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Shows, painéis e ações sociais: Winds For Future será palco de inovação e sustentabilidade no litoral do Ceará

Segunda edição presencial do evento acontece de 22 a 25 de setembro, na Praia do Cumbuco, município de Caucaia, região metropolitana de Fortaleza

Maior festival de inovação e sustentabilidade da América Latina, o Winds For Future acontece entre os próximos dias 22 a 25 de setembro gerando mudanças, debates, networking e oportunidades para o desenvolvimento de ações sustentáveis em todo o planeta. O encontro ocorre na Praia do Cumbuco, em Caucaia, a apenas 27 quilômetros de Fortaleza. Interessados já podem adquirir os ingressos online.

Em uma arena à beira-mar com mais de 10 mil metros quadrados, o evento deve reunir líderes sociais, painelistas e organizações de fomento à inovação e sustentabilidade. A comunidade também participa imergindo em experiências de conexão, transformação, contato com a natureza, entretenimento, gastronomia, tecnologia e sustentabilidade.

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“Dizem que somos a SXSW da América Latina, mas preferimos ser chamados de Winds For Future. Queremos fortalecer nosso nome e endossar a relevância que o W4F tem para o planeta”, afirma Igor Juaçaba, um dos idealizadores do movimento Winds For Future.

Edição 2022A segunda edição de forma presencial do Winds For Future acontece de 22 a 25 de setembro e deve receber mais de 20 mil pessoas durante os quatro dias. “Tivemos uma primeira edição histórica e a ideia é potencializar o nosso propósito nesta segunda edição. Queremos promover um momento único para trocas e networking para desenvolvimento de ações sustentáveis e inovadoras para o planeta”, afirma Igor Juaçaba.

Os ingressos já começaram a ser comercializados, e podem ser adquiridos no site oficial (https://windsforfuture.com/), por meio da plataforma Sympla. O ingresso dá direito ao evento durante os quatro dias, happy sunset, descontos nas festas e kiteparade, um copo eco, além de acesso ao app exclusivo da conferência.

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Exposições, painéis e startups
Dentre as atrações, estão expositores em estandes com empresas nacionais e internacionais, mais de 200 painelistas do mundo todo compartilhando conhecimentos e mais de 100 startups de auxílio na performance das organizações.

Dentre os painelistas confirmados, estão Preto Zezé, Presidente Global da Cufa; Débora Garofalo, Nobel de Educação; Lia Quinderé, CEO e Founder da Sucré Alimentos; Armando Abreu, presidente da Qair Brasil; Ivo Gomes, Prefeito de Sobral; Clara Bidorini, Amazon Web Service (AWS) e outros. Todos os convidados confirmados podem ser conferidos no site oficial do evento. 

Feiras, exposições e workshops
Durante o Winds For Future acontece também o Hub Cumbuco e o Mercado do Bem. A hub é destinada à inovação com oficinas e workshops de sustentabilidade e o mercado é uma feira aberta ao público com produtos que contemplam o social e a sustentabilidade.

A Expo Eletric, com lançamentos de produtos elétricos, desde carros a microgeradores de energia, também ocorre na ocasião.

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Música e Gastronomia
No evento, quatro festas têm rendas destinadas para causas locais e globais. A Eco Ville, de gastronomia, pretende impactar o mercado local promovendo gastronomia sustentável nos restaurantes do Cumbuco.

Kiteparade
A kiteparade pretende novamente quebrar o recorde mundial de maior número de kitesurfistas no mar ao mesmo tempo, a fim de chamar atenção da sociedade para a saúde dos mares e oceanos. O recorde atual, pertencente ao próprio Winds For Future, foi de 596 kitesurfistas no mar ao mesmo tempo, em 2019. Para este ano, a meta é ultrapassar 1000 kitesurfistas velejando.

Fonte: Capuchino Press

Conheça os principais desafios de Cibersegurança do Open Banking no Brasil

Especialista reforça quais são os principais desafios de Segurança e dá dicas de como as fintechs podem se protegerem e estar sempre um passo à frente dos criminosos

Já é possível afirmar que o Brasil é um dos principais sistemas financeiros do mundo, de maneira personalizada às necessidades do país. E não é de se espantar que o setor financeiro é considerado, tradicionalmente, como o principal alvo de ataques cibernéticos no Brasil. Segundo uma pesquisa realizada pela FEBRABAN – Federação Brasileira de Bancos, somente no primeiro semestre de 2021 houve um crescimento de 165% nos golpes de criminosos virtuais que fazem uso da Engenharia Social, em comparação ao segundo semestre de 2020. 

De acordo com o relatório Proteção de Aplicativos, divulgado pela empresa norte-americana de softwares, F5 Networks, entre 2018 e 2020, a insegurança aumentou consideravelmente, especialmente os ataques cibernéticos, que cresceram 55%. Os invasores exploram principalmente os APIs, que são programas que possibilitam a interface do Open Banking por meio da troca de dados entre as organizações financeiras. Em 2020, 50% das APIs usadas no Open Banking foram alvos dos atacantes.

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O open banking vem sofrendo alguns desafios de Segurança em adoção no Brasil. Josemando Sobral, CEO da Unxpose, startup de cibersegurança que tem como missão democratizar e simplificar o acesso à proteção digital para startups e PMEs listou alguns principais entraves da cibersegurança e como se comportar diante delas:

1. Um novo reino para o Phishing

Os criminosos e golpistas terão um novo reino para atacar. Temos visto falsos formulários e aplicativos usando o nome do Open Banking para solicitar dados das vítimas e roubar seus consentimentos, são apenas algumas das preocupações.

“Neste caso, para ter mais segurança é preciso trabalhar massivamente na educação e conscientização do usuário final, ensinando sempre as boas práticas e alertando contra possíveis ameaças. Além disso, será importante a construção de uma lista das instituições financeiras seguras para que fique mais fácil explicar para os clientes quando uma operação será realizada com empresas com grau de confiança menor”, explica Josemando.

2. Fintechs como o elo mais fraco e presa fácil

Enquanto bancos são instituições bem estabelecidas com um longo histórico e resiliência em Segurança, as Fintechs ainda precisam provar o seu valor. Muitas delas não possuem time nem orçamento para investir em segurança desde o dia zero, e assim podem se tornar alvos para atacantes. Cria-se uma situação atraente para criminosos que automatizam a busca por vulnerabilidades em massa, algo parecido com uma pesca de arrastão..

“Aqui, é essencial que essas instituições reforcem o seu time de Segurança. Caso isso não seja possível ou até mesmo você não tenha uma equipe dedicada a isso, uma saída é investir em soluções que automatizam a proteção da sua infraestrutura. Além disso, é importante reforçar também a importância de criptografar os dados dos clientes para reduzir a chance de possíveis vazamentos de informações sensíveis”, pontua o CEO.

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3. Ataques à API entrarão em ascensão

As instituições aderentes ao Open Banking se comunicarão usando APIs com especificações padronizadas para a realização da troca de dados. No entanto, cada empresa terá que criar suas próprias implementações desses padrões, o que pode abrir brechas para que atacantes explorem os mesmos comportamentos imprevistos em companhias diferentes.. 

“Quando estamos discutindo APIs, estamos falando de superfícies de exposição menores do que aplicações tradicionais, como sites de internet banking ou apps para smartphones. Assim, as empresas podem gastar mais energia com implementação de medidas de segurança, começando com o catálogo dos ativos de infraestrutura que estão expostos na internet”, salienta Sobral.

4. Aplicativos e plataformas sob estresse

Já que o Open Banking transforma os aplicativos e plataformas em uma verdadeira “extensão” do acesso ao Banco, é muito comum o surgimento de aplicativos maléficos e fraudulentos pelos criminosos interessados no roubo de dados dos clientes. Porém,  mesmo em aplicativos oficiais ficará comum ataques do tipo de força bruta em aplicativos e plataformas oficiais.

“Neste caso, a saída é aplicar os conceitos de Segurança e Privacidade desde o início dos processos de desenvolvimento destes aplicativos e plataformas. Uma outra dica é garantir uma gestão muito bem controlada do consentimento dos clientes, com atenção à sua revogação. As fintechs estão revolucionando o mercado financeiro no Brasil, aparecendo cada vez mais na mídia e no dia a dia da população, por consequência infelizmente também no alvo dos criminosos.”, conclui o empreendedor.

Fonte: VCRP Brasil

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Investimento em publicidade digital atingiu mais de R$ 30 bilhões em 2021, aponta estudo do IAB Brasil

Segundo o Digital AdSpend 2021, crescimento é de 27% em relação a 2022; 15 dos 26 setores pesquisados correspondem a 94% da soma direcionada à publicidade digital e três deles – serviços (26%), comércio (24%) e financeiro (9%) – concentram mais da metade do montante investido no ano passado

IAB Brasil, associação que representa o mercado de publicidade digital no País, lançou o Digital AdSpend 2021. Segundo o estudo, realizado em parceria com a Kantar IBOPE Media, foram investidos R$ 30,2 bilhões em publicidade digital no último ano, um aumento de 27% em relação ao ano anterior (R$ 23,7 bilhões em 2020). O relatório completo foi apresentado em primeira mão aos participantes do AdTech & Branding 2022, evento que reuniu nesta semana profissionais do mercado de publicidade digital brasileiro e trouxe as principais tendências e questões da atualidade para o setor.

O estudo também revela que mais da metade do total do investimento publicitário no digital em 2021 se destinou às plataformas de mídias sociais (54%) – o que se reflete também na participação de dispositivos móveis, que representaram 76% do share de devices. Em relação aos formatos, 37% dos investimentos foram direcionados a vídeos, 33% a imagens (soma dos formatos display como banners, headers, gifs e etc) e 30% a search (sites de busca).

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“Os dados do Digital AdSpend são uma importante referência para orientar o planejamento, as mudanças e as inovações dentro das empresas. Com a visão setorial que passamos a trazer desde 2020, o relatório evoluiu, ficou ainda mais robusto e estratégico. Além disso, a partir dos dados de 2021, começamos a construir uma base histórica para acompanhamento da evolução e movimentação deste investimento entre formatos, dispositivos e setores ano a ano”, diz Cris Camargo, CEO do IAB Brasil. 

Rankings de setores

O Digital AdSpend 2021 aponta que 15 dos 26 setores pesquisados correspondem a 94% do total de investimento em publicidade digital no ano passado. E dois destes setores – serviços (26%), comércio (24%) – concentraram metade do investimento total do período analisado. Negócios como financeiro (9%), telecomunicações (7%), eletrônicos (6%) e mídia (5%) também se destacam em participação do aporte.

Somados, os demais setores – cultura, lazer, esporte e turismo; imobiliário, higiene pessoal e beleza; alimentos; vestuário e acessórios; bebidas; automotivo; farmacêutico; administração pública e social; minas e energia; casa e decoração; construção e acabamento; higiene doméstica; industrial; pet; agropecuária; brinquedos; escritório e papelaria; jogos e apostas e multissetorial – representam 23% do total de investimento em publicidade digital em 2021.

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Crescimento do número de anunciantes digitais

O estudo Digital AdSpend também revela que entre 2020 e 2021 o número de anunciantes que passou a investir em canais digitais cresceu 30%. Isto significa mais oportunidades de prospecção para agências, publishers e plataformas. Além disso, o surgimento de anunciantes traz ainda mais dinamismo com novos entrantes de diversos setores. O setor de casa e decoração, por exemplo, teve 83% mais anunciantes em 2021 do que no ano anterior. Este crescimento no número de anunciantes digitais também ocorreu nos setores de bens e serviços industriais (79%), minas e energia (69%), construção (59%), telecomunicações (53%), comércio (47%), escritório e papelaria (46%), higiene e beleza (42%) e higiene doméstica (41%).

Alta participação do Digital

Em 2021, o Digital recebeu mais de 50% das verbas totais de mídia de sete setores econômicos: vestuário e acessórios (74%); eletrônicos e informática (74%); cultura, lazer, esporte e turismo (63%); imobiliário (63%); serviços (56%); comércio (55%); e mídia (53%).

Top setores em investimento por formato

O estudo Digital AdSpend 2021 mostra que os setores que mais investiram em search (busca), em valores absolutos, foram comércio (R$ 4,2 bi), serviços (R$ 1,7 bi), eletrônicos e informática (R$ 590 mi), financeiro (R$ 386 mi) e turismo (R$ 339 mi). Estes cinco setores representam 66% do investimento em search.

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Já em imagem, os setores que mais fizeram aporte nesse formato, em valores absolutos, foram serviços (R$ 2,9 bi), comércio (R$ 1,7 bi), financeiro (R$ 1,3 bi), telecomunicações (R$ 933 mi) e mídia (R$ 808 mi). Juntos, estes cinco setores representam 83% do investimento nos formatos de imagem.

Em vídeo, os top 5 em investimentos, em valores absolutos, nesse formato, foram os setores de serviços (R$ 3,1 bi), comércio (R$ 1,2 bi), financeiro (R$ 866 mi), telecomunicações (R$ 790 mi) e eletrônicos e informática (R$ 555 mi) – juntos, estes setores representam 68% do investimento no formato.

Metodologia

O Digital AdSpend traz uma visão estratégica dos investimentos em mídia digital no País, considerando visões setoriais e expectativas para os próximos períodos. O estudo considera projeções e calibrações de CPM médio para estimar o investimento publicitário nas plataformas não apresentadas na cobertura. São mais de 1.600 sites e portais cobertos nos formatos banner, vídeo, desktop e mobile. Em search, o relatório considera o maior e referência dos buscadores, o Google. Quanto às redes sociais, os dados reportados consideram Facebook Mobile App, YouTube Desktop, YouTube Mobile Browser e YouTube Mobile App.

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A captura é realizada de forma híbrida, contando com um painel humano e por meio de robôs capazes de coletar campanhas diretas e programáticas que entram em todos os sites e portais da cobertura Kantar IBOPE Media, coletando os anúncios disponíveis. A publicidade de todos os meios é classificada e harmonizada de acordo com a taxonomia e estrutura de marcas da companhia referência no mercado, que permite uma visão holística e estratégica do mercado para análise multimeios. A versão completa do estudo Digital AdSpend 2021 pode ser acessada pelo link:  https://iabbrasil.com.br/pesquisa-digital-adspend-2021/.  

Fonte: XCOM Agência de Comunicação

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5 dicas de solução em TI para otimizar custos dos pequenos e médios empresários

*Por Otto Pohlmann, CEO da Centric Solution


Hoje é praticamente inimaginável uma empresa fazer qualquer tipo de negócio sem o apoio da tecnologia. Do trivial aos complexos sistemas destinados a departamentos específicos, as soluções de TI exercem importância cada vez maior no ambiente corporativo. Diante da grande quantidade de ferramentas, muitos processos podem se perder, ou ainda as ferramentas não serem utilizadas de forma adequada.
O gerenciamento da TI é tão importante quanto se ter as soluções mais atuais e inovadoras do mercado, e isso independe do porte da sua empresa. Os pequenos e médios negócios também precisam de ferramentas para administrar suas empresas.
Acompanhando esse mercado, vi o Estudo de Maturidade Digital das Pequenas Empresas realizado pela IDC e encomendado pela Cisco, apontando que a crise sanitária acarretada pela covid-19 foi um divisor de águas para a mudança das PMEs em relação à tecnologia, pois, sem ela, as empresas não sobreviveriam.

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Os resultados da pesquisa mostram que durante as medidas restritivas de isolamento social, a digitalização dos processos e o trabalho remoto deixaram 96% das companhias dependentes da tecnologia. O levantamento ainda mostra que 62% das empresas entrevistadas no país acreditam que a digitalização de negócios é fundamental para se solidificarem e se manterem em pé no futuro, estando mais preparadas para eventuais cenários negativos.
As PMEs precisam acelerar a transformação digital e estão abertas para soluções tecnológicas. Isso se torna uma oportunidade para as empresas que ofertam esses serviços e podem atender às necessidades de cada companhia, tornando-se um parceiro estratégico para elas, e não uma fonte de despesas – afinal essas corporações naturalmente têm um orçamento reduzido.
Inovação e acessibilidade são palavras de ordem para as PMEs. Por isso pensei em 5 soluções em TI que podem ajudar sua empresa a reduzir os custos:

  • Nuvem: o armazenamento em nuvem poupa o investimento em aparelhos como HD externos e pen drives, além de ser acessível a quem de direito em qualquer momento e de qualquer lugar.
  • Softwares de gestão: tornam possível centralizar as tarefas e os departamentos, trazendo mais agilidade para o dia a dia das empresas. Além disso, há ferramentas que controlam desde o fluxo de caixa até o gerenciamento de estoque – muitas delas com acesso na nuvem.
  • Inteligência artificial: esta ferramenta automatiza as tarefas e torna as empresas mais produtivas, visto que muitos dos erros e falhas são oriundos de pessoas. Ao automatizar uma tarefa, você minimiza os erros/falhas, o retrabalho e consequentemente as despesas.
  • Terceirização da TI: muitas das PMEs não têm recursos para contratar uma equipe própria e do tamanho necessário para atender às demandas, por isso, a terceirização torna-se uma alternativa, visto que a corporação consegue ter profissionais sempre à disposição por um custo bem menor.
  • IOT (internet das coisas): em alta em diversos segmentos, por meio da comunicação e integração de dispositivos que acessam a internet, é possível mensurar e assegurar o melhor desempenho de seu negócio, evitando desperdícios.

Digitalizar-se e adotar soluções tecnológicas é necessário para todas as companhias. A boa notícia é que as de menor porte não precisam se onerar com isso para manter a qualidade do atendimento aos seus clientes – que estão cada vez mais exigentes. Espero que minhas dicas ajudem o seu negócio!

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*Otto Pohlmann é CEO da Centric Solution, empresa de tecnologia que fornece soluções completas para atender aos requisitos de segurança e da LGPD, com foco em implementação, treinamento e suporte, a fim de ajudar a sustentar o desenvolvimento de negócios de todos os portes e setores.

Fonte: NB Press Comunicação

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Cidades Inteligentes será tema de encontro com municípios da Região Metropolitana de Campinas e Circuito das Águas

Na programação, estão incluídas palestras e feira com estandes para participantes conhecerem de perto soluções tecnológicas para gestão pública

São Paulo, 29 de junho de 2022 – O Polo de Inovação do Interior Paulista, com apoio da Agência Paulista de Promoção de Investimentos e Competitividade (InvestSP), Agência Metropolitana de Campinas (Agemcamp), Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo, grupo educacional UniEduk e American Tower, empresa global de infraestrutura de telecomunicações, vai realizar no próximo dia 30 de junho, das 9h às 13h, o 1° Smart Cities Day – Cidades Inteligentes, em Jaguariúna (SP).

O evento, com inscrições gratuitas, é voltado para gestores públicos dos 20 municípios da Região Metropolitana de Campinas –  Americana, Artur Nogueira, Campinas, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba, Jaguariúna, Monte Mor, Morungaba, Nova Odessa, Paulínia, Pedreira, Santa Bárbara d’Oeste, Santo Antônio de Posse, Sumaré, Valinhos e Vinhedo – e dos nove municípios do Circuito das Águas – Águas de Lindóia, Amparo, Holambra, Jaguariúna, Lindoia, Monte Alegre do Sul, Pedreira, Serra Negra e Socorro.

O encontro reunirá especialistas em Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês, definida como uma rede global de objetos habilitados para Internet que transferem dados e se comunicam entre si) para Cidades Inteligentes. Contará também com uma feira onde estarão expostos soluções, dispositivos e serviços dos dois segmentos. 

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As aplicações tecnológicas são cada vez mais fundamentais para o desenvolvimento das cidades e para fortalecer a qualidade dos serviços públicos, promovendo atração de investimentos e desenvolvimento econômico e social, além de gerar inclusão social e preservação do meio ambiente. 

O conceito de Cidades Inteligentes é vinculado à aplicação de tecnologia para melhorar a eficiência operacional dos municípios, compartilhar informações com o público, fortalecer a qualidade de serviço governamental e gerar bem-estar ao cidadão. Há inúmeras possibilidades dessas aplicações tecnológicas, por exemplo em iluminação pública, tráfego e gestão de resíduos. 

“O evento será uma oportunidade única para gestores dos municípios da região Metropolitana de Campinas, um dos maiores centros econômicos paulistas, e do Circuito das Águas, que é referência na indústria turística do Estado, conhecerem novas alternativas e aplicações da Internet das Coisas e da nova geração de redes móveis 5G, que trazem mais eficiência e redução de custos para diversas áreas da gestão pública”, comenta Daniel Pellegrini, presidente do Polo de Inovação do Interior Paulista. “Dentro do objetivo do Polo de fomentar a inovação na economia local dos municípios, é fundamental apoiar os municípios na jornada rumo ao conceito de Cidades Inteligentes”, complementa. 

Entre outros palestrantes do 1º. Smart Cities Day, estarão também Caio Cristófalo, coordenador do Programa Conecta SP; Felipe Herzog, diretor de Public Affairs da American Tower; e Moisés Silva, executivo sênior IoT/LoRaWAN da American Tower, empresa que oferece várias soluções de infraestrutura de telecomunicações para os municípios.

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“As soluções de infraestrutura da American Tower fortalecem a conectividade das cidades, e isso permite a implantação de serviços públicos de melhor qualidade, além de favorecer o acesso móvel em diversos setores, como educação, saúde, transporte e saneamento”, comenta Felipe Herzog.

Durante o evento, a Connexa, solution provider que utiliza a LoRaWAN, rede neutra de Internet das Coisas (IoT) da American Tower, apresentará soluções de sua linha de Dispositivos e Sensores IoT, com destaque para equipamentos que atuam no controle e na gestão de água, gás energia e iluminação pública.

Entre as soluções que serão apresentadas, estarão:

  • NIC DLMS – Smart Metering – entre outras funções, o dispositivo pode ser aplicado na leitura automática de medidores de energia elétrica. 
  • SmartFuse – sensor inteligente para redes de distribuição de energia elétrica.
  • SGIP – aplicado no gerenciamento inteligente de iluminação pública.
  • IOSE – equipamento para alcançar eficiência energética, que pode ser utilizado em equipamentos de ar-condicionado e de iluminação.
  • Cyber IoT – sensor para mensuração feita à distância do consumo de água e gás. 
  • EVA IoT – equipamento que garante a abertura e o fechamento remoto de fluxo de água e gás, com manômetros e alarmes contra fraudes. 


Serviço

1° Smart Cities Day – Cidades Inteligentes

Data e horário: 30 de junho de 2022, das 9h às 13h

Local: Auditório da Unifaj Campus I – R. Amazonas, 504 – Jardim Dom

Bosco, em Jaguariúna (SP)

Inscrições gratuitas (https://forms.gle/HBdeKWBurjBVxuom9)

Fonte: RPMA Comunicação

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Prime Control conquista o selo Great Place to Work pelo terceiro ano consecutivo

Empresa de tecnologia obtém 91% de satisfação dos colaboradores e supera média nacional; Investimento em treinamento e aceleração de carreira faz empresa curitibana se destacar no mercado.

A empresa curitibana Prime Control, especialista em eficiência digital, conquistou pelo terceiro ano consecutivo o selo Great Place to Work (Bom Lugar para Trabalhar, em tradução livre). A certificação é validada pelos próprios colaboradores da organização, que por meio de uma pesquisa respondem sobre critérios como ambiente de trabalho, clima organizacional e gestão de pessoas. Cerca de 91% dos mais de 200 funcionários espalhados por todo o Brasil garantem que a empresa é um ótimo lugar para se trabalhar. 

A importância do selo GPTW vai além da aprovação dos colaboradores da empresa, como também reflete o desenvolvimento social em seu estado. No ano passado, a Prime Control foi eleita uma das 100 melhores empresas para se trabalhar no estado do Paraná, ainda segundo o Great Place to Work.  “O GPTW é mais que um movimento para conquistar uma certificação. É a comprovação da satisfação do time pela nossa cultura, ações e a forma como fazemos as coisas por aqui,” comemora Matheus Balan, analista de comunicação interna da Prime Control. 

Para chegar a este patamar, a companhia afirma compreender a necessidade do investimento na otimização da jornada de seus funcionários, acreditando que seu sucesso e crescimento estão diretamente relacionados às condições de trabalho saudáveis. Para isso, a Prime Control conta com benefícios como auxílio home office e upgrade do plano de saúde.

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Além disso, o investimento em programas para treinar, contratar e acelerar carreiras é o que faz a empresa se destacar no mercado de tecnologia. O Prime Hero Academy, destinado a qualquer pessoa com o conhecimento básico em programação, é um desses programas. Em média, a cada 3 meses, o programa de aceleração e especialização capacita até 300 pessoas por edição. Na última, inclusive, foram mais de 500 inscritos, mostrando que o programa cresce a cada edição. 

A cultura organizacional da empresa foca na eficácia da liderança, valores, confiança, maximização do potencial humano e inovação. Durante o ano, a Prime define planos de ação para melhorias que são realizadas pensando em todo o time, além de comunicar feedbacks em suas reuniões de comunicação quinzenais. “Assim, mantemos todos atualizados sobre os feedbacks e, o mais importante, propondo resoluções reais às opiniões das pessoas”, diz Samantha Catão, coordenadora de desenvolvimento humano da Prime Control.

Reconhecida pela ISG Provider Lens™ como líder de mercado de Testing Continuous, a Prime Control – empresa de tecnologia especializada em Quality Assurance e sua spin-off, a Prime Robot, empresa especializada em Robotic Process Automation –, pretende apostar em uma estratégia agressiva para expandir os negócios e alcançar a marca dos R$ 60 milhões de faturamento até o final de 2022, aumentando a receita em mais de 40% em relação a 2021.

Segundo Everton Arantes, CEO da Prime, um dos principais objetivos é dobrar a carteira de clientes, que no ano passado obteve crescimento de mais de 70%. Para isso, a empresa focará em mercados como o de varejo, banking e insurance, além de realizar mais aplicações em tecnologia. “Faremos sólidos investimentos em soluções de Inteligência Artificial (IA) para acelerar as entregas de automação de testes, tendo em vista a qualidade e a velocidade dos nossos clientes em atender os objetivos de negócios”, afirma o CEO.

Fonte: Mondoni Press

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Metaverso promete enriquecer o mercado de trabalho

Tatiany Melecchi, fundadora da Consultoria Transforma People & Performance, revela que existirão novos empregos e profissionais dentro desse universo digital

A popularização do Metaverso segue em constante crescimento, chamando a atenção de empresas e investidores. Trata-se de uma nova camada da realidade, integrando os mundos real e digital em um ambiente imersivo que pode ser utilizado com diversas tecnologias, como as de realidade virtual.

Nesse universo as pessoas podem interagir umas com as outras, trabalhar, estudar e ter uma vida social por meio de seus avatares. O principal objetivo é que elas não sejam apenas observadores, mas participem desse mundo.

De acordo com Tatiany Melecchi, CLO da consultoria Transforma People & Performance, o futuro do mercado de trabalho no Metaverso é mais eficiente, ordenado e econômico para funcionários e empregadores. “O Metaverso tem o potencial de mudar vidas, fomentando novos empregos e aprimorando empregos existentes para pessoas em todo o mundo. Na medida em que pensamos no futuro do trabalho na era pós-pandemia, o Metaverso aos poucos se torna parte da nossa realidade”, relata.

Dados levantados pelo site de empregos Indeed, entre novembro de 2020 e novembro de 2021, revelam que os anúncios de emprego que mencionam o termo “Metaverso” aumentaram em 1.042% durante o período, destacando o crescimento do mercado de trabalho nesse universo.

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Além disso, um relatório do Fórum Econômico Mundial afirma que 85 milhões de empregos podem ser eliminados nos próximos anos. Mas esse número provavelmente será superado pelos estimados 97 milhões de novas funções criadas pela tecnologia emergente. “Esses trabalhos seriam em grande parte em áreas como marketing digital, desenvolvimento de negócios e análise de dados, que tendem a exigir habilidades de pensamento criativo e crítico”, pontua a consultora empresarial.

Para a CLO da Transforma People & Performance, o Metaverso levanta uma série de questões que podem não ser abordadas pelas leis trabalhistas existentes. “É importante discutir e esclarecer questões jurisdicionais, os riscos para informações confidenciais e sua segurança, além da própria situação de emprego e tempo de trabalho dentro desse universo digital”, declara.

A qualidade da conexão e do setup utilizado também é algo que deve ser levado em consideração por aqueles que vão estar imersos e trabalhando dentro do Metaverso. “O Metaverso dependerá fortemente de conectividade de internet de alta velocidade, exibição gráfica de qualidade, sensores e atuadores para capturar o movimento dos usuários, além do alto custo dos hardwares, sensores e gadgets de VR & AR. A Internet, particularmente, é motivo de preocupação em determinadas áreas e regiões, já que as estatísticas mostram que pouco mais de 40% do mundo nunca sequer abriu um navegador”, revela Tatiany Melecchi.

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De acordo com a especialista em marketing, embora existam obstáculos e desafios que devam ser superados para a implementação dessa realidade, o surgimento de locais de trabalho habilitados para o Metaverso parece inevitável. “Não é uma questão de saber se isso vai acontecer, mas sim quanto tempo vai demorar. Meu palpite é que muitos de nós iremos trabalhar em escritórios imersivos muito mais cedo do que havíamos previsto. Portanto, será necessário que os empregadores abracem e invistam nesses avanços mais cedo ou mais tarde. Aqueles que não estiverem dispostos a correrem o risco, poderão ficar para trás”, finaliza.

Fonte:

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A potencialidade do metaverso

Por Hermano Pinto*

Muito tem sido falado sobre a ampliação das interações entre seres humanos, informações e toda sorte de “coisas” no espaço cibernético, uma nova dimensão denominada Metaverso. Porém, a compreensão da potencialidade desta nova ferramenta é ainda tímida, da mesma forma, quando a possibilidade de compras online foi criada há 25 anos, e poucos apostavam em seu sucesso e aplicação ampla. O metaverso ainda está em sua “infância” e irá ganhar a cada dia mais consistência e maturidade e seus recursos tecnológicos serão explorados mundo afora em diversas frentes nas esferas dos negócios.

Pesquisadores australianos mostram, em estudo recente, que os óculos de Realidade Virtual (RV) demonstram ter a capacidade de coletar cerca de 2 milhões de informações relacionadas a movimentos corporais (movimentos de olhos, batimentos cardíacos e tantos outros) em um intervalo de apenas 20 minutos. Esses dispositivos são um dos principais meios de acesso aos modelos de metaverso.

As aplicações do metaverso reúnem uma série de novidades no universo tech que foram embarcadas recentemente dentro desse conceito. Estou falando de realidade virtual, realidade mista e uso de simbologias dos games que vêm sendo desenvolvidas progressivamente. Agora, o que falta nesse modelo, tanto no B2B quanto B2C, é a monetização. Como é que efetivamente se monetiza isso? Um dos primeiros modelos utilizou NFTs (Non-Fungible Token ou Token não fungível), mas este é um modelo que tem seu limite dentro da capacidade de abrangência do mercado.

Eu enxergo muitas possibilidades de sucesso do metaverso voltado às empresas (B2B), em função das opções de venda consultiva e gestão de marca que se apresentam, o que induz a uma modelagem de monetização indireta (CAPEX x OPEX). Já no caso do B2C (consumidor final), abre-se a oportunidade de desenvolver campanhas muito nichadas, bem específicas.

A partir daí, seja por NFT ou qualquer outro tipo de moeda, criptomoeda, é possível conseguir efetivamente chegar a um outro tipo de possibilidade de monetização do modelo. Nesse momento, é algo muito custoso, e essa é a grande questão que fica: Como reduzir os custos no longo prazo? Escala e uso intensivo de Inteligência Artificial podem ser as respostas.

Quanto à questão da infraestrutura, estamos ainda muito aquém da necessidade. Seja por oferta de capacidade como de penetração ubíqua das redes. Esse foi um grande tema durante o Mobile World Congress, em Barcelona, e que também será debatido durante o Futurecom deste ano. Certamente, haverá necessidade de uma estrutura de rede muito mais densa e poderosa, que possa oferecer grande capacidade de gestão de elementos e interações com latência baixa e velocidade compatível para as percepções a serem geradas.

Neste cenário, entram o 5G, a computação de borda, as conexões óticas e diversas novas tecnologias que permitam produzir os efeitos interatividade virtual para um grande volume de pessoas atuando dentro de uma mesma plataforma. Em 2021, no piloto que fizemos no Metaverso Futurecom, vimos que essa é uma demanda específica mais críticas, quando se amplia fortemente a interatividade e a percepção de imersão em um mundo paralelo.

O metaverso é basicamente isso, onde se incluem cenários padronizados, porém interativos com algumas áreas programadas, e cujo processamento paralelo também é outro limitante. A arquitetura em borda (MEC – Multi-Cloud Edge Computing) tem um papel fundamental para a produção de metaversos críveis e de ampla imersão. É fato que passa também pelo ponto da monetização, dado o elevado custo de produção e provisionamento da solução. Assim, além do pesado custo de infraestrutura não se pode menosprezar o custo da programação em si, que possui alguns modelos de monetização, já praticados há anos pelo games, sejam com gadgets virtuais ou reais.

Para adentrar no mundo do metaverso, há alguns passos e cuidados a serem cumpridos. O primeiro é o planejamento: é preciso planejar efetivamente o que se quer fazer. Sem contar a necessidade de entendimento do mercado com o qual se vai conversar. É importante segmentar as personas e como seria a monetização para cada perfil. E aí os investimentos podem ser maiores ou menores.

O planejamento é, sem dúvida, o primeiro passo. O segundo, consiste em avaliar a estrutura disponível, seja em termos de regionalização e localização como das ações pretendidas em metaverso. É preciso verificar a disponibilidade de infraestrutura, seja em termos de recursos dedicados/compartilhados como de pontos de acesso e estabilidade de rede. Há de se observar também o tipo de resposta a ser oferecido aos seus clientes, e aí surge mais uma vez a questão do grau de interatividade pretendido. Essa interatividade é crucial para identificar o quão importante será o uso das ferramentas de metaverso a serem embarcadas na plataforma.

Outro ponto relevante a ser considerado com atenção é a execução. É essencial caracterizar a infraestrutura necessária e disponível, planejar o que o metaverso impacta em termos de ampliação de demanda e uso, pois isso pode travar a plataforma e prejudicar a experiência do usuário. Como tudo em TI e em Telecom, ainda que as redes estejam cada vez mais flexíveis, há que se ter parâmetros bem definidos para entregar uma boa qualidade de serviço (QoS) e de experiência para o usuário (QoE).

Eu acredito muito no potencial do metaverso em função das possibilidades de imersão para o usuário. Fazendo uma comparação com a TV em broadcast, quando você é apenas um observador externo da ação, no metaverso você passa a fazer parte daquela ação, modificando-a dentro das opções possíveis e interagindo em relação peer-to-peer ou peer-to-multipeer.

Mas toda essa dinâmica exigida pelo metaverso tem que ser amplamente debatida em vários aspectos, seja em termos de oferta, bem como das reais demandas do mercado, para conseguirmos avançar e evoluir nessa modalidade, que traz impactos concretos e efetivos para as tecnologias que estão aí como a Nanotecnologia, a Internet das Coisas (IoT), Blockchain, 5G e 6G, Big Data e tantas outras. Vale lembrar, que o 6G irá capacitar a chamada internet táctil, o que abre uma imensa gama de novos serviços de experiência para consumidores e clientes corporativos.

(*) Hermano Pinto é diretor do Portfólio de Tecnologia e Infraestrutura da Informa Markets, responsável pelo Futurecom. A edição 2022 será realizada presencialmente, de 18 a 20 de outubro, no São Paulo Expo.

As dificuldades na implementação da LGPD

Enquanto que na esfera privada, empresas investem para se adequarem à lei, na pública, mudanças não foram feitas

Apresentada como a legislação que colocaria o Brasil na vanguarda mundial sobre a matéria, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) tem papel fundamental para disciplinar o uso de dados pessoais por empresas públicas e privadas.

Adotando o princípio da autodeterminação informativa, a utilização de dados pessoais do usuário depende do consentimento dele. Além dessa hipótese, outras bases legais presentes na LGPD, como o cumprimento de obrigação legal, execução de contrato, proteção da vida e tutela da saúde permitem a extração e utilização de dados pessoais.

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Após a edição da Lei, as empresas privadas iniciaram providências para se adequar à LGPD. Contrataram escritórios de advocacia, consultorias em tecnologia e profissionais de Tecnologia da Informação (TI) para implementar cultura de proteção de dados, alterar contratos e documentos, mapear e reduzir riscos em hardwares e softwares, dentre outras medidas. A maioria das empresas privadas concluiu que junto às medidas de adequação, é necessário investir em cibersegurança para impedir invasões aos sistemas e captura de dados pessoais de seus clientes.

O mercado percebeu que ter um diferencial na segurança oferecida ao cliente é uma grande vantagem, sobretudo em ramos com alta competição. Hoje existem escritórios especializados para full service, ou seja, para realizarem a adaptação total da empresa aos termos da LGPD.

Na esfera pública, parece que as coisas não correm muito bem. Noticiou o site Capital Digital que uma auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), através da Secretaria de Fiscalização de TI (Sefti) em relatório final aprovado pelo plenário da Corte e relatado pelo Ministro Augusto Nardes, apresentou dados preocupantes e decepcionantes em relação à adaptação do setor público à LGPD.

São variadas informações, mas em resumo pode-se dizer que 76,7% em um contingente de 382 órgãos federais não adotam a LGPD. Ainda, somente 45% das organizações concluíram a iniciativa de mapeamento e planejamento das medidas necessárias à adequação e apenas 17% das organizações checadas identificaram todos os procedimentos de negócio que realizam tratamento de dados pessoais.

Segundo Francisco Gomes Junior, especialista em direito digital e presidente da Associação de Defesa de Dados Pessoais e Consumidor (ADDP), as informações são muito preocupantes. “Órgãos públicos lidam diariamente com nossos dados e saber que não estão adequados à LGPD traz um sentimento de vulnerabilidade a todos os cidadãos. E se a adaptação legal não foi feita, será que medidas se cibersegurança foram implementadas? Tudo indica que não”.

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De fato, em 2021, o Brasil ficou no topo de vazamento de dados. E muitos órgãos públicos foram atacados, como o Ministério da Saúde e o aplicativo SUS (Sistema Único de Saúde) de onde vazaram 200 milhões de dados. Além disso, empresas estatais, Tribunais, vêm reportando com frequência as intrusões que estão sofrendo.

“Até agora a ANPD, encarregada de fiscalizar o cumprimento da LGPD está com uma postura coerente. Estruturou-se inicialmente, foi transformada em autarquia e tem preferido atuar orientando empresas e não sancionando, o que parece ser o mais correto diante do cenário descrito. Obviamente, o caso do Ministério da Saúde, pela repercussão nacional deverá ter seus resultados divulgados para a sociedade, o que ainda não ocorreu”, finaliza Gomes Júnior.

Portanto, sabendo da vulnerabilidade que algumas empresas ainda têm, tome cuidado ao fornecer seus dados e adquira o hábito de acompanhar a utilização deles e seus limites. Todos devemos atuar para proteção adequada.

Fonte: Maxima

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Área de AppSec cresce com migração acelerada de profissionais

Segmento exige conhecimento em padrões de arquitetura e construção de aplicações nativas em nuvem, mas muitos começam nova carreira do zero

O crescimento do mercado de desenvolvimento de softwares é constante. Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Software, em pesquisa parceira com o IDC, a projeção de crescimento desse setor foi de mais de 10% no ano passado. Além disso, cerca de 83% das organizações pretendem investir mais em cibersegurança em 2022, aumentando seus orçamentos para a área, de acordo com uma pesquisa realizada pela PwC. 

Com a previsão do avanço do mercado, a procura por formas de ingressar na carreira de AppSec continua crescendo, criando oportunidades em diversas frentes. “Software é a pedra fundamental de toda revolução tecnológica que estamos passando e existem inúmeras oportunidades para profissionais de AppSec”, comenta Wagner Elias, CEO da Conviso. Segundo ele, existe uma demanda muito forte por engenheiros de Segurança de Aplicações, pois “eles são os profissionais que conseguem suportar o desenvolvimento de uma aplicação de forma segura, antecipando os riscos e definindo os controles necessários para mitigar brechas”.

Estima-se que o mercado global de segurança cibernética chegue a faturar US$ 299,1 bilhões até 2030, como indica o último relatório “Cybersecurity Market Size, Share & Trends Analysis – Global opportunity”, da Report Ocean. Portanto, iniciar uma carreira nesta área requer habilidades e conhecimentos específicos e as possibilidades são diversas.

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Evandro Pinheiro de Oliveira, analista de Segurança da Informação Sênior da Conviso, revela as vantagens de seguir carreira na área de Segurança de Aplicações: “existem grandes oportunidades, pois podemos atuar em diversos campos para inovação, desenvolvimento de produtos de softwares e serviços. E a segurança é importante nesse processo”. E acrescenta: “É uma área que está sempre em evolução e crescimento, e que valoriza o aprendizado e dedicação”, pondera.

O analista conta que há algum tempo tentava uma mudança de carreira para crescer profissionalmente e viu nesta área uma oportunidade. Após anos trabalhando como na área de TI com desenvolvimento de sistemas, ele afirma que migrar para a área de Segurança da Informação alavancou sua vida profissional. 

Os resultados passaram a surgir mais especificamente quando começou a atuar com AppSec. “A partir da minha mudança de carreira, consegui mudar minha perspectiva profissional. Penso que, consequentemente, isto têm um enorme impacto positivo, pois quando você observa seus resultados, também passa a se dedicar mais e continuar se desenvolvendo profissionalmente’’. Depois de duas promoções dentro da empresa, Evandro afirma que pretende crescer ainda mais, buscando liderança e evoluindo na sua área como expert.

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O processo de construção de uma aplicação segura é longo e complexo. Wagner destaca que a rotina de um profissional de AppSec envolve bastante planejamento e desenho de aplicações seguras, envolvendo desde a definição de arquiteturas e soluções até o acompanhamento do desenvolvimento e atendimento a requisitos que foram definidos por modelagens de ameaças.

Por isso, o estudo e conhecimento corretos são de extrema importância para quem está iniciando na carreira, como o Padrão de Verificação de Segurança de Aplicações do ASVS (OWASP Application Security Verification Standard) – conjunto de requisitos mínimos para garantir a segurança dos softwares.

Mesmo assim, não há um curso ou faculdade voltada exclusivamente para a carreira de desenvolvimento de aplicações. “Infelizmente, a academia não forma esses profissionais, mas o fundamento de cursos como de engenharia de computação e ciência são interessantes para construção do conhecimento”. Ele menciona que as certificações de fornecedores de cloud como Amazon Web Services (AWS), Google Cloud e Microsoft Azure podem ser uma boa forma de iniciar.

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Além disso, é preciso ter uma base sólida de arquitetura e desenvolvimento de aplicações, como exemplifica o especialista. “Dominar os padrões de arquitetura e construção de aplicações nativas de nuvem é necessário, pois os profissionais que dominam essas tecnologias serão bastante disputados pelo mercado de segurança de aplicações”.

Mas, antes de tudo, é necessário entender o processo de desenvolvimento de software e as culturas que fazem parte desse ecossistema, dedicando tempo também para entender os riscos associados ao desenvolvimento, assim como as técnicas e recursos para mitigar esses riscos. Por fim, o CEO destaca que é importante estar atualizado sobre as principais atualizações sobre o futuro da área. “A tendência é que as aplicações sejam cada vez mais embasadas em tecnologias nativas em nuvem, como Kubernetes e Istio”, finaliza. A Conviso está com várias vagas abertas em áreas como Product, Product Marketing, Consulting e Engineering. Para conhecê-las, acesse a página de vagas da Conviso.

Fonte: Mondoni Press

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