Últimas

Mostra Tecnológica do Congresso SAE BRASIL 2022 traz experiências imersivas voltadas para a mobilidade

Empresas como Embraer, Toyota, Volkswagen, Mercedes-Benz, GM e a academia, com a participação do Instituto Mauá de Tecnologia, estarão presentes no evento, que acontecerá entre os dias 24 e 27 de novembro

 A Bienal do Parque Ibirapuera mostrará, entre os dias 24 e 27, o que há de mais avançado em termos de tecnologia aplicada à mobilidade. O 29° Congresso e Mostra Internacionais de Tecnologia da Mobilidade SAE BRASIL, que acontece na cidade de São Paulo, contará com expositores nacionais e internacionais, trazendo ao público especializado e geral as mais diversificadas experiências imersivas.

Os visitantes encontrarão inúmeras marcas conhecidas e presentes em seu dia a dia, que oferecerão experiências como um simulador de voo, visualização em Raio-X de um carro, realidade virtual, mostra de novas tecnologias e veículos, e até um estúdio de design.

A Mostra Tecnológica do Congresso SAE BRASIL 2022 conta com grandes nomes do setor de mobilidade do Brasil, como: Scania Latin America, Brose, CBMM, Mercedes-Benz, Bosch, GM, Volkswagen Caminhões e Ônibus, Volkswagen Automóveis, Gestamp, Instituto Mauá de Tecnologia, Empresas Randon, DAS, Embraer, Toyota e Stellantis.

Confira, abaixo, algumas das atrações que estarão disponíveis durante os quatro dias de evento na Bienal do Parque do Ibirapuera.

Toyota 

Uma das maiores montadoras de automóveis do mundo, a japonesa Toyota levará o tradicional – e querido dos brasileiros – Corolla em sua versão híbrida. Os visitantes poderão compreender toda a tecnologia envolvida em seu desenvolvimento, sua segurança e especificidades de desempenho. 

Brose 

A empresa do setor automotivo que fornece sistema voltado para segurança de veículos, como levantador de vidro, fechadura e módulos de porta, levará a visualização de um carro em Raio-X e produtos que a Brose desenvolve no Brasil e no resto do mundo. Haverá, também, o estande virtual e os processos utilizados em suas três fábricas no Brasil por meio de uma experiência em realidade virtual. 

DAS 

A empresa sul-coreana, que fornece soluções de assentos globalmente, mostrará uma nova tecnologia IRS e todo o seu catálogo de produtos. O estande da companhia vai apresentar recursos completos de design dos produtos, incluindo mecanismos, estrutura, a parte eletrônica e estilo até o assento completo.  

Volkswagen Caminhões e Ônibus 

A Volkswagen Caminhões e Ônibus, que tem sede no Rio de Janeiro, levará ao 29° Congresso e Mostra Internacionais de Tecnologia da Mobilidade SAE BRASIL o seu veículo elétrico feito no Brasil, o e-Delivery. Os visitantes poderão conhecer inteiramente o primeiro veículo elétrico desenvolvido e produzido no Brasil.

Mercedes-Benz 

A Mercedes-Benz do Brasil, fabricante de caminhões e chassis de ônibus presente no país há 66 anos, participa do 29° Congresso SAE BRASIL trazendo em seu estande inovações tecnológicas para a mobilidade.

Entre as soluções, a empresa apresenta a bateria e o eixo do seu recém-lançado ônibus elétrico – eO500U, além de mostrar os detalhes do catalisador e motor OM471 que equipam sua linha de veículos Euro 6. Traz, ainda, o caminhão fora de estrada Arocs 8×4.

Os visitantes poderão conhecer também as novas pistas de testes que estão em fase final de construção no Centro de Testes Veiculares de Iracemápolis, no interior de São Paulo, fruto do consórcio com a Bosch.

GM 

Trazendo o tema “eletrificação” para o seu estande, a General Motors discutirá os mitos e verdades em torno destes veículos. Os visitantes terão a chance de conhecer o Bolt EV, carro 100% elétrico da Chevrolet, e entender as características técnicas do veículo, como a grande autonomia, a rápida aceleração, além da conectividade e toda a conveniência que o modelo oferece para o condutor. O estande contará com telões que passarão as imagens do Bolt nas ruas de São Paulo, além de todos os detalhes técnicos do modelo. A GM também aproveitará a ocasião para apresentar a nova logomarca dos veículos elétricos.

Embraer 

Além da participação nos painéis de debates, a Embraer terá uma área de exposição de tecnologias, desenvolvimentos, produtos e oportunidades de carreira no setor aeroespacial. Um simulador de voo estará à disposição para interação com os participantes, promovendo uma experiência de voo imersiva.

Instituto Mauá de Tecnologia 

Ao longo do Congresso, o Instituto Mauá realizará um estúdio de design, simulando o trabalho realizado em uma montadora. O estúdio mostrará como acontece o desenvolvimento digital do carro e como ele vai para a parte física, por meio de modelagem em clay, uma argila sintética. O estande contará com um modelador profissional, criando um carro em escala 1/7, utilizando essa técnica.

Stellantis 

A Stellantis, que está se transformando em uma mobility tech company com a implementação da mais alta tecnologia em todas as frentes de atuação, além de patrocinadora do Congresso SAE BRASIL 2022, terá o presidente da empresa para a América do Sul, Antonio Filosa, participando do painel “O caminho para o futuro da mobilidade: a visão do C-Level”, que acontece no dia 25, às 17h45.

A empresa também terá um espaço entre os expositores, que trará temas importantes para a marca, como a transição energética. Uma animação mostrará o funcionamento e a versatilidade de um motor híbrido e como a companhia trabalha na questão do motor híbrido com o etanol associado a um motor elétrico.

Além disso, os visitantes poderão conhecer alguns veículos da companhia, como o Citroën AMI, em exposição pela terceira vez no Brasil, uma solução de mobilidade comercializada com sucesso na Europa. Um quadriciclo elétrico de dois lugares que se tornou uma importante opção para o mercado de micromobilidade. O outro veículo que estará exposto é o Fiat 500e, o primeiro 100% elétrico da Fiat comercializado no Brasil.

Por fim, a Stellantis vai apresentar seu trabalho com foco em Indústria 5.0, destacando como suas fábricas trabalham com o foco da ergonomia do futuro, com tecnologias pioneiras, como a termografia. Com esse método, é possível antecipar diagnósticos e preservar a saúde dos trabalhadores que atuam nas linhas de produção, além de outras tecnologias pioneiras, como o exoesqueleto, equipamento de ergonomia colaborativa que facilita a realização de diferentes tarefas ao oferecer mais conforto ao empregado.

Aplicativo do Congresso SAE BRASIL 2022 

O 29° Congresso e Mostra Internacionais de Tecnologia da Mobilidade SAE BRASIL conta com um aplicativo onde os visitantes podem acessar toda a programação, montar a agenda e ainda fazer perguntas aos palestrantes e participar de enquetes. O app está disponível para os sistemas Android e iOS

Fonte: Congresso SAE

Newly, o seu portal de tecnologia.

Tomada de decisão baseada em dados é próximo nível da cultura digital, aponta Traive

Melhoria e personalização na análise de dados foram os destaques da participação da empresa na ABES Conference 2022

A tomada de decisão baseada em dados, e não na experiência ou determinística, é a mudança necessária para acelerar o próximo nível da cultura digital. A reflexão é de Aline Pezente, co-fundadora e Chief of AI & Product Strategy da Traive, durante o painel Inteligência ativa na tomada de decisão, na ABES Conference 2022. Também integraram o painel Marc Etienne Ouimette, da AWS, Caio Guimarães, do BCG GAMMA, e Cesar Ripari, membro do Comitê de BI e Analytics.

Organizado pela Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES), o evento trouxe reflexões relevantes sobre o uso de inteligência artificial, big data e machine learning para os negócios. O que, na avaliação de Aline, não deve ser restrito às grandes corporações. Um exemplo é o uso da IA em pequenos varejos agrícolas. “Essas empresas estão levando a sério a digitalização de seus ativos de dados. Além disso, as organizações também precisam mudar culturalmente para que as decisões sejam pautadas em dados”, afirmou. 

Em sua fala, Aline abordou também o desafio de inserir a IA em sistemas complexos, como o agronegócio. “Apesar de ser uma das principais locomotivas econômicas do Brasil, o agro ainda é pouco informatizado. Precisamos melhorar o sistema de crédito agrícola, oferecendo mais ferramentas para entender o cenário de maneira mais ampla. Em outras palavras, quando avaliamos uma safra (que nunca é idêntica ao ano anterior), por exemplo, não podemos usar parâmetros de avaliação fixos e por isso criamos algoritmos adequados para o setor”, comenta. Segundo ela, “passamos muito tempo olhando a qualidade dos dados, fazendo a curadoria dessa semântica e buscamos com isso entregar uma ferramenta inteligente, que atue de maneira efetiva no que se refere às linhas de crédito agrícola, gerando confiabilidiade”.

Os participantes também destacaram a importância da IA para acelerar inovação, como ocorreu na pandemia de Covid-19, e o uso de tecnologia para a tomada de decisões de negócios. “O desafio é como estruturar decisões para se ter um sistema mais responsivo, mais veloz, sem apenas se usar da previsibilidade”, observou Guimarães. “A depender do objetivo, temos que fazer como se fosse comprar um móvel para sua casa, buscando o que há de melhor nas lojas, em vez de tentar fazer a coisa por si mesmo”, completou Ouimette

Sobre a Traive


A Traive™ é uma plataforma que digitaliza toda a jornada do crédito agrícola desde a demanda do produtor até o mercado financeiro, tendo a cadeia de venda de insumos agrícolas como principais clientes. Sua tecnologia permite que empresas de defensivos, revendas, cooperativas e tradings façam a análise, registro, gestão e comercialização de seus créditos em uma única plataforma. Além disso, a solução gera uma avaliação de risco imediata com seus modelos de inteligência artificial proprietários que, por meio de mecanismos de monitoramento em tempo real do risco da carteira de crédito, contribui para que gestores de crédito, bancos e fintechs tomem decisões mais precisas e ágeis, reduzindo custos e mitigando riscos financeiros –  traivefinance.com.

MAIS INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA:
NR7 Full Cycle Agency

ESPM promove curso de férias sobre como atingir a excelência no atendimento a clientes

Os alunos aprenderão como lidar com reclamações e ser um funcionário mobilizado com uma filosofia de serviço a base de uma mentalidade centrada no cliente, além da importância de melhorar a experiência dos clientes.

A Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) promove o curso “Atendimento a clientes – como atingir a excelência em serviços”, ministrado pelo especialista da área e consultor de empresas Paulo Cesar Silva. O curso se destina a profissionais da área de atendimento e serviço ao cliente, gestores comerciais e de marketing, administradores, estudantes e empreendedores. O programa será ministrado no verão, nos dias 14, 15 e 16 de fevereiro, das 19h30 às 22h30.

Entre os aprendizados oferecidos, estão como melhorar a experiência dos clientes e elevar o padrão de atendimento e serviços da empresa através de uma metodologia atual, consistente e prática. Além disso, os alunos também aprenderão como lidar com reclamações e ser um funcionário mobilizado com uma filosofia de serviço a base de uma mentalidade centrada no cliente.

Leia também:

Qual é o potencial da Inteligência Artificial no atendimento ao cliente?

O curso também destaca a importância de uma liderança e gestores bem capacitados como base da pirâmide do atendimento ao cliente. O contexto da satisfação do cliente se baseia em empresa, produto e atendimento. Com as redes sociais e a tecnologia em emergência, as demandas atuais foram impactadas. O programa, conduzido pelo especialista Paulo Cesar Silva, também aborda sobre esses temas, destacando como a satisfação do cliente é uma vantagem competitiva.

O curso custa R$ 820 reais no boleto bancário ou cartão de crédito. A ESPM destina um desconto exclusivo para alunos e ex-alunos. Para o público geral, existe um cupom de 10% de desconto (FERIAS2023) para matrículas antecipadas até 30/11. As aulas começam nos dias 14, 15 e 16 de fevereiro, das 19h30 às 22h30, e podem ser acompanhadas de forma online ou presencial.

Sobre o professor

Paulo Cesar Silva é especialista em atendimento ao cliente e consultor de empresas na área de gestão de serviços e excelência na satisfação do cliente. É professor do curso de férias desde 1998 e possui mais de 20 anos de experiência profissional nas áreas de vendas e marketing. Foi professor por mais de 25 anos na ESPM nos cursos de Administração e Publicidade e Propaganda, onde desempenhou também as funções de Gerente de Operações.

Fonte: Mondoni Press

Newly, o seu portal de tecnologia.

Mulheres na Tecnologia: o que você tem a ver com isso?

Apesar das oportunidades e do crescimento do setor, ainda é baixa a representatividade das mulheres no mercado de trabalho e, consequentemente, no mercado de Tecnologia. O desafio é ainda maior para as mulheres que também são mães. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) do IBGE, as mulheres representam somente  20% dos profissionais que atuam em Tecnologia da Informação (TI). 

Ouvimos essa constatação em vários fóruns diferentes, em artigos do LinkedIn e em outros meios. Porém, o quanto nos sensibilizamos por essa causa? Ou melhor, o quanto entendemos o que significa essa informação e o impacto no mercado de trabalho ou na sociedade?

Fato é que, a grande maioria das pessoas desconhecem os grandes feitos tecnológicos realizados por mulheres da nossa história. O primeiro algoritmo a ser processado em uma máquina foi escrito por uma mulher, Ada Lovelace, em meados do século 19. Grace Hopper liderou a equipe que criou o primeiro compilador para linguagem de programação chamado Cobol e Hedy Lamarr inventou o sistema que serviu de base para os telefones celulares. 

Leia também:

Estudo mostra que distância entre discurso e prática deixa mulheres à margem do mercado de TI

Além disso, se em 1962 o homem colocou o pé na lua, deve-se a Katherine Johnson, que calculou equações complexas para garantir que a missão ocorresse em segurança. E como as grandes mulheres da computação, existem milhares de outras com feitos extraordinários! A dicotomia então, é de um lado haver mulheres precursoras dos grandes feitos tecnológicos, e de outro um cenário desequilibrado de oportunidades entre gêneros.

Talvez, a resposta esteja mais na falta de compromisso das pessoas com o tema do que propriamente na ausência de iniciativas corporativas. Uma pesquisa realizada pela Organização não Governamental (ONG), Plan International Brasil, mostrou que mais de 80% das meninas entrevistadas entre 6 e 14 anos já possuem atribuições domésticas como lavar louça, arrumar a cama, limpar a casa. Enquanto isso, apenas cerca de 12% dos meninos se envolvem nessas atividades.

Para a pesquisadora da London School of Economics, Joanna Burigo, existe a determinação dos valores compartilhados por mulheres e homens e dentro dessa construção não há naturalização de que a mulher pertença ao campo das ciências. Ao contrário disso, as mulheres são associadas ao universo reprodutivo e aos cuidados com os outros e os estereótipos culturais moldam as escolhas femininas.

Outra pesquisa realizada pela PNAD revelou que 79% das mulheres que ingressam em graduações relacionadas a área de Tecnologia da Informação abandonam a faculdade ainda no primeiro ano. A escassez feminina nessas áreas é refletida na falta de profissionais no mercado de trabalho.

Um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa McKinsey afirmou que a baixa presença feminina no mercado de trabalho de tecnologia é fator limitante ao crescimento econômico. Afinal, não se pode mudar o mundo com menos da metade da população. Escola, família e sociedade devem atuar juntas para estimular o interesse das mulheres nas exatas. A questão aqui é construir um mundo melhor para todos os gêneros.

Leia também: Mulheres em TI: 3 dicas para ingressar na profissão do futuro

Além disso, estudos revelam que existem habilidades mais proeminentes nas mulheres, como a resiliência e a capacidade de atuar com multitarefas, o que faz diferença no dia a dia corporativo.

São diversas as iniciativas de empresas engajadas em aumentar a representatividade feminina na tecnologia, através de cursos, ONGs, grupos, projetos e muitas outras oportunidades voltadas para formar e incluir mulheres. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), em 2020 a atuação feminina no setor saiu de 27,9 mil para 44,5 mil, um crescimento de 60%. 

Entretanto, enquanto não entendermos que somos todos responsáveis por essa inclusão, levaremos anos para mudar essa realidade.

Então, o que temos a ver com isso?

Temos o poder de incentivar nossas filhas, sobrinhas, vizinhas a participar dessas iniciativas. Podemos apresentar as possibilidades, estimular o estudo e o engajamento das nossas crianças e adolescentes na área de tecnologia. Entender a relevância e a importância dessa causa e passar adiante também pode contribuir. Essa é a nossa responsabilidade.

Fonte: AP Digital Services

Newly, o seu portal de tecnologia.

Brasil leva startups de soluções de energia limpa para a COP 27

Davi Bertoncello, CEO da Tupinambá Energia e Pedro De Conti, COO, farão apresentação na COP 27 neste sábado (11/11)

O Brasil vai participar da COP 27, conferência do clima das Nações Unidas, que acontece entre os dias 6 e 18 de novembro no Egito, com uma delegação organizada pela InvestSP, BrazilLAB, IdeiaGov e Cietec, acompanhada de duas startups que desenvolvem soluções de energia limpa, a Tupinambá Energia e a Lemobs.

Escolhida dentro do programa Global Scale-Up Programme, iniciativa da organização internacional The CivTech Alliance, iniciativa mundial de aceleração de empresas, a Tupinambá Energia está entre 15 startups selecionadas em 10 países para apresentar suas soluções que podem atuar contra os efeitos das mudanças climáticas.

No dia 11 de novembro, os fundadores da Tupinambá, Davi Bertoncello e Pedro De Conti, estarão na Green Zone da COP27 apresentando as soluções da empresa que podem ajudar a acelerar a transição da matriz energética veicular e mitigar a emissão de gases de efeito estufa. A tecnologia da Tupinambá é altamente escalável e pode contribuir para que carregar um carro elétrico seja a experiência mais simples possível, o que endereça uma das principais barreiras de entrada nesse mercado: a rede de recarga.

Leia também:

+ Prime Control é reconhecida pela TGT Consult e ISG Provider Lens™ como uma das melhores empresas fornecedoras de tecnologia de 2022

De acordo com Pedro De Conti, cofundador e COO da Tupinambá, a empresa desenvolveu uma tecnologia própria com um time de desenvolvedores de diferentes regiões do Brasil. “Temos orgulho em dizer que nossa solução oferece o mesmo padrão dos melhores softwares dos mercados americano e europeu, com diferenciais exclusivos inspirados na realidade brasileira. Nosso foco é oferecer a melhor experiência para o usuário, criando uma rede de recarga conectada que pode acelerar a adoção da eletromobilidade no Brasil e no mundo”, afirma.

Substituir o uso de combustíveis fósseis por fontes de energia limpa e renovável como a usada em veículos elétricos é uma das maiores apostas para reduzir a emissão de CO2 e ajudar a melhorar a qualidade de vida das pessoas. Essa é uma das pautas que a Tupinambá quer discutir e amplificar na COP27, visando estabelecer novas parcerias internacionais para aumentar seu impacto ambiental, além de reforçar seu compromisso com os povos da floresta e indígenas. 

Para isso, além de compartilhar suas soluções com o mundo, um dos focos da Tupinambá na COP27 será buscar novas conexões com organizações, empresas, investidores e lideranças climáticas. “Acreditamos num futuro em que a mobilidade elétrica vai zerar a emissão de gases de efeito estufa no transporte, curando nosso planeta e nossa saúde que tanto sofre com o CO2 na atmosfera. E temos a certeza de que esta escolha vai ser boa para o mundo e para nossa economia, que não pode mais prosperar com a lógica dos combustíveis fósseis”, conclui Davi Bertoncello, cofundador e CEO da Tupinambá.

Leia também:

+ Quem acha que tecnologia resolve problemas de cibersegurança, não entendeu o problema e nem a tecnologia”, diz expert da Accenture em CISO Forum Brazil

Sobre a Tupinambá Energia

Com menos de cinco anos de mercado, a Tupinambá Energia é a responsável por criar o primeiro aplicativo brasileiro de interligação de pontos de eletroabastecimento do país. A proposta primária da empresa é elevar o patamar de infraestrutura do segmento de carros elétricos para níveis compatíveis com os mercados mais maduros como Noruega, Estados Unidos e China criando uma nova camada de serviços e possibilidades relacionadas a eletrificação veicular.

Security Lead da AWS: “A segurança é uma questão de qualidade e deve estar enraizada na cultura organizacional”

Em reunião do CISO Forum Brazil 2022, Marcello Zillo diz que até as empresas mais tradicionais já compreenderam que não se trata de uma questão de adotar a nuvem ou não, mas sim, de quando

As empresas procuram por agilidade, pois estão buscando por um processo de transformação digital, e a nuvem é um pilar fundamental para trazer agilidade, independência e criação de novos produtos e serviços. Além disso, muitas dessas empresas também querem reduzir custo, aumentar a segurança, a resiliência e a escala. Isso foi o que explicou Marcello Zillo, Latam Security Lead da AWS, em reunião de líderes do CISO Forum Brazil 2022.

“Quando falamos em empresas que têm uma certa resistência, o que percebemos no mundo todo, é que as mais tradicionais já entenderam que não é uma questão de adotar a nuvem ou não, e sim, quando adotar”, disse o especialista da AWS, reforçando a necessidade da adoção de metodologias e ferramentas mais ágeis nos dias de hoje. Para ele, a segurança é uma questão de qualidade e deve estar enraizada na cultura organizacional. “Deve ser uma prioridade Top-Down e o time deve criar mecanismos para que a segurança seja fácil, transparente e presente no dia a dia de todos os colaboradores”.

Leia também:

“Quem acha que tecnologia resolve problemas de cibersegurança, não entendeu o problema e nem a tecnologia”, diz expert da Accenture em CISO Forum Brazil

De acordo com Zillo, a Amazon e a AWS trabalham em um modelo chamado Two Pizza Teams – times pequenos formados por até 12 pessoas, que são donos dos produtos e serviços ou também donos de funcionalidades de produtos. Cada um deles tem autonomia de decisão, com o objetivo de trazer agilidade e independência no processo de criação de novas tecnologias e inovação. “Os Two Pizza Teams – times responsáveis pelo serviço e pelas funcionalidades de todos os serviços que a gente oferece – possuem KPI de segurança e foram criados com o objetivo de permitir agilidade e segurança ao mesmo tempo, de forma descentralizada”, explicou.

Zillo ainda explicou que os times têm dependência para criar mecanismos de segurança que podem ser compartilhados entre os Two Pizza Teams, e isso faz com que a experiência dos builders – pessoas que constroem soluções – seja melhor. No entanto, o especialista da AWS ressaltou que ainda existem padrões de segurança que precisam ser adotados nas empresas.

Desde 2006, quando a AWS foi criada, já estava claro que o modelo tradicional de segurança não funcionaria. Por isso, foi desenvolvido um programa chamado AWS Guardians, com o objetivo de não só descentralizar a segurança, mas também dar conhecimento de segurança para pessoas dentro de cada um dos Two Pizza Teams e de cada um dos times de serviço. A implantação desse novo modelo resultou em mais de 2 mil engenheiros de softwares capacitados e habilitados como AWS Guardians.

“Essas pessoas formam um time virtual de segurança, mas eles não reportam para o CISO e nem diretamente para a estrutura de segurança. No entanto, eles são os SME (Subject Matter Expert), dentro daquele time, dentro daquele TPT, responsáveis por segurança e parte deste programa Guardians – que tem como finalidade ensinar esses engenheiros a pensar em segurança, não só no ponto de vista de aplicação, mas também do ponto de vista de mapear as ameaças”, complementou Marcello, cintando ainda que houve uma redução drástica no começo, no volume de findings e da redução do tempo de correções de segurança em cada um dos produtos e serviços que têm os TPT.

Leia também:

Investimentos em cibersegurança atingirão U$ 172 bilhões em 2022, diz estudo

O especialista da AWS disse que um dos segredos é capacitar os Guardians, com conhecimento de Cloud Security. Assim é possível disseminar conhecimento, ganhar escala e conseguir mais pessoas empenhadas na comunidade. Para isso, existem pilares de modernização da segurança. O primeiro deles é a otimização, que vai depender do entendimento de quais serviços você está utilizando e qual a sua responsabilidade de segurança naquele serviço. O segundo é a automatização, que, de acordo com o especialista, não existe modernização da segurança com foco em nuvem sem automatização. Por último, mas não menos importante, o desenvolvimento dos builders, bem como métricas para acompanhamento da evolução do modelo.

No mais, Marcello Zillo ressalta que atra através de mecanismos de automação, uso de APIs e recursos Cloud é possível criar uma imagem segura na nuvem e disponibilizar uma imagem do sistema operacional segura para os desenvolvedores.

Fonte: Mondoni Press

Newly, o seu portal de tecnologia.

Prime Control é reconhecida pela TGT Consult e ISG Provider Lens™ como uma das melhores empresas fornecedoras de tecnologia de 2022

A empresa brasileira se destacou entre grandes globais presentes no mercado brasileiro; cerimônia vai entregar 105 prêmios para 37 empresas atuantes em diferentes segmentos de tecnologia no país

O ISG Provider Lens™ Awards Ceremony, evento global que reconhece as companhias líderes no mercado de fornecimento de serviços de tecnologia, terá sua edição nacional realizada no próximo dia 08 de novembro, no Hotel Renaissance, em São Paulo. A cerimônia promete reunir e premiar empresas líderes em diferentes segmentos da tecnologia. A TGT Consult é a empresa responsável pela realização e promoção dos estudos ISG Provider Lens™ no Brasil. 

Nesta edição, serão entregues um total de 105 prêmios. A Prime Control, empresa brasileira especializada em testes e qualidade de software, foi apontada pelo último relatório ISG Provider Lens™ Next-Gen ADM Services 2022 para o Brasil como líder no quadrante de testes contínuos. De acordo com o relatório, a classificação como líder indica que a empresa tem uma presença forte no mercado, estabilidade competitiva e representa força inovadora. 

O quadrante de testes contínuos mostra um crescimento médio que é superior aos demais quadrantes do estudo. Líder pela segunda vez consecutiva no quadrante de testes contínuos, a Prime Control se distanciou dos seus concorrentes, em uma posição que demonstra que a empresa está focada na visão de estar entre as maiores empresas de testes contínuos e qualidade do mercado.

Desde 2018, quando os relatórios passaram a ser realizados também no mercado brasileiro, a companhia vem observando um forte crescimento de empresas nacionais no fornecimento de serviços de tecnologia. Omar Tabach, sócio-diretor da TGT Consult, diz que o objetivo dos estudos era melhorar a qualidade dos serviços dos fornecedores de tecnologia do Brasil, utilizando as comparações das melhores práticas, comparando as empresas entre si e entre as melhores práticas mundiais. 

A parceria TGT e ISG, apenas em 2022, conduziu 18 pesquisas ISG Provider Lens™ focadas no mercado brasileiro, cobrindo um amplo espectro de serviços de TIC e centenas de fornecedores. Como parte do programa de pesquisas, a TGT e ISG premia fornecedores classificados como líderes e Rising Stars de cada categoria em uma cerimônia oficial anualmente desde 2018. 

O evento contará também com a realização do primeiro ISG Provider Lens™ Insight Forum, no qual consultores e analistas da TGT Consult e ISG (Information Services Group (ISG) (Nasdaq: III) apresentarão tendências do mercado de serviços de TIC e do posicionamento de tais fornecedores, com informações oriundas das pesquisas ISG Provider Lens™ e das interações de consultoria com empresas clientes nos últimos 12 meses. 

LGPD: entenda como a logística pode garantir a segurança de dados dos consumidores

Grupo Intelipost reforça que ações protetivas vão além do investimento em tecnologias

Em vigor efetivo desde o segundo semestre de 2020, a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) determina diretrizes rigorosas para a coleta, tratamento e armazenamento de dados pessoais. Desta forma, qualquer instituição que detém informações de clientes ou funcionários, é obrigada a protegê-los.

Neste cenário, empresas de logística que lidam diariamente com os dados que possibilitam a identificação de um indivíduo, precisam redobrar os cuidados e se atentar, primeiramente, aos locais nos quais os dados do consumidor final ficam expostos, como por exemplo, etiquetas.

Leia também: Aumento de ataques cibernéticos e LGPD impulsionam procura por seguros

“Atualmente, as empresas podem usar a nota fiscal simplificada como etiqueta, porém, muitas corporações disponibilizam, neste documento, dados desnecessários para o processo de entrega, como, por exemplo, o CPF do consumidor. Nesse sentido, o varejista pode reduzir ao máximo as informações, ocultando dígitos de números de documento e informando apenas a categoria dos produtos contidos no embrulho”, explica Stefan Rehm, CSO do Grupo Intelipost. 

Neste aspecto, o investimento em tecnologias de gestão, que entendem que os dados são sensíveis e reduzem ou mascaram essas informações, são de grande valia para as empresas de logística.

Em relação às tecnologias, há outras medidas que as corporações do  segmento devem adotar para garantir a segurança da informação para clientes e consumidores finais. “É necessário que haja treinamentos específicos para as pessoas que operam os dados, além de estabelecimento de medidas preventivas como, por exemplo, a avaliação de consultorias, testes de segurança de sistema e claro, dispor de certificações existentes no mercado”, comenta Rehm. 

Leia também:

Dois anos de LGPD expõem empresas a se tornar alvos fáceis das gangues cibernéticas

Para o executivo, além de um DPO (Data Protection Officer) – profissional encarregado pela comunicação entre a instituição, os titulares dos dados e a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) – as empresas de logística precisam dispor de no mínimo um colaborador operacional para acompanhar de perto a gestão de dados gerados. 

A empresa inclusive foi uma das primeiras do setor em que atua a obter a certificação ISO27001, que é a referência Internacional para a gestão da Segurança da informação. Vale ressaltar que as empresas que não atuam de acordo com a LGPD, estão expostas ao risco de serem penalizadas por meio de aplicações de multas, instauração de inquéritos administrativos e obrigatoriedade de bloqueio ou exclusão de dados.

Fonte: NR7

Newly, o seu portal de tecnologia.

Microsoft lança desafio na Campus Party Brasil 2022

Empresa irá realizar três dias de hackathon, que dará direito a três vagas na final Brasil da Imagine Cup, maior competição de tecnologia do mundo

A Microsoft marca presença na Campus Party Brasil 2022, que acontece entre os dias 11 e 15 de novembro. Além do stand com ativações para o público, os campuseiros terão a oportunidade de assistir a palestras com os principais executivos da Microsoft, incluindo Tânia Cosentinho, presidente da Microsoft Brasil, e Fabio Hara, gerente de Marketing para audiência de Professional Developers na Microsoft. A empresa também irá promover o Hackathon Imagine Cup Desafio Microsoft, que acontecerá entre os dias 12 e 14, e terá, entre os prêmios, três vagas garantidas para a final da etapa Brasil da Imagine Cup, a maior competição de tecnologia do mundo, promovida pela Microsoft.  

A Campus Party Brasil é o principal festival de tecnologia realizado globalmente, que promove uma experiência tecnológica em internet das coisas, blockchain, cultura marker, educação e empreendedorismo. “Ampliar o acesso à educação digital, estimular o empreendedorismo e promover a diversidade e inclusão fazem parte da estratégia da Microsoft para apoiar o desenvolvimento econômico sustentável do Brasil”, afirmou Vera Cabral, diretora de Skilling-Educação da Microsoft Brasil. “O país enfrenta um gap enorme de formação de mão de obra qualificada para atuar em setores estratégicos como tecnologia da informação e engenharias, entre outros. Eventos como a Campus Party são essenciais para ajudar a engajar as novas gerações no universo da tecnologia e da inovação e incentivá-los a ingressar nas carreiras de ciência, tecnologia, engenharia e matemática”, completou a executiva.  

Durante todos os dias do evento os especialistas da Microsoft estarão no stand, em uma área aberta ao público, para conversar e engajar com a audiência. No dia 12, às 15h25, Tânia Cosentino, presidente da Microsoft Brasil, irá ministrar uma palestra para os campuseiros no palco principal “What Is Next”. Tânia falará sobre iniciativas da Microsoft focadas em capacitação e recapacitação profissional, carreiras nas áreas de tecnologia, além de insight e reflexões sobre o futuro do trabalho. Já no dia 13, Fabio Hara, gerente de Marketing para audiência de Professional Developers da Microsoft, estará no palco Git Arena, conversando com os participantes sobre a Azure, solução de nuvem da Microsoft.  

Entre os dias 12 e 14, a Microsoft irá promover o Hackathon Imagine Cup Desafio Microsoft, a maior competição estudantil de tecnologia do mundo.  Desde a criação da Imagine Cup, em 2003, mais de 2 milhões de estudantes de 163 países desenvolveram projetos inovadores com o apoio de tecnologias da Microsoft. Entre eles mais de 200 mil brasileiros já participaram do torneio. 

Este ano, a competição acontece em três rodadas. Os estudantes participantes da Campus Party terão a chance de concorrer a três vagas direto para a final Brasil. Para isso eles deverão participar do Hackathon proposto pela Microsoft no evento, e os três melhores projetos estarão automaticamente inscritos na final nacional do Imagine Cup. Os estudantes interessados em participar dessa premiação terão até o dia 12 de novembro, antes do início do Hackathon, para se inscrever para a Imagine Cup, no link: inscreva-se na Imagine Cup. O tema do desafio do Hackaton da Microsoft na Campus Party será “Educação –

Inovações que transformem a forma de aprender dos estudantes

A abertura do Hackathon será no dia 12, às 13h, quando também serão formadas as equipes. Os participantes contarão com o apoio de workshops e mentorias de especialistas da Microsoft durante todo o evento. 

Microsoft Imagine Cup 2023 

Há 21 anos a Microsoft promove a Imagine Cup, uma competição global de tecnologia entre estudantes do mundo todo, a partir dos 16 anos, que estejam matriculados no Ensino Médio, Técnico ou Superior. As inscrições para a próxima edição já estão abertas por meio do site, e vão até 15 de janeiro. Sob tema “Todo estudante por ser um empreendedor”, a empresa irá premiar as propostas de tecnologias mais inovadoras, desenvolvidas por estudantes para resolver problemas ligados a quatro temas: Meio Ambiente, Saúde, Educação e Estilo de Vida. Além do prêmio em dinheiro, os participantes contarão com apoio dos mentores do Microsoft Startups e terão a oportunidade de participar do Founders Hub.  

Equipes, de até quatro pessoas, deverão desenvolver projetos baseados em quatro temas centrais: Terra, focado em soluções para preservação ambiental, agricultura e tecnologia verde; Educação, com propostas inovadoras para transformar a educação e a troca de conhecimento global; Saúde, com mapeamento de problemas para novos tratamentos para facilitar diagnósticos e redução de custos; e Estilo de Vida, com ideias inovadoras que irão transformar a forma como nos divertimos, jogamos e vivemos. Uma vez inscritas, as ideias serão avaliadas e selecionados os finalistas em cada uma das quatro categorias. A competição acontece em três rodadas, online e presenciais, a depender da região, e os finalistas de cada categoria serão selecionados nas semifinais online e passam para as Finais Mundiais, que acontecerão em maio, no formato online.  

Ao se inscrever, os estudantes passam a ter acesso a uma comunidade virtual no Discord, entram para o Microsoft Startups e Founders Hub, uma plataforma criada para apoiar as pessoas com ideais de empreendimento a lidar com os desafios mais comuns enfrentados pelas startups. Dessa forma eles contam com o apoio e mentoria dos especialistas da Microsoft, se conectam com fundadores veteranos do setor e tem acesso a treinamentos. 

Hackathon Imagine Cup Desafio Microsoft 

Data: 12/11 às 13h até 14/11 

Local: Espaço Microsoft 

InscriçõesSite do Imagine Cup 

Fonte: Edelman

“Quem acha que tecnologia resolve problemas de cibersegurança, não entendeu o problema e nem a tecnologia”, diz expert da Accenture em CISO Forum Brazil

“Quem acha que tecnologia resolve problemas de cibersegurança, não entendeu o problema e nem a tecnologia”, diz expert da Accenture em CISO Forum Brazil

O vazamento de dados pode trazer diversos problemas para uma organização. Com apenas uma ação rápida de cibercriminosos, o prejuízo torna-se enorme. Para entender um pouco mais sobre a anatomia desses ataques, André Fleury, Cyber Lead da Accenture para a América Latina, traz exemplos utilizados por ele e sua equipe para mitigar as ameaças e impedir danos irreparáveis durante uma apresentação exclusiva no CISO Forum Brazil 2022, evento de cibersegurança online que reuniu importantes experts da área.

“Quanto mais tecnologia, maior a superfície de ataque. Cada vez que eu invisto em transformação digital, desenvolvo aplicativos, aumentando a minha infraestrutura ou a quantidade de aplicativos conectados, eu estou criando vulnerabilidade”, exemplifica o especialista. “Se você acha que tecnologia resolve o problema de segurança, você não entendeu nem os problemas e nem a tecnologia”.

Leia também: CISO Forum confirma presença de experts da cibersegurança da Natura, Riachuelo, KaBuM! e Accenture para edição de 2022

Com o que é necessário comparar para saber se há ou não investimento o suficiente? Qual é o benchmark e como está o investimento? Há maturidade ou não para resistir à grande jogada de ataque, para conquistar uma maior resiliência? Essas são algumas das perguntas mais frequentes por parte das empresas, como aponta André Fleury. No entanto, segundo ele, geralmente elas são abordadas de uma maneira equivocada. “As empresas não devem se comparar com os concorrentes, pois a escala e a ameaça do ataque são globais”.  

André faz uma relação com um comportamento do passado. O especialista relembra que antigamente as pessoas trancavam seus carros com base no carro ao lado – se ele não tivesse tranca, seria um alvo mais fácil para os ladrões e, assim, o seu estaria mais protegido, pois o carro desatracado é um alvo mais fácil. No entanto, hoje essa comparação é global. “Se eu quero fazer um ataque ao setor financeiro e sou um adversário especializado nisso, eu posso atingir uma empresa alemã, ou até no Chile, com base em qual será mais fácil. A distância física não me impede em nada”, exemplifica Fleury.

De acordo com ele, o mundo se encontra em uma era pós vazamento de dados e de fácil acesso à venda dessas informações. Dessa forma, a segurança planejada, o mecanismo de defesa e a resiliência cibernética que está sendo desenhada para a companhia, deve partir do pressuposto que os dados já foram vazados. “Se alguém quiser, consegue ter acesso a todas as informações necessárias para criar um perfil e trabalhar a engenharia social em cima desse perfil”, afirma André.

De acordo com dados da empresa especializada em privacidade, a Surfshark, 286 mil pessoas tiveram suas informações vazadas e, com isso, o Brasil ficou em 12º lugar entre os países que mais contabilizaram episódios de exposição de dados no primeiro trimestre de 2022. Os vazamentos revelaram endereços de e-mail, senhas, números telefônicos, documentos e outras informações.

Leia também: Investimentos em cibersegurança atingirão U$ 172 bilhões em 2022, diz estudo

Como uma forma de demostrar de forma prática qual é o impacto da compra e venda de dados vazados, o time de André Fleury utilizou informações como o seu nome. “Com apenas o meu nome e a placa do meu carro, minha equipe conseguiu, em poucos minutos, informações importantes sobre mim como, por exemplo, trajetos que eu havia feito na última semana, documentos pessoais e até mesmo de pessoas próximas”.

André declara também que, ao contrário do que as pessoas imaginam, a segurança é benéfica para os avanços na adoção de tecnologias: “Precisamos mudar um pouco esse mindset de que a segurança está atrapalhando a inovação tecnológica. Pelo contrário, poderia estar ajudando a manter o mesmo ritmo de inovação e crescimento, mas de uma forma segura. O ideal é olhar para a ameaça e, com base nisso, fazer um planejamento da defesa”, finaliza o especialista.

Fonte: Mondoni Press

Newly, o seu portal de tecnologia.