Redação Newly

Internet das Coisas na prática: como utilizar e criar cidades inteligentes

*Por Otto Pohlmann, CEOdaCentric Solution

Nossa conectividade vem atingindo proporções ímpares, e não falo apenas sobre o celular. Com a Internet das Coisas (IoT), recurso que proporciona conectividade de aparelhos via wi-fi ou bluetooth, acendemos e apagamos as luzes mesmo não estando em casa, atendemos ligações enquanto dirigimos de forma segura e tantas outras funcionalidades.  

Essas comodidades vêm ultrapassando os limites das casas e indo para esferas maiores, como as cidades inteligentes (smart cities). A União Europeia entende como smart cities sistemas de pessoas interagindo e usando energia, materiais, serviços e financiamentos para catalisar o desenvolvimento econômico e a melhoria da qualidade de vida.  

Tais processos de interação são considerados inteligentes porque fazem uso estratégico de infraestrutura e serviços e de informação e comunicação aliados ao planejamento e à gestão urbana para proporcionar retorno às necessidades sociais e econômicas da sociedade.  

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Mas qual o ponto de convergência entre a Internet das Coisas e as cidades inteligentes? Vou citar alguns exemplos: sistemas de vigilância inteligente, automação nos transportes, distribuição de água adequada e o acompanhamento das mudanças no meio ambiente são elementos que se elencam.   

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) estima que até 2025 a implementação de cidades inteligentes via IoT irá movimentar ao menos US$ 1,6 trilhões em proporções globais, e R$ 27 bilhões no Brasil.   

Para uma cidade ser considerada inteligente é necessária a utilização da tecnologia com o objetivo de trazer eficiência, conexão e interação com os cidadãos. A otimização de semáforos que conseguem monitorar e coletar dados do trânsito, e assim responder ao tráfego com o sinal verde por mais tempo, fazendo com que o engarrafamento diminua, é uma ação.   

Para mensurar a dimensão de uma cidade inteligente são estabelecidos dez fatores: governança, administração pública, planejamento urbano, tecnologia, meio ambiente, conexões internacionais, coesão social, capital humano e a economia. No país existe o ranking smart cities, que classifica as cidades com base em seu desenvolvimento tecnológico, levando em consideração os fatores enumerados.   

O BNDES ainda afirma que é uma prioridade que as cidades se tornem inteligentes, uma vez que 80% da população está nela, e assim carece de melhorias para sua vida e assim as tecnologias consigam se comunicar e “pensarem” sozinhas, via Internet das Coisas.  

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Pegando como referência a iluminação pública, a IoT pode prover economia de energia e de recursos financeiros, acionamento e desligamento das redes de iluminação à distância, medir a performance e o gasto energético, diminuir os gastos com manutenção, aperfeiçoar o uso do espaço público estabelecendo locais estrategicamente melhor iluminado, e consequentemente, trazer menos impacto ao meio ambiente.   

Em resumo, a ideia por trás dessa associação é melhorar os espaços e recursos coletivos para outro nível de otimização e controle, e assim resolver os possíveis e principais problemas enfrentados nas cidades grandes.  

*Otto PohlmannéCEOdaCentric Solution, empresa de tecnologia que fornece soluções completaspara atender aos requisitos de segurança e da LGPD,com foco em implementação, treinamento e suporte a fim de ajudar a sustentar o desenvolvimento de negócios de todos os portes e setores.  

Fonte: NbPress

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Hiperautomação é um caminho sem volta para as empresas, mas há déficit de especialistas no assunto

Problema pode ser solucionado a partir da capacitação da própria equipe de trabalho

Uma atual estimativa do Gartner expõe que o mercado mundial de softwares de hiperautomação deve expandir sua capacidade em 23% até 2022, chegando à cifra de US$ 596,6 bilhões. De acordo com a consultoria, esta ampliação deve-se por cinco fatores: a vontade das empresas em aumentar sua colocação de marca perante seus clientes; melhora da eficiência; redução de gastos operacionais; diminuição de erros e falhas humanas e, principalmente, a melhora dos resultados dos negócios.

Portanto, se automatizar deixou de ser uma opção para se tornar um caminho sem volta, sendo que neste cenário tão competitivo e dinâmico para as empresas de todos os portes e segmentos, a adoção das novas tecnologias tornou-se o elemento primordial para as organizações se manterem vivas. Contudo, há muitos espinhos neste cenário, a começar pelo déficit de profissionais especializados no assunto, conforme mostra um relatório recente da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais (Brasscom). A pesquisa, intitulada “Demanda de Talentos em TIC e Estratégia TCEM”, estima que as empresas de tecnologia demandarão 797 mil talentos até 2025. No entanto, com o número de formandos aquém da demanda, a projeção é que haja um déficit anual de 106 mil talentos – 530 mil em cinco anos.

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Para Emauri Gaspar, Co-funder da Run2Biz, empresa 100% nacional que tem por objetivo auxiliar os negócios a se desenvolverem do ponto de vista digital, o problema da falta de talentos é grave, mas pode ser resolvido com o investimento em tecnologias, como o 4Biz, por exemplo. A plataforma é de fácil implementação e utilização, que simplifica a gestão de serviços e processos na TI e outras áreas otimizando tempo e custo, bem como auxilia na capacitação de mão de obra dos próprios funcionários das empresas em soluções que ajudem o gestor a acoplar todas as rotinas empresariais, desde a infraestrutura, passando pela operação e a manutenção de serviços, até as métricas de melhorias e planos para o futuro:  tudo visando uma tomada de decisão mais ampla e assertiva. 

“Hoje o propósito das empresas deve ser a melhoria contínua da qualidade da informação, por meio de uma gestão com foco no cliente e constância na qualidade de seus produtos e serviços, além de redução do número de falhas, incidentes, erros ou equívocos”, informa Kamilla Salgado, que atua na área de Treinamentos da Run2Biz. Ciente dessa necessidade, a empresa desenvolveu um treinamento completo – o Essentials – totalmente gratuito – onde o participante tem a oportunidade de conhecer os principais problemas do mercado e o melhor: como saná-los, de forma rápida, com uso de fluxos de trabalho inteligentes.

Totalmente online, dividido em módulos e com duração de 34 minutos, o curso é dirigido para todas as pessoas de uma empresa, desde a base, passando pela área de informática e TI, até o alto escalão, mostrando como e porque a hiperautomação tem ganhado força na agenda corporativa, uma vez que colabora determinantemente para a aceleração do desenvolvimento dos negócios.

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Confira as dicas da Run2Biz para evitar prejuízos no negócio, e que são um dos pilares do curso Essentials:

Otimizar processos: é importante fazer com que os vários setores da empresa dialoguem entre si, de forma automática, sem a necessidade de atividades repetitivas.

Reduzir retrabalhos: integrando os setores, não há necessidade de reinserir a mesma informação em cada departamento. A partir do momento em que os dados são inseridos, ficam disponíveis para todos os funcionários que tenham acesso ao sistema, reduzindo o índice de retrabalhos.

Controle de métricas: com a quantidade de dados produzidos na empresa e parametrizados em um único sistema, é mais fácil de o gestor ter um material de apoio consistente para ter insights e melhor orientar os setores.

Gestão à vista: ao utilizar uma solução que permite a troca de dados entre múltiplas plataformas, com o seu controle feito em uma mesma interface, as empresas conseguem lidar com um fluxo cada vez maior de dados, vindo de fontes diferentes de forma mais simples, evitando assim a vulnerabilidade a ataques hackers, erros, equívocos ou falhas humanas.

Fonte: Engenharia de comunicação

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PIX para empresas: você sabe como funciona?

Techfin que funciona como motor para gestão do fluxo financeiro comenta sobre a modalidade para as B2Bs

A cada dia, o número de empresas no Brasil aumenta. De acordo com o levantamento realizado pelo Mapa de Empresas, existem 18,915 milhões de empresas ativas no país. Visando facilitar as transações financeiras entre pessoas físicas e jurídicas, o Banco Central, lançou o PIX, um meio de pagamento instantâneo que, em pouco tempo, se tornou um dos mais populares meios de pagamento digital do mundo. Muito utilizado entre pessoas físicas, o serviço também pode ser usado para pessoas jurídicas e para empresas (B2B). A techfin que funciona como motor para gestão do fluxo do dinheiro em médias e grandes empresas, Slice, explica como o serviço pode ser utilizado pelos negócios.  

“O PIX é uma ferramenta com impactos extremamente positivos para as empresas, principalmente no que tange agilidade nas suas liquidações financeiras, redução de custos operacionais e também redução do risco de crédito. Em resumo, o PIX já representa uma grande revolução como ferramenta de pagamento e as empresas que souberem aproveitar a mesma nos seus modelos de negócios terão como consequência uma vantagem competitiva e também uma melhora consistente da experiência de seus clientes, aumentando vendas, faturamento, e fidelizando ainda mais a sua base”. Comenta Alexandre Thorpe Sócio-diretor da Slice.

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Presente no mercado há dois anos, a ferramenta permite que a empresa transfira qualquer quantia financeira, independente do dia ou horário, e ainda leve poucos minutos para ser finalizada – dor essa muito presente no mercado, tendo em vista que as transações demoravam cerca de dois dias úteis para cair na conta do destinatário. O serviço é oferecido pela maioria das instituições financeiras brasileiras, sem qualquer exclusividade.

Por ser um serviço instantâneo, seu funcionamento se diferencia pela sua agilidade. O responsável pela conta deve criar uma chave para realizar as transações livremente. Diferente das pessoas físicas, as jurídicas têm o direito de possuir 20 chaves diferentes que podem ser o número de telefone, CNPJ, conta do banco, dígito verificador, e-mail e até um token gerado automaticamente.

“O PIX para os consumidores é uma realidade, o desafio, quando falamos das empresas, está no seu aproveitamento nas demais etapas de uso deste dinheiro, como o pagamento a fornecedores, por exemplo”, explica Sérgio Irigoyen, CoFundador da Slice. “Visando dar controle sobre o movimento do dinheiro, a Slice oferece em sua plataforma, a tecnologia para que as empresas tenham gestão completa, conciliação e mais eficiência com seu modelo de negócio”, finaliza. 

Fonte: VCRP Brasil

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Metaverso: o que dizem empresas e especialistas?

Até 800 bilhões de dólares. Esta é a estimativa do valor do metaverso até 2024, segundo a Bloomberg Intelligence. Com o aumento da adoção do home office no mundo e a alta procura por soluções digitais para a rotina de trabalho, o metaverso – ambiente virtual que busca unir o mundo físico e o digital – entra em pauta como uma alternativa aos espaços de trabalho na vida real, criando expectativas e preocupações entre os executivos de TI.

Segundo José Antonio Furtado, sócio-diretor da TGT Consult, o metaverso é o encontro de diversas modernas tecnologias com o intuito de oferecer liberdade de escolha para o público. “O metaverso traz consigo um potencial de mudança amplo, uma vez que conecta o mundo real com o virtual, podendo criar um futuro dos negócios, novas formas de relações entre as pessoas, educação e tudo mais. Caberá ao ser humano fazer o melhor uso deste potencial”.

“Essas tecnologias emergentes, como 5G, realidade virtual e realidade aumentada propõem um universo diferente, que dará possibilidades para qualquer pessoa de atuar em condições de igualdade com outros colaboradores, permitindo que muitos consigam traduzir e produzir o necessário de uma forma muito melhor por conta da tecnologia”, comenta Mauricio Ohtani, analista líder da TGT Consult/ISG.

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Em 6 de abril, Mark Zuckerberg, CEO da Meta, apresentou o que ele considera o primeiro conceito de home office no metaverso, um escritório virtual em 360º descrito por ele como o novo espaço no qual é possível “atender chamadas do Messenger, ler e-mails ou trabalhar em seu próximo grande projeto”. Ele também mencionou que o número de usuários de headsets de realidade virtual seguem aumentando, o que é verdade. De acordo com a Mordor Intelligence, o setor de realidade virtual vai atingir cerca de US$ 184,66 bilhões até 2026.

O metaverso é um ponto de interesse para as companhias nacionais, uma vez que a perspectiva do uso do ambiente virtual para a alavancagem de negócios demonstra vantagens e pontos de atenção, como explica Vinícius Gallafrio, CEO da Madeinweb. “Ainda não está claro se o futuro do metaverso é um único ambiente virtual ou se vai se manter como atualmente, no qual cada um cria o seu. Isso obviamente dificulta para as empresas que estão querendo entrar nesse mercado de muitas formas, principalmente para entender por onde começar e como tudo isso funciona”.

Para Ana Lin, associada sênior da TGT Consult/ISG, o conceito do metaverso já vem sendo desenvolvido no universo dos jogos há bastante tempo. “Em games, os personagens possuem vidas virtuais completas com dinheiro, trabalho, habilidade de comprar um carro e fazer amigos. Além dos videogames, vemos bastante o uso em e-commerce, com várias empresas oferecendo experiências virtuais para os clientes, nas quais o público pode comprar um tênis ou até mesmo a versão digital dele, que eventualmente pode ser usada para a caracterização de um personagem de um jogo”.

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Com o ininterrupto aumento nos casos de crimes cibernéticos, uma das preocupações para os executivos é justamente o quão seguro o metaverso realmente será para as empresas que decidirem seguir o caminho da total digitalização. Para Flavio Inojosa, Head of Digital Pre-Sales da T-Systems, um ponto de interesse na evolução da tecnologia é saber até que ponto as empresas poderão controlar a coleta de dados.

Em reuniões, empresas discutem decisões estratégicas, produtos, serviço, números… “Mas até que ponto a privacidade das informações está garantida neste mundo virtual?”, questiona o profissional. “A questão é: precisamos saber o que está saindo do ambiente corporativo para um ambiente aberto”, finaliza.

No geral, o conceito de metaverso é extremamente vasto, abordando áreas diversas, inclusive fora do mundo coorporativo. “Fala-se muito de interações de negócios e reuniões com o metaverso, mas eu acho que vai muito além disso. Hoje já pensamos no uso da realidade virtual para, por exemplo, fazer programas para tratamento de traumas. Neles, é possível colocar uma criança em um ambiente virtual de vacinação para ela sofrer menos traumas com a experiência”, exemplifica Ana Lin. No entanto, a especialista ressalta que o metaverso é ainda um vasto mundo, que precisa ser compreendido em suas possibilidades de aplicações de modelos de negócios.  

Fonte: Mondoni Press

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Vulnerabilidade na nuvem: cinco iniciativas para proteger a sua empresa

*por Fábio Lucinari, CEO na Nublify

Em 2025, quase dois terços (65,9%) dos gastos com softwares serão direcionados para tecnologias de nuvem, contra os 57,7% em 2022, de acordo com previsões do Gartner. O dado apenas reforça o movimento que vimos na pandemia: a forte migração de organizações de todos os portes e setores para cloud computing. Muitas partiram para essa jornada em busca de mobilidade, eficiência, estabilidade e custo-benefício.

Sem dúvida a nuvem tem o poder de oferecer esses e outros benefícios ao negócio. Porém, para desfrutar do ambiente de maneira adequada é preciso atenção ao fator privacidade e proteção de dados. Isso inclui, não apenas métodos, processo e tecnologias, como parceiros especializados e equipes conscientes e treinadas.

No meu entender, essa blindagem é mais eficiente quando construída com base em, no mínimo, cinco boas práticas:

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  1. Conheça os detalhes da nuvem

Ao aderir à nuvem, seja ela privada, pública ou híbrida, o primeiro passo é se conscientizar de que a proteção na nuvem é uma responsabilidade compartilhada, ou seja, enquanto o provedor se responsabiliza pela estabilidade do ambiente, quem contrata o serviço é responsável pelos dados que são alocados na cloud. Ciente disso, é hora de buscar saber em qual servidor e data center as informações do seu negócio serão armazenadas, quais recursos de proteção estão instalados no ambiente, como se dá a atualização das soluções e a recuperação de dados perdidos ou violados. Nessa checagem, um relatório de controle de segurança é sempre bem-vindo.

  1. Gerencie o acesso dos usuários

Principalmente considerando a atual perda de perímetro, é útil implementar políticas restritivas que determinem quem pode acessar o que. Além disso, é fundamental ter a capacidade de gerenciar e monitorar o compartilhamento, a impressão e o download de pastas, arquivos, informações e documentos. Nesse processo, recomendo, ainda, adotar proteções extras como, biometria, criptografia e autenticação de múltiplo fator.

  1. Tenha um plano de backup e recuperação de dados

Considere distribuir os dados do seu negócio de maneira estratégica entre nuvens pública e privada, sempre com base na criticidade da informação e em suas dinâmicas de uso. Assim será mais fácil manter a continuidade do negócio em caso de interrupções causadas por falhas do sistema ou ações humanas intencionais ou não. Aqui, vale destacar a importância de ter ações exclusivamente direcionadas para restabelecer o ambiente de maneira rápida e efetiva.

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  1. Teste as camadas de segurança

Ao implementar novas medidas que protegem sua nuvem, pense como um criminoso ou alguém mal intencionado. Realize testes de penetração para identificar, avaliar e solucionar vulnerabilidades, minimizando as ameaças à segurança, lembrando que ameaças internas são tão prováveis quanto as externas.

  1. Conscientize e capacite os colaboradores

Parte dos ataques cibernéticos que acometem o ambiente digital das empresas são causados pela falha humana, seja de maneira intencional ou por falta de conhecimento, instrução ou consciência. Por isso, é tão importante oferecer treinamentos pontuais e de reciclagem aos colaboradores com relação a direitos, deveres, leis, normas e ameaças que tenham alguma relação com o ambiente digital da organização e com políticas de privacidade e proteção de dados. Nessa ação vale, inclusive, promover testes com simulações de ameaças, sem aviso prévio, para ver se os colaboradores reagem de maneira adequada.

Na hora de promover a transformação digital do seu negócio, tenha ao lado profissionais especializados, seja como parte da equipe interna ou por meio de parceiros especializados. Isso garantirá não apenas a segurança e a fluidez da sua operação, como uma jornada com menos atritos para quem tem contato com o seu ambiente digital. Afinal, por mais que a tecnologia evolua, as pessoas são uma peça fundamental para fazer o seu negócio se destacar, não é mesmo?

Fonte: CoWork

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Prime Control desenvolve dashboard com recursos inéditos para maior integração e visibilidades de dados

Apresentando recursos nunca vistos, companhia apresenta novas soluções baseada em Machine Learning para escalar testes e facilitar a gestão da qualidade de software

Indicadores confiáveis são comprovadamente ferramentas imprescindíveis para a boa gestão, e na área de qualidade de software não é diferente. Os dados coletados durantes testes e uso das aplicações podem possibilitar insights valiosos de como melhorar a experiência do usuário e prevenir o surgimento de bugs.

Pensando na inovação em soluções relacionadas aos testes de qualidade de software, a Prime Control desenvolveu dois novos produtos pioneiros no mercado com recursos jamais vistos. A solução Intelligent Quality Assurance, que é dividida em dois produtos: o Intelligent Quality Dashboard, desenvolvido para a análise e acompanhamento da qualidade; e o Intelligent Defect Prediction cujo objetivo é a predição de defeitos de software.

O Intelligent Quality Dashboard é dividido em três tipos: gestão de defeitos e testes, gestão de performance de execução de testes e gestão de automação de testes. Com isso, a Prime Control apresenta sua mais nova geração de dashboards, os quais prometem mais inteligência e agilidade para a tomada de decisões aos gestores de QA.

Leia também: Como o machine learning pode contribuir para a terceirização de processos de negócios

Já o Intelligent Defect Prediction, que está em fase de desenvolvimento, deve utilizar os dados e algoritmos de Inteligência Artificial e Machine Learning para a predição de defeitos e, assim, aumentar a cobertura de testes e melhorar a experiência dos clientes.

A ideia de desenvolver tais ferramentas partiu de um artigo sobre inteligência artificial na área de qualidade de software, publicado por três professores de três universidades diferentes – A Universidade de São Paulo, a Universidade Tecnológica Federal do Paraná e a Universidade Federal de São João del-Rei. Após isso, deu-se início a uma área de pesquisa e desenvolvimento dentro da própria Prime Control.

O primeiro a ser produzido foi o IQD (Intelligent Quality Dashboard), uma plataforma voltada para o serviço de teste de software que utiliza uma série de bibliotecas prontas para extrair e modelar dados de desenvolvimento, produção e suporte do software. ‘’Geramos gráficos e os transformamos em informações, que de alguma forma possam mostrar caminhos de como está o ciclo de desenvolvimento do produto, seu processo e a performance da equipe’’, explica Ana Côrrea, Head de Business Agility e R&D na Prime Control.

O inédito no projeto, portanto, é o lançamento do IQD (Intelligent Quality Dashboard), uma plataforma dotada de painel de indicadores customizados e implementados em tempo recorde. A Head de Business Agility e R&D explica que o diferencial da ferramenta é que com ela “é possível acessar muito rapidamente o ciclo de vida, transformar dados já existentes em um dashboard com as visões que o cliente quer, possuindo todo o seu histórico”.

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O IQD é uma solução que entrega valor de forma quase instantânea a implementação e, por consequência, uma opção muito rápida para o cliente. Assim, é possível acessar o histórico de seus indicadores por meio de uma arquitetura fácil e flexível, criando visões e filtros para qualquer tipo de informação e de cruzamento muito mais rápido. Além disso, o destaque é a possibilidade de melhorar a performance da equipe do cliente por meio de informações de defeitos ou bugs, tempo de correção, atendimento e pós-atendimento.

Por meio do dashboard, a Prime Control atua com três pilares: produto, processo e equipe. Ao combinar essas frentes, é possível mostrar o caminho para que o cliente tome as melhores decisões em relação à melhoria da qualidade desses pilares ou até mesmo aprimore o processo de desenvolvimento e de manutenção de produtos.

A empresa anunciou ainda que já está fazendo investimentos na área de Inteligência Artificial para implantar a tecnologia em seu produto Intelligent Defect Prediction. “É importante que as pessoas saibam que isso é possível e viável”, conclui Daniel Bastreghi, consultor em Marketing e Tecnologia da companhia.

Fonte: Mondoni Press

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Confira as 3 melhores estratégias de otimização de custos de TI

Especialista da ODATA elenca as principais sugestões para elaborar seu plano de redução de gastos por meio da terceirização de data centers

As empresas estão cada vez mais digitais, por isso a demanda por serviços de Tecnologia da Informação (TI) permanece em alta. As expectativas de expansão do mercado continuam a impulsionar os investimentos em tecnologia. Segundo a pesquisa do Gartner, os gastos mundiais com TI devem totalizar US$ 4,5 trilhões em 2022, um aumento de 5,1% em relação a 2021. “É preciso garantir que a infraestrutura de tecnologia esteja entregando o valor proporcional aos investimentos realizados nela. Para isso, é necessário eliminar os excessos e otimizar os processos, de modo que se obtenha eficiência nos gastos com TI”, explica Victor Sellmer, Diretor de Vendas da ODATA, provedora brasileira de data centers.

A redução dos custos operacionais está entre as principais premissas da sustentabilidade financeira nas organizações. No entanto, é comum que os gestores se esqueçam do impacto que isso pode causar em outras unidades de negócios da organização.  A utilização de serviços compartilhados tem sido uma das saídas mais efetivas para a otimização do orçamento operacional de TI, sendo o principal benefício da contratação de um parceiro especializado. Por isso, a ODATA apresenta 3 estratégias de otimização de custos de TI.

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1. Migração de infraestrutura de data center

Para muitas empresas, os data centers representam uma fatia grande dos investimentos de TI, seja para a atualização dos equipamentos, para a manutenção da estrutura ou em folha de pagamento da equipe dedicada. A primeira coisa que a companhia eliminará ao migrar a sua infraestrutura de TI é a necessidade de aquisições, instalações, manutenções e atualizações de softwares (sistemas) e hardwares (equipamentos).

Como exemplo, para uma estrutura de data center corporativo adequada, as despesas de manutenção, como com água, energia elétrica e limpeza, podem chegar a cerca de US$ 200 por metro quadrado. Mesmo em projetos menores, com um pequeno espaço construído, é  difícil de se manter com investimentos inferiores a um milhão de dólares. Além disso, o valor do terreno, as condições do mercado e os requisitos, entre outros aspectos, podem afetar o custo e a viabilidade da estrutura.

2. Use os provedores de serviços gerenciados

Os esforços tradicionais de redução de custos podem deixar as organizações mal equipadas para avançar em suas iniciativas digitais, prejudicando a capacidade de aumentar a receita, de gerar fidelidade do cliente final e de ganhar participação no mercado. No entanto, os serviços de otimização de TI com o uso de provedores de serviços gerenciados enfatizam a evolução dos recursos digitais, ao mesmo tempo em que mitigam despesas desnecessárias. Neste caso, os provedores de serviços de data center desempenham uma função-chave em todos os serviços online. Operações como recuperação de desastres, backups, estratégias de continuidade de negócio, segurança, suporte, acesso móvel ao sistema e gerenciamento de dispositivos e aplicativos podem ser terceirizados para aliviar a carga de trabalho do setor e trazer um rendimento superior com qualidade.

Leia também: Estudo inédito de infraestrutura de TI no Brasil fará levantamento de custos, evoluções tecnológicas e níveis de serviço

3. Automatização de processos

Para otimizar os custos de TI é importante identificar as atividades repetidas e que atrapalham a eficiência operacional da empresa. Esses processos podem ser automatizados para economizar custos e até o tempo de sua equipe. O que pode agregar mais confiança, eficiência e qualidade as ações, uma vez que elimina erros humanos, aumenta a produtividade e facilita o diagnóstico de possíveis falhas.

A aceleração da transformação digital mostrou o quanto as empresas dependem da tecnologia para se manterem vivas no mercado. Portanto é importante estar atento as soluções que o mercado oferece para a otimização de custos de TI, como por meio da terceirização de data centers. “É preciso entender o papel fundamental que os provedores de infraestrutura representam na jornada de evolução digital das organizações e reexaminar seus custos de forma sistêmica, de modo que a companhia possa determinar sua prontidão para o futuro”, finaliza Victor Sellmer. 

Fonte: Sing Comunicação de Resultado

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Contagem regressiva para o fim dos cookies preocupa mercado

Relatório da Twilio apontou que 81% das empresas dizem depender totalmente ou substancialmente de cookies e que serão seriamente prejudicadas pela perda de acesso a esses dados

O fim dos cookies de internet é inevitável. Na verdade, essa é uma demanda que surgiu em prol da privacidade de dados como uma das exigências dos consumidores e usuários da internet. No entanto, essa mudança está se provando desafiadora para as empresas, e adaptar-se é imperativo. Recentemente a Twilio, plataforma de engajamento do cliente que impulsiona experiências personalizadas em tempo real para as marcas líderes da atualidade, lançou o seu Relatório de Engajamento do Cliente de 2022. O estudo apontou que 81% das empresas dizem depender totalmente ou substancialmente de cookies para manterem suas estratégias de engajamento e relacionamento com o cliente. Essas empresas podem ser seriamente prejudicadas pela perda de acesso a esses dados.

Abordando dados regionais, no Brasil, 54% das empresas dizem estar totalmente preparadas para um mundo sem cookies, o que contraria a tendência de América Latina, com dados de 35% no México e 30% na Colômbia. No resto do mundo, o Japão se destaca como um dos países com empresas mais bem preparadas (apenas 18% temem o fim dos cookies). Na Austrália, as empresas despreparadas chegam a 1%, mostrando uma tendência positiva da região de Ásia-Pacífico.

“Estamos vivendo uma verdadeira contagem regressiva para o fim dos cookies, e isso é algo positivo, mesmo que desafiador. É por isso que é preciso conhecer bem o cenário atual e conhecer as possibilidades que se tem para continuar fazendo negócios, mesmo sem os dados com o que se está habituado”, afirma Raul Rincon, vice-presidente sênior LATAM da Twilio.

Leia também: Saiba o que são os Cookies e o que significa compartilhar esses dados com as empresas

Os cookies de internet são arquivos criados por sites visitados e que são salvos no computador do usuário, via navegador de internet. Há inúmeros usos para os cookies, mas em um contexto de negócios, eles são usados para personalizar uma página web de acordo com o perfil do visitante, o que pode ser usado para entender preferências e comportamentos de consumo.

É possível usar os cookies como guias de campanhas de marketing, publicidade e relacionamento, mas também há riscos envolvidos, sobretudo de confiança. 95% das empresas B2C acreditam que os consumidores confiam nelas para proteger os seus dados, mas apenas 65% dos consumidores realmente confiam nas marcas com as quais fazem negócios. Por esse e outros motivos, os cookies estão chegando ao fim.

As empresas têm pouco mais de um ano para se preparem para essa nova realidade, já que a demanda é que os criadores de navegadores eliminem os cookies de terceiros até o final de 2023. A maioria das empresas, 55%, diz não estar totalmente preparada para esse mundo inevitável sem cookies. Enquanto isso, 71% das empresas preveem que as mudanças inevitáveis levarão a um ROI mais baixo nos gastos com anúncios e à diminuição da capacidade de medir a eficiência da campanha.

Em contrapartida, 85% dos consumidores querem que as empresas usem apenas dados próprios, que esses consumidores aceitaram ceder diretamente a elas, como fonte de personalização de serviços.

Leia também: Relatório divulgado pela Twilio mostra que investimentos no engajamento digital do cliente geraram aumento médio de receita de até 95% no Brasil

Mas então o que fazer?

A resposta curta é: livre-se de seus cookies! A pesquisa da Twilio apontou que é preciso construir, desde já, estratégias de comunicação e marketing que não dependam de dados de terceiros e sim que se utilize cada vez mais os dados que a empresa já possui sobre seu cliente. Outro dado de destaque é que o 81% das empresas afirmam que pelo menos metade dos dados usados em suas estratégias de marketing são de terceiros; 12% afirmam que todos os seus dados são provenientes de fontes terceiras; 23% afirmam que usam principalmente dados de terceiros; e 46% afirmam que há uma mistura uniforme de dados de terceiros e dados próprios.

42% dos líderes de negócios acreditam que um mundo sem cookies levará a um ROI mais baixo nos gastos com anúncios. O mesmo número de líderes também acredita que isso diminuiria a capacidade de medir a eficiência de uma campanha, além de que 37% acreditam que isso diminuiria a capacidade de adquirir novos clientes.

Apenas 45% das empresas, que afirmam estar totalmente preparadas para um mundo sem cookies, vão ter condições para continuar um crescimento contínuo nos próximos anos. “É preciso começar já a captar dados próprios. Isso é uma demanda de 85% dos consumidores, não é apenas uma questão de cookies, é uma questão de relacionamento”, explica Rincon, “95% das empresas dizem que ter e utilizar os dados dos clientes será a maior alavanca de crescimento nos próximos três anos. A única saída é investir nessa captação de dados, além do uso inteligente do que foi coletado”.

Mais de 20% dos clientes do Twilio Segment agora estão usando Node.js, uma fonte de coleta de dados no lado do servidor. Isso indica como as empresas estão adotando novos métodos para coletar dados próprios. Os dados do Segment também mostram um alto crescimento do uso de aplicativos em análises e data warehouse. “Usar dados próprios e ter essas ferramentas como aliadas permite que os gestores tomem decisões de negócios mais inteligentes e ofereçam experiências mais personalizadas aos seus clientes”, finaliza Rincon.

Fonte: Sing Comunicação e Resultado

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Como o 5G pode viabilizar o futuro da Indústria?

A nova geração de rede de internet abre espaço para uma indústria cada vez mais inteligente e competitiva

* Por Nelson Weippert Junior, Gerente de Negócios da Atech

Com a realização dos leilões no ano passado, o Brasil começou a pavimentar o caminho para a chegada do 5G em 2022. Até 2025, essa tecnologia deve movimentar no país cerca de R$ 130 bilhões, segundo projeção do IDC. Esses dados mostram que a nova geração de internet móvel promete revolucionar a sociedade elevando o padrão de velocidade e conectividade para consumidores e empresas, e um dos setores que mais serão impactados pela novidade é a Indústria. 

Tecnologia é palavra de ordem na Indústria, que vem adotando soluções para otimizar processos, alavancar produção e aprimorar o atendimento ao cliente, com maior ênfase nos últimos anos. Porém, muitas empresas ainda precisam adaptar a sua rotina à nova lógica de conectividade do setor para superar alguns gargalos, como a paralisação não programada de máquinas. Quando isso ocorre, os gastos com a manutenção de equipamentos podem representar cerca de 5% do orçamento bruto de uma indústria, de acordo com dados da Associação Brasileira de Manutenção e Gestão de Ativos (Abraman). 

As tecnologias emergentes da Indústria 4.0, como Internet das Coisas, Inteligência Artificial e Data Analytics, ganham força com a adoção do 5G e prometem superar esses desafios e tornar as fábricas mais inteligentes e competitivas dentro de um mercado cada vez mais exigente. 

Leia também: 5G, smart cities e a próxima onda da transformação urbana brasileira

Manutenção preditiva mais eficiente

Quando a empresa não tem acesso às informações de seus ativos críticos, torna- se inviável para as equipes de manutenção realizar uma ação preventiva para evitar a paralisação de máquinas que apresentam algum tipo de problema. Atualmente, já é possível monitorar e identificar os riscos de desgaste de componentes ou de falhas de equipamentos por meio de uma solução de IoT. Mas com a adoção do 5G, a manutenção preditiva tende a se tornar  significativamente mais eficiente.

Com base no tripé de baixa latência, maior velocidade e elevada capacidade de conexão, sensores inteligentes conectados à rede 5G poderão fornecer insights em tempo real de todos os ativos da empresa, permitindo que colaboradores executem ações preventivas de forma mais assertiva, tornando o uso da máquina mais inteligente, além de aumentar os níveis de produtividade.  

O potencial do 5G na manutenção preditiva também se estende para uma integração maior entre sistemas e, com base na captação de dados sem latência, abre caminho para reparações remotas com realidade aumentada. 

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Otimizar o tráfego de dados gerado pela IoT

A digitalização de processos industriais avançou significativamente nos últimos anos, principalmente com adoção massiva de tecnologias como Internet das Coisas, que permite conectar informações em geral de dispositivos na rede.

Contudo, apesar do progresso em termos de inovação, muitos setores da indústria, principalmente aqueles com grandes plantas industriais, ainda sofrem para analisar um grande volume de dados gerados pela IoT e precisam, necessariamente, de um mecanismo de processamento de dados que não seja impactado pela alta latência da rede. 

Com a adoção do 5G, o problema tende a ser minimizado, uma vez que a tecnologia deve impulsionar a capacidade de transmissão e processamento de dados de forma ágil e eficiente. No futuro breve, será possível, enfim, trafegar por um grande volume de dados sem grandes impactos para a tomada de decisões estratégicas. 

Contudo, para trabalhar em um ambiente com alta velocidade e baixa latência, o Brasil precisa superar certos obstáculos existentes de infraestrutura em áreas que exigem muito tráfego de informação, como os principais centros urbanos do país. Além disso, também deve olhar com atenção para os desafios regulatórios, que são fundamentais para as empresas colocarem em prática a nova tecnologia. 

Mas se há dificuldades pela frente, deve-se levar em consideração que o Brasil tem vocação para inovação e isso nos permite alcançar outros países que já experimentam o 5G com sucesso. Temos um mercado em potencial para ser explorado e a evolução da tecnologia pode viabilizar a fábrica do futuro, gerando um impacto extremamente positivo para as empresas no curto prazo. 

Fonte: BRSA

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“Monitoramento e IA são caminhos para a proteção virtual”, diz especialista em cibersegurança

Cada vez mais recorrentes, ataques cibernéticos podem trazer prejuízos irreparáveis para a empresa. Apostar em plataformas de monitoramento é sim a melhor solução

Ataques cibernéticos bem-sucedidos podem causar inúmeros problemas 

Mesmo antes do ataque russo na Ucrânia se tornar “físico”, o país invadido já sofria com outro tipo de ataque massivo, segundo várias fontes internacionais como a BBC: os ataques cibernéticos. Chamada de “guerra híbrida”, os criminosos visam sequestrar dados e derrubar serviços, afetando milhares de pessoas e gerando o caos. Recentemente, os sites da Americanas, Submarino e Shoptime ficaram dias fora do ar devido a um “incidente de segurança”. O problema teve início depois que as companhias registraram um “acesso não autorizado” em seus servidores. No ano passado, páginas de importantes veículos de comunicação de todo o mundo, como o The New York TimesFinancial Times, CNN, e de redes sociais como a Twitch e o Reddit, passaram pelo mesma situação. Além disso, uma falha no provedor americano Akamai deixou inativa a rede de jogos do PlayStation, bem como as homes da Steam, Airbnb, McDonald’s, Google, Amazon, iFood e Mercado Livre.

“Em um mundo cada vez mais conectado, on-line, os ataques de cibercriminosos não ficam apenas relegados às grandes instituições ou governos, como visto na Ucrânia, mas a qualquer ambiente onde exista conectividade e dados à disposição”, diz Rafael Scalia, expert em cibersegurança e gerente global de customer success da Run2Biz, empresa de tecnologia que desenvolve soluções em gestão de serviços para empresas que querem sobreviver à evolução do mercado.

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Independentemente do tamanho, um ataque cibernético bem-sucedido pode causar muitas dores de cabeça. Quando uma empresa contrata um serviço de tecnologia da informação (TI), ela não tem muitas vezes noção de quais procedimentos de segurança a contratada tem. Porém, a vulnerabilidade é compartilhada em todas as instâncias. Por isso, é muito importante que as empresas de TI sigam normas, procedimentos e padrões de segurança internacionais e, principalmente, contem com sistemas que permitam diminuir o risco e manter os protocolos de segurança em níveis extraordinários.

Scalia explica que a Run2Biz, por exemplo, tem uma parceria internacional com a CIS, instituição que define protocolos e metodologia para a segurança contra ataques cibernéticos. Prever quando eles acontecerão é tarefa muito árdua, mas existem formas de prevenir e monitorar parques de máquinas, aumentando a segurança e mitigando oportunidades.

Monitoramento e rotinas de check-up

Uma das chaves do sucesso é seguir os preceitos do RMM (Monitoramento e Gerenciamento Remoto), especialmente com a implementação de Inteligência Artificial (IA) para monitorar as ações (AIOPs).

O especialista ressalta que muitas vulnerabilidades vêm da falta de diagnóstico do parque de máquinas. Por esta razão, uma das soluções da Run2Biz para empresas de TI é ter um sistema que escaneia e monitora todas as máquinas, gerando um relatório do status de segurança de cada uma delas e criando tíquetes sempre que um problema é encontrado, para a sua rápida solução.

Outra solução é o update de máquinas monitorado e seguro. Sempre que uma máquina passa por um processo de atualização, podem ocorrer resets em algumas partes que interferem na segurança. Por isso, esse processo também deve ser monitorado e supervisionado por um sistema com Inteligência Artificial.

“A ideia é sempre transformar um processo caótico em complexo, já que são tantos detalhes em um parque de máquinas que qualquer vulnerabilidade pode ser usada por criminosos”, sustenta Scalia.

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Consequências

Apostar em um sistema de AIOPs pode evitar uma série de problemas, além de minimizar possíveis invasões. O primeiro é garantir que o sistema ficará “no ar” com maior assertividade, ou seja, não irá ficar fora e gerar prejuízos. Uma empresa de pequeno e médio porte pode sofrer enormes prejuízos caso seu sistema caia. Por isso, é importante fazer uma conta básica: divida os dias de operações pelos dias da semana e depois pelas horas do dia que ele funciona, veja o lucro da empresa e calcule o custo/hora que um sistema fora do ar pode ocasionar.

Outro ponto é que está em vigor no Brasil desde 2020 a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), cujo uns dos principais pontos é responsabilizar a empresa pela segurança e sigilo dos dados de seus clientes. Caso haja um ataque cibernético bem-sucedido, a empresa passará por auditoria, e provar que ela tem sistemas de segurança e monitoramento que atendem aos protocolos de mercado é ter mais chance de não receber multas ou punições pelo vazamento.

“Investir em cibersegurança é sim dever das empresas e não tem como deixar de levar este assunto como prioritário”, diz o expert.

Fonte: Engenharia de Comunicação

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