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Boas práticas para a codificação de software poupam tempo e geram economia

Empreendedor Clóvis Wichoski apresentou soluções práticas oferecidas pelo Mapperidea, em recente DevTalk

Tudo precisa se tornar digital de uma maneira rápida. No Vaticano, em 2005, poucas pessoas puderam realmente registrar a posse de Bento 16, eleito pelo Conclave, por exemplo, mas, apenas oito anos depois, a maioria dos fiéis na praça São Pedro fotografou ou filmou a chegada de Francisco, novo Pontífice, através de seus smartphones.

“Precisamos de muitos desenvolvedores bons para tornar isso tudo digital e usável. Mas, apenas no Brasil, existe uma estimativa que faltam 24 mil desenvolvedores a cada ano que passa”, comentou o empreendedor, desenvolvedor, arquiteto de soluções e visionário, Clóvis Wichoski.

Além disso, a criação de códigos engessa o trabalho, tornando o processo lento e, não raro, nada criativo.

Aumentar em até cinco vezes a capacidade de produção e de manutenção de um software é o que propõe a ferramenta apresentada por Clóvis no mais recente DevTalK, evento organizado e oferecido para desenvolvedores em TI (tecnologia da informação), promovido pela Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação do Paraná (Assespro-PR). O Mapperidea usa inteligência artificial e, a partir dos mapas mentais, transforma as ideias e arquiteturas do software em código-fonte repetível, facilitando, aperfeiçoando e acelerando o ciclo produtivo de criação de programas de computador, convertendo uma ideia em software, na tecnologia desejada, em muito menos tempo.

Conforme Clóvis, o mapa mental é uma técnica para organizar ideias, usando os dois lados do cérebro.

“Eles expressam criativamente como pensamos e processamos as informações. Usamos os mapas mentais para arquiteturas de software, o Mapperidea gera o código-fonte para suprir uma necessidade de converter uma ideia em software na tecnologia desejada”, disse. “Com isso, o desenvolvedor mantém a criatividade, deixando de realizar trabalhos repetitivos e cuida da excelência dos algoritmos”.

Imediatamente, o programador abandona o copy/paste e passa a ensinar a máquina a programar. Ganha-se em tempo e em produtividade. A metodologia é apontada como única e inovadora no mercado. Ainda, essa transferência de conhecimento elimina terceiros: programadores experientes costumam dizer que dar sequência a um software iniciado por outra pessoa é muito complicado. Na área tech, a máxima “cada cabeça é uma sentença” faz bastante sentido.

O Mapperidea é associado da Assespro-PR. Para Lucas Ribeiro, presidente da entidade, o conceito avança nos caminhos do desenvolvimento e mira em um futuro promissor. Ribeiro vê na ferramenta a grande resposta às muitas lições dadas pela pandemia da Covid-19: reduzir custos, mas recriar processos com otimização de serviços.

“Sem perder a qualidade, ao contrário, fazendo isso ainda melhor, dando espaço para a criatividade dos desenvolvedores, gerando tempo para outras atividades e apostando no sucesso desse elo importantíssimo, entre tecnologia e conhecimento humano”, destaca.

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