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Agtech e consultoria tornam eficiente a coleta e gerenciamento de dados no campo

Com a ferramenta tecnológica da Sima, consultores da recém lançada no mercado, Bom Cultivo, podem passar orientações precisas aos produtores facilitando a tomada de decisão na lavoura e contribuindo para a análise

A adesão tecnológica é o único caminho aos produtores que buscam otimizar seus processos do campo visando a maior rentabilidade e produtividade da safra. Entretanto, a falta de conhecimento específico ou o excesso de informações e tecnologias muitas vezes os confunde ainda mais, tornando a tomada de decisão mais complexa.

Para ajudar nessa árdua missão é fundamental a presença de consultorias agronômicas especializadas que tem como objetivo ser o braço direito na gestão da fazenda. Contudo, muitas delas estão focadas apenas na venda de agroquímicos e demais insumos, e deixam de lado o serviço de mentoria e orientação nas fazendas. Com o objetivo de realizar um suporte completo aos agricultores é que surgiu a Bom Cultivo Soluções Agrícolas. Localizada em São José do Ouro/RS, há pouco mais de três meses no mercado, a empresa atende áreas com lavouras de soja, trigo, milho, aveia e pecuária.

De acordo com Ezequiel Menegat, engenheiro agrônomo e um dos sócios fundadores da empresa, após muitas análises, foi possível notar que poucas consultorias estão focadas na gestão dos clientes.

“Surgimos com a meta de ir além das tradicionais recomendações, no qual só há assistência técnica se o agricultor comprar um produto. Nós criamos um plano de trabalho, de orientação de equipe da fazenda, e periodicamente acompanhamos e fazemos visitas técnicas para principalmente coletar dados para o gerenciamento das informações”, diz.

A Bom Cultivo participa de todas as fases de planejamento de safra de seus clientes, desde o pré-plantio ao pós-colheita. Entre as recomendações inclui-se: qual o produto a ser comprado para se utilizar naquela área? Qual a rotação de cultura? As variedades que serão utilizadas, entre outras.

“É um trabalho mais dinâmico, visamos um planejamento antecipado para que lá na frente nós não perdemos habilidades, por isso já estamos preparados para encarar qualquer situação”, destaca Menegat.

Parceria estratégica

Para serem mais efetivos nesse planejamento junto aos produtores e principalmente na coleta, monitoramento e gestão de dados, a Bom Cultivo buscou uma parceria com a Agtech Sima – Sistema Integrado de Monitoramento Agrícola. O app é um sistema para a agricultura inteligente, que permite realizar monitoramentos em campo com diversos focos, desde pragas, doenças e daninhas até vistorias e laudos técnicos, incluindo fotos, vídeos e áudios, de forma georreferenciada. A solução analisa ainda as informações e é possível gerar ordens de serviço, tornando assim digital e interativo o manejo fitossanitário.

Segundo Menegat, após algumas pesquisas e buscas na internet, conheceram a ferramenta Sima. A solução foi a que mais agradou, pois era a mais completa, com custo muito semelhante a outras empresas do mercado, porém apresentava uma gama maior de soluções.

“Ter um aplicativo que facilita entrar na lavoura e identificar a praga e documentar é fundamental no nosso trabalho. Além disso, gerar relatórios que eu posso consultar daqui 10 anos, para saber todo o histórico de dados armazenados referentes a uma determinada área é um grande diferencial”, ressalta.

Ainda de acordo com o consultor, como não é possível armazenar na memória humana tantos dados e informações é preciso ter tudo registrado. Em cadernetas e cadernos, pode-se armazenar, porém não é prático e rápido para pesquisas antigas.

“Com o aplicativo é muito mais fácil e a Sima permite isso. Entramos na lavoura mesmo não tendo sinal de telefone, fazemos todo o monitoramento, identificamos as pragas, as daninhas, jogamos no aplicativo e no fim do dia subimos as informações instantaneamente para o cliente, informando tudo que está acontecendo”, diz o especialista.

Confiabilidade dos dados

A Sima disponibiliza ao mercado brasileiro e também demais países da América Latina sua ferramenta altamente versátil que se destaca por ter facilidade em se adaptar às mais variadas culturas em diversas regiões. No Brasil, a solução tem sido utilizada em larga escala principalmente nas safras de soja, milho e trigo. Entretanto, em outros países, também apresenta grande desempenho. Na Colômbia, por exemplo, onde a empresa tem equipe específica atuando, é realizado o monitoramento em lavouras de arroz e batata.

Para Rafael Malacco, gerente de desenvolvimento de mercado da Agtech, essas parcerias com as consultorias agronômicas são muito importantes, pois quando elas contratam algum tipo de tecnologia como a da Sima, é para um cliente que vai utilizar praticamente 100% da plataforma. Ele conta que pelo fato do trabalho deles ser ajudar o produtor na tomada de decisão facilitando a análise e interpretação dos dados, eles precisam ter muita atenção principalmente no input correto dos dados.

Além disso, a ferramenta pode ser utilizada exatamente para aquilo que foi construída, ou seja, para a análise estratégica dos dados. 

“Para a Sima como empresa ter consultorias como cliente, significa ter pessoas diariamente utilizando a ferramenta para aquilo que foi planejada, capturar os dados agronômicos, facilitar a comunicação, gerar relatórios e depois uma análise estratégica desse dado gerando valor real para essa consultoria”, reforça Malacco,

A Sima que nasceu na Argentina, tem atualmente um grande volume de clientes naquele País oriundos de consultorias, cerca de 30%      do total.

“Isso mostra a importância dessa parceria que fez com que a ferramenta desde o começo sofresse alterações e personalizações para atender esse público específico. Isso fez elevar o nível da plataforma tecnicamente falando”, finaliza o gerente de desenvolvimento de mercado da Agtech.

FONTE: Rural Press

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Projeto utiliza inteligência artificial, tecnologia espacial e nuvem para gerir rebanhos de forma mais sustentável

Através dos dados, o “SpaceCows” irá permitir o monitoramento de rebanhos no Top End australiano para tomadas de decisão focadas em fatores ambientais, culturais e econômicos

Atualmente, os animais selvagens – principalmente búfalos e gado – são uma ameaça à ecologia e economia do norte da Austrália, mais especificamente no Top End. Para solucionar isto, uma nova abordagem, que reúne conhecimento indígena, tecnologia espacial e inteligência artificial, está sendo desenvolvida com o objetivo de criar o maior sistema de manejo remoto de rebanho do mundo. O projeto SpaceCows, desenvolvido pela Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation (CSIRO) e pela Microsoft, visa criar novas oportunidades econômicas, ambientais e culturais, bem como arquitetar as ‘melhores práticas’ comprovadas para a gestão, usando IA e tecnologia espacial.   

No projeto, os animais serão rastreados em uma área combinada de mais de 22.000 quilômetros quadrados, abrangendo, principalmente, as terras indígenas. Ao invés de usar a tecnologia sem fio convencional, que não se adapta à topografia natural e ao ambiente hostil no extremo norte da Austrália, os dados serão coletados usando uma rede de 25 nanossatélites de IoT da Kinéis a 650 km de altitude, armazenados em nuvem com o Azure, e a Microsoft também está desenvolvendo algoritmos de IA e pipelines de aprendizado de máquina que atuarão como a base digital para o programa. 

“A chave para fazer isso de forma eficiente e econômica é usar uma tecnologia de rádio baseada em satélites. Com nossos parceiros, estamos construindo tags (marcadores físicos) vinculadas a satélites, que enviam a localização, atividade, temperatura, umidade e alguns outros dados e, em seguida, retransmitem essas informações por meio do sistema IoT dos satélites Kinéis” afirma Dr. Andrew Hoskins, cientista pesquisador da CSIRO. 

A inteligência artificial interpretará os dados e fornecerá previsões aos guardas-florestais indígenas usando os painéis do Power BI, plataforma de dados da Microsoft. Isso permitirá tomadas de ação direcionadas ao controle dos animais selvagens, a fim de proteger o meio ambiente e locais culturais importantes. Esta abordagem também cria oportunidades econômicas, permitindo a colheita e comercialização ética destes animais.

Usar os dados de movimento dos animais para criar distribuições observadas e, em seguida, cruzar com dados ambientais – incluindo o clima – permitiu o desenvolvimento de uma série de modelos de cenário que refletem hipóteses reais, o que auxilia na tomada de decisão. Além de apoiar a capacidade local na reunião e manejo ético de gado e búfalos, o programa desenvolverá um treinamento educacional, expandindo as habilidades digitais e as oportunidades de emprego no país para os indígenas. 

No futuro, os aprendizados do SpaceCows podem contribuir para outras iniciativas destinadas a enfrentar desafios de animais selvagens como burros, cabras e porcos. Os pesquisadores também estão explorando outras inovações como o recurso do computador planetário da Microsoft, que combina dados ambientais globais com APIs intuitivas que podem ajudar a acelerar o desenvolvimento de soluções locais. 

Fonte: Edelman

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O futuro da infraestrutura digital estaria nos serviços de nuvem pública?

Empresa global de pesquisa em tecnologia anuncia estudo para analisar os avanços do mercado nacional de nuvem pública

O crescimento no setor de nuvem vem demonstrando uma maior maturidade em meio às mudanças trazidas pela Covid-19, que alteraram significativamente o comportamento de compra, consumo e trabalho no mundo todo, forçando as empresas a adotarem novos modelos de negócios com foco no digital. As perspectivas de crescimento neste setor continuam positivas. Para se ter uma ideia, o mercado combinado de Platform as a Service (PaaS) e de Infrastructure as a Service (IaaS) deve chegar a US$400 bilhões em 2025, com alta anual de 28%, como prevê o International Data Corporation (IDC).

Após o mercado As-a-Service apresentar um quarto semestre de 2020 mais fraco, como evidencia o último 1Q 2021 ISG Index™, o aumento do uso de nuvem pública pelas empresas foi impulsionado em razão dos crescentes compromissos de transformação digital, assim como a alta relevância da segurança cibernética e a expansão dos ambientes de trabalho remoto. Tal natureza dinâmica no cenário de negócios tem gerado para as companhias a necessidade de avaliar continuamente os provedores de nuvem.

O ISG (Information Services Group) vem observando em seus estudos uma forte demanda por contratos de transformação digital, algo que favorece a geração de mais contratos globais para produtos e serviços de nuvem, incluindo Infraestrutura como serviço (IaaS) e plataforma como serviço (PaaS). De acordo com o estudo global 1Q21 ISG Index™, recentemente divulgado, o mercado global teve um crescimento de 11% na média do valor de contrato anual de mercado combinado (ACV) atingindo o montante de US$ 15 bilhões ano a ano, enquanto o ACV As-a-Service aumentou em 17,2% chegando a US$ 9,9 bilhões no mesmo período. No mercado de IaaS o crescimento foi ainda maior, de 18%, atingindo US$ 7,2 bilhões. No mercado de SaaS, a alta foi de 7%, chegando a US$ 2,7 bilhões.

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Para auxiliar as empresas brasileiras a entenderem as mudanças pelas quais esse setor passou, analisar tendências e esclarecer quem são os atuais fornecedores com maiores portfólios de serviço e know-how para cumprir os requisitos das companhias, a TGT Consult anuncia, nesta semana, a  edição 2021 do estudo o ISG Provider Lens™ Public Cloud – Services & Solutions para o Brasil. Com previsão de lançamento para o último bimestre do ano, o relatório analisará os avanços do mercado nacional de nuvem pública.

“O que se observa é uma ‘corrida para a nuvem’ entre os nossos clientes de consultoria. A maioria está adotando a estratégia de multisourcing com vários fornecedores e híbrida, com a utilização de nuvens privadas e públicas, simultaneamente. O provedor de serviços mais adequado vai variar em função da demanda específica de cada empresa. Para poder orientá-los, precisamos entender detalhadamente as peculiaridades de cada oferta e do perfil dos provedores brasileiros”, afirma Omar Tabach, managing partner da TGT Consult, empresa de consultoria que produz e distribui no Brasil a análise do mercado fornecedor de tecnologia ISG Provider LensTM.

Para auxiliar os tomadores de decisão a identificar os pontos de atenção e de destaque dos diferentes fornecedores de serviços de nuvem pública, o novo relatório traz uma análise detalhada do mercado, indicando ferramentas viáveis para a adaptação e desenvolvimento dos sistemas, assim como estudos de caso de vários mercados, globais e nacionais.

Ao que tudo indica, a tendência é que o mercado continue a crescer exponencialmente. Segundo o IDC, até 2022 metade dos serviços de uma companhia serão oferecidos de forma totalmente digital. Ademais, o estudo da ISG também promete revelar meios para as companhias poderem fazer uma melhor análise do relacionamento com fornecedores de nuvens públicas e identificar oportunidades de negócio.

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Quais as previsões para o mercado de TI para o último trimestre de 2021

Ainda em meio à pandemia, mercado de TI cresce, permanece em mudança e atrai olhares de empresas que precisam ampliar os investimentos no segmento

No início de 2020, a pandemia trouxe severas consequências para o mercado em geral. As mudanças permanecem até o fim de 2021, exigindo do mercado de TI, completa reestruturação na rotina de trabalho. Segundo relatório da International Data Corporation (IDC) divulgado em 2018, apresentando as principais tendências para o mercado de TI até 2023, o avanço da tecnologia continua crescendo e alcançando novos patamares. Os caminhos perpassam a reformulação de ferramentas tecnológicas, até a utilização da nuvem como elemento-chave na infraestrutura de TI. Uma opção para empresas que ainda precisam acelerar a transformação digital da equipe com equipamentos de ponta é optar pelo outsourcing de TI.

Segundo o executivo e fundador da Aluga.com, Ricardo Marcelino, buscar se reinventar e seguir as tendências do mundo corporativo pós-pandemia, é essencial para manter a empresa no topo, “A tecnologia que usamos hoje já existia antes da pandemia (vídeoconferência, softwares de colaboração, VoIP, etc), e mesmo o home office já era a realidade em alguns lugares. Porém, a pandemia nos obrigou a mover rapidamente, literalmente da noite para o dia, em uma operação de guerra, para disponibilizar isso a todos os funcionários, tanto as soluções de softwares, como as de hardware”. O modelo que as empresas buscam seguir permeiam três caminhos essenciais para os profissionais de TI: inovação, execução e mudança. Essas são as práticas que os CIOs procuram aplicar em suas equipes de tecnologia da informação.

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De acordo com o relatório, desde 2019, os CIOs estão se renovando, reinventando a área de TI e buscando novas formas de trabalho. A evolução do sistema ágil de conectividade parecia prever o momento de pandemia pelo qual o mundo passaria. Hoje em dia, as equipes de TI trabalham na busca de proteger dados sigilosos através de fornecedores de nuvem, atuando em parceria com grupos de startups e buscando aprimorar o desenvolvimento de sua rotina diária.

Os cuidados em relação ao hardware (parte interna do computador), é também essencial para atingir metas e se inovar no mercado de TI, exigindo constante atualização de equipamentos e peças que fazem o computador funcionar. A Aluga.com pode auxiliar com a locação de equipamentos de alta tecnologia, permitindo atenção total a outras demandas do dia. Além disso, a manutenção é um gasto muito grande e exige tempo, com a Aluga.com, é possível contar com o suporte da equipe que deseja sempre manter as máquinas em perfeito estado.

As mudanças são grandes e a inovação ainda continua. O sistema de home office trouxe um novo mundo para as equipes de TI. O caminho é o foco nas alterações e o empenho de continuar se aprimorando nas atividades de rotina, pois as tecnologias estão em constante processo de desenvolvimento.

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Planos e previsões arquitetados pelos CIOs e equipes de tecnologia seguem sempre para o lado tecnológico. As empresas que não se aprimorarem em questões digitais, falharam em suas funções, sejam elas a administração de informações e dados para segurança dos clientes, ou manutenção de equipamentos com idade avançada. “O trabalho em home office trouxe preocupações adicionais, já que a rede nas residências não costumam ter o mesmo nível de proteção do que na empresa. Implementar soluções como criptografia, antivírus e 2FA é obrigatório, não só por questões legais advindas da LGPD, quanto para reduzir o risco da interrupção do trabalho por um problema de ransomware, por exemplo”, menciona Ricardo.

Fonte: Sing Comunicação de Resultados

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Quality Assurance: o atraso do Brasil e a necessidade de mudanças na visão empresarial

*Por Guilherme Medeiros

Segundo um estudo divulgado pela empresa Netscout, entre janeiro e o início de agosto de 2021, o Brasil ultrapassou a marca dos 439 mil ciberataques, alcançando a segunda posição no ranking mundial dos maiores alvos de ataques cibernéticos. Certamente, o aumento do número de investidas deve-se à expansão do mercado global em torno do digital. Porém, você já parou para pensar porque o Brasil aparece neste índice frente a potências como Reino Unido, Coreia ou mesmo, China?

Dentre diversas razões que podem ser citadas, a que mais me chama a atenção são os processos de Quality Assurance (QA) adotados no Brasil, que possivelmente encontram-se em defasagem em relação a outros países. Atualmente, o Brasil é lento na implementação de metodologias e ferramentas de desenvolvimento, falta planejamento e há necessidade de disciplina em nível adequado para assegurar a qualidade e a segurança dos sistemas. Neste ponto, é necessário destacarmos que o Brasil também carece de adoção de melhores práticas de testes de softwares.

Isso ocorre porque o “time-to-market” está cada vez mais valorizado, levando as empresas brasileiras a direcionarem as atividades e entregas pelo custo e prazo, priorizando o tratamento de questões funcionais e estéticas, mas esquecendo-se de aspectos de segurança e performance. 

Essa pressão por entregas mais rápidas, que gera a necessidade do desenvolvimento acelerado, somada à falta de estrutura das equipes de TI e ao pouco conhecimento prático e teórico, acarreta a negligência em etapas como as de definição de requisitos não-funcionais, aplicações de políticas de segurança, testes e gerenciamento da qualidade. Certamente, isso pode resultar em aplicações com brechas de segurança, tal conduta não apenas favorece os ataques cibernéticos, como também dá origem a altas despesas com manutenções corretivas e emergenciais.

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Além de viver uma posição subordinada às tecnologias de desenvolvimento de software, pois as principais plataformas e frameworks são originados na América do Norte e Europa, o Brasil, no que diz respeito a QA, mantém uma taxa muito maior de desperdícios e gastos com retrabalhos em proporção a outros países. Ademais, o Brasil também apresenta tardamento na inovação em relação ao processo de desenvolvimento e, embora existam louváveis exceções, não desempenha o papel de produtor de conhecimento na área da Tecnologia da Informação. 

Neste passo, nossas empresas ficarão cada vez mais expostas e terão a credibilidade e imagem afetadas perante aos clientes, aspecto que impactará diretamente na perda de negócios e nos deixará atrás dos concorrentes internacionais, que verão mais espaços para entrar e se estabelecer em nosso mercado. 

Para mudar este cenário, é primordial que as companhias compreendam que é chegada a hora de transformações. É crucial modernizar a visão que tem-se não apenas das práticas de testes de software como de todos os processos de qualidade. É preciso inovar focando na experiência do usuário, na velocidade de entrega, porém sem jamais abrir mão da qualidade, da confiabilidade e estabilidade das operações do negócio. Testes e qualidade de software devem ser cada vez mais temas estratégicos para garantir a sustentabilidade e reputação das marcas num contexto cada vez mais digital.

*Guilherme Medeiros é Diretor de Operações da Prime Control

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O poder de uma gestão baseada em dados

Saber como usar dados pode ser crucial para o crescimento de uma empresa. Se você é gestor, certamente, de agora em diante, precisará conhecer seus dados para ter sucesso. Não é em vão que o mercado de soluções de big data e business analytics (BDA) vem crescendo de forma exponencial. Só em 2021, ele deve movimentar mais de US$ 215 bilhões.

De acordo com uma previsão do Worldwide Big Data and Analytics Spending Guide da International Data Corporation (IDC), este setor deve ter um aumento de 10,1% em relação a 2020.

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Ao que se refere ao mercado brasileiro, os serviços de big data e analytics estão cada vez mais presentes no portfólio de grandes empresas e só tendem a crescer. É o que revela uma prévia do estudo ISG Provider Lens™ Analytics Service Providers para o Brasil, que vem sendo produzido pela TGT Consult e deve ser distribuído no último bimestre de 2021. Seja por meio de desenvolvimento interno ou aquisição de empresas menores, o mercado de analytics continua a crescer exponencialmente, criando um ambiente competitivo no território brasileiro.

Com o surgimento de novas tecnologias, como computação em nuvem, Internet das Coisas (IoT), ciência de dados e aprendizado de máquina, oportunidades ilimitadas de aplicação e melhorias foram criadas, impulsionando o mercado junto com uma alta demanda por profissionais especializados, como cientistas, engenheiros e analistas de dados.

Dado a este fato, pode-se afirmar que a gestão que contar com uma análise de dados certamente estará um passo à frente no mercado. Mas não basta apenas possuir números, é preciso saber de onde eles vêm, compreender o que eles significam e, a partir daí, buscar novos insights para novas ações e tomadas de decisões. Para isso, muitas empresas contam com os analistas de negócios – que, juntamente com os cientistas de dados, se dedicam a estudar os dados.

“Os analistas de negócios devem entender como os dados são coletados e o que eles representam”, diz Marcio Tabach, analista líder TGT Consult/ ISG. “Às vezes, a forma como os dados são coletados traz um viés intrínseco. Por exemplo, o faturamento não é um conjunto de dados apropriado para a previsão de demanda, pois são limitadas pelo que a empresa pode fornecer”.

De acordo com Tabach, esses experts devem ter conhecimento sobre engenharia de dados, já que se trata da camada de ‘base de dados’ que prepara, classifica, cataloga e ingere dados de diferentes fontes. “O desafio é a quantidade de dados, principalmente aqueles não estruturados, além da variedade de fontes, questões de privacidade e segurança. Os analistas de negócios precisam possuir a capacidade de identificação de variantes, uma vez que estão em contato com as áreas de negócios e de TI”.

Para lidar com todos esses dados, os analistas de negócios devem estar familiarizados com modernas ferramentas analíticas. Para isso, há plataformas que possuem capacidade de processar bilhões de dados de sensores de IoT, além de vídeo, áudio ou até mesmo conter análises baseadas em emoções. Há casos em que eles são usados, por exemplo, para autoatendimento orientado envolvendo chatbots de serviço ou funções semelhantes.

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Os cientistas de dados têm uma demanda tão alta que é difícil encontrá-los, mas as plataformas de ciência de dados podem ajudar esses especialistas a obterem resultados úteis de conjuntos de big data.

Marcio Tabach finaliza dizendo que, para as empresas que buscam se tornar mais eficientes, contar com a big data e business analytics será indispensável nessa transformação. “Migrar de um processo de tomada de decisão baseado na intuição para um processo mais sólido, com foco em análise de dados é essencial não só para tornar as empresas mais eficientes, mas também mais competitivas. Os analistas precisam ter dados organizados e que reflitam a realidade do negócio para fazer melhores escolhas na gestão da companhia”.

Fonte: Mondoni Press

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Dia do Cliente e a necessidade de ressignificar o ESG

*Por Paulo Cesar Silva

Dias especiais de comemoração são datas escolhidas por variados critérios para celebrar algum acontecimento significativo ou designadas aleatoriamente que, em tese, deveria levar a alguma reflexão sobre um fato. E aí temos o Dia do Cliente, comemorado no dia 15 de setembro.

As empresas aproveitam esse dia para anunciar promoções, convidar seus clientes para eventos, lançar campanhas de marketing ou novos produtos. Também utilizam desse dia para ações internas, para ressaltar a importância do cliente para a empresa. Porém, cabe aqui uma reflexão: trata-se de um dia para se comemorar?

É uma boa questão. Do ponto de vista do cliente, se analisarmos algumas pesquisas relacionadas nesse sentido e sites especializados, que servem como plataforma para reclamações e intermediação de demandas entre empresa e consumidor, parece que o tempo está mais para dias nublados, sujeito a chuvas e trovoadas, do que para belas tardes ensolaradas.

Por exemplo, uma pesquisa realizada pelo IBCR – Instituto Ibero-Brasileiro de Relacionamento com o Cliente, evidencia que os Serviços de Atendimento ao Cliente são aprovado por apenas 28% dos brasileiros. Ou seja, 72% dos clientes se sentem insatisfeitos com os serviços voltados exatamente para atendê-los. Número altamente expressivo, não é mesmo?

Em uma rápida análise nos sites especializados em reclamações, vamos perceber que em seus rankings, como por exemplo as “Mais Reclamadas nos Últimos 6 Meses”, figuram ali empresas de grande porte, multinacionais, com muitos recursos, com estruturas sólidas, mas que parecem não se incomodar muito de aparecerem nesse ranking desfavorável.

O que chama a atenção, e se torna um fato interessante, é que algumas dessas empresas que ali aparecem nessas listas terríveis, também podem ser encontradas entre as empresas mobilizadas no sentido de investirem recursos e esforços para as agendas ESG, sigla em inglês das palavras Environmental, Social and Governance ou meio ambiente, social e governança. A preocupação é com a construção de um mundo mais sustentável, atenção com o meio ambiente, com aspectos sociais e com uma governança própria, focada na transparência aos que têm algum interesse na empresa.

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A prioridade agora está voltada para a economia verde, para a diversidade e inclusão e para a transparência financeira e critérios de compliance. Os temas que emergem abordam critérios de sustentabilidade, carbono neutro, riscos climáticos, energia renovável, descarte responsável, etc. Essas são as preocupações do momento.

Há uma busca aflitiva por profissionais que saibam lidar com as práticas do universo ESG. As empresas precisam ter acesso a esse palco para aparecerem bem no papel da sustentabilidade, da responsabilidade social e da governança para se tornarem um imã para investimentos. A meta e a moda agora é salvar o planeta!

Contudo, é preciso colocar as coisas nos seus devidos lugares. Para qualquer empresa, a prioridade são os clientes! Parece que queremos tratar bem o planeta antes de tratar bem o cliente! O cliente deve ser prioridade para sobrevivência da empresa!

Então, antes de salvar o planeta, as empresas têm de colocar como prioridade salvar o cliente, manifestamente insatisfeito (72%), mergulhado e perdido que está no mar poluído pelos dejetos e resíduos tóxicos do desrespeito, do descumprimento de promessas, das vendas mal feitas, dos atrasos, das recusas em face de produtos com defeitos, dos problemas não resolvidos, das tarifas abusivas, somados ao lixo calcinado dos atendimentos mecânicos, impessoais, insensíveis, dissimulados, robotizados, desumanos, padronizados, ineficazes e, pior de tudo, plastificados para serem inapeláveis.

Esses são os reais problemas das empresas e resolver tais problemas deveria ser a prioridade das prioridades, com investimentos em se construir uma unidade filosófica, em preparo e formação de funcionários, com novos paradigmas de liderança e numa busca obsessiva para se atingir um padrão de excelência em serviços.

ESG precisa, antes, significar Excelência para a Satisfação Garantida.

Mas então não devemos nos preocupar com o planeta? Sim, é claro que devemos. E está mais do que na hora das empresas se preocuparem com os temas de sustentabilidade, inclusão e transparência. Não há dúvida disso, porém não como prioridade número um. Esse lugar deve estar ocupado pelo cliente. Não podemos inverter a ordem.

Quem vai tomar conta do cliente? Afinal de contas, é o cliente que paga a conta, todas as contas, inclusive essa, da sustentabilidade.


*Paulo Cesar Silva é consultor de empresas na área de gestão de serviços e excelência na satisfação do cliente da Mais Cliente e Professor da ESPM.

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Cinco áreas em que o analytics pode trazer mais resultados para o varejo

Os insights gerados pelos dados garantem menores custos, melhores resultados e satisfação dos clientes. O tema será abordado pelo SAS durante o Latam Retail Show

Em 2020, a crise causada pela pandemia da COVID-19 obrigou o setor varejista a se reinventar. A ruptura das cadeias de suprimentos somada às mudanças das necessidades momentâneas da população criou desafios para empresas que precisaram encontrar formas de atender à demanda dos clientes que buscavam por produtos que até então atraíam pouco interesse. Nesse contexto, o uso de dados para suportar a tomada de decisões foi de extrema importância para o setor varejista. 

De acordo com Cristián Figueroa, Head of Retail & Consumer Goods do SAS para a América Latina, os setores varejista e de bens de consumo têm uma série de benefícios com o uso de analytics, como a identificação de rupturas da cadeia de suprimentos e a identificação de padrões de comportamento dos consumidores. Segundo ele, o uso de analytics combinado a uma cultura de gestão alinhada ao uso intensivo de dados permitem aperfeiçoar os processos de negócios que impactarão as linhas de receita.

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“Muitas novas tecnologias, como análise preditiva, IoT, machine learning, entre outras, estão mudando a forma como o setor varejista encara os processos de negócios com vista a melhorar a experiência do consumidor”, ressalta o especialista do SAS. As aplicações de analytics e IA no varejo podem ser conferidas no estande do SAS no Latam Retail Show, que acontece de 14 a 16 de setembro, totalmente online, e também no painel ‘A evolução do canal direto ao consumidor’, com a participação de Figueroa.

Com o objetivo de destacar a importância do uso de ferramentas de análise de dados pelo setor, o executivo do SAS listou cinco áreas em que o analytics tem papel importante para otimizar os negócios do setor.  

Planejamento de demanda hierárquico

Cada negócio possui particularidades em sua estrutura de processos. Por conta disso, muitas vezes é necessário reestruturar as hierarquias do planejamento de demanda. Essa reestruturação pode incluir a alteração dos nomes dos níveis ou hierarquias ou a definição de novas hierarquias. Com o uso de ferramentas de planejamento de demanda hierárquico, é possível combinar vários modelos para produzir uma previsão que melhor retrata o negócio em todos os níveis de organização, incluindo produtos e serviços. O planejamento fornece previsão hierárquica para centenas de milhares de séries de dados e sincroniza e aloca previsões de qualquer nível dentro da hierarquia.

Processos de identificação de padrão de consumo

Se de um lado os consumidores estão mais capacitados e conectados do que nunca, com acesso a informações em qualquer lugar, a qualquer hora – incluindo onde fazer compras, o que comprar, quanto pagar e assim por diante -, de outro lado os varejistas também possuem ferramentas para conhecer cada vez melhor o seu consumidor. Quanto mais profundo for o entendimento dos hábitos de compra e preferências de estilo de vida dos clientes, mais precisas serão as previsões de comportamentos de compra, garantindo, assim, não apenas um melhor planejamento de estoque como a maior assertividade das promoções. 

Otimização de preços 

Os consumidores também estão mais ligados nos preços dos produtos de seu interesse. Eles estão comparando preços online enquanto fazem compras nas lojas, possuem aplicativos que oferecem códigos de desconto e são extremamente leais aos varejistas que oferecem o melhor tratamento no momento da venda. Por isso, as empresas varejistas precisam contar com uma estratégia de otimização de preços. Muitas empresas ainda utilizam técnicas convencionais de precificação. Ao utilizar ferramentas específicas, que fornecem às companhias a melhor tomada de decisão na estratégia de preços, isso pode impactar diretamente no resultado da companhia. Os modelos de aprendizado de máquina, por exemplo, podem integrar continuamente novas informações e detectar tendências emergentes ou novas demandas de preços.

Processos de procurement

Todas as organizações que dependem de fornecedores externos têm procedimentos e controles em vigor para garantir que obtenham os itens corretos no momento certo. Mas, como qualquer outro processo de negócios, o processo de aquisição nunca é perfeito. Erros bobos e atividades fraudulentas podem afetar de maneira negativa a saúde financeira da companhia. Faturas duplicadas, fornecedores fantasmas, faturas falsas, produtos faturados que não são requisitados ou que têm um preço excessivo. Todos esses pontos precisam de atenção, e as organizações enfrentam todos esses riscos em seus processos de procurement. Estabelecer processos que mitiguem esses riscos, com o uso de plataformas automatizadas, é crucial para o bom andamento dos negócios das companhias de varejo.

Processo de alocação de estoque

Usando ferramentas de analytics para a cadeia de suprimentos, uma empresa pode fazer previsões precisas de qual será a demanda geral, fazendo melhor gestão na alocação de inventário. Além disso, também é importante para atender com agilidade a demanda em diferentes segmentos. As empresas do setor precisam melhorar seus centros de distribuição, localizados em diferentes regiões, para melhorar sua taxa geral de distribuição e, consequentemente, a satisfação do cliente.

Serviço:

Latam Retail Show  – 14 a 16 de setembro

Painel ‘A evolução do canal direto ao consumidor’ – 15 de setembro – 10h45
Cristian Figueroa | Head of LATAM Retail & Consumer Goods | SAS
Tiago Batitucci | Diretor de Digital Commerce | Nestlé
Christian Seidl Silva | Digital Commerce Division Manager | Grendene
Paula Andrade | Vice-Presidente de Varejo | Natura &Co América Latina
Alexandre Machado | Sócio-diretor | Gouvêa Consulting

Fonte: RPMA Comunicação

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Certsys mira em hiperautomação para acelerar a jornada de Transformação Digital nas empresas

A partir da combinação tecnológica de Inteligência Artificial (IA), Machine Learning e Robotic Process Automation (RPA), objetivo da companhia é apoiar grande parte dos processos administrativos nas organizações, desde melhorar a produtividade das equipes até aprimorar a experiência do cliente por meios de assistentes virtuais

Com o aumento contínuo na demanda por serviços integrados e eficientes, as empresas precisam contar com uma infraestrutura tecnológica robusta capaz de suportar com agilidade todos os seus processos, do atendimento ao cliente até o suporte de back-office. Uma destas opções vem sendo a hiperautomação, que, dentre os benefícios, permite às companhias automatizarem demandas, até então manuais, a partir da combinação de automação robótica de processos (RPA – de Robotic Process Automation, em inglês), Machine Learning, Inteligência Artificial (IA) e assistentes virtuais.

Na Certsys, empresa especializada em Transformação Digital e inovação, a entrega de projetos de hiperautomação teve um aumento de 23% no quadro geral de vendas do primeiro semestre de 2021 da companhia, em comparação ao ano passado. Consequência dos recentes trabalhos de implementação de assistentes virtuais que fez para organizações atuantes nos setores de varejo, Telecom e seguros, que aderiram à tecnologia com o intuito de aprimorar o relacionamento com os clientes.

A opção se dá principalmente pelo fato da hiperautomação escalar programas para realizar tarefas complexas pela metade do tempo e de forma automatizada. Uma vez que as máquinas são capazes de trabalhar 24 horas por dia, aumentando a produtividade de toda a empresa. A alta tendência é refletida nos números divulgados pelo Gartner, que apontam que o mercado mundial de software para hiperautomação atingirá US$ 600 bilhões até 2022. Esse dado é 23% maior que os US$ 481,6 bilhões alcançados em 2020 e 12% acima da projeção de US$ 532,4 bilhões para este ano.

“Geralmente, processos rotineiros podem consumir cerca de 60% do tempo dos funcionários das empresas. Com a hiperautomação, tarefas demoradas e repetitivas antes feitas pelas pessoas são agora desempenhadas por robôs, aumentando a produtividade e escalabilidade do negócio. Essa mudança permite que os colaboradores possam se dedicar a atividades mais relevantes e voltadas para finalidades específicas do negócio. Esse é um dos motivos pelo aumento de clientes em nossa unidade dedicada a soluções de hiperautomação”, explica João Teixeira, Chief Growth Officer da Certsys.

O executivo ainda diz que é possível economizar recursos não apenas em mão de obra despendida, que pode ser alocada em serviços que exijam maior intervenção humana, mas também em implementação e atualização. Dessa maneira, todos os processos acontecem de forma ágil, simples e financeiramente sustentável, exponenciando uma nova cultura corporativa.

“A mudança traz principalmente um impacto cultural. O objetivo não é apenas automatizar tarefas, mas modernizar processos para ressignificar soluções e satisfazer às atuais demandas dos clientes”, conclui Teixeira.

Hiperautomação na educação

Uma das estratégias da Certsys é levar a hiperautomação para o ecossistema educacional, formado por entidades de ensino tradicional e por edtechs, startups que utilizam da tecnologia como plataforma de ensino e que no último ano registrou umcrescimento de 26% no Brasil, segundo mapeamento da Associação Brasileira de Startups (Abstartups) em parceria com o Centro de Inovação para a Educação Brasileira (CIEB). A estratégia é aproveitar que a pandemia da COVID-19 reforçou o modelo de aprendizado remoto para apoiar o mercado educacional brasileiro na democratização da educação por meio das soluções digitais desenvolvidas pela companhia.

A meta é apoiar as duas vertentes: incorporar escolas e universidades da economia tradicional na onda da digitalização e evoluir a gestão das edtechs.

“Vários processos administrativos do setor educacional podem se beneficiar dos recursos embutidos na hiperautomação, tais como atendimento virtual aos alunos, relatórios internos, estratégias de marketing, serviços financeiros, operações de cobrança, dentre outros suportes”, finaliza Augusto Kiramoto, Chief Operating Officer da Certsys.

Com 14 anos de atuação no mercado de TI, atualmente a Cerstys conta com mais de 250 projetos ativos. O seu portfólio é focado em Transformação Digital com soluções nas áreas de Cloud & Plataform, Data & Analytics, Hyperautomation & CX, Data Protection & Compliance.

FONTE: Sing Comunicação

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Tendências para Big Data e Inteligência Analítica

Especialista explica por que os dados e sua gestão eficiente serão considerados ainda mais valiosos nos próximos anos

Tudo que se é visto hoje na área de transformação digital, internet das coisas, inteligência artificial e até no marketing de atração não seria possível sem a organização dos dados e uma análise inteligente deles: o famoso Big Data. Segundo definição, Big Data é a área do conhecimento que estuda como tratar, analisar e obter informações a partir de conjuntos de dados grandes demais para serem analisados por sistemas tradicionais.

“Dados hoje se tornaram muito valiosos e cada vez mais serão. Tudo porque, por meio deles, é possível melhorar qualidade de processos, vendas, diminuir gargalos e economizar em diferentes setores. Mas também, não adianta tê-los em mãos e não saber analisar de forma correta. Por isso é importante investir em inteligência analítica de qualidade”, explica o CEO da Manusis, empresa especializada em gerenciamento de ativos, Rodrigo Rotondo.

Confira algumas tendências que o especialista evidencia em Big Data e inteligência analítica para os próximos anos:

Melhora da Inteligência artificial e fim da análise de dados manual

Hoje as empresas entregam dados em formato de dashboards estáticos, muitas vezes, passíveis à interpretação humana – o que gera falhas e equívocos. A tendência é que tudo seja substituído por dashboards dinâmicos e que gerem insights automatizados e personalizados para cada finalidade. Além disso, a IA estará cada vez mais inteligente e dinâmica, reduzindo tempo de entrega de insights, integrando sistemas, entre outras melhorias;

Dados não virão mais sem análise inteligente.

Big Data e Inteligência Analítica são tecnologias integradas à IA. Juntas, irão aproveitar vários dados, análises e soluções para construir, rapidamente, aplicações inteligentes e de fácil uso, com a finalidade de conectar valor dos insights adquiridos com dados ao seu planejamento estratégico;

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Data Fabric (ou malha de dados).

Data Fabric faz análises contínuas de ativos de dados para apoiar o design, implementação e utilização de diferentes dados para reduzir o tempo de integração, desenvolvimento e manutenção;

Análise X ou X Analytics.

Dados serão extraídos de imagens, vídeos, áudios, sons, vibração e emoção, a fim de gerar insights para impulsionar a inovação, em qualquer que seja a área.  Tudo isso por meio da inteligência artificial.

FONTE: Trio Comunicação

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