Redação Newly

Especialista em cibersegurança dá dicas para não cair em golpes nessa Black Friday

30% de todas as vendas no varejo ocorrem entre a Black Friday e o dia de Natal

Você sabia que 30% de todas as vendas no varejo ocorrem entre a Black Friday e o dia de Natal? E como a Black Friday é essa semana e as compras on-line estão cada vez mais populares, Vitor Gasparini, especialista da Trend Micro, empresa líder mundial em soluções de cibersegurança, ensina algumas dicas para os consumidores não serem vítimas de golpes na temporada de compras do final do ano.

Um dos pontos mais importantes, segundo Gasparini, é conhecer um pouco das artimanhas utilizadas pelos cibercriminosos. O phishing é a preferida deles e consiste no lançamento de uma isca para roubar dados e informações do consumidor e até para extorquir a vítima ou seus contatos. Essa isca pode ser enviada num e-mail, em mensagem de texto via celular, estar num perfil falso montado na rede social ou numa página fake de e-commerce, que até parece daquela marca que você costuma comprar sempre.

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Os sites seguros, segundo o especialista, além do cadeado têm o endereço iniciado por “https”, o que significa que possuem certificação digital e oferecem todas as garantias aos consumidores. O ideal, ao se deparar com alguma promoção que desperte interesse, é pesquisar a loja nos mecanismos de busca para verificar se ela realmente existe e analisar a forma como o endereço é descrito. “Busque o cadastro da empresa pelo CNPJ, cheque a URL do site e se decidir pagar com boleto, analise o remetente para ter certeza de que o documento realmente veio da loja que você está comprando”, recomenda o consultor.

Confira, abaixo, as principais características dos sites falsificados:

  • Oferecem uma grande variedade de produtos para atrair compradores;
  • Apresentam preços muito abaixo dos praticados no mercado;
  • Costumam usar domínios (URLs) de nível superior como .TOP e .SHOP (.COM também é comum);
  • Usam logotipos e imagens roubadas de sites reais;
  • Geralmente apresentam erros gramaticais e inconsistências nas declarações;
  • Os botões de mídia social não funcionam ou direcionam para contas que não existem ou foram excluídas;
  • Utilizam a engenharia social para atrair o consumidor e capturar seus dados ou obter vantagem financeira.

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Alguns dos principais cuidados recomendados pelo especialista da Trend Micro para realizar suas compras de forma segura:

  • Não use redes de wi-fi públicas para realizar compras on-line;
  • Evite salvar seus dados pessoais e financeiros em lojas virtuais;
  • Dê preferência ao uso de desktop para realizar suas compras;
  • Mantenha o antivírus sempre atualizado;
  • Utilize senhas fortes (maiúscula, minúscula, carácter especial e números não sequenciais) e sem padrão pré-determinado para cada e-commerce; e nunca reaproveite a senha usada para acessar seu e-mail;
  • Fuja de cupons promocionais: eles são outro tipo comum de isca preparada pelos criminosos.

“Desconfie de tudo, analise cada mensagem que você recebe, e não clique em qualquer link que passa na sua timeline ou chega no seu e-mail”, aconselha o consultor da Trend Micro. “Também é preciso atenção em anúncios publicados nas redes sociais, principalmente em promoções com preços muito abaixo do mercado”, alerta Vitor Gasparini.

Fonte: DFreire Comunicação e Negócios

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Bate-papo discute futuro das fintechs e do setor bancário

Encontro promovido pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo contará com a participação do sócio-fundador da XporY.com, Rafael Barbosa

As fintechs têm ganhado cada vez mais espaço nos últimos anos. De acordo com dados do hub de inovação para startups Distrito, o setor cresceu cerca 34% no Brasil nos nove primeiros meses de 2020. As constantes transformações presenciadas durante os últimos meses com a pandemia potencializaram ainda mais a adoção das fintechs, empresas que introduzem novidades no mercado financeiro por meio da tecnologia, principalmente diante da praticidade ao oferecer serviços digitais por meio de plataformas onlines.

Diante desse contexto, o Sindicato dos Bancários de São Paulo promove amanhã (26), a partir das 17 horas, uma live com o tema “Bate-papo sobre desafios de uma fintech” com o especialista em economia colaborativa e sócio-fundador da plataforma de permutas XporY.com, Rafael Barbosa. O encontro será mediado pela secretária geral do Sindicato dos Bancários, Neiva Ribeiro, e terá transmissão pelo Google Meet. As inscrições devem ser feitas por meio do site bityli.com/35w1GA.

“O sindicato também atua com estudos do setor e buscando compreender como as mudanças e transformações que estamos presenciando nos últimos meses impactam diretamente os trabalhadores do setor bancário. Dessa forma, estamos acompanhando as novas tecnologias e como elas modificam o trabalho para ajudar na capacitação dessas pessoas”, destaca Neiva Ribeiro.

A XporY.com é uma plataforma que permite trocas de produtos e serviços de forma multilateral, sem o envolvimento de dinheiro. A empresa ainda funciona como uma fintech, já que permite a renegociação de dívidas por meio de permutas. Segundo Rafael Barbosa, a plataforma ainda pode fornecer créditos para que as empresas e profissionais liberais impactados pela pandemia adquiram produtos essenciais para a movimentação de estoques e tirar os serviços da ociosidade.

“Dessa forma, uma empresa consegue manter a sua atividade e, posteriormente, quando já estiver movimentando seus produtos e serviços, poderá fazer o pagamento sem o uso de dinheiro”, destaca Rafael.

Na plataforma, as empresas e profissionais oferecem seus produtos e serviços para troca com mais de 12 mil membros e, após concretizar a transação, recebem créditos para adquirir qualquer outra oferta disponível na plataforma. Saiba mais no site www.xpory.com.

FONTE: Comunicação Sem Fronteiras

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O modelo “as-a-Service” do cibercrime está alimentando os ataques ransomware

Pesquisa Trend Micro destaca a importância de proteger as credenciais corporativas

Trend Micro, líder mundial em soluções de cibersegurança, divulgou nova pesquisa detalhando a cadeia obscura de suprimentos do cibercrime que está por trás da onda recente de ataques ransomware. A demanda aumentou tanto nos últimos dois anos que muitos mercados cibercriminosos têm agora suas próprias seções “Access-as-a-Service”.

O relatório da Trend Micro tem como base a análise de mais de 900 listas de credenciais vazadas em diferentes fóruns de crimes cibernéticos de língua inglesa e russa, de janeiro a agosto deste ano. O setor de educação foi o que teve maior frequência, respondendo por 36% dos anúncios — mais do que o triplo do segundo e terceiro setores mais visados, manufatura e serviços, que respondem por 11% cada.

“A imprensa e os especialistas em segurança cibernética têm focado apenas nos ataques de ransomware, quando precisam se preocupar em reduzir a atividade de venda de dados de acesso às redes das empresas”, disse David Sancho, pesquisador sênior de Ameaças da Trend Micro. “Os respondentes de incidentes cibernéticos geralmente precisam investigar duas ou mais cadeias de ataque sobrepostas para identificar a origem de um ataque ransomware, o que muitas vezes complica o processo geral de resposta. As equipes deveriam se antecipar a esse problema, monitorando a ação dos ‘corretores de acesso inicial’, que roubam e vendem acessos às redes corporativas – e cortando o fornecimento para os agentes de ransomware.”

O levantamento da Trend Micro revela três tipos principais de corretor de acesso:

Vendedores oportunistas que buscam lucro rápido e não gastam todo o seu tempo na atividade;

Corretores dedicados que são hackers sofisticados e qualificados com oferta de acesso a uma gama variada de empresas. Seus serviços são frequentemente usados por grupos menores de ransomware.

Lojas online que oferecem credenciais RDP (Remote Desktop Protocol ou Área de Trabalho Remota) e VPN garantem acesso apenas a uma única máquina, em vez de toda uma rede ou organização. No entanto, oferecem uma maneira simples e automatizada para cibercriminosos com poucas habilidades. Eles podem até pesquisar pela localização, ISP (provedores regionais), sistema operacional, número da porta, direitos administrativos ou nome da empresa.

A maioria das ofertas de corretores de acesso envolve um simples conjunto de credenciais que podem ter sido originárias de: violações anteriores e quebra de senha; computadores comprometidos por bots; equipamentos de VPN e gateway vulneráveis, servidores web ou ataques oportunistas pontuais.

Os preços variam dependendo do tipo de acesso (máquina única ou rede/empresa inteira), da receita anual da empresa e do trabalho extra que o comprador vai precisar fazer. Embora o acesso RDP possa ser obtido por apenas US$ 10,00, o preço médio para credenciais de administrador em uma empresa é de cerca de US$ 8.500,00. No entanto, os preços podem chegar a 100 mil dólares.

Trend Micro recomenda que os técnicos adotem as seguintes estratégias:

Analisem as violações públicas;
Solicitem redefinição de senha a todos os usuários, caso suspeitem de violação de credenciais corporativas;
Configurem autenticação multifatorial (MFA);
Monitorem o comportamento dos usuários;
Observem a rede DMZ e entendam que serviços voltados para a internet como VPN, webmail e servidores web estão sob ataque constante;
Estabeleçam segmentação de rede e micro segmentação;
Desenvolvam políticas de senha forte;
Implementem alguma forma de arquitetura Zero Trust.

Fonte: DFreire Comunicação e Negócios

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ABEP-TIC confirma presença do historiador Leandro Karnal e Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações no SECOP 2021

Evento que acontece entre 8 e 10 de dezembro, em Vitória (ES), deve reunir mais de 500 congressistas e grandes empresas de tecnologia para discutir “O Estado Digital para o Cidadão”

Nesta semana, a Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Tecnologia da Informação e Comunicação (ABEP-TIC) divulgou os primeiros nomes confirmados para discutir o tema “O Estado Digital para o Cidadão” na 49ª edição do Seminário Nacional de TIC para Gestão Pública (SECOP) – o maior evento de TIC do setor público do Brasil. 

O comunicado confirma a participação do Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcos Pontes, e do Governador do Estado do Espírito Santo, José Renato Casagrande, na abertura do evento, que será realizada no dia 08 de dezembro, em Vitória. O historiador e Professor Leandro Karnal, também faz parte da programação e será responsável pela palestra oficial de abertura. 

O seminário, que tem como tema “O Estado Digital para o Cidadão”, contará com a participação de 500 congressistas e terá, em sua programação, um total de 96 campfires divididos em 8 hubs temáticos, 35 palestras e 4 painéis. 

“Entre as novidades, vamos focar na experiência do cidadão com governo digital e o que pode ser oferecido de serviço, além de abordar infraestrutura de TI, segurança da informação, inovação, principalmente transformação digital e outros assuntos, como analytics e inteligência artificial”, comenta Tasso Lugon, presidente da ABEP-TIC.

Voltado para os gestores de TIC do setor público brasileiro das 3 esferas de Governo, o evento terá uma agenda flexível, que possibilitará aos participantes montarem uma grade personalizada, escolhendo entre keynotes, palestras, painéis, campfires e feira de negócios.

Além disso, o SECOP 2021 sediará a 19ª edição do Prêmio e-Gov, que reconhece os projetos e trabalhos de governo eletrônico criados com a intenção de digitalizar e melhorar o serviço público.

“Trata-se de uma forma de estimular o surgimento de soluções de TI para aperfeiçoar a administração pública, algo que, com a pandemia da Covid-19, ganhou ainda maior importância em razão do trabalho remoto forçado e da necessidade de maior acesso digital aos serviços prestados à população brasileira”, comenta Lugon. 

Em relação às medidas de prevenção contra a Covid-19, o evento exigirá a adoção e o reforço das boas práticas e dos procedimentos de higienização, bem como a garantia das condutas adequadas de higiene pessoal. Além disso, a organização do SECOP 2021 exigirá o uso de máscara em todos os ambientes e a comprovação de vacinação, com duas doses ou dose única. Para a entrada no evento, será realizada a medição de temperatura. Segundo Lugon, o estado disponibilizará, sem custo algum, testes RT-PCR aos participantes.

O SECOP 2021 acontece entre os dias 08 e 10 de dezembro, em Vitória (ES), e as inscrições podem ser feitas gratuitamente até o dia 30 de novembro pelo site oficial. Para saber mais, acesse: https://www.secop.org.br/site/secop2021/.

Serviço:

Evento: SECOP 2021

Tema: O Estado Digital para o Cidadão

Data: 08 a 10/12/2021

Inscrição: https://www.secop.org.br/site/secop2021/inscricoes 

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Crise hídrica deve gerar aumento na conta de luz em 2022; geotecnologia pode ser solução

Tecnologia pode ajudar a contornar situação crítica dos reservatórios hidrelétricos que operam com 18% da capacidade, prevendo um aumento de 21% na conta de energia em 2022.

Mesmo com as chuvas registradas nas últimas semanas, a crise hídrica continua preocupando. Segundo Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia e Consumidores Livres (Abrace), os reservatórios do Sudeste – que são a “caixa d’água” do Brasil – estão com armazenamento perto de 18%, o equivalente a menos de um quinto da capacidade total. A crise hídrica deve ainda se prolongar e causar prejuízos em 2022, devido às medidas que foram adotadas para garantir o abastecimento de energia.

Segundo a Aneel, deve ocorrer um aumento de 21% na conta de luz dos consumidores. Para evitar que a crise atinja patamares ainda mais preocupantes e um desconto maior no bolso dos brasileiros, especialistas acreditam que seja necessário o uso da geotecnologia, que realiza uma gestão eficaz dos recursos hídricos, através da coleta de informações sobre a água e os reservatórios, aliada com a precisão das soluções tecnológicas.

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Para Diogo Reis, da Imagem Geosistemas, distribuidora oficial da Esri no Brasil, as pesquisas ganham mais produtividade e assertividade com o uso da tecnologia, como o ArcGIS, para atingir melhores resultados com o monitoramento remoto com imagens de satélite, sensores de telemetria e modelos com Machine Learning. 

Mesmo que a crise esteja relacionada aos níveis dos reservatórios de água, tem como maior consequência a queda significativa na capacidade de produção de energia a partir dos principais reservatórios. O aumento do preço da energia, somado à alta dos combustíveis e do gás de cozinha, são os fatores que mais afetam a inflação no País e massacram a renda da população. Ainda, caso não seja combatida, a crise pode se agravar e englobar também os outros níveis de uso da água em boa parte do Brasil, como no abastecimento público e na agricultura.

Por isso, o uso da tecnologia deve ser o caminho e entre os benefícios da utilização dessa ferramenta estão: o monitoramento dos níveis dos reservatórios, a fiscalização ambiental nas bacias hidrográficas, os estudos de previsibilidade para identificar situações críticas e de emergência e a regularização de áreas em situação inadequada. Além de contribuir para o planejamento de gerenciamento de crise, também auxilia os governos na tomada de decisão quanto ao racionamento de água, por exemplo.

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Outro fator de extrema relevância quando a geotecnologia entra em cena neste tipo de cenário é a proteção e conservação das bacias hidrográficas, que tem um impacto direto na capacidade de reposição e armazenamento de água nos reservatórios. “Os serviços tecnológicos podem garantir as políticas de preservação ambiental, proteção a matas ciliares e conservação de áreas de proteção permanente (APP), estratégias que contribuem para minimizar a escassez dos recursos hídricos no médio e longo prazo”, afirma Reis.

Fonte: IE Notícia

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Cibercrime está cada vez mais frequente em empresas: é hora de falar de AIOps

Brasil lidera a lista dos países mais afetados por ataques de ransomwares empresariais ao redor do mundo, e especialistas alertam que, quando o assunto é segurança na rede, a prevenção ainda é o melhor remédio.

Imagine que você está em uma estrada sinuosa, à noite, e em um trecho de serra começa a chover bem forte. De repente, os limpadores de para-brisas deixam de funcionar, forçando uma parada. Mais tarde, após correr sérios riscos na beira da rodovia sem acostamento e depois de perceber que a tempestade não vai dar tréguas, o jeito é acionar o seguro. No dia seguinte, na frente de um técnico chamado para resolver o problema, o motorista fica sabendo que houve uma falha de segurança no sistema do carro, provocada propositalmente por uma pessoa que violou uma tecnologia do painel elétrico. Esse seria o tipo de cenário que teríamos que prevenir, certo?

Do carro de passeio para os computadores, situações premeditadas como essa acontecem o tempo todo, afinal, não é novidade que os hackers, incansavelmente, vivem a procurar mil e uma maneiras de romper as defesas cibernéticas. A estimativa da Cyber Ventures – consultoria internacional na área de segurança na internet –, inclusive, é que esse tipo de crime custe, para as empresas de todo o mundo, cerca 6 trilhões de dólares, números que são três vezes o PIB do Brasil, somente até o fim de 2021, fazendo com que o cibercrime seja mais lucrativo do que a pirataria e o comércio global de todas as principais drogas ilegais.

“Por conta de questões culturais, as empresas brasileiras começaram a se preocupar com o assunto, mas elas devem ter em mente que segurança digital vai muito além da TI [tecnologia da informação]. Na verdade, isso é algo contínuo”, comenta Emauri Gaspar, cofundador da startup Run2Biz, que ajuda empresas com a digitalização dos fluxos de trabalho e operações.

Em sua opinião, a tendência é que a prática se amplie mais ainda, por causa do crescimento do home office, que, de certa forma, acaba criando brechas para a entrada dos cibercriminosos. Não é à toa que o Brasil liderou, no ano passado, a lista dos países mais afetados por investidas de ransomwares empresariais ao redor do mundo, segundo a empresa de cibersegurança Kaspersky.

“Por isso, com o aumento das práticas de ransomware, um crime de dupla extorsão, em que, por meio de malware, é restringido o acesso do usuário ao sistema infectado e é cobrado um resgate em criptomoedas para que o restabelecimento do ingresso e as informações não sejam publicadas, nunca a máxima ‘é melhor prevenir do que remediar’ foi tão importante”, aconselha Gaspar.

A boa notícia é que, através das soluções de Artificial Intelligence for IT Operations (Inteligência Artificial para Operações de TI), é possível identificar comportamentos atípicos dos sistemas e reagir em tempo real, reduzindo possíveis ataques e efeitos dos ransomwares. E o ponto chave está justamente no mapeamento das ameaças cibernéticas e falhas do sistema. O AIOps atua da seguinte forma: se for identificada uma imprevisibilidade, é gerado, automaticamente, por meio da inteligência artificial, um alerta ao suporte e ações são executadas, reduzindo drasticamente a chance de um cibercriminoso entrar nas operações.

Outra vantagem do AIOps, que detém uma visão holística de todo o ambiente de TI, incluindo rede, computação e armazenamento (virtual, físico e na nuvem), é que o trabalho humano se torna mais prático e inteligente, sendo ainda o instrumento mais adequado para prever quedas de estrutura ou blackouts. “Na prática, o AIOps oferta aos técnicos envolvidos no processo um maior poder de coordenação e controle, tornando-se, assim, uma tecnologia que tem aptidão de engrandecer o papel dos seres humanos no local de trabalho, fazendo com que eles se preocupem com as novas estratégias e com a gestão, e sejam cada vez menos sobrecarregados com tarefas repetitivas”, finaliza Gaspar.

Fonte: Engenharia da Comunicação

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Boas práticas para a codificação de software poupam tempo e geram economia

Empreendedor Clóvis Wichoski apresentou soluções práticas oferecidas pelo Mapperidea, em recente DevTalk

Tudo precisa se tornar digital de uma maneira rápida. No Vaticano, em 2005, poucas pessoas puderam realmente registrar a posse de Bento 16, eleito pelo Conclave, por exemplo, mas, apenas oito anos depois, a maioria dos fiéis na praça São Pedro fotografou ou filmou a chegada de Francisco, novo Pontífice, através de seus smartphones.

“Precisamos de muitos desenvolvedores bons para tornar isso tudo digital e usável. Mas, apenas no Brasil, existe uma estimativa que faltam 24 mil desenvolvedores a cada ano que passa”, comentou o empreendedor, desenvolvedor, arquiteto de soluções e visionário, Clóvis Wichoski.

Além disso, a criação de códigos engessa o trabalho, tornando o processo lento e, não raro, nada criativo.

Aumentar em até cinco vezes a capacidade de produção e de manutenção de um software é o que propõe a ferramenta apresentada por Clóvis no mais recente DevTalK, evento organizado e oferecido para desenvolvedores em TI (tecnologia da informação), promovido pela Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação do Paraná (Assespro-PR). O Mapperidea usa inteligência artificial e, a partir dos mapas mentais, transforma as ideias e arquiteturas do software em código-fonte repetível, facilitando, aperfeiçoando e acelerando o ciclo produtivo de criação de programas de computador, convertendo uma ideia em software, na tecnologia desejada, em muito menos tempo.

Conforme Clóvis, o mapa mental é uma técnica para organizar ideias, usando os dois lados do cérebro.

“Eles expressam criativamente como pensamos e processamos as informações. Usamos os mapas mentais para arquiteturas de software, o Mapperidea gera o código-fonte para suprir uma necessidade de converter uma ideia em software na tecnologia desejada”, disse. “Com isso, o desenvolvedor mantém a criatividade, deixando de realizar trabalhos repetitivos e cuida da excelência dos algoritmos”.

Imediatamente, o programador abandona o copy/paste e passa a ensinar a máquina a programar. Ganha-se em tempo e em produtividade. A metodologia é apontada como única e inovadora no mercado. Ainda, essa transferência de conhecimento elimina terceiros: programadores experientes costumam dizer que dar sequência a um software iniciado por outra pessoa é muito complicado. Na área tech, a máxima “cada cabeça é uma sentença” faz bastante sentido.

O Mapperidea é associado da Assespro-PR. Para Lucas Ribeiro, presidente da entidade, o conceito avança nos caminhos do desenvolvimento e mira em um futuro promissor. Ribeiro vê na ferramenta a grande resposta às muitas lições dadas pela pandemia da Covid-19: reduzir custos, mas recriar processos com otimização de serviços.

“Sem perder a qualidade, ao contrário, fazendo isso ainda melhor, dando espaço para a criatividade dos desenvolvedores, gerando tempo para outras atividades e apostando no sucesso desse elo importantíssimo, entre tecnologia e conhecimento humano”, destaca.

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NVIDIA Inception abre novas oportunidades de financiamento de capital de risco para startups

Benefício oferece conexões para 200 empresas de capital de risco e investidores para mais de 9.000 startups que trabalham em IA, ciência de dados, HPC e mais

Para uma melhor exposição dos mais de 9 mil membros do NVIDIA Inception ao financiamento de capital de risco, a NVIDIA apresenta um novo benefício de programa para conectar as startups com a comunidade da empresa em rápido crescimento de 200 VCs e investidores. O NVIDIA Inception VC Alliance abrirá novos caminhos para que as startups se envolvam, criem apresentações e acelerem o financiamento potencial, o que facilitará a inovação global das startups.

Expandindo o acesso aos investidores

Semelhante a um serviço de matchmaking virtual, o novo benefício do NVIDIA Inception -programa projetado para estimular startups que estão revolucionando as indústrias com avanços em Inteligência Artificial (IA), ciência de dados, realidade aumentada etc. – permite que os membros indiquem interesse de financiamento e, em seguida, se conectem com VCs e investidores, que de outra forma não estariam acessíveis.

Para envolver esses VCs, os membros fornecem detalhes sobre o próximo aumento, como quantidade de financiamento, investidor líder e detalhes sobre como vão empregar o capital levantado. Esses dados confidenciais – fornecidos apenas aos membros da VC Alliance – ajudam os VCs e outros patrocinadores a identificar rapidamente as startups que correspondem às suas teses de investimento, como indústria, estágio de investimento, região e liderança.

Assim que uma startup é identificada, com um único clique dentro do portal VC, ambas as partes são conectadas diretamente e podem discutir uma oportunidade de investimento.

Envolvimento em todo o ecossistema de startups

Lançada em abril, a VC Alliance oferece às empresas de capital de risco e aos investidores percepções sobre o cenário das startups, relacionamento mais próximo com a NVIDIA e suporte direto ao portfólio e exposição a startups promissoras.

Os tipos de investidores que se juntaram à aliança como membros também se ampliaram e incluem private equity, family offices e fundos soberanos.

Neste ano, o investimento em startups está no ritmo para ultrapassar todos os recordes anteriores, e as avaliações atingiram patamares antes nunca conquistados. Enquanto isso, as saídas desde o terceiro trimestre de 2020 mais do que dobraram, já que as startups apoiadas por empreendimento nos EUA, que abriram o capital ou foram adquiridas, totalizaram US$ 582 bilhões, de acordo com relatório do PitchBook-NVCA Venture Monitor.

Salto de sócios iniciais

Os membros do NVIDIA Inception, que cresceram 29% desde o início do ano e mais de 8% no último trimestre, respondem por cerca de 2/3 das startups de IA em todo o mundo, com base nas estimativas da indústria do Pitchbook.

“Não só na América Latina, o NVIDIA Inception é um orgulho. Só em 2020, tivemos mais de 3 mil startups inscritas e pretendemos contribuir para o sucesso de muitos negócios no próximo ano”, ressalta Marcio Aguiar, diretor da divisão Enterprise da NVIDIA para América Latina.

Esses números continuam crescendo. Os membros do Inception agora representam mais de 100 países, alcançando mais de US$ 65 bilhões em financiamento, tornando-o um indicador importante do ecossistema global de inicialização de IA.

VCs e investidores podem se inscrever para acessar este ecossistema. Já as startups podem se inscrever para se tornar um membro do Inception.

FONTE: Sing Comunicação

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Ministro Marcos Pontes destaca as ações do MCTIC durante o Futurecom Digital Week

Ciência e Tecnologia e o crescimento da Economia Brasileira foi o tema da conversa do ministro com Hermano Pinto, diretor do evento

Marcos Pontes, ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, foi o convidado especial deste segundo dia do Futurecom Digital Week, que segue até o dia 11 de novembro. Hermano Pinto, diretor de Tecnologia e Infraestrutura da Informa Markets, conversou com o ministro sobre ‘Ciência e Tecnologia e o crescimento da Economia Brasileira’. Um dos pontos debatidos foi a importância que o tema traz para a Educação como ferramenta para desenvolver a economia social, como a implantação das câmaras setoriais, os projetos de inteligência artificial e outras ações para fomentar a pesquisa e o desenvolvimento de soluções alinhadas com as demandas de mercado.

“Temos um sistema nacional integrado de Ciência e Tecnologia de inovações, com um conselho nacional trabalhando nesse momento com as câmaras técnicas. Temos uma política definida, com direcionamentos sobre o queremos para o Brasil daqui a 5, 10 e 30 anos.

É um sistema espalhado pelos estados, setor público, privado e terceiro setor, focado na convergência de interesse para alcançar uma sinergia nos resultados. Tudo isso, pensando no orçamento pessoal, na legislação e nos sistemas de coordenação. Agora, temos um ponto de inflexão no orçamento, mas vai melhorar muito para o ano que vem, tanto para o próprio Ministério quanto para ações alternativas como estruturas financeiras de uma Secretaria voltada para trazer investimentos no setor”, afirma o ministro.

Pontes comentou ainda que tem planos para promover cursos técnicos para ter um trabalho continuado em parceria com as universidades, com o objetivo de formar futuros profissionais, já alinhado com as prioridades do País.

Pontes reforça que o Ministério tem trabalhado intensamente para a inovação, com alternativas diversas para melhorar o ambiente de pesquisa desenvolvimento do País, dentro do Plano Nacional de Internet das Coisas, que prevê atuar em Indústria 4.0, Saúde 4.0, Cidades Inteligentes, Agro 4.0 e Turismo 4.0.

“A missão do Ministério é produzir conhecimento e riquezas para o País, contribuindo para a qualidade de vida das pessoas, ser hub de conexão com vários atores e ferramentas de coordenação já estabelecidas para auxiliar em todas as áreas técnicas. Queremos transformar conhecimento em nota fiscal, em empregos, com resultados práticos da ciência”.

Há demandas e expectativas de contribuições do ministério em vários setores, como por exemplo, no Agro 4.0.

“A tecnologia é transversal, precisamos do sistema de tecnologias para apoiar a conectividade como um todo, fazendo uma junção de Internet das Coisas e inteligência artificial, além de uma série de outras tecnologias habilitadoras”.

A chegada do 5G também vai contribuir muito para isso, segundo o ministro.

Marcos Pontes abordou outros assuntos como energia nuclear, a Torre MCTI, criada recentemente pelo Ministério, para permitir maior foco em inovação, além das parcerias internacionais para desenvolvimento industrial.

Internet do Comportamento

As empresas estão usando tecnologias como machine learning e Internet of Behavior (IoB) em prol de marcas, mas também para gerar valor e maior conexão com seus consumidores. Esse foi o conteúdo da palestra de abertura do segundo dia da Future Week. Mediada por Lyzbeth Crobembol, CEO da Changers, a plenária “O uso da Internet do Comportamento (IoB) na oferta eficaz e eficiente de produtos e serviços” contou com a participação de Luiz Medici, vice-presidente de Dados e Inteligência Artificial da Vivo, e Átila Martins, Chief Artificial Intelligence Officer de O Boticário. Para Médici, essas tecnologias são essenciais para empresas e consumidores no sentido de criar relações contextualizadas e individualizadas com 70 milhões de clientes, como é o caso da Vivo.

“Falamos muito das tecnologias e Inteligência Artificial (IA), mas no final das contas, e nunca pode deixar de ser considerado, é o fator humano que faz a diferença em todo o desenvolvimento porque nenhuma máquina sabe como é o relacionamento dos clientes com a marca ou como a empresa deseja criar uma relação com seu público. Por trás de tudo isso tem um time criando as soluções, atendendo às demandas”, explicou ele.

Martins completou que são os colaboradores que realmente fazem toda a tecnologia disponível se tornar mais humana para gerar resultados e boas experiências.

“É fundamental ter recursos e, aliado a eles, as pessoas que têm conhecimento do negócio para usá-los corretamente, para fazer experimentações, como é o caso da loja conceito de O Boticário, por exemplo. Tanto nela quanto em outras unidades funcionam como laboratórios para experiências imersivas, conectadas com os clientes para entender o comportamento deles sobre as fragrâncias e usos dos produtos. Com os dados levantados a partir disso podem ser planejadas as sugestões de compra e recompra no momento correto. A tecnologia ajuda nesse processo: atingir o público e entender suas necessidades”, destacou ele.

Com tanta tecnologia disponível e sendo criada, os palestrantes concordaram que é importante ter equipes capacitadas para que todas as soluções criadas sejam usadas da melhor forma.

“Na Vivo, além de lançarmos mãos de metodologias ágeis, ambientes mais descontraídos de dar autonomia para os times, outro pilar importante é trazer diversidade para inovação e saber ouvir as necessidades dos clientes, trazendo a realidade deles para dentro da empresa”, declarou Médici.

Segundo ele, hoje as barreiras de entrada não são mais a tecnologia e o investimento porque já estão aí colocados.

“Hoje o que precisamos é de treinamento de profissionais. É importante evoluir dentro das disciplinas com os especialistas, mas um exemplo da necessidade de ampliar tudo isso foi que para criação de um melhor BOT de interação usamos a experiência dos melhores atendentes, ou seja, o fator humano. A vivência deles foi uma das partes mais importantes no processo e eles se tornaram treinadores de robôs com a orientação adequada”, descreveu o especialista da Vivo.

O fator humano ainda contribui em mais dois aspectos dessa jornada do comportamento do consumidor, de acordo com Átila Martins, executivo de O Boticário.

“Além da diversidade, a preocupação é com programas efetivos no dia a dia da loja. Um dos exemplos são os espaços para coleta de embalagens plásticas para a destinação correta e reciclagem e capacitação muito além da tecnologia de alta performance. Claro que sempre vamos precisar dos mais altos especialistas em desenvolvimento, mas também incentivamos a tecnologia Low Code, que permite a pessoas não tão especializadas a se capacitarem para compor as equipes e manusear os softwares e até ajudar a criar soluções mais simples para resolver demandas do cotidiano”, destacou ele.

Átila Martins enfatiza que a tecnologia não pode ser vista como algo que vem para cortar empregos, mas que move os empregos no sentido de movimentar pessoas para outros postos de trabalho e novas oportunidades que vão surgir.

5G e Edge: Complementaridade

O Painel Premium “Da virtualização à cloudficação das redes: Promovendo inovação em serviços e negócios” trouxe importantes players do mercado para discutir a relação do 5G e da tecnologia de Edge Computing, passando pela cloudificação nos negócios. Com moderação de Renato Pasquini, country manager da Frost & Sullivan, o painel contou com a participação de Mário Rachid, diretor executivo de Soluções Digitais da Embratel; Auana Mattar, CIO da TIM; David Stenglein, head of Product, Cloud Migration and Adoption, Kenzan da Amdocs Company; Gisele Boni, Network Cloud & Cognitive Solutions – Latam da IBM e Gerson Freire, Enterprise Architect da Dell.

Com a crescente importância do tema, principalmente após o leilão do 5G que acaba de ser concretizado no Brasil, o debate perpassou por temas práticos que miram na revolução que está prestes a acontecer dentro das empresas, na sociedade e no cotidiano. Rachid explica que 5G e Edge Computing são complementares.

“A internet de quinta geração aumenta o espectro e a qualidade da nossa comunicação, mas ela precisa de melhor processamento e o mais próximo possível. Só com o 5G – na estrutura que temos hoje – teríamos muita dificuldade. Vamos precisar de processamento de borda, e é aí que entra o Edge Computing”, explica o executivo da Embratel.

Ainda segundo Rachid, o 5G vai viabilizar uma série de produtos e soluções que vão modificar o mercado de maneira um pouco diferente do 4G. Segundo ele, o 4G foi revolucionário para o usuário final do celular, mas a quinta geração vai revolucionar o B2B e o B2B2C. Gerson Freire complementa a ideia dizendo que ambas as tecnologias irão crescer de forma exponencial nos próximos anos.

“O 5G e Edge formam quase que uma dupla inseparável. Não é só ter mais data centers, mas ter a infraestrutura para poder hospedar essas aplicações modernas e possibilitar geração de receita adicional.” afirma Freire. “O Edge Computing veio para ficar e para complementar o clouding, não para substituir essa arquitetura”, ressalta.

Na sequência, Gisele Boni, da IBM, trouxe um questionamento de três pontos essenciais para serem pensados nessa implementação pelas empresas: 1- pensar em arquitetura aberta para integração com outros domínios; 2- agilidade na gestão dos domínios para garantir experiência confiável e qualidade no serviço; 3- a mudança no modelo de operação, de um mundo com menos equipamentos e cada vez mais serviços.

“No Edge vai ter carro conectado, impacto na telemedicina, entretenimento imersivo. Com muitos novos serviços, as operadoras terão que subir serviços na rede, fazer gestão, manutenção, update. Tem que ter uma ótima gestão de ciclos.” complementa Boni.

David Stenglein, da Amdocs, uma das patrocinadoras do painel, fez uma reflexão sobre a importância de plataformas em Edge, como é o exemplo da Netflix.

“Agora estamos falando em mudanças muito rápidas na habilidade de comunicar. Como fazemos essa transição para todos? Quando modernizamos, temos que modernizar nossos times e equipá-los com ferramentas de automação, engenharia de software etc. São desafios completamente novos”, afirma Stenglein.

Para finalizar o painel, uma das arrematadoras do leilão do 5G, Auana Mattar, CIO da TIM, disse que com a meta de migração de 100% dos data centers pra clouding até o final de 2022, a TIM se depara com grandes e novos desafios da atuação em nuvem.

“O que a jornada para a nuvem traz em termos práticos? Necessidade de mudança dos processos, das pessoas e novos modelos de negócios. Eu sempre falo que estamos aprendendo a trabalhar na ambiguidade, porque precisamos aproveitar o novo sem perder o timing e mirar nas diferentes necessidades das diversas regiões do Brasil”, comenta Mattar.

Serviço:

Futurecom Digital Week
Quando: Até dia 11 de novembro de 2021

Inscrições aqui

FONTE: DFreire Comunicação e Negócios

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Aquecimento no mercado de logtechs leva empresas de tecnologia a buscar parcerias estratégicas

Para aumentar as soluções e serviços prestados, empresas de tecnologia do ramo de transporte e logística aproveitam a alta do mercado em busca de crescimento

A tecnologia tem transformado o mercado de transportes e logística. Com o desenvolvimento de soluções específicas para esse nicho, as logtechs vêm obtendo um crescimento contínuo no mercado brasileiro e têm sido uma forma dos profissionais aumentarem seus lucros e terem uma gestão muito melhor de seus negócios.

Atualmente, o Brasil conta com cerca de 300 logtechs, em um mercado que movimentou desde 2011, apenas em termos de aporte, mais R$ 1,3 bilhão, segundo levantamento publicado pela Distrito e KPMG em 2021. Cerca de 46% das logtechs atuam no ramo de logística e cargas.

Esta “estrada aberta” pode ser comprovada com números. Um exemplo é a Gestran, empresa de tecnologia com soluções para gestão de empresas de transportes e logística. Apenas no segundo semestre de 2020, a empresa teve um crescimento de 20% e projeta fechar o ano de 2021 com números ainda mais altos.

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Hoje, dentro da gama de soluções da empresa, além de ter um ERP completo para transportadoras, a Gestran também possui sistemas específicos para gestão de frotas, como o controle de combustível, gestão de pneus, gestão da manutenção e despesas da frota como um todo.

E para se firmar cada vez mais como um importante player no mercado de gestão, uma das estratégias adotadas pela Gestran, que já possui um completo ERP para a gestão de transportadoras, foi investir em uma segunda empresa voltada especificamente em desenvolver tecnologia para conectar embarcadores com os transportadores e caminhoneiros.

Assim surgiu a Fretefy, empresa-irmã da Gestran, que desenvolveu uma plataforma voltada para facilitar a gestão do transporte de cargas, tornando o dia a dia desses profissionais mais fácil e conectado.

“Com a plataforma da Fretefy substituímos planilhas, ligações, e-mails e mensagens de WhatsApp por soluções inteligentes que tornam a equipe logística muito mais produtiva”, diz Paulo Raymundi, um dos idealizadores da empresa e CEO da Gestran.

A premissa da solução foi trazer praticidade e eficiência na comunicação entre os embarcadores, transportadores e caminhoneiros. Isso é possível pois a plataforma tem uma forma muito mais “clean” de lidar com os processos logísticos, que elimina procedimentos manuais e as famosas “planilhas de Excel”, que muitas vezes mais atrapalham do que ajudam.

Desta maneira, a Fretefy é uma ferramenta atrativa para embarcadores, pois oferece ferramentas como programação e oferecimento de cargas, através de leilões de frete on-line, agendamento de carga e descarga, com acompanhamento em tempo real do andamento da operação de transporte, melhores índices de prestação de serviços e indicadores de desempenho logístico.

Para caminhoneiros, a empresa desenvolveu um aplicativo que torna a vida no trecho muito mais fácil. A partir de tecnologia com geolocalização, é possível o motorista encontrar cargas que estão ao seu entorno e, inclusive, planejar um frete de retorno, o que certamente aumenta sua lucratividade. Outra vantagem é garantir fretes seguros, pois apenas empresas e embarcadores certificados podem oferecer suas cargas na plataforma, evitando, assim, a presença de “atravessadores”.

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O aplicativo ainda permite otimizar rotas em prol da economia de combustíveis, anotar possíveis ocorrências e problemas durante a viagem, registrar comprovantes por meio de fotos e criar chats com os embarcadores da carga, com tudo apontado na conta do caminhoneiro.

A Fretefy, atualmente, atende mais de 519 empresas e 1.664 profissionais de logística. Para a Gestran, atuar como “parceira” da Fretefy é poder oferecer aos clientes, tanto os atuais como aos futuros, cada vez mais soluções tecnológicas para esse mercado que é tão importante na economia nacional.

“A partir dos recursos tecnológicos e nossa expertise no mercado de transporte de cargas, podemos ter uma ampla visão de quais são as ‘dores’ das transportadoras, embarcadores e caminhoneiros, para desenvolver soluções que realmente façam a diferença nesse mercado”, diz Paulo Raymundi.

Fonte: Engenharia da Comunicação

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