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Cibersegurança em startups: proteção da informação representa 80% das buscas

Empresa do setor, Vantix, lança no mercado sistema especializado na demanda das startups

Os crimes virtuais nunca estiveram tão em pauta nas organizações como hoje. De cada 10 empresas no Brasil, 8 afirmam que investirão em segurança cibernética, de acordo com a pesquisa “Global Digital Trust Insights Survey”, ou, em termos percentuais, a demanda representa 80%.

Muito dessa mentalidade deriva da grande exposição digital e das obrigações impostas pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que exigem que as corporações adotem uma nova postura frente ao uso de dados pessoais e sensíveis dos titulares de dados.

Com startups não é diferente. Todas precisam estar adequadas à legislação e garantir medidas de segurança no tratamento dos dados. “Quando uma startup está adequada à LGPD, ela tem mais chances de se manter ativa, porque ganha a confiança de seus clientes e dos investidores”, disse Fabrizio Alves, CEO da Vantix, empresa de soluções para segurança, proteção de dados e privacidade.

Porém, muitas startups ainda estão longe de atenderem aos requisitos legais e terem uma cultura forte de segurança cibernética. Preocupadas em gerar receita e adquirir clientes, deixam o investimento em segundo plano. Outras acreditam que a nuvem (onde hospedam suas aplicações e serviços), já tratam os controles de segurança necessários (o que é uma falsa premissa); e num outro caso, têm dificuldade em entender os requisitos de segurança e, por isso, tratam do mais básico somente. 

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“A falta de compreensão de como os ciberataques ocorrem e como se defender causam exposição, vazamento de dados ou a indisponibilidade dos serviços, afetando seriamente a confiança do mercado na empresa. Então, dependendo da extensão do dano, pode até quebrar uma startup”, avalia o CEO.

No mundo da segurança da informação, existem plataformas que contribuem para o monitoramento de toda a infraestrutura de TI e contra ciberataques. Uma delas é o Centro de Operações de Segurança (SOC), que reduz sensivelmente os riscos de ameaças à segurança dos dados. “O SOC é focado principalmente em monitorar e correlacionar eventos de segurança de diversas fontes simultaneamente para identificar um possível ataque em andamento. Caso confirmado, gera um conjunto de ações de resposta e mitigação automáticas”, explica Fabrizio.

Para ele, toda startup precisa cuidar dos dados dos clientes e empresas nas quais atua com a segurança que eles merecem. “Tratar de segurança exige um grau de especialização, ferramentas e processos bastante diverso e intenso de capital. Conjugar os talentos, tecnologia e processos de inteligência adequados é um grande desafio”, reforça o CEO.

Soluções para startups

No mercado há 15 anos, a Vantix atua com soluções para segurança em quatro pilares: proteção à informação, proteção contra ameaças, gestão de identidade/acesso e operações de segurança e além de um portfólio completo de defesa, a empresa oferece soluções exclusivas para startups como o Smart SOC: 100% on-line, acessível na nuvem, com dashboard interativo e completo para a identificação dos eventos de segurança da empresa. 

“Para dar conta desse desafio, além das ferramentas tecnológicas (incluindo o SIEM), temos seis equipes diferentes, com foco em monitoração e detecção, caça às ameaças, inteligência de ameaças, resposta a incidentes, análise forense e times de customização de tecnologias. Além disso, o onboarding é simplificado e orientado por uma equipe de especialistas para agilizar ainda mais o processo de ativação”, destaca Fabrizio.

Outra solução para startups é o Programa de Validação de Segurança Automatizada, que testa a eficácia das defesas e controles de segurança existentes, identificando e explorando vulnerabilidades em ataques simulados. “Isso é especialmente útil pra empresas que buscam captar investimentos, por exemplo, além de obviamente servir pra planejar os ajustes de segurança necessários, todos identificados pela solução”, endossa Alves.  

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A Vantix também tem em seu portfólio na modalidade SaaS, uma solução que garante o chamado DevSecOps, que garante que as entregas de aplicativos e plataformas digitais que essas startups entregam, são SEGURAS desde a concepção e por todo o seu ciclo de vida. A solução identifica e propõe ajustes nos códigos de software que podem significar brechas de segurança aos desenvolvedores e/ou testam continuamente esses sistemas já prontos.

“Os CEOs e CIOs das startups precisam ter tranquilidade de que suas aplicações e infraestrutura estão sobre bases sólidas de segurança, podendo inclusive obter selos de conformidade”, destaca o CEO.

Fonte: Engenharia de Comunicação

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Segurança corporativa: como garantir um ambiente saudável e seguro no trabalho remoto

Apesar dos benefícios desse formato, especialista aponta que é preciso adotar medidas de segurança para evitar ciberameaças

Com o avanço tecnológico e a transformação digital nos últimos anos, muitas empresas e colaboradores passaram a utilizar o home office. Apesar dos benefícios que essa modalidade permite, as organizações que não se atentam aos controles de segurança podem se tornar alvos de cibercriminosos. A DARYUS Consultoria, unidade estratégica de negócios do Grupo DARYUS, especializada em gestão de riscos, continuidade de negócios, segurança da informação e cibersegurança, privacidade e proteção de dados, auxilia as empresas a minimizarem os riscos de um possível ataque no ambiente virtual.

De acordo com uma pesquisa entre a Microsoft e a Marsh, 75% das organizações têm experimentado ataques cibernéticos diariamente e 50% das empresas tiveram um ataque interno confirmado nos últimos 12 meses.

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“A experiência do trabalho remoto possibilitou boas oportunidades para os profissionais qualificados, porém distantes geograficamente. Apesar disso, grande parte dos problemas de segurança cibernética ocorrem por meio do phishing, em que criminosos coletam dados para serem utilizados em golpes ou fraudes. É muito importante as empresas garantirem um ambiente seguro para evitar ataques hacker”, pontua Rodrigo Batista, líder de prática de Soluções e Transformação Digital Microsoft – Secure Modern Workplace Management (SMWM), na DARYUS Consultoria.

Segundo dados do WEF The Global Risks Report 2022, 95% dos problemas de segurança cibernética são atribuídos ao erro humano. A conscientização da empresa e dos colaboradores é essencial para minimizar e evitar ataques de engenharia social, como o phishing, ou até mesmo ataques de ransomware, utilizado por cibercriminosos para bloquear dados de computadores e em troca exigir resgate para que as informações sejam liberadas.

Além disso, outras medidas de segurança podem ser adotadas como o uso de senhas seguras, controle de acessos a informações sensíveis ou privadas, códigos de verificação ou verificação em dois fatores, soluções como firewalls e antivírus. Ter um bom planejamento para emergências e uma estratégia de recuperação de desastre é fundamental para agir nessas situações.

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Uma pesquisa realizada pelo Gartner sobre as tendências tecnológicas para o próximo ano, prevê que até 2025, as instituições, que investirem na criação de imunidade digital, reduzirão o período de inatividade dos sistemas em até 80%. É importante a preocupação das empresas em garantir a segurança já que na ocorrência de ataques cibernéticos a operação e os negócios podem ser comprometidos.

“A segurança cibernética pode impactar também o ambiente de trabalho. Ela traz mais segurança e confiança para o colaborador desempenhar sua função sem perder dados comerciais ou se tornar vítima de cibercriminosos. O treinamento de como utilizar os dispositivos digitais da empresa também pode ser um aliado na prevenção desses casos”, finaliza Batista.

Fonte: Sing Comunicação

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Microsoft e Vale promovem Desafio Tech para ensinar programação a jovens de baixa renda

Alunos das Estações Conhecimento, mantidas pela Fundação Vale, em quatro estados foram desafiados a desenvolver soluções que impactassem positivamente as suas regiões por meio da tecnologia

A Microsoft, a Vale, a Fundação Vale e a Junior Achievement Brasil realizaram, ao longo do ano letivo, o Desafio Tech, projeto de introdução aos conceitos de programação, a fim de promover o letramento digital e contribuir para preparar os jovens para ingressar no mercado de trabalho. O desafio foi voltado para jovens, acima dos 15 anos, que moram nas cidades onde existem Estações Conhecimento – espaços que oferecem atividades de educação, cultura e esporte no contraturno escolar mantidos pela Fundação Vale.  

Por meio do Desafio Tech, os alunos foram incentivados a pesquisar sobre os problemas socioambientais que impactam suas comunidades, usando como guia os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS/ONU) e a propor soluções por meio da tecnologia apreendida ao longo da formação. O programa também contou com jornadas de aprendizado em programação, nas quais os alunos aprenderam conceitos de HTML, CSS e Python, além de habilidades para o mercado de trabalho, monitoradas por profissionais da Microsoft, em parceria com a Junior Achievement, ONG internacional que estimula o desenvolvimento de jovens para o mercado de trabalho. 

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Esta foi a primeira experiência com linguagem de programação da jovem Sâmia Michele Santos Pereira, 19 anos, moradora de Arari (MA), uma das alunas do curso, que ao final conseguiu desenvolver o próprio site. “Foi muito difícil no começo, porque eu não sabia nada de programação. Além disso, às vezes ficava sem luz ou internet, o que atrapalhava para assistir as aulas online. Mesmo assim, graças aos professores e com muita persistência, conseguimos entender as linguagens de programação. Nunca imaginei que eu fosse gostar tanto de programar”, disse a estudante. 

“Para nós, da Fundação Vale, é extremamente importante valorizar parcerias como essa, que buscam proporcionar mais oportunidades aos jovens das Estações Conhecimento. Hoje, o letramento digital é fundamental para qualquer pessoa, especialmente para aqueles que estão em fase de conclusão do ensino regular e iniciando a jornada no mercado de trabalho”, afirma Pamella De Cnop, diretora-executiva da Fundação Vale. 

Ao todo, foram 220 horas de aula. O projeto mobilizou mais de 79 professores e 292 alunos, nas cidades de Marabá (PA), Tucumã (PA), Arari (MA), Serra (ES) e Brumadinho (MG). Para a Microsoft, promover a inclusão digital de jovens e adultos, levando capacitação profissional em tecnologia para comunidades carentes é uma das formas de contribuir com o desenvolvimento econômico do país. Em 2020, a empresa lançou o plano Microsoft Mais Brasil a fim de apoiar a solução de questões que ficaram ainda mais evidentes por conta da pandemia da Covid-19. Além de educação, capacitação e recapacitação profissional, a iniciativa atua em mais duas frentes: habilitação da economia digital por meio da tecnologia e crescimento sustentável e impacto social.  

“Na Microsoft acreditamos que a capacitação em tecnologia é fundamental para o desenvolvimento do nosso País e da sociedade em geral. Quando falamos de jovens que irão ingressar em um mercado de trabalho, isso se torna ainda mais relevante. Essa parceria nos permite atuar diretamente em comunidades que estão enfrentando o desafio de se digitalizar em meio a questões socioambientais, que muitas vezes podem ser endereçadas com a adoção de soluções de base tecnológica”, destacou Lúcia Rodrigues, líder de Filantropia para a Microsoft Brasil.  

Fonte: Edelman

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IoT: estrutura de governança é fundamental para continuidade de projetos de conectividade, alerta líder da ABINC

Líder do Comitê da Associação Brasileira de Internet das Coisas destaca as vantagens e os desafios do modelo de governança no mercado de Internet das Coisas

A estrutura de governança é um aspecto mandatório quando se trata de inovação, pois os processos de transformação não têm um ciclo finito e, sendo assim, precisam de gestão de continuidade. Com a evolução acelerada da Internet das Coisas (IoT), cada vez mais faz-se necessária a adoção de uma estrutura de governança que garanta o comportamento apropriado na criação, armazenamento, uso e exclusão de informações relacionadas a projetos de IoT. É o que explica Aleksandro Montanha, líder do Comitê de Cidades Inteligentes da Associação Brasileira de Internet das Coisas (ABINC). 

Segundo Montanha, tal gestão deve ser inerente ao processo de sua aplicação e não determinado por outros ciclos, sejam políticos ou de cargos de decisão dentro de uma organização. “Quando se imprime a governança como aspecto fundamental no cenário de Internet das Coisas, se observa a importância da interoperabilidade de sistemas, da continuidade do desenvolvimento e, principalmente, do compromisso na adesão de determinadas tecnologias ao longo do tempo, gerando assim, um ciclo virtuoso na evolução das tecnologias, sem traumáticas interrupções do processo adesão de novas tecnologias”, explica o porta-voz da ABINC.

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A governança em IoT possui alguns pilares essenciais para garantir seu funcionamento, dentre eles, gerar formalizações, registros de pautas, manter fiscalizações e manter um código de ética e seleção de membros de conselhos observando a coerência entre suas faculdades e poderes. Além desses, o líder do comitê destacou também como é necessário “em tempos de muitas reuniões e alta capacidade de execução” garantir a fluidez de comunicação entre todos os membros, clareza e transparência de informações, condutas e todas as informações em torno dos projetos, além de registrar todo e qualquer tipo de comunicação.

Entretanto, ainda existem alguns desafios para obter a estrutura com sucesso. Segundo o membro da ABINC, a estrutura de governança exige membros altamente qualificados e com grande experiência, que devem se ajustar a perfis estratégicos e administrativos. “Em um cenário onde já se vive com escassez de mão de obra técnica, esbarra-se então na dificuldade em selecionar os perfis adequados e obviamente mantê-los na posição”, destaca. 

Quando bem implementada, essa governança tem um impacto muito maior no mercado de IoT. Por isso, os CIO’s devem educar suas organizações sobre a relevância dessa estrutura e investir em bons profissionais. Com isso, a estrutura fornecerá diversas vantagens como, por exemplo, continuidade de projetos, elegibilidade por competência e interoperabilidade, fundamental para sistemas de IoT.

Fonte: Mondoni Press

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A cultura certa para a transformação digital

Por Filipe Bento, CEO da Br24

Por que muitas empresas estão falhando ao tentar fazer a transformação digital?

Durante uma roda de conversa num evento de tecnologia em Santa Catarina, onde muitos gestores compartilharam os principais desafios da transformação digital dentro de suas empresas, essa foi uma pergunta que me fez parar para pensar.

As empresas entenderam que precisam se transformar, estão revisando e reinventando processos, adquirindo tecnologia, pensando em novos negócios digitais.

E ao contrário do que muita gente pensa, a transformação digital não tem a ver apenas com tecnologia. É preciso adotar a cultura certa para ter sucesso no digital.

Como a transformação digital passa por alguns pilares fundamentais que vão desde a otimização dos seus recursos de TI, passando por digitalização de processos, adoção de canais digitais para marketing e vendas, e até novos produtos e negócios digitais, segundo a consultoria McKinsey os três passos fundamentais para ultrapassar as barreiras culturais são:

1 – O envolvimento da alta direção

O CEO precisa estar envolvido, não tem para onde correr. A visão sobre a transformação digital do negócio precisa estar clara desde a alta direção, até a ponta da linha. Para isso, as intenções e objetivos precisam ser claramente definidos e comunicados. E a alta gestão precisa fazer parte destes dois passos: definição e comunicação.

Isso não significa que tudo precisa ser top-down, afinal, quem conhece as necessidades dos clientes e os desafios operacionais são os membros da equipe que estão na linha de frente.

Isso exige da alta direção e todos os líderes da empresa uma postura muito mais de um coach, aquele que treina, que apoia e aconselha, ao invés de mandar e tomar todas as decisões.

Dependendo do tamanho e estrutura da empresa, criar uma posição de liderança para ser responsável por toda essa agenda de transformação digital pode ser uma excelente ideia. É daí que surge o termo CDO, ou Chief Digital Officer.

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2 – Removendo silos

Criar um comitê de inovação que fica isolado no alto de uma torre não é nada eficiente, pois eles estão muito longe da ponta que está em contato direto com o cliente.

Além disso, a estrutura hierárquica de vários níveis torna toda essa comunicação morosa, com interesses muitas vezes conflitantes e com pouco foco no cliente.

É preciso remover os silos.

As empresas vencedoras no digital são as que adotam time multidisciplinares, sem hierarquia definida, com muito contexto e empoderamento com foco total na jornada de ponta a ponta do cliente. Esses times são geralmente chamados de squads e tornam todo o processo de transformação mais ágil e próximo do cliente.

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3 – Rompendo com a aversão ao risco

No mundo digital, um dos maiores riscos é não tomar riscos. As empresas que não tomam riscos e não mudam são as que geralmente morrem por falta de inovação, perdendo o mercado concorrentes que participaram da disrupção daquele mercado, obviamente tomando riscos.

As empresas que têm maturidade digital maior tendem a abraçar líderes que estão abertos a novas iniciativas e tomada de riscos.

É claro que tomar riscos não significa tomar qualquer risco. O tamanho do risco depende do tamanho do investimento em jogo. Provavelmente apostar a estratégia da empresa numa hipótese não testada pode colocar tudo a perder.

Por outro lado, as apostas nas iniciativas da média liderança, ou na linha de frente, tem baixo risco, por exemplo, testar algumas faixas de preços para ver se aumentam a conversão, ou se processos de atendimento diferentes aumentam a satisfação do cliente.

O digital abre portas para que as empresas planejem e executem pequenos experimentos em série, que custam muito pouco, mas podem trazer aprendizados valiosos.

Sem a cultura certa, reinventar seu negócio para a era digital provavelmente vai falhar.

Ainda segundo a McKinsey, comparando empresas do mesmo setor, em que uma tem a capacidade de abraçar e sustentar a cultura certa para as iniciativas digitais e outra não, têm uma performance 30% maior que as outras empresas.

Fonte: Engenharia de Comunicação

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Pesquisa revela que 80% das empresas no Brasil ainda não se adequaram à Lei Geral de Proteção de Dados

Levantamento feito pelo Grupo DARYUS também mostra que 35% das empresas estão parcialmente adequadas

Pesquisa de Privacidade e Proteção de Dados realizada pelo Grupo DARYUS, referência em consultoria e educação em gestão de riscos, cibersegurança, proteção de dados e segurança da informação, apresenta que 80% das empresas no Brasil ainda não estão completamente adequadas à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais. Já 35% dos entrevistados disseram que suas empresas estão parcialmente adequadas, enquanto outros 24% apontaram que estão na fase inicial de adequação.

A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, que está em vigor desde setembro de 2021, dispõe sobre o tratamento de dados pessoais, inclusive nos meios digitais. Com o objetivo de apresentar as tendências sobre proteção e privacidade de dados, o levantamento permite observar o cenário em que as empresas brasileiras estão neste processo, sendo parâmetro tanto para as organizações que já concluíram a adequação, quanto para as que estão em andamento ou ainda não iniciaram essa mudança.

Segundo a pesquisa, apenas 20% das empresas informaram estar completamente adequadas à lei. Além disso, 53% disseram que contaram com o auxílio de uma consultoria especializada durante o processo de adequação. Já 27% preferiram não contratar especialistas externos e 12% ainda não iniciaram esse processo.

“A empresa que se adequa à LGPD, além de cumprir uma regra, também contribui com o ecossistema corporativo. É um trabalho importante para as organizações e deve ser contínuo, já que a informação é um bem valioso para as empresas diante de possíveis ameaças no ambiente digital”, afirma Jeferson D’Addario, CEO do Grupo DARYUS, consultoria especializada no tema.

Apesar do cenário preocupante, mais da metade dos entrevistados (58%) disseram que, neste momento, as organizações em que trabalham tratam o tema de Proteção de Dados Pessoais com alta relevância. Outros 33% tratam o assunto com média ou baixa relevância e apenas 4% não o consideram relevante.

“Esse tema precisa ser tratado dentro das organizações com mais frequência, pois influencia na saúde dos negócios. As empresas que ainda não perceberam a relevância da proteção de dados podem ter sanções administrativas, conforme aponta a LGPD ou se tornar alvos de cibercriminosos”, ressalta D’Addario.

A pesquisa também identificou que a preocupação com os dados pessoais vem crescendo entre os usuários da internet. A maioria já deixou de fazer alguma atividade por preocupações com dados pessoais (87%), como deixar de instalar aplicativos para celulares, navegar em alguma página da internet por preocupação com o phishing ou deixar de realizar alguma compra online por receio de fraudes e golpes.

Responsabilidade pela Privacidade e Proteção de Dados

Em 44,95% das empresas, a área responsável pela Privacidade e Proteção de Dados responde diretamente à presidência ou alta direção da empresa, 10,61% respondem à TI, 7,07% à área jurídica e 6,06% à Segurança da Informação.

Além disso, o levantamento aponta que somente 9,33% das empresas participantes investem acima de 5% nesta área. A falta de investimento em Privacidade e Proteção de Dados pode gerar multa, impactar de forma negativa a imagem da empresa e contribuir com o aumento de vazamento ou sequestro de dados, uma vez que 19,69% das organizações não investem nesta área.

Preocupação das empresas nos incidentes envolvendo dados

A maior preocupação nos incidentes que envolvem dados pessoais é com as questões legais para 56,59% das empresas, enquanto 55,49% estão preocupadas com a imagem da companhia. Entre outras preocupações citadas estão as questões financeiras (49,45%), operacionais (30,77%) e contratuais (32,97%).

O levantamento também indica que 63% das empresas informaram não ter sofrido incidentes de segurança contendo dados pessoais, enquanto 8% reportaram a ocorrência desse tipo de incidente. Já 4% indicaram incidentes envolvendo dados pessoais sensíveis, que representam risco ou dano relevante aos titulares, e precisam ser comunicados a Autoridade Nacional de Proteção de Dados Pessoais (ANPD) e aos titulares dos dados afetados.

Armazenamento de Dados Pessoais na Nuvem

Cada vez mais empresas estão utilizando a nuvem para o armazenamento de dados, por conta da facilidade e praticidade desse recurso. Porém, a responsabilidade por esse armazenamento é da empresa e deve conter os mecanismos necessários para evitar o vazamento dessas informações. Cerca de 64% das empresas armazenam os seus dados pessoais na nuvem, 19% disseram que não armazenam os dados nesse ambiente e 16,48% não souberam informar.

“A pesquisa realizada tem como objetivo mostrar para as empresas como elas podem melhorar este cenário, mantendo as normas e procedimentos atualizados. Essa conscientização permite identificar os pontos que precisam ser melhorados, para tratar de forma estratégica as possíveis ameaças ou vulnerabilidades que essas organizações podem enfrentar”, finaliza Jeferson D’Addario.

O levantamento foi realizado pelo Grupo DARYUS em setembro de 2022 e foi respondido por 200 profissionais das empresas de 16 áreas de atuação, além do governo, situadas em 27 estados brasileiros sendo que 34%, empresas de grande porte com mais de mil colaboradores. Confira a pesquisa na íntegra no link.

Escola de tecnologia lança solução inovadora para a contratação de profissionais juniores

Proposta criada pela Cubos Academy visa solucionar duas dores: o déficit de especialistas em TI e a dificuldade de inserção de profissionais iniciantes no setor

A área de Tecnologia da Informação é uma das mais promissoras do país, a alta procura por profissionais do setor pode ser explicada pelo alto número de startups fundadas      nos últimos anos e pela digitalização das empresas. No entanto, captar esses talentos pode ser um grande desafio, sobretudo considerando o déficit de pessoas capacitadas em TI. Diante disso, com o objetivo de solucionar duas grandes dores do mercado, a Cubos Academy criou a Residência de Software, programa inovador voltado para a preparação de profissionais de acordo com as necessidades de cada empresa. 

Dessa forma, é possível auxiliar as empresas que demandam constantemente por essa mão de obra e, também, impulsionar a carreira de profissionais juniores que enfrentam dificuldades para ingressar no mercado por sua pouca ou nenhuma experiência.  

A solução foi criada pela edtech há pouco mais de um ano e cada projeto tende a durar de três a seis meses. A iniciativa em desenvolvida 2022, passou por atualizações e agora conta com uma visão mais atualizada e atendendo de forma mais rápida às empresas que desejam encontrar novos talentos e reter. A agora chamada     Residência de Software 2.0 é a porta de entrada, inclusive para profissionais juniores que buscam sua primeira experiência em tecnologia, mas que acabam encontrando dificuldades no caminho.       

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‘’Esse ano estamos ainda mais focados em formar mão de obra para as empresas que contratam a Residência 2.0. Embora estejamos abertos para a criação de projetos avulsos, nosso foco está na empregabilidade. Na próxima semana, iniciaremos um projeto para a Zigpay com um time formado apenas por mulheres que posteriormente devem ser contratadas pela empresa’’, ressalta Thais Alonso, Head de Negócios da Cubos Academy. 

De acordo com a pesquisa da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação (Brasscom), mais de 24 mil vagas em TI não são preenchidas anualmente no País. Além disso, existe também a preocupação pela qualidade do ensino em que os profissionais de tecnologia são expostos, isto é, boa parte desses especialistas chegam ao mercado sem saber executar as demandas necessárias.  

‘’De forma prática, o programa funciona como um primeiro estágio na área. O diferencial, é que as empresas contratam a Cubos Academy para formar um squad de profissionais que atendam exatamente ao que elas desejam. Ou seja, é possível desenvolver projetos reais solicitados por essas companhias e ainda lapidar as skills desses juniores para o ingresso nessas empresas’’, explica Thais.      

Além da Residência 2.0 preparar os talentos para o ingresso no mercado de trabalho, também é possível promover programas de diversidade e adicionar vários tipos de filtros para o perfil profissional desejado. Dessa forma, a solução fomenta também a inclusão de minorias na área de tecnologia, como por exemplo as mulheres, que correspondem somente a 20% dos profissionais de TI, conforme demonstra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD).  

‘’Com a pouca disposição de profissionais no mercado, encontrar especialistas inclusos em recortes sociais específicos é ainda mais desafiador. Por isso, a Residência 2.0 também pode ser uma solução para fomentar a diversidade e manter a qualidade de entrega do profissional Junior’’, explica a head de novos negócios.  

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Todo o processo de seleção, acompanhamento, preparo e formulação de feedbacks é feita pela edtech, que mantém contato recorrente com as empresas que contratam as equipes. Dessa forma, além dos profissionais contarem com todo o suporte para evoluir, as companhias também conseguem visualizar em tempo real quais são os profissionais que melhor se adequam à cultura     da companhia, por exemplo.  

‘’Costumamos dizer que ninguém sai perdendo do programa de Residência. Afinal, é uma chance desses estudantes saírem do curso e exercitarem ainda mais os conceitos que absorveram no período. Além de serem remunerados pelos projetos, existe uma alta chance de efetivação, já que muitos dos participantes do programa acabam sendo contratados por outras empresas que reconhecem a nossa solução enquanto um preparo para o mercado’’, ressalta José Messias Júnior, CEO da Cubos Academy.  

E para as companhias que optam pela contratação da Residência, os resultados demonstram contratações muito mais assertivas e transformadoras, conforme compartilha Robson Alberto, CEO e Founder da Unmaze, empresa desenvolvida pelo Google para Startups.  

‘’A Residência de Software mudou o meu negócio de forma muito significativa. Além de conseguirmos desenvolver o nosso produto para o mercado com a ajuda do time montado pela edtech, contratamos três dos nossos melhores talentos que conhecemos no programa, o que seria infinitamente mais desafiador sem essa a curadoria e preparo da Cubos Academy’’.   

E para os negócios que estão enfrentando as dificuldades de captar e reter seus talentos da área de tecnologia e desejam conhecer a Residência 2.0 da Cubos Academy, basta contatar o time da edtech focado na aceleração de talentos.  

‘’Embora seja um mercado com uma alta demanda de profissionais, temos à nossa disposição 9,7 milhões de brasileiros buscando por uma oportunidade de trabalho e formação. O que nós fazemos na Cubos Academy é garantir que essas pessoas encontrem a chance que precisam e, depois, moldamos ela de acordo com a necessidade das empresas. É um trabalho de parceria mútuo entre nós e as companhias para fazer essa conta bater’’, finaliza Júnior. 

Fonte: Trama Comunicação

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Empresa líder em desenvolvimento de software nos EUA chega ao Brasil

A Prime Control, empresa brasileira especializada em testes e qualidade de software, se une com a líder global e apresenta ao mercado brasileiro dois produtos com tecnologia de ponta na área de testagem de software.

A empresa brasileira Prime Control, especializada em testes e qualidade de software, fechou parceria com a Perforce Software, organização norte-americana líder em soluções DevOps. As duas empresas se unem com o objetivo de potencializar a inovação em escala incomparável, impulsionando a qualidade, segurança e a velocidade em todo o ciclo de vida da tecnologia. Juntas, as empresas prometem trazer domínio profundo e conhecimento vertical aos clientes.

A Perforce possui produtos com tecnologia de ponta que são utilizados por grandes organizações do mundo inteiro, como Samsung e Oracle. Um desses produtos é o Perfecto, plataforma de testes automáticos de alta velocidade que se destaca por ser a mais confiável para aplicativos móveis e web. A solução é capaz de fazer testes automatizados ou manuais, fornecendo recursos abrangentes de relatórios de teste. Os relatórios possuem execução múltipla e fornecem a visibilidade do status de execução do teste, permitindo que os problemas sejam rapidamente identificados e solucionados pela equipe. 

Além disso, a parceria da Prime com a Perforce também inclui a tecnologia do BlazeMeter. O serviço, também concentrado na testagem contínua de softwares, foca em acelerar e simplificar os testes. Testes funcionais, de desempenho, contínuos ou de carga: a solução permite que o cliente execute todas as atividades de teste em uma plataforma on cloud. O produto abrange desde testes de carga e desempenho até testes de interface de programação de aplicativos (API, na sigla em inglês). Com uma plataforma de testes como essa, as equipes de DevOps poderão impulsionar os testes contínuos ainda mais, acelerando o desenvolvimento e a implantação de aplicativos de alta qualidade. 

Segundo o CEO da Prime, Everton Arantes, a parceria foca em agregar valor para os clientes da empresa. “Nosso foco é agregar soluções on cloud que nos ajudem a entregar mais agilidade, velocidade e tecnologia de ponta para os nossos clientes. Com isso, realizamos o propósito da Prime de tornar o digital um lugar melhor para que os nossos clientes entreguem mais experiências em menor tempo e com mais qualidade para os clientes dele”, destaca. 

Para Everton, os produtos da Perforce são capazes de tornar a entrega de aplicativos e sistemas mais ágil. As soluções de performance permitem criar e executar testes em uma velocidade rápida, sem que o testador se preocupe com a infraestrutura necessária para a execução dos testes. A capacidade de testagem das ferramentas auxilia na qualidade dos serviços de tecnologia, fazendo com que as experiências dos usuários sejam mais positivas

Atualmente, a presença global da Perforce abrange mais de 80 países e a parceria com a Prime Control demonstra que os investimentos em solo brasileiro estão em constante crescimento. “A nossa expectativa é ter uma presença mais forte no mercado nacional, colocando a empresa de maneira bem posicionada”, ressalta Tiago Soares, engenheiro de soluções da Perforce no Brasil. 

Além de melhorar a qualidade dos produtos desenvolvidos pela Prime, a parceria prevê que a empresa tem autorização para fazer a revenda das duas soluções no Brasil. Para o engenheiro de soluções da Perforce, a expertise da Prime unida com as soluções da Perfecto prometem ser de grande valia quando integradas. “Queremos mostrar quão boas são as nossas soluções de testes contínuos e como podemos fazer a qualidade de software alcançar melhores resultados”, destaca Tiago.

Conheça as 10 tendências tecnológicas mais promissoras para 2023

Corporações devem ficar atentas a esses temas que devem trazer inovações e novas mudanças nos processos, avalia especialista e CEO da BTTECH

Nos últimos anos, as inovações tecnológicas têm proporcionado uma verdadeira revolução, que garantiram uma melhor eficiência, otimização e até mesmo acelerou ainda mais a transformação digital nas organizações. Para dar continuidade a esse processo, ou até mesmo incentivar o desenvolvimento de novidades como soluções, as corporações precisam estar atentas às principais tendências no segmento daqui para frente.

Para 2023 não será diferente porque a transformação digital tomou conta do mundo em diferentes setores. Essa atenção às tendências tecnológicas ganhou uma importância ainda maior. Afinal, trata-se de um esforço para não ficar atrás da concorrência e se manter atualizado frente a essas mudanças, cada vez mais ágeis nas empresas.

“As invenções e inovações sempre trazem desconforto, pois desafiam o status quo (situação do momento) e propõem novas formas ou modelos de negócio. Apesar disso, as corporações precisam estar ligadas a toda essa movimentação para não perderem competitividade”, destaca Ruy Rede, especialista em inovação tecnológica e CEO da BTTECH, lawtech com soluções para o setor Jurídico.

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O especialista destaca 10 tendências tecnológicas que as organizações devem ficar atentas em 2023. Conheça quais são:

1– Uso do metaverso
Um assunto que jamais deve ser esquecido como tendência tecnológica é o metaverso. Um estudo do Gartner prevê que mais de 40% das grandes instituições em todo o mundo usarão uma combinação de Web3, nuvem, realidade aumentada e gêmeos digitais em projetos baseados em metaversos para aumento de receita.

“O assunto já está em pauta nos ecossistemas de inovação e também nas organizações e é uma das principais tendências. “Esse tema terá um papel relevante na integração das pessoas irá propiciar situações favoráveis ao desenvolvimento tecnológico”, ressalta Rede.

2- Maior aplicação do 5G
Na avaliação do especialista, a tecnologia 5G já é uma realidade depois de chegar ao país definitivamente. Muito além dos smartphones, a quinta geração da internet oferece ultravelocidade na transmissão de dados, novas aplicações e uma nova transformação na tecnologia.

Segundo Rede, a aplicação do 5G vai aumentar exponencialmente em 2023, diante da sua consolidação após a chegada de fato ao país. “As empresas precisam estar de olho nessa tendência porque irá impactar no dia a dia das companhias.”

3- ESG e Net Zero
Os conceitos de ESG (sigla em inglês para Meio Ambiente, Social e Governança) e Net Zero (tradução para zero emissões de carbono) estarão definitivamente na pauta das empresas. “Não é simplesmente por tendência, mas porque trará benefícios reais para os investidores. A consciência ambiental passa a ser bom negócio”, avalia o especialista.

Com isso, as organizações deverão investir mais em soluções inovadoras projetadas para atender à demanda ESG e redução de emissão para cumprir as metas. Dessa forma, as instituições precisam de novos processos que aumente a eficiência energética e dos materiais de serviços de tecnologia.

4- Uso de SuperApps
Outra grande tendência para o próximo ano será o uso mais frequente dos SuperApps, que combinam recursos de um aplicativo, uma plataforma e um ecossistema em um único software. Ele fornece um ambiente ideal para terceiros desenvolverem e publicarem seus próprios miniaplicativos, além do seu próprio conjunto de funcionalidades.

“Esses ambientes serão os locais onde conseguiremos integrar praticamente toda a nossa vida digital”, avalia o CEO da BTTECH. O levantamento do Gartner destaca que mais de 50% da população global serão usuários ativos diários de vários SuperApps até 2027.

Leia também: Gestores de TI devem se preparar para tecnologias emergentes

5- Tokens vão ganhar mais espaço
Outra tendência tecnológica que deve se destacar em 2023 é o fato dos tokens substituírem o controle de ativos. Também conhecido como tokenização, esse processo “transforma” os dados reais em outros equivalentes de forma digital e segura, sempre protegidos por uma chave de criptografia. Isso pode ser feito com bens, ativos e até moedas correntes, sem que sejam alterados virtualmente.

 “Os tokens vão acelerar ainda mais as transações financeiras e de transferência de bens”, antecipa o especialista. O processo de tokenização também vai permitir a redução dos custos voltados para a emissão de títulos e a captação de recursos. 

 6– Criptografia como ferramenta de cibersegurança

Apesar de seu papel relevante no novo modelo financeiro, a criptografia também ganha espaço como uma ferramenta a ser usada nas práticas de cibersegurança. “Ela será cada vez mais aperfeiçoada para esse tipo de aplicação, inclusive em 2023”, ressalta Rede.

O objetivo dessa aplicação é transformar dados e mensagens a ponto de serem difíceis de decifrar em um possível ataque de hackers. Por meio dela, algoritmos são usados para geração de chaves criptográficas, assinaturas digitais e de verificações para proteger a privacidade dos dados e até transações financeiras das empresas.

7 – Soluções de privacidade
Outro assunto cada vez mais em pauta é o desenvolvimento de soluções para administração de privacidade. De acordo com o especialista, a franca evolução das bases de dados das empresas e do governo nos últimos anos tem proporcionado uma expansão de iniciativas do gênero.

O tema ganhou mais corpo inclusive diante da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), já que as corporações precisam se adequar à nova legislação e garantir a segurança de suas informações.

8- IA mais adaptável
Para o CEO da BTTECH, a Inteligência Artificial (IA) se tornará cada vez mais adaptável. Por esse motivo, poderá se tornar uma aliada com maior importância das empresas, principalmente na tomada de decisões e nos processos produtivos.

 “As máquinas aprenderão além do conhecimento inserido como base e poderá trazer novas perspectivas e soluções para o ser humano. Isso contribui muito em escolhas e em definições”, ressalta Rede.

9 – Avanço na Saúde
Para Ruy Rede, a Saúde é uma área que as empresas precisam ficar de olho em 2023. O motivo, segundo ele, é porque o setor terá uma evolução bem significativa em termos tecnológicos.

Entre os temas que vão entrar como tendências tecnológicas dentro do segmento, estão a telemedicina e o desenvolvimento de medicamentos por meio de testes virtuais. “Na verdade, isso não acontecerá pelo bem da humanidade, mas devido ao custo das doenças para o Poder Público”, avalia o CEO da BTTECH.

10- Mais cidades inteligentes
O especialista também aponta que o conceito de cidades inteligentes deverá se expandir em mais municípios do país, com objetivo de ficarem bastante eficientes. Para isso, utilizam a tecnologia de forma estratégica para melhorar a infraestrutura, otimizar a mobilidade urbana, criar soluções sustentáveis e outras melhorias conforme a demanda dos moradores.

“É necessário ficar atento e pronto para se adaptar a essas inovações. Essa lista é bem longa, mas pode crescer a cada dia com o avanço da tecnologia”, completa Rede.

Fonte: M2 Comunicação Jurídica

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O que a tecnologia blockchain tem a ver com o futuro tributário do Brasil?

Tributação pode ganhar em tempo e dinheiro ao utilizar tecnologia; especialista explica oportunidades e mudanças

Conhecida pelo seu papel em transações de criptomoedas, a tecnologia blockchain pode se tornar uma grande protagonista para o sistema tributário brasileiro no futuro. É o que defendem alguns especialistas, como Fernando Moura, sócio da Quality Tax, empresa de consultoria tributária e contábil que integra o Grupo CorpServices.

“Desde que se tornou popular como meio de operações de criptomoedas, o blockchain vem sendo estudado para uma possível viabilização em outros meios”, explica o profissional. “No caso do sistema  tributário, a segurança e a praticidade da tecnologia poderiam transformar o modo como a sociedade brasileira lida com impostos, simplificando processos e reduzindo custos relacionados”.

As possíveis vantagens que acompanham a novidade dizem respeito basicamente a cálculos e recolhimentos automáticos de tributos de forma automática, maior transparência e uniformização nas informações prestadas e redução no custo de conformidade. Tudo isso se torna possível por conta da velocidade de coleta e armazenamento de dados que vem com a tecnologia, ao mesmo tempo em que ela se mostra segura e transparente.

De acordo com a IBM, blockchain é “um livro-razão imutável e compartilhado que facilita o processo de registro de transações e de controle de ativos”. Em outras palavras, é como uma corrente — daí o nome — com dados fixados uns aos outros, incapazes de serem alterados sem quebra de todo o sistema. Por isso, é possível vê-los com transparência sem maiores riscos à segurança.

No caso do sistema tributário brasileiro,  a tecnologia traz a possibilidade de efetuar  cálculos e recolhimentos  em tempo real. O ganho com essa alteração é muito significativo, como mostra o relatório Doing Business Subnacional Brasil 2021, do Banco Mundial, que revela que o tempo gasto por empresas com obrigações tributárias fica entre 1.483 a 1.501 horas por ano. É mais tempo do que qualquer outro país do mundo.

Portanto, só esse ganho já seria suficiente para avaliar a implementação da tecnologia blockchain no sistema tributário. Mas não é a única vantagem. “Surgiriam oportunidades de racionalização e simplificação no processo de troca de dados entre contribuintes e as autoridades fazendárias, por exemplo”, aponta Moura. “Além de uniformização e cruzamento de informações fiscais contidas em diferentes obrigações acessórias; e, ainda, haveria o uso de contratos inteligentes no gerenciamento de impostos, incluindo a possibilidade de cálculo em tempo real dos tributos indiretos sobre as vendas de mercadorias e prestação de serviços”.

O futuro tributário com o blockchain não está tão próximo, mas certamente pode ser visto no horizonte e deve ser contemplado como um benefício claro aos limites legislativos e tecnológicos do Brasil.

“É uma tecnologia nova, então ela ainda precisará ser consolidada e utilizada por outros agentes econômicos, além de ser necessária a adaptação dos sistemas utilizados pelos contribuintes no cálculo e na coleta dos tributos. Por fim, toda a legislação tributária também precisaria ser revisitada para se adequar a esta nova tecnologia. Mas são mudanças muito bem-vindas ao nosso sistema atual. Não há sentido em não se preparar para esse futuro”, conclui o sócio.

Sobre a CorpServices

Aliando-se a grandes e consolidadas empresas, o grupo, que conta com investidores globais, tem como diferencial reunir especialistas nas áreas de contabilidade, financeiro, tributos paralegal, compliance e outros serviços corporativos para oferecer uma experiência full service. A consolidação do Grupo CorpServices como uma one stop shop no mercado brasileiro combina tecnologia inovadora e soluções integradas para empresas.