Associação Brasileira de Internet das Coisas promove, pelo terceiro ano consecutivo, um espaço dedicado a promover contatos, facilitar soluções e fortalecer diálogos dentro do Futurecom
Pelo terceiro ano consecutivo, o Futurecom recebe o ABINC SUMMIT como um importante Hub de IoT na maior feira de tecnologia da América Latina. Com um espaço dedicado a promover contatos, facilitar soluções e fortalecer diálogos, a ABINC promoverá um centro de debates sobre Internet das Coisas (IoT).
Thabata Mondoni, Diretora de Marketing da ABINC, destaca que esta é uma parceria consolidada há muitos anos com Hermano Pinto, diretor do Futurecom e conselheiro da ABINC. “A edição do ano passado nos trouxe grandes avanços e conexões significativas, posicionando-nos como um hub de soluções tecnológicas de ponta”.
Para 2024, Thabata reforça que as expectativas são ainda maiores, com planos de ampliar iniciativas e fortalecer ainda mais os diálogos e parcerias estratégicas. Segundo a diretora de Marketing, a participação da ABINC no Futurecom 2024 reflete o compromisso contínuo da associação com a inovação e o desenvolvimento do ecossistema de IoT. “Esta é a terceira edição do Futurecom em que participamos, não apenas como um Hub de IoT e levando nosso Summit para dentro da feira, mas também como curadores dos conteúdos apresentados nos painéis”, comenta.
A Arena ABINC contará com sete ambientes, sendo cinco temáticos e dois exclusivos, focando em ecossistemas como Agronegócio, Manufatura 4.0, Saúde, Smart Cities e Conectividade. Os expositores trarão todas as novidades desses setores, proporcionando um espaço dinâmico e interativo para os visitantes.
A feira também será palco da 7ª edição da cerimônia anual do Prêmio ABINC de IoT, onde serão anunciadas as melhores iniciativas de IoT de 2024 nas categorias: Startups, Empresas Consolidadas e Acadêmica. De acordo com Thabata, o prêmio tem como objetivo estimular o mercado a explorar as possibilidades que a IoT proporciona em qualquer segmento, assim como promover a divulgação de casos reais e seus resultados, aproximar mercado e fornecedores de soluções, dar visibilidade e fortalecer o ecossistema de IoT brasileiro.
Flavio Maeda, Vice-Presidente da ABINC comenta que o Prêmio IoT ABINC sempre buscou exemplificar para a sociedade e para o meio empresarial os benefícios da aplicação das tecnologias que compõem a Internet das Coisas, sem focar, no entanto, nas tecnologias em si, mas sim nos resultados das aplicações e soluções que elas viabilizam. “Buscamos incentivar e encorajar a inovação e o desenvolvimento tecnológico, tanto no setor privado quanto no público. A chegada de novas formas de conectividade como o 5G e redes satelitais, especialmente dedicadas a IoT, vêm também contribuindo para a diversificação e ampliação de casos de uso e, por consequência, de projetos inscritos para o Prêmio IoT ABINC”, ressalta.
Em 2023, o Futurecom reuniu cerca de 250 marcas expositoras, que apresentaram as mais eficientes soluções tecnológicas aplicadas em diversos setores da economia. Durante os três dias de evento, 32 mil visitantes exploraram nove palcos, assistiram a 800 palestras e absorveram mais de 200 horas de conteúdo.
A TransUnion Brasil, empresa global de informações e insights que atua como DataTech, anuncia Rayane Conde como nova Head de Estratégia e Planejamento. Formada em Economia pela Fundação Getúlio Vargas e mestre pela Barcelona School of Economics, Rayane tem mais de 12 anos de mercado e iniciou sua jornada na TransUnion em 2018.
Em sua nova função, será responsável por liderar projetos estratégicos que visam o crescimento da companhia, dando suporte executivo nos negócios da TransUnion no Brasil. Rayane atuará ao lado de Karl-Eric Zimniok, Vice-Presidente de Estratégia Internacional, e do Presidente Regional, Juarez Zortea, na definição da estratégia de expansão para a região.
“Estou muito honrada com este desafio de liderar a estratégia de crescimento da TransUnion no Brasil. O mercado de crédito brasileiro é um dos maiores do mundo, e requer cada vez mais soluções e informações que apoiem as tomadas de decisão e eficiência operacional. Tenho como objetivo conduzir iniciativas estratégicas para gerar ainda mais valor agregado aos nossos clientes, e identificar novas avenidas de crescimento para a companhia no Brasil. Nossa estratégia é atender às necessidades dos nossos clientes a partir de uma abordagem consultiva, portfólio robusto de soluções, tecnologia e dados, promovendo a construção de confiança entre essas empresas e seus consumidores”, afirma a executiva.
Estudo ISG Provider Lens™ indica que demanda por novas tecnologias impulsionou a migração de cargas de trabalho para a nuvem no último ano
Os orçamentos de TI estão sob pressão devido ao aumento do consumo de serviços em nuvem, impulsionado principalmente pela demanda empresarial por novos aplicativos, análise de dados avançada e IA generativa. A governança moderna de TI deve transferir a responsabilidade de aprovação e a responsabilização pelos custos da nuvem para as unidades de negócios que utilizam esses serviços. Essa é a conclusão da nova edição do estudo ISG Provider Lens™ Private/Hybrid Cloud – Data Center Services, distribuído pela TGT ISG no Brasil.
“As empresas devem repensar sua abordagem à criação e gestão do orçamento de TI”, explica Pedro L. Bicudo Maschio, distinguished analyst da ISG e autor do estudo TGT ISG. “O custo é um fator significativo, e a elevada demanda por IA generativa sugere que reduções substanciais de custos podem levar algum tempo para se materializarem. No longo prazo, a IA generativa será uma commodity de uso generalizado. Entretanto, as organizações não estão incluindo a IA generativa em seus orçamentos e estão tentando decidir quem deve pagar pelos exercícios de IA generativa. Em última análise, seu financiamento é transferido para a TI”.
De acordo com o relatório, a maioria dos executivos quer entender como a IA generativa mudará os negócios e as operações diárias. Em 2023, a IA generativa assumiu um papel central, quando muitas empresas estabeleceram metas de redução de custos para gastos com TI.
“Em 2023, as empresas reduziram o investimento em inovação para priorizar modernizações que reduzam custos, como a reformulação de aplicativos. O estudo observou que muitas cargas de trabalho foram transferidas da nuvem pública para hospedagem gerenciada, com um aumento na demanda por servidores dedicados”, explica Pedro. “Outras cargas de trabalho foram migradas de um fornecedor de nuvem para outro, com foco na redução de custos unitários de serviço e, ao mesmo tempo, na obtenção de incentivos e promoções”.
Compreender os custos e benefícios da IA generativa exige uma análise detalhada para distinguir entre o hype e a realidade. Segundo o estudo, a IA generativa está amplamente disponível na nuvem, com todos os fornecedores de plataforma de nuvem (hiperescaladores) oferecendo grandes modelos de linguagem (LLMs). Startups e grandes empresas podem utilizar esses modelos para desenvolver casos de uso de IA generativa, aumentando assim a demanda por data centers que hospedarão computadores para IA generativa.
Além disso, o relatório explica que a área ocupada pelos data centers nas empresas continua diminuindo. No entanto, o destino alternativo não se limita à nuvem pública. As empresas podem optar por tecnologias de nuvem em hospedagem gerenciada e instalações de colocation que oferecem conexões diretas com fornecedores de nuvem pública. Isso permite que os clientes distribuam aplicativos em diversos locais e troquem dados por meio de links privados, sem expor nenhuma informação na Internet pública.
No quadrante Managed Services — Large Accounts, a adoção da nuvem híbrida é evidente, com um número baixo de grandes empresas totalmente comprometidas com a nuvem pública. Essas empresas operam muitos aplicativos legados que não são adequados para execução na nuvem pública, como aqueles em servidores RISC (computador com conjunto reduzido de instruções), mainframes e aplicativos Java desenvolvidos há mais de 20 anos.
“Na maioria dos casos, não há justificativa comercial para substituir aplicativos antigos. As grandes empresas preferem adotar uma arquitetura de nuvem híbrida, escolhendo a melhor opção para cada caso e colocando cada aplicativo na plataforma com melhor custo-benefício. Grandes empresas, como bancos, normalmente utilizam três nuvens públicas, SaaS e soluções de hospedagem, além de manter data centers locais”, comenta o autor.
No entanto, as empresas estão gradualmente esvaziando seus data centers sem pressa em desativá-los. O relatório revela que a situação varia significativamente para as empresas de médio porte. No quadrante de Managed Services — Midmarket, o ISG observou esforços mais intensos para redução de custos, incluindo a migração de cargas de trabalho entre nuvens e para hospedagem gerenciada. As empresas desse segmento incluem varejistas e e-commerces com logística robusta em todo o Brasil, exigindo alta disponibilidade. Para a maioria das empresas de médio porte, a interface do usuário é um navegador, com uso mínimo de aplicativos legados.
“Embora as empresas do mercado de médio porte sejam grandes usuárias de nuvem pública, a realocação de alguns aplicativos para soluções de hosting modernas e o consumo de bare metal como serviço são muito comuns. Os clientes do mercado de médio porte preferem terceirizar serviços gerenciados para um único fornecedor, confiando nele como consultor para a melhor arquitetura de serviços”, esclarece Pedro.
Como observado no ano passado, o bare metal como serviço provou ser uma opção atraente para a otimização de custos operacionais de determinados aplicativos. Este ano, o relatório notou um aumento no número de fornecedores oferecendo bare metal, com alguns aprimorando seus portfólios ao incluir mais opções e ferramentas de acesso remoto para facilitar o consumo desse serviço pelos clientes.
Adicionalmente, o relatório explica que, após a aquisição da VMware pela Broadcom em 2023, as condições de licenciamento e preços mudaram para um modelo de assinatura, impactando de forma variada os fornecedores de hosting gerenciado. Alguns planejam substituir o VMware pelo Red Hat OpenStack devido a custos mais baixos. “A mudança pode beneficiar os principais parceiros da VMware, mas ainda é cedo para avaliar os benefícios para os clientes”, finaliza.
O relatório ISG Provider Lens™ Private/Hybrid Cloud — Data Center Services 2024 para o Brasil avalia as capacidades de 43 fornecedores em quatro quadrantes: Managed Services for Large Accounts, Managed Services for Midmarket, Managed Hosting e Colocation Services.
O relatório nomeia Edge UOL, Equinix, SBA Edge e T-Systems como Líderes em três quadrantes cada, enquanto Kyndryl e TIVIT são nomeados como líderes em dois quadrantes cada. Accenture, Ascenty, Capgemini, Dedalus, EVEO, inov.TI, ODATA, Scala Data Centers, Skymail, Under e Wipro são nomeadas Líderes em um quadrante cada.
Além disso, a HostDime é nomeada Rising Star — uma empresa com um “portfólio promissor” e “alto potencial futuro” pela definição do ISG — em dois quadrantes, enquanto Elea Data Centers, Takoda e V8.Tech são nomeadas como Rising Stars em um quadrante cada.
Segundo Cofundadora da Start Growth, que tem R$ 10 milhões destinados a empresas inovadoras, é recomendável conhecer características de cada fundo antes de buscar financiamento
Marilucia Silva Pertile, mentora de startups e cofundadora da Start Growth
Contar com recursos de terceiros acaba sendo uma estratégia comum e muito desejada por boa parte das startups, afinal de contas, para que o negócio possa crescer rapidamente é preciso que haja investimento. A questão é que existem algumas diferenças entre os fundos disponíveis no mercado, inclusive quando se tratam de fundos proprietários ou privados, e é importante entender quais são elas.
Segundo Marilucia Silva Pertile, mentora de startups e cofundadora da Start Growth, que apoia fundadores visionários de startups na jornada para o próximo nível, combinando expertise, capital e experiência, um fundo proprietário, como o da Start Growth, é formado exclusivamente por capital próprio. “Trata-se de um fundo totalmente financiado pelos sócios da Start Growth, que acumula R$ 10 milhões destinados a investir diretamente em startups inovadoras e de alto potencial. Com isso, o primeiro ponto positivo é que conseguimos tomar decisões rápidas e eficientes”, conta.
A especialista explica que, diferente de um fundo proprietário, um fundo privado não é formado apenas por capital próprio, mas por capital de pessoas que estão fora do negócio, como investidores privados ou institucionais. “O que acontece é que enquanto um fundo proprietário permite mais flexibilidade e autonomia com relação às decisões e negociações com o empreendedor, um fundo privado terá mais burocracia e lentidão, pois é preciso consultar mais investidores antes de aprovar algumas definições”, explica Marilucia.
Além disso, a especialista afirma que um fundo proprietário normalmente investe de forma estratégica procurando sinergia com suas próprias operações, enquanto um fundo privado tem somente objetivos financeiros. “Isso também influencia o prazo de investimento, pois um fundo proprietário pode priorizar o desenvolvimento de uma parceria de longo prazo ao retorno rápido, enquanto um fundo privado tende a determinar um período específico com uma expectativa clara de saída”, menciona a mentora.
Marilucia ressalta que, no momento, o Programa de Investimento da Start Growth, com base em seu fundo proprietário, está disponibilizando R$ 10 milhões para novas startups brasileiras. “Queremos apoiar empreendedores visionários que estão prontos para levar suas ideias ao próximo nível e, além do capital, oferecemos suporte estratégico “mão na massa” com um método próprio para ajudar as startups a se desenvolverem e escalarem suas operações ao próximo nível”, detalha.
Até 15 de agosto, empreendedores com soluções em HRtech, FINtech, EDUtech, DATAbase, MARtech, HEALTHtech ou startups B2B, B2C, B2E, B2B2C ou C2C em estágio inicial (early stage) inovadoras e de alto potencial podem participar do edital de investimento e aceleração. “Basta preencher o formulário em nosso site www.startgrowth.com.br e nos contar sobre a sua startup”, finaliza.
Mercado Livre e GoBots destacaram como implementação de inteligência artificial no e-commerce ainda depende de expertise humana para ser eficiente, mesmo em meio às evoluções
Há cerca de 12 anos, o Mercado Livre começou a implementar a inteligência artificial em seus processos. Hoje, segundo o diretor de tecnologia da companhia, Daniel Ambrósio, a IA é utilizada em quase todos os processos, desde sugestão de títulos para anúncios, até a categorização do anúncio em tópicos mais entendíveis para o público final, aumentando vendas e garantindo a melhor experiência do cliente. Mesmo com o alto uso da tecnologia pelo marketplace do Mercado Livre, ele destaca que o papel de ensinar a IA como se comportar segue sendo do ser humano e que erros podem prejudicar as companhias.
Em fevereiro deste ano, a Air Canada perdeu um processo na justiça após um cliente comprovar que foi mal-instruido pelo chatbot da companhia aérea. Ao questionar o robô, o usuário foi informado que poderia ser reembolsado após a viagem por uma passagem comprada, contanto que o pedido fosse feito em até 90 dias, informação que, segundo a Air Canada, está incorreta. A derrota nos tribunais foi declarada pois, segundo o juiz, o chatbot não é responsável por suas próprias decisões e ações e a Air Canada é responsável por treiná-lo de forma errônea.
Esse é apenas um dos exemplos recentes de como o uso da IA para atendimento a clientes precisa de atenção. Segundo CEO da GoBots, Victor Hochgreb, empresa responsável pela implementação de modelos de IA no Mercado Livre e Casas Bahia, o futuro do uso da IA no e-commerce está diretamente conectado à habilidade do ser humano de utilizá-la. “A preocupação principal é que não podemos nos tornar preguiçosos e querer que a IA resolva tudo. O ChatGPT sozinho não sabe o que você precisa; esse é o papel do humano, de pensar, ser criativo, saber a dor do momento e saber o que perguntar para receber um auxílio da inteligência artificial”.
Segundo Victor, os marketplaces mais maduros utilizam a IA para potencializar o atendimento ao cliente, por meio de chatbots e sugestões personalizadas. “Se você entra em uma loja vazia e fica com alguma dúvida sobre o produto e não há ninguém para te ajudar, você vai embora sem levar nada. No e-commerce, ter essa opção de diálogo potencializa as vendas”.
Especialistas concordam: não precisa ser o Mercado Livre para implementar IA
O CEO da GoBots destaca que a IA vai favorecer quem já tem muitos dados, expertise e uma infraestrutura de tecnologia. Por outro lado, os modelos de linguagem em grande escala tornaram a inteligência artificial muito mais acessível. “Antes, você precisava ter diversas fotografias para identificar um fungo ou praga em uma planta, por exemplo, algo que o hoje o ChatGPT consegue fazer em segundos com apenas uma foto e uma pergunta”.
Para quem está começando, Daniel recomenda que a inteligência artificial comece a ser incorporada com o uso de ferramentas de produtividade para a equipe de desenvolvedores, uma vez que ferramentas de negócio dependem de grandes companhias para implementação ou criação. “As big techs já usam IA há muito tempo. A diferença é que, quando a OpenAI lança o ChatGPT, o paradigma muda, porque essa tecnologia sai da mão das big techs e se torna acessível para todos nós”.
“É importante reforçar que a IA não é mágica, ela pode causar problemas e, por isso, é essencial o cuidado com a sensibilidade das informações que são compartilhadas com a inteligência artificial”, finaliza Victor.
Com passagens por Nubank e Amazon, Caio Gomes chega para ser o responsável por acelerar o “cérebro da Lu”, a IA generativa que vai transformar a experiência de compra do cliente Magalu
Divulgação/Magalu.
Caio Gomes chega para ser diretor de dados e inteligência artificial do Magalu
O executivo Caio Gomes é o novo diretor de Inteligência Artificial do Magalu, empresa que está digitalizando o varejo brasileiro. Na posição, que acaba de ser criada, Gomes chega com o desafio de centralizar e acelerar o desenvolvimento do que foi batizado de “cérebro da Lu”, a inteligência artificial generativa, que vai transformar a forma como os clientes interagem com a empresa, antes, durante e após a compra.
Para isso, a Lu, maior influenciadora virtual do varejo, será central. “Recentemente, a Lu ganhou um novo corpo. Agora, com a inteligência artificial, ela ganhará um novo cérebro, muito mais potente, sempre a serviço da melhor experiência para os nossos clientes”, diz Gomes. “A IA será a nova grande revolução do varejo. E nós queremos ser protagonistas desse movimento.”
Com a chegada de Caio Gomes, o Magalu acelera seus projetos para reduzir ainda mais o tempo de entrega de produtos e de resolução de conflitos, aperfeiçoar a comunicação com os clientes, além de expandir as indicações customizadas feitas pela Lu e a base de dados da Magalu Cloud. Todas essas iniciativas têm relação direta com o Encanta Magalu, principal tema do ano nas ações da companhia, que tem como foco o cliente e sua experiência de compra.
Gomes trabalha na área de dados desde 2007 e possui experiência em grandes empresas como Amazon, Nubank, Único e Booking. É formado em Física pela Universidade de São Paulo e tem mestrados em Teoria das Cordas pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) e em Física e Matemática pela escola francesa de engenharia, ciências e tecnologia, École Polytechnique.
O Magalu é hoje uma das maiores empresas de tecnologia para o varejo no Brasil, com cerca de 40 milhões de clientes ativos. Seu modelo de negócios único – baseado na multicanalidade – combina rentabilidade com um alto nível de serviço oferecido ao consumidor final. Em 2023, a companhia anunciou dois novos serviços tecnológicos: a Magalu Cloud e o “cérebro da Lu”.
Lançada em dezembro, a Magalu Cloud tem o objetivo de atender empresas brasileiras em sua jornada de digitalização. Um dos seus principais diferenciais é a oferta de produtos a preços mais acessíveis, em reais – diferenciando-se de outras plataformas que têm valores indexados em dólar. O serviço foi desenvolvido para atender às necessidades de negócios, que muitas vezes enfrentam barreiras de custo para se digitalizar.
O “cérebro da Lu”, lançado em julho, permite que a Lu recomende produtos com base nas necessidades e preferências de cada cliente, como o melhor smartphone com base na duração da bateria, no preço, na resistência da tela ou o aparelho mais adequado para edição de vídeos. As recomendações são geradas automaticamente, com base nas informações contidas nas perguntas dos clientes.
Serviço entrega equipes completas e multidisciplinares sob demanda para lidar com projetos específicos
Segundo o relatório Tendências Gestão de Pessoas 2024, realizado pela Great Place To Work e pelo Ecossistema Great People, a adoção de novas políticas e/ou novos formatos de trabalho foi um dos principais desafios de 2023 para 21.8% dos entrevistados, e a contratação de profissionais com qualificação foi apontada como desafio por 16.3%. É neste cenário que o modelo Squad-as-a-Service surge como uma opção para empresas que não possuem uma área de TI robusta, sugerindo equipes multidisciplinares de desenvolvimento sob demanda.
Thiago Vasconcelos, Head da fábrica de software da Korporate, empresa especialista em desenvolvimento de software, explica que o modelo é uma forma de construir um time de desenvolvimento que seja adequado a cada projeto, sem os custos operacionais e orçamentários envolvidos com a contratação e treinamento. Segundo o especialista, em média, as empresas economizam cerca de 30% nos custos operacionais e 20% no recrutamento ao optar pelo modelo de Squad-as-a-Service.
“Imagine uma empresa precisando acionar o RH ou consultorias de recrutamento para buscar profissionais, realizar entrevistas, promover toda logística de maquinário, realizar treinamentos e fazer toda gestão de carreira do colaborador. Esse processo consome tempo e pode acontecer do colaborador não gostar do projeto, não se adaptar e sair, obrigando a empresa a recomeçar do zero. A Korporate oferece todos esses serviços já integrados ao projeto, absorvendo as despesas operacionais na fábrica de software”, explica Vasconcelos.
De acordo com a pesquisa “The Third Annual State of Agile Culture Report”, da Enterprise Apps, uma cultura ágil pode aumentar a performance comercial de uma companhia em até 277% e, para isso, é necessário que a empresa tenha capacidade de responder ao ritmo das transformações. “O mercado de TI tem oscilações e já tivemos períodos de saturação e de excesso de vagas de TI. Agora, a maior exigência é com relação à qualidade desses profissionais, o que exige um trabalho de recrutamento muito intenso”, explica.
Vasconcelos explica que a fábrica de software segue um fluxo de etapas que permite ao cliente ter uma noção clara de como será a experiência e a jornada do produto ou projeto desde o início e que o modelo pode ser aplicado em diversas áreas de atuação. “Não existe uma área específica; existe a necessidade. Quando o cliente precisa de desenvolvimento ou integração, seja mobile, front-end, apenas API, rotinas de arquivo ou construção de um middleware que se conecte a várias APIs, nossa fábrica de software, ou seja, o modelo de Squad-as-a-Service, é ideal para esse tipo de negócio”, finaliza.
Com início hoje, 30 de julho, evento acontece no Distrito Anhembi e projeta receber mais de 12 mil empresas e movimentar até R$1,5 bilhões em negócios
O Fórum E-Commerce Brasil 2024, a ser realizado no Distrito Anhembi de 30 de julho a 01 de agosto, projeta receber 25.000 inscritos e mais de 12 mil empresas. Com o tema “A arte do E-commerce”, A edição de 2024 destaca a integração entre tecnologia e experiência humana. Entre as marcas que estarão presentes, podemos citar Quod, Cadastra, Prime Control, Getnet, entre outras.
A agenda do Fórum E-Commerce Brasil 2024 aborda diversos temas importantes. Em 30 de julho, o evento oferecerá palestras sobre tendências e inovações no e-commerce, além de painéis de discussão e workshops interativos. No dia 31 de julho, o foco será em tecnologia e experiência do usuário, com apresentações de cases de sucesso e oportunidades de networking com líderes do setor. No dia 1º de agosto, o evento será encerrado com debates sobre o futuro do mercado digital, estratégias de marketing e vendas, e a apresentação de novas soluções tecnológicas.
Entre as empresas expositoras, a Quod, datatech que transforma dados em inteligência para qualificar a tomada de decisão, estará no Fórum trazendo soluções para proteger empresas contra fraudes com maior agilidade e velocidade de validação. No ramo de antifraude, suas soluções incluem identificação de operações fraudulentas, geolocalização via rede móvel, validação de vínculos de cartão de crédito e maximização de aprovação de transações.
A Cadastra, empresa global de serviços de tecnologia, comunicação, dados e estratégia, apresentará sua abordagem para vender mais no e-commerce com marketing e tecnologia. A empresa investiu na formação de um COE (Centro de Excelência) de Commerce com a aquisição de três empresas (Digital Ethos, M3 e Maeztra) e a consolidação de uma equipe de mais de 200 profissionais, 220 clientes ativos e atuação em dez países.
A Getnet Brasil, empresa de tecnologia do grupo PagoNxt e do Grupo Santander, participará apresentando suas principais soluções, como a plataforma digital proprietária, a ferramenta de PDV móvel Eye, o Get Tap (que transforma celulares em maquininhas de cartão) e o link de pagamento Get Pay. Ricardo Marson, Superintendente de Produtos da empresa, participará de um painel no dia 31 de julho, às 16h50, sobre o futuro dos meios de pagamento, discutindo a evolução do PIX, Tap on phone, NFC, pagamento invisível, entre outros.
Segundo o Relatório de Tendências de Dados e IA de 2024 do Google, quase dois terços dos tomadores de decisão esperam uma democratização do acesso aos insights, com 84% acreditando que a IA generativa vai acelerar a produção de insights em suas organizações. A Prime Control apresentará no evento a solução de Real User Monitoring (RUM), que utiliza IA para analisar a jornada do usuário em tempo real, identificando e corrigindo pontos de fricção e erros que podem prejudicar a experiência de compra. A solução promete aumentar a taxa de conversão dos clientes e melhorar o ROI em até 20% e, com insights de dados comportamentais automáticos, personaliza e estrutura dados, identifica tendências e anomalias em KPIs, e fornece fluxos de dados para IA, otimizando conversões e reduzindo fraudes.
Focando na personalização e segmentação de público para publishers, a Rakuten Advertising apresentará o Audience Engine, que visa melhorar a experiência do usuário e aumentar o engajamento e a lealdade. Com a análise de dados e comportamentos dos usuários, os afiliados podem criar ofertas de conteúdo personalizadas que atendem às necessidades e preferências individuais.
Além disso, a Social Digital Commerce lançará um novo hub de negócios, expandindo o potencial do e-commerce. Em parceria com a Concha Y Toro e a Cia Muller, a Social promoverá ativações exclusivas em seu stand.
Apesar de ser um termo consolidado há bastante tempo, a fábrica de testes continua extremamente relevante. Investir em uma fábrica de testes oferece vários benefícios, como a centralização das atividades de teste, otimizando os recursos disponíveis, e a padronização dos processos, garantindo maior consistência nos resultados, crucial para a manutenção da qualidade.
Para uma empresa, investir em uma fábrica de testes é muito benéfico. Além dos benefícios técnicos, é necessário avaliar os benefícios financeiros. Muitas vezes, as fábricas de software veem isso como um custo adicional, mas se implementado de forma estruturada, com processos bem definidos, pode trazer um desenvolvimento mais limpo, com menos erros e retrabalho, permitindo entregar o software em menor tempo e com maior qualidade.
Para o usuário final, a expectativa é que o software funcione corretamente. É inadmissível que um software tenha falhas ou bugs. Por isso, o processo de teste e qualidade de software é indispensável. Com um bom processo de teste, os projetos têm mais tempo e tranquilidade para focar na usabilidade e experiência do usuário final.
Uma fábrica de testes funciona como um centro especializado dentro do desenvolvimento de software, dedicado exclusivamente à validação e verificação da qualidade dos produtos. Centralizando os esforços de teste, as empresas conseguem otimizar recursos e padronizar processos, resultando em maior eficiência e melhores resultados.
Um dos principais benefícios é ter uma equipe independente de teste. Não é recomendável que o próprio desenvolvedor cuide também da qualidade, pois pode haver conflitos de interesse. É sempre bom ter uma equipe que desenvolve e outra que valida o software.
Como gerente comercial da Prime Control, vejo que o principal custo é a mão de obra especializada e o software necessário para gerenciamento e execução de testes, especialmente em dispositivos móveis. Ferramentas como farms de dispositivos permitem testar massivamente e de forma automatizada em diversos aparelhos, otimizando o processo.
Hoje, já existem muitas ferramentas open source desenvolvidas pela comunidade que não têm custos de licenciamento, especialmente para automação de teste e teste de performance. As ferramentas mais atuais voltadas para produtividade usam inteligência artificial, como as criadas pela Prime Control, que ajudam na construção de cenários, scripts e outros tipos de testes.
Mesmo com o uso de automação e novas tecnologias, a qualidade do software ainda depende do fator humano. Segundo o Relatório de Tendências de Dados e IA de 2024 do Google, quase dois terços dos tomadores de decisão esperam uma democratização do acesso aos insights, com 84% acreditando que a IA generativa vai acelerar a produção de insights em suas organizações. O relatório também destaca que a escassez de competências é uma das maiores barreiras para acompanhar o ritmo das mudanças tecnológicas.
É essencial que as lideranças não percam essa essência ao focar nas tecnologias. O equilíbrio entre o uso de tecnologias e o engajamento humano é fundamental para o sucesso dos projetos de software.
Quando um cliente nos procura para criar uma fábrica de testes, nossa primeira preocupação não são apenas os aspectos técnicos, mas o que o software proporciona ao cliente final. Precisamos entender para que fim o software foi construído e quais funcionalidades são mais importantes. Também consideramos quais dispositivos o público-alvo costuma utilizar para garantir que os testes contemplem a variação de aparelhos.
A tecnologia facilita muito nosso trabalho, mas ainda dependemos do fator humano para a qualidade do software. Mesmo com metodologias ágeis e equipes remotas, um bom planejamento e o engajamento das pessoas são essenciais. A fábrica de testes facilita o trabalho remoto e distribuído, mas é crítico manter o planejamento adequado e envolver as pessoas para que o modelo funcione.
*Wilson Kubo é Gerente Comercial da Prime Control. Tem mais de 31 anos de carreira em empresas nacionais e multinacionais, com 16 anos em projetos de teste de software e nos últimos 12 anos focados em relacionamento e vendas, gerenciando contas corporativas e fidelizando clientes. Ele possui experiência em gestão financeira de projetos, prospecção de clientes, elaboração de propostas, negociação de contratos e inovação em serviços. Kubo também tem ampla vivência em startups e na gestão de projetos de qualidade de software, tendo trabalhado com clientes como Toyota do Brasil, Banco Cacique e Itaú. Ele possui experiência em projetos internacionais com empresas japonesas, chilenas e peruanas, destacando-se no relacionamento e gerenciamento de pessoas, organização, proatividade e foco nos resultados. Especializado em qualidade de software, Kubo tem grande experiência na otimização e implementação de processos de qualidade.
Em estudo sobre segurança e e-commerce conduzido pela Akamai, o grupo que mais atingido de golpes foi o entre 18 e 24 anos
A Akamai, empresa líder em serviços de nuvem que impulsiona e protege a vida online, lançou recentemente um relatório sobre e-commerce e as práticas online dos consumidores brasileiros. Entre outras informações relevantes está a de que a geração Z é a que mais relata ter sido vítima de golpes digitais.
Apenas 44,76% dos respondentes entre 18 e 24 anos, e 45,33% das pessoas entre 24 e 29 anos afirmam nunca ter sofrido um golpe. Essas são as únicas faixas de idade nas quais mais de metade das pessoas afirmam ter sido vítimas – na geração baby boomer (mais de 60), são 52,38%. Assim, entre os respondentes, o número de pessoas na geração Z sofrendo golpes é 17% maior que entre os baby boomers.
A geração Z, em sua definição mais comum, consiste nas pessoas nascidas entre 1996 e 2012 – tendo, assim, entre 11 e 28 anos. Os números brasileiros refletem uma tendência mundial. Ano passado, uma pesquisa similar nos Estados Unidos, realizada pela Deloitte, apontou que membros da Geração Z sofriam 3 vezes mais golpes que os da geração baby boomer.
“Isso pode soar contra-intuitivo para muitos, inclusive para os próprios jovens”, afirma Helder Ferrão, gerente de estratégia de indústrias da Akamai LATAM. “A geração Z, afinal, são os chamados nativos digitais, pessoas que não tiveram contato com o mundo pré-internet.”
“Mas”, continua, “as coisas acabaram sendo mais complexas do que isso: houve recentemente uma leva de notícias sobre empregadores reclamando dos mais jovens, de que chegam ao mercado sem saber conceitos básicos de informática, como o que são arquivos e pastas. Por sua experiência ser com celulares e tablets, mas não computadores. Houve, de fato, um déficit no ensino de informática, mas os jovens são mais rápidos em aprender – assim como adotam novas tecnologias, adotam novos hábitos.”
Um exemplo disso é a adoção de novas tecnologias pelos mais jovens: 75,52% das pessoas entre 18 e 24 anos afirmam usar Pix para suas compras online, um número que vai caindo progressivamente conforme a idade, até chegar a seu menor patamar, 47,62%, entre aqueles com mais de 60.
É esse gosto por inovação o que acaba expondo gente mais jovem a golpes. “O que realmente está acontecendo é que as gerações mais velhas confiam menos no celular. Pessoas com mais de 60 tendem a simplesmente não usar apps bancários porque não confiam na tecnologia.”
“Se existe o golpista que faz de alvo o idoso”, conclui Helder, “há também os especialistas em jovens. Esses golpes se baseiam em apps de namoro, apps de investimentos, apps para conseguir emprego. Os golpistas circulam anúncios pelas redes favoritas dos jovens, como o instagram e tiktok – uma hora esses apps e anúncios são tirados do ar, porque são contra as políticas das lojas de aplicativos, mas aí o estrago está feito.”
Hábitos do consumidor
O golpe mais comum em qualquer faixa de idade foi comprar produtos e não receber, o que atingiu um em cada quatro brasileiros – e, curiosamente, aqui a geração Z e os baby boomers empatam como os mais atingidos, com quase 30% passando por essa situação. O segundo golpe mais comum é ter o cartão clonado após uma compra num site: 14% dos brasileiros, mas aqui a faixa entre 18 e 24 anos se sai melhor que qualquer outra: apenas 9% passaram por isso, versus 17% dos com mais de 60. Nesse golpe em particular, os baby boomers tem o dobro de chance de cair que os mais jovens.
Além de questões de segurança, a pesquisa da Akamai ainda trouxe diversas outras revelações sobre os hábitos de consumo online do brasileiro. A grande maioria – 74% – afirma fazer compras online no mínimo uma vez por mês, com 6% fazendo todos os dias. Apenas 2% disseram nunca comprar pela internet. A geração mais adepta de compras são os millennials: na faixa entre 30 e 39 anos, são 84% comprando no mínimo todo mês (o número é 74% entre 18 e 24 anos, 80% entre 25 e 29 e 58% para mais de 60).
Uma outra diferença de geração é a preferência por sites de compras nacionais ou estrangeiros. Quando se fala em eletrônicos, os mais jovens (18 a 24) preferem os marketplaces internacionais (33%) que os nacionais (30%), enquanto os com mais de 60 preferem os nacionais (33%) versus os estrangeiros (23%). “Aqui, também, você pode ver a confiança maior do jovem em novidades, como lojas sem tradição no Brasil”, comenta Helder. “Ainda que a briga de gerações sempre dê caldo para conversa, os jovens de hoje não são diferentes em tudo daqueles do passado. Estão sujeitos a fatores humanos, inclusive cair em golpes, como todo mundo.”
O relatório completo, na forma de e-book, pode ser baixado aqui.