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Com foco em multicloud, segurança e FinOps, Oracle cresce e impulsiona ecossistema de parceiros

Nova edição do estudo ISG Provider Lens™ destaca o papel estratégico dos fornecedores na implementação, integração e gestão de soluções Oracle, impulsionando inovação e eficiência para empresas no Brasil

A Oracle está se fortalecendo cada vez mais como uma das principais empresas do setor de tecnologia. Segundo a nova edição do estudo ISG Provider Lens™ Oracle Cloud and Technology Ecosystem 2024, produzido e distribuído pela TGT ISG, a empresa vem crescendo na área de computação em nuvem, impulsionada por parcerias estratégicas e pela busca por soluções inovadoras para solucionar os desafios enfrentados pelas empresas em ambientes digitais, evoluindo o mercado de fornecedores de serviços. De acordo com o relatório, a Oracle está se consolidando entre os hyperscalers globais, com uma estratégia focada na integração entre múltiplas nuvens, agregada à segurança cibernética avançada e expansão de infraestrutura de dados com IA.

“As empresas precisam de soluções que garantam a comunicação entre diferentes fornecedores de nuvem. A Oracle está se destacando ao oferecer uma infraestrutura que permite essa flexibilidade e agregando segurança e alta performance”, comenta Cristiane Tarricone, distinguished analyst da TGT ISG e autora do estudo. Com a adoção crescente de ambientes multicloud, empresas enfrentam dificuldades para integrar diferentes fornecedores sem comprometer desempenho e segurança. Para solucionar esse problema, os fornecedores de serviços Oracle têm investido na interconexão entre diferentes nuvens, permitindo que seus clientes utilizem plataformas como AWS, Microsoft Azure e Google Cloud de forma unificada. Um dos principais diferenciais da empresa é a Oracle Cloud Infrastructure (OCI), oferecendo um custo menor e maior previsibilidade de preços, o que tem atraído cada vez mais clientes.

Uma das iniciativas mais relevantes nesse contexto é o Oracle Database@AWS, um serviço que permite executar bancos de dados Oracle dentro da infraestrutura da Amazon Web Services (AWS), que garante maior flexibilidade na otimização de custos e na segurança de dados de forma mais estratégica, sem comprometer a execução. Além disso, a empresa está construindo centros de dados Oracle Cloud Infrastructure (OCI) dentro dos principais hyperscalers, o que facilita a migração de cargas de trabalho entre diferentes ambientes de nuvem. 

FinOps é uma prioridade, pois as empresas avaliam os custos entre os hyperscalers. A cibersegurança e a privacidade de dados são críticas para indústrias reguladas; as soluções de nuvem privada e soberana da Oracle garantem total controle dos dados e conformidade regulatória. Além disso, as empresas estão modernizando suas operações com o Oracle Fusion Cloud Applications, unificando os processos financeiros e de RH para aumentar a agilidade e o desempenho”, explica a autora do relatório da TGT ISG.

Imagem: Cristiane Tarricone

Segundo o estudo, a segurança cibernética é um dos destaques deste ano. Com o aumento de ataques como ransomware, a empresa tem utilizado inteligência artificial para monitorar e proteger ambientes. “Com o aumento das ameaças digitais, os fornecedores de serviços Oracle têm priorizado soluções avançadas de segurança cibernética baseadas em inteligência artificial. Tecnologias como os ‘robôs de defesa cibernética’ atuam prevenindo acessos não autorizados, evitando a remoção indevida de dados, auxiliando empresas a se defenderem contra ameaças de ransomware e outros ataques cibernéticos sofisticados, criando um ambiente digital mais seguro e resiliente”, afirma Cristiane.

Além disso, a Oracle tem investido em novas formas de autenticação para eliminar senhas e tornar os sistemas mais seguros. O uso de biometria e métodos de validação automática promete reduzir vulnerabilidades e aumentar a proteção dos usuários e de seus dados. Com mais de 162 centros de dados ao redor do mundo, a companhia continua investindo na expansão da sua infraestrutura. 

Os resultados financeiros também mostram esse crescimento orgânico que a empresa vem tendo. “O crescimento de 9% na receita total, com lucro de US$ 14,1 bilhões, e a expansão das soluções baseadas em IA mostram que a empresa está capitalizando o momento de transformação digital do mercado”, afirma Tarricone. O segmento de serviços em nuvem e suporte de licenças registrou um crescimento de 12%, totalizando US$ 10,8 bilhões. O consumo de GPUs para inteligência artificial aumentou 336%, reforçando a importância das soluções baseadas em IA para o futuro da empresa.

O estudo trouxe um panorama do ecossistema de parceiros Oracle que atuam no Brasil, dando enfoque às empresas que se consolidaram como líderes em serviços de consultoria, implementação e gestão de soluções Oracle. Dentre elas estão: Accenture, Deloitte, KPMG, PwC, Wipro e Ninecon. Outras companhias, como SkyOne e G&P, foram classificadas como “Rising Stars”, indicando potencial de crescimento.

“Navegar na evolução da Oracle Cloud no Brasil envolve equilibrar desempenho, custo, governança de dados e cibersegurança em um mundo multicloud”, afirma Cristiane.  A previsão é que a receita total da Oracle Cloud ultrapasse US$ 25 bilhões em 2025, consolidando a posição entre os principais players do mercado de computação em nuvem. 

“O avanço da Oracle no setor de tecnologia é inquestionável. A empresa está liderando a transformação digital ao oferecer soluções multicloud eficientes, segurança digital avançada e infraestrutura de alto desempenho”, finaliza.

Versões personalizadas do relatório estão disponíveis na G&P e na Ninecon.

Ataques de ransomware e técnicas de engenharia social são principais ameaças destacadas no último relatório da parceria TGT ISG

Brasil computa mais de 285 mil ataques cibernéticos em 2022; especialista adverte que abordagem estratégica é fundamental para continuidade dos negócios

No Brasil, a demanda por serviços e produtos de segurança cibernética está crescendo de forma significativa. O país ocupa a segunda posição na América Latina em termos de ataques cibernéticos, ficando atrás apenas do México. Segundo dados do Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT), os ataques cibernéticos tiveram um pico em 2020 e apresentaram uma queda no ano seguinte, mas voltaram a crescer em 2022. O Brasil registrou um aumento de 21% nas tentativas de ataques cibernéticos no segundo semestre de 2022, e o ano passado computou mais de 481 mil ataques no país.

A nova versão do estudo ISG Provider Lens™ Cybersecurity – Solutions and Services, produzida pela parceria TGT ISG, revela que o mercado de fornecedores de segurança cibernética no Brasil evoluiu, uma vez que as empresas precisaram adaptar sua abordagem de segurança e a arquitetura de suas soluções para melhor atender às crescentes necessidades dos clientes em relação à segurança de última geração. De acordo com o relatório da TGT ISG, há uma tendência em tecnologias de gerenciamento de identidade e acesso (IAM), detecção e resposta estendida (XDR), serviços técnicos de segurança cibernética e consultoria e serviços de segurança gerenciados (MSS).

“Atualmente, organizações no Brasil e no mundo enfrentam diversos desafios de segurança cibernética, incluindo ataques de ransomware, técnicas de engenharia social e ameaças internas”, revela David Pereira de Paulo, distinguished analyst e autor da TGT ISG. “Não basta mais apenas atualizar o antivírus para garantir a segurança da informação. É necessário adotar uma abordagem mais ampla e estratégica para enfrentar esses desafios”.

O especialista enfatiza que, para gerenciar com eficiência os riscos de segurança cibernética, as organizações devem se manter atualizadas com as últimas tendências e tecnologias em MSS e investir nas soluções e conhecimentos necessários para proteger seus sistemas e dados. “A cibersegurança é uma questão estratégica para garantir a continuidade dos negócios e a confiança dos clientes. É essencial estar preparado para enfrentar as ameaças e minimizar os impactos dos ataques”, afirma o autor.

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No Brasil, as novas ameaças destacadas no relatório são o aumento dos ataques baseados em dispositivos da Internet das Coisas (IoT) e os ataques à cadeia de suprimentos. Dispositivos IoT podem ser vulneráveis e atraentes para cibercriminosos, e para se proteger, as empresas devem garantir segurança adequada para esses dispositivos. Já os ataques à cadeia de suprimentos visam fornecedores terceirizados para obter acesso às redes dos clientes, o que pode ser especialmente perigoso para organizações que dependem muito de parcerias externas.

Além disso, o estudo indica que, diante dos ataques crescentes, as empresas se deparam com inúmeros obstáculos no processo de proteção contra tais ameaças. “Erro humano é um ponto crítico a ser abordado”, adverte David. Os funcionários muitas vezes se tornam um elo fraco nas defesas de segurança cibernética. “Clicar inadvertidamente em e-mails de phishing, utilizar senhas fracas ou cair em golpes de engenharia social são situações comuns que podem comprometer a segurança”, destaca ele. Para enfrentar esse risco, as empresas devem fornecer treinamento de conscientização em segurança aos funcionários e implementar políticas e procedimentos rigorosos.

As restrições orçamentárias também se apresentam como um desafio para muitas organizações. “As soluções de segurança cibernética podem ser onerosas e isso dificulta a alocação suficiente de recursos”, afirma David. Essa limitação financeira pode impedir o investimento em novas tecnologias e a contratação de profissionais especializados em segurança cibernética.

De acordo com dados da pesquisa “2023 Cybersecurity Buyer Behavior Study” da ISG, ataques de phishing foram reportados por 89% das empresas com orçamentos menores de segurança cibernética, contra 65% em empresas com no mínimo 1% do orçamento voltado para cybersecurity. O mesmo pode ser observado no caso de malwares ou vírus, com 73% das empresas reportando ataques deste tipo em menores orçamentos, contra 53%.

Mesmo assim, a pesquisa aponta que a alocação eficiente de recursos é mais importante do que apenas aumentar o orçamento de cibersegurança. Com base no processo de pesquisa e entrevista com executivos e representantes das empresas, foi possível entender que organizações com menor orçamento concentram decisões no CIO e CISO, enquanto aquelas com maior orçamento descentralizam as decisões para outros líderes. Isso revela que as organizações com menor investimento em cibersegurança e, consequentemente, mais incidentes precisam reavaliar sua abordagem organizacional em relação à cibersegurança, em vez de apenas olhar a perspectiva de gastos.

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O relatório ISG Provider Lens™ Cybersecurity – Solutions and Services 2023 para o Brasil avalia as capacidades de 79 fornecedores em seis quadrantes: Identity & Access Management (IAM), Extended Detection & Response (XDR), Security Service Edge (SSE), Strategic Security Services, Technical Security Services e Managed Security Services – SOC.

O relatório nomeia a IBM como Líder em quatro quadrantes, enquanto a Accenture, ISH e Logicalis são indicadas como Líderes em três quadrantes cada. Agility, Broadcom, Capgemini, Deloitte, Microsoft, NTT Ltd. e PwC são nomeadas Líderes em dois quadrantes cada, enquanto Cato Networks, Cirion, Cisco, CrowdStrike, Edge UOL, E-TRUST, EY, Forcepoint, Kaspersky, Netskope, Okta, OpenText, Palo Alto Networks, RSA, senhasegura, Stefanini, Trend Micro, T-Systems, Unisys, Versa Networks, VMware, Wipro e Zscaler são nomeadas Líderes em um quadrante cada.

Além disso, Claranet, Fortinet, HPE (Aruba), Kyndryl, NTT Ltd. e OpenText são nomeadas como Rising Stars – empresas com um “portfólio promissor” e “alto potencial futuro” pela definição do ISG – em um quadrante cada.

Versões personalizadas do relatório estão disponíveis na ISH, Kaspersky e T-Systems.

https://www.ish.com.br/ish-eleita-lider-de-mercado-pela-quarta-vez-consecutiva/

https://go.kaspersky.com/isg-eng.html

https://www.t-systems.com/br/pt/security/gated-content/whitepaper-cybersecurity-solutions-and-services-brazil-2023

Fonte: Mondoni Press

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Alto custo de modernização de ferramentas locais impulsiona empresas a adotar ambientes de nuvem híbridos

Novo estudo ISG Provider Lens™ revela maior procura por hiperconectividade e rapidez nos ambientes em nuvem

Devido ao alto custo de modernização das instalações locais e a atualização das ferramentas de gerenciamento para criar nuvens privadas, mais empresas estão optando por plataformas de hospedagem gerenciada que oferecem uma experiência semelhante à nuvem e que se conectem com a nuvem pública, com tecnologia robusta e hiperconectada. Segundo o relatório ISG Provider Lens™ Private/Hybrid Cloud – Data Center Services 2023 para o Brasil, distribuído pela TGT ISG, as nuvens privadas hospedadas em data centers eliminam preocupações com a soberania dos dados, ao mesmo tempo que mantêm uma conexão avançada com a nuvem pública, parceiros, fornecedores e clientes.

“Engenheiros e designers têm a expectativa de processar enormes volumes de dados em questão de segundos, enquanto os especialistas em marketing buscam acompanhar o comportamento do cliente em tempo real”, explica Pedro L. Bicudo Maschio, analista líder da ISG e autor do estudo. “Para atender a essas expectativas, a infraestrutura de TI precisa se conectar a um maior número de fontes de dados, o que requer mais links de rede e maior largura de banda. O desafio é expandir o negócio para se conectar com uma base ampla de clientes, fornecedores e parceiros. Porém, ao fazer isso, aumentam os pontos de falha, tornando a empresa vulnerável a fraudes, violações de dados, roubo de informações e erros humanos”.

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A transformação digital dos negócios acelerou a adoção de nuvens públicas de 2020 a 2022, levando as empresas a se tornarem cada vez mais dependentes de comércio eletrônico, pagamentos digitais e análise de dados em tempo real. Com um aumento nas transações comerciais ocorrendo na nuvem, a ISG percebe uma demanda crescente por transferências de dados em alta velocidade e integração ágil de aplicativos. O relatório aponta que empresas estão enfrentando o desafio de conciliar hiperconectividade e cibersegurança.

De acordo com o estudo, embora a automação ajude a reduzir erros humanos, soluções mais sofisticadas baseadas em aprendizado de máquina estão surgindo na nuvem para identificar e abordar rapidamente essas vulnerabilidades e reagir a fraudes, roubos e violações. Oferecer toda a conectividade e segurança a partir de data centers locais (on-premises) torna-se um desafio de execução. Por isso, grandes organizações com servidores internos têm adotado arquiteturas híbridas.

Muitos clientes estão movendo cargas de trabalho da nuvem pública para hosting gerenciado e um dos principais fatores apontados pelo relatório para isso é o preço. As nuvens públicas têm sua precificação em dólares, de acordo com os custos globais de infraestrutura, enquanto hosting gerenciado tem seu preço em reais, de acordo com os custos no Brasil. “A mudança na paridade da moeda de 2020 para 2022 resultou em uma diferença de preço, fazendo com que os serviços de hosting gerenciado ficassem mais competitivos no Brasil. Além disso, o modelo de precificação para nuvem pública contribui para gastos excessivos dos clientes. Por outro lado, a plataforma gerenciada oferece esquemas de precificação simplificados que são mais fáceis de entender e controlar”, explica o autor.

O relatório destaca que os serviços de “bare metal”, que são servidores dedicados, estão impulsionando o crescimento do mercado. As empresas oferecem ferramentas de gerenciamento remoto que permitem que os clientes tenham acesso total ao hardware para configuração e operações. As principais plataformas permitem que os clientes criem e carreguem suas imagens de armazenamento (ISO) para implantar servidores bare metal idênticos, criar fazendas de servidores e controlá-los remotamente. Além disso, novas funcionalidades permitem que os servidores bare metal se comportem como servidores virtuais. Alguns provedores têm o hardware em estoque e contam com engenheiros nos data centers para implantar servidores físicos em menos de 30 minutos.

“As atuais nuvens híbridas são, na verdade, multiclouds, o que acarreta aumento na complexidade de gerenciamento. Alguns provedores de serviços agora oferecem AIOps e FinOps como serviço. Essa oferta permite que os provedores resolvam simultaneamente os desafios dos clientes relacionados à gestão de vários provedores e plataformas”, comenta o autor.

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Pedro esclarece que um cliente pode ter um fornecedor responsável pelo gerenciamento de CRM e colaboração, outro gerenciando a infraestrutura local e outro a nuvem pública, mas uma empresa que oferece AIOps pode integrar e consolidar a automação em um único painel de controle. “Da mesma forma, um fornecedor pode consolidar o uso e as despesas em várias plataformas em uma ferramenta de FinOps para demonstrar os gastos com a nuvem híbrida às respectivas unidades de negócio”.

Por fim, o relatório aponta que a instalação do 5G, que entrou em vigor no Brasil em 2022, tem motivado mais debates em torno de edge computing e criando oportunidades para parceiros que evoluírem neste quesito. Há também um foco maior em sustentabilidade por parte dos clientes, relatando uma necessidade de atingir metas nesse sentido. “Cada vez mais fornecedores de serviços demonstram foco em TI sustentável e eficiência do data center. Muitos fornecedores oferecem garantias contratuais de uso de energia sustentável, mas poucos são neutros em carbono, por exemplo”, finaliza.

O relatório ISG Provider Lens™ Private/Hybrid Cloud – Data Center Services 2023 para o Brasil avalia as capacidades de 43 fornecedores em quatro quadrantes: Managed Services for Large Accounts, Managed Services for Midmarket, Managed Hosting e Colocation Services.

O relatório nomeia Edge UOL e Equinix como Líderes em três quadrantes cada, enquanto Kyndryl, Matrix, TIVIT e T-Systems são apontadas como Líderes em dois quadrantes cada. Accenture, Ascenty, Capgemini, Claranet, Dedalus, EVEO, HostDime, Logicalis, Nextios, Scala Data Centers, Skymail, Under e Wipro são nomeadas Líderes em um quadrante cada.

Além disso, inovTI, Takoda e V8.Tech são nomeadas como Rising Stars — empresas com um “portfólio promissor” e “alto potencial futuro” pela definição da ISG — em um quadrante cada.

Versões customizadas do relatório estão disponíveis na AscentyDataEnvEVEOinovTIScala Data CentersSkymailTakoda e Under.

Fonte: Mondoni Press

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Onde estão as pérolas no mercado de fornecedores de tecnologia?

Por Omar Tabach*

Omar Tabach – sócio-diretor da TGT Consult

Normalmente, quando pensamos no mercado de tecnologia no Brasil, imediatamente vem à memória grandes nomes multinacionais, como Microsoft, IBM, Accenture, Capgemini, Atos, AWS e diversas outras. Mas, ao analisar com um pouco mais de atenção, hoje estamos diante de uma realidade muito diferente. Vou lhe mostrar…

A pandemia da Covid-19 impulsionou maior urgência do mercado brasileiro para a transformação digital e isso acelerou também novas perspectivas e mudanças de consumo e oferta. Em parceria com a empresa global ISG, a TGT Consult tem acompanhado este avanço nos últimos 3 anos, por meio de levantamentos periódicos. E os dados não mentem: das mais de 700 empresas identificadas, 282 estão em boas condições competitivas e das 107 empresas consideradas líderes – que têm um portfólio de serviços diferenciado e uma posição de mercado expressiva – 42% são empresas genuinamente brasileiras. 

Movimentos de consolidação como os que ocorreram nas duas décadas passadas criaram gigantes de serviços e abriram oportunidades de mercado para o surgimento e crescimento  de várias empresas especializadas em serviços e produtos específicos de tecnologias. Algumas que valem ser citadas são as com foco em segurança cibernética, analytics, gestão de serviços em cloud, automação de teste e inteligência artificial. 

Como exemplo, é possível citar o movimento de deslocar a infraestrutura para serviços de nuvem. Se por um lado houve uma diminuição da demanda por provedores Data Centers locais, essa mudança abriu um oceano de oportunidades para gestores de cloud managed services e cloud híbridas. Há pouca ou nenhuma barreira de entrada nesse nicho, e aqueles que oferecem o serviço crescem rapidamente, com soluções de alta qualidade e de forma muito competitiva. Não é exagero dizer que 100% dos nossos clientes de consultoria estão em movimentos de migração para nuvem e vemos cada vez mais a escolha por empresas brasileiras para gerenciamento destes serviços.

Apesar do foco deste artigo não ser as grandes empresas, elas têm um papel importante na valorização do mercado de nicho. Grandes empresas globais aprenderam, talvez com a gigante de software ERP, da SAP, a utilizar um ecossistema de parceiros locais mais fortes, não apenas como forma de consolidar um canal de vendas, mas também para entregar soluções de forma mais eficiente e localizada. Neste movimento podemos citar: AWS, Google, Microsoft, ServiceNow, Salesforce, entre outras.

Trata-se de um movimento cíclico, que faz com que as empresas de nicho cresçam tanto em mercado como em capacidade de inovação, e se tornem alvos de aquisição das gigantes multinacionais de TI.  As grandes aquisições deram lugar aos compradores em série, não mais no atacado, mas agora no varejo, adquirindo pequenas e médias empresas com um apetite voraz. Não é à toa que se entrarmos nas páginas de aquisições da Accenture, Atos ou Ernst & Young, por exemplo, veremos uma média de uma aquisição por trimestre.

Comparando 2018, quando 15 empresas brasileiras foram citadas entre as líderes e 6 entre as Rising Stars – empresas que têm um “portfólio promissor” e um “alto potencial futuro” – com  2020, quando 42 empresas foram citadas entre as líderes e 16 entre as Rising Stars, constatamos aumento considerável que coloca o mercado tecnológico brasileiro lado a lado com grandes nomes internacionais. Com isso, é possível compreender que a lente deve estar nos detalhes e nos subsegmentos. É lá que estão as pérolas brasileiras que nossos clientes querem como fornecedores e que as grandes empresas vão almejar adquirir. 

*Omar Tabach é sócio-diretor da TGT Consult

 

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Novo relatório ISG Provider Lens™ analisa provedores de serviços Salesforce no Brasil

Salesforce

Salesforce se destaca por oferecer soluções também para pequenas e médias empresas, revela estudo divulgado pela TGT Consult

Na contramão da crise econômica causada pelo COVID-19 em todo o mundo, caminham as empresas de tecnologia, como as que estão diretamente ligadas aos serviços que permitem a continuidade de atuação e a manutenção do relacionamento com o cliente, como as soluções de computação em nuvem e de segurança digital.

Nas últimas semanas, os mercados financeiros começaram a recuperar suas perdas, dando alguns destaques no mercado de ações, principalmente às empresas com sistemas de computação em nuvem. Umas delas é a Salesforce, que já vinha num processo de alta demanda por seus serviços de transformação digital.

Em uma pesquisa inédita no Brasil, realizada pela empresa global de consultoria e pesquisa em tecnologia ISG (Information Services Group), representada e distribuída no Brasil pela TGT Consult, empresa de consultoria e pesquisa em gestão de TI, apresenta um raio-x do ecossistema Salesforce no mercado brasileiro e mostra suas principais transformações e tendências.

De acordo com o relatório ISG Provider Lens™ Salesforce Ecosystem Partners – Brazil 2020, mesmo se tratando de um dos provedores mais novos no Brasil – em comparação com as gigantes do setor -, a Salesforce tem ganhado cada vez mais espaço no mercado, registrando um crescimento expressivo ano após ano.

Segundo o autor da pesquisa e sócio da TGT Consult, Mauricio Ohtani, muitos são os fatores que contribuem para esse crescimento constante, dentre eles está o fato de que mais do que nunca “esse é o momento da computação de nuvem”. De sistemas corporativos a ambientes críticos para negócios, o Salesforce oferece um aplicativo fácil de usar que se tornou essencial para empresas, competindo com concorrentes já consagrados como Oracle, Microsoft e SAP no mercado brasileiro. Com um histórico de faturamento global de US$ 1 bilhão realizado nos 10 primeiros anos de vida, para mais de US$ 10 bilhões na última década, a empresa é uma das líderes que entrega grande valor para os clientes e é a quarta maior empresa de tecnologia do mundo.

Mauricio Ohtani explica que o relatório ISG Provider Lens™ Salesforce Ecosystem Partners – Brazil 2020 reforça que, “apesar de o Salesforce ser um sistema bastante adotado por grandes empresas, ele passou a ganhar uma importante fatia do mercado intermediário, já que oferece soluções atraentes para pequenas e médias empresas pela facilidade da implementação, sem precisar do envolvimento da TI, e pela possibilidade de adquirir o direito de uso conforme a necessidade”.

Na atual realidade, essa pode ser uma oportunidade para empresas que não virtualizaram sua força de venda e até mesmo que precisam fazer uma transição de suas operações para a nuvem visando permitir melhor trabalho remoto, ou ainda, aumentar sua produtividade apostando em novas tecnologias.

Só no Brasil, hoje são mais de 70 provedores parceiros do ecossistema Salesforce. Para analisar a qualidade do serviço desses parceiros, o relatório ISG Provider Lens™ Salesforce Ecosystem Partners – Brazil 2020 foi dividido em 4 quadrantes: Implementation & Integration Services; Implementation Services for Core Clouds; Implementation Services for Marketing Cloud e Managed Application Services Source.

As empresas Accenture, Cognizant e Deloitte, que atuam como provedores parceiros, estão no topo do ranking, ocupando o posto de líderes nos quatro quadrantes. Em seguida estão a Infosys e PwC líderes em três quadrantes. O estudo ainda conta com uma classificação Rising Stars, de provedores em ascensão, ou seja, empresas com um portfólio promissor que estão no caminho para alcançar o posto de líder nos próximos 12 a 24 meses. Como é o caso da Appirio, líder em dois quadrantes e Rising Stars em mais dois.

O relatório completo foi disponibilizado pela Cognizant e pode ser acessado pelo link: http://global.cognizant.com/l/297592/2020-04-24/2j8686 .