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Novos caminhos para o varejo: A revolução dos meios de pagamento por meio da tecnologia

Na era da digitalização, o varejo brasileiro se reinventa em busca de soluções inovadoras para enfrentar desafios econômicos e sociais

Nos últimos anos, o varejo brasileiro tem enfrentado um impacto significativo devido a mudanças globais, como crises de saúde, oscilações econômicas e uma demanda crescente por práticas sustentáveis. Diante desses desafios, o 3º Encontro RPE surge como um ambiente propício para discutir estratégias que possibilitem às empresas não apenas se manter, mas também se destacar em um cenário cada vez mais competitivo e instável.

A RPE – Retail Payment Ecosystem é uma empresa que se destaca na área de tecnologia financeira oferecendo uma gama abrangente de soluções para varejistas e instituições financeiras. Com foco na melhoria das transações financeiras, a RPE disponibiliza ferramentas que vão desde a gestão de pagamentos até a criação de produtos financeiros adaptados às necessidades dos clientes. Sua plataforma permite aos varejistas integrar soluções como cartões de crédito e pagamentos digitais, aumentando a eficiência e a lealdade dos consumidores por meio de uma inovadora transformação digital.

Com a RPE liderando este caminho de transformação, a evolução dos meios de pagamento promete beneficiar tanto consumidores quanto empresários, criando um futuro financeiro mais conectado e dinâmico. Seu compromisso com a inovação não apenas melhora a eficiência, mas também amplia o acesso a serviços financeiros, democratizando as opções de pagamento e contribuindo para um ambiente comercial mais inclusivo.

Transformação digital no varejo: Compreender para aplicar

A transformação digital tem sido um tema recorrente no mundo dos negócios, mas muitas empresas ainda tropeçam na implementação de suas estratégias. De acordo com especialistas, a maioria das organizações se concentra na adoção de novas tecnologias e canais digitais enquanto negligência aspectos fundamentais como a cultura organizacional e a estrutura de gestão.

A experiência de Eduardo Terra, presidente da SBVC (Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo) e um dos principais nomes em marketing e transformação digital do país, revela que, sem uma revisão aprofundada da cultura empresarial e da arquitetura organizacional, as soluções digitais frequentemente falham. Segundo Terra, “a solução é ruim, não porque a tecnologia em si é falha, mas porque a arquitetura subjacente não está preparada”. Durante o 3º Encontro RPE, ele destaca a importância de um planejamento cuidadoso, especialmente em um setor como o varejo, que frequentemente lida com legados tecnológicos complicados.

Um dos pontos mais intrigantes discutidos por Terra é a ascensão da inteligência artificial (IA) no varejo. O lançamento do ChatGPT em 2022 marcou um ponto de inflexão, trazendo a IA para o mainstream. Apesar disso, o especialista argumenta que, enquanto a IA é uma prioridade, sua implementação ainda enfrenta barreiras significativas, como a falta de compreensão sobre seu potencial e a infraestrutura tecnológica inadequada.

Terra destaca o Walmart como um exemplo de sucesso, ao implementar soluções de IA que ajudam os consumidores a resolver problemas complexos, como a preparação de refeições. Essa integração de tecnologia e experiência do usuário pode ser um diferencial crucial no futuro do varejo.

O papel do varejo aliado à tecnologia e inovação

Com o crescimento das fintechs, empresas que combinam tecnologia e serviços financeiros para oferecer soluções inovadoras e acessíveis, e o sucesso do sistema de pagamentos instantâneos, como o PIX, o setor varejista passa a contar com novas ferramentas que facilitam o acesso ao crédito e ao consumo. A tecnologia não só melhora a experiência de compra, mas também abre portas para modelos de negócios mais inclusivos. A digitalização é uma aliada, permitindo que os varejistas atinjam um público mais amplo e diversificado.

O varejo tem um papel fundamental na inclusão financeira da população, especialmente nas classes C, D e E. A realidade atual mostra que 89,8% dos brasileiros possuem, pelo menos, uma conta bancária, uma melhora significativa em relação a cinco anos atrás. No entanto, o acesso à conta não é suficiente; é necessário oferecer produtos financeiros capazes de atender às necessidades dessas pessoas.

Varejistas estão começando a oferecer serviços financeiros, criando um novo modelo de negócios que não apenas fideliza os clientes, mas também amplia suas margens de lucro. A RPE está na vanguarda dessa mudança, disponibilizando a tecnologia necessária para que os varejistas desenvolvam seus próprios serviços financeiros, como cartões de crédito e soluções de pagamento. A isso se dá o nome de embedar finanças.

“Esse movimento de embedar finanças ficou famoso nos últimos dois anos, muito movido pelo mercado global e, óbvio, o Brasil já tem essa cultura de ter finanças embarcadas nos serviços majoritariamente varejistas. O que aconteceu nesses últimos dois anos foi que empresas de segmentos que não são varejistas tradicionais, empresas de serviço, por exemplo, estão embarcando finanças e essas finanças passam por meios de pagamento, por PIX, pagamento de boleto, adesão de serviços de seguros e o próprio cartão,” afirma Pedro Albuquerque, co-fundador da RPE e Diretor de Novos Negócios.

Horizon Pay: Inovação e Integração no varejo brasileiro

Em um mercado em rápida transformação, a Horizon Pay se destaca como uma solução inovadora que integra diferentes serviços financeiros, proporcionando uma experiência aprimorada para varejistas e consumidores. Co-fundada por Glauco Soares, a Horizon Pay nasceu da RPE, uma processadora de meios de pagamento que já atende a diversos varejistas no Brasil. Ao longo do tempo, a empresa percebeu a necessidade de expandir seus serviços, oferecendo não apenas processamento de cartões, mas um ecossistema completo que abrange onboarding, programas de fidelidade, CRM (Customer Relationship Management) e outras soluções essenciais para o varejo e também para o mercado financeiro.

A proposta da Horizon Pay é criar uma infraestrutura que conecte esses diversos serviços, permitindo que os varejistas ofereçam uma jornada fluida ao consumidor. “Quando um varejo procura a RPE, não encontra apenas um serviço de processamento, mas uma gama de opções que podem ser integradas ao seu negócio”, explica Soares. A plataforma é modular, permitindo que tanto o varejo quanto instituições financeiras acessem serviços como onboarding e cobrança, cada um adaptado às suas necessidades específicas.

Um dos grandes avanços da Horizon Pay é o desenvolvimento do produto PIX multibanco, que se aproveita da popularidade crescente do PIX entre os brasileiros. Soares observa que, ao substituir métodos tradicionais de pagamento, como boletos, por soluções via PIX, as empresas têm observado um aumento significativo na taxa de recebimentos. “Varejistas que implementam o PIX rapidamente veem 70 a 80% de seus recebimentos sendo feitos através desta modalidade”, afirma. Essa mudança não apenas acelera o fluxo de caixa, mas também proporciona uma experiência de compra mais satisfatória para os clientes.

Soluções Inovadoras

A Horizon Pay também se destaca pela implementação de soluções inovadoras, como o PixCard, um produto de crédito que permite que clientes de um varejista façam pagamentos parcelados em diversos serviços, aumentando a relevância do varejo na vida cotidiana das pessoas.

“Estamos transcendendo a relação mercantil, oferecendo ferramentas que ajudam o cliente a gerenciar suas finanças de forma mais ampla”, comenta Soares.

Outro destaque da Horizon Pay é a implementação da biometria facial como forma de pagamento, já testada em redes de varejo como a Oscar Calçados. Este método não apenas agiliza o processo de compra, mas também proporciona uma camada extra de segurança, permitindo que o cliente finalize a transação usando apenas sua identidade facial.

Desafios e Oportunidades

Embora a Horizon Pay esteja bem posicionada no mercado, Soares reconhece que os desafios são significativos, especialmente quando se trata da integração com sistemas legados. “A dificuldade em modernizar as infraestruturas existentes é um grande obstáculo que enfrentamos. No entanto, acreditamos que nossa abordagem pode facilitar essa transição”, afirma.

Além disso, a competição entre métodos de pagamento, como o cartão de crédito e o PIX, está mudando a dinâmica do consumo. A possibilidade de oferecer descontos para pagamentos via PIX, por exemplo, tem incentivado tanto consumidores quanto comerciantes a adotarem esse sistema, criando um ciclo de benefícios mútuos.

À medida que o varejo se adapta às novas demandas do mercado, a inclusão financeira e a digitalização se mostram essenciais para construir um futuro mais acessível e próspero. O setor deve continuar a inovar e a buscar soluções que atendam não apenas às necessidades dos consumidores, mas também que promovam um ambiente de negócios mais sustentável e inclusivo. A transformação do varejo brasileiro é um reflexo das mudanças sociais e econômicas em curso, e aqueles que se adaptarem a essa nova realidade estarão melhor posicionados para prosperar em um cenário de incertezas.

ISG vai avaliar fornecedores de serviços de MarTech no Brasil

O futuro relatório ISG Provider Lens™ avaliará os fornecedores que ajudam as empresas a maximizar o poder de suas marcas e a eficácia de suas campanhas

A Information Services Group (ISG) (Nasdaq: III), empresa líder global em pesquisa e consultoria em tecnologia, lançou um estudo de pesquisa examinando fornecedores de serviços de tecnologia de marketing (MarTech) que ajudam empresas no Brasil a maximizar o poder de suas marcas e estender o alcance e o impacto de suas comunicações com os clientes.

Os resultados do estudo serão publicados em um relatório abrangente do ISG Provider Lens™, MarTech Service Providers 2024, com lançamento previsto para janeiro de 2025. O estudo avaliará companhias que fornecem tecnologias e serviços para ajudar as empresas a se envolverem com os clientes por meio de marketing digital, análise de dados, estratégia de conteúdo e publicidade digital.

Os compradores corporativos poderão usar as informações do relatório para avaliar seus relacionamentos atuais com fornecedores, possíveis novos compromissos e ofertas disponíveis, enquanto os consultores da ISG usam as informações para recomendar fornecedores aos clientes do lado comprador da empresa.

O marketing está retomando seu papel original de defensor dos clientes dentro das organizações brasileiras, um papel que a TI assumiu quando os investimentos em MarTech se tornaram parte das transformações digitais gerais.

“Hoje, as empresas que não conseguem entregar experiências omnicanal fortes enfrentam a ira de seus clientes, a perda de participação de mercado e o risco existencial para seus negócios”, disse Namratha Dharshan, líder de negócios chefe da ISG Research. “Marketing e TI devem ser parceiros próximos para garantir uma experiência perfeita para os clientes entre os mundos físico e digital.”

A ISG distribuiu pesquisas para mais de 60 fornecedores de MarTech que atendem ao mercado brasileiro. Trabalhando em colaboração com os consultores globais da ISG, a equipe de pesquisa produzirá três quadrantes representando os serviços de MarTech que a empresa típica compra com base na experiência da ISG trabalhando com seus clientes. Os três quadrantes são:

  • Digital Presence & Digital Ads,avaliando fornecedores que ajudam os clientes a otimizar resultados de marketing de mídia social, marketing de conteúdo, marketing viral, mensagens diretas, otimização de mecanismos de busca e publicidade paga. Os fornecedores devem ter a capacidade de planejar e gerenciar campanhas, criar conteúdo e demonstrar ROI.
  • Digital Experience,examinando fornecedores de serviços para aprimorar o engajamento do cliente por meio da tecnologia, incluindo design de interface e prototipagem, personalização orientada por dados, AR/VR e chatbots. Os principais fornecedores entregam experiências personalizadas para consumidores individuais usando ferramentas como testes A/B e tecnologia avançada como IA e machine learning.
  • Analytics and Intelligence,avaliando fornecedores de serviços e tecnologias para coletar e analisar dados sobre compradores online e offline, para que os clientes possam entender melhor o comportamento do usuário e otimizar os resultados comerciais. As ofertas incluem ferramentas de análise, plataformas de gerenciamento de dados, análise da web e previsão do comportamento do consumidor.

O relatório vai abranger o mercado de serviços de MarTech do Brasil e examinará os produtos e serviços disponíveis. O analista da ISG Daniel Rodrigo atuará como autor.

Uma lista de fornecedores e vendedores identificados e mais detalhes sobre o estudo estão disponíveis nesta brochura digital. Empresas não listadas como fornecedoras de serviços de MarTech podem entrar em contato com a ISG e solicitar sua inclusão no estudo.

Todas as avaliações do ISG Provider Lens™ de 2024 apresentam dados expandidos de experiência do cliente (CX) que medem a experiência empresarial real com serviços e soluções de fornecedores específicos, com base na pesquisa contínua de CX do ISG. Os clientes empresariais que desejam compartilhar sua experiência sobre um fornecedor específico são incentivados a se registrar aqui para receber uma URL de pesquisa personalizada. Os participantes receberão uma cópia deste relatório em troca de seu feedback.

Semana do Cliente inicia período positivo para o varejo brasileiro, explicam especialistas 

Seguida pela Black Friday e Natal, data começa período de intensas vendas para o setor  

O varejo brasileiro apresenta sinais de recuperação, impulsionado pela retomada da confiança do consumidor e pela integração crescente de tecnologias avançadas. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB brasileiro cresceu 3,3% no segundo trimestre de 2024 em comparação ao mesmo período de 2023, alcançando o segundo maior crescimento do PIB mundial. Além disso, em pesquisa divulgada pelo IBGE em setembro deste ano, as vendas no varejo cresceram 0,6% em julho. Especialistas da Horizon Pay afirmam que, com a proximidade da Semana do Cliente, a expectativa é otimista.  

“O varejo deve, como faz todos os anos, realizar campanhas exclusivas para essa data, e o comércio internacional (cross-border) agora está sendo taxado, o que fortalece as vendas no mercado local”, afirma Glauco Soares Filho, diretor de negócios da Horizon Pay e cofundador da RPE. Com a inadimplência ainda elevada, os consumidores estão priorizando a reestruturação financeira, focando no pagamento e renegociação de dívidas. Isso também faz parte da agenda do varejo, que se beneficia desse movimento. “Isso provavelmente resultará em um quarto trimestre melhor. Quando o varejista enfrenta menos inadimplência e o consumidor renegocia suas dívidas, ambos ganham: o consumidor aumenta sua capacidade de compra e o varejista tem mais flexibilidade para oferecer crédito. Isso cria expectativas de um quarto trimestre mais forte e equilibrado”. 

Segundo dados da Nuvemshop, pequenas e médias empresas digitais alcançaram um faturamento de R$ 72,5 milhões na primeira quinzena de setembro de 2023, um crescimento de 21,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os principais segmentos de vendas foram moda, com R$ 26 milhões, seguido por saúde e beleza, com R$ 6,5 milhões, e acessórios, que registrou R$ 5 milhões em faturamento. De acordo com a pesquisa do IBGE, o setor de Tecidos, Vestuário e Calçados apresentou em julho deste ano alta de 5,2% no volume de vendas em relação ao mesmo mês do ano passado.    

Leia também: Como data science e crédito estão impulsionando a fidelização de clientes e aumentando a receita no varejo

“Apesar do inverno escasso e as condições climáticas adversas que o varejo de moda enfrentou ao longo de 2024, esse impacto já passou e foi absorvido pelo setor, então a tendência agora é de uma alta controlada. Existe uma expectativa positiva para as vendas neste segundo semestre. A espera para a Semana do Cliente deste ano é muito positiva, especialmente se olharmos para os números do ano passado. Estamos vendo um consumidor mais conectado, que busca por conveniência e boas ofertas, e o varejo está preparado para atender essa demanda. Se continuarmos nesse ritmo, o Dia do Cliente pode se tornar uma das principais datas de vendas no segundo semestre, impulsionando ainda mais o faturamento das empresas, especialmente no ambiente digital. O cenário é de otimismo controlado, mas com grandes chances de surpresas positivas”, explica Glauco. 

O digital está cada vez mais integrado às jornadas de compra no varejo. Por exemplo, transações que utilizam tecnologias de reconhecimento facial, como a biometria, estão em plena expansão. Caio Rogério Ribeiro, gerente executivo de Tecnologia da Horizon Pay, destacou a importância da tecnologia para otimizar as vendas, como o uso de inteligência artificial para personalizar ofertas. “A tecnologia está cada vez mais integrada ao varejo. Estamos vendo um movimento crescente de digitalização, o que é fundamental para atrair consumidores de forma mais eficiente”, afirmou. 

“Estamos nos aproximando das datas comemorativas mais importantes para o varejo: Black Friday e Natal. Nesse período, os varejistas têm a oportunidade de utilizar a tecnologia combinada com análise de dados e estratégias para aumentar a rentabilidade dos clientes. A tecnologia é fundamental nesse processo, permitindo que se identifiquem clientes, entendam seus comportamentos e avaliem seu potencial de compra e crédito. Utilizar ferramentas como o marketing digital para atrair clientes de forma mais direcionada e utilizar novas tecnologias são estratégias eficazes que o varejo deve adotar”, explica Caio. 

Para os varejistas que desejam se preparar para as próximas datas comemorativas, Caio ressalta que ainda há tempo para implementar novas tecnologias. “Algumas tecnologias exigem um período de implementação mais longo, mas, sem dúvida, temos casos de sucesso em que a implementação foi concluída em um semestre, proporcionando uma experiência melhor para os clientes, tanto no digital quanto nas lojas físicas. Para aqueles que já possuem um parceiro de tecnologia, é essencial revisar o portfólio de produtos e, talvez, até analisar a concorrência. Já para os varejistas que ainda não têm um parceiro de tecnologia, recomendamos buscar um que atenda às suas necessidades”, conclui.

Fonte: Mondoni Press.

Segurança como diferencial: Banco de IA no WhatsApp revoluciona transações financeiras digitais

Fintech Magie utiliza recursos avançados para garantir a proteção das transações e dados dos usuários em sua plataforma de banco digital com IA no WhatsApp

Magie, fintech que revolucionou o setor bancário ao oferecer um banco digital diretamente via WhatsApp com o apoio de inteligência artificial, coloca a segurança dos usuários no centro de sua operação. Para isso, a empresa investiu fortemente em recursos inovadores de proteção, garantindo a máxima segurança para seus clientes. Confira as principais ferramentas de proteção digital da companhia.

Senhas exclusivas para transações

Diferentemente de outras plataformas, a Magie implementou um sistema de proteção por senha para todas as transações financeiras, separado das conversas do WhatsApp. Essa senha não fica armazenada no chat, garantindo que apenas o usuário autorizado possa realizar movimentações financeiras. Mesmo que um invasor tenha acesso ao dispositivo ou clone o número, ele não conseguirá realizar transações sem a senha correta, reforçando a segurança dos usuários e tornando claro que, em caso de roubo ou clonagem, a proteção das transações está garantida.

Proteção avançada no WhatsApp

Magie aproveita as mais recentes funcionalidades de segurança oferecidas pelo WhatsApp, como a biometria para abertura do aplicativo e o recurso de lock chat, que permite bloquear conversas específicas. Essas medidas asseguram que, mesmo que o celular do usuário seja comprometido, como em casos de roubo ou clonagem do número, as transações financeiras na Magie permanecem totalmente protegidas.

Inovação constante em proteção digital

“Nossa prioridade é oferecer não apenas uma experiência bancária inovadora, mas também assegurar que nossos clientes possam confiar plenamente na proteção de seus dados e transações,” destaca Luiz Ramalho, CEO da Magie.

“Temos investidores importantes como Canary e Lux Capital, que acreditam na nossa visão e estão nos apoiando nesse caminho. A plataforma cria uma conta bancária regulada pelo Banco Central e é protegida legalmente como em um banco tradicional. Estamos comprometidos em utilizar o que há de mais moderno em segurança digital para proteger nossos usuários, seja na senha protegida fora do chat ou nas funções avançadas do WhatsApp”, comenta o CEO.

Fonte: Base Comunica

5 ameaças de cibersegurança mais comuns para empresas atualmente e como evitá-las

Especialista da CG One revela ataques mais frequentes que comprometem a segurança cibernética e orienta como as organizações podem se proteger

A era digital transformou a maneira como as pessoas vivem e trabalham, e trouxe consigo uma série de inovações e conveniências para o cotidiano. No entanto, à medida que a tecnologia evolui, também têm avançado com rapidez a sofisticação das ameaças à segurança digital e a frequência dos ataques cibernéticos direcionados a empresas. 

De acordo com um levantamento da Check Point Research, o número de ciberataques em todo o mundo aumentou no segundo trimestre de 2024. Foram 1.636 ataques hackers por semana, um aumento de 30% em comparação com o mesmo período de 2023. 

Considerando o cenário alarmante e visando apoiar as empresas na identificação das principais ameaças cibernéticas da atualidade, Denis Riviello, head de cibersegurança da CG One, empresa de tecnologia focada em segurança da informação, proteção de redes e gerenciamento integrado de riscos, listou os cinco ataques mais comuns e explica como as organizações devem agir para preveni-los.

1. PhishingO phishing continua no topo das formas mais comuns e perigosas de ataque cibernético. O método envolve o envio de mensagens fraudulentas que se disfarçam como comunicações legítimas, geralmente por e-mail, para enganar o destinatário e fazê-lo revelar informações sensíveis, como senhas e dados bancários. 

Segundo o especialista da CG One, é importante desconfiar de links e anexos suspeitos, bem como de mensagens não solicitadas, especialmente se forem de contatos desconhecidos. “Hoje, os phishings estão cada vez mais elaborados e bem feitos. Propostas muito boas ou solicitações em nome de órgãos legítimos podem ser uma estratégia para atrair vítimas para sites falsos onde os dados sensíveis das empresas podem ser roubados”, alerta. 

2. MalwareO Malware, ou software malicioso, é uma categoria ampla que inclui vírus e outras formas de softwares projetados para causar danos a sistemas, roubar dados ou comprometer a segurança das organizações. Com a sofisticação das ameaças ao longo do avanço tecnológico, tem se tornado mais difícil detectar e neutralizar os ataques sem o investimento multifatorial em cibersegurança. 

Para Riviello, é essencial adotar medidas preventivas periodicamente, incluindo a instalação de antivírus e a realização de backups regularmente. “Ferramentas como firewalls, antivírus, extensões, entre outras soluções, funcionam como uma barreira fundamental para evitar a infecção dos sistemas das empresas por malware e outros tipos de ataques cibernéticos”, avalia o executivo. 

3. RansomwareO ransomware é um tipo específico de malware que criptografa os arquivos da empresa e comumente exige um resgate para desbloqueá-los. Ataques desse tipo podem ter consequências devastadoras para as companhias, paralisando operações comerciais e causando perdas financeiras importantes. Nos últimos tempos, a popularidade do método tem aumentado, com cibercriminosos aprimorando suas técnicas para maximizar o impacto e aumentar as chances de obter pagamento.

Para que as empresas estejam protegidas contra um ataque ransomware, é essencial adotar uma abordagem multifacetada, o que inclui a implementação de sistemas de backup robustos e a aplicação rigorosa de atualizações de segurança. “Além disso, a segmentação da rede e o uso de soluções avançadas de detecção e resposta a ameaças podem mitigar significativamente o risco e limitar o impacto de um possível ataque”, orienta o especialista da CG One.

4. Deep FakesDeep fakes são uma técnica de manipulação digital que usa inteligência artificial para criar vídeos, áudios e imagens falsificados que parecem extremamente reais. A tecnologia é capaz de substituir o rosto de uma pessoa em imagens, modificar a voz para imitar alguém ou até criar vídeos inteiros de eventos que nunca aconteceram. Esses conteúdos manipulados têm sido frequentemente usados para enganar pessoas, espalhar desinformação e realizar fraudes financeiras em empresas de todo o mundo. 

O especialista é categórico quanto à necessidade de uma política de segurança sólida para assegurar a proteção das organizações frente a uma modalidade tão sofisticada de ataque cibernético. “A educação e a conscientização dos funcionários são pontos cruciais. É essencial que todos na organização saibam reconhecer sinais de possíveis deep fakes e saibam como reagir de forma adequada. Somente a combinação de tecnologia e conscientização humana garante uma defesa eficaz contra as ameaças cada vez mais sofisticadas dos deep fakes”, explica.

5. Engenharia SocialA engenharia social é uma técnica de manipulação que explora erros humanos para obter informações privadas, acessos ou vantagens financeiras a partir de ações que comprometem a segurança da empresa. Ao explorar a confiança, o medo ou a urgência de usuários desavisados, os atacantes podem induzir as vítimas a fornecer dados sensíveis ou realizar transações fraudulentas sem qualquer desconfiança. Essa abordagem não se baseia apenas na tecnologia, mas principalmente em uma compreensão aprofundada do comportamento humano.

O investimento na conscientização de líderes e colaboradores por meio de treinamentos e workshops de segurança é a principal ferramenta para prevenir golpes e ataques que utilizam da engenharia social. No entanto, Riviello aponta duas práticas que podem ser aplicadas ao cotidiano dos colaboradores de forma espontânea: “de maneira nenhuma fornecer informações pessoais ou corporativas a solicitações inesperadas, mesmo que pareçam legítimas. Sempre confirmar a identidade de quem está solicitando os dados, especialmente se a solicitação for urgente ou fora do comum”, finaliza o especialista em cibersegurança.

Desafios e oportunidades com IA para pequenos e médios empreendedores no e-commerce

Ricardo Leite, Diretor do UOL Host, explica como o uso da tecnologia pode ajudar negócios no ambiente online, com aplicação para descrição de produtos, e-mail marketing e SEO

A utilização de Inteligência Artificial (IA) no varejo online tem transformado a maneira como as empresas interagem com os consumidores e gerenciam suas operações. Este avanço tecnológico contribui, atualmente, para empreendedores conseguirem otimizar a gestão dos negócios e potencializar a divulgação dos seus produtos e serviços.

De acordo com levantamento realizado pela consultoria americana MarketsandMarkets, estima-se que o mercado de Inteligência Artificial cresça até 1900% no mundo todo até 2026. Esse crescimento é impulsionado pelo aumento da demanda em setores como saúde, automação industrial e, especialmente, no varejo.

Leia também: Magalu cria diretoria de Inteligência Artificial para acelerar revolução na forma de consumir

A Inteligência Artificial generativa e preditiva pode auxiliar lojistas em muitos casos: desde a criação de sua loja, com dicas de como performar melhor em mecanismos de busca, passando por cadastros e configurações, até a manutenção e desenho estratégico de seu negócio, fornecendo insights para atuação em datas sazonais e estratégicas do mercado,” detalha Ricardo Leite, Diretor do UOL Host.

Para muitos empreendedores, a Inteligência Artificial pode parecer um campo desconhecido e cheio de desafios, mas é preciso falar sobre suas aplicações. E é por isso que Ricardo Leite separou algumas dicas sobre como o uso da IA e suas funcionalidades podem ajudar pequenos e médios empreendedores a criar um negócio de sucesso no ambiente digital. Confira:

Descrições de produtos:

Um e-commerce bem-sucedido possui descrições detalhadas dos produtos, com o intuito de auxiliar o consumidor no momento da compra. A Inteligência Artificial pode desempenhar um papel importante na criação de descrições completas e atrativas, ajudando os clientes a encontrarem exatamente o que procuram e, consequentemente, impulsionando os resultados da loja online. O ChatGPT, além de auxiliar com as descrições, fornece detalhes abrangentes e melhorias de conteúdo para sua loja virtual e a Loja VirtUOL já oferece essa solução de forma nativa para todos os clientes.

Estratégias de SEO:

Com o aumento do Custo de Aquisição de Cliente (CAC) no e-commerce, que representa a soma dos investimentos em marketing e vendas dividida pelo número de clientes conquistados em um período, é importante valorizar o ranqueamento orgânico nos mecanismos de busca. Para isso, é essencial ter um SEO otimizado conforme as boas práticas. A plataforma Loja VirtUOL, do UOL Host, oferece uma funcionalidade que gera descrições personalizadas de acordo com a identidade da loja, otimizando a experiência de compra. Hoje, é a única plataforma de e-commerce que ajuda no cadastro de produtos e no SEO da loja de forma nativa, sem custos adicionais.

Otimização de categorias:

A categorização facilita aos clientes encontrar rapidamente os itens desejados, reduzindo o bounce rate (taxa de rejeição) do site. Essa métrica representa a porcentagem de visitantes que acessam uma página e saem sem interagir com o conteúdo ou clicar em outras páginas. Já o ChatGPT pode auxiliar na criação de uma árvore de categorias personalizada para a loja.

Estratégias de vendas em datas sazonais:

O comércio eletrônico está repleto de datas que impulsionam o varejo. Para alcançar sucesso nestas ocasiões, é fundamental uma estratégia clara e eficaz e a inteligência artificial (IA) pode auxiliar na criação de estratégias certeiras, oferecendo insights sobre promoções e conteúdos ideais para redes sociais, por exemplo

E-mail marketing:

O e-mail marketing é uma das estratégias mais eficazes para aumentar as conversões nas lojas virtuais. Por isso, utilizar a IA na criação de conteúdos e na elaboração da estratégia de mensagem pode ajudar a melhorar as métricas dos disparos e das campanhas promocionais.

Fonte: XCOM – Agência de Comunicação do UOL.

Rota de crescimento: 5 dicas de alfabetização de dados para transformar seu negócio

Especialista da Rox Partner elenca a importância do letramento em dados e lista formas de potencializar o processo

Segundo relatório da Harvard Business Review Analytic Services, organizações que utilizam dados de forma eficaz são 2,6 vezes mais propensas a superar suas metas de receita, além de serem 3,1 vezes mais inclinadas a alcançar melhorias significativas em eficiência operacional. Diante desse cenário, a qualificação de profissionais em leitura, gerenciamento, análise e argumentação baseada em dados se firmou como uma necessidade empresarial.

De acordo com, Mathias Brem, sócio-fundador e CDO da Rox Partner, consultoria referência em dados e cibersegurança, a democratização do acesso às informações dentro das organizações é um passo crucial para o sucesso a longo prazo. “Conseguir ler, manusear e interpretar os dados tornou-se uma habilidade técnica essencial para o mercado como um todo, independente de área ou setor de atuação, para contribuir nas tomadas de decisões mais informadas e  estrategicamente alinhadas às demandas”, destaca.

Para ajudar as empresas a iniciar o processo de alfabetização de seus funcionários, o especialista elencou cinco dicas de como organizar um processo de letramento eficiente e coerente com as atuais demandas do mercado. Confira:

  1. Capacite sua equipe para ler, gerenciar e analisar por meio de dados

Desde a publicação de “Approaches to Building Big Data Literacy” pelo MIT em 2015, a importância da alfabetização de dados tem sido amplamente reconhecida. Capacitar sua equipe para interpretar as informações de maneira eficiente permite uma tomada de decisão embasada e transparente, empoderando os colaboradores a agir com base em informações concretas e atualizadas. “Investir na formação em dados é uma questão de aprimorar as habilidades técnicas da equipe e fundamentar uma cultura organizacional onde cada decisão é apoiada,” afirma Brem.

  1. Adapte-se às tendências do mercado de dados em tempo real

Até 2025, cerca de 30% da “esfera de dados global” será composta por informações em tempo real, de acordo com a IDC. Isso representa um desafio e uma oportunidade para empresas que desejam se manter competitivas. Adotar tecnologias como Data Lakes e Data Warehouses passa a ser crucial para potencializar a análise e a tomada de decisão em tempo real, mas para isso, é importante também que a equipe esteja preparada para utilizar esta carga. “Estar à frente das tendências de dados em tempo real é o que permitirá às empresas reagir e estar alinhadas às mudanças no mercado,” observa o executivo.

  1. Promova a alfabetização de dados como uma competência essencial

A alfabetização de dados deixou de ser uma habilidade restrita aos profissionais de TI. Hoje, trabalhadores de todas as áreas, desde gestão até marketing, precisam da competência para tomar decisões fundamentadas. “Conhecimento em linguagens de programação e ferramentas de visualização de dados tem ganhado o mesmo contorno que a proficiência em inglês recebeu no passado recente”, explica o CDO da Rox Partner. 

  1. Invista em treinamento continuado para manter a competitividade

Com a crescente oferta de plataformas de educação online, como Alura Para Empresas e Reeducation,além de treinamentos especializados oferecidos por meio de iniciativas como a Rox School, a formação em dados tornou-se acessível. No entanto, é importante que as empresas encarem a formação como uma estratégia contínua e incentivem o passo inicial. “A educação em dados é o que garante que sua empresa se mantenha competitiva. É importante que a companhia identifique essa demanda o mais rápido o possível e incentive os seus funcionários a buscar a especialização”, diz Brem.

  1. Estimule a cultura de dados para ampliar impulsionar mais inovação

A alfabetização de dados tem o potencial de transformar as operações e a maneira como ela é percebida no mercado como marca. Ao garantir que todos possam acessar e interpretar dados, a organização promove uma cultura de transparência e accountability, melhorando a confiança dos clientes e parceiros e abrindo caminho para inovações que podem surgir da análise de grandes volumes de subsídios.”Companhias que conseguem utilizar dados de forma estratégica otimizam operações e geram valor real para o mercado e sociedade como um todo,” conclui o sócio-fundador da Rox Partner. 

A privacidade e a segurança de dados são possíveis na era da IA?

Por Rubia Coimbra*

A inteligência artificial (IA) está impulsionando cada vez mais diversos setores da indústria e a privacidade e a segurança dos dados continuam a ser questões centrais para as empresas nesse sentido. O desenvolvimento acelerado de tecnologias, como a IA generativa, trouxe oportunidades incríveis para inovação e eficiência, mas também criou desafios complexos relacionados à proteção das informações sensíveis. Afinal, em um cenário em que a IA está transformando o modo como trabalhamos e fazemos negócios, é possível garantir a segurança e o controle total dos dados?

A resposta é sim, mas com certos cuidados. A proteção de dados na era da IA não é uma tarefa simples, mas com uma abordagem estratégica, é viável. As empresas que adotam um ecossistema de IA generativo precisam equilibrar a inovação com a responsabilidade. Este equilíbrio começa com a compreensão clara do ciclo de vida dos dados e o desenvolvimento de uma infraestrutura de informações que priorize tanto a segurança quanto a privacidade desde o início.

A IA generativa, técnica que possibilita a criação de  modelos capazes de gerar novos conteúdos, ideias e insights, tem gerado novas preocupações sobre quem controla as informações e como elas estão sendo utilizadas. As organizações precisam responder a perguntas críticas: onde estão sendo armazenados os dados? Quem tem acesso a eles? Estão devidamente protegidos?

De acordo com o estudo “Cisco Data Privacy Benchmark Study”, de 2024, as empresas estão se afastando do uso da IA generativa devido a preocupações com privacidade e vulnerabilidade dos dados. Analisando as respostas de 2,6 mil profissionais em 12 regiões do mundo, a pesquisa destaca que a privacidade vai além da conformidade regulatória. No Brasil, a maioria das organizações está adotando medidas para mitigar esses riscos: 59% estabeleceram restrições na inserção de dados, 60% limitam o uso de ferramentas de GenAI pelos funcionários, e 11% suspenderam temporariamente todos os aplicativos de GenAI, ainda de acordo com levantamento.

Com a ampliação de soluções de IA e o desafio crescente das redes de dados, a transparência sobre o uso dos dados é fundamental. As empresas que buscam escalar suas operações com esse tipo de tecnologia precisam garantir que a segurança seja uma prioridade desde o início da jornada. Implementar controles de segurança robustos e regulamentações que protejam as informações sensíveis não é apenas uma obrigação ética, mas uma necessidade estratégica em um ambiente de negócios em rápida transformação.

A boa notícia é que a tecnologia também oferece soluções para esses desafios. As plataformas modernas de dados, como o open data lakehouse, por exemplo, que permitem um gerenciamento flexível e seguro dos dados, têm se mostrado aliadas cruciais para as empresas que desejam escalonar suas operações com IA de maneira segura.

Essas plataformas oferecem controles de acesso rigorosos e criptografia de ponta, garantindo que os dados possam ser processados e compartilhados com segurança. Além disso, tecnologias de nuvem híbrida e de gestão de dados nativos para IA permitem às organizações não só expandir suas capacidades, mas também manter o controle sobre seus dados, independentemente de onde eles estão armazenados.

Para não comprometer a privacidade e a segurança em nome da inovação, as instituições podem implementar políticas rígidas de governança de dados, investir em tecnologia de segurança avançada e, acima de tudo, garantir que todos os processos de IA sejam transparentes e auditáveis. Uma infraestrutura de dados bem estruturada deve permitir que as empresas escalem suas operações de IA de maneira fluida, sem renunciar ao controle sobre seus dados.

É importante ressaltar, ainda, que a governança de dados tem um papel essencial na construção dessa infraestrutura. Ela garante que as organizações possam acompanhar o ciclo de vida completo das informações, desde a coleta até o processamento, armazenamento e eliminação. Com uma governança eficaz, as empresas podem criar políticas claras sobre o uso dos dados, garantindo que sejam mantidos dentro dos padrões de segurança e conformidade necessários.

Outro aspecto importante é a criação de uma cultura corporativa voltada para a privacidade. A educação dos colaboradores sobre as melhores práticas de segurança de dados é fundamental para reduzir o risco de violações, sejam elas intencionais ou não. Em um ambiente onde os ataques cibernéticos estão se tornando cada vez mais sofisticados, a conscientização interna sobre a importância da privacidade de dados é uma linha de defesa importante.

O futuro da IA é promissor, mas deve ser trilhado com responsabilidade. As empresas que souberem integrar um ecossistema de IA generativa com as melhores práticas de segurança e privacidade estarão bem-posicionadas para aproveitar ao máximo a revolução tecnológica que estamos vivendo.

*Rubia Coimbra, vice-presidente da Cloudera para a América Latina

Jitterbit apresenta plataforma que promete revolucionar a integração e a automação dos processos empresariais

A Jitterbit, líder global na capacitação da transformação de negócios por meio da automação e do desenvolvimento de aplicativos, promoveu nesta quarta-feira (28), no VTEX Hub, localizado na Vila Olímpia, na capital paulista, o AI Accelerate: São Paulo 2024, evento no qual foram discutidas as mais recentes inovações em automação e integração de Inteligência Artificial, mostrando como tais tendências podem revolucionar o mercado local.

No evento, o presidente e CEO da Jitterbit, Bill Conner, juntou-se ao diretor de tecnologia, Manoj Chaudhary, para demonstrar o poder de seus recursos de IA – em tempo real – para o público presente. “O que a Inteligência Artificial (IA) nos proporciona é a oportunidade de fazer uma transformação em nossos negócios de forma mais rápida e inteligente. Isso é importante, porque tempo é dinheiro”, destacou Bill Conner.

Para Bill, os bem-sucedidos nos negócios serão aqueles que apostarem em aprimorar valor, tempo e produtividade, e a Inteligência Artificial, que tem se tornado parte fundamental da tecnologia moderna, é uma grande aliada nisso.

“Eu acredito que, assim como a internet mudou o mundo, a Inteligência Artificial mudará o mundo.”

“Inteligência Artificial não é revolução, é evolução”, adiciona Bill, que aproveita o momento para apresentar a Harmony, uma plataforma de Integração Low-Code que conecta sistemas, automatiza fluxos de trabalho e cria novos aplicativos para simplificar os processos de negócios em toda e qualquer empresa – tudo isso em uma única plataforma.

A flexibilidade da plataforma permite que ela seja adaptada a uma variedade de casos de uso e necessidades empresariais, desde pequenas e médias empresas até grandes corporações. Com isso, para muitas organizações, a Harmony pode representar uma transformação significativa em como elas gerenciam e otimizam seus processos de negócios.

A Jitterbit começou a expandir suas operações no Brasil em 2015. Desde então, tem trabalhado para estabelecer sua presença e oferecer soluções de integração e automação para empresas brasileiras. A expansão no Brasil é parte da estratégia global da Jitterbit para atender a um mercado crescente e diversificado. “Estamos adicionando recursos de pesquisa e desenvolvimento, engenharia, atendimento ao cliente e serviços profissionais aqui [no Brasil], onde claramente temos algumas marcas muito globais”, afirma Bill.

A ideia da plataforma Harmony é facilitar a experiência do usuário, seja ele novato ou experiente, pequeno, médio ou grande empresário, ajudando-o na integração da IA em suas operações e aplicações. “Nosso trabalho é escolher a melhor tecnologia para realizar a melhor função para o que fazemos e como fazemos, deixando as decisões tecnológicas conosco, porque elas vão evoluir nos próximos cinco a dez anos”, explica Bill em conversa com o Portal Newly.

O CEO da Jitterbit esclarece ainda que tanto as pequenas quanto as grandes empresas precisam realizar as mesmas tarefas para se diferenciar em um mercado tão competitivo, em maior ou menor escala. No entanto, por um lado, as pequenas empresas não possuem recursos e precisam sacrificar sua rentabilidade em prol da tecnologia; já as grandes precisam fazer mais com menos em nome do lucro. “A diferença é o volume e a maneira como nossos produtos foram arquitetados”, comenta Bill, fortalecendo a importância de uma plataforma que reúne diversas ferramentas de desenvolvimento Low-Code e que atende a todos os tipos de usuário.

Ele explica, no entanto, que incorporar IA não é a única maneira de melhorar a experiência do usuário. A IA não trabalha sozinha, e sim a partir de comandos humanos e experiências diversas de usuários distintos. É a partir dessa simbiose que a IA aprimora ainda mais seu potencial. Harmony e o usuário trabalharão em conjunto neste bioma tecnológico. “Você pode ficar com soluções locais, optar por IA, ou adotar uma abordagem híbrida, combinando ambos. Isso prepara o produto para o futuro e, mais importante, você não precisa ser o responsável por escolher qual tecnologia de IA está por trás disso”, diz Bill, fazendo questão de elucidar que a plataforma é operável por qualquer um.

Para demonstrar a plataforma Harmony, Manoj Chaudhary, CTO da Jitterbit, assumiu o microfone de palestra e apresentou as ferramentas que a plataforma possui, as quais unem recursos de iPaaS, APIM, EDI e desenvolvimento de aplicativos em uma única plataforma para maior conveniência, integração e facilidade de gerenciamento. A partir de casos práticos de como as empresas podem integrar IA nas suas operações diárias, sem a necessidade de revoluções drásticas, mas através de uma evolução controlada e estratégica, Manoj mostrou aos presentes as facilidades da plataforma.

Além de permitir a conexão do OpenAI e Azure OpenAI com outras aplicações, a Harmony utiliza uma linguagem natural para construir e modificar aplicativos, permitindo que os proprietários e desenvolvedores de linhas de negócios projetem e construam aplicativos com mais rapidez, acelerando o tempo de obtenção de valor. Por meio dela, a criação de conectores iPaaS para endpoints com APIs REST também é facilitada, capacitando até mesmo aqueles sem conhecimento de codificação com o Connector AI Assistant, que permitirá o desenvolvimento mais rápido de integrações entre aplicativos.

Outra operação integrada pela Harmony é a capacidade da IA de responder a consultas e fornecer respostas precisas e concisas em toda a plataforma com base nos próprios dados e aplicativos do sistema do usuário, garantindo que usuários de todos os níveis de experiência possam obter, de forma rápida e fácil, as informações de que precisam.

“Para mim, isso realmente estabelece o nível para que os usuários e empresários avancem para o futuro sem riscos. Assim, eles podem seguir no seu próprio ritmo, fazer escolhas e alternar conforme necessário. Isso lhes dá controle sem o risco de investir tudo em IA e se perguntar se estão apostando toda a sua empresa ou seus recursos nisso”, completa Bill.

Por fim, Lucas Felisberto, vice-presidente de Vendas & CS na Jitterbit, usa um exemplo prático para resumir e esclarecer as informações de Bill Conner e Manoj Chaudhary: “Nós não somos o nadador profissional que é dedicado apenas a nadar, mas aquele que nada, faz outros exercícios e a maratona como um todo. Então, quando você vai nos comparar, talvez não sejamos a plataforma número 1 em apps e em integração, mas somos a única plataforma que tem tudo isso em um único lugar”, finaliza.

*Cobertura especial de Ângelo Codeiro para o Newly.

Como data science e crédito estão impulsionando a fidelização de clientes e aumentando a receita no varejo

É inegável que atrair novos clientes é crucial para qualquer negócio, principalmente no varejo. No entanto, muitas empresas negligenciam uma fonte significativa de crescimento de receita: os clientes existentes. Letícia Alcântara, diretora executiva da Fiabilité, explica que, atrelado a essa realidade, o varejo já entendeu que dar crédito próprio é um bom negócio. Segundo ela, essa é uma vantagem competitiva das redes que querem usar data science para fidelizar cada vez mais clientes e aumentar o ticket médio.

Redes de supermercados, de lojas de roupas, farmácias, decoração, refrigeração e até postos de gasolina. Os cartões de marca própria vêm ganhando cada vez mais força e conquistando principalmente as classes C, D e E, além dos trabalhadores informais. Esse consumo gera dados, informações padrões de comportamento, preferências e necessidades individuais. Com essas informações em mãos, é possível criar estratégias de marketing mais eficazes e personalizadas.

“A estratégia de fidelização e aumento de ticket médio dos clientes ativos passa pelo uso de modelos estatísticos avançados, como o Behavior Score, que segmenta clientes com base em seus comportamentos de compra e pagamento”, explica Letícia. Essa segmentação permite ações direcionadas, como o aumento de limite de crédito para clientes com alta propensão de pagamento, incentivando compras adicionais.

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“Nessa abordagem, é possível direcionar as empresas para ações de marketing e crédito de maneira muito mais eficaz, garantindo que os melhores clientes recebam ofertas relevantes”, acrescenta a especialista.

A gestão automatizada de limites de crédito é outra prática eficaz. Com isso, a Fiabilité, que faz parte do grupo Horizon Pay, desenvolveu um motor que avalia o comportamento do cliente e ajusta os limites de crédito automaticamente, com base em dados históricos de compras, atrasos e valor das transações, promovendo um uso mais eficiente do crédito disponível. “Analisar comportamentos e ajustar limites de forma automática, segura e dinâmica ajudam a manter os clientes engajados, satisfeitos e propensos a usar mais o crédito disponível, o que, por sua vez, aumenta as vendas”, ressalta Letícia.

A especialista também enfatiza a importância de reativar clientes inativos e inadimplentes, que representam uma perda considerável. A recomendação é implementar campanhas de comunicação para reativar os inadimplentes, informando-os sobre limites de crédito disponíveis e oferecendo ofertas assertivas com objetivo de recuperar a dívida e o cliente, especialmente durante datas sazonais, como aniversários de lojas e eventos promocionais. “As decisões executadas nas ações de cobrança, por exemplo, com desconto direcionado, com a melhor abordagem e canal personalizado aumentam a probabilidade de recuperação e novo relacionamento. Isso é possível com uso de data science”, comenta Letícia. “Com modelos de previsão, podemos antecipar comportamentos e ajustar nossas estratégias de cobrança e oferta de crédito, reduzindo riscos e aumentando a satisfação do cliente”.

A Fiabilité observou que empresas que adotam essas estratégias podem aumentar significativamente sua receita. “Em média, as empresas que aplicam modelos de data science de forma eficiente conseguem um aumento de ticket médio entre 15% e 30%, dependendo da agressividade das ações adotadas”, destaca Letícia.

Embora os benefícios sejam claros, Letícia ressalta que a eficácia das estratégias depende da execução adequada das ações sugeridas e de seu acompanhamento. Além disso, a segurança e a privacidade dos dados são fundamentais, especialmente em um ambiente onde a confiança do cliente é crucial. “As empresas devem adotar uma abordagem proativa na aplicação das recomendações de data science para garantir resultados eficazes”, conclui.

Fonte: Mondoni Press.