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Moeda digital nova garante retorno de 50% a compradores já no primeiro ano

ENY é a primeira e única moeda que financia usina de energia fotovoltaica, já em construção no Brasil.

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A falta de chuva e, com ela, o alto preço na tarifa aceleram novos projetos para a geração de energia elétrica. A primeira usina de energia fotovoltaica do Brasil com recursos de criptomoedas é um deles. Trata-se de uma obra potente, com capacidade para gerar 1 megawatt e com conceito social financiado por moeda digital rentável. Longe de ser utopia, o projeto é real, já saiu do papel e deve ser inaugurado na cidade de Itaobim (MG) antes de outubro, sua previsão inicial. O projeto é assinado pelo time da fintech paulista EnergyPay.

A boa notícia é que a obra é democrática: basta investir em EnyCoin (ENY) por meio de BNB (Binance Coin) – usado como método de pagamento na Binance, exchange mais utilizada do mundo – e fazer parte da história toda, tendo um pedacinho da usina para chamar de seu. A moeda digital oferece retorno financeiro de 50% aos compradores nos primeiros 12 meses, a partir da produção da energia gerada pela usina e pela geração de lucratividade da moeda. É a única moeda do Brasil com usina em construção.

“A ENY poderá ser recomprada pela empresa e, com isso, o investidor terá garantidamente 50% de lucro”, explica o CEO da EnergyPay, Marcos Silva.

O comprador da ENY ganha também com a valorização do ativo financeiro e com os percentuais da venda de energia.

Para quem pensa em investir, o momento é bem interessante, já que a ENY tem preço acessível, tornando o projeto palpável. “O bitcoin [a maior criptomoeda do mundo], quando começou a ser negociado lá em 2008, valia X. Hoje, vale Y. Por isso, é interessante garantir a compra da criptomoeda agora, porque depois de pronto, sustentável, ela certamente vai valorizar muito”, afirma.

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A construção da usina em Minas Gerais é como uma espécie de “cheque caução” e sinaliza que o investimento na moeda não é perdido. Asseguram a negociação, também, os próximos projetos da EnergyPay: as usinas de energia fotovoltaica nos estados da Bahia e Rio de Janeiro; além do compromisso de compra do token após o primeiro ano de funcionamento da usina de quem adquiriu a criptomoeda e desejar vendê-la.

“É a única moeda no Brasil que é sustentável e que já consolidou a planta da usina”, destaca Marcos.

Acima de tudo, o investimento é realmente seguro porque o gerador de energia é o sol, fonte inesgotável de luz e calor. A estrela central do Sistema Solar é o “fiador” do empreendimento, alimentando o sonho da EnergyPay e de quem aposta na multiplicação dos resultados que as microcoins – como é o caso da ENY – podem trazer.

Um lugar ao sol

O mercado para construção de usinas fotovoltaicas está aquecido. A crise hídrica, a pior vivenciada pelo País em mais de nove décadas, vem impulsionando a procura por soluções. A energia solar, fonte limpa e sustentável, possui o menor impacto ambiental. Conforme a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil possui 4.357 usinas fotovoltaicas em operação, com uma capacidade de aproximadamente 3,84 GW e, de acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), os sistemas solares no Brasil já representam mais de 70% de toda a potência da usina hidrelétrica de Itaipu. No ano passado, o País entrou para o grupo das 15 nações líderes em capacidade instalada de energia solar no mundo e as expectativas de expansão são ainda maiores para este ano. O investimento em energia solar garante uma economia de até 95%.

FONTE: Engenharia de Comunicação

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ABINC se posiciona contra proposta de refarming em 900 mhz da Anatel

De acordo com a entidade, revisão da regulamentação de uso de radiofrequências acarreta prejuízos imensuráveis ao ecossistema de IoT brasileiro, impactando centenas de empresas e milhares de trabalhadores do setor

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A Associação Brasileira de Internet das Coisas (ABINC) se posicionou, nesta semana, contra a proposta da Anatel de refarming em 900 mhz. Em nota, a entidade alerta que alteração pode acarretar prejuízos imensuráveis ao ecossistema de IoT no Brasil.

Para a revisão, foi aberta uma consulta pública (nº 52), encerrada no final de 2021, na qual propõe uma ampla alteração na ocupação de grande parte do espectro em uso no país, dentre elas a discussão da canalização das faixas destinadas ao Serviço Móvel Pessoal – SMP, especialmente as faixas de 850 MHz, 900 MHz e 1.800 MHz, ou seja, destinando as mesmas para o uso licenciado de redes de celulares.

De acordo com a Anatel, atualmente, a faixa de 900 MHz é dividida em três grandes blocos, sendo eles chamados de Subfaixa D’ (910 a 912,5 MHz / 955 a 957,5 MHz), Subfaixa E'(912,5 a 915 MHz / 957,5 a 960 MHz) e Subfaixa de Extensão (898,5 a 901 MHz e 907,5 a 910 MHz/ 943,5 a 946 MHz e 952,5 a 955 MHz).

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Segundo André Martins, CEO da NTL e líder do comitê de Redes da ABINC, levando em consideração o trabalho legado dos provedores de conectividade de IoT existentes no Brasil, tais como WND (SigFox) e seus parceiros técnicos e comerciais, é possível estimar um prejuízo de centenas de milhares de reais em razão da revisão da Anatel, o que pode acarretar prejuízos imensuráveis ao ecossistema de IoT brasileiro.

“Podemos ainda elencar a incerteza regulatória que recairá sobre o país, levando os provedores de tecnologias consolidadas, ou em acelerado estado de consolidação, a recuarem em seus investimentos regionais, impactando centenas de empresas e milhares de trabalhadores do setor”, acrescenta André Martins.

Em relatório, a agência diz que levou em consideração a evolução dos sistemas IMT: “a canalização estabelecida para a faixa de 900MHz, com larguras de faixa de (2,5+2,5) MHz com descontinuidade, não atende mais às necessidades tecnológicas e requer atualização, visando permitir implementação de portadoras IMT de, no mínimo, (5+5) MHz”.

No entanto, a ABINC afirma, em nota, que “considerando o padrão internacional que vem se desenhando, baseado nos estudos e definições do International Telecommunication Union (ITU), podemos inferir que o espectro de frequência alvo desta consulta, em sua maioria, já faz parte de padrões internacionais de redes não licenciadas de baixa potência utilizadas para fins de conectividade de dispositivos aos roteadores, gateways e aos servidores de aplicação de IoT, como por exemplo mas não exclusivamente SigFox, Telensa, Weightless-P, WiSun e ZigBee. Sendo assim, e considerando todo o exposto acima, a ABINC vem de maneira veemente ratificar seu posicionamento contra a aprovação das alterações propostas pela CP52 ao Regulamento sobre Condições de Uso de Faixas de Radiofrequências no Brasil”.

FONTE: Mondoni Press

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6 previsões de cibersegurança para 2022

Por Daniel Markuson*

O ano de 2021 foi impressionante para a segurança cibernética. As violações de dados de alto nível perturbaram os setores público e privado, as demandas de ransomware atingiram novos patamares e os regimes aumentaram seu controle sobre a vigilância e a censura.

Com o fim do ano, os especialistas em segurança cibernética da Nord Security se reuniram para discutir as implicações dos desenvolvimentos do ano passado e fazer previsões informadas para o futuro da segurança cibernética. Veja:

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  1. A taxa de sucesso dos ataques cibernéticos a empresas diminuirá, mas ainda permanecerá acima dos níveis anteriores à pandemia. Após dois anos de crescimento exponencial em ataques cibernéticos, prever o oposto pode parecer contraintuitivo, mas os problemas de segurança apareceram no radar de muitas empresas, possivelmente o suficiente para obrigar muitas a investirem em segurança cibernética.
  2. A demanda por ransomware como serviço (RaaS) aumentará. A extorsão cibernética tem se mostrado lucrativa para gangues de ransomware e chamou a atenção de criminosos que não têm as habilidades para desenvolver malware por conta própria. Com o modelo RaaS, o software de ransomware se torna uma mercadoria fácil de comprar e vender na dark web. Em 2021, dois terços de todos os ataques de ransomware envolveram o modelo RaaS. Com os ciberataques tornando-se manchetes com mais frequência do que nunca, a demanda por RaaS aumentará em 2022.
  3. Os hackers vão concentrar seus esforços em ataques à cadeia de suprimentos. Após os dois anos de turbulência nas cadeias de suprimentos em todos os setores, os cibercriminosos buscarão capitalizar nessa parte intrincada da economia global. Os atores envolvidos nas cadeias de suprimentos dependem uns dos outros, o que os torna um alvo tentador para os cibercriminosos. Um ataque a uma empresa coloca uma pressão crescente sobre várias, aumentando a chance de pagamento de resgate. É por isso que a recuperação das cadeias de suprimentos se tornará o principal alvo de ataques cibernéticos em 2022.
  4. Assistiremos a uma corrida entre os avanços em tecnologia de comunicação e ferramentas com o objetivo de suprimi-lo. Os regimes autoritários que veem a Internet como ameaça ao seu poder copiarão a estratégia de censura da Rússia ou da China. Anunciada em 2019 e usada pela primeira vez em 2021, a campanha de censura na Internet da Rússia é uma das mais avançadas e fáceis de implementar do mundo.
  5. O spyware terá papel importante no arsenal de inteligência de estados familiarizados com a coerção. De regimes autocráticos na China e Arábia Saudita a democracias como Índia e Israel, o uso de spyware para rastrear dissidentes e declarados “inimigos do estado” aumentará em 2022. O mundo desenvolvido também enfrentará tentativas de aumentar a vigilância sobre o público, desafiadoras da privacidade nos setores público e privado. O anúncio recente da Apple sobre a digitalização de fotos representa o primeiro. O último já está acontecendo na Austrália, após uma recente repressão aos direitos de privacidade.
  6. À medida que os computadores quânticos começam a ter mais tração, os benefícios potenciais vão lado a lado com os danos que também podem surgir. Para se defender contra ameaças emergentes, a criptografia pós-quântica provavelmente começará a amadurecer junto com a computação quântica.

Essas são apenas algumas previsões de cenários que os especialistas enxergam no nosso futuro. É de suma importância se prevenir para evitar ser atingido.

*Daniel Markuson é especialista em privacidade digital da NordVPN, empresa especializada em soluções de privacidade, segurança e rede privada virtual (VPN).

Fonte: NP Press Comunicação

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Metaverso promete mudar panorama da tecnologia e estabelecer tendências no setor

Com a popularização do conceito de metaverso, tecnologias como simulação 3D, internet banking, streaming e cibersegurança já começam a planejar o futuro

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Recentemente, a palavra “metaverso” tomou conta de noticiários e conversas sobre tecnologia e redes sociais. Entretanto, apesar dessa popularidade, o grande público ainda conhece pouco sobre esse conceito e como ele influenciará a vida de todos e a tecnologia em geral nos próximos anos. 

“O metaverso será um complemento da internet, possibilitando uma rede de simulações e mundos 3D renderizados em tempo real e que permitem que o usuário tenha sua identidade, objetos, realize pagamentos, estude, trabalhe e muito mais, tudo isso de forma sincronizada e com número ilimitado de usuários ao seu lado, cada um com sua sensação de presença”, afirma Helder Ferrão, gerente de marketing de indústrias da Akamai Technologies na América Latina. 

“Obviamente, como em todo avanço tecnológico, o metaverso expandirá o cenário de ameaças virtuais e trará desafios relacionados a malware, segurança DNS, encriptação, segurança API, dentre outros. É importante que as empresas de tecnologia e cibersegurança comecem a se planejar desde já para lidar com o futuro”. 

Mas o que é metaverso?

Metaverso é um termo que ficou em alta em 2021 quando o Facebook afirmou que pretende se tornar uma empresa de metaverso em até 5 anos. Ele começou a ser usado na década de 90 e sempre esteve muito presente no mundo dos games. Basicamente, a ideia se refere à possibilidade de imersão em realidades paralelas virtuais. O metaverso não é a real, mas conta com estruturas tecnológicas reais para simular realidades. Nessas realidades, as pessoas poderão interagir entre si e simular quase todos os aspectos da vida real como trabalhar, estudar, comprar e se divertir.

Quais segmentos serão mais influenciados pelo metaverso? 

Os segmentos de games, realidade aumentada, realidade virtual, redes sociais e criptomoedas são alguns exemplos de segmentos que passarão por grandes transformações. Especialmente no mundo dos games, o metaverso já estava presente em diversos jogos, ainda que de forma embrionária devido às limitações tecnológicas. Por causa desse pioneirismo, os games servem de inspiração para outras indústrias que queiram entender e investir no desenvolvimento de metaversos.

A indústria de games tende a focar especialmente em 4 aspectos dos problemas de cibersegurança: Acesso a contas de usuários, roubo de propriedade intelectual e exportação de dados sensíveis, trapaças e hacks em jogos e ameaças por tempo de atividade (DDos, por exemplo). 

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Segundo dados da Akamai, que lida globalmente com cibersegurança e entrega de conteúdos, criminosos virtuais estão cada vez mais focados na indústria de games, já que os jogadores frequentemente realizam transações financeiras e possuem dinheiro nas contas de seus games. 

Ainda de acordo com a Akamai, para se ter noção da importância dessa indústria, downloads feitos em videogames e atualizações de consoles contribuíram para um pico de aumento no tráfego global de 125% além da média durante o dia do Natal. Um número surpreendente e que chama a atenção de vários outros segmentos.

Como o metaverso ditará as tendências do setor de tecnologia?

Primeiramente, para que a experiência de integração entre os metaversos seja a mais completa possível, as plataformas que os abrigarão devem ser compatíveis entre si. Por exemplo, o Facebook e o Whatsapp devem ser compatíveis com outras plataformas que o usuário venha a utilizar, maximizando a experiência virtual. Logo, a primeira tendência é que as empresas invistam cada vez mais na máxima integração possível entre apps, sites e outras plataformas.

Além disso, plataformas que permitem a reunião de usuários devem ganhar destaque, já que no metaverso será possível estudar, trabalhar e se divertir de forma 100% virtual, tendo a companhia de outros usuários e simulando experiências reais. O metaverso também contribuirá para o crescimento do trabalho remoto no pós-pandemia.

Outra tendência observada será o aumento de pagamentos online com moedas virtuais, as chamadas criptomoedas. Essa tendência dinamizará ainda mais as compras online e especialmente os e-commerces, já que os usuários poderão consumir de forma conjunta músicas, filmes, séries e outros conteúdos disponíveis em serviços de streaming, além de comprar presentes para outros usuários e emprestar entre si itens como e-books e roupas para os avatares.

Na visão de Ferrão a rotina de um usuário no metaverso será dinâmica.

“Uma pessoa que tem um avatar poderá assistir a um jogo de futebol no estádio, comprar uma camiseta do seu time de coração para seu avatar e para o avatar de outro usuário e pagará por tudo com suas criptomoedas. Isso é só um exemplo, as possibilidades são tão numerosas e promissoras que não é possível prevê-las de imediato, mas é possível se preparar para recebê-las da melhor forma”, diz ele.

É visível como o metaverso é promissor e pode revolucionar o modo como as pessoas interagem fisicamente e virtualmente. Nos próximos anos, a indústria de tecnologia deve acompanhar esse movimento e novas soluções para vários nichos de mercado – e claro, de cibersegurança – com certeza serão desenvolvidas, seja para computadores, celulares, videogames e outros dispositivos que dependem da internet.

FONTE: Sherlock Communications

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Cursos de capacitação em tecnologia têm recolocado profissionais no mercado de trabalho

Iniciativas da Microsoft para oferecer cursos na área de TI estão abrindo oportunidades para novos empregos e, até mesmo, para empreender

Habilitar profissionais brasileiros está entre as grandes metas da Microsoft no Brasil. Exemplo disso é o Microsoft Mais Brasil, plano anunciado em 20 de outubro de 2020, que tem como um dos pilares principal a qualificação da força de trabalho e já impactou mais de 79 mil brasileiros com programas de capacitação e recapacitação profissional

Segundo o relatório “Demanda de Talentos em TIC e Estratégia Σ TCEM” divulgado pela Brasscom,  Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias Digitais, em 5 anos o mercado de trabalho demandará 797 mil profissionais voltados para as áreas de TI in House (que realizam todos os procedimentos fisicamente em uma máquina), Software e Serviços de Tecnologia. Ou seja, serão 159 mil profissionais demandados em uma média simples ao ano (2021 a 2025). Em contrapartida, segundo o próprio relatório, a oferta atual de 53 mil formandos em TIC não supre essa demanda estimada anualmente. E mesmo com uma alta demanda e poucos profissionais para suprir essa necessidade, histórias de brasileiros que decidiram investir na área estão se tornando cada vez mais presentes.

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Esse é o caso de Mariana Casimiro Martins, jovem de 23 anos e moradora de São Caetano do Sul, que realizou as trilhas sobre produtividade no ambiente de trabalho, inglês para entrevistas, entre outras, oferecidas pelo projeto Geração Crescer.  A iniciativa é fruto de uma parceria entre a Microsoft, Instituto Crescer e Itaú Unibanco e faz parte do Microsoft Mais Brasil. O objetvo é oferecer oportunidades de qualificação profissional para pessoas em situação de vulnerabilidade, com deficiência, mulheres negras, comunidade LGBTQIA+, refugiados e idosos.

Depois de quase 3 meses de estudo, Mariana conseguiu sua recolocação no mercado de trabalho e hoje é estagiária de Customer Experience de uma empresa de tecnologia. “O mercado de trabalho está cada vez mais exigente e muitos jovens não têm a oportunidade de investir na qualificação ou já sair do ensino médio com um trabalho fixo. Por isso, oportunidades como essa, de cursos gratuitos e que focam na capacitação profissional, são tão importantes para nos ajudar nesse caminho”, comenta.

E os projetos voltados para qualificação profissional vão além dos recém lançados. Prova disso é a história de Celso de Andrade Alves, morador de Taguatinga (DF) que, a partir dos cursos oferecidos pela Associação Telecentro de Informação e Negócios (ATN), parceira da Microsoft desde 2014, conseguiu montar seu próprio negócio, a EAD 11k, empresa focada na gravação e transmissão de aulas para o ensino a distância. Celso, que já trabalhou na manutenção de PCs, transmissão de TV e como bartender e churrasqueiro, tem muito orgulho do que construiu até o momento. Para ele, sua recolocação aconteceu graças ao constante aprimoramento de seus conhecimentos profissionais e às oportunidades ofertadas.

“Um dos maiores desafios que eu enfrentei no começo foi conseguir entender todo o processo de funcionamento das transmissões, a forma como os equipamentos funcionam e, principalmente, que quem comanda tudo isso sou eu e que a minha especialização e capacitação fazem a diferença no processo. Com certeza as minhas conquistas até hoje são graças à oportunidade que eu recebi para me qualificar”, explica.

A importância da capacitação também faz parte da história de Bruna Almeida, moradora de Guaianazes. Ela participou dos cursos ‘Eu Posso Programar’ e ‘SQL (Standard Query Language)’ do Projeto POETA DigiSpark, que busca facilitar a obtenção de oportunidades econômicas para adultos em idade economicamente ativa (entre 18 e 65 anos). O projeto, desenvolvido pelo Programa de Oportunidades de Emprego por meio da Tecnologia nas Américas, o POETA, foi criado pela The Trust for the Americas – afiliada à Organização dos Estados Americanos (OEA) e conta com o apoio da Microsoft.  

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Bruna ficou desempregada em 2018, e como sempre se interessou por tecnologia, resolveu apostar todas as fichas para entrar na área. “Usei o auxílio emergencial tanto para pagar o vestibular quanto para ajudar com os custos de transporte e material escolar do curso de Gestão em TI na FATEC Itaquaquecetuba. Depois de um tempo, recebi a indicação para fazer os cursos pelo Projeto POETA”, destaca. Para ela, os cursos foram essenciais para a sua carreira, pois a ensinaram de forma prática àquilo que estava aprendendo na parte teórica na FATEC. Hoje, Bruna é Desenvolvedora .Net Júnior em uma empresa de tecnologia e pretende continuar investindo na área tecnológica em 2022, com foco em robótica e Inteligência Artificial.  

Histórias como essas mostram como a qualificação profissional na área de tecnologia abre portas e tem o potencial de transformar a vida dos brasileiros. “O investimento em qualificação e capacitação profissional são essenciais para uma recuperação econômica efetiva do País. Por isso, a Microsoft tem como um de seus compromissos investir em iniciativas que preparem a nossa população tanto para os empregos de hoje quanto para os do futuro. Exemplos como o da Bruna, Celso e Mariana, que foram impactados por nossas iniciativas, mostram a oportunidade que temos neste mercado e nos motiva ainda mais a apoiar iniciativas nessa frente”, finaliza Tânia Cosentino, presidente da Microsoft Brasil.

Fonte: Edelman

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‘ServiceNow Impact’ acelera retorno de investimentos de larga escala em tecnologia

Clientes como Anaplan, NewsCorp, Infor e o estado de Montana obtêm retornos sustentados da transformação digital com o ServiceNow Impact

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A ServiceNow (NYSE: NOW) lançou o ServiceNow Impact, a primeira solução do mercado de software empresarial projetada para ajudar os clientes a acelerar o retorno dos investimentos em transformação digital. Desenvolvido na Now Platform, o ServiceNow Impact combina recomendações geradas por IA, orientações de especialistas, suporte e ferramentas tecnológicas premium – tudo isso disponibilizado com uma experiência digital personalizada. 

O IDC estima que, nos últimos três anos, mais de US$ 3 trilhões foram investidos em iniciativas de transformação digital no mundo todo, mas menos da metade das organizações que estão implementando esses projetos atingiu os resultados esperados. Companhias de todos os lugares estão sentindo essa “falta de valor” devido à proliferação de projetos pontuais que não trabalham efetivamente juntos, à necessidade crescente de gastarem recursos para manter essas soluções legadas e à intensificação do déficit de talentos. 

O ServiceNow Impact tem o intuito de sanar essa defasagem de valor com recomendações e insights personalizados, suporte técnico e ferramentas preventivas de ponta, com capacitações e certificações específicas a cada função, treinamentos com especialistas e orientações prescritivas, tudo isso em uma experiência digital de primeira. Sob medida para cada companhia, setor e cargo, o ServiceNow Impact é a primeiríssima solução de aceleração de valor baseada em pessoas e IA. 

“Você só pode melhorar o que conseguir mensurar. Líderes precisam de um centro de comando para navegar no mundo totalmente conectado. A plataforma da ServiceNow fornece uma estrutura de visão unificada para viabilizar a próxima geração de modelos de negócio. O ServiceNow Impact é uma aplicação móvel intuitiva, semelhante aos apps comerciais, que visualiza em tempo real o valor gerado pelos investimentos em transformação. A impressionante demanda global por ele é prova de que nada parecido jamais foi oferecido na área de software empresarial.” 

Realização de valor em larga escala 

“As expectativas do cliente mudaram, e as organizações estão buscando gerar maior valor mais rapidamente a partir de seus investimentos em digital”, afirma Paul Greenberg, formador de opinião no setor de CRM e diretor administrativo do The 56 Group, LLC. “O ServiceNow Impact dá uma abordagem inovadora à aceleração de valor para seus clientes, elevando os parâmetros para a experiência de cliente no mercado B2B.” 

Já disponível, o ServiceNow Impact foi projetado para atender aos clientes onde eles estiverem em sua jornada específica de transformação digital. Aproveitando o poder da IA e do mecanismo de recomendações da Now Platform, os clientes podem usar o ServiceNow Impact para: 

  • Personalizar a experiência de transformação digital com referências de outras empresas e do mercado, rastreamento em tempo real, criador de jornada de valor e conteúdos e recomendações selecionados por IA. 
  • Alinhar a estratégia de inovação aos resultados do negócio para acelerar os benefícios, com orientações prescritivas, ferramentas proativas e preventivas, suporte técnico aperfeiçoado e Aceleradores de Impacto (opções de escopo pré-fixado e específicas para cada objetivo que podem ser ativadas conforme a necessidade). 
  • Amplificar a expertise interna com times de especialistas dedicados, colaboração com parceiros, sessões de consultoria, e capacitação e treinamento sob medida. 

Como parte do ServiceNow Impact, a companhia também lançou ontem uma atualização substancial na Now Learning, sua plataforma educacional e certificação que oferece programas personalizados de treinamento e certificação sob demanda e com instrutores. 

FONTE: Edelman

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Documentação digital se torna essencial para serviços financeiros

Novo estudo da Forrester Consulting revela que o processo de documento digital tem beneficiado as organizações financeiras em vários níveis

O novo estudo da Forrester Consulting “Digital Document Processes In 2020: A Spotlight on Financial Services”, encomendado pela Adobe, entrevistou 90 tomadores de decisão sênior de TI e negócios em todo o mundo para mapear as principais descobertas com a digitalização do setor financeiro. A pesquisa revela que os processos de documentos digitais, principalmente as assinaturas eletrônicas, mudaram de um item de ação operacional para uma iniciativa estratégica primordial. 

Dos entrevistados 72% consideram os processos de documentos digitais essenciais para o funcionamento de seus negócios, enquanto 59% planejam aumentar seus gastos com digitalização de mais processos nos próximos anos. Essa mudança de ênfase se aplica tanto ao back-office quanto aos processos voltados ao cliente.

O levantamento mostra também que as organizações de serviços financeiros descobriram que os processos de documentos digitais são mais do que ferramentas operacionais, uma vez que melhoram a experiência do cliente (CX) e a experiência do funcionário (EX). Ao todo, 37% dos entrevistados vincularam o aumento da satisfação do cliente aos processos de documentos digitais, ao passo que 40% os consideram essenciais para aumentar a produtividade dos colaboradores.

De acordo com o estudo, as organizações de serviços financeiros estão entendendo agora que a digitalização de processos de documentos pode desbloquear novas oportunidades de receita, permitindo que os clientes aproveitem mais rapidamente os serviços relacionados àqueles que já utilizam. Entre as empresas financeiras, 34% concordam que os processos de documentos digitais possibilitam que elas busquem novas oportunidades e clientes.

Marco para maturidade digital das empresas

As organizações financeiras descobriram, conforme a pesquisa, que os recursos avançados dos processos de documentos digitais fornecem novos recursos de business intelligence e percepções do cliente, gerando um valor agregado significativo. Dos participantes do levantamento, 77% disseram que planejam utilizar recursos analíticos para aprimorar ainda mais os recursos de inteligência de negócios de suas organizações e gerar novas percepções do cliente.

“Ao aplicar soluções de documentos digitais em diversos processos, as organizações FSI podem descobrir um alto nível de colaboração, compartilhamento, assinatura eletrônica, rastreamento e arquivamento seguro, oferecendo benefícios imediatos à operação e ao cliente”, pontua Eduardo Jordão, senior channel manager da Adobe no Brasil. 

O executivo aponta que os processos de documentos digitais fornecem suporte essencial à resiliência dos negócios e servem ainda como marcos para a maturidade digital total das companhias. “Na medida em que continuamos discutindo a digitalização das empresas, as soluções de documentação em nuvem representam investimentos sólidos que produzem resultados imediatos”, conclui Jordão.

O estudo completo da Forrester Consulting pode ser acessado neste link

Fonte: RPMA Comunicação

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IoT: ABINC anuncia nova diretoria e ampliação de atuação no setor de Internet das Coisas pelo Brasil

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Com o objetivo de ampliar atuação e expandir seu alcance para outros estados brasileiros, a Associação Brasileira de Internet das Coisas (IoT), a ABINC, anunciou, nesta semana, a nova diretoria executiva, que ficará à frente das novas ações da entidade nos próximos dois anos.

Na nova composição, Paulo José Spaccaquerche permanece como presidente e Flavio Maeda como vice-presidente. Moisés Silva fica como Diretor Administrativo Financeiro, Ruy Falcão é nomeado Diretor de Marketing, Márcio Cots como Diretor Jurídico, Gustavo Zarife como Diretor de Tecnologia e Alfredo Wagner Silva como Diretor Acadêmico.

Para o Conselho Fiscal, a ABINC contará com três executivos: Eduardo Iha, da Haroolab; Gustavo Zucchi, da MediaData; e Cristiane Kussuki, da Serasa Experian. Já o Conselho Consultivo será ocupado pelos seguintes nomes: Cezar Taurion, da Ciatécnica; Claudiney Santos, do TI Inside; Dalton Oliveira, da Wardston Consultoria; Daniel Laper, da American Tower; José Almeida, da WND Sigfox; Hermano Pinto, da Informa/Futurecom; e Renato Pasquini, da Frost & Sullivan.

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Segundo Paulo Spacca, além da expansão para outros estados, um dos planos estratégicos para 2022 será angariar mais empresas para se afiliarem à instituição com o propósito de balancear o ecossistema entre quem consome e quem oferece IoT no mercado brasileiro.

“Para este ano, também queremos dar foco na área de educação, fazendo parcerias com universidades, visando formar novos profissionais que possam atender a demanda atual que possui uma defasagem estimada em 450 mil especialistas”.

Atualmente, a ABINC conta com 11 comitês responsáveis por atuarem de forma analítica e aprofundada nos seguintes setores: Agronegócio, Auto e Mobilidade, Cidades Inteligentes, Dados e IA, Educação, Jurídico, Manufatura, Redes, Saúde, Segurança e Utilities. De acordo com o presidente da entidade, a estratégia de ampliar sua atuação começa trazendo representantes de outros estados que possam fazer parte desses comitês de forma mais efetiva.

Spacca reforça que o principal propósito da associação continua sendo fazer da ABINC uma entidade de âmbito nacional que incentive a troca de informações e fomente a atividade comercial entre associados, promovendo atividades de pesquisas e desenvolvimento no setor de IoT, além de continuar atuando junto às autoridades governamentais envolvidas no âmbito da Internet das Coisas.

“Queremos posicionar o Brasil como um player mundial de peso em IoT, mas para isso é condição primordial a formação de um ecossistema forte e robusto que aglutine e represente, de forma agnóstica, todos os participantes desse setor, grandes e pequenas empresas, incluindo as startups”, conclui o presidente.  

Para o primeiro semestre, uma das novidades anunciadas pela ABINC será uma pesquisa inédita sobre IoT no setor de Utilities, prevista para lançamento até o final de fevereiro. 

Fonte: Mondoni Press

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Cloud: Riachuelo adota nuvem e dados da Microsoft como parte estratégica de negócios

Varejista visa conectar as áreas de negócios por meio de dados para acelerar inovação e aprimorar experiência do cliente

A Riachuelo, uma das maiores varejistas de moda do Brasil, desenvolveu um novo ambiente de gerenciamento e análise de dados com o uso da plataforma de cloud, Microsoft Azure, e com algoritmos de Inteligência Artificial (IA).  Intitulado de “Self Service”, o ambiente permite que os profissionais das áreas analisem e retirem insights de acordo com suas necessidades, acelerando a inovação e aprimorando o trabalho das áreas financeira, suprimentos, marketing, dentre outras, bem como o da Midway – braço financeiro do Grupo Guararapes. 

Para que isto fosse possível, a companhia iniciou ainda em 2020 o processo de migração do SAS, solução analítica on-premise, para o ambiente Self Service em cloud. 

“Fizemos um trabalho de migração junto às áreas de negócio de mais de 250 processos que antes ficavam armazenadas em ambiente on-premise, em cerca de dois meses. Desenhamos o ambiente em nuvem para que as nossas áreas pudessem contar com mais capacidade computacional e suporte na tomada de decisão por meio de dados e Inteligência Artificial”, conta Rodrigo Franco, head de Dados da Riachuelo.  

Atualmente, 18 áreas da varejista finalizaram o processo de migração para a nuvem e utilizam modelos estatísticos baseados em aprendizado de máquina (machine learning) para retirar recomendações que auxiliem as suas atividades de negócio. Dentre elas está a área de relacionamento com o cliente, que consegue fazer estudos de campanha de forma otimizada e aprimorar a segmentação do seu público-alvo para os clientes das lojas e do e-commerce.

Com a plataforma, conseguimos ter uma visão completa do público, qual tipo de campanha endereçar para cada um de acordo com os seus perfis e, assim, aumentar o nosso retorno em vendas e fidelização”, diz Franco. 

Além de proporcionar benefícios aos clientes das lojas, o ambiente Self Service, que está armazenado em um data lake na Azure, também apoia a operação e a personalização do atendimento da Midway, empresa que oferece serviços de conta digital e é responsável pelo gerenciamento dos cartões Riachuelo. Dessa forma, os times realizam a modelagem de crédito a partir de dados do comportamento dos clientes e fontes de dados do Banco Central e Serasa, e assim podem prevenir risco de crédito e definir o momento mais assertivo de aprovar um cartão ou realizar aumento de limite de crédito. Com isso, o RCHLO Score, projeto de pontuação de créditos da companhia, obteve ganhos de acuracidade nos modelos preditivos. 

Outra funcionalidade do ambiente em cloud da Riachuelo é a possibilidade de analisar o perfil de venda de cada loja, das mais de 330 no País, e adicionar inteligência computacional na alocação e no reabastecimento de produtos, o que automatiza o trabalho das áreas de reposição e estoque.  

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De acordo com a empresa, a implementação de uma estrutura de dados em nuvem provê mais segurança desde a sua entrada e permite a criação de um catálogo de dados que, por meio do Power BI e do Azure Purview, facilita o rastreamento e a entrega dos dados, tornando a tomada de decisão dos colaboradores mais eficiente e, praticamente, em tempo real, além de garantir a governança dos dados e a conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).  

Os primeiros resultados da migração já vêm sendo identificados desde o final do ano passado, quando, durante a Black Friday, a Riachuelo teve aumento na capacidade de performance com redução no tempo de análise de processos em SAS em mais de 50%. Além disso, o uso da nuvem permite que a companhia tenha escalabilidade, reduza e compartilhe os custos de infraestrutura entre as áreas – o que antes ficava apenas a cargo da área de tecnologia.  

A expectativa é que todas as áreas utilizem o data lake como fonte única de informação para acelerar inovação até o final de 2021, a fim de eliminar a utilização de todo ambiente de legado da empresa.

A Riachuelo vem passando por uma jornada de transformação digital consistente e com resultados expressivos na operação deles no dia a dia. A nuvem e Inteligência Artificial têm um potencial estratégico para o varejo, principalmente neste período de resiliência, e deve continuar tendo impacto positivo no setor nos próximos anos”, finaliza Christiano Faig, vice-presidente de vendas e soluções da Microsoft Brasil.  

FONTE: Edelman

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Ransomware continua sendo a maior ameaça virtual em 2022, aponta relatório

Relatório anual lançado pela Apura Cyber Intelligence mapeia o cenário de crimes cibernéticos no Brasil.

Para 2022, a tendência é que os ransomwares (aplicativos maliciosos que sequestram dados eletrônicos das vítimas) continuem sendo a maior ameaça cibernética no Brasil e no mundo, aponta o relatório anual de 2021 da Apura Cyber Intelligence, empresa especializada em segurança cibernética e apuração de meios digitais.

Segundo o relatório, os ransomwares são uma ameaça persistente e implacável e os operadores deste tipo de ataque visam tanto empresas de países ricos como de países pobres, desde grandes corporações multimilionárias até clínicas de saúde e hospitais. O objetivo é “sequestrar” informações vitais e exigir resgates financeiros para que as informações não sejam divulgadas, normalmente na dark web.

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Algumas empresas brasileiras que sofreram esse tipo de ataque em 2021 foram: COPEL (Companhia Paranaense de Energia), Eletronuclear, Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, Colonial Pipeline, CVC Turismo, Lojas Renner, Porto Seguro entre outras. A CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz) chegou a ter informações colocadas à venda por criminosos.

Os grupos ciberterroristas que mais atacaram o Brasil com ransomwares foram o LockBit, com 31,09% dos ataques, seguido do Prometheus, com 17 %, e do Avaddon, com 10,06%. Entre as áreas mais visadas, a de instituições governamentais e da indústria empataram em primeiro lugar, com 17,4%, seguidas da área de saúde, com 13%.

“Os criminosos estão tão atentos às vulnerabilidades que em poucas horas atores maliciosos conseguiram criar exploits para essas vulnerabilidades e começaram a atacá-las ativamente, em alguns casos apenas horas depois da divulgação das falhas”, ressalta o CEO da Apura, Sandro Süffert.

Monitoramento e cruzamento de dados como a melhor forma de proteção

Por tudo isso, o monitoramento é fundamental. Para chegar aos dados reportados no relatório, a Apura utilizou uma ferramenta proprietária chamada de BTTng (Boitatá Next Generation, em alusão à figura mítica do folclore brasileiro que pune as pessoas que fazem mal ao meio ambiente), uma plataforma com poderosos mecanismos de coleta de informação e cruzamento de dados nas mais variadas fontes, como a surface web, deep e dark web, possibilitando uma maior análise de informações.

Assim, em novembro de 2021, o BTTng chegou à marca de 1 bilhão de eventos indexados desde 2019. Um evento é qualquer informação avaliada pela plataforma na busca por ciberameaças, como postagem em fórum, mensagem trocada por meio de rede social, uma imagem compartilhada, trechos de código em sites de “paste” (sites que permitem postagens), domínios de phishings recém-registrados, entre outros.

Desta forma, foi possível gerar para os clientes mais de 9.800 alertas customizados, abertos pelos analistas da Apura, indicando alguma ameaça ou aviso importante que requeira atenção. Este número é mais que o dobro do registrado pelo BTTng em 2020, com 4.533.

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Isso possibilitou mapear outros tipos de ameaças que também foram comuns. No início de 2021, uma das maiores botnets (uma rede de computadores que foi infectada por softwares maliciosos e que pode ser controlada remotamente) que já se teve conhecimento, o Emotet, foi tirada do ar pela ação conjunta de diversos países, porém, em novembro, a botnet deu os primeiros passos de seu potencial ressurgimento.

Os ataques DDoS (Distributed Denial of Service) – quando são enviados milhares ou milhões de requisições para um determinado endereço IP para ocasionar uma sobrecarga no sistema – causam sérios prejuízos a organizações pois a oferta de seus serviços é interrompida. Apenas em 2021, dois dos maiores ataques DDoS já registrados na história foram identificados e, felizmente, bloqueados.

Já o phishing, cujo objetivo é fazer com que o recipiente entregue informações pessoais clicando em links ou baixando arquivos, também afetou muitos usuários e permitiu o vazamento de dados de milhões de pessoas e empresas. Só em janeiro deste ano, no Brasil, dados de mais de 223 milhões de pessoas foram colocados à venda na internet.

“A Apura Cyber Intelligence vai continuar a trabalhar em conjunto com os nossos clientes e com a comunidade para ajudar a criar um ambiente cibernético mais seguro, democrático e humano”, diz Sandro Süffert.

Para ler o relatório na íntegra, acesse: https://www.linkedin.com/posts/apura_relat%C3%B3rio-anual-de-seguran%C3%A7a-cibern%C3%A9tica-activity-6885285395324571648-4v74/

Fonte: Engenharia da Comunicação

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