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Metaverso e ensino híbrido são destaques em evento que celebra o Dia Mundial da Educação

É consenso, entre os especialistas presentes no evento, que a volta às aulas presenciais não pode representar um retorno ao modelo tradicional de ensino

A pandemia provocou uma mudança de paradigma na educação e nos papéis do professor e do aluno, que precisaram desenvolver novas habilidades para se adaptarem ao processo de aprendizagem virtual. Com a volta às aulas presenciais, como será o futuro do ensino? Esse foi o tema do webinar “Afinal, a educação passará a ser híbrida? Barreiras e oportunidades para esse novo modelo”, que aconteceu nesta quinta-feira (28) em Porto Alegre (RS), na sede da +A Educação, em comemoração ao Dia Mundial da Educação, com a participação de especialistas do setor.

Para Celso Kiperman, CEO da +A Educação, maior ecossistema para ensino superior e profissional da América Latina, a Covid-19 acelerou o processo de transformação digital da educação, “Acadêmicos, docentes, alunos perceberam a importância da educação híbrida”. Um fato que comprova isso é que pela primeira vez na história do Brasil, a quantidade de alunos que ingressou em cursos de graduação a distância ultrapassou o total de estudantes matriculados na modalidade presencial, segundo dados do Censo da Educação Superior 2020, divulgados recentemente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e pelo Ministério da Educação (MEC).

Gustavo Hoffmann, fellow em Inovação Acadêmica na Universidade de Harvard, afirmou que “a volta às aulas presenciais não pode representar um retorno ao modelo tradicional de ensino, predominantemente analógico, expositivo, instrucional e conteudista”. Segundo o pesquisador, a necessidade de transformação da educação já era evidente antes mesmo do coronavírus desembarcar no mundo e a verdadeira transformação foi cultural. O desafio agora é aperfeiçoar a inovação considerando os avanços já alcançados:

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  • Gestores educacionais entenderam a importância do uso da tecnologia para catalisar o processo de ensino e aprendizagem, acelerar o desenvolvimento de competências nos alunos e revolucionar o modelo educacional
  • Além da tecnologia educacional, os gestores compreenderam a importância de ajustar os currículos e as metodologias de ensino para um novo contexto, acelerando em alguns anos um movimento que já vinha em curso no ensino superior brasileiro. Nunca se falou tanto em ensino híbrido e uso da tecnologia para inverter a sala de aula;
  • Aos poucos, os professores se adaptaram à nova realidade e a grande resistência que existia em relação ao ensino online foi sendo quebrada por uma experiência em construção, embora erros tenham acontecido ao longo do processo. Mas os erros são importantes, fazem parte do aprendizado e contribuíram para chegar onde estamos
  • Alunos dos cursos presenciais descobriram que o uso da tecnologia pode facilitar a logística e estão dispostos a não retomarem as aulas de forma 100% presencial. Por outro lado, não estão dispostos a continuar no ensino remoto, 100% online. Ou seja, nunca houve uma predisposição tão positiva por parte dos alunos para um modelo de ensino que seja híbrido e flexível.

Uma das pioneiras em pesquisa sobre ensino híbrido no Brasil, Lilian Bacich destacou que a inovação tem que ser mais metodológica do que tecnológica. “A tecnologia é meio para contribuir com a evolução do ensino, mas precisa ser utilizada na visão de metodologia ativa para promover engajamento e construção de conhecimento, caso contrário, não fará diferença no processo de aprendizagem”.

Além dos desafios técnicos, de levar conectividade e recursos que sejam acessíveis para todos, a diretora da Tríade Educacional enfatizou a importância do envolvimento do docente para realmente compreender como a tecnologia e os dados extraídos das plataformas educacionais podem colaborar no planejamento de suas aulas e em avaliações baseadas em evidências. “As competências socioemocionais devem ser a base para toda formação. Precisamos desenvolver alunos com mais criatividade, poder de argumentação e resiliência. Temos que criar produtores de conteúdo e não apenas consumidores”.

Para gerar esse senso crítico nos estudantes, o vice-reitor da PUCPR, Vidal Martins, defendeu que os professores têm que ser designers de experiência de aprendizagem, totalmente engajados no objetivo de colocar o aluno no centro, como protagonista do processo. Segundo o acadêmico, o modelo educacional precisa ser construtivista, com interações constantes entre todos os envolvidos. “Não devíamos nos chamar de IES, pois antes de sermos instituições de ensino superior, temos que ser IAS, instituições de aprendizagem superior”.

Leia também: Educação e tecnologia devem andar juntas a partir de agora e não há como voltar atrás, alerta especialista

Diante disso, tecnologia e metodologia precisam andar juntas e estarem bem integradas para serem eficazes. É o que destacou Fagner Oliveira, CTO da +A Educação, responsável pela Inovatech, área que conta com mais de 120 desenvolvedores especialistas em tecnologias educacionais e que já produziu mais de 250 mil objetos de aprendizagem. De acordo com Oliveira, a principal vantagem do ensino híbrido é superar as limitações de tempo e espaço. “Quando um estudante tem a oportunidade de realizar uma atividade prática várias vezes em um laboratório virtual, por exemplo, podendo simular diferentes parâmetros e configurações, errando, corrigindo e acertando, o nível de profundidade e de retenção do conhecimento aumentam consideravelmente”.

O debate contou com a mediação de Adriane Kiperman, diretora editorial da +A Educação, e foi finalizado com um vídeo de Andy Hargreaves e Dennis Shirley, pesquisadores especialistas em mudança educacional e autores do livro “Cinco caminhos para o engajamento – rumo ao aprendizado e ao sucesso do estudante”, da editora Penso, recém-lançado no Brasil.

Em seguida, o público pode conhecer a nova Edtech Room da + A Educação e vivenciar experiências imersivas com diversas tecnologias educacionais, como laboratórios virtuais, objetos de aprendizagem em 3D, vídeos 360°, realidade aumentada e demais recursos que compõem o metaverso e têm sido utilizados em tradicionais universidades do País.

Acompanhe como foi o evento neste link: www.bit.ly/diadaeducacaomaisa

Fonte: Bowler

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Dia das Mães: como criar uma estratégia de marketing campeã?

Por Larissa Lopes*

Mal deu tempo de comer todos os chocolates da Páscoa, e já estamos pensando no presente para o Dia das Mães. Essa é uma das principais datas para o comércio do país, com expectativas bem positivas para esse ano.

Segundo o Mastercard SpendingPulse, o varejo brasileiro vem numa crescente em 2022, atingindo um crescimento de 5,7% em janeiro em relação ao ano anterior e, de 27,8% em fevereiro.

Diante de tamanhas expectativas de acelerar ainda mais este crescimento, uma boa campanha de marketing poderá, certamente, ser o diferencial para que seu negócio conquiste excelentes resultados no Dia das Mães deste ano.

Tem espaço para todas as marcas no Dia das Mães?

Sim. Mas, antes de começar qualquer campanha, existe o desafio de encontrar a oportunidade de venda certa para a marca. O Dia das Mães não se resume apenas a presentes mais tradicionais, como roupas ou cosméticos. A data também movimenta restaurantes, supermercados, turismo, lojas de artigos para casa e muito mais.

Ao menos, é o que revela uma pesquisa do setor de Inteligência de Mercado da Globo, que comparou os planos dos brasileiros para este evento em 2021 e 2022. A perspectiva de encontrar um presente presencialmente saltou de 20% no ano passado para 32% esse ano. A demanda por um restaurante para comemorar a data passou de 3% para 12%. Os números dão indícios bastante animadores, num cenário mais distante do isolamento social.

Leia também: Como as tecnologias de áudio e vídeo IP colaboram com a eficiência do marketing no varejo

Identificação e representatividade

E, a pandemia não mudou apenas os hábitos de compras, mas também os aspectos comportamentais. O quanto as mães mudaram ao longo dos anos e como elas querem ser vistas agora? Ainda faz sentido romantizar a maternidade ou apostar em padrões de família?

O perfil das mães está cada vez mais diverso, e é um desafio para as marcas encontrar uma boa forma de se conectar com elas – e algumas estratégias usadas este ano já mostram isso. O Boticário, por exemplo, traz um assunto delicado: a culpa materna. A marca quer gerar debates sobre o julgamento sentido pelas mães na sociedade.

Já a Grendene, vem com o tema “Perfeita é a mãe”, aprofundando as conversas sobre as particularidades das jornadas da maternidade. Já a Magalu, escolheu Anitta e sua mãe, Miriam, na campanha “Mãe Patroa”, criada para homenagear as mães brasileiras que, geralmente, são as verdadeiras chefes da casa.

Essas estão entre as principais marcas no país que, obviamente, realizaram estudos e pesquisas para entender o novo comportamento da consumidora mãe. Essas empresas estão puxando uma frente que pode ser seguida por uma legião de outras marcas que pretendem falar com esse público.

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Mas como aproveitar o Dia das Mães para vender mais?

Definida a oportunidade, o público e a mensagem, chega a hora de escolher a melhor forma de falar com os consumidores. Dentre as estratégias mais recomendadas, estão as redes sociais. Não dá para pensar em Dia das Mães, sem redes sociais. As mães estão conectadas, e o seu conteúdo pode despertar o interesse de consumo delas. Por isso, busque compartilhar suas ações nas plataformas digitais de seu público-alvo, para que possam acompanhar de perto os produtos ofertados e como adquiri-los.

Depois de conquistar a atenção das pessoas nas redes, o SMS e e-mail funcionam como ferramentas de conversão para conduzirem o cliente para o ambiente de compra. Não dá para deixar essas estratégias de fora. Apostar em influenciadores que tenham afinidade com o produto anunciado também faz com que suas ofertas se ampliem e atinjam novos públicos.

Outra dica importante é o live commerce. Ainda tímido no comércio brasileiro, essa estratégia combina transmissões ao vivo com vendas pelas plataformas digitais e traz resultados rápidos, já que estimula as compras por impulso. Vale ficar atento e, por que não, inovar com esse formato?

Independente do target ou canal, as campanhas de Dia das Mães são um investimento com retorno garantido. E vale lembrar que esse é, muitas vezes, um momento para criar ou estreitar relacionamento com um novo público: os filhos. Oferecer uma experiência encantadora agora, pode cativá-los e fazê-los voltar durante todo o ano.

*Larissa Lopes é Head de Marketing e especialista em estratégias para o mercado de varejo na Pontaltech, empresa especializada em comunicação omnichannel.

Fonte: InformaMídia

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Maior evento de automação robótica de processos e inteligência artificial traz mais de 40 expositores e grandes novidades

A primeira Feira RPA + AI Expo 2022 traz nomes importantes do setor de automação e IA, como Automation Anywhere, Uipath, Laiye PTE, Rocketbot, Latourrette Consulting

Nos dias 4 e 5 de maio no Amcham Business Center, em São Paulo (SP) acontece a RPA + AI Expo 2022 e o RPA Congress, o maior evento de robótica e inteligência artificial, organizados pela ABEINFO (Associação de Empresas e Profissionais da Informação) com apoio do IIMA (Instituto Information Management).

Com expectativa de mil visitantes, o evento conta com mais de 40 expositores nacionais e internacionais que são referências no setor e apresentarão suas soluções e tecnologias para proporcionar aos participantes experiências únicas.

Dentre os expositores e suas novidades, destacam-se:

Practia: líder em tecnologia no Brasil e mais oito países, tem parceria em licenciamento de software, serviços e treinamentos junto das principais plataformas de RPA do mercado, tais como UiPath, Automation Anywhere, IBM e Microsoft. Na feira, demonstrará ao vivo as soluções de digitalização de documentos com a Kodak Alaris e a Base64.AI, o que permite automação ponta a ponta. Além disso, mostrarão a trilha de capacitação guiada Citizen Developer com as plataformas Microsoft, Automation Anywhere e UiPath, além do lançamento oficial da solução de automação, a PAP (Practia Automation Platform) para os interessados em adquirir RPA como serviço.

Automate Academy: a companhia irá oferecer cursos com certificação gratuitos para os visitantes, bem como novidades em suas soluções e serviços, como o gravador de passos, com reconhecimento de ações de navegação e teclado automaticamente; o automate intelligent capture, um OCR de documentos não estruturados com aprendizado de máquina e execução de scripts de machine learning; e IA com integração com as principais plataformas de IA e execução nativa de scripts.

Smarthis hub: com mais de 40 serviços que envolvem RPA, AI e analytics, o cliente tem acesso a soluções para as demandas corporativas mais recorrentes, a serem usadas no modelo plug & play. Para os possíveis novos clientes conhecerem mais sobre o serviço, a Smarthis vai apresentar como está apoiando organizações de diversos portes e setores a executarem seus processos de uma maneira simples e rápida.

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+ RPA e soluções financeiras: como a automação contribui para o setor de RH

DiRWA: a empresa conta com as soluções as operações de RPA sustentáveis com o decorrer do tempo. Completando a máxima produtividade de seus robôs e encontrando, constantemente, novas oportunidades e escalabilidade de RPA, as soluções reduzem o ROI, solucionam problemas de sustentação de processos atuais e incorporam tecnologias inteligentes que permitem evoluir o ecossistema de RPA.

EARQ: a companhia traz novas soluções para automação de rotinas de contas a pagar, gestão de contas de consumo, gestão de RH, CSC, com destaque para o download de contas de consumo na web, leitura automática de documentos fiscais, utilização de AI para leitura de dados não estruturados e extração de dados de fotos.

Growtec: há mais de 20 anos no mercado nacional, oferece desenvolvimento de soluções e serviços de RPA. Dentre suas soluções, destaca-se o chatbot com atendimento por voz, a biometria de voz e a mineração híbrida de tarefas com process mining.

Laiyne: baseadas em AI nativa, as soluções de automação inteligente da corporação auxiliam as organizações a alcançarem novos níveis de sucesso nas áreas de produtividade, eficiência e desempenho geral de negócios. Sua plataforma de RPA inclui as soluções: RPA, que, com ajuda da inteligência artificial, automatiza sistemas através de bots preditivos baseados em regras; IDP para inserir, extrair, validar e entender documentos não estruturados em escala; e chatbots conversacional para entender a intenção e impulsionar as comunicações.

Blue Shifit: a especialista em tecnologia de dados oferecerá no estande sessões de consultoria gratuita com 1h de duração para os participantes interessados.

Pipefy: o software de gestão de fluxos de trabalho aumenta a produtividade das equipes, centraliza dados, padroniza processos, além de facilitar as solicitações de serviços, o processamento de pedidos e a gestão de operações. A empresa oferece três recursos cruciais em uma plataforma: interface de usuário intuitiva, databases para gerenciamento de dados aprimorado em todos os seus fluxos de trabalho e um mecanismo de regras para fácil automação.

PRTi Digital: sua grande atração é a extração de dados para potencializar a automação via RPA nas organizações, complementado pelo trabalho dos robôs, BPMs, workflows diversos para facilitar que a tarefa seja executada com mais eficiência.

Certsys: com mais de 15 anos de mercado, a companhia se consolidou como uma forte parceira em transformação digital por meio de soluções como o Digital Products, Digital Squads, Hyperautomation & CX, Cloud, DevOps & Platform, Data & Analytics e Data Protection & Compliance.

UiPath: otimizando os processos, a corporação detecta eficiências e contribui com orientações, tornando o caminho para a transformação digital rápido e econômico. A plataforma utiliza os sistemas para minimizar interrupções.

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+ Prime Control projeta aumentar em 50% o faturamento em 2022

Ergondata: com foco em automção de processos operacionais e analíticos, big data, IA, canais digitais, na Feira apresentará seus novos parceiros com tecnologias “state-of-the-art”, e com posicionamento no Quadrado Mágico do Gartner.

SICOLOS: a empresa se atualiza e fortalece parcerias com as principais soluções tecnológicas de automação de processos, BPM, Chatbot, Discovery/Process Mining, IA, leitura de documentos complexos, e outros. Constantemente está firmando novas parcerias com fornecedores de soluções para atender a clientes com demandas diversas, criando assim soluções que se adaptam a cada um, como a Yellow AI, Rossum, IBM, Microsoft, Netoloji.

Além dos expositores referência na área, potencializando a questão da ESG presente na temática do evento, a organização cedeu um espaço para a participação do Greenpeace, organização ambiental presente há 30 anos no Brasil atuando em defesa do meio ambiente, protagonizando ações, campanhas, abaixo-assinados e atividades de conscientização.

“Nossa expectativa com o evento este ano é alta. Queremos trazer os melhores players do mercado para conectar com novos clientes e expandirmos o ecossistema de robótica de inteligência artificial no país”, comemora Eduardo David, diretor no Instituto Information Management.

Fonte: NB Press Comunicação

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Locação de equipamentos tecnológicos continua sendo tendência em 2022

Após grande procura durante a pandemia, Arklok destaca o aquecimento do mercado e espera um crescimento superior a 60% em relação a 2021

Os últimos dois anos promoveram diversas mudanças nas configurações sociais, sobretudo, nos ambientes de trabalho. Devido à pandemia, as empresas de todo o País precisaram adequar-se ao sistema de home office. A urgência de garantir condições de trabalho a distância para os funcionários causaram um aumento significativo de custo devido à compra de equipamentos de TI. No entanto, muitas companhias optaram pela locação de equipamentos e, com isso, descobriram inúmeras vantagens operacionais, econômicas e logísticas que as empresas como a Arklok oferecem.

Com 13 anos no mercado, a Arklok é uma das principais empresas no mercado de full outsourcing de infraestrutura de TI do Brasil, ou seja, faz locação de equipamentos de tecnologia, como computadores, scanners e smartphones, para outras empresas com o objetivo de reduzir os custos da infraestrutura corporativa. Além disso, a empresa conta com um sistema de suporte ao cliente que garante ainda mais vantagens para os que optam por essa terceirização.

Leia também: Como encarar o erro como parte do processo de inovação?

De acordo com o diretor de vendas das Arklok, Renan Torres, quando uma empresa adquire diversos equipamentos de tecnologia não existe somente o gasto de investir nesses materiais, é preciso entender que durante o período de uso dos dispositivos outros cursos operacionais surgirão, como: quebras, reparos, atualizações e diversão questões de logística, estoque e controle. “O que nós oferecemos é uma solução completa, com isso, os executivos deixam de se preocupar com o desempenho, limpeza e troca de componentes de software e hardware que apresentam desgastes ou falhas”, explica.

Para a Arklok, a pandemia impulsionou a adesão desse modelo de serviço que está se tornando cada vez mais abrangente. Segundo a empresa, o ano de 2020 foi marcado por um crescimento que chegou a 60%. No entanto, mesmo com o retorno gradativo ao modelo de trabalho presencial, a locação de equipamentos deve continuar em alta. 

“Com certeza 2020 foi um marco para a Arklok, embora as empresas estejam mais acostumadas com o modelo de home office e algumas até mesmo retornando aos escritórios, é fato que o mercado de outsourcing só cresce. As companhias já entenderam os benefícios desse tipo de contratação e, por isso, projetamos um crescimento superior aos 60% que observamos em 2021”, enfatiza.

Mercado em expansão

O crescimento e popularização desse serviço ao longo dos dois últimos anos apontam uma projeção de adesão ainda maior para 2022. De acordo com o levantamento realizado pela TIC Empresas, do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.BR), em 2021, houve um crescimento total ou parcial na adesão da terceirização da estrutura de Tecnologia da Informação (TI) e do outsourcing of things no ambiente corporativo. A pesquisa mostra que aderiram 60% das pequenas empresas (com até 49 funcionários), 63% das médias (até 249 funcionários) e 67% das grandes (acima de 250).

Com a alta demanda no mercado foi preciso investir em uma estrutura de atendimento ao cliente com robustez e equipamentos de alta qualidade. Para a Arklok, a estruturação de canais para garantir ainda mais agilidade no atendimento dos chamados é uma prioridade. A empresa conta com um NPS – métrica utilizada para mensurar qual o nível de satisfação do cliente com os produtos e serviços adquiridos – na casa de 70 pontos, frente a média de 40 pontos do setor de TI.

Leia também: As três maiores tendências tecnológicas para o varejo

“Nós priorizamos o conceito de omnichannel, dessa forma, é possível atender o cliente no canal em que ele possui maior afinidade. Isso engloba WhatsApp, bots automatizado por meio de inteligência artificial, portal do cliente, e-mail e diversos outras ferramentas que favoreçam essa simplicidade. Além disso, também disponibilizamos um gerente de projetos que acompanha internamente todo o processo de implementação dos nossos serviços e, posteriormente, a contratante também conta com um profissional responsável pelo suporte no dia a dia”, afirma o diretor da Arklok. Embora a maioria dos contratos de locações pertençam a grandes e médias empresas, é possível observar o interesse e oportunidade para os pequenos empreendimentos, conforme explica Renan.

“Atualmente, todo negócio demanda um computador, impressora ou qualquer outro equipamento tecnológico. Para a empresa que está começando, lidar com o dano ou perda de algum dispositivo é um prejuízo significativo, além dos outros gastos necessários para a contratação de mão de obra especializada para o gerenciamento e manutenção desses materiais. Contar com uma empresa que faz todo esse suporte pode ser muito mais benéfico e econômico’’, destaca o executivo da Arklok.

Outro ponto que pode ser viabilizado a partir da contratação de um serviço full outsourcing é a possibilidade de contar com equipamentos modernos, com qualidade, durabilidade e manutenções garantidas.

“É fato que adquirir produtos tecnológicos no Brasil exigem um custo maior do que boa parte das empresas conseguem arcar. Com isso, a possibilidade de contar com aparelhos atuais e com maior desempenho torna-se uma possibilidade distante para muitos. O serviço que oferecemos garante também a disponibilização de dispositivos atuais. Com certeza, o mercado de locação continuará crescendo para abraçar as novas demandas e exigências de uma sociedade cada vez mais conectada”, finaliza Renan Torres.

Fonte: Trama Comunicação

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Com foco em diversidade, Conviso abre vagas para desenvolvedores

Companhia pioneira em Segurança de Aplicações aumentou em 64% força de trabalho feminina na empresa e está com vagas abertas

Em atividade desde 2008, a Conviso viu crescimento significativo nos últimos anos, chegando em 2022 a 70 funcionários, contra 53 no início do ano passado. Em meio a um período de escassez de profissionais de TI qualificados, a empresa vê um futuro focado em evoluir constantemente a área de AppSec no geral da mesma forma que vem evoluindo seu quadro de colaboradores.

“Pretendemos focar na contratação de grandes talentos na área de tecnologia, visando sempre promover a diversidade dentro da empresa e os nossos processos seletivos”, explica Diet Rocha, diretora de People and Culture. “A partir de ações como vagas afirmativas e hunting, o número de mulheres contratadas na empresa alavancou em um período curto. No último semestre, tivemos o aumento de mais de 65% no número de mulheres contratadas”.

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+ 4 dicas para atrair, contratar e reter os melhores profissionais de tecnologia

De acordo com o último Índice de Confiança Robert Half, 48% das empresas entrevistadas pretendem manter o modelo remoto ao longo de 2022, e a Conviso é uma delas, tendo seus colaboradores trabalhando de forma remota desde o início. “A Conviso é remote first desde a sua fundação. Logo, contratamos profissionais em qualquer região do Brasil e exterior. Neste momento, estamos estruturando processos para contratar profissionais de outros países, aumentando a diversidade e trazendo novas competências ao time”, detalha a diretora.

Por dois anos seguidos, a carreira de analista de segurança da informação assumiu o primeiro lugar do ranking do Business Insider de carreiras mais promissoras para os próximos anos, feito com base em projeções de carreiras e salários de diversas profissões nos últimos anos. Até 2030, a projeção é de mais de 400 mil novas vagas para desenvolvedores de software, e analistas de qualidade de software. 

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Com classificação de 9,4 no Great Place to Work, o foco da companhia para crescer é a geração de emprego e contratação de profissionais qualificados e “avançar no modelo de plataforma que suporta toda a implementação e operacionalização do programa de segurança de aplicações, facilitando e inovando na disciplina de segurança de aplicações’, como detalha Diet’. Para suportar o crescimento acelerado e continuar inovando, além de posições fundamentais como Product Manager, Product Designer, Desenvolvedores, a companhia vai investir em posições para ciência de dados e pesquisa.

“Alguns cargos novos que incluímos e nos quais apostamos recentemente foram Developer Advocate, para nos aproximar das comunidades de desenvolvimento de software, Tech Recruiter, para atrair talentos e Business Partner para atuar junto aos Insiders desenvolvendo suas competências e melhorando o alinhamento estratégico”, finaliza a diretora. 

Diet Rocha destaca 10 cargos com vagas abertas na área de tecnologia, Sales e People Hacking: https://convisoappsec.gupy

Fonte: Mondoni Press

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Saiba o que são os Cookies e o que significa compartilhar esses dados com as empresas

Especialista em proteção de dados explica como eles funcionam e quais os riscos para os internautas que aceitam de forma automática

Provavelmente você já acessou um site que pediu permissão para compartilhar os Cookies e você aceitou sem ler os termos, certo? Segundo pesquisa da NordVPN, realizada nos Estados Unidos, metade dos usuários aceitam todos os Cookies de forma automática dos sites que visitam. Porém, o que muitas pessoas não sabem é que eles são pequenos arquivos de texto que os sites colocam em dispositivos dos visitantes durante a navegação. Entretanto, existem questões relacionadas à privacidade. Há muitas maneiras pelas quais Cookies desprotegidos podem ser manipulados e expor usuários e organizações a graves incidentes de segurança.

“Quando você visita um site, seu navegador envia uma solicitação, em seguida o site responde com as informações solicitadas e também com um Cookie, que é armazenado no navegador. Sempre que você envia outra solicitação para o mesmo site, o navegador envia junto o Cookie, para que você possa ser facilmente identificado. Isso pode ser usado em funções como selecionar um idioma em um site multilíngue, para manter o usuário autenticado ou rastrear suas ações”, explica Cláudio Dodt, sócio-gerente da DARYUS Consultoria, especialista e evangelista em Cibersegurança e Proteção de Dados.

O Cookie é uma ferramenta da internet que têm o potencial de fornecer às empresas uma visão da atividade online dos internautas. Dodt explica que o uso do Cookie em si não é uma ameaça de segurança, pelo contrário, são uma ferramenta fundamental que apoiam funções básicas em sites, por exemplo, os carrinhos de compras online, mas também tem o potencial de fornecer às empresas uma visão substancial da atividade online de seus usuários.

“Muito além das questões relacionadas à privacidade, há muitas maneiras pelas quais Cookies desprotegidos podem ser manipulados e expor usuários e organizações a graves incidentes de segurança”, afirma Dodt.

Leia também: Colaboração, diversidade e governança: três maneiras de melhorar a segurança cibernética

Segundo o especialista, existem três tipos de Cookies:

  • Cookies de sessão: São Cookies temporários e, como o próprio nome indica, devem ser válidos apenas para uma única sessão, e desaparecem assim que você fecha o navegador, pois geralmente são mantidos na memória ativa.
  • Cookies permanentes: Este tipo de Cookie é usado para identificá-lo por um período mais longo, em várias sessões diferentes, daí o nome permanente ou persistente. Neste caso são armazenados em seu disco rígido e não serão excluídos automaticamente. Os Cookies permanentes têm duas funções básicas: autenticação e rastreamento.
  • Cookies Primários x Terceiros: Alguns Cookies são criados pelo site que você está visitando, por exemplo, a maioria dos Cookies de sessão são Cookies primários. Mas há também o caso de Cookies criados por um site que você nem está visitando, são Cookies de terceiros, também conhecidos como Cookies de marketing ou de publicidade, e são usados para rastrear um usuário e coletar informações em diferentes sites e fornecer uma “experiência personalizada”.

Segurança e privacidade dos Cookies

É importante entender que não existe algo como uma infecção de malware através de um cookie, afinal eles são apenas arquivos de texto simples e não contêm nenhum tipo de código executável. No entanto, dependendo de como os Cookies são usados e expostos, eles podem representar um sério risco à segurança.

Por exemplo, imaginando uma situação em que Cookies são “sequestrados”, e levando em consideração o fato de que a maioria dos sites utiliza Cookies como os únicos identificadores para as sessões do usuário, teoricamente um invasor de posse do Cookie poderá se passar por outra pessoa e obter acesso não autorizado.

“Como o rastreamento de usuários evoluiu de forma significativa ao longo dos anos, os Cookies de marketing atualmente são capazes de realizar a personalização do usuário e fazer o rastreamento de acordo com as preferências do site”, comenta Dodt.

Diante disso, mesmo que exista algum risco de segurança e privacidade, os Cookies também são muito úteis e fornecem funções essenciais para a maioria dos sites atuais. De acordo com o especialista, desabilitar completamente o uso de Cookies não é uma abordagem viável, uma vez que limita ou mesmo impossibilita uma experiência adequada para o usuário.

Leia também: Com apenas 5% do orçamento aplicado para TI, segurança cibernética ainda desafia operação das empresas

Para o uso seguro dos Cookies, Cláudio Dodt preparou algumas dicas, confira:

  • O desenvolvedor deve habilitar o sinalizador (flag) HttpOnly ao gerar um Cookie, o que ajuda a mitigar o risco do script no lado do cliente (cliente-side) acessar um Cookie protegido.
  • O desenvolvedor deve habilitar o sinalizador de Cookie Seguro evita que o Cookie seja enviado através de uma solicitação HTTP não criptografada, eliminando a possibilidade de ser facilmente capturado por terceiros não autorizados.
  • O usuário deve manter seu navegador atualizado, a maioria dos navegadores modernos permite que você exclua facilmente ou até mesmo bloqueie Cookies.
  • O usuário pode optar por uma série de plug-ins/extensões de navegador para gerenciar ou até mesmo excluir automaticamente Cookies.

Fonte: Sing Comunica

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4 dicas para atrair, contratar e reter os melhores profissionais de tecnologia

Marketplace global para talentos técnicos remotos lista práticas a serem consideradas durante a procura pelos melhores profissionais

Com a aceleração da transformação digital em diversos setores, a competição por profissionais de tecnologia ficou ainda mais acirrada. De acordo com a Brasscom, 46 mil profissionais de tecnologia são treinados a cada ano no Brasil, enquanto 70 mil são necessários para preencher as vagas disponíveis. Com base na experiência adquirida na construção de times remotos de profissionais de tecnologia globalmente, a Andela apresenta dicas para atrair, contratar e reter os melhores talentos.

A contratação de funções técnicas não é simples, há muitos fatores a serem considerados para garantir que a empresa encontre a opção certa para sua equipe. Um bom começo é entender o que os profissionais estão procurando e certificar-se de que a oportunidade de trabalho oferece o suficiente para atrair os melhores especialistas.

Para entender os profissionais desse mercado, confira as dicas da Andela, que podem facilitar a captação e contratação da melhor equipe para o projeto atual da sua empresa.

Leia também: Habilidades “híbridas”: Mudanças no ambiente de trabalho exigem novas habilidades dos profissionais de tecnologia

  1. Profissionais buscam oportunidades desafiadoras

Esse processo funciona como aprendizado e se torna um incentivo para quem deseja aprimorar suas habilidades. Resolver grandes problemas não se torna apenas uma vitória diária na vida do profissional, mas possibilita ser visto por empresas que querem pessoas preparadas para enfrentar desafios complexos. Por isso, poucos especialistas aceitam contratos de curto prazo, pois já entendem que não serão testados em todo o seu potencial. Pessoas de alto desempenho querem compromissos de longo prazo para estabilidade financeira e a oportunidade de concluir grandes projetos.

  1. Querem se sentir parte da equipe

Os melhores profissionais de tecnologia querem se sentir parte da equipe. Portanto, atribuir vários projetos a um único profissional, comprometendo seu sentimento de pertencimento, além de afetar seu desempenho no trabalho, pode desmotivá-lo. Assim, uma boa opção é incluir os profissionais contratados nas reuniões e atividades semanais da equipe.

  1. Querem oportunidades de desenvolvimento profissional

Os melhores profissionais estão empenhados em aperfeiçoar seu ofício. Adquirir novas habilidades e conhecimento são prioridades para esses talentos. Oferecer aos especialistas de tecnologia contratados a chance de trabalhar em projetos inovadores e resolver grandes problemas são ótimos atrativos para esses profissionais.

  1. Buscam um ambiente que ofereça apoio

Oportunidades desafiadoras, compromissos de longo prazo, sentir-se parte da equipe e desenvolvimento profissional. Esses critérios criam um ambiente que ajuda o funcionário a se sentir valorizado. Isso significa que os melhores profissionais de tecnologia dificilmente trabalharão para empresas que buscam terceirização básica e de baixo custo.

“A Andela busca, de forma assertiva e eficiente, facilitar a conexão entre empresas e profissionais de tecnologia de alta qualidade, por meio do trabalho remoto global. O mercado no Brasil está em alta, mas as organizações ainda enfrentam dificuldades para encontrar profissionais adequados para as suas ofertas de emprego. A Andela quer evoluir esta relação, disponibilizando colaboradores preparados e qualificados para superar os diversos desafios que os nossos clientes enfrentam”, afirma Alvaro Oliveira, EVP & GM Talent Solutions da Andela.

Leia também: Como tornar uma empresa mais atraente para profissionais de tecnologia?

Recentemente, a Andela lançou uma plataforma com o objetivo de gerar uma experiência de contratação mais direta e personalizada. Utilizando algoritmos orientados por dados, a plataforma faz recomendações às empresas, tornando o processo de recrutamento 70% mais rápido em relação aos métodos tradicionais. A plataforma já está disponível no Brasil, bem como as novas áreas de atuação, incluindo talentos de design, dados e gerenciamento de produtos, além de engenheiros de software.

Desde que chegou ao Brasil e à América Latina em 2021, a Andela vem desenvolvendo profissionais de tecnologia para atuar no mercado, conectando-os com grandes organizações que desejam completar o time com profissionais talentosos remotamente. “Ter uma visão, buscar entender quais são os melhores passos e gerar interesse por parte dos contratados é a forma correta de adquirir um bom especialista na área”, finaliza Oliveira.

Fonte: Andela

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Saiba como funciona a frequente venda de dados pessoais na internet

Presidente da Associação de Defesa de Dados Pessoais e do Consumidor* explica como se dá roubo de informações e lista dicas de como evitar crimes e golpes

A Internet interliga o mundo, colocando todos em rede com informações instantâneas e operações on-line. Na era digital, documentos físicos são substituídos por versões virtuais, desde o CPF, a Cédula de Identidade (RG), o Título de Eleitor, a Carteira de Habilitação, até prontuários médicos, contratos e contas de luz, água ou de telefonia.

Os dados pessoais passam a ter grande valor. Além de nos identificar, transmitem preferências políticas, religiosas, de opção sexual e demais valores íntimos. Os posts feitos em mídias sociais são armazenados pelas redes como Facebook, Instagram ou Tik Tok com a autorização do usuário, através dos termos de concordância que são aceitos sem ler.

Com a análise de dados é possível estudar o comportamento da pessoa como cidadão e consumidor, o que permite propagandas dirigidas, assim como sugestões para futuras compras, viagens ou cursos. Todos já vivenciaram a situação de após ter feito uma pesquisa sobre determinado produto em um site de busca, passaram a receber inúmeros anúncios de produtos similares, com ofertas tentadoras. É o tal do algoritmo trabalhando, armazenando e, de forma inteligente, sugerindo opções com grande probabilidade de agradar.

Fica evidente que os dados pessoais se tornam cada vez mais valiosos e não devem ser explorados indiscriminadamente. Para regular a forma de extração e utilização das informações pessoais foi promulgada a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), que coloca o Brasil entre os países com boa legislação para resguardar direitos e coibir abusos com dados.

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Mas, apesar da lei, o que tem se visto são ataques hackers a empresas todas as semanas, com milhões de dados vazados. Por mais que se invista em cibersegurança, as invasões continuam ocorrendo, o que coloca o país em cenário preocupante.

Segundo Francisco Gomes Júnior, presidente da ADDP (Associação de Defesa de Dados Pessoais e Consumidor), existem plataformas clandestinas que funcionam na dark web ou em comunidades hackers que comercializam dados pessoais. “Essas organizações se formatam de forma quase empresarial, admitindo inscrições de hackers que em comunidade passam a atuar. Nesta semana, por exemplo, uma operação conjunta de diversas polícias europeias e dos Estados Unidos, divulgou a captura dos hackers que alimentavam o site RaidForums, onde milhões de dados eram vendidos”.

Diante de organizações criminosas digitais deste tipo, a sensação de impotência e insegurança prevalece. Grandes empresas brasileiras e instituições já tiveram invasões a seus sistemas (como JBS, Renner, Laboratórios Fleury, Ministério da Saúde, Superior Tribunal de Justiça, Tribunais Regionais etc.) e boa parte das companhias que foram vítimas possuem boa governança e investem muitos recursos em cibersegurança.

Se mesmo com tantos cuidados não se pode estar seguro, o que fazer? “Temos que criar uma cultura de proteção de dados, onde cada indivíduo deve zelar pelos seus dados pessoais, com senhas seguras, várias etapas de verificação, cuidado com links maliciosos, dentre tantos outros cuidados. Devemos ser criteriosos para fornecer dados para empresas. Mas, inegavelmente, há uma dicotomia entre uma boa legislação e a vida prática e há a ilusão de que a LGPD será uma panaceia para coibir a utilização indevida dos dados. O site desbaratado (RaidForums) tinha informações de contas bancárias, cartões de crédito e senhas e dados vazados do Linkedin e Facebook. Operava desde 2015, ou seja, foram mais de sete anos de uma operação complexa para que se capturasse os criminosos”, explica o especialista.

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O RaidForums, acima mencionado, tinha sob seu comando um hacker português de 21 anos, Diego dos Santos Coelho, que foi derrubado pela Operação Tourniquet, que reuniu diferentes agências policiais da Europa além do Departamento de Justiça dos Estados Unidos. Constatou-se que o site tinha cerca de 500 mil membros inscritos e funcionava por um esquema de assinaturas. Quanto mais cara a assinatura, mais acesso era permitido aos milhões de dados roubados. As transações de venda de dados geralmente eram efetivadas por meio de criptomoedas para evitar rastreamentos.

“O mundo digital traz inúmeras facilidades tecnológicas a todos nós, mas propicia que organizações criminosas roubem dados e apliquem inúmeros golpes, que aumentam a cada dia. Todo cuidado é pouco, redobre a atenção com seus dados’, finaliza Gomes Júnior.

*Francisco Gomes Júnior – Presidente da Associação de Defesa de Dados Pessoais e do Consumidor (ADDP). Autor do livro Justiça Sem Limites.

Fonte: Máxima SP

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Nova geração de trabalhadores renova a filosofia de empresas e startups

De acordo com o palestrante Alexandre Slivnik*, profissionais mais jovens influenciam nas metodologias aplicadas dentro das organizações

Uma nova geração de trabalhadores está, cada vez mais, marcando presença no mercado empregatício, contando com uma maneira completamente diferente de pensar e agir dentro do ambiente de trabalho.

Para Alexandre Slivnik, vice-presidente da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD), que realiza cursos e palestras há vinte anos, os conceitos de posicionamento no ambiente de trabalho evoluíram com o surgimento de novas gerações. “As pessoas eram educadas naquele esquema de manda quem pode, obedece quem tem juízo, já que muitos viveram na época da ditadura, onde quem não seguia as regras era punido. Por outro lado, a nova geração é mais determinada nesse sentido, não se satisfazendo em situações incômodas e fazendo constantes questionamentos a seus superiores”, revela.

O palestrante vê essa mudança de paradigma com positividade. “Questionar decisões de gestores pode até parecer arriscado, mas esse tipo de atitude foi o que causou as transformações que vemos atualmente, como, por exemplo, algumas comunidades que estão ganhando mais espaço no mercado de trabalho”, relata.

Dados apontam que em 2020, a geração Z atingiu a ocupação de mais de 20% dos postos de trabalho, causando mudanças nos processos corporativos e nas relações profissionais.

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De acordo com Slivnik, é importante que gestores se adaptem a essa nova realidade de perfil dos trabalhadores. “É preciso dar espaço para as pessoas questionarem, pois são as opiniões divergentes que levam à inovação. Uma pessoa com mais experiência não deve, simplesmente, invalidar as opiniões de profissionais mais jovens, que possuem uma visão diferente sobre assuntos relacionados ao trabalho”, pontua.

Slivnik afirma que algumas dessas mudanças já estavam em curso, mas foram aceleradas pela pandemia de Covid-19. “Flexibilidade nos horários e o conceito de home-office já eram uma realidade para muitos trabalhadores, mas isso se expandiu em 2020 e 2021, fazendo com que gestores vissem que, em alguns casos, existe a possibilidade de ter funcionários produtivos mesmo que eles estejam dentro de suas casas”, declara.

De olhos no futuro, Slivnik acredita que mudanças ainda mais radicais estão por vir “Nos próximos anos, chegarão no mercado de trabalho aqueles que já nasceram com um smartphone e tela touch em mãos. Ou seja, a tecnologia já vem “inserida” nesses futuros profissionais, e eles precisam ter espaço e liberdade para expressarem seus questionamentos”, finaliza.

*Alexandre Slivnik é reconhecido oficialmente pelo governo norte americano como um profissional com habilidades extraordinárias na área de palestras e treinamentos (EB1). É autor de diversos livros, entre eles do best-seller O Poder da Atitude. É diretor executivo do IBEX – Institute for Business Excellence, sediado em Orlando / FL (EUA). É Vice-Presidente da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) e diretor geral do Congresso Brasileiro de Treinamento e Desenvolvimento (CBTD). É professor convidado do MBA de Gestão Empresarial da FIA / USP. Palestrante e profissional com mais de 20 anos de experiência na área de RH e Treinamento. É atualmente um dos maiores especialistas em excelência em serviços no Brasil. Palestrante Internacional com experiência nos EUA, EUROPA, ÁFRICA e ÁSIA, tendo feito especialização na Universidade de HARVARD (Graduate School of Education – Boston / EUA).

Fonte: Carolina Lara Comunicação

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Inglês é imprescindível para carreira na tecnologia

Saber se comunicar bem no idioma turbina currículo e abre novas oportunidades

Diferentes combinações de 0 e 1 permitiram que o ser humano conquistasse grandes tecnologias. Mas, para quem quer crescer nessa área, apenas essa linguagem não é o bastante. Saber outros idiomas, principalmente o inglês, uma habilidade importante e que cria diferenciais para os profissionais de tecnologia da informação, ciência de dados e outros setores correlatos.

Historicamente, boa parte das linguagens de programação têm como base o inglês. E, de acordo com a revista Computer Word, um dos motivos para a falta de mão-de-obra na área é justamente a falta de profissionais com proficiência no idioma. “Dominar o inglês tem se tornado um requisito cada vez mais frequente para se destacar e impulsionar a carreira. Isso não só acontece pelo idioma ser a língua franca internacional, mas porque uma pessoa que a domine demonstra determinação, motivação e que está aberto ao aprendizado e à diversidade mundial, pois língua e cultura estão de mãos dadas”, explica o gerente de conteúdo do PES English, Luiz Fernando Schibelbain.

Na prática, empresas de tecnologia, tanto no exterior quanto no Brasil, têm buscado profissionais capazes de se comunicar bem em inglês. E não se trata mais de um diferencial, mas de uma habilidade básica. De acordo com a diretora de Tecnologia e Operações da Tecnobank, Adriana Saluceste, “o inglês já é considerado um dos conhecimentos essenciais para qualquer carreira, ainda mais quando falamos de tecnologia da informação. A tecnologia é totalmente globalizada e, além da grande maioria dos termos desse setor serem usados em inglês, o idioma também ajuda a acompanhar manuais, livros, tutoriais, palestras, congressos e projetos internacionais. Por fim, falar inglês contribui para ampliar o networking”.

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Para o Instituto Gartner, o número de novos empregos relacionados à inteligência artificial chegará a dois milhões até 2025. Uma pesquisa realizada pela Catho no fim de 2021 mostrou que profissionais que falam inglês podem chegar a receber 83% a mais que seus concorrentes. Nas áreas de tecnologia, além desse ganho, há também mais oportunidades de trabalho, inclusive no exterior. Países como o Canadá e a Nova Zelândia estão frequentemente divulgando vagas no setor especialmente destinadas a estrangeiros. Para ser mais competitivo, no entanto, é preciso dominar o idioma.

E, ainda que o ideal seja ter contato com a língua desde cedo, é possível alcançar bons níveis de fluência quando se começa mais tarde. “A regra básica é a comunicação inteligível. A ideia de que os aprendizes precisam falar e escrever como nativos do idioma não se sustenta mais. Somos frutos da soma dos idiomas que usamos para ter voz no mundo”, afirma Schibelbain.

Mas não basta arranhar o inglês ou saber falar e não entender o que se é dito. Quando se trata de incluir o idioma no currículo, é preciso fazer uma autoanálise crítica e só prometer o que pode entregar. Investir em um bom programa de inglês e na prática da conversação é cada vez mais necessário para concorrer a boas posições no mercado de trabalho. Afinal, profissionais fluentes tendem a ter mais oportunidades e ganhar salários diferenciados do que seus concorrentes.

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Destaque na multidão

No Brasil, a porcentagem da população capaz de falar o idioma ainda é muito baixa. Informações de um estudo do British Council e do Instituto de Pesquisa Data Popular apontam que apenas 5% dos brasileiros falam outro idioma além do português. Desses, apenas 1% tem fluência em inglês.

Em 2021, um outro estudo, realizado pela Cambridge English e pela QS Intelligence Unit, mostrou que, em países cujo idioma nativo não é o inglês, 95% das empresas classificam o idioma como importante para os negócios. Schibelbain lembra que a globalização exige, cada vez mais, que as pessoas possam se comunicar com profissionais de todo o mundo, seja em reuniões corriqueiras, seja para fechar contratos milionários. “As empresas estão atrás dos talentos onde quer que eles estejam. O domínio dessa língua é um diferencial competitivo no mercado de trabalho porque, hoje, o número de pessoas que falam inglês no mundo é até três vezes maior do que o de falantes nativos”, destaca. O especialista completa que, para transitar no ambiente acadêmico, científico e profissional, a ferramenta de comunicação é o inglês.

Fonte: Central Press

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