Redação Newly

Alta no preço do Bitcoin: bolha ou tendência?

*Por Filipe Pires

Dois acontecimentos distintos no último mês de 2020 com duas das três principais criptomoedas resumem bem o comportamento desse mercado no mundo. Enquanto o Bitcoin disparava para recordes acima de US$ 28 mil (rompeu a resistência de US$ 40 mil somente em 07 de janeiro de 2021), chamando atenção, inclusive, do noticiário mainstream, a SEC (Security Exchange Commission, reguladora do sistema financeiro norte americano) entrou com uma ação contra a empresa Ripple por não registrar o XRP (sua criptomoeda) como título mobiliário, desencadeando uma onda de cancelamento de sua listagem em exchanges de todo mundo e derrubando seu valor de forma relevante.

No criptomercado, as tendências mudam em alta velocidade quando comparado à estrutura centralizada e altamente regulada do mercado financeiro tradicional. Isso o torna mais passível a alterações de rumo, até então, imprevisíveis.

Quando se trata de teste contra imprevisibilidades, 2020 se mostrou um excelente campo de prova para ativos como ouro e Bitcoin (BTC), cujos retornos anuais (em reais), mesmo após a queda expressiva de março, fecharam o ano com ganhos de 56% e 390%, respectivamente.

A corrida dos investidores para ativos metálicos (como o ouro) em busca de reserva de valor em momentos de maior incerteza econômica é, historicamente, comprovada. Já o desvio para criptomoedas é algo novo.

O sincronismo entre quatro fatores (três macroeconômicos e outro estrutural), possivelmente, ajudaram o BTC a se destacar entre ativos mais conhecidos pelo investidor nesse período.

Entre os fatores macroeconômicos, tanto a elevada (e contínua) injeção de liquidez pelos bancos centrais no mercado mundial quanto a manutenção das taxas de juros próxima às mínimas históricas forçaram os investidores a buscar em ativos com baixa correlação ao dólar a proteção contra desvalorização de moedas fortes e possível alta da inflação em seus mercados.

Outro fator macro se refere ao ouro vir galgando expressivas altas desde 2019, impulsionado pelas incertezas provocadas pela guerra comercial EUA/China, o que elevou seu market cap (valor do ouro disponível no mercado multiplicado pelo seu preço atual) para a casa dos US$ 10 trilhões.

Porém, enquanto o ouro subia de preço e as principais economias recebiam um volume extraordinário de dinheiro novo (algo em torno de US$ 14 trilhões somente em 2020), o fator estrutural citado se apresenta na figura do halving (evento gerando ajuste a cada 4 anos, garantindo a característica deflacionária do BTC), e promove a redução pela metade do incentivo econômico para geração de novos Bitcoins.

De maneira simplificada, isso significa que, se antes a cada “prova de trabalho” um minerador recebia 12,5 Bitcoins e hoje recebe a metade, mantendo a mesma eficiência e preço estável, seu custo de produção deveria dobrar para garantir o mesmo prêmio.

Como isso é pouco provável, invariavelmente, tal custo excedente acaba refletido na variação do valor do Bitcoin.

Portanto, já era esperada uma alta como consequência do halving no período. Mas nada perto do que se viu.

Fluxo de eventos ao longo da evolução do preço do BTC em 2020. Fonte: KAIKO Research, dezembro de 2020

Ao realizar que a curva de preços do Bitcoin perdia a correlação com a variação do dólar e bolsa, ao mesmo tempo em que seu market cap não chegava a 2% do ouro, grandes investidores institucionais (como MicroStrategy, Stone Ridge e Guggenheim Fund) iniciaram alocação de parte do excesso de liquidez do mercado em BTC, enquanto outros investidores relevantes aumentaram suas posições (caso da Grayscale, com mais de US$ 20 bilhões alocados em seu Bitcoin Trust).

Fato é que o cenário de pandemia, sincronizado com a alta do ouro e o halving, geraram as condições de mercado perfeitas para testar a resiliência do Bitcoin como reserva de valor e proteção contra incertezas econômicas.

Para analisar a probabilidade de revisão desse cenário no curto prazo, que realizaria a reversão da tendência de alta do preço do BTC ainda em 2021, destacamos três pontos:

  1. Governos continuam com seus planos de auxílio emergencial contra o impacto da pandemia, cuja mais provável consequência será a injeção de outros novos trilhões de dólares no mercado;

  2. Apesar do início das campanhas de vacinação servirem como luz no horizonte, há vários fatores que podem atrasar a imunização coletiva em diversos países, entre eles uma possível segunda onda de variantes do primeiro vírus, o que já acomete alguns grandes centros. Isso impactaria a recuperação econômica e setores de empresas listadas em bolsa;

  3. Especialistas afirmam que para o market cap de BTC atingir 10% do ouro, o Bitcoin deverá estar mais próximo dos US$ 155 mil. Isso equivale ao upside de mais de 280% em relação à máxima histórica de US$ 40 mil, alcançada ainda em janeiro de 2021.

Portanto, tal análise indicaria que, possivelmente, não se trata de uma bolha e, provavelmente, parte relevante do cenário de 2020 ainda será mantido em 2021.

Correlação entre Índice Dólar (DXY) e BTC. Fonte: KAIKO Research, dezembro de 2020.

Pelas premissas apresentadas, resumidamente, entende-se que o valor do Bitcoin aumentou à medida que a oferta de moeda e as expectativas de inflação aumentaram, diante de um cenário de juros baixos, amplificado pelo repasse da alta do custo de mineração após o halving. Ao mesmo tempo, o dólar se desvalorizou para o valor mínimo em vários anos, resultando em uma correlação inversa entre este e o BTC (principalmente a partir de junho de 2020).

Diante das maiores incertezas provocadas pela pandemia, e em busca de um lugar seguro para reserva de valor (hedge), investidores institucionais com grande apetite encontraram o Bitcoin mais descontado do que o ouro e optaram por testá-lo.

Preço do Bitcoin em dólar entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021. Fonte: TradingView, janeiro de 2021.

Em um último exercício simplificado, utilizando o gráfico acima (preço do Bitcoin em dólar dos últimos dois meses), se um grande investidor entrou em 16 de dezembro de 2020 comprando BTC a US$ 21 mil e vendeu em 15 de janeiro de 2021 próximo a US$ 35 mil (aproximadamente, 67% de retorno em 30 dias), será que este repetiria a estratégia diante da manutenção das principais variáveis?

É possível. Ao menos enquanto o Bitcoin mantiver seu patamar de desconto em relação ao ouro e sua correlação negativa com os demais ativos.

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Programa que seleciona startups brasileiras para internacionalização estende prazo de inscrição

Dream2B em parceria com a incubadora Canadense Spark Centre, oferece com apoio da Softex e Câmara de Comércio Brasil-Canadá, programa com chances de investimento de até 500 mil dólares canadenses

 

Prorrogado o prazo de inscrições para o Dream2B Global Acceleration Program, programa de aceleração e internacionalização para startups brasileiras no Canadá. Em sua 5ª edição, o programa irá selecionar 15 startups de todo o país das áreas de cidades inteligentes, inteligência artificial e veículos autônomos. As empresas interessadas em participar têm até o dia 20 de fevereiro para se inscreverem gratuitamente no site https://www.dream2b.com.br/.

“Oferecemos, em nosso programa, além de mentoria com profissionais de alto nível do mercado global, a validação do modelo de negócios e ajudamos em todas as etapas de internacionalização. Essa parceria de longo prazo já ajudou mais de 40 startups brasileiras, sendo que algumas iniciaram operações globais a partir do Canadá. Uma das mais recentes foi a Safetest, que criou um teste rápido de Covid-19 e foi aprovada pelo FDA, para a comercialização e distribuição nos EUA, assim como na União Europeia, antes mesmo de ter autorização no Brasil”, explica Regina Noppe, founder & CEO da venture builder canadense Dream2B.

Serão 15 startups selecionadas para esta edição. Elas participarão do programa que será realizado de 12 de abril a 7 de maio, incluindo desde mentoria com experts e empreendedores canadenses e brasileiros, a workshops com profissionais para validação do modelo de negócios; reuniões com potenciais parceiros e clientes; além de pitches para investidores. As startups selecionadas também terão acesso a uma sessão de mentoria de pré-internacionalização oferecida pela Softex. A primeira etapa será realizada virtualmente.

Fazer parte do projeto de aceleração e internacionalização, também abrirá portas para aplicar para o Startup Visa através do parceiro da Dream2b, que é uma das instituições definidas pelo governo federal Canadense. O Startup Visa é um dos vistos mais atraentes hoje por empreendedores do mundo todo, pois permite a imigração de até 5 sócios com suas respectivas famílias para o Canadá. O visto oferece a residência permanente e as startups que forem aprovadas e passarem pelo programa, ainda poderão utilizar toda a estrutura do Spark Center para conduzir seus negócios no Canadá por até um ano.

E para completar, esta edição conta com um investimento para as startups mais disruptivas, até CAD $500.000 diretamente da venture builder canadense após o programa.

Startups brasileiras já são destaque 

Em suas quatro edições anteriores, o Dream2B Global Acceleration Program ajudou mais de 40 startups. Uma delas a Safetest, startup mineira que desenvolveu teste de Covid-19 de resultado rápido e de baixo custo, obteve após participar do programa de aceleração em 2019, reconhecimento mundial. “A Dream2B nos guiou em nossa jornada de internacionalização, e hoje podemos realizar negócios nos Estados Unidos, Canadá e em vários países na Europa. E continuamos em plena expansão. As oportunidades que surgiram a partir do contato com a Dream2B foram imensas. Bastou que a gente soubesse aproveitá-las da melhor maneira”, explica Felipe Peixoto, CEO da Safetest.

“Mesmo com a crise econômica, as startups continuaram inovando e crescendo. Nossa proposta é abrir as portas do mercado internacional, oferecendo todo o conhecimento e experiência necessários para isso”, relata Noppe.

A plataforma multistreaming, Ciclano https://ciclano.io/pt-br/, também já passou pelo programa. Segundo Maurício Castro, CEO da Ciclano, o processo de aceleração e internacionalização, foi muito importante para a startup em muitos aspectos. “Destaco o relacionamento com players maiores e mentores com foco no mercado Norte Americano. Exigir de nós, startups, o mesmo nível de entrega de grandes players e avaliar o processo de trabalho como um todo me fizeram ver com outros olhos o meu próprio negócio”, conta Castro. “Descobrir o que parece óbvio, mas nunca visto e aplicar as dicas dos mentores durante o processo já para validação fizeram grande diferença no negócio. Conectar-se com um ecossistema canadense também nos proporcionou escalar a nossa plataforma em um cenário Global”, finaliza o CEO.

A Wedy (https://casamento.wedy.com/) foi acelerada em 2016. Era chamada Me Casei e vinha numa crescente muito forte no mercado brasileiro, crescendo 200% ano a ano no Brasil. “Foi aí que entendemos que era o momento de pensar na internacionalização e surgiu a oportunidade de participar do programa de aceleração da Dream2B, onde foi possível entender melhor como funcionaria todo o processo de internacionalização e entender o mercado fora do país”, conta Marcio Acorci, CEO e cofundador da Wedy. O executivo explica que um dos aprendizados que teve foi que a marca não conversava com o público estrangeiro – Me Casei era um nome totalmente português e brasileiro – e ao voltar do programa, trabalharam numa nova marca e em janeiro de 2018 se transformaram em Wedy.” Como empreendedor, a experiência de vivenciar o aprendizado fora do Brasil, oportunidades de melhoria e aumentar o nível de conhecimento, foi de extrema importância”, conta o executivo.

A 5ª edição do Dream2B Global Acceleration Program é realizada pela Dream2B em parceria com a incubadora canadense Spark Centre, com apoio da Softex e Câmara do Comércio Brasil-Canadá.

 

 

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Clubhouse e o potencial para marketing e negócios

*Por Talita Scotto

Talita Scotto – Diretora executiva da Agência Contatto

Se tem um aplicativo que está bombando no Brasil é o Clubhouse, uma nova rede social de áudios que está ganhando popularidade entre profissionais, executivos e aficionados pelo formato, que é baseado na voz. O Clubhouse ganhou fama após a entrada de nomes como, Oprah Winfrey e bilionário Elon Musk, que ajudaram no interesse do app.

Para se ter uma ideia da força que aplicativo ganhou, a busca pelo nome “Clubhouse” no Google cresceu 525% nas duas primeiras semanas de fevereiro de 2021. Atualmente, o aplicativo é exclusivo para usuários do iPhone, ao menos por enquanto, e apenas para quem tem convite.

Não sabemos ainda até quando o Clubhouse terá este formato. Por isso, interessados em conhecer a rede social podem baixar o aplicativo e já reservarem os seus nomes de usuário, de modo a garantir seu espaço no app.

O que é Clubhouse?

O Clubhouse é uma rede social que traz salas de bate-papos com temas diversos, de entretenimento a negócios e até mentorias, onde as pessoas podem encaminhar dúvidas, participar da conversa ou comentar o que está rolando – sempre por mensagens de áudio. Você também pode apenas ouvir o que está rolando, sem que precise participar. As discussões não são gravadas ou salvas.

Para participar de uma conversa você pode levantar a mão, cujo ícone é um emoji. Além disso, o moderador da sala pode selecionar quem participará do bate-papo, quem estará com o microfone aberto ou outras permissões.

O Clubhouse é uma rede social sem foto ou vídeo, sendo que o único campo disponível para isso é o perfil do usuário. Lá é possível trazer mais detalhes sobre o que você faz, qual é sua profissão e especialidade, além de vincular a conta com o perfil do Twitter e Instagram.

Por que usar o Clubhouse?

Afinal, quais são os benefícios do Clubhouse para negócios e por que sua marca deve estar nesta rede social? Não há como prever o futuro do aplicativo, mas já é visível que o formato agrada, tem grande potencial de gerar conexão entre pessoas, já está atraindo CEOs, personalidades e pode gerar negócios no futuro.

A rede social tem características mais voltadas para o aprendizado e a troca de conhecimentos. Abaixo, conheça algumas vantagens que o Clubhouse pode trazer para o universo do marketing:

Escolha entre os três tipos de sala

No Clubhouse você pode criar sua estratégia e definir os bate-papos, que podem se adequar ao tipo de sala, que são:

Abertas: Qualquer usuário pode entrar

Sociais: Apenas para quem você segue

Privadas: O usuário escolhe quem pode participar.

Desta forma, o aplicativo permite ao marketing explorar a exclusividade e a estratégia da escassez, além da monetização que pode acontecer conforme o aplicativo se consolide com o tempo – algo ainda em debate.

Humanização e engajamento

Com tempo determinado em cada sala e com capacidade para até 5 mil ouvintes ao mesmo tempo, o Clubhouse te oferece engajamento em tempo real e capacidade de promover interação entre profissionais, celebridades e o acesso a grandes nomes do mercado de maneira simples, rápida e a qualquer hora.

Conexão e vínculo

Não há filtro para que as pessoas estejam inseridas em uma discussão ou para ouvir uma celebridade, por exemplo. Por enquanto, temos um aplicativo que traz a troca de conhecimento, informação e experiência num formato que já agrada o público. Isso é uma oportunidade para o marketing como um todo, pois o Clubhouse traz a conexão com pessoas como ponto alto do app.

Já temos marcas presentes

A Audi, por exemplo, foi a primeira montadora a estar presente no Clubhouse quando levantou o tema sobre “A Era dos Carros Elétricos”, mediando um bate-papo com jornalistas e criadores de conteúdo, além de convidados, conforme noticiou o Portal UOL. Este caso mostra que o app é capaz de trazer mais inovação nos formatos de conteúdo, no vínculo e no valor que se espera gerar entre consumidores e marcas.

Potencial do Clubhouse

No Clubhouse todos são bem-vindos para uma conversa, por isso, o app traz o diferencial do networking, do “aprender em tempo real” e de ser ouvinte com a sensação de se estar em um grande evento, mas a realidade é que se está ao toque de pesquisar assuntos que agradam e entrar e sair de salas de bate-papo.

Mesmo estando no começo, o Clubhouse é uma rede social que terá muito espaço para crescer e grande potencial para ser explorado. Com mais uma rede social disponível, definir estratégias e canais se tornarão determinantes para a indústria da comunicação: disputa por audiência, geração de conteúdo em formatos distintos e um futuro promissor.

 

 

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Impacto da IA na vida humana poderá ser maior do que a internet, avalia especialista

Tecnologia rompe barreiras, exigindo reavaliação da dinâmica de trabalho e relações humanas

O investimento em tecnologia nas empresas e escritórios deixou de ser uma opção, principalmente para quem busca destaque frente à concorrência. O que avança, agora, é o uso da inteligência artificial (IA), já que esta torna tarefas, muitas vezes repetitivas, mais práticas e automatizadas, garantindo resultados eficientes, rapidez e escalada produtiva.

“Com o avanço de plataformas que disponibilizam IA como serviço, muitas empresas conseguirão se beneficiar desse poder sem mesmo ter uma equipe de desenvolvimento de Inteligência. Empresas que potencializam a IA, com integrações e aplicações via software, atingem um resultado muito mais aprimorado, eficiente e preciso”, comenta Guilherme Mercurio, coordenador de IA da ROIT, primeira accountech e fintech do Brasil. A empresa, inclusive, tem investido pesado em desenvolvimento para ter o melhor do que a tecnologia pode entregar em seus produtos, que incluem a automatização de sistemas contábeis, fiscais, tributários e financeiros das empresas. Para Mercurio, os empreendimentos devem encarar o tema como prioridade de investimento neste e nos próximos anos.

Segundo Guilherme, a inteligência artificial simula as capacidades humanas de forma sistêmica, absorvendo conhecimento e executando tarefas. “Apesar de estar longe de conseguir correlacionar conhecimento igual aos humanos, muitos modelos de IA tentam simular essa capacidade com padrões matemáticos, como, por exemplo, as redes neurais que simulam a maneira como os neurônios funcionam”, comenta o Head.

Para quem ainda é avesso aos avanços, o mercado – e a própria história – é cheio de cases de sucesso: investir e combinar o aporte com a capacidade humana é um caminho seguro. “Da mesma forma que a eletricidade e o computador transformaram a sociedade em suas épocas, exigindo que o trabalho como era conhecido fosse repensado, a IA exigirá o mesmo, só que de maneira um pouco mais veloz. Pessoas que antes executavam trabalhos repetitivos e cansativos irão poder desenvolver o seu potencial em áreas diferentes”, avalia Mercurio.

O próximo desafio do mercado, relata o especialista, é baratear custos, principalmente quando se trata de soluções avançadas. Contudo, o futuro é animador, pois, assim como outros lançamentos, a tendência é de que o valor diminua muito com o tempo, especialmente pela evolução de hardwares.

Quem já investe, compartilha vantagens. Na análise do especialista da ROIT, as cinco principais são: escalabilidade, uniformidade, precisão, resultados diferentes e automatização de processos operacionais.

“A IA veio para revolucionar, talvez muito mais do que a própria internet. A internet impactou nossa vida nos apresentando o mundo digital e a maneira que entramos em contato com a informação, tornando a globalização possível. A IA rompe essa barreira”, finaliza.

 

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Como a tecnologia pode ajudar o setor gastronômico na retomada em 2021

 

Mais de 70% das empresas em todo o mundo aceleraram suas estratégias de transformação digital na pandemia de Covid-19, situação global que exigiu maior conectividade, necessidade de interação remota com clientes e entendimento de seus padrões de consumo.

O estudo, realizado pela global KPMG, veio reforçar o que todos já sabíamos: contar com tecnologia nos negócios é cada vez mais essencial para o sucesso das empresas. E, não poderia ser diferente para as do setor gastronômico.

“Hoje, já é possível contar com tecnologias capazes de atuar em todas as etapas do negócio. Elas permitem uma visão macro do empreendimento, auxiliam no gerenciamento das atividades diárias e apontam possibilidades a serem seguidas, impulsionando e sustentando o crescimento. Além disso, sobra tempo para os gestores se dedicarem à parte criativa, o que contribui para a inovação do mercado como um todo”, conta Eduardo Ferreira, CCO da ACOM Sistemas, empresa líder no desenvolvimento de tecnologia para gestão de empresas do setor de food service.

Segundo Ferreira, o uso de tecnologia para gestão de empreendimentos gastronômicos, especificamente, tem crescido a cada ano, por proporcionar maior praticidade, qualidade, economia e rentabilidade. E deve assumir, em 2021, uma posição de destaque, por apresentar funcionalidades que permitem aos empresários planejar e recuperar as perdas de 2020, para, enfim, crescer neste ano.

Após o ano difícil que foi 2020 para todo o mercado em ocasião da pandemia, a tecnologia pode ser uma grande aliada dos estabelecimentos gastronômicos para planejar 2021, reverter perdas e alcançar as metas de dois anos inteiros em apenas um”, reforça Eduardo Ferreira.

Acompanhe os benefícios que a tecnologia pode proporcionar aos bares, restaurantes e redes:

CENTRALIZA INFORMAÇÕES:  Uma boa tecnologia de gestão de negócios permite centralizar os dados e a administração de um restaurante ou de vários (rede) em um único local – como finanças, cadeia de suprimentos, compras, entre outros, automatizando processos, ganhando tempo e reduzindo erros. E, ainda, através de integrações com sistemas de BI – Business Intelligence -, é possível obter uma análise completa do negócio, além de auxiliar a tomada de decisões por parte dos gestores.

REDUZ O CUSTO DAS MERCADORIAS: Um sistema consegue realizar o controle de estoque, através do rastreamento dos suprimentos, e avisar o empresário a hora de reabastecer. Ele também analisa os custos de compra e mostra quanto a empresa está gastando com cada produto no estoque, para, assim, indicar possibilidades de pedidos que permitam diminuir o CMV – Custo de Mercadoria Vendida – e aumentar a lucratividade. “Esta funcionalidade permitiu que um cliente nosso conseguisse reduzir em 10% o CMV de seu restaurante. Ele percebeu que poderia comprar em maior quantidade, negociar valores mais baixos para os seus insumos e foi isso que ele fez”, conta Ferreira.

AUTOMATIZA AS COMPRAS: Várias ferramentas buscam o entendimento dos padrões de consumo de um estabelecimento, para assim, auxiliar na automatização das compras. O  ERP EVEREST, por exemplo, utiliza Machine Learning na análise dos padrões de compra e da baixa de produtos para montar pedidos automaticamente, quando estiver integrado a uma loja on-line.

PADRONIZA PRATOS E REDUZ O DESPERDÍCIO: Um recurso muito utilizado por redes de restaurantes é a padronização dos pratos. Através de uma funcionalidade, como o Ficha Técnica do ERP EVEREST, é possível ter a descrição detalhada de cada prato, definir a quantidade exata de cada ingrediente da receita, evitando desperdícios, o que acaba por refletir diretamente na qualidade e na rentabilidade de cada produto.

RENTABILIZA O DELIVERY: Muitos restaurantes que não contavam com o sistema de entrega tiveram que se adaptar durante a pandemia, e muitos que tinham reestruturaram processos para atender o aumento da demanda. Esta é uma tendência que veio para ficar e envolve muito o uso da tecnologia. Ferramentas de gestão podem auxiliar em toda esta fase do negócio, apontando qual prato custa mais, qual tem a maior saída, além de criar cardápios especiais ou de alta lucratividade.

GESTÃO FINANCEIRA: Tecnologias de gestão trazem funcionalidades para organização e fácil acesso a informações dos setores contábeis, fiscais e financeiros. O ERP EVEREST, por exemplo, da ACOM Sistemas, possui o DRE (Demonstrativo de Resultado do Exercício), função que apresenta tudo isso em um relatório personalizado, de fácil visualização e entendimento ao proprietário do estabelecimento. “É possível visualizar pontos fracos e fortes dos negócios, assim como áreas que produzem lucro e as que estão dando prejuízo”, diz o CCO da ACOM.

CONCILIAÇÃO BANCÁRIA:  A automatização dos processos bancários e fiscais possibilita ao empresário mais tempo para focar em estratégias, além de evitar erros em transações bancárias, completamente passíveis quando realizados manualmente.

GERAÇÃO DE NOTAS FISCAIS: Automatizam a geração de notas fiscais, o que muitas vezes toma tempo e preocupa os gestores. Evitam erros e os profissionais ficam liberados para atuarem na parte estratégica.

 

 

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Publicidade no e-commerce: 4 lições aprendidas em 2020

Mais do que nunca, o momento exige o perfeito alinhamento entre tecnologia, contexto social e comportamento humano. Sua marca está preparada para o ano que se inicia?

Por Bruno Augusto*

Desde o ano passado, profissionais de marketing em todo o mundo estão sendo desafiados a lidar com as incertezas trazidas por um novo cenário global. E os especialistas em mídia online, sempre tão acostumados a métricas, dados e precisão, seguem exercitando sua resiliência na experimentação de estratégias de mídia online que estejam em sinergia com a realidade do novo consumidor e do momento de cada tipo de negócio.

Bruno Augusto -Head of Account Management Brasil na RTB House.

Como ser relevante para o consumidor neste momento? Como engajar clientes diante de sentimentos tão adversos? Essas são algumas das perguntas sobre as quais as equipes de mídia estão debruçadas, e conversando com nossos clientes na RTB House, as principais marcas do e-commerce brasileiro, vemos que apesar das inúmeras particularidades e discrepâncias entre as indústrias, alguns pontos tornaram-se prioritários a todas elas.

Com base nesse cenário, elenco quatro tópicos que considero fundamentais para o bom planejamento das campanhas de mídia online para o e-commerce:

1-) Abandone de vez o “achismo” e aposte na tecnologia. No ambiente programático, alterações sutis no custo de inventário, no comportamento de compra do consumidor, na abordagem da concorrência, ou até no perfil da campanha podem impactar significativamente a performance. Por isso, a grande quantidade de mudanças que o nosso mercado vem sofrendo em relação aos novos hábitos de consumo, ou mesmo no balanço entre oferta e demanda, faz com que as estratégias de mídia precisem ser revistas com muito mais frequência e precisão.

Assim, tomar decisões com base em dados é fundamental, e os algoritmos levam vantagem sobre as recomendações humanas graças à capacidade de análise e tomada de decisão extremamente precisa e rápida. Esse potencial, combinado a uma capacidade de resposta também rápida para ajuste de rota, é fundamental não apenas para otimizar os resultados das campanhas em um cenário instável como também para identificar oportunidades muitas vezes não tão óbvias na perspectiva humana.

2-) Invista em todas as etapas do funil de vendas. Assim como acontece no mundo físico, o consumidor online também passa por uma jornada com diferentes pontos de contato com a marca antes de efetuar sua compra. Entender e utilizar essa jornada a seu favor é importante para construir uma estratégia de mídia efetiva e sustentável no longo prazo. Se há um desequilíbrio entre os investimentos de topo e de base de funil, certamente haverá também um impacto negativo nos resultados: investir muito na aquisição de usuários ou divulgação da marca e pouco em conversão, por exemplo, pode gerar um desperdício com usuários que foram impactados mas não chegaram até a conversão pois foram “abandonados”. Já o oposto, quando não se investe na ampliação da base de usuários, pode reduzir o volume potencial de conversões ou torná-las mais caras.

A experiência do usuário é outro ponto a ser considerado. É possível, por exemplo, utilizar modelos de segmentação e personalização específicos para cada tipo de campanha, otimizando a percepção de marca em cada etapa. A segmentação contextual, por exemplo, é bastante indicada para estratégias branding, uma vez que leva em consideração aspectos muito particulares do contexto em que o anúncio será exibido, garantindo personalização e relevância para um usuário que nunca interagiu com a marca antes. Já a segmentação comportamental é bastante efetiva para fins de conversão, uma vez que traduz comportamentos e ações recentes do usuário em uma abordagem individual e customizada.

3-) Tenha um processo dinâmico para atualizar o feed de produtos. Ano passado, muitas marcas tiveram problemas de logística  e de abastecimento diante da súbita escalada dos pedidos realizados pela internet. Neste momento, as lojas online estão com atenção redobrada a essas questões e isso deve ser estendido também para os feeds de produtos que são exibidos nos anúncios. Certifique-se de que seus parceiros conseguem manter a atualização do que será exibido nas campanhas com a mesma cautela e velocidade com que as informações são atualizadas pelos times de operação da empresa.

4-) Invista em Brand Safety e Brand Suitability. A tecnologia pode desempenhar um papel fundamental para garantir que os seus anúncios online sejam veiculados sempre nos contextos mais apropriados e em sinergia com a estratégia de posicionamento de cada marca – é o chamado brand suitability. Isso também significa garantir que eles não sejam veiculados em contextos impróprios ou indesejados, protegendo a sua marca contra riscos reputacionais – neste caso, o brand safety.

Contudo, é válido mencionar que tais estratégias podem impactar o alcance de audiência e, consequentemente, a performance de algumas campanhas, por isso devem ser sempre pensadas e implementadas com cautela. É importante levar em conta, nesses casos, os objetivos de marketing – se focam em performance ou branding, por exemplo, e definir a partir disso a melhor estratégia para garantir uma experiência positiva e eficiente ao usuário.

 

*Bruno Augusto é Head of Account Management Brasil na RTB House.

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TGT Consult anuncia calendário de pesquisas do mercado brasileiro de tecnologia em parceria com empresa global

ISG Provider Lens™ terá 14 relatórios de diferentes segmentos do setor para avaliar tendências e qualificar fornecedores no Brasil

O mercado brasileiro de tecnologia vem chamando a atenção do mundo para seu potencial de desenvolvimento e crescimento – um fato que foi constatado pela TGT Consult ao trazer para o Brasil as pesquisas da líder global ISG (Information Services Group). A TGT Consult, representante da ISG no Brasil, incluiu o país na rota de pesquisas há 3 anos, com 6 estudos, para iniciar uma análise do potencial deste setor. Agora, em 2021, se consolida como umas principais fontes de estudo do mercado brasileiro de provedores de tecnologia.

As pesquisas ISG Provider Lens™, hoje presentes em 20 países, terão 14 edições diferentes no Brasil, somente neste ano, trazendo análises de tendências, desenvolvimento e da capacidade de entrega dos fornecedores.

Segundo Omar Tabach, sócio diretor da TGT Consult, quando um país passa a fazer parte da rota de pesquisas globais significa que este mercado não só está aquecido internamente, mas que também tem potencial internacional de crescimento. Estamos expandindo cada vez mais o número de estudos, pois aprendemos que existe muito valor nas áreas específicas de tecnologia. Pesquisas de segmentos como Ecossistema de Parceiros da Microsoft, Provedores de Analytics, Segurança Cibernética, Gestão de Serviços em Cloud, Automação de Teste e Inteligência Artificial revelaram grandes pérolas no Brasil.

Além de ser um setor que só cresce no Brasil, um mercado que antes era dominado por empresas estrangeiras agora passou ganhar maior competitividade das empresas nacionais. De acordo um estudo recente produzido pela TGT Consult, 42% das empresas líderes em serviços e produtos de TI são brasileiras, enquanto 58% são estrangeiras com matriz ou operação local. “Os dados demonstram que há uma evolução das empresas locais no mercado de tecnologia. Hoje elas já disputam em alguns segmentos com grandes players internacionais e têm ganhado cada vez mais espaço na oferta de serviços e produtos para transformação digital”, explica Maurício Ohtani, pesquisador da TGT Consult e ISG.

O anúncio do novo calendário ISG Provider Lens™ foi feito nesta semana em que acontecem premiações por todo o mundo para homenagear os mais de 100 fornecedores que foram nomeados líderes ou estrelas em ascensão nas pesquisas ISG Provider Lens™ durante o ano de 2020. As cerimônias do ISG Provider Lens Awards aconteceram na última semana na Europa e nas Américas, em formato virtual. A premiação para os líderes no mercado brasileiro ocorreu na terça-feira, dia 9 de fevereiro.

Para o calendário de pesquisas de 2021, os temas previstos são: Salesforce Ecosystem Partners; Microsoft Ecosystem Partners; ServiceNow Ecosystem Partners; Private Hybrid Cloud; Cyber Security Solutions and Service Partners; SAP – HANA & Leonardo Ecosystem Partners; Contact Center Customer Experience; Next-gen ADM Service Partners; Digital WorkPlace Solutions & Service Partners; AWS Ecosystem Partners; Digital Business Transformation; Public Cloud Solutions & Service Partners; Analytics Solutions & Service Partner; e Automation.

 

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Curta a folia em casa: 5 audiolivros para ouvir no Carnaval

Em 2021, o Carnaval será diferente! Todos os anos as pessoas curtem os bloquinhos e aproveitam ao máximo as festividades de rua, mas quem disse que para se divertir, precisa sair de casa? Existe sempre a opção de colocar suas leituras em dia e, ainda, otimizar o tempo ouvindo seus livros favoritos. Para ajudar os foliões de plantão, a plataforma Tocalivros separou cinco dicas de audiolivros – de vários gêneros diferentes – para você escutar neste Carnaval e aproveitar a folia, mas sem sair de casa. Confira:

 

Dossiê Beatles: Eles mudaram a história da música. Os quatro garotos de Liverpool provocaram uma verdadeira febre, a Beatlemania, um fenômeno comportamental de adoração às suas músicas e ao seu estilo que tomou conta de milhares de jovens em todo o mundo. Este audiolivro nos leva a conhecer – ou relembrar – de maneira saborosa, a trajetória dos Beatles desde as origens de John, Paul, George, Ringo, todos de famílias proletárias da cidade de Liverpool e com uma forte ligação com a música, desde cedo.
(Produção: Tocalivros Studios | Editora: Universo dos Livros | Autor: Daniel Rodrigues Aurélio | Narração: Gabriel Rosa | Onde acessarTocalivros)

 

 

Game Of Thrones: O verão pode durar décadas. O inverno, toda uma vida. E a guerra dos tronos começou. Audiolivro da obra que originou a série de TV, mostra a história de como o Guardião do Norte, lorde Eddard Stark não fica feliz quando o rei Robert o proclama a nova Mão do Rei. Sua honra o obriga a aceitar o cargo e deixar seu

posto em Winterfell para rumar para a corte, onde os homens fazem o que lhes convém, não o que devem… e onde um inimigo morto é algo a ser admirado.

(Produção: Tocalivros Studios | Editora: Companhia das Letras | Autor: George R.R. Martin | Narração: Zeza Mota, Daniel Vidal e Elenco | Onde acessarTocalivros – disponível somente para compra a lá carte)

 

Hábitos Milionários: Este audiolivro explica as regras fundamentais que constroem uma vida próspera e revisita conceitos já consolidados de Napoleon Hill, porém de uma maneira totalmente nova e aplicada para a sua rotina. O que ele propõe não é uma criação, mas algo ainda mais valioso: ele propõe a comprovação de que as pessoas mais bem-sucedidas do mundo têm os mesmos hábitos – e propõe lhe ensinar quais hábitos são esses.
(Produção: Tocalivros Studios | Editora: Citadel Grupo Editorial | Autor: Napoleon Hill | Narração: Alexandre Luppi | Onde acessarTocalivros)

 

 

1808: Considerada por muitos historiadores como a mais importante decisão tomada pelo príncipe regente e futuro rei Dom João VI, durante os treze anos de permanência da corte portuguesa no Rio de Janeiro, a efetivação do Reino Unido colocou um ponto final no período colonial brasileiro e deu início de fato ao processo de Independência do país. Foi uma decisão tomada praticamente à revelia da corte portuguesa no Rio de Janeiro e anunciada na Europa muito antes de que os próprios brasileiros e portugueses tomassem conhecimento dela. É o terceiro e último volume da trilogia do autor sobre as três mais importantes datas da construção do Brasil durante o Século XIX.
(Produção: Tocalivros Studios | Editora: GloboLivros | Autor: Laurentino Gomes | Narração: Daniel Vidal | Onde acessarTocalivros)

 

As Bruxas da Noite: Neste audiolivro, a jornalista italiana e escritora premiada, Ritanna Armeni, reconstrói a história de um grupo de mulheres soviéticas fiéis à sua pátria: as aviadoras do 588º Regimento de Bombardeio Aéreo Noturno Soviético. Com um importante papel de liderança durante as batalhas contra o Terceiro Reich, elas prejudicavam e muito a vida dos alemães durante a Segunda Guerra Mundial, aparecendo nos céus carregadas de bombas. Os nazistas as chamavam de “bruxas da noite”.
(Produção: Tocalivros Studios | Editora: Grupo Pensamento | Autor: Ritanna Armeni | Narração: Christina Carneiro | Onde acessarTocalivros)

 

Todos os títulos podem ser escutados pelo aplicativo em dispositivos móveis ou computador. Eles estão disponíveis para em iOS e Android na Apple Store e no Google Play. Baixe no site: www.tocalivros.com.

 

 

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Aplicativo detecta coronavírus através da tosse

 

A próxima vez que você for tossir, por que não fazer isso no celular? Um grupo de jovens pesquisadores e professores de algumas das melhores universidades de tecnologia do mundo criou um aplicativo para smartphone que detecta em questão de minutos, se alguém tem COVID-19 a partir da análise de um registro de sua tosse. Mas eles precisam da ajuda de pessoas do Brasil para melhorar ainda mais esse aplicativo revolucionário.

Virufy é uma organização sem fins lucrativos composta por mais de 50 pesquisadores internacionais de 25 universidades de prestígio e 20 países diferentes – incluindo Inglaterra, Japão, EUA, Argentina, Brasil, Colômbia, México e Peru. O aplicativo web mobile (web app) usa inteligência artificial para avaliar a probabilidade de um indivíduo estar infectado com o novo coronavírus.

Composta por especialistas médicos, técnicos e jurídicos de instituições como Stanford, Google e Princeton, a equipe do Virufy validou seu algoritmo de machine learning com milhares de tosses da América Latina, Europa e Ásia para distinguir entre SARS-CoV-2 positivo e sons de tosse negativos com 80% de precisão até agora.

Ao mobilizar os jovens para coletar dados de tosse em diversas regiões do mundo, o Virufy visa treinar seu algoritmo para obter uma precisão ainda maior e entender melhor como soa o COVID-19. Para chegar nesse objetivo, a  organização internacional de pesquisa sem fins lucrativos está expandindo seus esforços para coletar mais tosses na América Latina, uma região que continua registrando um aumento alarmante de casos positivos.

“Virufy é a única iniciativa capaz de reunir o mundo inteiro pela primeira vez: para parar o inimigo comum que é a COVID-19”, disse Amil Khanzada, engenheiro de software do Vale do Silício e fundador da Virufy. “É uma solução global genuína para achatar a curva em todo o mundo e acabar com essa pandemia, especialmente nos países em desenvolvimento onde não há acesso massivo aos testes, o que torna o rastreamento e o distanciamento social mais difíceis.”

Ele continuou: “Pedimos às pessoas no Brasil, Argentina, Bolívia,Colômbia, México ou Peru e que apresentem sintomas semelhantes aos da COVID-19 que acessem o site  virufy.org/app e doem sua tosse, para que possamos nos unir e acabar com essa pandemia mais rápido”.

Embora o Virufy não substitua os testes de diagnóstico de nível hospitalar e deva ser usado junto com os sintomas e verificações de temperatura, a detecção precoce e imediata incentivará a quarentena voluntária. Isso, por sua vez, ajudará a proteger as comunidades locais e, em última instância, protegerá centenas de milhões de outras pessoas, à medida que a disseminação do vírus diminui. “A propagação da COVID-19 começou com uma pessoa e não podemos continuar subestimando o vírus”, comentou Khanzada.

O Virufy permite que todos façam sua parte para limitar a propagação e retomar o senso de controle durante a pandemia em curso. Fornecendo a detecção mais rápida do mercado, a organização espera criar uma ferramenta de triagem suplementar que possa ser recomendada com segurança por profissionais de saúde, mitigando a carga que os testes inacessíveis colocam em comunidades carentes em todo o mundo.

“Leva apenas dois minutos para doar uma tosse por meio de um smartphone ou computador”, disse Matheus Galiza, Gerente de Extensão da Comunidade da Virufy para o Brasil. “Recomendamos veementemente que qualquer pessoa de qualquer um dos seis países identificados da LATAM que tenha sintomas semelhantes aos do COVID ou que tenha recentemente testado positivo para COVID-19 doe sua tosse. Membros da família e amigos em contato próximo com indivíduos COVID-positivos devem fazer o mesmo. Ao fazer isso, você estará ajudando diretamente a acabar com a pandemia”.

 

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5 pontos que ajudam as mulheres na área de T.I

Mariel Reyes Milk – CEO da {reprograma}

Especialista em programação explica sobre capacitação, oportunidades e desafios da presença feminina no mercado de tecnologia

 

Ao longo dos anos, a trajetória da mulher no mercado de trabalho melhorou, porém, muitos obstáculos ainda precisam ser enfrentados quando o assunto é diversidade de gêneros, principalmente na área de tecnologia. Apenas 35% dos estudantes matriculados no ensino superior na carreira de T.I são mulheres, de acordo com informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Outro ponto de destaque é a capacitação de mulheres trans e cisgênero, que deve ser levada em consideração. A CEO da {reprograma}, startup social paulista que ensina programação para mulheres trans e/ou negras, Mariel Reyes Milk explica cinco pontos importantes sobre a preparação feminina para o mercado de trabalho. Confira:

1.Síndrome do impostor:  o primeiro passo é trabalhar o indicador mentiroso, que está relacionado ao fato das mulheres não acreditarem na capacidade delas em aprender a programar e se enxergarem como programadoras, desta forma é necessário trabalhar bastante essa mentalidade.

2.Referências femininas: ter um modelo de mulher que elas podem se identificar e se inspirar.  Na {reprograma} prezamos por ter ex-alunas negras e/ou trans como professoras e monitoras em nossas turmas, assim as alunas podem conectar com as histórias das professoras e se espelham para alcançar o sucesso profissional.

3.Segurança: as mulheres têm que se sentir em um ambiente seguro, onde elas podem aprender e fazer perguntas sem julgamentos. O ideal é que isso aconteça em um local onde há somente uma mulher no meio de vários homens, que já estão bem mais incluídos na área da tecnologia.

4.União: é essencial que haja a possibilidade das mulheres se apoiarem, porque é por meio da sororidade que elas entendem que não estão competindo e que juntas elas podem chegar mais longe, desta maneira ao longo do tempo elas se ajudam.

5.Rede de apoio: as redes sociais podem ser ótimas amigas nessas horas, pois com elas é possível compartilhar vagas de emprego e treinamentos. O  Telegram,  por exemplo, é muito útil porque é um canal de conversa aberta, no qual também utilizamos na startup durante e depois dos cursos de back e front-end. Essa rede de apoio faz com que as mulheres não se percam no meio do caminho e não se sintam sozinhas, além de possibilitar a aquisição de conhecimento constantes.

Oportunidade de formação para as mulheres na área de T.I

Atualmente, menos da metade das mulheres negras brasileiras, cerca de 46%, exercem trabalho remunerado e apenas 8% das que trabalham no mercado formal ocupam cargos de gerente, diretora ou sócia proprietária de empresas. Na fatia de 46% que estava trabalhando, 20% atuavam como autônomas, de acordo com uma pesquisa realizada pela consultoria Indique Uma Preta e pela empresa Box1824.

No ano passado, a {reprograma} realizou, de maneira gratuita, seis cursos de 18 semanas, com aproximadamente 35 alunas por turma, formando mais de duzentas mulheres para atuarem no mercado de tecnologia e contribuindo para a ampliação da diversidade e inclusão no setor.

Quase metade delas, negras e em situação de vulnerabilidade, tiveram a oportunidade de se formarem em front-end ou back-end, utilizando ferramentas modernas e bastante requisitadas no setor, como React e Node, o que possibilitou que as alunas saíssem preparadas para atender à crescente demanda das empresas.

Mesmo com a pandemia, a startup não parou de reprogramar o mundo e impactar positivamente a vida de muitas pessoas.  Com o intuito de continuar diminuindo a lacuna de gêneros no mercado de tecnologia, a startup social está com inscrições abertas para o programa “Todas em Tech”, gratuito e com duração de 18 semanas, que tem por objetivo ensinar programação, e vai contar com a participação de aproximadamente 2,4 mil mulheres em oficinas online. Para saber mais acesse o site: https://reprograma.com.br/todas-tech/

Desafios no mercado de trabalho

Desde o início da pandemia, a procura por profissionais da área de tecnologia aumentou, e até 2024 haverá a criação de mais de 420 mil vagas na de T.I, de acordo com informações do Banco Mundial.

Após a formação em tecnologia da informação, as mulheres encontram alguns desafios iniciais no mercado de trabalho, aponta a startup paulista, veja abaixo:

  • encontrar empresas que querem investir nessas mulheres, que possam desenvolvê-las, de júnior para sénior, por exemplo;
  • conseguir lidar com o fato de ser a única presença feminina no setor de tecnologia da empresa, afinal, há pouco tempo mulher era incentivada a procurar uma profissão nas áreas humanas e biológicas, enquanto a área de exatas era indicada aos homens;
  • superar comunidades machistas dentro e fora da empresa;
  • acreditar que podem continuar aprendendo e crescendo na área.

“Acredito que muitas empresas já estão adotando a cultura de diversidade, principalmente na área de tecnologia, pois perceberam que pessoas diferentes dentro de uma equipe pensam de forma distinta e enxergam os problemas de maneiras diferentes”, explica Reyes.

Atualmente, cerca de 85% das mulheres que passaram pela {reprograma} estão empregadas.  Com a iniciativa de ensinar programação às mulheres em vulnerabilidade, a startup social, o BID Lab e as empresas parceiras abordam alguns pontos em comum durante o projeto, como:

  • A necessidade de geração de emprego, uma pesquisa do IBGE mostra que o desemprego é 39% superior entre as mulheres;
  • Falta de mão-de-obra especializada em tecnologia no país, estima-se em 260 mil o déficit de programadores no Brasil, de acordo com a Brasscom;
  • Apoio a mulheres vulneráveis, pois público-alvo do projeto são mulheres desempregadas e com renda familiar de até três salários mínimos, além de mulheres trans, cuja expectativa de vida é de 35 anos no Brasil. Apenas 6% das mulheres transgêneros estão no mercado de trabalho formal, segundo dados da Associação Nacional de Travestis e Transexuais

 

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