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Google Cloud se torna instrumento de inovação nas empresas, diz novo estudo TGT ISG

Espaço para crescimento do setor em relação ao Google Cloud Platform é o que torna o mercado tão promissor para o ecossistema, revela estudo inédito produzido pela TGT Consult

O mercado de soluções em nuvem vem crescendo consistentemente, com diversas soluções on-premises sendo movidas para a nuvem com o aumento constante dos serviços nativos. O Google Cloud tornou- se um dos principais fornecedores de nuvem e tecnologia, sendo alvo do estudo inédito ISG Provider Lens™ Google Cloud Partner Ecosystem 2022, lançado esta semana pela TGT Consult no Brasil.

Segundo o relatório, a nuvem era vista como uma opção para otimização de custo, mas agora essa percepção está mudando, colocando-a nuvem como um verdadeiro sistema de inovação. As aplicações nativas da nuvem dão às empresas acesso a serviços que levariam meses para as empresas desenvolverem localmente, com diversas organizações migrando suas cargas de trabalho para a nuvem em busca de escalabilidade, flexibilidade e maior segurança para o negócio.

“É possível verificar que diversos segmentos estão se beneficiando dos avanços das soluções de nuvem. Entre eles, destacam-se o varejo, mídia e entretenimento, setor educacional, instituições financeiras e empresas de tecnologia como os setores organizacionais com maior uso de nuvem”, explica Adriana Frantz, analista líder da TGT ISG e autora do estudo.

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O estudo aponta que a imaturidade do setor em relação ao Google Cloud Platform é o que torna o mercado tão promissor para o ecossistema, que é composto por uma rede complexa de integradores de sistemas globais (GSIs), fornecedores de serviços e de software independentes (ISVs), especialistas em big data, inteligência artificial e consultorias de referência. 

Para a analista, a nuvem mudou de forma definitiva a forma como as empresas operam. Ela destaca que, ao fornecer acesso sob demanda a recursos e aplicativos, a nuvem permitiu que as empresas fossem mais ágeis e eficientes. “Muitas organizações em todo o mundo adotarão nuvens híbridas ou ambientes multi-cloud para melhorar a segurança, desempenho, agilidade dos negócios e a resiliência. Esses diversos cenários de nuvens serão úteis também para aquelas organizações que precisam atender requisitos regulatórios ou de soberania”.

O relatório revela que, embora os investimentos de empresas brasileiras em cloud ainda sejam baixos comparados aos gastos mundiais, a adoção de cloud no Brasil segue em crescimento, pois as empresas entenderam que o modelo de nuvem responde às necessidades de resiliência própria do nosso mercado, oferecendo recursos e serviços para sustentar as cargas de trabalho, dados e as aplicações de diversas empresas do mundo.

Adriana complementa que as empresas que escolhem os fornecedores especializados em Google Cloud serão beneficiadas por serviços capacitados de arquiteturas nativas da nuvem, permitindo que as empresas criem aplicativos acoplados de maneira flexível, resilientes, gerenciáveis e observáveis, capacidade de coletar e analisar dados. Além disso, a tecnologia permite que as empresas tomem ações imediatas com base nos insights derivados para fortalecer os relacionamentos e compromissos ambientais. “O Google pretende conduzir todas as suas operações com energia limpa até 2030. A empresa também está comprometida em ajudar as empresas a atingir suas metas de sustentabilidade”, finaliza. 

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O relatório ISG Provider Lens™ Google Cloud Partner Ecosystem 2022 para o Brasil avalia os recursos de 22 fornecedores em cinco quadrantes: Implementation and Integration Services, Data Analytics and Machine Learning, Managed Services, SAP Workloads e Google Workspace Services.

O relatório nomeia a Accenture como Líder em todos os cinco quadrantes. Ele nomeia Deloitte, Engineering Brasil, IPNET e SantoDigital como Líderes em três quadrantes cada. A TIVIT é apontada como Líder em dois quadrantes, e Capgemini, Gentrop, Sauter, V8 Consulting e Wipro são apontadas como Líderes em um quadrante cada.

Além disso, SantoDigital e Sauter são nomeadas como Rising Stars – empresas com um “portfólio promissor” e “alto potencial futuro” pela definição do ISG – em um quadrante cada.

Segundo o relatório, Product Challengers oferecem um portfólio de produtos e serviços que fornecem uma cobertura acima da média dos requisitos corporativos. Nesta categoria foram nomeadas as empresas Atos, Capgemini e Wipro em quatro quadrantes cada. BRQ, Sauter Digital e V8 Consulting foram nomeadas em três quadrantes cada. Além disso, Compass UOL e TIVIT foram nomeadas em dois quadrantes cada. Deloitte, DXC Technology, Engineering Brasil, GFT, IPNET e SantoDigital foram nomeadas Product Challengers em um quadrante cada.

O relatório nomeia como Contenders – empresas que demostram alguns pontos fortes e potencial de melhoria em seus esforços de atuação no mercado – a Kyndryl, Multiedro, Venha Pra Nuvem em quatro quadrantes; nomeia CI&T como Contender em um três quadrantes; nomeia Compass UOL e Globant em dois quadrantes e Atos, GFT, Safetec, TIVIT e V8 Consulting conquistam a posição de Contenders em um quadrante cada.

Versões customizadas do relatório estão disponíveis na Grupo V8, Engineering Brasil, IPNET Growth Partner e Gentrop.

O relatório ISG Provider Lens™ Google Cloud Partner Ecosystem 2022 para o Brasil está disponível para compra no site da TGT Consult.

Fonte: Mondoni Press

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Roteadores de casa podem ser porta de entrada para ameaças cibernéticas

Relatório da Apura Cyber Intelligence mostra que esse tipo de aparelho tem sido alvo dos cibercriminosos para roubar informações pessoais, senhas e acessos de trabalhadores.

Um aparelho cada vez mais comum na casa de milhões de brasileiros pode ser a porta de entrada para ameaças “invisíveis” e virtuais que trazem problemas não apenas no âmbito pessoal, mas também no profissional: os roteadores de internet.

Com a necessidade de ter internet disponível em casa, seja por lazer ou mesmo por trabalho, as empresas de telefonia têm disponibilizado aparelhos que funcionam de uma maneira simples e seguem um padrão, chegam na casa do cliente, instalam o roteador, fazem a configuração de rede e pronto: internet funcionando.

“O cliente na grande maioria das vezes não tem a mínima noção básica se existe algum tipo de segurança nesses aparelhos que possa evitar ataques de hackers e a invasão da rede local”, atenta Sandro Süffert, CEO da Apura Cyber Intelligence.

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Em recente relatório publicado pela empresa, que é referência nacional e internacional em segurança cibernética, os roteadores têm sido um dos principais alvos de ataques de cibercriminosos. Especialmente com a pandemia de Covid-19 no começo de 2020, que fez muitas empresas colocarem seus funcionários para trabalhar de casa e, consequentemente, usar a internet local para logar suas máquinas, com senhas e acessos à rede da empresa.

Normalmente, os roteadores utilizados em casa não possuem a mesma capacidade de proteção que aqueles presentes nos ambientes internos das empresas, como firewalls, EDRs, até mesmo antivírus corporativos.

Um dos problemas mais comuns, muitas vezes não levado em conta, é o uso de senhas padrão de administrador, que podem vir como “default” do aparelho e são fáceis de serem descobertas. A falta de atualizações também aumenta as vulnerabilidades que colocam em risco a segurança e a confidencialidade da comunicação entre empregado e empresa.

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Como um ataque pode ser efetivado

Os ataques a roteadores podem fazer com que criminosos sequestrem o DNS (Sistema de Nome de Domínio) e redirecionem o tráfego de dados para servidores dos criminosos, capturando todos os dados sigilosos, senhas e até mesmo acesso aos e-mails.

Por exemplo, no início de junho de 2022, a Agência de Segurança Cibernética e de Infraestrutura (CISA) norte-americana emitiu um alerta em conjunto com outras agências de segurança sobre ameaças oriundas do governo chinês que aproveitavam os dados roubados “na casa” dos trabalhadores para pivotar e tentar invadir os sistemas das empresas.

“Mesmo que os fabricantes consertem as vulnerabilidades, sempre surgem novas ameaças”, diz Süffert.

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Outros tipos de dispositivos também visados pelos cibercriminosos são: VoIP, sistema de telefonia por internet, dispositivos IoT (Internet of Things), como câmeras de vigilância e até mesmo aplicações domésticas, que, por estarem conectadas, podem servir de objetos para ações como parte de botnets que executam ataques de negação de serviço contra os mais diversos alvos.

Ações recomendadas

Os especialistas da Apura indicam alguns procedimentos, mesmo que possam parecer simples, que aumentam o nível de segurança doméstico e reduzem o risco de invasão.

Manter os dispositivos conectados à internet sempre atualizados é um passo importante. A sua operadora pode fornecer informações importantes, como versão e últimas atualizações, e ajudar no procedimento.

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Troque as senhas padrões e realize mudanças de senhas com frequência. Outro ponto importante é manter-se informado sobre as ameaças. Muitas empresas como a Apura lançam bastante informações sobre cenários atuais de ameaças, informações que podem ser consultadas na internet.

Também fale com sua empresa para saber quais são as ferramentas de segurança que ela faz uso e como deve ser feito todo e qualquer tipo de acesso remoto.

“Ter uma ferramenta de inteligência de ameaças fornecendo informações atuais, fidedignas e acionáveis faz toda a diferença no atual cenário cibernético em que novas ameaças, cada vez mais avançadas, surgem todos os dias”, diz o CEO da Apura.

Como o 5G expõe os desafios do setor de telecomunicação?

Por Juliana Najara

A rede 5G já é uma realidade. Sem dúvidas, esse era o momento mais aguardado pelo setor de telecomunicação – até porque, com a chegada de uma rede móvel integrada com recursos tecnológicos, ampliam-se as oportunidades de crescimento para as operadoras. Entretanto, em meio a toda empolgação, ainda existem obstáculos a serem superados nesse segmento. 

O 5G vem com a promessa de fazer uma verdadeira revolução na telecomunicação, deixando o setor ainda mais em evidência. Segundo dados do IBGE, no último ano, foi registrado o avanço de 12,3% em Tecnologia da Informação e Telecom (TIC) – resultado que, certamente, irá crescer ainda mais com a chegada da nova rede.

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Mesmo o momento sendo promissor, não há como deixar de apontar os desafios ainda enfrentados no Brasil em relação a acessibilidade. Afinal, o 5G oferta maior conectividade e velocidade de navegação, mas nem todos possuem acesso à essa tecnologia revolucionária.

Outro ponto que merece destaque está no fato de que a tecnologia embarcada nessa rede permite a conectividade entre diversos tipos de aparelhos. Mas, vale ressaltar que o acesso a esses dispositivos com capacidade de adaptação ainda é escasso, o que eleva o obstáculo das empresas, que precisam avaliar em como suprir esses pontos de dificuldades.

É fato que as organizações têm o objetivo de conseguirem a rentabilidade dos investimentos feitos. Porém, o sucesso da aquisição do 5G como oferta de serviços dependerá de como as companhias irão definir suas estratégias para obter lucratividade nas operações, levando em conta esses desafios. Nesse processo, não há como descartar três pontos chaves para as operadoras:

# 1 Estudo de mercado: Considerando as disparidades de uma região para outra, é importante analisar onde há um cenário promissor para investir para, a partir daí, traçar a estratégia com foco nos resultados obtidos através desse reconhecimento inicial.

# 2 Planejamento: Diferente das demais, a rede 5G possui um valor ainda elevado, o que não dá margem para falhas que podem impactar nos índices orçamentários. Então, é crucial ter um planejamento contando quais serão os gastos e mão de obra, de modo que tenham um controle em toda operação.

#3 Gestão: Toda novidade impacta o mercado positiva ou negativamente, o que demanda uma gestão ainda mais eficiente, que irá conduzir os próximos passos. Isso certamente irá trazer maior confiabilidade e agilidade em todas as etapas.

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É válido destacar que o 5G traz à tona os pontos que ainda precisam de melhorias, mas, que também ajudam a dimensionar e guiar as empresas por onde começar nessa jornada rumo à implementação e oferta desse novo serviço – no qual o setor de telecomunicação tem muito a se beneficiar do ponto de vista de melhorias e agilidade nos processos.

Afinal, a Inteligência Artificial que molda a rede é uma importante auxiliadora no controle de dados e registros, graças à sua capacidade de obter informações em tempo real e backoffice, os quais ajudam as companhias a conhecerem melhor o seu negócio e impactando, diretamente, nos resultados.

A previsão é que o 5G chegue em todas as cidades do Brasil até dezembro de 2029. Durante esse período, as operadoras têm a missão de constituírem suas estratégias, levando em conta os desafios apresentados e pensando categoricamente de que forma podem obter benefícios para si próprias com essa nova rede.

Nessa tarefa, ter uma gestão eficiente e a utilização de sistemas robustos são importantes aliados para conduzir essas operações, de modo que o sucesso seja obtido. Até porque, mais do que ser uma realidade, o 5G ainda está em processo para se tornar uma rede acessível para todos.

Fonte: Informa Mídia

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Mercado brasileiro de TI prevê crescimento de 10% ainda em 2022 e compete mão de obra com empresas estrangeiras

A evolução da tecnologia e o fortalecimento da transformação digital das empresas contribuem para o crescimento do setor, que enfrenta desafios com a falta de mão de obra qualificada no país, segundo Intelligenza IT

Segundo dados do estudo IDC Predictions Brazil, o setor deve crescer cerca de 10,6% ainda este ano. Ou seja, o mercado brasileiro de TI Tecnologia da Informação) vive seu aquecimento. Contudo, a procura por mão de obra qualificada ainda é um desafio em meio ao êxodo de profissionais da área para mercados estrangeiros. Para a Intelligenza IT, maior consultoria nacional de tecnologia SAP para RH, o segredo está em investir na valorização e no desenvolvimento desses profissionais. 

“As empresas precisam, cada vez mais, criar um ambiente atrativo de trabalho para os talentos. Vivemos um momento de muitas possibilidades para os profissionais TI qualificados, que contam com uma ampla oferta de trabalho de empresas estrangeiras. Para competir com essas ofertas, investimentos em qualificação e capacitação de profissionais se tornam necessários, como benefícios e iniciativas pensadas em prol do bem-estar do time”, afirma Flávio Legieri, CEO e fundador da Intelligenza IT.

Com o fortalecimento da digitalização de processos entre os mais diversos mercados e a evolução da transformação digital para as empresas, o setor de TI sofreu grande valorização no país. Principalmente pelo ponto de vista da cibersegurança, que cresceu devido à necessidade de proteção reforçada na transição dos modelos de trabalho para o ambiente digital.

De acordo com pesquisa realizada pela Brasscom (Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais), estima-se que até 2025, o déficit de mão de obra no setor deve chegar a 797 mil no país. 

Iniciativas internas

Em estudo, a Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes), aponta que o Brasil ocupa o 10º lugar no ranking dos países com o maior mercado do mundo no segmento da tecnologia. O que retrata a grandeza do país para o setor, que segue em constante expansão.

Nesse sentido, a Intelligenza IT conta atualmente com programa interno de capacitação, que visa qualificar talentos, sendo uma alternativa para solucionar o déficit de profissionais de tecnologia no país.

O Programa de Trainee da HRTech é uma das iniciativas voltadas para a aquisição e retenção de talentos, com desenvolvimento de carreira, planos de qualificação, além de outros diferenciais, como a formação nas áreas de conhecimentos Funcionais e de Desenvolvimento de Softwares, profissões promissoras no mercado de Tecnologia da Informação. “Gostamos de pensar que estamos treinando os futuros líderes da nossa empresa, além de grandes profissionais para o mercado, que irão contribuir para a construção de um RH cada vez mais estratégico”, finaliza Legieri.

Fonte: NR7

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Robô reduz de 10 dias para 24 horas o tempo de reembolso em operadoras de saúde

Empresas de todos os setores podem diminuir gastos e aumentar produtividade com a tecnologia; veja como funciona o processo de automação, capaz de realizar 80% do trabalho. 

A inteligência artificial vem ganhando espaço no mercado de planos de saúde e seguros. Com o propósito de agilizar processos repetitivos e burocráticos, as empresas estão automatizando a execução de tarefas, como análises de pedidos de reembolso e envio de boletos. O RPA (Robotic Process Automation na sigla em inglês, Automação de Processos Robóticos em português) diminui trabalhos manuais, liberando os funcionários para a atuação em atividades mais complexas. 

A força de trabalho robótica pode lidar com diversas tarefas 24h por dia, 7 dias por semana. Com isso, a empresa reduz os gastos operacionais e o retorno do investimento é garantido. Independente da área de atuação, com a implementação da RPA as empresas se tornam mais produtivas, eficientes e econômicas. De acordo com a Pesquisa Anual sobre o Mercado Brasileiro de TI e Uso nas Empresas, da Fundação Getulio Vargas (FGV), os investimentos em TI têm impacto positivo na rentabilidade das empresas. 

Segundo o Business Analyst da Prime Control e sua spin-off Prime Robot, Paulo Henrique Neumann, a adoção desse tipo de tecnologia é capaz de aumentar a produtividade das empresas. No caso do RPA da Prime, o robô foi desenvolvido para trabalhar como um humano em softwares já existentes, como o Top Saúde, utilizado por empresas de plano de saúde no gerenciamento de informações. A tecnologia é ensinada a acelerar os processos a partir das normas estabelecidas pelos órgãos reguladores desses setores e pela própria auditoria interna das empresas. Além disso, os clientes têm autonomia em alguns parâmetros do robô, o que é útil para adaptações conforme as demandas do dia-a-dia.  

Paulo destaca que, a partir do momento que um processo já foi definido, é possível, a partir das ferramentas específicas,  entender o processo e automatizá-lo.  Por exemplo, quando há divergências de valores no âmbito de cobranças de consultas, procedimentos ou medicamentos, tanto para as redes quanto para o plano de saúde, se faz necessário uma análise caso a caso. Os sistemas das operadoras já possuem algumas regras de negócios que são nativas, como um filtro, capaz de conter cerca de 20% dessas glosas, porém os outros 80% ainda dependem de uma análise humana. Após a implementação do RPA, apenas 15% dessas glosas ficam a cargo das análises humanas.

Atualmente, o maior case de robô da Prime Control foi desenvolvido para atuar no setor de reembolso de beneficiários. Se antes o tempo para receber a restituição do valor era de até 10 dias, com o robô essa espera diminuiu para 24h a partir da solicitação. “O cliente entra em um aplicativo, faz a solicitação e anexa o comprovante. Essa solicitação vai para a área de reembolso, onde uma equipe de 12 pessoas analisava um por um, para conferir se está tudo certo e liberar o pagamento. Hoje, 80% dessa área é automatizada e a maioria da equipe foi liberada para o trabalho em uma área mais crítica”, explica. 

O custo do processo é definido a partir de uma análise de viabilidade da automatização de processos, que leva em consideração a volumetria de trabalho no mês, quantidade de recursos envolvidos, redução de tempo, pessoas envolvidas e complexidade da tarefa. A análise, feita exclusivamente pelos analistas da Prime, deixa claro para o cliente em quanto tempo ele terá o retorno do investimento.

Além do retorno do investimento, o especialista elencou três vantagens: automatização de tarefas administrativas, ganho de pessoas para projetos e agilidade no serviço ao cliente. “O diferencial da Prime é que nossa consultoria realiza um trabalho para entender se o RPA agrega valor ao negócio ou não. Procuramos entender o que o cliente precisa, identificando e mapeando qual problema ele pretende resolver com o apoio do RPA. Também observamos como as pessoas trabalham para sugerirmos melhorias nos fluxos de trabalho,  medir o tempo, o esforço e ver se faz sentido automatizar. Deve ser uma construção coletiva para que possamos garantir o sucesso do projeto”, explica. 

Sobre a Prime Control 

A Prime Control é uma empresa paranaense especializada em testes e qualidade de software. A companhia é reconhecida pelo ISG Provider Lens™ Next-Gen Application Development and Maintenance Services para o Brasil como líder do quadrante de testes contínuos. Sua spin-off, a Prime Robot, traz soluções à base de inteligência artificial para grandes e pequenas empresas de diversos setores, diminuindo o tempo gasto em processos operacionais.  

Fonte: Mondoni Press

Nuvem híbrida é o caminho para empresas brasileiras se igualarem ao avanço internacional, diz analista da ISG

Necessidade das empresas em se manter disponíveis o tempo todo e acessíveis a partir de qualquer local impulsiona mercado, como constata novo estudo ISG Provider Lens™ Next-Gen Private/Hybrid Cloud – Data Center Services & Solutions

Mais do que reduzir custos, a nuvem híbrida viabiliza empresas mais resilientes, sustentáveis e competitivas. Para as companhias que ainda não completaram a transformação digital, serviços de nuvem híbrida podem ser uma forma de acelerar seus resultados de negócios com uso de tecnologia. Segundo o novo estudo ISG Provider Lens™ Next-Gen Private/Hybrid Cloud – Data Center Services & Solutions 2022 para o Brasil, divulgado pela TGT Consult, a dificuldade das empresas em encaixar aplicativos legados na infraestrutura de nuvem pública leva a uma preferência por executá-los em data centers de colocation ou migrá-los para hospedagem gerenciada.

“Estamos observando uma mudança na forma como as empresas utilizam a nuvem. Antes, a nuvem híbrida era a configuração de uma nuvem pública como extensão do data center do cliente. Hoje é bem diferente: as empresas-clientes colocam a nuvem pública como seu principal data center e acrescentam soluções rodando em colocation, hosting e outras nuvens. Ou seja, o híbrido é mais amplo e envolve vários data centers, inclusive diversas nuvens públicas”, comenta Pedro L. Bicudo Maschio, analista líder da ISG e autor do estudo.

O analista menciona que tal modernização é uma tendência global, com empresas acelerando a mudança para ERP em nuvem, incluindo o SAP, além da crescente utilização de inteligência artificial, sempre em nuvem pública. “Como IA usa dados de todas as fontes, inclusive sistemas legados, há forte demanda por conectividade de baixa latência entre os sistemas de IA e as bases de dados dos sistemas legados. A hiperconectividade é um fator essencial para a competitividade em negócios digitais. Quem não fizer esse movimento irá ficar defasado em relação aos seus concorrentes”, declara.

“Os sistemas das empresas agora precisam estar disponíveis o tempo todo e acessíveis a partir de qualquer local. O data center precisa ser seguro e eficiente, de preferência atendendo às expectativas de carbono zero ou, no mínimo, em conformidade com normas de sustentabilidade e ESG. Os fornecedores de hosting, colocation, nuvem pública e serviços gerenciados conseguem atender a todas essas expectativas utilizando nuvem híbrida, o que é quase impossível para a maioria dos data centers privados”.

Ele explica que é comum que o cliente integre várias nuvens e tecnologias de software como Serviço (SaaS), citando Salesforce, ERPs, sistemas de pagamento, de e-commerce e outras soluções corporativas em nuvem. “O que continua firme é a tendência das empresas de fechar os data centers próprios privados, passando para uma infraestrutura totalmente terceirizada e composta de hosting, colocation e várias nuvens”, comenta.

De acordo com o relatório, divulgado essa semana pela TGT Consult, o aumento do número de ataques de ransomware nos últimos dois anos no Brasil levou as empresas a repensar suas estratégias de backup e recuperação, incluindo novos métodos imutáveis de armazenamento em nuvem separada ou infraestrutura de data center para permitir uma recuperação rápida para maior resiliência e implantação rápida de novos serviços na infraestrutura mais adequada.

Com a continuidade dos investimentos em infraestrutura observados em 2021, o estudo constata que movimentos de fusão e aquisição (M&A) também seguem como tendência para 2022 e 2023, sendo uma forma de resolver a escassez de profissionais qualificados por meio da expansão. Isso cria oportunidade para fornecedores que consigam rodar o sistema utilizando AIOps, oferecendo aos clientes uma experiência semelhante à nuvem em qualquer infraestrutura. No entanto, os data centers locais não têm a mesma conectividade de hospedagem e colocation, tornando-se um argumento convincente para sair dos data centers locais.

No mais, o estudo constata que o mercado de TI continua crescendo no Brasil, atraindo investimentos estrangeiros para expandir a infraestrutura do país. Além disso, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) segue impulsionando a modernização da infraestrutura das empresas para cumprir os requisitos legais de privacidade e proteção de dados.

Para o futuro, o analista destaca que a falta de profissionais qualificados em TI ainda é o maior obstáculo do Brasil em avançar no setor. “Poderíamos avançar mais rápido se tivéssemos profissionais qualificados para atender a demanda. O contraste é desumano. Com tantos desempregados no Brasil, os governos não oferecem programas de formação profissional de TI”.

Apesar disso, o Brasil acompanha de perto a evolução mundial de TI. “Temos no Estado de São Paulo todos os fornecedores de nuvem pública globais e todos os serviços de nuvem e hosting rodam em colocation no nosso país. Temos infraestrutura de padrão global e estamos muito à frente de todos os países da América Latina”. Segundo ele, a infraestrutura de colocation oferecida pelos líderes do setor identificados no relatório tem elevada capacidade e entregam conectividade de altíssima qualidade “resolvendo de vez os problemas de infraestrutura que assombravam as empresas no Brasil no passado”, finaliza.

O relatório ISG Provider Lens™ Next-Gen Private/Hybrid Cloud — Data Center Services and Solutions 2022 para o Brasil avalia os recursos de 40 fornecedores em quatro quadrantes: Managed Services for Large Accounts, Managed Services for Midmarket, Managed Hosting e Colocation Services.

O relatório nomeia edge.uol, Equinix e T-Systems como Líderes em três quadrantes cada e Ativy, Matrix e TIVIT como Líderes em dois quadrantes cada. Ele nomeia Ascenty, Capgemini, Claranet, Dedalus, HostDime, Kyndryl, Logicalis, Lumen, Scala Data Centers, Skymail, Unisys, V8 Consulting e Wipro como Líderes em um quadrante cada.

Além disso, a Under e a V8 Consulting são nomeadas como Rising Stars – empresas com um “portfólio promissor” e “alto potencial futuro” pela definição do ISG – em um quadrante cada.

Segundo o relatório, Product Challengers oferecem um portfólio de produtos e serviços que fornecem uma cobertura acima da média dos requisitos corporativos. Nesta categoria foram nomeadas as empresas Atos e Nextios em dois quadrantes cada. Capgemini, DXC, Elea, Embratel EVEO, HostDime, inovTI, Kyndryl, Lumen, Matrix, ODATA, Stefanini, TCS, TIVIT e Yssy foram nomeadas Product Challengers em um quadrante cada.

O relatório nomeia como Contenders – empresas que demostram alguns pontos fortes e potencial de melhoria em seus esforços de atuação no mercado – a Embratel e Sonda em três quadrantes; nomeia CentralServer como Contender em dois quadrantes e BR.Digital, DXC, EVEO, FWC Cloud, GlobeNet, inovTI, Kyndryl, MaxiHost, Tech Mahindra e Telium conquistam a posição de Contenders em um quadrante cada.

Por fim, o relatório nomeia como Market Challengers – empresas com potencial de melhoria significativa no portfólio – a Accenture, Claranet, Dedalus e Lumen em um quadrante cada.

Versões personalizadas do relatório estão disponíveis na inovTI, Matrix, Scala Data Centers, Skymail, Under, Unisys e V8 Consulting.

O relatório ISG Provider Lens™ Next-Gen Private/Hybrid Cloud — Data Center Services and Solutions 2022 para o Brasil está disponível para compra entrando em contato com a TGT Consult.

Fonte: Mondoni Press

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CISO Forum confirma presença de experts da cibersegurança da Natura, Riachuelo, KaBuM! e Accenture para edição de 2022

Encontro virtual vai reunir líderes da segurança da informação de todo o país para falar de tendências, estratégias, ameaças cibernéticas emergentes e levantamentos inéditos

Nos dias 18, 19 e 20 de outubro, grandes líderes de cibersegurança e tomadores de decisões de todo o país se reunirão durante o CISO Forum Brazil 2022 para falar sobre políticas de segurança, tecnologia, padrões, certificação, cases de sucesso e programas para acelerar a adoção cuidadosa das melhores práticas de segurança cibernética em nível regional e até global. 

Para fomentar a discussão e trazer à tona vivências reais na área, o evento 100% virtual contará com palestras de experts em segurança da informação de grandes marcas como Natura, Riachuelo, Accenture, Leroy Merlin, KaBuM!, Amazon Web Services (AWS), Gantech e WOMCY. Além dessas, também estarão presentes, EY, ITLTECH, Banco BMG, VALE, Brasilseg, Aliansce Sonae, Grupo Águia Branca e Ericsson. Dentre os temas abordados pelos palestrantes, destacam-se: LGPD, Governança, Inteligência Artificial, Zero Trust e Cloud Security.

O evento prevê diversas palestras em tempo integral durante os três dias de realização, com um intervalo mínimo de 10 minutos entre as sessões. Iltenir Junior, co-fundador da BizEvents e idealizador do CISO Forum Brazil, explica que a conferência é uma oportunidade única para discutir as últimas tendências de segurança cibernética e obter insights sobre estratégias de segurança e ameaças cibernéticas emergentes enfrentadas pelas maiores empresas do país. Segundo ele, os CISOs participantes ainda terão acesso às pesquisas mais recentes sobre atividades de ameaças ativas. 

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Para esta edição virtual, o CISO Forum Brazil prevê um local interativo para que os participantes possam examinar a segurança cibernética através dos olhos de líderes e profissionais do setor e ainda trocar experiências sobre os assuntos em debate. “Os participantes podem esperar debates animados, pesquisas de segurança de ponta, novas tecnologias de segurança e orientações CISO-to-CISO sobre a construção e execução de programas de segurança modernos”, afirma o idealizador. 

Algumas das agendas confirmadas são, por exemplo, as keynote sessions. Uma delas será apresentada por André Fleury, representante da Accenture, que abordará o tema “A Anatomia de um Ataque Cibernético: o que aprendemos liderando a resposta a incidentes de 16 dos 20 maiores casos no Brasil entre 2020 e 2022?”. Outro tema que será debatido é “Criando uma cultura ágil e segura com o uso da nuvem”, apresentado pelo representante da Amazon Web Services (AWS), Marcello Zillo Neto.

Para a sessão dos painéis de discussão, o tema “Lei Geral de Proteção de Dados na Prática, Incidência de Segurança da Informação e a Atuação do DPO”, apresentado por Marcos Sêmola, representante da EY; Gustavo Niskier da mineradora VALE; e Ricardo Sampaio da Gantech. Como também “Mulheres em TI e Cybersecurity: A influência positiva das mentoras no empoderamento da Mulher”, que será apresentado por Andréa Thomé, da WOMCY; Fabiana Tanaka, da Leroy Merlin; e Sylvia Bellio, da ITLTECH / Livro TI de Salto.

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Já para as palestras, alguns temas confirmados são: “Governança da Segurança da Informação na nova era da Privacidade de Dados”, apresentado por Longinus Timochenco da KaBuM!; “Desafios de segurança para a implementação do 5G no Brasil”, por Yanis Stoyannis da Ericsson; “Os desafios para a construção do plano estratégico de Cybersecurity”, com o palestrante Rodrigo Godoi da Riachuelo. Além dessas, também estão confirmados os painéis “Como alavancar o business com CyberOps”, que será apresentado por Felipe Melo, representando a Natura&Co; e “Como criar aderência ao Board através da adaptação e adoção do framework NIST CSF?”, com William Telles do Grupo Águia Branca.

No mais, o evento é destinado para os seguintes segmentos: serviços financeiros, empresas de energia, água e infraestrutura, extrativos – mineração, petróleo e gás -, farmacêutica e saúde, bens de consumo, fabricação, varejo, transporte e logística e departamentos governamentais. Os cargos de altos executivos como, seniores, diretores e CISOs representarão mais de 70% do público participante. 

As inscrições para o segundo lote já estão abertas e podem ser feitas pelo site: https://cisoforum.com.br

Fonte: Mondoni Press

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Investimentos em cibersegurança atingirão U$ 172 bilhões em 2022, diz estudo

Expectativa é que a tecnologia de Artificial Intelligence for IT Operations (AIOps) ganhe evidência, por transformar a área de TI e sua capacidade de auxiliar líderes e técnicos em funções como monitoramento de performance, investigação e resolução rápida de falhas e problemas.

Os ataques cibernéticos progrediram a tal ponto que hoje eles estão entre os maiores perigos à segurança e à integridade pessoal, privada e nacional. De acordo com uma nova pesquisa da Verizon, desenvolvida com o apoio da brasileira Apura Cyber Intelligence, em 2021, ataques conhecidos como ransomwares de dupla extorsão cresceram 13%. Nas empresas, o alvo é a busca de dados sigilosos, por vezes, em razão de sistemas infectados ou do vazamento de credenciais de funcionários.

Para as vítimas, além do prejuízo com o tempo parado para a recuperação dos sistemas, pode haver também o crime de extorsão, com os criminosos exigindo o pagamento duas vezes, a primeira para obter a devolução dos dados e a segunda para que as informações não sejam divulgadas.

Recentemente, depois da Americanas e da Submarino.com ficarem dias fora do ar, bem como a Renner e a CVC terem seus sistemas impactados em 2021, mais uma loja virtual brasileira encarou de frente um ataque hacker, o qual impactou até o funcionamento das suas unidades físicas e o Twitter da rede.

De acordo com o relatório Global Digital Trust Insights, de 2022, da PwC, os investimentos na área de prevenção ao cibercrime tendem a crescer, com 69% dos entrevistados informando que aumentarão seus gastos em proteção cibernética no decorrer deste ano. Em paralelo, a empresa de pesquisa e consultoria em tecnologia Gartner estimou que os gastos com segurança da informação e gerenciamento de riscos totalizarão US$ 172 bilhões em 2022, contra US$ 155 bilhões em 2021 e US$ 137 bilhões no ano anterior.

Neste sentido, a expectativa é que a tecnologia de Artificial Intelligence for IT Operations (AIOps) ganhe evidência dia após dia, por seu potencial transformador na área de TI (Tecnologia da Informação) e sua capacidade de auxiliar líderes e técnicos em funções como monitoramento de performance, investigação e resolução rápida de falhas e problemas. E o melhor de tudo, segundo Rafael Scalia, expert em cibersegurança e gerente global de customer success da Run2biz, é que não há a necessidade de ser um especialista em TI para aproveitar as vantagens dessa solução: “Um fornecedor pode cuidar muito bem disso para a empresa, independente do segmento onde ela atua”.

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Como explica Scalia, a ferramenta é fundamental para quem quer manter uma postura de sobreaviso diante dos “inimigos ocultos”, por oferecer a chance de identificar – e interferir – em comportamentos inusitados dos sistemas e reagir em tempo real, reduzindo sobrecargas de aplicações e sistemas, mau funcionamento de hardwares e possíveis ataques virtuais e seus efeitos, muitas vezes catastróficos: “Seu ponto-chave está justamente no mapeamento das ameaças cibernéticas e falhas do sistema, já que qualquer comportamento anormal irá disparar alertas”.

José Francisco, CTO da Run2biz

Fundamentalmente, essas soluções consomem, arquivam, conservam e averiguam informações do ambiente digital com algoritmos especializados de machine learning (aprendizado da máquina), onde os computadores têm a capacidade de aprender de acordo com os retornos esperados, transformando os dados em insights ou fornecendo respostas e ações úteis para a operação de TI. “No que diz respeito às investidas de hackers, as AIOps atuam da seguinte forma: se for reconhecida uma tentativa de invasão ou login por colaborador que já não faz mais parte do quadro da empresa, é gerado, automaticamente, por meio da inteligência artificial, um alerta ao suporte. Assim, é possível saber, em tempo real, o potencial da ameaça e tomar uma atitude rápida, antes que seja tarde demais”.

Fato é que, além de fazer esse monitoramento preciso, bem como a devida proteção virtual, as AIOps ainda automatizam as atividades, muitas delas consideradas repetitivas e que não agregam nenhum valor a quem as executa. “O principal benefício é a redução de erros e falhas humanas, aumentando a produtividade e deixando o time mais estratégico. Fato que ocasionará a celeridade de todos os processos internos e a decisão certa e precisa, no momento oportuno, por meio do uso de dados”, comenta José Francisco, CTO da Run2biz.

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Ele explica que toda essa rapidez se dá porque a tecnologia contida nas AIOps consegue cruzar, em um piscar de olhos, uma quantidade gigantesca de dados, gerando as previsões mais plausíveis. “Além disso, a nossa solução de AIOps, chamada Simon, é igualmente útil para monitorar e aplicar rotinas de correção automáticas quando uma brecha for reconhecida pelo sistema ou quando uma aplicação estiver sobrecarregada”, garante José Francisco, que elenca abaixo os principais motivos que levam as empresas a procurar as soluções de AIOps da Run2biz:

  • Prevenção a ataques virtuais;
  • Reconhecimento de anomalias e correção de erros e falhas no menor tempo possível;
  • Obtenção de estatísticas e determinados padrões vindos de servidores e aplicações;
  • Realização de análises preditivas;
  • Identificação de causas raízes dos mais diversos tipos de problemas nas infraestruturas de TI;
  • Automação das atividades, principalmente as burocráticas e repetitivas, as quais consomem muito tempo e energia dos colaboradores;
  • Realização de respostas e ações automáticas, como ativar ou desativar um determinado recurso, por exemplo.

“Por fim, entre os melhores ganhos estão a redução de custos e de tempo dispendidos na solução de problemas que poderiam ser evitados e a melhora no desempenho da operação e da produtividade interna, contribuindo, assim, para uma melhor qualidade do produto ou serviço ofertado ao cliente final”, pontua o CTO da Run2biz.

Fonte: Run2biz

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Setor produtivo se une pela aprovação de PL que altera Lei de Execuções Fiscais

Grupo defende atualização da lei para permitir que empresas e contribuintes acionados pelo Fisco possam compensar dívidas com créditos

Com mais de uma dúzia de entidades signatárias, o setor produtivo brasileiro se uniu em torno de manifesto pela aprovação do Projeto de Lei (PL) 2.243/2021. A proposta altera a Lei de Execuções Fiscais (Lei 6.830/1980), com o objetivo de permitir a compensação como matéria de defesa nos embargos à execução fiscal.

De acordo com a Lei, em vigor há mais de 40 anos, o contribuinte não pode utilizar a compensação como defesa. Na prática, isso significa que, se o contribuinte for acionado pela Fazenda Pública por alguma dívida, ele não poderá se defender nos autos da Execução Fiscal alegando que também possui um crédito a receber – que abateria parte ou todo o débito.

Atualmente, há decisões judiciais conflitantes em relação ao tema. Elas variam entre permitir e negar a alegação da compensação no momento de ser feita oposição aos embargos. Essa falta de uniformização, além de insegurança jurídica, gera aumento dos gastos públicos e morosidade, em razão do elevado número de contribuintes que têm buscado o Poder Judiciário para pleitear a matéria.

Solução

Como resposta a esse cenário, foi apresentado o PL 2.243/2021 – de autoria do deputado federal Jerônimo Goergen (PP-RS) e que, atualmente, tramita na Câmara dos Deputados. O projeto propõe alterar especificamente o artigo 16, parágrafo 3º, da Lei de Execuções Fiscais, retirando a expressão “nem compensação” do rol de matérias vedadas para defesa dos contribuintes.

“Em um cenário de dificuldades econômicas, é inerente o endividamento dos empresários, inclusive de dívidas fiscais passíveis de serem cobradas por meio do processo de execução fiscal. Por isso é tão importante essa alteração da lei”, ressalta Goergen. Segundo o autor do projeto, “o objetivo é possibilitar que os contribuintes possam exercer o seu direito de defesa em execuções fiscais de forma efetiva e ampla, o que, atualmente, é comprometido pela Lei de Execuções Fiscais, já antiga e ultrapassada”.

“A proposta tem ampla relevância para a sociedade e para as empresas, uma vez que harmoniza a divergência sobre o tema, além de promover mais segurança jurídica a contribuintes que venham a sofrer execuções fiscais”, destaca o presidente executivo da Brasscom, Sergio Paulo Gallindo. “A medida também desburocratiza procedimentos fiscais e reduz o comprometimento da gestão financeira das empresas envolvidas em processos de execução fiscal”, acrescenta.

A mobilização em defesa do PL 2.243/2021 é liderada pela Brasscom – Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais. Atualmente, 13 entidades assinam o manifesto:

ABINC – Associação Brasileira de Internet das Coisas

ABISEMI – Associação Brasileira da Indústria de Semicondutores

Abit – Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção

Abratel – Associação Brasileira de Rádio e Televisão

ABT – Associação Brasileira de Telesserviços

APETI – Associação dos Profissionais e Empresas de Tecnologia da Informação

AsBraAP – Associação Brasileira de Agricultura de Precisão

Brasscom – Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias Digitais

FABUS – Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus

FecomercioSP – Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo

FENAINFO – Federação Nacional das Empresas de Informática

LISBrasil – Associação Brasileira das Empresas Desenvolvedoras de Sistemas de Informação Laboratorial

TelComp – Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas

Fonte: Mondoni Press

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Intelbras se prepara para entrar no mercado de mobilidade elétrica com carregadores para veículos elétricos

Carregador veicular da Intelbras. Crédito: Divulgação

Intelbras (INTB3), empresa brasileira desenvolvedora de tecnologias com 46 anos de história, está desenvolvendo novas soluções voltadas para o segmento de mobilidade elétrica. Seguindo a tendência de crescimento desse mercado, a companhia ampliará seu portfólio com o lançamento da linha de carregadores para veículos elétricos (também denominados estação de recarga). A previsão é de que os produtos sejam comercializados no início de 2023.

Segundo o diretor da unidade de energia da Intelbras, Fabio Sebastiani, ao desenvolver soluções sustentáveis para entrar nesse mercado, a empresa mostra um compromisso cada vez maior com as questões ambientais.

“O mercado brasileiro de veículos elétricos é muito promissor. Nesse sentido, a Intelbras percebeu que, além de suprir uma crescente demanda da população, com a comercialização de seus carregadores veiculares ainda poderia auxiliar nas políticas de descarbonização, que visam reduzir as emissões de carbono através de energias renováveis. Além disso, as soluções vão estimular o uso de veículos elétricos pela população nos próximos anos”, explica o diretor.

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Recentemente, o mercado nacional alcançou a marca de 100 mil veículos eletrificados (elétricos e híbridos) em circulação, conforme levantamento da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). De acordo com estimativas da consultoria Boston Consulting Group (BCG), a frota brasileira deve alcançar 2 milhões de veículos elétricos em 2030.

Portfólio de estações de recarga

Diante desse cenário, a Intelbras identificou a oportunidade de expandir seus negócios e levar para todo o Brasil suas estações de recarga para veículos elétricos. No portfólio da empresa, há carregadores de diferentes potências e design para necessidades e ocasiões específicas – desde os portáteis, focados no proprietário do veículo elétrico, até mesmo modelos que estarão presentes nas garagens de estacionamentos particulares, empresas de frotas veiculares e postos de recarga públicos.

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Os carregadores são compatíveis com os principais modelos de veículos elétricos presentes no mercado brasileiro e têm protocolo OCPP 1.6 JSON, que permite verificar o gerenciamento das recargas realizadas, localização das estações e tarifação, por exemplo.

“A Intelbras está seguindo todas as normas técnicas para desenvolver as estações de recarga, pois busca entregar ao mercado um equipamento seguro e de alta qualidade. Os produtos serão voltados para uso emergencial, residencial, corporativo e até mesmo para o setor público”, finaliza Sebastiani.

A linha de estações de recarga para veículos elétricos será apresentada ao público na Intersolar South America, a ser realizada entre os dias 23 e 25 de agosto, em São Paulo (SP).

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