Opinião

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Por que o conceito de ESG deve estar em pauta na sua empresa?

*Por Edson Pelicer 

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Edson Pelicer – Gerente de Infraestrutura e Projetos Comerciais na Arklok

O ato de inovar pode ser aplicado a diversos setores dentro de uma empresa. Em 2021, sem dúvidas, a transformação digital é um dos grandes exemplos que caminham nesse sentido, oferecendo possibilidades operacionais enriquecedoras, desde a automatização de processos à readequação de profissionais. No entanto, diante essa onda de tendências inovadoras, algumas novidades mostram-se ainda mais relevantes, afetando a relação das organizações com seus clientes e o próprio mercado.

Isso posto, o conceito de ESG (Environmental, Social and Governance) traduz com exatidão três pilares fundamentais para a saúde e integridade de qualquer companhia, independentemente do segmento em que ela se encontra atuante. Em tradução-livre, o termo corresponde a “meio ambiente, social e governança”. Não há como negar que são vertentes amplas, por isso, a importância de se aprofundar em meios de se deixar o campo teórico e aplicar práticas em sintonia com o mundo atual.

Avaliação interna em prol de diagnósticos precisos

No intuito de construir uma governança segura, funcional e orientada a princípios éticos, é preciso, inicialmente, olhar para dentro do negócio. Reconhecer pontos de melhoria, gargalos operacionais e ruídos de comunicação é um movimento bem-vindo e necessário, na medida em que demonstra ao gestor como e onde direcionar recursos, de forma assertiva e próxima à realidade da empresa.

Tomando como base esse ponto de partida, de diagnóstico e busca incessante pelo aprimoramento processual, fica muito mais fácil executar ações que provoquem os efeitos desejados. Atualmente, não existe governança corporativa sem Compliance, especialmente se tomarmos como parâmetro a nova abordagem, embasada legalmente, que todos devem atribuir à figura dos dados. Permanecer em sintonia com a legislação vigente, sob todos os aspectos, é uma missão a ser perpetuada pelo empresariado e demonstrada aos consumidores com frequência indispensável.

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Como sua empresa enxerga as pessoas?

Ao discutirmos o papel social de uma organização, é preponderante que coloquemos, no centro do debate, o componente humano, seja dos colaboradores, clientes ou da população em sua totalidade. Uma empresa alinhada com conceitos de ESG assume o vínculo simbólico de oferecer um ambiente organizacional de valorização das pessoas, com tratamentos responsáveis e políticas inclusivas. Vale destacar que relações humanizadas não significam pouco profissionalismo ou informalidade, mas o reconhecimento por parte das lideranças de que suas equipes são compostas por cidadãos, com direitos, hábitos e sentimentos.

Por outro lado, no que diz respeito à comunicação externa, posicionar-se em uma sociedade vai além de diferenciais competitivos, trata-se de cumprir uma civilidade que é natural a todas as empresas do país, sem distinções. Programas de caridade, educacionais, de formação técnica ou injeção de materiais que beneficiem determinados grupos são possibilidades a serem normalizadas pelos que compreendem o real impacto do ESG.

Meio ambiente é questão prioritária

O meio ambiente compõe um plano de fundo cuja importância é indiscutível para o Brasil e o mundo. Ignorar esse elemento constante no cotidiano empresarial não condiz com a consciência que todos nós esperamos encontrar em lideranças corporativas. Em outras palavras, conduzir operações sem se preocupar com os efeitos que serão provocados na natureza é, no mínimo, um hábito irresponsável.

Nesse sentido, é imperativo que as organizações demonstrem empenho em encontrar soluções capazes de provocar mudanças positivas, a exemplo da redução de gases poluentes, tratamento adequado a resíduos e modelos de reciclagem que, além de corresponderem a demandas sociais, trazem vantagens econômicas que não podem ser subestimadas.

Para concluir o artigo, volto a relatar o caráter de prioridade a ser empregado em iniciativas de ESG. Ao investir esforços nesses três espectros, o gestor deixa claro que não está alheio a questões relativas ao planeta e à população de nosso país, consolidando um posicionamento diferenciado em um mercado cada vez mais exigente quanto à cidadania prestada pelo meio empresarial.

 

*Edson Pelicer é Gerente de Infraestrutura e Projetos Comerciais na Arklok, empresa especializada em outsourcing de infraestrutura tecnológica.

FONTE: IDEIACOMM

 

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O ser humano ainda é o maior ponto de falha na segurança cibernética de uma empresa?

* Cesar Candido

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Cesar Candido – Diretor de Vendas da Trend Micro

Todo mundo tem trabalhado muito durante a pandemia para conseguir realizar novos projetos e negócios. O modelo que tínhamos antes mudou e vem exigindo entregas maiores e com mais agilidade. No entanto, no que se refere ao mercado de segurança cibernética, a escassez de profissionais preparados torna o desafio ainda mais complexo. Hoje é necessário treinar esses profissionais, já que não são encontrados facilmente no mercado para contratação imediata.

Segundo o Gartner, 80% das organizações dizem ter dificuldades em encontrar e contratar profissionais de segurança e 71% admitem que isso está afetando a capacidade de entrega dos projetos de segurança internamente.

Outro número da consultoria indica que 64% dos funcionários já trabalham no modelo home office e 40% devem continuar assim após a pandemia. O impacto do trabalho remoto não se restringe apenas a quem trabalha diretamente com segurança digital, uma vez que afeta também os usuários finais. O desafio é fazer com que todos compreendam que a responsabilidade sobre a segurança da informação deve ser compartilhada. A partir do momento que os profissionais estão trabalhando em casa eles precisam garantir o cumprimento mínimo dos requisitos de segurança da empresa, para que ninguém seja prejudicado.

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Existem inúmeros fatores que podem ser destacados e que geram decisões equivocadas no dia a dia, aumentando muito o risco com a segurança da informação. Entre eles, podemos citar a ansiedade causada pelo isolamento que tornou o usuário mais suscetível a cometer erros e cair em armadilhas na web, clicando em links e e-mails maliciosos. Diante desse cenário, é extremamente importante realizar campanhas de conscientização interna para funcionários – principalmente para aqueles que atuam em outras áreas –, além de desenvolver programas de captação de jovens talentos em TI, para fomentar ainda mais o setor de segurança da informação.

Acredito, ainda, que o tema segurança digital deva ser incluído no currículo escolar, para que as novas gerações aprendam desde cedo a fazer o melhor uso da tecnologia. As crianças estão cada vez mais conectadas, dividem o mesmo ambiente digital com os pais porque muitas vezes utilizam o mesmo computador, sejam nas aulas on-line ou nos momentos de lazer. Então precisam ser conscientizadas sobre os riscos do compartilhamento de dados e dos links maliciosos.

Se o ser humano que existe por trás do profissional estiver bem treinado no âmbito corporativo, ele conseguirá transmitir esse conhecimento para a sua vida pessoal. Levar a cultura da segurança da informação para dentro de casa é uma excelente forma de disseminar esse conhecimento e fortalecer toda a estratégia de segurança cibernética.  Se isso for feito de forma divertida e envolvente, melhor ainda!

* Cesar Candido é diretor de Vendas da Trend Micro, empresa especializada em cibersegurança.

FONTE: DFreira

Gestão anywhere: como modernizar o gerenciamento de dados de forma segura

Vladimir Brandão, country manager Brasil da Quest Software. – Foto: Divulgação

*Por Vladimir Brandão

Um estudo recente do Gartner, consultoria especializada em tecnologia, prevê gastos mundiais com Tecnologia da Informação (TI) 6,2% maiores em 2021, chegando a US$ 3,9 trilhões. Além disso, a consultoria também estima que os gastos globais com TI relacionados ao home office totalizarão US$ 332,9 bilhões em 2021, um aumento de 4,9% em relação a 2020.

Sabemos que a pandemia impactou gastos em 2020. No entanto, vimos um movimento de aceleração, mesmo que à fórceps, da transformação digital dos negócios e do trabalho remoto que mantém um nível forte de investimentos este ano. No início da pandemia, as organizações priorizaram sua sobrevivência com tecnologias e serviços “críticos” o que, claro, afetaram os resultados. Mesmo assim, a TI foi essencial para as pessoas e negócios, amortecendo o impacto dos efeitos negativos de crise econômica.

Mesmo que hoje estejamos cada vez mais próximos do fim da pandemia, ainda se estima que o retorno da atividade global com relação às taxas de gastos apresentadas em 2019 não acontecerá até 2022. Logo, a chave para operações no formato híbrido é desenvolver infraestrutura maleável, que permita o desempenho das funções dos colaboradores quando, como e onde quiserem e, principalmente, de forma segura.

Ainda de acordo com a pesquisa Gartner CIO Agenda de 2021, 64% dos funcionários podem trabalhar remotamente e que pelo menos 40% continuarão trabalhando em casa após o COVID-19. Ou seja, será fundamental neste momento de transição equilíbrio. As empresas precisarão adotar uma postura flexível no gerenciamento de seus ambientes de trabalho, ou seja, o que chamamos de “gestão anywhere”, de “qualquer lugar”.

Para isso acontecer, as companhias precisarão redesenhar protocolos, fortalecer processos e sua arquitetura de cibersegurança como um todo. Além disso, deverão lançar mão de ferramentas adequadas para este novo cenário, tais como serviços gerenciamento de endpoints e banco de dados, além de recuperação de desastres e backup para garantir que ainda funcionem em um ambiente remoto. Somados a isso, soluções que controlem a utilização dos devices pelos usuários com nivelamento hierárquico e permissão de acesso. Novos tempos. Liberdade ao colaborador, mas com responsabilidade.

*Vladimir Brandão é country manager Brasil da Quest Software

Fonte: Capital Informação

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Técnicas de recomendação: Como aplicá-las ao seu negócio

*Por Lucas Barbosa

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Lucas Barbosa – Head Cloud Sales Specialist e Cientista de Dados na BRLink

Sites e aplicativos oferecem uma infinidade de conveniências e, possivelmente, este seja um dos motivos pelos quais o setor é um sucesso estrondoso em nosso país. De acordo com um estudo efetuado pela AppsFlyer, a quantidade de instalações de aplicativos no Brasil aumentou em mais de 50% nos últimos dois anos e, mesmo durante a pandemia provocada pela Covid-19, o uso e as receitas deste mercado cresceram em 15%.

Apesar das facilidades e dos benefícios que esses sistemas proporcionam, a quantidade de conteúdo disponível pode ser um obstáculo ao fomentar o excesso de informações aos usuários. À vista disso, é crucial a personalização da interação do utente, que deve ser focada no conteúdo relacionado aos interesses do mesmo.

Habitualmente, os algoritmos operam calculando a semelhança entre usufruidores ou entre itens. Por exemplo, a Netflix recomenda o filme a ser assistido, o YouTube sugere seu próximo vídeo, o Spotify cria listas personalizadas através de seu gosto musical, a Amazon recomenda novos produtos de seu interesse e o Facebook mostra pessoas com quem você pode querer fazer amizade. Os anúncios também são gerados tailor-made para o seu perfil, tudo por meio do sistema de recomendação.

Por viabilizar engajamento ativo entre o usuário e a plataforma, as recomendações tratam-se de uma vantagem competitiva e portanto, há inúmeras estratégias para realizá-las. Neste artigo, vou falar sobre como o uso da filtragem colaborativa de forma adequada resulta em valor ao negócio.

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Nesta abordagem, por meio do rankeamento de produtos, assume-se o interesse do usuário por uma categoria de mercadorias e, mediante a análises do histórico de comportamento de usuários similares, é possível prever qual produto será de maior interesse futuramente. Assim, quando dois utentes adquirem o mesmo item, um elemento que foi consumido por um deles anteriormente, é indicado para o outro.

Pontos positivos:

  • Analisa o comportamento do usuário para gerar recomendações

  • Nichos definidos facilitam a recomendação

Pontos negativos:

  • Problema da “Ovelha Negra”

  • Problema de “Cold Start”

Os últimos dois aspectos citados se relacionam à necessidade da análise do histórico de comportamento dos usuários. A ovelha negra representa o utilizador que consome produtos fora dos padrões demonstrados pelo restante da rede, exemplificando no contexto da Netflix, enquanto a maioria consome o mais novo lançamento da Marvel, este usuário optará por um filme cult da Indonésia, produzido por uma equipe independente.

O chamado Cold Start, denota a grande questão, o que recomendar para um usuário que acabou de ingressar na plataforma? Geralmente, são recomendados produtos que a massa tende a consumir, impactando diretamente a personalização do tratamento aos clientes. Empresas buscam amenizar este impacto com questionários que validem o histórico do consumo do usuário, porém, muitas vezes, o método é ocioso devido ao fato de o formulário não ser preenchido de forma adequada, gerando falsos positivos e habilitando o sistema de forma errada.

Então, você deve estar se perguntando: “por onde começar?” Nós, da BRLink, temos a resposta para essa questão. A Amazon AWS, nossa parceira, oferece uma solução de sistema de recomendação firmada em técnicas de filtragem colaborativa. Existem inúmeras metodologias para cada um dos procedimentos expostos, possibilitando uma infinidade de combinações para a solução de cada problema.

Embora a filtragem colaborativa seja fundamentada no modelo criado para as necessidades encontradas no e-commerce da própria Amazon e, portanto, apresente uma taxa de assertividade muito alta em demandas similares, a solução não está livre dos problemas citados anteriormente. Assim, para que haja a redução dos drawbacks de cada uma das técnicas, um estudo minucioso dos dados coletados, público alvo e modelo de negócio é necessário, culminando na implementação de um sistema de recomendação híbrido, onde combina-se diversos métodos para melhor atender os problemas em questão.

 

*Lucas Barbosa é Head Cloud Sales Specialist e Cientista de Dados na BRLink

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Cibersegurança e Engenharia Social: a evolução dos ataques digitais

*Por Rogério Soares 

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Rogério Soares – Diretor de Pré-Vendas e Serviços Profissionais da Quest Software

A engenharia social é uma das técnicas de hacking mais significativas do mundo. Em resumo, ela usa truques e táticas psicológicas para fazer com que o usuário comprometa sua própria segurança. Os hackers utilizam esse procedimento para se firmar em um sistema antes de usar malware ou RATs (ferramentas de acesso remoto) para começar a roubar dados ou controlar um sistema. A engenharia social é um ponto de partida, não um método completo de hack. O “pulo do gato” é que muitas pessoas não levam a sério a engenharia social, achando que nunca serão atingidas ou simplesmente não a entendem.

De acordo com a, Canalys, consultoria global do mercado de tecnologia, o ano passado registrou um número recorde de violações de dados em todo o mundo, apesar de ter havido aumento significativo nos gastos com segurança cibernética. O período foi marcado por uma forte expansão da violação de dados, com cerca de 30 bilhões de registros comprometidos em um período de 12 meses, mais do que o contabilizado nos 15 anos anteriores combinados. Isso ocorreu apesar de os investimentos em segurança cibernética terem superado outros gastos com TI em 2020, totalizando US$ 53 bilhões globalmente, o que representa um aumento de 10% na comparação com o ano anterior.

De maneira geral, os hackers possuem alto grau de eficiência em técnicas de engenharia social e com a pandemia do coronavírus, que acarretou com o trabalho remoto, o êxito só aumentou. No final de 2020, o Gartner observou um aumento nos relatórios de comprometimento de contas de e-mail comercial relacionado ao coronavírus e golpes de phishing, incluindo phishing de SMS (“smishing”), e ataques de roubo de credenciais.

Com informações que servem como ‘migalhas de pão’, somadas a cada vez maior profundidade de conhecimento sobre empresas e pessoas, além de uma pitada de criatividade, os hackers criam uma infinidade de armadilhas: invasão de webcams e posterior extorsão e chantagem com conteúdo impróprio obtidos, instalação de software espião que explora fragilidades de redes domésticas ou até públicas, roubo de senha com pulverização e cruzamento de conexões em redes sociais usando como base pontos de vista políticos compartilhados, grupos de mídia social, hobbies, esportes, interesses em videogames, ativismo e situações de crowdsourcing etc.

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Além disso, bots (robôs) infectam navegadores web com extensões maliciosas que sequestram sessões de navegação na web e usam credenciais de rede social salvas no navegador para enviar mensagens infectadas a amigos. Em voga também foram os ‘baits’ (iscas) neste período crítico de pandemia sobre vacinação e auxílio emergencial.

Os criminosos sabem que elemento mais vulnerável de qualquer sistema de segurança da informação é o ser humano, que possui traços comportamentais e psicológicos que o torna suscetível a ataques. Em função disso, o modelo Zero-Trust está ganhando força. O conceito se baseia na ideia de que as organizações não devem, por padrão, confiar em nada que esteja dentro ou fora de sua rede ou perímetro.

Nesse cenário, ganham força as soluções de gestão de credenciais de alto privilégio e de identidade. A segurança baseada em autenticação contextual levará em consideração o que você sabe (senha/PIN), onde você está (na rede corporativa, VPN, aeroporto etc.), a aplicação a ser acessada, o que você possui (tokens físicos, soft tokens) e quem você é (biometria). A combinação desses fatores oferece um nível de risco e a consequente demanda por autenticação mais ou menos agressiva.

Quando falamos em segurança da informação, também precisamos entender o funcionamento da mente do usuário como um dos pilares da construção de uma arquitetura eficiente. Todo cuidado é pouco.

*Rogério Soares é diretor de Pré-Vendas e Serviços Profissionais da Quest Software

FONTE: Capital Informação

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5 dicas para planejar o fluxo de caixa com antecipação de recebíveis

*Por Claudio Dias

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Claudio Dias – CEO da Pagolivre

No momento atual é imprescindível manter em alta a atenção e a vigilância constante junto ao seu fluxo de caixa. Principalmente, no cenário incerto e de crise econômica que estamos atravessando. A área financeira recebe solicitações diversas, de análise de cenários e projeções, sem esquecer dos pedidos de novas despesas para aprovação, afinal o negócio não para. Projetando o futuro, a primeira expressão que vem à mente é “como está o nosso fluxo de caixa?”.

O fluxo de caixa determina a autonomia de um negócio e conduz o seu caminho.

Aí entram as ferramentas de gestão, que oferecem informações de operações financeiras como antecipações de recebíveis, que são normalmente usadas para cobrir necessidades pontuais de caixa.

Independente do volume, uma operação não pode navegar sem direção ou sem referência, por isso investir em ferramentas de gestão e análise de fluxo de caixa podem ser diferenciais na inteligência estratégica do seu empreendimento, que assim como a administração de uma empresa, protege e cuida da saúde do negócio.

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Destacamos as cinco principais vantagens quando o assunto é antecipação de recebíveis para o financeiro da sua empresa. Confira:

Mais dinheiro em caixa

Receber com antecedência vendas realizadas via cartões com previsão de recebimento futuro é uma prática para manter dinheiro em caixa para eventuais necessidades. Independente da urgência ou imprevisto, é possível utilizar os valores que já pertencem à empresa, mas que ainda não estão disponíveis.

Agilidade

Com as operações automáticas, você não perde tempo e nem dinheiro.

Evite empréstimos e financiamentos

Outra vantagem para a empresa ao usar antecipação de recebíveis, é a possibilidade de realizar operações, dispensando a necessidade de recorrer aos empréstimos e financiamentos, sem comprometer o orçamento e ainda ficar livre das altas taxas de juros.

Maior poder de negociação entre clientes e fornecedores

A antecipação de recebíveis também permite que a empresa consiga negociar com seus fornecedores com mais facilidade, pois proporciona mais liquidez.

Menores Taxas

Uma modalidade de negócio mais vantajosa, uma vez que as taxas de antecipação de recebíveis são mínimas em comparação com os empréstimos de mercado.

Por oferecer todos esses benefícios concluímos que a antecipação de recebíveis é uma alternativa que pode ajudar qualquer empresa a alavancar seus negócios, sem ter que recorrer a financiamentos e outras opções de crédito que, no final das contas, acabam gerando desencaixe financeiro e dor de cabeça para quem gerencia.

E agora, está mais claro a opção de antecipação de recebíveis como alternativa para a sua empresa?

 

* Claudio Dias é Cofundador e sócio da Joinkey  e CEO da Pagolivre

 

FONTE: Comunicação Vertical

 

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Contas digitais para o crime: O que a abertura delas tem a ver com o vazamento de dados pela Internet?

*Por Jorge Iglesias

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Jorge Iglesias – CEO da Topaz

Se ir ao banco para pagar uma conta ou fazer algum tipo de transação já tinha se tornado algo do passado para muitos clientes, imagine após o início da pandemia. O isolamento social acabou acelerando a utilização do Internet Banking e, mais recentemente, do PIX. Embora o mundo digital tenha facilitado a vida de todos nós, a evolução tecnológica também vem acompanhada de alguns riscos quando se tem pessoas mal-intencionadas que se especializam em fraudar sistemas e roubar dados. Em muitos casos, quando os hackers são descobertos, o dinheiro já deixou a conta do usuário sem vestígios. É o início de uma gigantesca dor de cabeça para o cliente e para as instituições financeiras.

Recentemente, tivemos o vazamento de dados considerado o maior da história, segundo alguns especialistas de segurança cibernética. Chamado de RockYou2021, em referência ao incidente ocorrido em 2009 batizado de RockYou, que expôs 32 milhões de senhas, o episódio atual é responsável pelo vazamento de 8,4 bilhões de senhas, que podem estar circulando pela internet neste exato momento. Em janeiro, houve outro megavazamento, no qual 223 milhões de brasileiros tiveram seus dados pessoais circulando na internet, possibilitando o acesso pelos criminosos e fraudadores, que passaram a utilizá-los para a abertura de contas bancárias falsas.

Os bancos digitais vêm crescendo de forma exponencial, e a previsão, de acordo com o Digital Banking Report 2020, é que, entre 2020 e 2025, o setor cresça a uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 14,6%, alcançando o valor de 12,41 milhões de dólares. Se por um lado a notícia mostra o aquecimento deste setor, por outro acende um sinal de alerta, que precisa estar no radar dos bancos: com a facilidade de abrir uma conta digital com CPF, RG, nome dos pais e data de nascimento, alguns hackers estão se aproveitando das informações vazadas pela internet para abrir contas que, muitas vezes, são utilizadas para transferir valores roubados de outras pessoas.

Devido a essa dinâmica criminosa, os bancos enfrentam o desafio de continuar adquirindo clientes pela via digital, sem crescer o número de contas indevidas, voltadas para práticas de fraude. Mas como as instituições financeiras podem identificar movimentações suspeitas, se existe teoricamente a comprovação prévia dos dados?

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Com o crescimento dos vazamentos de informações sensíveis e de sua utilização em práticas criminosas, algumas empresas especializadas no desenvolvimento de soluções financeiras inovadoras e robustas estão lançando ferramentas para analisar a base de dados cadastrais das contas, cruzando as informações dos bancos com aquelas de seu próprio ecossistema de prevenção de fraudes. A Inteligência Artificial (IA) assume um papel importante, sendo capaz de identificar sinais que possam levar a uma conta aberta para prática de crimes.

Entre as companhias que estão investindo em tecnologia com o objetivo de prevenir e reduzir problemas de abertura de contas digitais “fantasmas” está a Topaz, empresa do Grupo Stefanini, que acaba de lançar a solução OFD Onboarding Analyzer, capaz de analisar milhares de contas por dia. Como está presente em mais de 40 bancos no Brasil, a companhia utiliza seu big data, além de fontes de dados externos, em busca de padrões de relacionamento entre o portador do CPF e a instituição em que ele supostamente abriu uma conta. Nesse processo, são analisados milhares de parâmetros e critérios como, por exemplo, se o correntista tem o app do banco instalado no celular, se já realizou algum tipo de pesquisa sobre aquela instituição, se já teve o CPF vazado na internet, habitualidade de localidades, padrão de consumo, entre outros.

Além de detectar uma conta que pode ser utilizada para cometer algum tipo de crime, a varredura permite a otimização tecnológica, uma vez que as instituições gastam recursos financeiros para mantê-las abertas. Neste momento em que vivenciamos uma profunda transformação digital – o setor financeiro é um dos que mais investem em tecnologia no Brasil -, a tendência é que os bancos priorizem novas medidas de segurança para manterem a base de dados sempre saneada e com informações legítimas.

Ao utilizar sistemas como esse, é possível conciliar a higienização dos dados com a agilidade na abertura de contas, uma vez que o fornecedor de tecnologia poderá atuar na retaguarda, como um “guarda-costas” dos bancos. Isso significa menos burocracia para o cliente que deseja abrir uma conta digital, mais segurança para o cliente e para o banco, além de ser uma maneira de coibir ações fraudulentas que impõem uma série de prejuízos em toda a cadeia.

(*) Jorge Iglesias é CEO da Topaz, empresa do Grupo Stefanini focada em soluções financeiras de ponta a ponta.

 

FONTE:  D Freire

 

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Marketing e comunicação na pandemia e os novos paradigmas para as empresas de tecnologia

Fernanda Grolla, diretora comercial e de marketing da Neo – Fonte: Divulgação/Neo

*Fernanda Grolla

Pode parecer um lugar comum, mas é absolutamente correto dizer que a pandemia tirou tudo do lugar em nossas vidas. Se, por um lado, estamos mais isolados e distantes uns dos outros (embora eu acredito que em breve viveremos uma retomada nas relações presenciais), hoje estamos mais conectados do que nunca. E, neste cenário, a comunicação se faz presente e crucial, sendo muitas vezes mais ágil do que o próprio Coronavírus.

Quem é responsável por gerir o marketing e a comunicação de uma empresa está bem habituado – ou ao menos deveria estar – ao ritmo acelerado das mudanças. Só que, por mais que houvesse um preparo prévio, uma senioridade, as transformações trazidas pela pandemia do coronavírus foram rápidas demais. Num piscar de olhos, a publicidade, que antes monopolizava os nossos investimentos, perdeu espaço para as repercussões positivas dos nossos posicionamentos orgânicos, oportunamente apoiados em uma comunicação corporativa estruturada. Quem soube surfar a onda entendeu que a hora, agora, é de estreitar relacionamentos, para afastar de vez qualquer risco de uma crise de imagem.

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Mais do que nunca, precisamos pensar a longo prazo em estratégias assertivas, que tenham como consequência a fidelização do nosso público, sem deixar de lado os nossos interesses e compromissos comerciais. É necessário se reinventar a cada dia para se destacar em meio aos nossos concorrentes, seja no atendimento aos Clientes, seja nas oportunidades de imprensa. Por sinal, tenho o entendimento que a pandemia transformou significativamente a relação entre os profissionais da imprensa e os assessores de imprensa. Agora, mais do que colegas de profissão, eles se tornaram parceiros de jornada, em colaboração estreita para levar ao nosso público e à sociedade em geral as aplicabilidades das nossas tecnologias, e como elas fazem a diferença nas vidas de todos.

Para ter sucesso nesta missão, precisamos ir além do que está em nosso job description. Precisamos, como profissionais de marketing, atuar na esfera consultiva, construindo uma relação de parceria com os colegas que pensam as estratégias internamente, e sobretudo com os jornalistas que estão nas redações. Quem está atento a esta nova realidade tem mais facilidade para adotar estratégias inovadoras, obtendo mais sucesso em seus processos de comunicação.

Entender o que chamamos de “comunicação 360°”, ou seja, o alinhamento e a integração das estratégias de marketing digital, redes sociais, assessoria de imprensa e relações públicas, também mostrou-se positiva durante a pandemia para a manutenção da relevância e a geração de melhores resultados, seja com os Clientes, seja com o público em geral. Essa união, que até pouco tempo era classificada como impossível pelos mais céticos, mostrou-se efetiva para os resultados da Neo, principalmente neste momento de uso intenso da tecnologia e de profunda transformação digital.

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Por fim, também é importante destacar que a capacidade que temos em ouvir os nossos públicos e ter empatia por suas necessidades se fez e ainda se fará necessário, já que estamos vivenciando uma era na qual as pessoas são cada vez mais ouvidas. Não tenho dúvidas que a comunicação estratégica, turbinada por uma boa estratégia de marketing, também será uma aliada essencial na recuperação das organizações pós-Covid-19, mostrando como as empresas vão se reerguer na retomada das atividades de forma inovadora.

*Fernanda Grolla é diretora comercial e de marketing da Neo

Fonte: Midiaria.com

 

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Como a RPA transforma a perspectiva estratégica das empresas?

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Adriano Aclina – Desenvolvedor Web na Receiv

*Por Adriano Aclina 

Sem dúvidas, toda empresa que opta por investir na utilização de ferramentas inovadoras espera que a digitalização proporcione resultados transformadores. O cenário empresarial está cada vez mais consciente do que a tecnologia pode oferecer em termos operacionais, produtivos e estratégicos. No entanto, tão importante quanto compreender os benefícios da inovação é identificar meios de retirar essas ideias do papel e colocá-las em prática no dia a dia das equipes.

Com a Automação Robótica de Processos (RPA), o gestor encontra a possibilidade de direcionar atividades repetitivas para o comando de robôs desenvolvidos por meio de softwares, deixando que eles se encarreguem de conduzir tarefas rotineiras. Muitas vezes, esses procedimentos são realizados por colaboradores, que dedicam tempo e esforço para lidar com fluxos padronizados e exaustivos sob uma ótica humana. Mais do que um sinal positivo para a produtividade das pessoas, é importante encarar essa mudança como uma grande oportunidade para se respaldar planejamentos estratégicos seguros e que apresentem os resultados desejados.

Um convite para reconhecer pontos de aprimoramento

Antes de adotar a implementação tecnológica, o líder corporativo deve, em suma, olhar para dentro de sua empresa e realizar um diagnóstico amplo sobre o que pode ou não ser automatizado. Essa etapa, apesar de primária, é fundamental para que a utilização da RPA seja compatível com as demandas da organização.

Quando o assunto é transformação digital, por exemplo, é muito fácil projetar ganhos impactantes e vantagens naturais a uma companhia amadurecida digitalmente, mas as iniciativas que precedem esse estágio avançado de eficiência são tão relevantes quanto os objetivos traçados. Sem um conhecimento aprofundado e que inclua todos, sem distinções, a presença da tecnologia pode acabar incompleta.

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Dados consolidados oferecem melhores insights

Grande parte da influência positiva que a automatização pode exercer sobre a atuação dos profissionais recai sobre a figura dos dados. Não por acaso, com o crescimento e a expansão mercadológica, é esperado que o fluxo de informações aumente gradualmente, exigindo um acompanhamento flexível por parte das equipes. Dentro desse contexto, a RPA assume o gerenciamento dos materiais movimentados no âmbito interno, com agilidade e segurança, sem que possíveis falhas originadas pela intervenção humana comprometam a integridade das operações.

Deve-se destacar que retirar essa função processual dos profissionais não significa ofuscar o protagonismo das pessoas no ambiente de trabalho. O intuito é justamente reverso. Com a tecnologia cuidando dessas tarefas que não exigem um repertório intelectual elevado, os colaboradores poderão centralizar suas atenções no que possui, de fato, valor estratégico para o negócio.

Com a geração de insights técnicos e respaldados pela precisão exclusiva à tecnologia, os insumos serão variados e servirão de parâmetro para que melhores decisões sejam tomadas rotineiramente, em diversos departamentos.

Estratégia passa por profissionais com autonomia

Utilizando o título do artigo como base para uma reflexão final, considero que a perspectiva estratégica de uma empresa passa diretamente pela participação dos profissionais e como eles se comportam junto à inovação. De nada adiantará investir energias na automação de processos, com seriedade e avaliação constante, se a atuação dos que respiram a empresa estiver fora da equação.

A RPA, com todos os seus benefícios, é somente um meio para que o gestor construa uma cultura organizacional cuja resiliência é refletida por seus colaboradores, que possuirão os artifícios necessários para deixar o lugar comum, de trabalhos saturados, e criar ações de alto teor estratégico, valorizando suas capacitações e conquistando diferenciais competitivos favoráveis ao crescimento da organização.

 

*Adriano Aclina é Desenvolvedor Web na Receiv, sistema de cobrança inteligente.

 

FONTE: IDEIACOMM

 

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Como melhorar a gestão de riscos da sua empresa

*Por Jeferson D’Addario 

Jeferson-D'Addario-CEO-do-Grupo-Daryus-baixa-resolucao
Jeferson D’Addario – CEO do Grupo DARYUS

Administrar uma empresa sem ter um processo formal de gestão de riscos, pode ser a diferença entre vencer, perder ou até mesmo quebrar. Afinal, um negócio sempre tem riscos e eles precisam ser entendidos e gerenciados, além do sentimento (feeling) dos donos ou diretores. Experiência e sorte ajudam nos negócios, mas uma boa gestão de riscos técnica e processual pode colocar a empresa em vantagem e ainda adicionar um bom valor a ela.

Segundo a norma internacional ISO 31000:2009, risco é o efeito da incerteza nos objetivos. Uma incerteza é a condição ou natureza do que é incerto; qualidade daquilo que incita dúvida(s); indecisão ou ainda hesitação, indecisão, dúvida, imprecisão. Ou seja, algo que temos medo, receio e é difícil de prever.

O sentimento de falta de previsibilidade é um dos mais temidos entre os empresários ou gestores. Líderes gostam de medir e prever para poder antecipar ou evitar situações que possam prejudicar os negócios.

Risco nada mais é que uma equação, na qual consideramos a probabilidade de algo acontecer versus a vulnerabilidade e os possíveis impactos apresentam um resultado para classificação, medição e monitoramento, ou seja, risco = probabilidade de acontecer X vulnerabilidade X impactos.

Com isso, temos alguns tipos de riscos que são comuns nas empresas:

Riscos de continuidade de negócios: Riscos compostos por ameaças relacionadas a probabilidade de interrupção das atividades gerando impactos financeiros, de imagem, legais ou operacionais, ocasionando a incapacidade de realização, operação ou prestação de serviços. Exemplo: parada de processamento, interrupção de links, impossibilidade de operar, sistemas fora do ar por um período longo, perda total da capacidade de gerenciar, interrupção total do prédio sede, entre outros (ref. ISO 22301);

Riscos de segurança empresarial: Riscos compostos por ameaças relacionadas a segurança física e ambiental. Exemplo: invasão causando perdas, sabotagem, destruição de instalações, roubo, furto, danos intencionais, roubo de carga, acessos indevidos causando perdas, entre outros (ref. OHSAS 18001 e ASIS);

Riscos de saúde e meio ambiente: riscos compostos por ameaças relacionadas a saúde laboral e meio ambiente, riscos que possam afetar sua integridade, e seu bem-estar físico ou psíquico. Como por exemplo: máquinas e equipamentos sem proteção, probabilidade de incêndio e explosão, arranjo físico inadequado, armazenamento inadequado, excesso de trabalho e pressão por home office, instalações inadequadas, riscos de segurança empresarial, falta de CIPA ou ambiente inadequado para a prática dessa organização (ref. ISO 14001 e OHSAS 18001);

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Riscos tecnológicos ou de segurança da informação: riscos compostos por ameaças relacionadas a perda de dados e informações, acessos indevidos lógicos, ataque hacker causando perdas, vírus de computador provocando interrupções, falhas de tecnologias, perda de links, entre outros (ref. ISO 27001, ISO 27701 e ISO 20000);

Riscos de governança: riscos compostos por ameaças relacionadas a mentiras, corrupção, lavagem de dinheiro, perda de executivos líderes, falha ou falta de gestão, espionagem, falta de conformidade legal e regulamentar etc. (ref. IBGC, ISO 38500);

Riscos de responsabilidade social corporativa: riscos compostos por ameaças relacionadas a falhas ou falta de gestão de fornecedores para evitar trabalho escravo, trabalho infantil, aquisição de subsídios ou produtos que violem leis e regulamentos sociais, entre outros (ref. ISO 26001);

Riscos de conformidade: riscos compostos por ameaças relacionadas a violação de leis trabalhistas, tributários ou contratuais, processos judiciais a uma empresa são um grande risco aos negócios, podendo impactar negativamente nas operações e resultados da companhia etc. (ref. Leis e regulamentos, PLD, ESG).

Para evitar que a empresa seja afetada, listo algumas dicas iniciais e estratégicas para qualquer tipo de negócio. Porém, a implantação de um bom gerenciamento de riscos pode garantir a continuidade da companhia, maximizando as oportunidade e competitividade nos negócios.

  1. Crie um Comitê de Riscos multidisciplinar incluindo: Lideranças, RH, Jurídico (mesmo que terceirizado), TI, Finanças, Vendas, Logística e/oi operações. De 10 a 12 pessoas está satisfatório, pode incluir também consultores ou até mesmo parceiros estratégicos;
  1. Crie uma planilha com todos os riscos que preocupam e /ou já são sabidos pelos líderes, cada um no seu tema. Comece pelos estratégicos do negócio;
  1. Defina papéis e responsabilidades. Uma política de gestão de riscos é aconselhável, onde será definido o Apetite de Riscos corporativo (o quanto a empresa vai aceitar/correr riscos);
  1. Defina uma periodicidade para reuniões e discussões sobre o tema, ou até mesmo use estes encontros para aprender (compre cursos, palestras e assista filmes sobre o assunto), recomendado a cada três meses, mínimo de duas vezes por ano;
  1. Escolha uma metodologia para a Análise, Avaliação e Tratamento de riscos;
  1. Identifique e classifique os riscos estratégicos para o negócio. Exemplo: a) quebra de um fornecedor chave, b) variação cambial abrupta (ex.: dólar), c) vazamento e/ou perda de dados e informações de clientes (LGPD), d) interrupção total das tecnologias e website de vendas por mais de oito horas sem previsão de retorno;
  1. Classifique qual a probabilidade, vulnerabilidade e impactos, frente a cada um dos riscos identificados em caso de acontecerem (materialização);
  1. Defina quem será o responsável pelos riscos. Exemplo: risco financeiro ficará com a diretoria de Finanças, ela deverá acompanhar, monitorar e prestar contas ao comitê;
  1. Crie um plano de ação para monitorar e medir estes riscos;
  1. Defina um indicador chave e de riscos (KRI) para que possa acionar um plano de ação para gerenciar o risco ou enfrentar uma situação em que ele se materializou. Exemplo: dólar subiu e chegou a cinco reais, isto pode ser um gatilho para o acionamento de um plano de resposta, gerenciamento de risco ou de crise.

 

*Jeferson D’Addario é CEO do Grupo DARYUS e especialista em Continuidade de Negócios e Gestão de Riscos.

 

FONTE: Sing Comunicação

 

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