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Trend Micro promove quinta edição do programa de treinamento que abre o mercado de cibersegurança para jovens talentos

O objetivo é capacitar e gerar oportunidades na área engenharia de sistemas e vendas na indústria de segurança de TI

Estão abertas as inscrições para a quinta edição do CPTIS – Programa de Certificação em Segurança de TI realizado pela Trend Micro, líder mundial em soluções de cibersegurança. Após ser realizado de forma on-line por dois anos, devido à pandemia da Covid-19, o treinamento retorna ao formato presencial.

O CPTIS é voltado para jovens com até 27 anos, recém-formados em Ciência da Computação, ou que já tenham experiência na área de tecnologia. O objetivo é qualificar o grupo selecionado com conhecimentos práticos e as habilidades necessárias para conquistar oportunidades de trabalho no ramo da Engenharia de Sistemas e Vendas na indústria de segurança de TI.

“Com a aceleração da transformação digital veio a alta demanda de profissionais capacitados para a área de tecnologia, inclusive no ramo de segurança digital. Essa é uma grande oportunidade para os jovens interessados em ingressar nesse universo. Queremos contribuir com as noções necessárias e a oportunidade de crescimento e desenvolvimento social desses jovens”, explica Miguel Macedo, diretor de Canais e Marketing da Trend Micro na América Latina.

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As aulas começam em 9 de maio com uma orientação inicial que vai garantir aos 20 jovens selecionados uma base comum de conhecimento. Ao longo de 10 semanas, professores da Trend Micro e de empresas parceiras vão repassar uma série de conceitos técnicos em atividades escritas, orais e em grupo, além de testes.

Fazem parte da programação do treinamento, que vai ocorrer de forma presencial, no escritório da companhia, na capital paulista, os seguintes módulos: Fundamentos de Segurança de TI; O Mercado de Segurança de TI; Portfólio de Produtos Trend Micro; Vendendo Segurança de TI; Desafios Básicos de Comunicação e Técnico (funções de engenharia de pré e pós-venda).

As inscrições para o CPTIS vão até o dia 17 de abril. Para participar, os candidatos precisam enviar uma carta de apresentação (PDF – até 500 palavras) contando um pouco sobre sua formação ou experiência em TI e explicando porque têm perfil para participar do programa. Segue o endereço para envio do e-mail cpits_brazil@trendmicro.com .

Para mais informações, acesse AQUI.

Fonte: DFreire Comunicação

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Estudo mostra que distância entre discurso e prática deixa mulheres à margem do mercado de TI

Empresas afirmam disposição em promover igualdade de gênero, no entanto, a ausência de medidas mais concretas ou de instrumentos mais eficazes ainda são entraves para uma maior inclusão

Uma pesquisa promovida pela Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação do Paraná (Assespro-PR), Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação mostra que apenas 17% das empresas de tecnologia dispõem de algum programa de promoção da diversidade, o que facilitaria o ingresso de mulheres nesse mercado de trabalho.

Em contrapartida, o levantamento, feito pela Realize Hub com 72 empresas do Paraná, revela que 77% das empresas de tecnologia da informação (TI) têm interesse em aumentar o quadro de mulheres em seus times.

“Poucas empresas têm ações concretas para alcançar o objetivo de proporcionar maior presença feminina no setor de TI. Ou seja, existe um ‘gap’ importante entre o discurso e a prática. Por isso, programas de diversidade e abertura de vagas exclusivas são iniciativas de fato necessárias. Afinal, é por meio dessas ações que teremos uma mudança efetiva no cenário atual”, declara a diretora adjunta de Mulheres na Tecnologia, da Assespro-PR, Ana Lucia Bittencourt Starepravo.

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Alguns dados trazidos pelo estudo ilustram a ausência de uma inclusão mais efetiva. A pesquisa constatou que nem um terço delas (29%) conta com participação societária de mulheres. Mais da metade (53%) não tem mulheres integrando conselhos administrativos.

A diretora da Assespro-PR alerta: “A participação das mulheres nos quadros societários, nos últimos cinco anos, está diminuindo e a dos homens aumentando. É um movimento que indica uma tendência de aumentar a disparidade, reduzindo ainda mais essa participação”.

É bem verdade que as empresas alegam obstáculos para contratar mulheres. Quase metade (48%) expressa argumentos relacionados a dificuldades para encontrar profissionais femininas: 24% das empresas relatam falta de candidatas, 15% dificuldade de capacitação e 9% não encontram candidatas. A não contratação por machismo, por sua vez, é a razão apontada por 7,5%.

Para Ana Lucia, os entraves atribuídos pelas empresas decorrem, na verdade, do uso inadequado de ferramentas de busca e contratação. “As próprias organizações reconhecem essa inabilidade: segundo a pesquisa, praticamente 37% das empresas não sabem informar onde encontrar mulheres qualificadas”, assinala a diretora da Assespro-PR.

Embora alguns empregadores aleguem dificuldade em encontrar candidatas que atendam às qualificações das vagas, o estudo constatou que praticamente nove em cada dez possuem curso superior ou especialização em nível de pós-graduação.

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A pesquisa traz, ainda, depoimentos de profissionais. Ao todo, foram 256 mulheres entrevistadas. São testemunhos que personificam o que os indicadores estatísticos apontam. Uma delas, por exemplo, afirma considerar o mercado “ainda muito machista”, e acrescenta: “Mulheres ainda são tratadas com inferioridade em suas funções; diversas fazem mais de uma função na empresa e recebem apenas por uma”.

O enfrentamento dos problemas diagnosticados pede ação, sublinha o presidente da Assespro-PR, Lucas Ribeiro. A entidade criou, no começo do ano passado, o Conselho Consultivo de Mulheres em Tecnologia. O grupo reúne integrantes não só da Assespro-PR, como de outros segmentos do ecossistema de inovação.

“O ‘Conselho’ foi oficialmente constituído em março de 2021. Elaborou um planejamento estratégico de ações, e o próprio estudo [denominado “As mulheres no mercado de tecnologia no Paraná] é fruto do trabalho desse grupo”, explica Ribeiro. Para além do diagnóstico, o propósito é fomentar e auxiliar o desenvolvimento e a aplicação de medidas efetivas na mudança do cenário.

“O estudo busca promover ‘insights’ para empresas, profissionais e instituições de ensino sobre os fatores que dificultam e incentivam a participação das mulheres no setor de tecnologia em todos os níveis”, assinala Lucas Ribeiro.

“Essa diferença entre homens e mulheres no universo de TI talvez persista porque ainda exista o descrédito de que o setor é para homens, mas essa ideia é totalmente retrógrada. A área de TI existe para qualquer pessoa que tenha disposição e interesse em se desenvolver na área. E para que isso ocorra, movimentos estão sendo realizados com o objetivo de apoiar e conectar as empresas de tecnologia aos programas de formação de mulheres na área. Este é o primeiro passo para a mudança”, completa Cris Alessi, presidente da Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação.

Fonte: Engenharia de Comunicação.

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Anatel moderniza sistema de consultas públicas

Contribuições às consultas públicas, agora, devem ser feitas pelo Participa

As duas consultas públicas aprovadas nesta quinta-feira (7/4) pelo Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) serão as primeiras realizadas por meio do Participa, plataforma que substituirá o Sistema de Acompanhamento de Consultas Públicas (SACP).

A mudança de sistema busca facilitar a participação da sociedade no processo de regulamentação. A atualização da plataforma tecnológica utilizada para a realização de consultas públicas inclui uma série de inovações, aperfeiçoamentos e melhorias em relação ao SACP.

Relator da proposta de resolução que altera destinações de faixas de radiofrequências e aprova o Regulamento sobre Condições de Uso da Faixa de Radiofrequências de 4.800 MHz a 4.990 MHz, o conselheiro Moisés Moreira destacou que “o Participa tem uma interface de usuário mais adequada e moderna e implementa novas ferramentas para facilitar o recebimento das contribuições e a análise dessas manifestações pela Anatel”.

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O conselheiro Emmanoel Campelo, relator do processo de revisão da metodologia para cálculo da sanção de multa em decorrência de infração às normas de avaliação da conformidade e de homologação de produtos para telecomunicações, comemorou os anúncios feitos pela Agência nesta quinta-feira. “Inauguramos hoje duas pautas muito positivas: tradução em Libras para as reuniões do Conselho Diretor e o lançamento do Participa. São pautas bastante positivas e merecedoras para a Agência”.

O acesso ao Participa será feito pelo login único do gov.br e para utilizar o sistema o usuário precisa ter conta com nível de confiabilidade Bronze. Representantes de empresas devem realizar cadastramento junto ao SEI, com apresentação de documentos que comprovem o vínculo do usuário com a empresa.

Consultas públicas que já tenham sido iniciadas no SACP seguirão recebendo contribuições por meio daquele sistema. Tão logo sejam encerradas as consultas já em andamento no SACP, o sistema será desativado. O Participa concentrará as informações de todas as consultas realizadas pela Agência.

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A participação da sociedade no processo de regulamentação está prevista no Regimento Interno da Anatel, que estabelece que “a consulta pública tem por finalidade submeter minuta de ato normativo, documento ou matéria de interesse relevante, a críticas e sugestões do público em geral”.

Críticas e sugestões recebidas no processo de consulta pública são consolidadas em documento próprio, contendo as razões para sua adoção ou          rejeição, que permanece à disposição de qualquer interessado.

Desde 1999, a Anatel realizou pouco mais de 1,5 mil consultas públicas que resultaram no recebimento de quase 80 mil contribuições.

Fonte: Anatel

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Relatório divulgado pela Twilio mostra que investimentos no engajamento digital do cliente geraram aumento médio de receita de até 95% no Brasil

Média global é de 70% e os números para Brasil e América Latina mostram cenário positivo

São Paulo, 29 de março de 2022 – O Relatório do Engajamento do Cliente é o maior e mais completo relatório publicado pela Twilio (NYSE: TWLO) (LTSE: TWLO), plataforma de engajamento do cliente que impulsiona experiências personalizadas em tempo real para as marcas líderes da atualidade. Em 2022, o relatório, que é anual, passou a apresentar a análise aprofundada dos dados encontrados no Brasil e na América Latina. O resultado apresentado é um cenário muito positivo, onde os investimentos no engajamento digital do cliente são a chave para um aumento médio de receita de 70% no mundo, chegando a 95% no Brasil. A pesquisa está em sua terceira edição e foi feita no mundo todo com 3450 líderes empresariais e 4500 consumidores em 12 países.

“Essa pesquisa nos mostrou que investir no engajamento digital dos clientes tem um impacto significativo e positivo na retenção e confiança do consumidor nas receitas das empresas”, comenta Raul Rincon, vice-presidente sênior LATAM da Twilio. O relatório também mostrou que a pandemia acelerou em 5.2 anos as estratégias de transformação digital das empresas brasileiras. Hoje, mais da metade do engajamento dos clientes vem de meios digitais, e o Brasil é o país da América Latina que tem a maior proporção de engajamento digital do cliente, chegando a 61%.

“Sabemos que a maior parte das empresas B2C de LATAM aumentaram seus investimentos em engajamento digital em 2021. No Brasil, sabemos que esse número chega a 89% das empresas, o maior número de toda região. Os números do Brasil são excelentes, e os outros países da região não ficam muito atrás. Temos uma verdadeira onda de potencial de crescimento e investimentos na América Latina, atualmente”, afirma Rincon

As previsões do estudo apontam que as empresas B2C brasileiras preveem que 73% do engajamento de seus clientes será digital até 2025. Espera-se que o investimento em engajamento digital das empresas de LATAM dobre até 2025, como consequência de todo o crescimento e potencial observados. No Brasil, o aumento percentual médio no investimento em engajamento digital do cliente esperado nesses próximos três anos é de 149%.

Outro ponto de atenção para que esse engajamento seja bem aproveitado é a personalização. Nove em cada 10 empresas B2C no Brasil e no México dizem que a personalização é “extremamente” ou “muito” importante para sua estratégia de engajamento do cliente.

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O fim dos cookies

O estudo também apontou que 55% das empresas dizem não estarem totalmente preparadas para um mundo sem cookies, mesmo que essa seja uma realidade iminente. Esse número no Brasil é de 44%. Hoje, 81% das empresas dependem de cookies de terceiros para continuarem seus negócios.

Os cookies de terceiros já estão bloqueados pelo Firefox e Safari e também serão bloqueados pelo Google Chrome até o final de 2023. As empresas precisam se preparar rapidamente para essas mudanças, quando dados de consumo não poderão mais ser adquiridos dessa forma. Quando perguntados sobre que tipo de dados de clientes sua estratégia de marketing depende atualmente, 81% das empresas disseram que pelo menos metade de seus dados eram de terceiros. Enquanto isso, 85% dos consumidores querem que as marcas usem apenas dados primários ao entregar o tipo de experiência personalizada que eles esperam agora.

A depreciação dos cookies causará ainda mais dificuldade para as marcas que dependem deles para identificar e rastrear visitantes em seus sites. 42% das empresas preveem que as mudanças iminentes levarão a um menor retorno do investimento em seus gastos com marketing. Isso significa que quando um pilar fundamental da internet baseado em publicidade e mídia social desaparecer, coletar e confiar em dados primários não será mais apenas uma vantagem competitiva – será uma aposta para a sobrevivência. 

Personalização: expectativas versus realidade

A personalização emergiu como um dos aspectos mais importantes da entrega de uma experiência de marca competitiva que atrairá clientes e criará fidelidade à marca. De fato, as consequências de não fornecer experiências personalizadas aos clientes podem ser graves, com quase dois terços dos consumidores dizendo que deixarão de usar uma marca se ela não personalizar sua experiência.

No entanto, embora marcas e consumidores concordem que a personalização é importante, o relatório descobriu algumas lacunas surpreendentes entre os dois grupos.

Por exemplo, a maioria das empresas (88%) pesquisadas acredita que a personalização é fundamental para sua estratégia de engajamento do cliente. No entanto, enquanto 75% das empresas afirmam fornecer experiências personalizadas boas ou excelentes aos clientes, mais da metade dos consumidores (52%) discorda, relatando personalização ruim ou média.

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Cinco fundamentos para garantir a sobrevivência digital

“A pesquisa é clara: as empresas que priorizaram o engajamento digital do cliente estão colhendo os frutos”, disse Glenn Weinstein, Chief Customer Officer da Twilio. “Entre as altas expectativas dos clientes, tecnologias em mudança e a perda iminente de cookies, a personalização nem sempre é fácil. Mas as empresas podem vencer seguindo cinco fundamentos principais: adotar o digital, personalizar cada interação, mudar para dados primários, fechar a lacuna de confiança e encontrar maneiras mais inteligentes de se envolver com os clientes.”

As principais conclusões do relatório da Twilio incluem:

  • 70% é o aumento médio de receita entre as empresas que investiram no engajamento digital do cliente nos últimos dois anos. Para 7% das empresas que responderam, as receitas triplicaram após investir no engajamento digital do cliente;
  • As empresas B2C dizem que os últimos dois anos aceleraram suas estratégias de transformação digital em uma média de 6,5 anos. Entre os entrevistados, 17% das empresas dizem que avançaram de 10 a 14 anos.
  • 75% das empresas acham que estão oferecendo experiências personalizadas boas ou excelentes. Mas mais da metade dos consumidores discordam;
  • 95% das empresas B2C acreditam que os consumidores confiam em sua capacidade de proteger dados, mas apenas 65% dos consumidores realmente confiam nessas empresas;
  • A geração Z e a geração Y são duas vezes mais propensas que os baby boomers a terem experimentado fadiga digital nos últimos 30 dias;
  • O relatório também fornece insights e exemplos de engajamento digital de clientes de classe mundial de cinco organizações globais líderes diferentes – Allianz, Intuit, Nubank, The Trevor Project e Electrolux.

O relatório é baseado em duas pesquisas realizadas pela Lawless Research em dezembro de 2021 e janeiro de 2022. A pesquisa da empresa B2C coletou respostas de 3450 líderes empresariais, enquanto a pesquisa do consumidor coletou respostas de 4500 consumidores. Ambas as pesquisas incluíram entrevistados da Austrália, Brasil, Colômbia, França, Alemanha, Itália, Japão, México, Singapura, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos, com várias centenas a 1000 respostas de cada país. Além disso, o relatório inclui análise de dados agregados anônimos de mais de 1,6 trilhão de interações que ocorreram na plataforma da Twilio, incluindo o Twilio Segment, nos últimos anos.

O Relatório de Engajamento do Cliente 2022 da Twilio está disponível como uma experiência interativa, permitindo que os usuários da web explorem os dados por região e por país, bem como um relatório de 39 páginas, no link.

Fonte: Sing Comunicação de Resultados

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Com apenas 5% do orçamento aplicado para TI, segurança cibernética ainda desafia operação das empresas

Só em 2020, 38% das empresas brasileiras foram atacadas por ransomware e grande parte delas não sabe lidar com as ações cada vez mais avançadas na área de segurança. Para especialistas, além de mais investimentos, contar com soluções que protejam tanto o operacional quanto o capital humano dos negócios é fundamental

Os ataques cibernéticos crescem constantemente em todo o mundo – e o Brasil é a terceira nação onde o problema mais evoluiu nos últimos dois anos, segundo relatório da Sophos. Por aqui, 38% das empresas registraram esse tipo de problema, que afeta não só a rotina operacional, como traz prejuízos financeiros e de credibilidade para o negócio.

Evitar estes incidentes exige das empresas cuidados certeiros com suas infraestruturas de TI e, segundo Demian dos Santos, coordenador de Segurança da Informação da Microservice, empresa especializada em soluções para esta área, eles devem estar voltados tanto às tecnologias quanto às pessoas. “Dados de organizações como a Agência Nacional de Segurança Cibernética Francesa mostram que somente 5% do orçamento das empresas é destinado ao setor de TI, o que revela que poucos investimentos são realizados no sentido de preservar os dados e a estrutura tecnológica dos negócios. Para combatermos o crescimento das ações é preciso mudar este cenário, aportando mais investimentos e cuidados na área”, diz.

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Entre as vulnerabilidades que comprometem o negócio estão tanto aquelas ligadas a falhas dos sistemas quanto ao uso de redes internas e externas não seguras. “Habitualmente os ataques podem ocorrer via rede, quando o acesso WI-Fi não é seguro ou os firewalls são mal configurados. Falhas de sistema permitem que o hacker exclua ou roube dados, que se não tiverem passado por backup só serão recuperados mediante altos valores de resgate, e ainda assim sem garantia alguma para a empresa”, alerta.

Vulnerabilidade humana: é preciso olhar para o todo

Outro fator crescente que diz respeito aos ataques cibernéticos é o elemento humano, nem sempre os usuários são treinados e orientados, deixando brechas em suas ações diárias, o que compromete a segurança da informação. Ligadas a este elemento estão ainda as falhas de processos, como uso de senhas fracas.

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Para o especialista da Microservice, o caminho no combate aos ataques cibernéticos deve englobar três pilares: investimento constante em melhorias na área de tecnologia da empresa; contratação de soluções que englobam serviços de backup frequentes, sistemas firewall e de gestão de vulnerabilidades, através de testes recorrentes; e preparo e reciclagem das equipes.

“É com o apoio de especialistas que a empresa cria um bom programa para gestão das fragilidades e atua assertivamente, de modo a se enquadrar juridicamente à Lei Geral de Proteção de Dados, manter sua infraestrutura atualizada, seus dados resguardados e as pessoas preparadas para evitarem ações de hackers em situações de engenharia social”, reforça.

Fonte: Trevo Comunicação

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Quase 80% das empresas financeiras usam IA para melhorar serviços e reduzir fraudes, segundo estudo

A pesquisa “State of AI in Financial Services” da NVIDIA detalha o crescimento da adoção de IA nos mercados de capitais, bancos de varejo e empresas de investimento

O uso de inteligência artificial (IA) está impulsionando a inovação em todo o setor de serviços financeiros. Das maiores empresas que negociam em Wall Street, passando por grandes bancos às fintechs, há uma crescente demanda por usar essa tecnologia como chave para melhorar serviços e reduzir fraudes. De acordo com a pesquisa “State of AI in Financial Services”, 78% dos profissionais de serviços financeiros afirmam que sua empresa usa computação acelerada para fornecer aplicações habilitadas para IA por meio de machine learning, deep learning ou computação de alto desempenho. O estudo foi realizado pela NVIDIA e detalha o crescimento da adoção de IA nos mercados de capitais, bancos de varejo e empresas de investimento.

“A tecnologia de IA carrega potenciais infinitos dentro do mercado financeiro. Esse é só o começo do que uma análise de dados feita com tecnologia de ponta pode proporcionar. Essa é uma tendência que está sendo abraçada por novas fintechs, que nascem com um DNA focado em tecnologia, e está sendo percebida por grandes e antigas instituições, como os bancos. É algo que, em breve, deverá ser comum em todo o mundo, sobretudo no quesito de garantir maior segurança”, comenta Marcio Aguiar, diretor da divisão Enterprise da NVIDIA para América Latina.

A IA previne fraudes e aumenta os investimentos

Com mais de 70 bilhões de transações de pagamento em tempo real processadas globalmente em 2020, as instituições financeiras precisam de sistemas robustos para evitar fraudes e reduzir custos. Assim, a detecção de fraudes envolvendo pagamentos e transações foi o principal caso de uso da IA em todos os entrevistados (31%), seguido por IA conversacional (28%), e negociação algorítmica (27%).

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Houve um aumento significativo na porcentagem de instituições financeiras que investem em casos de uso da IA a cada ano. A IA para subscrição aumentou quatro vezes, de 3% de penetração em 2021 para 12% este ano. A IA conversacional saltou de 8% para 28% de um ano para o outro, um aumento de 3,5 vezes.

Enquanto isso, aplicações habilitadas para IA para detecção de fraudes, como a Conheça Seu Cliente (KYC) e Anti-lavagem de Dinheiro (AML), tiveram um crescimento de pelo menos 300%, de acordo com a pesquisa. Nove dos 13 casos de uso agora são utilizados por mais de 15% das empresas de serviços financeiros, enquanto nenhum dos casos de uso ultrapassou essa marca de penetração no relatório do ano passado.

Os planos de investimento futuros permanecem estáveis para os principais casos de IA, com prioridades de investimento empresarial para os próximos seis a 12 meses,

Superando os desafios da IA

Profissionais de serviços financeiros destacaram os principais benefícios da IA na geração de modelos mais precisos, criando uma vantagem competitiva e melhorando a experiência do cliente. No geral, 47% disseram que a IA permite modelos mais precisos para aplicações, como detecção de fraudes, cálculo de risco e recomendações de produtos.

No entanto existem desafios para alcançar os objetivos de IA de uma empresa. Apenas 16% dos entrevistados concordaram que sua empresa está gastando a quantia certa de dinheiro em IA e 37% acreditam que a “falta de orçamento” é o principal desafio para atingir suas metas de IA. Os obstáculos adicionais incluíram poucos cientistas de dados, falta de dados e explicabilidade, com um terço dos entrevistados listando cada opção.

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Instituições financeiras como Munich ReScotiabank e Wells Fargo desenvolveram modelos de IA explicável para detalhar as decisões de empréstimo e construir carteiras diversificadas.

Cibersegurança, soberania de dados, gravidade de dados e a opção de implantação no local, no cloud ou usando cloud híbrido são áreas de foco para empresas de serviços financeiros que consideram onde hospedar sua infraestrutura de IA. Essas preferências são extrapoladas das respostas para onde as empresas estão executando a maioria de seus projetos de IA, com mais de três quartos do mercado operando em instâncias locais ou híbridas.

Executivos acreditam que a IA é a chave para o sucesso dos negócios

Mais da metade dos entrevistados de nível C concordaram que a IA é importante para o sucesso futuro de sua empresa. As principais respostas totais à pergunta “como sua empresa planeja investir em tecnologias de IA no futuro?” eram:

  1. Contratar mais especialistas em IA (43%);
  2. Identificando casos de uso de IA adicionais (36%);
  3. Envolver parceiros terceirizados para acelerar a adoção da IA (36%);
  4. Gastar mais em infraestrutura (36%);
  5. Fornecimento de treinamento de IA para a equipe (32%).

No entanto apenas 23% dos entrevistados acreditam que sua empresa tem a capacidade e o conhecimento para mover um projeto de IA da pesquisa para a produção. Isso indica a necessidade de uma plataforma de ponta a ponta para desenvolver, implantar e gerenciar IA em aplicações corporativas.

Os resultados da pesquisa são baseados nas respostas de mais de 500 executivos, desenvolvedores, cientistas de dados, engenheiros e equipes de IT que trabalham em serviços financeiros. Leia o relatório completo “State of AI in Financial Services 2022” para saber mais. Explore as Soluções de AI da NVIDIA e as plataformas de IA de nível corporativo que impulsionam o futuro dos serviços financeiros.

Quarta fase do Open Banking acarretará grandes desafios para instituições financeiras no que diz respeito a QA, alerta especialista

Com 1 milhão de consentimentos para compartilhar dados, Banco Central institui prazo para instituições financeiras registrarem APIs devidamente certificadas.

Na quarta-feira (15), entrou em vigência a quarta fase de implementação do Open Banking, que permite que as instituições financeiras compartilhem dados de produtos relacionados a investimentos, seguros, previdência e câmbio, expandindo o tráfego de informações. De acordo com o Banco Central (BC), até o momento, o sistema financeiro já dispõe de um milhão de autorizações para o compartilhamento de dados.

Segundo Everton Arantes, CEO da Prime Control – empresa de tecnologia especializada em Quality Assurance (QA) e Robotic Process Automation (RPA) – esse último estágio de implementação deve ocasionar grandes desafios para as instituições financeiras no que diz respeito aos processos de qualidade de software do Open Banking. “Nesta fase, entrarão várias outras especificações no escopo, ampliando o fluxo de dados nas APIs e é possível observar uma complexidade muito alta nos requisitos, nas normas e diretrizes. Tem um conjunto de regras, SLA’S e aspectos de segurança muito fortes para serem tratados”, explica.

Em conformidade com o cronograma divulgado pelo BC, as instituições financeiras  precisam registrar as interfaces encarregadas pela transação de dados, devidamente certificadas, até o dia 25 de março de 2022, no Diretório de Participantes das APIs relativas a produtos e serviços do Banco Central.

Para Arantes, uma das questões mais fortes no Sistema Financeiro Aberto é a segurança. “É vital ter uma estratégia muito robusta e ampla para a validação de todos os aspectos de segurança estabelecidos nas políticas do Open Banking. É necessário garantir ambientes adequados para testes, para produção, para simulação de situações de performance, para simulação de integrações adequadas e, ao mesmo tempo, assegurar que o Open Banking não deprecie o desempenho que as organizações já têm hoje”, comenta.

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De acordo com o especialista, é crucial que as instituições financeiras busquem por uma construção de abrangência de testes em 360 graus, que possibilita uma visão integrada de toda a cobertura do Open Banking, assegurando o atendimento integral das especificações do BC e as devidas variações de cenários.

“O segredo dos testes de performance é um excelente planejamento, pois é necessário prever vários fatores, tais como o desempenho esperado de cada cenário, a composição de usuários dentro destes cenários e a configuração do ambiente para simulações mais próximas da realidade. Então, o planejamento, a estratégia, a preparação do ambiente, a preparação das massas de dados a serem utilizadas nos testes são apenas alguns dos elementos importantes para uma boa mensuração da capacidade de carga”, explica.

Dividida em duas etapas, a quarta fase agregará ao Open Banking, em 2022, dados financeiros pessoais dos usuários que compreendem câmbio, previdência complementar aberta, investimentos e seguros.

“A tendência é só crescer. Tem diversas melhorias e funcionalidades que vão entrar no sistema financeiro ao longo do tempo e, para que seja possível suportar esse crescimento do Open Banking, é necessário ter, desde já, uma gestão muito forte de requisitos e uma estratégia de exposição e governança de APIs”, finaliza Arantes.

Fonte: Mondoni Press

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Prime Control projeta aumentar em 50% o faturamento em 2022

Companhia mira nos R$ 60 milhões de faturamento e anuncia que vai fortalecer suas frentes no varejo, banking e insurance, além de desenvolver ainda mais competências em hyperautomation

Reconhecida pela ISG Provider Lens™ como líder de mercado de Testing Continuous, a Prime Control – empresa de tecnologia especializada em Quality Assurance e sua spin-off, a Prime Robot – empresa especializada em Robotic Process Automation -, que fechou o último ano com um faturamento de R$ 40 milhões, iniciou 2022 com uma estratégia agressiva para expandir os negócios e alcançar a marca dos R$ 60 milhões até dezembro, aumentando a receita em 50% em relação a 2021.

Segundo Everton Arantes, CEO da Prime Control, um dos principais objetivos é dobrar a carteira de clientes, que no ano passado obteve crescimento de mais de 70%. Para isso, a empresa focará em mercados como o de varejo, banking e insurance, além de realizar mais aplicações em tecnologia. “Faremos sólidos investimentos em soluções de Inteligência Artificial (IA) para acelerar as entregas de automação de testes, tendo em vista a qualidade e a velocidade dos nossos clientes em atender os objetivos de negócios”, comenta.

Ainda pensando na expansão da base de clientes, a companhia investirá em hyperautomation. “Neste segmento, entre 2020 e 2021, aumentamos nossa carteira em dezenas de clientes e conquistamos crescimento de 140% da receita bruta. Este ano, para entregar soluções mais robustas em automação de processos com as nossas próprias soluções, reforçamos nossos times comercial, de marketing e de produto”, revela Arantes.

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Outro âmbito que está entre as prioridades de investimentos da Prime Control para 2022 é a otimização da jornada de pessoas. Segundo o CEO, a companhia, que no último ano entrou para o ranking das 100 melhores empresas do Paraná para trabalhar segundo a GPTW, acredita que o sucesso e crescimento da instituição está embasado em treinar, contratar e acelerar a carreira dos colaboradores. 

“Hoje são mais de 40 iniciativas e ações para melhorar o dia a dia das nossas pessoas, entre elas, uma universidade de QA dedicada ao time interno e uma linha de formação continuada, na qual, para este ano, pretendemos treinar mais de 1.500 alunos em qualidade de software e contratar entre 10% e 20% desses profissionais”, comenta Arantes.

Além disso, a empresa tem implantado uma lista de melhorias para os colaboradores, que conta com benefícios como aumento do auxílio home office, upgrade do plano de saúde, capacitação e streaming com conteúdo de treinamento. 

Para finalizar, Arantes destaca que a Prime Control, que desde 2020 define e gerencia os resultados por meio de Objective Key Results (OKR’s), também tem nas ações estratégicas a busca contínua pela excelência junto aos clientes. “Nós nos conectamos com os objetivos do cliente e buscamos sempre inovar para tornar o dia a dia dele mais produtivo e as iniciativas mais ágeis em relação aos desafios de negócio. Temos uma frente muito grande de padronização, capacitação, metodologias e tecnologias para garantir que nossos serviços agreguem valor em alto nível para o cliente”, conclui.

A Prime Control vem, ano após ano, mantendo um crescimento forte e conquistando uma base sólida de clientes. Atualmente, a empresa dispõe de um índice de satisfação entre os clientes de 74,7% no modelo Net Promoter Scores (NPS) de 74,7%, nível reconhecido pelo mercado como o de excelência.

Fonte: Mondoni Press

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Colaboração, diversidade e governança: três maneiras de melhorar a segurança cibernética

Marcos Razón, Diretor e Gerente geral da HP Inc. para a América Latina

O setor de cibersegurança está evoluindo rapidamente, em grande parte devido ao mercado altamente sofisticado e dinâmico do crime cibernético. Mas, olhando para o ano de 2022 e até para depois dele, há muitas razões para otimismo. A defesa está amadurecendo sua abordagem e ficando melhor em articular as ameaças cibernéticas na linguagem do risco empresarial. O setor está utilizando com mais efetivamente a automação e a padronização e aperfeiçoando sua colaboração com outros setores. 

Aqui na HP realizamos recentemente um painel de CISOs, em que executivos do setor exploraram as melhores formas de lidar com as mudanças no cenário de ameaças. Como resultado, percebemos que o setor de segurança cibernética precisa partir dos pontos positivos para entender a estratégia no contexto da boa governança corporativa e sanar a diversidade e o déficit de qualificação cada vez maiores em seu banco de talentos. 

  1. Invasores são encorajados pela crescente complexidade das cadeias de suprimentos

O mundo mudou muito em um curto período, principalmente se considerarmos os últimos dois anos. Isso significa adaptar-se rapidamente a uma nova realidade de complexidade empresarial, práticas laborais fluidas e investimentos no digital. Isso acontece, pois, a superfície de ataque está se expandindo exponencialmente à medida que a TI se moderniza para apoiar o trabalho remoto, as experiências de cliente e processos empresariais em constante evolução. O que isso quer dizer? De um lado, isso contribuiu para um número recorde de comprometimento de dados em 2021, enquanto as vulnerabilidades divulgadas saltaram para o maior número de todos os tempos. 

Ainda assim, há uma história mais interessante por trás das manchetes. Há anos temos tratado do tema sob o mesmo velho paradigma agressor-vítima. Nessa relação de “um contra um”, o agressor mira uma vítima e tem êxito ou não. Mas agora, como explicou Joanna Burkey, estamos começando a ver o que poderíamos chamar de ataques de “um contra muitos”.  

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Afinal, ataques à cadeia de suprimentos não são novidade, claro, mas está começando a haver um aumento gradual na sofisticação e na ambição de nossos adversários. Eles se deram conta de que não precisam atacar individualmente todas as vezes. Na verdade, podem descobrir um ponto comum que conecta centenas ou até milhares de potenciais vítimas e, então, comprometer esse ponto. Com quase o mesmo esforço, eles têm um aumento significativo nos resultados. Isso é importante porque, mesmo com o papo de “recuo da globalização”, as cadeias de suprimentos estão ficando cada vez mais complexas.  

Com as organizações buscando administrar o risco dos fornecedores, a espiral dos custos e a tensão geopolítica no mundo pós-pandemia, a complexa teia de interdependências a que se prendem está crescendo. Isso nunca foi tão claro quanto no setor aéreo, então foi fascinante ouvir a explicação de Deneen DeFiore, vice-presidente e CISO da United Airlines, de como a área cibernética está deixando a lógica da proteção de dados para adotar a da resiliência. Entender essas dependências entre fornecedores é essencial para gerir o risco efetivamente. 

  1. Colaboração é fundamental para lidar com a complexidade

Essa complexidade crescente também torna a colaboração setorial ainda mais importante. Como observou Kurt John, diretor executivo de cibersegurança da Siemens nos Estados Unidos, uma vítima de um ataque massivo talvez só consiga ver uma pecinha do quebra-cabeça. Somente por meio da colaboração com outras organizações certas, tanto públicas como do setor privado, é que podemos entender como os agressores estão trabalhando. Por isso, é importante que as organizações realmente pensem no que é útil divulgar a respeito de violações e no que não é interessante. Todos sabemos que os Indicadores de Comprometimento (IOCs) ficam praticamente desatualizados assim que são publicados. Então, o que de relevante pode ser compartilhado entre organizações? 

Atualmente, a conversa costuma ser muito voltada à possibilidade de uma organização ter sido violada ou não. Mas, se as violações são praticamente inevitáveis, talvez devamos focar mais em compartilhar descobertas sobre ataques e resultados post-mortem que de fato ajudem os outros. Em, se esse é o intuito, as organizações deveriam pensar de outra forma sobre quais informações estão sendo compartilhadas.  

Um exemplo útil é como a Agência de Cibersegurança e Segurança de Infraestrutura (CISA) dos EUA coordenou a troca de informações nos primeiros dias da saga da Log4Shell. A agência fez um trabalho incrível ao organizar diferentes e boas informações vindas de diversas fontes do mercado, sem dúvidas vamos aprender com essa situação. Porque, como explicou Ian Pratt, chefe global de Segurança de Sistemas Pessoais da HP Inc., o crime cibernético organizado hoje é conduzido como empresa, ou seja, essas organizações se tornaram mestres em compartilhar inteligência, informações e ferramentas para atingir seus objetivos. 

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  1. Segurança cibernética tem um problema humano – precisamos parar com os jargões

No setor global de cibersegurança, faltam mais de 2 milhões de profissionais. Neste momento de crise, precisamos cultivar o início de algo muito maior e melhor aumentando nosso banco de talentos e eliminando as barreiras de entrada no nosso setor. A área é cheia de jargões, conhecimentos específicos e credenciais. Como muitos de nós já estamos percebendo, isso não tem nos ajudado a recrutar novos talentos.  

Segundo o levantamento “Demanda de Talentos em TIC e Estratégia”, divulgado pela Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), o Brasil conta com apenas 53 mil profissionais se formando em cursos de perfil tecnológico por ano. Por outro lado, o estudo mostrou que existe uma demanda média anual de 159 mil profissionais de Tecnologia da Informação e Comunicação.  

Isso significa que o País tem um grande desafio pela frente. Já que o relatório também estima que as empresas de tecnologia devem demandar 797 mil novos talentos de 2021 até 2025. No entanto, com o número de formandos muito distante do necessário, a projeção é de um déficit anual de 106 mil talentos – 530 mil em cinco anos.  

Pensando nisso, temos uma oportunidade de ampliar o escopo da cibersegurança olhando para fora do setor. Podemos trazer pessoas com formações não tradicionais, uma vez que não necessariamente precisamos de diploma universitário para todos os cargos. Podemos mirar profissionais em meio ou final de carreira que tenham um conjunto rico de competências – por exemplo, em administração ou comunicação. 

A diversidade também é fundamental, e ainda resta muito a ser feito nesse sentido. De acordo com um novo estudo da HP, 30% das mulheres nos EUA tentaram uma promoção no ano passado. Porém, das que tentaram, menos da metade conseguiram, contra 52% dos homens. O setor de segurança cibernética, assim como o de tecnologia como um todo, é problemático em termos de diversidade, particularmente em relação a colocar mulheres em cargos de direção. Devemos dedicar um tempo para entender como apoiar mais as mulheres e suas carreiras, já que elas são essenciais para fomentar uma força de trabalho diversa e atrair novos talentos. 

De acordo com um levantamento da HackerSec, empresa que atua com capacitação em cibersegurança, o número de mulheres que buscam cursos de cibersegurança triplicou nos últimos anos. Por isso, os empregadores devem se empenhar muito mais para aproveitar esse grande banco de recursos humanos subaproveitado. Como explicou Kurt John, a diversidade é o melhor jeito de impulsionar a criatividade nas respostas às ameaças que todos nós enfrentamos. 

A boa notícia é que as diretorias empresariais estão começando a reconhecer a importância da diversidade e da cibersegurança – assim como os CISOs estão finalmente começando a falar a língua do risco empresarial. Isso é razão de sobra para otimismo. Embora os agentes de ameaças estejam trocando conhecimentos e usando macrotendências, tais como a automação e a comoditização, para obter agilidade e sucesso, nós também estamos. 

O que tem ficado cada vez mais claro é que os líderes de cibersegurança têm muito mais chances de tomar as decisões certas para suas empresas se enxergarem essa questão no contexto da governança corporativa eficaz e se buscarem se concentrar em como a estratégia cibernética enfatiza e promove a boa governança.  

Para criarmos uma estratégia específica para cada negócio e que seja adequada a seu propósito, é vital que façamos com que o “G” da sigla “ESG” – relativa a meio ambiente, sociedade e governança – realmente signifique algo que ajude as equipes de cibersegurança a assumir a dianteira novamente.  

Fonte: Eldeman

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TGT Consult anuncia produção de estudo inédito no mercado de Google Cloud

Relatório ISG Provider Lens™ Google Cloud Partner Ecosystem 2022 está em fase de desenvolvimento e trará análise detalhada desse setor

Com foco em transformação digital, cada vez mais companhias recorreram aos serviços de nuvem para alavancar os negócios e reduzir os efeitos negativos da pandemia. A Google Cloud se tornou uma das principais fornecedoras de nuvem e tecnologia, oferecendo recursos e serviços para sustentar as cargas de trabalho, dados e as aplicações de diversas empresas do mundo.

Para analisar mais detalhadamente os avanços nos serviços Google Cloud, a TGT Consult anuncia o início da produção do estudo ISG Provider Lens™ Google Cloud Partner Ecosystem 2022 para o Brasil, com apresentação prevista para julho, no qual os fornecedores serão avaliados em cinco quadrantes: Implementation and Integration Services, Data Analytics and Machine Learning, Managed Services, SAP Workloads e por último, Workspace Services. 

Segundo Adriana Frantz, analista líder da TGT Consult/ISG e autora do estudo, o Google é uma das três principais plataformas de nuvem no mundo e migrar os ambientes físicos para a nuvem não é mais uma tendência, e sim uma necessidade. “Somente em nuvem é que os ambientes de infraestrutura, dados e aplicações conseguem alcançar agilidade, flexibilidade e escalabilidade que os negócios exigem atualmente”, comenta.

De acordo com o comunicado de lançamento da pesquisa, empresas têm buscado cada vez mais recursos no desenvolvimento, teste e execução de serviços em nuvem, adotando uma rota de inovação orientada por Inteligência Artificial e escolhendo os serviços Google Cloud para tal fim, impulsionando o desenvolvimento do estudo.

Ainda em conformidade com o relatório, as companhias desenvolveram maior preocupação com a conscientização ambiental, social e de governança, além de práticas de privacidade e segurança de dados. A busca é por fornecedores com forte histórico de entrega e de recursos treinados e certificados na GCP, além de recursos holísticos e equilibrados que possam ajudar suas organizações a inovar no ambiente pós-pandemia. 

O novo relatório promete avaliar de que forma os fornecedores de serviço em Google Cloud no Brasil se posicionam atendendo todas as necessidades dos clientes, levando em consideração o portfólio de serviços e a força competitiva de cada um, focando nos principais concorrentes em cada um dos quadrantes apresentados. O processo de desenvolvimento já está aberto e passa por diversas etapas antes da conclusão e apresentação do estudo. 

“Existe uma metodologia e processos aplicados no desenvolvimento de todas as pesquisas, que envolve, na etapa inicial, as brochuras de lançamento, questionário para capturar dados dos fornecedores de serviço e uma lista inicial de participantes”, explica Adriana. “Os fornecedores previamente escolhidos são convidados a participar e recebem um questionário com prazo de retorno. A partir de então são realizadas as etapas de análise, validação, qualificação e posicionamento relativo de cada fornecedor”, conclui.

Para participar, basta entrar em contato com a TGT Consult pelo site e preencher o formulário de participação: https://www.tgt.com.br/relatorio-isg-provider-lens

Fonte: Mondoni Press

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