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Dia do Consumidor: especialista diz que data é momento de investir em fidelização de clientes

Glauco Soares Filho, da RPE

Diretor de negócios da RPE recomenda que empresas de varejo invistam mais em CRM, inteligência artificial e crédito direcionado para garantir sucesso nas vendas de forma contínua e não apenas em datas especiais

O Dia do Consumidor, realizado anualmente em 15 de março, é marcado por promoções intensas e traz diversas oportunidades para as empresas além do aumento nas vendas. Para Glauco Soares Filho, diretor de negócios e cofundador da RPE, a data é uma chance para as empresas investirem em Customer Relationship Management (CRM). De acordo com a pesquisa “Líderes de Negócios e Perspectivas para 2024”, conduzida pelo Instituto Data-Makers em parceria com a agência CDN, 39% dos líderes empresariais indicaram a intenção de realizar investimentos em sistemas de gestão de vendas. 

“O Dia do Consumidor é muito usado para estimular o relacionamento com o cliente, inclusive com programas de incentivo e loyalty. É muito importante utilizar as ferramentas de CRM, aplicando dados e inteligência artificial para direcionar ofertas específicas aos clientes, também com linhas de crédito para aumento do ticket de venda. Essa abordagem é uma excelente maneira de aumentar as vendas e fidelizar os clientes que, por exemplo, têm um limite de crédito subutilizado, podendo passar meses sem visitar o varejo. Nesse contexto, é viável fazer ofertas direcionadas para reativar o uso do limite de crédito para aqueles consumidores que não estão utilizando o potencial de compra disponível”, explica o especialista.   

Segundo ele, isso possibilita direcionar ofertas precisas, impulsionando não apenas a cesta de compras física, mas também o carrinho de compras online. “Ao convidar os clientes a participarem desse processo, aproveitamos um período de estabilidade e vendas, desvinculado de festas ou eventos comemorativos. Essa época se revela propícia para fortalecer relacionamentos e, além disso, é possível empregar programas de cashback e fidelidade como incentivos”, complementa. 

Uma pesquisa conduzida pela Nuvemshop revelou que, no intervalo de 12 a 15 de março de 2023, as pequenas e médias empresas alcançaram um faturamento total de R$ 37,4 milhões. Comparativamente, em 2022, as vendas atingiram a marca de R$ 28,5 milhões. 

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Falando em datas comemorativas, somente no Natal do ano passado, a RPE registrou 4 milhões de transações. A capacidade máxima de processamento atingiu 1.200 transações por minuto. Em relação à integração e às interações com os sistemas, registrou-se um total de mais de 120 milhões de requisições API, com uma média de 789 requisições por segundo. 

Tokenização como tendência 

Em momentos como esses, de datas comemorativas e comerciais, os benefícios da tokenização de pagamentos, processo que substitui números de cartões por tokens para reduzir riscos, assim como de outras tecnologias voltadas para o setor de varejo, são reforçados por conta dos acessos intensos a sites, aplicativos e pontos de venda. Esse processo traz eficiência operacional e segurança, substituindo números de cartões por tokens para reduzir riscos. Além disso, protege a privacidade do consumidor com a segurança necessária, auxilia com a conformidade para as normas, contribui para a redução de custos e para a consciência ecológica. 

“Os períodos comemorativos costumam ter um número de vendas exponencial, então fazemos uma reunião com parte dos nossos clientes para, junto com a área de Tecnologia deles, entendermos o plano apresentado para o período, seja de monitoria, de time ou de canais de relacionamento. Esse é um ponto importante para garantir a eficiência no atendimento”, explica Glauco. 

Sobre a RPE 

A RPE – Retail Payment Ecosystem é uma empresa nacional criada em João Pessoa (PB), que desde 2015 tem atuado para oferecer um ecossistema de pagamento completo e orientado a potencializar negócios do varejo e garantir acesso ao crédito a quem mais precisa. Por meio de parcerias focadas em combinar o melhor da tecnologia, inteligência e produtos, a RPE conta com soluções de emissão e processamento de cartões, bank as a service e todos os serviços financeiros agregados necessários à operação, tudo em uma única plataforma. 

Baseada em compromisso, empatia, transparência, confiança e lealdade, a entrega da RPE une as duas pontas – varejistas e seus consumidores – a um só objetivo: gerar crescimento e impulsionar vendas como parte de um movimento que também prioriza qualificar e empoderar famílias ao consumo de alimentos, moda e serviços. Entre os 70 clientes estão redes como Caedu, Grupo Pereira, Muffato, Pague Menos, Tenda Atacado e Oscar Calçados. Já são mais de 70 milhões de consumidores ativos, com cerca de 250 milhões de transações financeiras e mais de R$ 15 bilhões processados anualmente no ecossistema da empresa. Saiba mais em: www.rpe.tech.

Fonte: Mondoni Press.

Transformando cliques em vendas: como a experiência dos clientes impulsiona o crescimento do digital

Felipe Pavoni, trusted advisor na Prime Control

Segundo especialistas, o caminho para uma jornada do cliente positiva é investir em ferramentas de monitoramento em tempo real

O e-commerce tem crescido exponencialmente no Brasil desde a pandemia. Segundo levantamento da NielsenIQEbit, o país contabilizou um número superior a 50 milhões de consumidores online apenas no início de 2023, refletindo um acréscimo de 6% em relação ao período correspondente no ano anterior. Os varejistas digitais aproveitam grandes datas, como a Black Friday e o Dia do Consumidor, para atrair clientes para as lojas e movimentar a economia. 

De acordo com informações da NuvemShop, os e-commerces de pequeno e médio porte registraram um movimento financeiro de aproximadamente R$703 milhões nos três primeiros meses de 2023. O Dia do Consumidor, comemorado no dia 15 de março, foi um dos grandes motores para esse crescimento expressivo de vendas.

Para os comerciantes online, a dica para momentos assim é investir em uma boa plataforma de vendas, já que as promoções promovidas pela maioria das empresas aumentam o fluxo dos sites – o que pode ser um grande problema se a interface não for bem desenvolvida. Como consequência, a experiência do usuário se torna negativa e o cliente abandona o site antes de finalizar a venda. 

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Especialistas em tecnologia declaram que, além de uma boa plataforma de e-commerce, soluções de monitoramento do usuário em tempo real são essenciais em busca dessa melhor jornada para seu cliente. Felipe Pavoni, trusted advisor da Prime Control, empresa especializada em qualidade digital, destaca que toda empresa que está no digital precisa utilizar ferramentas tecnológicas para melhorar a experiência dos clientes. 

“Muitas vezes a empresa gasta dinheiro com campanhas de marketing maravilhosas, investindo para trazer fluxo para o site, mas no momento que o cliente chega na plataforma, a informação que ele estava buscando não está lá, ou ele chega na página errada e acaba abandonando. Isso gera uma péssima experiência. Então, as empresas que têm uma visão clara e olham, do começo ao fim, para a jornada do cliente, são as que mais têm sucesso no digital”, afirma o especialista. 

Segundo ele, existem ferramentas gratuitas para as pequenas empresas, como o Google Analytics, e ferramentas mais sofisticadas que possuem monitoramento da experiência digital (em inglês, Digital Experience Monitoring). A solução de monitoramento do usuário em tempo real é capaz de identificar e solucionar problemas antes que eles prejudiquem os usuários. Para não perder clientes durante datas como o Dia do Consumidor, as lojas de e-commerce podem investir em soluções práticas como essa. 

Segundo Pavoni, somente soluções de monitoramento em tempo real são capazes de entender os pontos que causam problemas, deixando a jornada do cliente mais fluida e melhorando a experiência. “Imagine qualquer jornada de compra, cadastro ou uma transação no internet banking. Se a gente não monitorar e entender quais são os pontos de abandono, não conseguimos otimizar e facilitar a vida do cliente. O usuário não deve ter um treinamento e ser especialista na nossa plataforma para conseguir fazer uma compra ou pagar um boleto. Precisa ser o mais intuitivo possível”, explica. 

Além do aumento de conversões e de receita, essa solução oferece clareza sobre o porquê de os usuários não estarem convertendo e insights valiosos para tomadas de decisões estratégicas baseadas em dados da experiência real. Informações como essas são capazes de prever crises e, consequentemente, salvar negócios. Para as lojas de e-commerce, investir na qualidade digital é necessário para construir (e manter) o nome da empresa. 

Sobre a Prime Control 

Especializada em experiência digital de qualidade, a Prime Control marca presença no mercado de consultoria digital há 15 anos. Desde 2008, a empresa trabalha com a máxima de que qualidade define os resultados. Com a meta de entregar projetos de sucesso e mostrar aos clientes opções inteligentes para fazer mais e melhor, a Prime Control acredita que relacionamento e escuta ativa são as chaves para relações de longo prazo. “O nosso desejo é o sucesso do cliente, então sempre buscamos alternativas para impactar positivamente o negócio e celebrar as conquistas com eles”, afirma Samantha Lopes, customer success manager na Prime.

Fonte: Mondoni Press.

Cenário, desafios e perspectivas para as mulheres na área de Tecnologia: onde estamos e para onde vamos?

Carol Franco – Foto: Adom Vieira

Mulheres são 51,5% da população brasileira, mas representam apenas 25% da força de trabalho na área de tecnologia, o menor número na América Latina

Apesar de as mulheres representarem 51,5% da população brasileira (IBGE 2022), este número ainda não reflete o setor e mercado de trabalho de Tecnologia. Segundo a pesquisa Woman in Technology, elas são apenas 25% da força de trabalho na área, sendo que o Brasil leva o menor percentual de mulheres na composição laboral entre os países da América Latina. Além disso, a maioria das mulheres também está fora dos cargos de liderança no geral: 60% das empresas no Brasil não possuem mulheres em cargos decisivos como esse. 

Sabendo da necessidade de transformação social, da relevância da autonomia das mulheres e da independência econômica, algumas empresas têm trabalhado para transformar esse cenário, seja a partir de programas de visibilidade, mentorias específicas, programas de liderança ou apoios educativos de formação. Ainda segundo o estudo, 51% das empresas têm tentado empregar mais mulheres por meio de processos de recrutamento sem preconceitos inconscientes, 40% busca garantir maiores oportunidades de promoção e 38% têm oferecido trabalho flexível para as mulheres, assim como um incentivo a trabalharem na área de Tecnologia. 

Carol Franco, 38 anos, é a atual Diretora de Marketing e Comercial da RPE, empresa focada em soluções de meios de pagamento, e é um dos exemplos de mulheres que conquistaram cargos de liderança. Há seis meses, ela aceitou o convite para gerenciar a área de Marketing da empresa, mas em menos de um mês já foi promovida para o cargo que ocupa hoje. “Divido a diretoria da empresa com mais oito diretores, sendo que sete deles são homens e uma é mulher. Meu time tem seis pessoas: quatro delas são homens e também trabalhamos com algumas agências e fornecedores. Esse é um desafio que se torna ainda mais difícil devido ao mercado que atendemos, de tecnologia e varejo, que é majoritariamente masculino”, diz. 

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Dentre os desafios que Carol consegue elencar por estar dentro deste mercado, de modo geral, está a necessidade de ser ouvida e respeitada. “Existe aquela desconfiança e insegurança que precisamos enfrentar diversas vezes em ambientes dominados por homens. É necessário estar sempre lutando por um espaço e defendendo ideias e opiniões. Por conta disso, mais do que reclamar ou me vitimizar, adotei a postura de buscar conhecimento e dividir bem o espaço com os homens, sempre deixando minha opinião e ações bem evidentes”, conta. 

Segundo ela, o que a destacou foi a habilidade em fazer gestão de projetos, gestão de pessoas e resolver problemas de forma rápida e estratégica. Ela diz que a oportunidade de ser promovida em tão pouco tempo trouxe mais conforto e segurança, pois ser reconhecida é um grande estímulo profissional e pessoal. 

Para a especialista, um dos segredos para construir uma carreira sólida na área de Tecnologia é acreditar no próprio potencial e seguir em frente. “Não desista, escreva sua própria história, deixe um legado e não tenha medo do novo e desconhecido. Seja um exemplo no que faz de melhor, estude e fale sempre mais alto, quando necessário, para ser ouvida com respeito. Sinto que, nos últimos anos, o mercado vem abrindo mais espaço para nós, principalmente nos cargos de liderança. Mais do que conhecimento técnico, nós, mulheres, podemos agregar muito valor em cargos de gestão e estratégicos”, aponta.

Nessa linha de pensamento também vai Camila de Lima Leal, 32 anos, que atua como Diretora de Customer Success na RPE. Para se destacar, ela apostou em uma jornada interna, pela qual se fortaleceu primeiro por dentro. “Por muitos anos, tive a sensação de que eu precisava me arrumar de forma mais masculina, mais discreta e que não podia chamar atenção ou não ser tão calorosa como eu gostaria, como sou naturalmente, e falar de forma mais parecida com um homem. Mas, notei que quando eu me desapeguei de parecer algo, me tornei uma pessoa que trazia muito mais respeito. Então, o processo foi muito menos sobre como eu conseguiria mudar o mundo à minha volta e mais sobre eu me enxergar pertencente a ele, não importando o que o outro falasse ou achasse. Quando tive essa clareza mental de que eu confiava na minha capacidade técnica, emocional, gerencial e estratégica, percebi que, na verdade, a minha maior vilã era eu mesma. Então, não precisei ser um homem para aparecer e ser aceita. Precisei apenas estar confortável na minha própria pele, na minha posição”, comenta. 

Camila de Lima Leal – Foto: Adom Vieira

De acordo com Camila, no mercado de Tecnologia “estão pessoas de uma geração que está mais para frente, então de certa forma são mais tolerantes, mais compreensivas. Sinto que é uma área muito mais avançada para entrar, muito mais aberta, de pensamentos frescos e opiniões novas”. Com ela, concorda Priscilla Arruda, 37, CEO da Base, uma empresa parceira da RPE, dizendo que “o ambiente dentro de uma empresa de Tecnologia é mais leve, pois as pessoas normalmente possuem mente mais flexível. E aqui na empresa, especialmente, as mulheres possuem espaço de igual para igual e isso é muito satisfatório”.

Priscilla conta que sempre trabalhou em segmentos de público majoritariamente masculino, como fábricas e os setores de telecomunicações, energia e tecnologia. “Durante a minha carreira, principalmente no início, quando eu ainda não ocupava cargo de liderança, era muito difícil ser levada a sério. Eu precisava me impor de forma que homens nunca precisavam. Tinha que ter um esforço maior para mostrar valor e aí sim ser respeitada. E quando você ainda não ocupa uma posição de liderança, fica muito difícil ter esse espaço”. 

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Ela conta que uma situação marcante foi quando trabalhava com consultoria de hunting e o supervisor direcionou um cliente para outro colega de trabalho que era homem alegando que, por conta de o cliente ser engenheiro, ele preferia lidar com homens, que são mais práticos e racionais. “Eu era nova na época, estava começando minha carreira e não tinha noção da gravidade daquilo, então apenas aceitei”.

Um estudo da Aliança Mundial de Informação sobre Tecnologia e Serviços de (WITSA) revelou que a maior participação das mulheres na indústria de tecnologia representaria um aumento anual de 9 trilhões de euros no PIB global. Ainda, de acordo com o relatório Woman in Technology, existe um reconhecimento geral por parte das empresas de que devem ser feitos esforços para a criação e permanência de programas de talentos femininos, tanto de atração quanto de retenção, pois a representação de gênero de forma equitativa garante diversidade de percepções, capacidades e habilidades. Dessa forma, homens e mulheres podem contribuir com o máximo potencial para criar soluções inovadoras e melhorar processos. O relatório também conclui que, ao levar em consideração que a tecnologia é parte fundamental da sociedade, é importante que as mulheres tenham tanto peso quanto os homens na evolução, manutenção e criação dela. 

“Lugar de mulher é onde ela quiser, então trabalhe a auto confiança. Procure sempre entender e estudar o mercado em que você atua, seja ele o de tecnologia ou não. Lembre-se de que não existe nada que diferencie a capacidade feminina da masculina e que tudo é uma questão de oportunidade, então saiba abraçar as suas”, finaliza Priscilla. 

Priscilla Arruda – Foto: Adom Vieira.

Fonte: Mondoni Press.

Prime Control investe em inovação e encerra 2023 com crescimento

Empresa que se destacou como líder no relatório ISG Provider Lens™ Next Gen ADM Services Brasil e como vencedora do ISG Paragon Awards na categoria Inovação e atingiu R$ 50 milhões de receita até o final deste ano

A Prime Control, empresa de tecnologia brasileira líder em testes e qualidade de software, manteve seu crescimento, projetando um aumento de 20% em seu resultado operacional. Com foco na otimização e promoção da excelência operacional, atingiu a casa dos R$ 50 milhões de receita bruta em 2023. Para isso, a companhia conta com 10 grandes novas contas à sua carteira de clientes, como Azul Viagens, Lojas Renner, Grupo Boticário, C&A, VIVO, Sascar, dentre outras.  

Como reflexo destes esforços, a Prime Control conquistou, pelo quarto ano consecutivo, a posição de líder no quadrante de testes contínuos na edição de 2023 do relatório ISG Provider Lens™ Next-Gen ADM Services para o Brasil. A pesquisa, divulgada pela parceria TGT ISG, traz uma análise detalhada do mercado nacional de tecnologia.  

Segundo o CEO da Prime Control, Everton Arantes, crescer em competitividade e expandir o portfólio foram passos fundamentais para manter-se na liderança. Além de atrair grandes clientes, a empresa destacou-se no relatório pela inovação, introduzindo soluções robustas e personalizadas. “A manutenção da liderança é atribuída à alta especialização da Prime Control, à determinação em oferecer mais aos clientes, à construção de produtos diferenciados e à demonstração de que é possível abordar desafios de maneira inovadora. O mérito dessa conquista é compartilhado pelo time, cuja dedicação em fazer acontecer foi crucial”. 

Além dos avanços em produtos e serviços, a Prime Control priorizou o desenvolvimento de talentos por meio do Prime Hero Academy. Onze profissionais foram contratados após passarem pelo programa, que já beneficiou mais de 2 mil pessoas desde sua criação em 2018. Este ano, a Prime Control entrou para o top 100 melhores empresas de TI para se trabalhar, com base na avaliação do Great Place to Work.  

Novas soluções, como o Test Data Management (TDM) para geração de dados de teste e a solução de Service Virtualization, contribuíram para consolidar o portfólio de oferta de serviços da Prime Control. Da mesma forma, os investimentos no Intelligent Quality Dashboard (IQD), abrangendo uma visão 360° dos dados gerados no ciclo de vida das aplicações, desde a perspectiva operacional até a executiva, foram um dos pontos altos dos investimentos. A empresa também fez o lançamento do API Test Generator, uma solução autônoma para geração de testes de API, que trouxe eficiência e produtividade aos especialistas de qualidade da Prime Control. 

De acordo com o CEO, o ano de 2023 teve o maior volume de investimentos já registrado dentro da empresa, direcionados principalmente para inovação, impulsionando a evolução do core da empresa. “Em um ano desafiador para o cenário de negócios, enfrentamos obstáculos extremos, especialmente no mercado, impactando setores cruciais, como o varejo. Nos últimos doze meses, concentramos nossos esforços na solução de monitoramento sintético em produção, que é 100% focada na melhoria da experiência do usuário a partir a aplicação de testes no ambiente de produção. Por meio dela, é possível simular todo o cenário dos clientes em produção com massas reais, atendendo todos os aspectos de segurança, governança e compliance para o mercado financeiro. Isso já está sendo pilotado em um grande cliente do setor bancário.”, diz o CEO.  

Além disso, a Prime Control inovou ao iniciar a oferta de Real User Monitoring (RUM), a partir de soluções simples, sem impacto na aplicação. Desta forma, o cliente consegue monitorar toda a jornada do usuário, permitindo antecipar problemas, gerando alertas em tempo real, melhorando conversão, identificando pontos de impacto, entre outros. 

Demonstrando os resultados do investimento, a primeira edição sul-americana do ISG Paragon Awards, realizada em novembro deste ano, premiou a Prime Control pelo destaque na categoria Inovação, com um case de observabilidade e automação para uma grande varejista de setor de moda. “A ênfase foi na melhoria dos serviços, com foco especial nas áreas de quality e segurança, resultando em inovações, diferenciais e melhorias de produtividade”, explica.  

Uma das metas para 2023 era se consolidar como referência no setor de qualidade de software. Por isso, a empresa também investiu na realização de eventos próprios, com destaque para as edições do Prime Control Experience. A segunda edição reuniu cerca de 52 líderes de 38 empresas como Lojas Renner, VIVO, Azul Viagens, Itaú, dentro outros.  

Para 2024, a Prime Control planeja fortalecer ainda mais suas parcerias, com base no sucesso de 2023 da cooperação com a Perfecto, Tricentis, SAP, Fullstor, dentre outras. “O foco será na incorporação de Inteligência Artificial Aplicada (AIA) em nosso core, buscando parcerias estratégicas alinhadas a essa visão. Pretendemos nos consolidar em três unidades de negócio: Quality Assurance, Intelligent Process Automation e uma nova unidade dedicada ao Digital Experience Monitoring, provendo visibilidade end-to-end sobre a jornada do cliente, capturando a experiência real do usuário, compilando dados estratégicos e gerando insights de negócio”, finaliza o CEO.  

De professor a analista de QA: com curso gratuito, hoje ele trabalha em uma das maiores empresas de qualidade de softwares do Brasil

Curso gratuito de capacitação da Prime Control, Prime Hero Academy, já beneficiou mais de 2 mil alunos; Breno Alves da Silva foi contratado após concluir o curso

Até 2025, o Brasil terá uma demanda de 797 mil profissionais de tecnologia. No entanto, com a quantidade de pessoas formadas anualmente no país, estima-se que existirá um déficit de 530 mil vagas não preenchidas nesse setor, de acordo com uma pesquisa da Endeavor em conjunto com dados da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom).

Breno Alves da Silva dedicou anos de sua vida a ensinar. Ao se deparar com a oportunidade de adentrar no mundo da programação e da tecnologia, Breno se juntou a turma do Prime Hero Academy, iniciativa de cursos gratuitos de programação idealizada pela Prime Control, empresa brasileira especialista em desenvolvimento e testagem de software. O programa da Prime Control visa treinar, selecionar e fortalecer o potencial de pessoas com interesse em aprender tecnologia, seja como iniciantes ou aqueles em transição de carreira, como é o caso de Breno. A capacitação é 100% gratuita e feita pelo time de especialistas da Prime Control.

“Antes de ingressar no Prime Hero Academy, fui professor na área de tecnologia por 4 anos. Após um ano de pausa devido à pandemia, me inscrevi no programa após ver uma publicação no LinkedIn. Embora eu não tivesse experiência em qualidade de software, minha esposa sempre trabalhou nessa área e comentava sobre o assunto, mas eu nunca havia me envolvido na produção de software e na área de qualidade. Durante as aulas, aprendi sobre esse assunto e, também, sobre automação de testes, o que me motivou a me candidatar para a vaga na Prime Control”.

Para Breno, a parte mais marcante do curso foi a possibilidade de compartilhar conhecimento e pedir ajuda, quando necessário. Ele conta que as estruturas das redes eram muito dinâmicas em relação à transmissão de conteúdo. “Era um ambiente aberto o suficiente para que não se tornasse apenas uma aula tradicional, mas sim uma discussão entre as pessoas. Todos podiam lançar dúvidas, compartilhar suas perspectivas e ajudar uns aos outros. Isso enfatizou a importância da colaboração dentro da sala de aula.”

Mas Breno não é o único que viu no Prime Hero Academy uma oportunidade. Desde a sua criação em 2018, a iniciativa já formou cerca de 723 alunos, sendo que 84 foram contratados pela Prime Control.  As edições de 2021, 2022 e 2023 somaram 2.307 inscritos e 689 alunos certificados.

O profissional de Quality Assurance (QA), ou analista de testes, é um dos principais responsáveis pelo processo de qualidade do software, sendo encarregado pela avaliação de riscos, configuração do ambiente e criação de massas de testes. Além disso, verifica e valida possíveis problemas nas soluções desenvolvidas, com foco na prevenção de falhas.

Breno se juntou à equipe de QA da Prime Control como Analista de Automação de Testes. Para ele, tudo o que foi ensinado durante o curso é útil em sua rotina, e esse é o principal diferencial do Prime Hero Academy. “Eles dizem, ‘aqui está o conhecimento e você vai usá-lo em situações específicas, em momentos determinados’. É muito prático e aplicável da mesma forma. Os instrutores explicam como isso se aplica aos clientes, o que ocorre e como você pode resolver essas situações. Muitas vezes, isso aconteceu comigo dentro da Prime, onde eu precisei aplicar o que aprendi”. Na última edição do curso, Breno foi um dos instrutores, compartilhando o conhecimento adquirido e sua experiência em QA com os novos alunos.

O Prime Hero Academy, além de aproveitar talentos, também busca fortalecer cada vez mais o setor de tecnologia, uma vez que a liderança da Prime Control compreende que toda a cadeia do setor dependente dessa força de trabalho, criando um ambiente mais robusto para a área de TI no Brasil.

O curso possui duração total de 35 horas, com 15 horas dedicadas à interação e discussão. As aulas são conduzidas no período noturno, realizadas de forma online, incorporando elementos tanto presenciais quanto virtuais. É imprescindível possuir conhecimento básico em lógica e programação para fazê-lo. Os instrutores que ministram o curso fazem parte da equipe da Prime Control. Participantes que atingirem pelo menos 70% de presença receberão um certificado. Além disso, os concluintes do curso têm a oportunidade de submeter seus currículos para participar de processos seletivos.

Desde sua criação em 2018, a Prime Control já ofereceu mais de 100 mil horas de treinamento, emitindo mais de 500 certificados e beneficiando mais de 2 mil pessoas. A próxima edição tem previsão de iniciar no segundo semestre de 2024, mas os interessados podem se cadastrar no banco de talentos da iniciativa: https://www.primecontrol.com.br/pha/

IA no varejo: market4u diminui em 90% o índice de fechamento de unidades e aumenta faturamento em 10%

Rede de mercados autônomos, market4u faz uso da IA para precificação, mix de produtos e previsão de índice de saúde das unidades

Durante a NRF Retail Big Show 2024, maior evento mundial de varejo, a Inteligência Artificial (IA), foi tema dominante no palco, sendo apontada como fator crucial para o futuro do segmento varejista. Na prática, o market4u, rede de mercados autônomos que opera em condomínios comerciais e residenciais, é uma prova real dos benefícios que a IA pode proporcionar para o varejo. Com a tecnologia, a rede conseguiu aumentar em 1,5% a média das margens das operações, expandir em 10% o faturamento e reduzir em 90% o índice de fechamento de lojas.

Segundo Lucien Newton, vice-presidente da vertente de consultoria do Grupo 300 Ecossistema de Alto Impacto, que estava presente no evento, foi dada especial atenção à integração da AI em funções de varejo fora do merchandising, explorando novas aplicações e casos de sucesso. “As discussões se concentraram em como os negócios podem se adaptar e prosperar em um mercado em constante evolução, com um foco específico em inteligência artificial, tecnologia e sustentabilidade. E como as empresas podem adicionar valor para si mesmas e seus públicos, criando experiências únicas para os clientes e se remodelando, com insights de um mercado dinâmico, destacando a importância da inovação e da flexibilidade nas operações de varejo,” ressalta Newton.

Segundo Henrique Magalhães, Chief Data Officer (CDO) do market4u, a empresa faz uso da IA na precificação dos itens comercializados e na sugestão de mix de produtos. “A Inteligência Artificial é uma grande aliada na melhor utilização dos dados que possuímos, permitindo que seja realizando análises de informações com uma precisão enorme e em tempo real, otimizando os processos de forma a aumentar a margem de lucro e a satisfação dos clientes”, comenta Magalhães.

Outro fator que também ajudou nos resultados do market4u, foi a capacidade da tecnologia para a previsão de índice de saúde das unidades. “Como a Inteligência Artificial transforma dados em insights, ela viabiliza a antecipação de problemas operacionais ou financeiros, possibilitando intervenções proativas que garantem a sustentabilidade e o crescimento contínuo do negócio”, explica.

Para o especialista, a ascensão da IA no varejo é o início da Era dourada da criatividade. “Essa tecnologia é uma ferramenta de automatização com nível de precisão jamais visto e nos dá a oportunidade única de ressignificar o propósito do ser humano, viabilizando acesso a recursos que nos permitem colocar em prática nossas ideias num piscar de olhos”, finaliza o CDO do market4u.

Fonte: market4u

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Inteligência Artificial e o futuro do trabalho: quais são os reais impactos na empregabilidade dos profissionais?

Por Durval Jacintho*

Uma das questões que mais geram insegurança e receio sobre o uso intensivo da Inteligência Artificial (IA) Generativa é a possível extinção de empregos. De acordo com o Relatório de Inteligência Artificial da Opinion Box, 38% das pessoas acreditam que a utilização da inteligência artificial pode ocasionar a perda de empregos e causar impacto socioeconômico. De certo há muita especulação e incerteza, mas ninguém pode prever ainda, com algum grau de precisão, os reais impactos desta nova tecnologia.

Tal como ocorreu nas revoluções industriais passadas, empregos perdidos foram substituídos por outros, então acredito que lutar contra a inteligência artificial não seja a melhor alternativa. O movimento Ludista – surgido na Inglaterra no século XVIII, contrário ao uso da tecnologia, quebrando as máquinas como forma de protesto contra a mecanização e as más condições de trabalho – se mostrou ineficaz diante da evolução tecnológica que resultou na 1ª Revolução Industrial. Aliás, segundo o estudo da Opinion Box, 67% das pessoas concordam que os profissionais que não aprenderem a usar a inteligência artificial podem ficar em desvantagem no mercado de trabalho. Então, como lidar com essa contradição?

Existem diversas projeções sobre a perda de empregos provocadas pela IA, porém não há muitas bases sólidas sobre o real alcance da tecnologia. Surpresa: nós ainda não vivenciamos o suficiente a IA para chegar lá e ver acontecer. Além disso, poucos falam sobre os novos empregos que estão sendo criados. O Fórum Econômico Mundial (WEF – World Economic Forum) estimou que 85 milhões de empregos serão perdidos até 2025, mas que 97 milhões de novos empregos serão criados. 

Uma pesquisa da consultoria Gartner divulgada em 2023 e feita com 821 executivos de negócios que atualmente planejam implementar IA generativa em todas as funções de negócio mostra que há uma redução prevista do números de funcionários com a adoção da IA Generativa. Essa redução deve crescer até 8,2% em 2026. Ao mesmo tempo, 51% desses executivos relatam que irão adicionar pessoal com experiência em IA.

Leia também: Sociedade, governo ou indústria: quem terá maior controle da inteligência artificial no futuro?

Ainda, entre 42% e 50% dos funcionários destas organizações pesquisadas relatam uma expectativa de delegação parcial ou completa à IA de suas tarefas administrativas e físicas de rotina, como geração de imagens e vídeos, resumo de informações e gestão do calendário. Por outro lado, os funcionários mais preocupados com a mudança ou eliminação de seu emprego expressam menor intenção de permanecer com a organização atual. Esta rotatividade potencial é um dado a ser considerado pelas organizações, pois ela pode custar milhões de dólares por ano e uma perda significativa de produtividade. Assim, é preciso estratégia e planejamento neste cenário. 

Em colaboração com a Accenture, o Fórum Econômico Mundial publicou, em dezembro do ano passado, na série “Jobs of Tomorrow”, um documento de análise do impacto potencial dos grandes modelos de linguagem (LLM´s – Large Language Models) nos empregos em vários setores, mostrando uma mudança de paradigma na forma como interagimos com informações e, por conseguinte, na forma como trabalhamos.

A análise mostra que, embora a aplicação dos modelos de linguagem possa levar a ganhos significativos de produtividade e à criação de novos tipos de empregos, existe também o risco real de substituição das funções existentes, exacerbando disparidades socioeconômicas e criando um sentimento de insegurança na empregabilidade entre a força de trabalho global. Na pesquisa, o Fórum identificou que mais de 40% das horas de trabalho poderiam ser transformadas em modelos de linguagem por meio da automação e da inteligência artificial generativa. 

Os empregos mais impactados serão os de tarefas rotineiras e repetitivas, que não precisam de um alto nível de comunicação interpessoal. Os empregados com maior potencial de aumento de oportunidades são os que enfatizam o pensamento crítico e complexo e as habilidades de resolução de problemas, especialmente aquelas em ciências, tecnologia, engenharia e matemática, conhecidas pelo acrônimo STEM – Science, Technology, Engineering and Mathematics.

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Para orientar as organizações, o documento do Fórum Econômico Mundial propõe algumas ferramentas para a definição de estratégias a partir de três transformações principais que a IA irá provocar no futuro do mercado de trabalho. As transformações são orisco de mudançase deslocamento dos empregos, considerando que os modelos de linguagem são capazes de executar muitas das tarefas de linguagem usadas no trabalho; a qualidade do emprego, não somente pela afetação do número de vagas, mas pela natureza do trabalho; e é a necessidade contínua de aprendizado e requalificação dos profissionais (reskilling).

As estratégias de negócios podem ser enquadradas em três principais planos de ação para as empresas cuidarem da abordagem da IA nas organizações:

1 – Promover a conscientização dos trabalhadores, o que envolve informá-los e educá-los sobre os impactos potenciais dos modelos de linguagem em suas funções atuais e nas futuras perspectivas de emprego, capacitando-os para envolverem-se proativamente com o cenário de evolução tecnológica;

2 – Facilitar a mudança organizacional, ou seja, as empresas precisam adaptar suas estruturas, processos e estratégias para aproveitar os benefícios de novas tecnologias, mitigando os riscos associados com tais transformações.

3 – Adaptar as normas e cultura organizacional para remodelar atitudes, comportamentos e valores dentro do local de trabalho, a fim de promover agilidade na resposta às mudanças.

Por sua vez, cada plano de ação envolve algumas atividades para a transição segura da força de trabalho em conformidade com os modelos de linguagem e, consequentemente, com a atuação da inteligência artificial no ambiente de trabalho. São elas: 

1. Implantar uma previsão proativa e comunicar expectativas quanto ao uso da inteligência artificial, assim como garantir o design inclusivo de aplicativos de IA e elaborar programas amplos de conhecimento sobre os modelos de linguagem ao lado de trabalhadores que lidam diretamente com a inteligência artificial, visando a conscientização do trabalhador; 

2. Configurar e fazer uso de mercados de trabalho internos, além de implementar estruturas de governança transparentes para modelos de linguagem e priorizar uma abordagem que considera as habilidades de toda a organização em prol da mudança organizacional;

3. Garantir maior agilidade da força de trabalho, além de aumentar a conscientização sobre os benefícios dos modelos de linguagem no local de trabalho e oferecer oportunidades de aprendizado para facilitar a mudança de normas e da cultura da empresa.  

O estudo conclui que a transformação deve ser gerida de forma responsável. Para se beneficiar totalmente da inteligência artificial e dos modelos de linguagem, as empresas devem primeiro abordar as preocupações em torno de ética, confiança, governança e legalidade.

Por isso, líderes empresariais e Conselhos de Administração devem considerar nas estratégias de governança da empregabilidade na era da IA o equilíbrio entre aproveitar as oportunidades de maior produtividade e competitividade que a tecnologia permite e gerenciar possíveis disrupções sociais na organização e no relacionamento com os stakeholders.

Durval Jacintho é Engenheiro Eletrônico e Mestre em Automação Industrial pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e consultor internacional em tecnologia pela DJCon, com 38 anos de experiência C-Level no mercado de tecnologia e telecomunicações. Conselho de Administração certificado pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) e vice-coordenador da Comissão de Ética do IBGC e membro da Comissão de Inovação do Capítulo São Paulo Interior. Integra o Comitê de Gestão do Hub da Gestão e o Chief.group.

Fonte: Mondoni Press.

C&A: Automação da Prime Control para varejista recebe prêmio latino-americano de inovação

Projeto de automação de testes de performance e qualidade orientada por dados foi o ganhador do ISG Paragon Awards 2023, prêmio global que reconhece os melhores cases de tecnologia

A Prime Control, empresa brasileira de testes e qualidade de software, construiu uma camada robusta de testes regressivos automatizados para a C&A, varejista de moda e tecnologia. A solução permitiu que os especialistas em qualidade (QAs) da varejista tivessem mais tempo para focar em testes exploratórios e na prevenção de bugs. A automação da Prime levou a uma redução de 100% no esforço manual, liberando a equipe para tarefas mais estratégicas e aumentando a produtividade em mais de 80%.    

O projeto colocou a Prime Control no Hall da Fama da C&A em 2022 e, agora em 2023, a empresa é premiada na categoria de Inovação da primeira edição da América do Sul do ISG Paragon Awards, prêmio global que destacou a evolução da indústria de serviços de tecnologia. Segundo Everton Arantes, CEO da Prime Control, o case com a C&A enfrentou o desafio de escalar e implementar gestão de qualidade em mais de 70 squads atuando paralelamente. “Hoje, conseguimos executar cerca de 7.300 casos de testes automatizados, que abrangem tanto testes de API quanto de automação móvel, todos monitorados minuciosamente por meio de indicadores e dashboards dinâmicos. Foram automatizados um total de 1.113 endpoints, reduzindo o tempo de teste de horas para minutos e permitindo um monitoramento em tempo real da saúde das APIs.”

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Além disso, a Prime Control unificou diversos registros de execução, originalmente dispersos em diferentes repositórios, em uma base única. A solução central do projeto é o TAOF (Test Automation Observability Framework), um quadro de observabilidade robusto para automação de testes de API e mobile, construído utilizando diversas tecnologias, unindo soluções open source com ferramentas de mercado. “Os dashboards proporcionam uma visualização inteligente e rápida sobre os processos de automação, permitindo identificar avanços e áreas que precisam de atenção”, explica Everton. Esse nível de observabilidade auxilia a equipe a realizar entregas mais ágeis, além de reduzir incidentes e paradas em produção.

O Paragon Awards, realizado pela parceria do Information Services Group (ISG), empresa global de pesquisa e consultoria em tecnologia, com a TGT Consult, acontece anualmente na América do Norte, Europa, Oriente Médio e África. A edição de 2023 do prêmio foi a primeira a abranger a América do Sul, premiando empresas em quatro categorias: Excelência, Inovação, Transformação e Sustentabilidade Ambiental.

O CEO destaca que a conquista é uma oportunidade para chancelar o trabalho que a equipe vem realizando, incluindo os investimentos em inovação. “Todo o nosso esforço em manter uma atuação consistente como parceiro dos clientes, acelerando a cultura de qualidade para fortalecer ainda mais o posicionamento no mercado, mostrou resultados. A ideia é continuar colocando a Prime no centro da experiência do cliente, abordar os desafios do negócio e impulsionar o avanço com qualidade no dia a dia”, finaliza. 

Fonte: Mondoni Press

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Tempo de mudanças: Especialista destaca como a expansão IA exige a atualização dos profissionais para 2024

CEO do Mission Brasil, Thales Zanussi aponta como a tecnologia do momento tem traçado os novos rumos e tendências para o ambiente corporativo

Recentemente, o mundo foi surpreendido pelo vazamento de um plano de reestruturação interna da Google. Segundo o canal CNBC, mais de 30 mil funcionários pelo mundo serão impactados pela readequação. Se num primeiro momento a notícia poderia ilustrar uma eventual crise da gigante de tecnologia, pouco tempo depois se soube que, na verdade, as realocações fazem parte de um movimento estratégico para intensificar de forma expressiva os investimentos em soluções de inteligência artificial. O noticiário dá conta que a empresa irá injetar mais de US$ 2 bilhões no desenvolvimento da área nos próximos meses.

O caso envolvendo a Google é apenas um dentre tantos exemplos que evidenciam como a IA está transformando o mercado de trabalho de maneiras sem precedentes, criando inúmeras novas tendências e oportunidades para 2024. Graças a alta capacidade de potencializar habilidades e competências humanas, a tecnologia vem se consolidando como um apoio indispensável ao trabalho, afastando cada vez mais a noção de representar uma ameaça. 

Não é à toa que mais de 75% das empresas globais, segundo um estudo do Fórum Econômico Mundial, já buscam incorporar a IA em seus negócios. De acordo com Thales Zanussi, CEO do Mission Brasil, empresa referência em digital outsourcing e staff on demand no país, estar alheio a esse movimento transformador pode representar riscos inclusive ao desenvolvimento de empresas e negócios. 

“A inteligência artificial não é apenas uma ferramenta tecnológica, mas sim um catalisador para a inovação e eficiência no ambiente de trabalho. As corporações que adotam a IA estão vendo melhorias significativas em produtividade e eficiência, além da redução significativa nos custos operacionais,” afirma Zanussi. 

Um novo cenário para profissionais

Se não há mais dúvidas quanto aos impactos da tecnologia pelo viés dos negócios, o mesmo pode ser dito em relação ao papel dos profissionais. Enquanto algumas tarefas rotineiras e repetitivas se tornam automatizadas, novas funções e atribuições começam a surgir. 

Para se ter uma ideia do tamanho desta renovação, um estudo publicado pela edX aponta que 47% dos líderes globais acreditam que os profissionais não estão preparados para o futuro do trabalho com a IA. Segundo Zanussi, à medida que a tecnologia passa a se popularizar, os profissionais também precisam se adaptar a essa nova realidade. “Estamos diante da curva de aprendizado mais íngreme desde a popularização da máquina de escrever”, afirma. 

Ainda de acordo com o especialista, trabalhadores que consigam usufruir da tecnologia para otimizar performance estão prestigiados no mercado. “É possível dizer que a habilidade mais requisitada num futuro próximo será saber aplicar o poderio da IA na sua rotina, independentemente de qual seja o setor de atuação ou o cargo em questão”, completa.

Fonte: Mission Brasil

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Como a IA transforma a eficiência operacional de startups de saúde?

*Por Rafael Kenji Fonseca Hamada, médico e CEO da FHE Ventures 

A inteligência artificial se tornou uma ferramenta poderosa na área da saúde e sua aplicação está revolucionando a forma como os serviços são prestados. Há muitas ferramentas que vão ao encontro desse universo. O aprendizado de máquina, ou machine learning, por exemplo, é uma subárea da IA que se concentra no desenvolvimento de algoritmos, permitindo que os sistemas aprendam e melhorem com a experiência.  

Na área, o ML é usado para treinar modelos com base em dados médicos e históricos para prever diagnósticos, resultados de tratamento e muito mais. Já as Redes Neurais Artificiais (RNAs) são estruturas de IA inspiradas no funcionamento do cérebro humano. Também são usadas em diagnóstico médico, além de análise de imagens, Processamento de Linguagem Natural (PLN), entre outras ações. 

Este último recurso, inclusive, envolve a capacidade de os sistemas entenderem e gerarem linguagem humana. Isso é utilizado para automatizar a análise de registros, traduzir informações para facilitar a comunicação entre profissionais de saúde e pacientes e até mesmo para chatbots de atendimento ao cliente. 

Principais benefícios 

Não tem como negar que a inteligência artificial fornece vantagens tangíveis não apenas para os negócios, mas também para os pacientes. Entre os principais benefícios destaco: 

Diagnóstico mais preciso: é possível melhorar a precisão do diagnóstico médico, identificando doenças em estágios mais precoces e reduzindo erros humanos.  

Agilidade no atendimento: chatbots e assistentes virtuais baseados em IA podem agilizar o atendimento ao paciente, fornecendo respostas rápidas a perguntas comuns e facilitando o agendamento de consultas. 

Análise de Big Data: a IA pode processar grandes volumes de dados, permitindo que as startups identifiquem tendências de saúde, ajustem seus serviços e desenvolvam abordagens mais personalizadas. 

Monitoramento contínuo: dispositivos de IoT (Internet das Coisas) e aplicativos de saúde podem coletar informações em tempo real, favorecendo o monitoramento do paciente e intervenções precoces. 

Redução de custos: a automação de tarefas administrativas, como faturamento e agendamento, pode reduzir significativamente os custos operacionais. 

Melhoria na pesquisa médica: a IA pode acelerar a pesquisa médica, analisando vastas quantidades de dados e identificando correlações e insights que os seres humanos poderiam levar anos para descobrir. 

Portanto, as startups que adotam a tecnologia estão em uma posição vantajosa para oferecerem serviços de saúde mais eficientes e de alta qualidade, à medida que o segmento continua a evoluir com avanços tecnológicos. 

*Rafael Kenji Hamada é médico e CEO da FHE Ventures, uma corporate venture builder cujo principal objetivo é desenvolver soluções inovadoras voltadas ou adaptadas para as áreas de saúde e educação.  

Fonte: FHE Ventures