impulsionar inteligência, eficiência e valor por meio dos dados, enfrentou desafios complexos em sua jornada para aprimorar suas operações em nuvem, especialmente devido a fusões e aquisições recentes.

“A solução Spot by NetApp trouxe resultados impressionantes para a Semantix, especialmente no que diz respeito à otimização de recursos computacionais”, afirmou Marcos Gaspar, District Manager da NetApp Brasil. “Com o Spot Eco, a empresa implementou uma estratégia agressiva que resultou em uma redução significativa no consumo de máquinas on-demand em comparação com instâncias reservadas (RI), alcançando uma diminuição de quase 68% já no primeiro mês de utilização”, completa.

A jornada da Semantix em direção à eficiência em FinOps foi marcada por uma colaboração estreita com a RealCloud. Segundo Silvio Pereira, CEO e Cofundador da RealCloud, a empresa desempenhou um papel crucial no avanço da Semantix em suas operações de FinOps, oferecendo suporte contínuo e especializado que se integrou perfeitamente às necessidades da empresa. Além de fornecer soluções inovadoras, a RealCloud esteve presente em todas as etapas do processo, desde a apresentação das soluções, até a fase de Prova de Conceito (POC), testes e implementações.

“A evolução bem-sucedida dessa parceria é um exemplo não apenas da qualidade das soluções oferecidas pela RealCloud, mas também da colaboração e do comprometimento contínuo de ambas as equipes em extrair o melhor das operações em nuvem”, ressalta Silvio Pereira.

“A Semantix embarcou em uma jornada desafiadora para aprimorar suas operações em nuvem, enfrentando obstáculos complexos ao longo do caminho, especialmente devido a uma série de fusões e aquisições. E, com a ajuda da RealCloud, a Semantix conseguiu superar os desafios enfrentados em FinOps, aliviando a complexidade e permitindo que a empresa se concentrasse no desenvolvimento e entrega de seus produtos de IA”, pontua Cleber Carvalho, Coordenador de  Sustentação Big Data na Semantix.

Especialista comenta: proibição da Kaspersky pelos Estados Unidos é um “intrincado jogo de xadrez” 

Christian Nobre, especialista em cybersecurity e autor dos estudos TGT ISG, explica que decisão não é surpresa e não deve impactar o Brasil 

Os EUA planejam proibir a venda de software antivírus da Kaspersky devido a supostos vínculos com o Kremlin, vendo isso como um risco para a infraestrutura americana. A proibição, que entra em vigor em 29 de setembro, impedirá a venda e a atualização do software da Kaspersky nos EUA. A empresa nega qualquer ameaça à segurança dos EUA e pretende buscar ações legais contra a proibição. A medida é baseada em poderes da administração Trump para restringir transações com empresas de países “adversários” como Rússia e China. Vendedores que violarem as restrições enfrentarão multas, e as unidades russa e britânica da Kaspersky serão listadas por suposta cooperação com a inteligência militar russa. 

Segundo Christian Nobre, especialista em cybersecurity e autor dos estudos TGT ISG sobre o mercado nacional de fornecedores de serviços em cybersecurity, a sanção é uma jogada estratégica, semelhante ao bloqueio de itens de comunicação 5G da China, visando prevenir espionagem, já que esses softwares são muito poderosos e podem ser usados para fins não legítimos. “Esse assunto já vem sendo discutido desde 2017, quando os Estados Unidos proibiram o uso das ferramentas da Kaspersky por órgãos federais. No entanto, os estados e muitas empresas nos EUA continuaram usando o software. Com o início da guerra, esperava-se que a Kaspersky fosse um dos alvos das sanções contra empresas e empresários russos, mas isso não ocorreu. A Kaspersky criou centros de transparência no mundo, incluindo um no Brasil e outro na Suíça, para onde transferiu formalmente sua sede. No entanto, 80% da força de trabalho da empresa ainda é russa, e a Kaspersky domina cerca de 90-95% do mercado de antivírus na Rússia. Isso mostra o forte vínculo da empresa com o país”, explica. 

Christian comenta que a comunidade entende que não há provas contra a Kaspersky e o que está acontecendo é um “intrincado jogo de xadrez” entre Estados Unidos e Rússia, envolvendo também a China, para prevenir cenários piores no futuro. “Essas ações prejudicam a Kaspersky, mas no Brasil não há indicações de que os produtos serão banidos, a menos que haja pressão dos EUA se a guerra na Ucrânia se intensificar. Um analista da Alemanha destacou as duras consequências da guerra para o país, como a interrupção do fluxo de gás e o aumento dos custos de energia. A posição dele é que a Kaspersky deveria ser retirada das recomendações até que haja uma decisão clara sobre a empresa. No entanto, não há nada comprovado contra a Kaspersky, e o centro de transparência criado pela empresa não foi refutado. Em um cenário de segurança cibernética complexo, a confiança na Kaspersky é tão válida quanto nas empresas americanas. A situação é um jogo de xadrez e deve ser discutida com cautela”.  

O especialista reforça que a retirada da Kaspersky de recomendações deve ser feita de forma sensata e baseada em análises técnicas, não políticas. “Enquanto a Alemanha e a União Europeia não banirem a Kaspersky, ela deve continuar sendo considerada. Não há evidências claras contra a empresa, e o centro de transparência é um passo positivo. No complexo mundo da segurança cibernética, empresas americanas, russas e europeias têm presença global, e a preocupação com uso indevido de tecnologia é válida para todas”, finaliza. 

Paris 2024: pesquisa revela que os Jogos estão em alto risco de ciberataques

De acordo com a Unit 42, os ciberataques são as principais ameaças ao evento esportivo mais importante do ano, com pagamentos solicitados variando de USD$500.000. Especialistas explicam como as empresas podem aprender com isso

Não só o torneio global mais aguardado dos últimos anos, mas Paris 2024 também pode ser o mais exposto a ciberataques na história. Como visto anteriormente com a corporação japonesa NTT, que forneceu serviços de telecomunicações para os Jogos em Tóquio, mais de 450 milhões de tentativas de ciberataques foram registradas durante o evento em 2021.

No entanto, o cenário pode ser muito mais preocupante com a Inteligência Artificial, que os cibercriminosos podem usar para atacar negócios e serviços críticos, impactando diretamente a comunidade local como um todo. À medida que os Jogos se aproximam, crescem as preocupações com os riscos representados por fraudes cibernéticas com motivação financeira e sabotagem com motivação política por atores patrocinados por estados e hacktivistas.

A nova pesquisa realizada pela Unit 42, a unidade de estudos da Palo Alto Networks, apresenta o relatório “Ameaças Cibernéticas para Paris 2024”, resultante de inúmeras simulações realizadas na capital francesa para ajudar as organizações a se prepararem para proteger suas estruturas e profissionais nos próximos meses.

“Eventos esportivos de grande porte funcionam como uma estrutura sólida que requer sincronização em vários componentes e, se alguma peça falhar, as repercussões são enormes. Para isso, aqueles que fazem parte dessa estrutura devem desenvolver estratégias e adotar tecnologias que mitiguem ao máximo qualquer vulnerabilidade, e muitas empresas podem aprender com esses processos para suas atividades diárias”, explica Marcos Oliveira, Country Manager da Palo Alto Networks.

Ataques como esses podem afetar a continuidade de serviços essenciais, como finanças e processamento de pagamentos, transporte, hospitalidade, gestão de eventos, telecomunicações, mídia, serviços públicos e até segurança como um todo.

Principais conclusões

O estudo indica que os riscos econômicos no âmbito do evento mostram o ransomware como a causa mais frequente de interrupção de serviços essenciais. Em 2023, houve quase 4.000 vazamentos inerentes ao ransomware, 49% a mais do que em 2022, e para grandes eventos como este, a incidência desse tipo de ataque a terceiros pode afetar as cadeias de suprimentos de serviços e produtos e prejudicar a reputação da competição.

Também se refere, entre outras coisas, ao e-mail como um dos pontos de conexão preferidos dos cibercriminosos para realizar roubos financeiros. Os atacantes podem se passar por patrocinadores ou empresas afiliadas ao torneio para solicitar pagamentos que, em média, variam entre USD$500.000 antes, durante e após a competição.

No olho do furacão

O relatório “Ameaças Cibernéticas para Paris 2024” destaca uma atividade incomumente intensa de operações maliciosas e disruptivas conduzidas por atores baseados na Rússia. Esses agentes, patrocinados pelo estado, demonstram alta capacidade para executar ciberataques devastadores. Em particular, os “hacktivistas” pró-Rússia mostram um notável interesse em atacar os Jogos.

A Unit 42 observa que, nos últimos dois anos, houve um aumento significativo na colaboração entre hacktivistas e grupos russos conhecidos, como Fighting Ursa e Razing Ursa, também patrocinados pelo estado. “Essa colaboração tem borrado a linha entre ativismo político e sabotagem, assim como a disseminação de desinformação apoiada por entidades públicas. As operações incluem espionagem, operações de informação (Info-Ops), ataques de negação de serviço distribuída (DDoS), ataques de wiper e atividades de hack-and-leak”, diz Oliveira.

No entanto, a Rússia não está sozinha nesse cenário: Irã, Belarus e China também têm conduzido atividades incomuns de monitoramento, revelando ações de espionagem e ciberataques que podem impactar o desenvolvimento dos Jogos de Paris 2024. Grupos como White Lynx no Irã, Agonizing Serpens em Belarus e Towering Taurus na China estão envolvidos em espionagem, operações de informação e, em alguns casos, ataques de wiper, defacement e atividades de hack-and-leak.

Como as empresas podem aprender com isso

Durante os Jogos Olímpicos sediados no Rio de Janeiro em 2016, o Brasil não apenas recebeu atletas de todo o mundo, mas também se posicionou como um laboratório de preparação cibernética. A implementação pioneira da metodologia Cyber War Games durante o evento não só fortaleceu significativamente a maturidade cibernética do país, mas também introduziu as equipes Red, Blue e Purple Team no contexto das empresas brasileiras. Cada equipe desempenha um papel crucial: Red Team simula ataques para identificar vulnerabilidades, Blue Team defende contra esses ataques em tempo real, e Purple Team colabora entre as equipes para aprimorar continuamente as defesas cibernéticas da organização.

A iniciativa deixou um legado significativo de preparação para desafios cibernéticos, oferecendo lições que agora são essenciais para empresas que procuram antecipar e monitorar possíveis ciberataques durante grandes eventos, como os próximos Jogos de Paris em 2024.

No espectro de ações que as empresas devem trabalhar, a lista inclui automação, práticas de Zero Trust, planos de resposta a incidentes, visibilidade da superfície de ataque e reações rápidas para tempos de resposta curtos, sem deixar de lado a proteção de infraestrutura e aplicações em nuvem.

“Outro fator chave é que esta competição ocorrerá em uma nova era com inteligência artificial democratizada e robusta para lidar com dados chave instantaneamente, além de uma crescente complexidade e frequência de ciberataques baseados em roubo de dados indiscriminado, que requerem detecção precoce, ações rápidas e infraestruturas robustas para mitigar o impacto desses incidentes”, aponta o executivo.

Outros tipos de hacktivistas

Estima-se que ataques a governos, capitalismo ou até mesmo grandes eventos tenham um forte desejo de atingir os Jogos de 2024, mas pouca capacidade para realizar ataques DDoS ou defacement de sites. Há precedentes de hacktivistas, como o grupo Anonymous, para atacar o torneio que se aproxima da mesma forma que ocorreram hacks antigovernamentais durante o evento semelhante no Rio de Janeiro em 2016.

Anonymous France, por exemplo, é um coletivo solto de hackers baseado na França que utilizou táticas como ataques DDoS, defacement de sites e vazamento de dados roubados, por exemplo, do Sindicato da Polícia Francesa. No entanto, o ator da ameaça tem se limitado em suas atividades nos últimos meses.

Com isso em mente, é crucial para os Jogos e as empresas relacionadas permanecerem vigilantes quanto a possíveis ciberataques e se prepararem proativamente para eles.

79% dos líderes de segurança são pressionados a reduzir a gravidade dos riscos cibernéticos, aponta estudo da Trend Micro

Pesquisa da Trend Micro, líder global em cibersegurança, revela que 79% dos líderes de segurança digital sentem-se pressionados a minimizar a gravidade dos riscos cibernéticos enfrentados pelas organizações. Cerca de um terço destes têm a opinião totalmente desconsiderada, segundo o estudo internacional encomendado à Sapio Research. 
 
Ao todo, foram ouvidos mais de 2.600 líderes de TI. Dos que se sentem pressionados, 43% dizem ser vistos como “repetitivos” ou “irritantes” e 42% acreditam ter uma imagem excessivamente negativa dentro da corporação. Isso aponta para uma grave lacuna de credibilidade junto à diretoria, relacionada à incapacidade de relacionar a segurança com o risco do negócio. Entretanto, 46% admitem que quando conseguem mensurar o valor comercial da estratégia de segurança cibernética são respeitados.
 
“Mais da metade dos líderes de TI admitem que a segurança cibernética é o maior risco do negócio, mas não conseguem comunicar esse risco em uma linguagem que a diretoria entenda. Como resultado, são ignorados, menosprezados e acusados de importunação”, destaca Bharat Mistry, diretor de Tecnologia da Trend Micro. “A menos que eles consigam interagir melhor com o board, a resiliência cibernética sofrerá consequências”, alerta.
A abordagem pode trazer como benefícios:

  • Mais responsabilidade (45%)
  • Valorização da atividade (44%)
  • Ampliação do orçamento (43%)
  • Promoção a decisor sênior (41%)

Sobre a lacuna de comunicação persistente entre a TI e a liderança do negócio, apenas 54% dos entrevistados estão confiantes de que o C-suite entenda completamente os riscos cibernéticos que a organização enfrenta – número que pouco mudou desde 2021 (50%). Mais de um terço (34%) dos entrevistados dizem que a segurança cibernética ainda é tratada como parte da TI e não como um fator de risco de negócios.
 
Além disso, 80% dos profissionais acreditam que apenas uma violação grave levaria o conselho a agir com mais firmeza em relação ao risco cibernético. O ambiente heterogêneo de segurança cibernética também pode estar agravando esse desafio. Produtos isolados em toda a superfície de ataque geram dados inconsistentes, o que pode dificultar a transmissão de uma história clara sobre o risco cibernético à diretoria.
 
Mais da metade (58%) dos entrevistados acredita que precisa haver um aumento nas habilidades de comunicação de TI para corrigir a situação. Uma solução seria a adoção de uma plataforma unificada de Gerenciamento de Risco da Superfície de Ataque (do inglês, ASRM, Attack Surface Risk Management), que fornece insights consistentes sobre os riscos, com dashboards intuitos e métricas de cibersegurança claras e acionáveis.
 
“As empresas precisam ter uma boa visibilidade da operação para agir rapidamente e de forma eficaz quando surge um incidente, e isso só é possível por meio de análises totalmente automatizadas, com avaliação constante dos riscos, feitas por ferramentas adequadas”, pontua Cesar Candido, diretor geral da Trend Micro Brasil.

Vivo avança em sua atuação como fintech e anuncia novos serviços de crédito

Com lançamento do parcela pix e do antecipação do saque aniversário do FGTS, empresa contribui para ampliar a oferta de crédito e a inclusão financeira dos brasileiros

A Vivo avança em sua atuação como fintech e anuncia dois novos produtos de crédito: parcela pix e antecipação do saque aniversário do FGTS, que contribuem para ampliar a oferta de crédito e a inclusão financeira dos brasileiros. A estratégia é parte do posicionamento de negócios da companhia, que quer ser reconhecida como uma empresa de tecnologia e com atuação além da conectividade.

“Dentro dessa visão, a área de serviços financeiros foi uma das primeiras na qual passamos a atuar e, por isso, é uma das mais maduras tanto sob o ponto de vista de evolução do negócio quanto dos serviços, o que nos deixa confiantes para avançar com novas ofertas na área de crédito”, afirma Leandro Coelho, diretor da Vivo Fintech.

As duas novidades anunciadas hoje se juntam ao serviço de empréstimo pessoal que opera desde 2020 e permite a contratação de R$ 500 a R$ 50 mil, além de ser alternativa para financiar smartphones e outros dispositivos adquiridos em lojas da empresa. Com desempenho ascendente, o empréstimo pessoal da Vivo totalizou R$ 420 milhões em carteira no 1º trimestre de 2024, quase o dobro em relação ao mesmo período do ano anterior. O serviço registra mais de 55 mil contratações de crédito e receita superior a R$ 100 milhões em 2023.

Considerando os 12 meses entre março de 2024 e março de 2023, as receitas da Vivo com serviços financeiros cresceram 29,4%, totalizando R$ 425 milhões. Além do empréstimo pessoal, o portfólio de fintech da Vivo inclui seguros – para celulares e outros dispositivos, como tablets e notebooks – a empresa registra cerca de 500 mil smartphones segurados. Há ainda o “compra planejada”, consórcio de smartphones lançado em parceria com a startup Klubi, que permite a compra de um aparelho em até 36 parcelas fixas, de forma planejada.

Os dois novos serviços de crédito são pilares da estratégia da Vivo para essa vertical em 2024. A empresa solicitou ao Banco Central do Brasil licença para atuar como Sociedade de Crédito Direto (SCD), visando ter mais flexibilidade para oferecer novos serviços e reduzir custos. Atualmente a Vivo adota o modelo de bank as a service, com parceiros que fornecem soluções completas para que a marca possa atuar no segmento de fintechs. A ideia é que os dois modelos coexistam.

Os planos da Vivo para avançar no mercado de fintechs incluem ainda a reunião de seus serviços sob a marca Vivo Pay – a plataforma de soluções financeiras da empresa – e a unificação do acesso aos serviços pelo app Vivo, o que já está em andamento. O objetivo é aproveitar o potencial do aplicativo, que tem mais 22 milhões de usuários únicos e é o principal canal de interação dos clientes com a empresa.

O primeiro serviço que nasce assim é o parcela Pix, apresentado no app Vivo para os clientes elegíveis. Trata-se de uma modalidade de pagamento por meio da qual é possível dividir em até 12 meses compras feitas com pix, portanto, é uma alternativa para quem não tem cartão de crédito, não quer comprometer seu limite ou precisa de crédito para comprar em estabelecimentos ou prestadores de serviço que não oferecem parcelamento. O cliente paga as parcelas do empréstimo em uma fatura exclusiva gerada no app Vivo.

Já a antecipação do saque aniversário do FGTS é uma modalidade amplamente testada no mercado e que a Vivo também passa a oferecer para clientes elegíveis. É um empréstimo que utiliza os recursos do saque-aniversário do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço em contas ativas ou inativas com saldo positivo. No caso da Vivo, é possível retirar a partir de R$ 500 e antecipar o valor de até 10 anos do saldo disponível. Todos os produtos do Vivo Pay estão disponíveis no site: www.vivopay.com.br/fgts e também na aba Vivo Pay, no app Vivo.

ServiceNow com GenAI é percebida como impulsionadora, reduzindo o cycle time das tarefas em até 50%

O relatório ISG Provider Lens™ ServiceNow Ecosystem Partners 2024 para o Brasil, conduzido por Sidney Nobre, distinguished analyst da TGT ISG, foi recentemente publicado. Neste webinar, reunimos o autor e representantes das empresas que se destacaram no estudo para comentar as principais tendências observadas no último ano. Entre estas estão o investimento crescente em capacitação de talentos e a aplicação da IA generativa. Há a expectativa de que as tecnologias recentes embarcadas nas últimas versões do ServiceNow permitam maior digitalização das informações e repetibilidade dos processos.

Com nova solução, Esphero promete emissões de cartões de crédito 40% mais rápidas

Com foco em prevenção de fraudes, solução oferece tecnologia de ponta e agilidade no processo de emissão para empresas e clientes

Com a previsão de movimentar cerca de 457 bilhões de dólares até 2026, segundo dados do Banco Central, o mercado de cartões de crédito no Brasil enfrenta o desafio de ainda realizar processos burocráticos e lentos. No setor bancário, a emissão de um cartão pode demorar entre 15 e 45 dias, e o cliente passa ainda por um processo de preenchimento de formulário, análise do histórico de crédito e possível solicitação de documentos adicionais, para então a instituição aprovar ou rejeitar a solicitação.

Para responder a essa demanda do mercado, a Esphero, empresa especializada em soluções de onboarding digital – processo de atrair clientes para produtos e serviços -, promete, por meio de uma plataforma criada para integrar motores de crédito e sistemas de biometria, emitir cartões de crédito 40% mais rápido do que outros serviços, um marco na agilidade e segurança do setor. Para que isso seja possível, a ferramenta incorpora tecnologias para prevenção de fraudes, como documentoscopia e reconhecimento facial.

Os clientes da Esphero se beneficiam ao receber um ecossistema fundamentado em tecnologia, agilidade e inovação, como explica Aureo Jarzinski, CEO da companhia.  “Nossos clientes se beneficiam com a entrega de um ecossistema completo. Além disso, entregamos conhecimento em crédito e informações sobre as particularidades de cada região do país, aproveitando nossa presença nacional. Oferecemos também uma variedade de soluções que se adaptam ao perfil de cada cliente”.

Leia também: Como a explosão da IA e o potencial das APIs podem transformar os meios de pagamentos

O CEO destaca o modelo de negócio B2B2C da empresa, que entrega seguro, reanálise, jornadas simplificadas, reonbording e outras opções: “Vendemos nossa solução para grandes varejistas e também players do mercado financeiro, que emitem cartões Private Label ou bandeirado, que podem então proporcionar uma experiência rápida e segura para os consumidores finais. A emissão do cartão, com a proposta e o aceite, é concluída 40% mais rápido do que em outros serviços”.

Além disso, a Esphero colabora estreitamente com a Horizon Pay, empresa focada em soluções de pagamento para bancos e fintechs, permitindo uma integração simplificada com diversas processadoras do mercado. “Nossa parceria com a Horizon Pay é estratégica, possibilitando a qualquer cliente integrar nossos serviços de forma eficaz e abrangente”, acrescenta Jarzinski.

Olhando para o futuro, a Esphero planeja expandir sua oferta para abranger todos os tipos de onboarding, incluindo integração de novos funcionários e solicitações de crédito, em um modelo conhecido como Credit-as-a-Service (CaaS). Esse serviço oferece acesso flexível a linhas de crédito para empresas, independentemente de possuírem ou não estrutura financeira própria. Além disso, estão evoluindo suas soluções para incluir plataformas no code. “Ela entregará agilidade a autonomia aos nossos clientes para montarem fluxos de trabalho de forma rápida e independente, sem depender de desenvolvimento e equipes técnicas. Estamos na vanguarda e é isso que queremos também para os nossos clientes: estarem sempre na vanguarda em seus setores de atuação.”

Com um crescimento projetado de mais de 30% nos próximos dois anos, a Esphero se posiciona como pioneira em soluções integradas de onboarding, combinando análise de crédito, prevenção de fraudes e integração com processadoras de cartão de crédito em um só lugar. Com isso, seu objetivo é ser referência no setor, propondo uma redefinição da eficiência no mercado financeiro brasileiro.

Fonte: Mondoni Press.