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Gamificação é uma das principais tendências da educação para os próximos anos

Startup brasileira cria jogos com base nos desafios das salas de aula

Muitos são os desafios na educação brasileira, principalmente em tempos de pandemia e atualizações tecnológicas constantes. Dentre as dificuldades do ensino remoto, existem inovações que visam melhorar o processo de aprendizagem dentro e fora do ambiente virtual. Segundo debates de especialistas, a gamificação já é uma das principais tendências da educação, uma iniciativa que visa tornar o aprendizado mais leve, atual, dinâmico e divertido.

“A educação nunca mais vai ser a mesma, terão alguns componentes que farão parte da educação do futuro, como o ensino híbrido e o uso de jogos educativos”, comenta Gilberto Barroso, cofundador da startup De Criança Para Criança (DCPC), plataforma digital educacional que já produziu mais de 800 animações a partir do protagonismo infantil dentro das salas de aula.

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A aprendizagem colaborativa também é uma das projeções para a educação, demonstrando a importância do aluno ter autonomia e participar ativamente do processo educacional, fazendo uma imersão no conteúdo estudado. “Nós temos vários materiais para ensinar as crianças, dentre eles os Jogos Criativos Curriculares, uma ferramenta para auxiliar os professores e engajar os alunos”, explica Barroso.

O método utilizado pelo DCPC, voltado para a Educação Infantil e Fundamental I, coloca a criança no centro da aprendizagem e da criatividade, fazendo com que as disciplinas sejam transformadas em jogos e os professores sejam os mediadores desse processo. “O professor e os estudantes podem criar jogos com base em alguma matéria. E aí vão desenhar os componentes desse game, o professor vai passar um briefing para a nossa equipe e nós vamos desenvolver um jogo baseado na mecânica e na lógica do ensinamento, com os desenhos e as vozes, se tiver, daquela turma”, completa Vitor Azambuja, sócio de Barroso.

Com a mentoria de professores e alinhados à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o DCPC já criou alguns jogos didáticos de como aprender a ver as horas (Que horas são?), como relacionar números e quantidades (Hora do Lanche), além de games de classificação de objetos e figuras (A fonte de doces) e alfabetização (Jogo das Vogais), disponíveis gratuitamente no link: https://emcasa.decriancaparacrianca.com.br/jogos/. “A ideia vem do aluno, com mentoria do professor. A criança estará construindo, ensinando e participando, não só de um jogo, mas da construção do conhecimento. Isso traz um orgulho de “eu que fiz”, uma sensação de pertencimento”, destaca Azambuja.

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Apesar de todas as distrações e desafios do momento, os jogos na educação estimulam a tomada de decisões rápidas, aumentam a percepção e desenvolvem a capacidade de calcular e gerenciar riscos, fortalecendo todo o processo de aprendizagem. “Qual o valor disso para a educação? É uma maneira de personalizar o ensino, afinal de contas cada aluno tem uma particularidade, cada um aprende de um jeito e em uma velocidade”, finaliza Barroso.

Serviço

Jogos Criativos Curriculares DCPC

Disponíveis gratuitamente no link: https://emcasa.decriancaparacrianca.com.br/jogos

Fonte: Betini Comunicação

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4 Tecnologias que vão revolucionar o setor de RH

*Por Ciro Arendt

Em 2019, um estudo realizado pela KPMG revelou que 67% dos executivos do setor de Recursos Humanos (RH) estavam propensos a aplicar capital na transformação digital. Com a pandemia, o investimento das empresas em Tecnologia da Informação (TI) aumentou e departamentos como o de RH precisaram se reinventar. De acordo com a pesquisa Transformação na Gestão de Pessoas, 74% das empresas fomentaram no mínimo uma ação pela digitalização e modernização do setor entre abril de 2020 e maio de 2021.

Segundo o relatório, mais de 95% dos entrevistados acreditam que a tecnologia é capaz de minimizar os gastos da área de RH e 97% das companhias que, durante a pandemia, realizaram admissões por meio da internet, planejam preservar a digitalização dos processos. Tal dado nos permite afirmar que nos próximos anos o setor passará por grandes transformações. Ao meu ver, 4 tecnologia vão revolucionar o RH, sendo elas:

Natural Language Understanding (NLU)

Por viabilizar o processamento de linguagem natural, possibilita que os robôs se comuniquem de forma muito similar a dos seres humanos, aprimorando a experiência do usuário com os bots e fornecendo soluções em tempo ágil.

Text to Speech e Speech to Text (TTS/STT)

Quando aliada a NLU, a TTS/STT, que converte voz em texto e vice-versa, permite o desenvolvimento de scripts para que os robôs sejam capazes de acompanhar um dicionário léxico. 

Esta tecnologia auxiliará as empresas no envio de mensagens automáticas para dialogar com milhares de candidatos e responder, instantaneamente, perguntas efetuadas por e-mails, chats e ligações telefônicas.

Inteligência Artificial e Machine Learning (IA e ML)

Por analisar informações e reconhecer padrões, os sistemas que funcionam por meio de IA e ML, são capazes de aprender com seres humanos e expandir conceitos com base em dados sementes. Tal capacidade tornará as predições e conversas muito mais interessantes e intrigantes, podendo sugerir novos conceitos e até substituir recrutadores.

Além disso, robôs que operam por meio da IA e da ML dispõem de artifícios ágeis que aprimoram a experiência das pessoas. Entre eles, podemos citar a entrega de soluções em tempo real e  insights sobre métricas da força de trabalho.

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Visão computacional

Devido ao fato de viabilizar o reconhecimento facial e a leitura de documentos inteligentes, esta tecnologia permitirá a realização de onboarding de colaboradores com muito mais facilidade.

Para se ter uma ideia, será como abrir uma conta em um banco digital. Os selecionados farão sua própria selfie e enviarão os documentos. A partir deste ponto, receberão, por meio de biometria, acesso às instalações das empresas, equipamentos eletrônicos e benefícios, entre outros, através de uma carteira digital.

Ademais, a adoção de tecnologias no setor de Recursos Humanos resultará na valorização de cargos Business Partners, possibilitando que os recrutadores foquem em cuidar e nutrir  talentos atraídos, com o objetivo de desenvolver pessoas e inspirá-las a trabalharem nas empresas.

A automação para o RH pode começar de modo simples com a eliminação de tarefas repetitivas e digitalização de processos que consomem muito tempo e drenam a energia do time como, por exemplo, as incontáveis pesquisas no LinkedIn, mensagens que precisam ser respondidas e onboarding de colaboradores. 

Tal qual mostra a figura abaixo, retirada do relatório “Source: Forecast Analysis: Hyperautomation Enablement Software, Worldwide” do Gartner, com a transformação digital de automação de tarefas (task automations), poderemos observar avanços significativos no desempenho e assertividade dos processos. 

 Crédito: reprodução/Gartner

À medida que combinamos as tecnologias que eu citei com esse avanço incremental, podemos chegar à inovação transformacional que nos aguarda num futuro próximo, em que vamos digitalizar inclusive as entrevistas e conversas com candidatos com o apoio de IA.

Para finalizar, digo aos gestores de RH que é hora de pensar grande. Certamente, será necessário começar com um processo simples que já funciona e ir automatizando aos poucos, mas é crucial começar agora. Por meio de pequenas inovações incrementais chega-se a um salto transformacional. São essas ações incrementais que vão melhorar o dia a dia do time e revolucionar o setor.

*Ciro Arendt é Head de Inovação da Prime Control

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Acesso à conectividade e capacitação: os principais desafios da educação remota

O nível de educação básica foi o centro das atenções e a falta de conectividade e de acesso à tecnologia foram os principais desafios da América Latina

Mais de um ano após o início da pandemia de Covid-19, grandes empresas e instituições continuam se adaptando e implementando ferramentas digitais. Nesse contexto, a crise também enfatizou a importância da tecnologia na educação.

De acordo com o estudo ‘O uso da tecnologia na inovação da prática docente’, elaborado pelo Programa de Educação do Diálogo Interamericano e com a colaboração da Microsoft, os maiores desafios na realização das aulas virtuais foram a ‘falta de conectividade’ e a ‘falta de formação tecnológica ou acesso à tecnologia’. A educação remota, portanto, tornou-se um verdadeiro desafio de adaptação a um novo modelo de aprendizagem para todo o ecossistema de professores, alunos, famílias e instituições.

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Na maioria dos países da região, as autoridades educacionais se concentraram no desenvolvimento de estratégias e ações imediatas para atender a demanda pelo ensino virtual e, em particular, as demandas dos professores.

Atualmente no Brasil, a modalidade de educação híbrida ou presencial está sendo retomada, mas a realidade é que desde o início da pandemia o acesso à educação estava no centro da conversa, por dois motivos: primeiro, os governos trabalharam para garantir o direito a ela e, em seguida, alunos e escolas, particularmente na educação básica, mas também no ensino superior, exigiram maior adaptação aos modelos tradicionais de ensino.

Plataformas digitais para otimizar a educação remota e integral

Entre os principais aprendizados do estudo destaca-se a aplicação de tecnologias como plataformas digitais para facilitar a prática docente. No entanto, existem algumas questões a serem consideradas:

  1. A formação em plataformas digitais para professores é essencial. Durante a pandemia, plataformas extremamente sofisticadas foram desenvolvidas e não foram utilizadas pelos professores devido à sua complexidade. Uma alternativa para isso está na proliferação de ofertas de capacitação, como os MOOCs (Massive Open Online Courses), muito especializados tanto no assunto quanto em funções ou ferramentas tecnológicas específicas.
  2. Impulsionando a usabilidade das plataformas educacionais digitais. O uso de plataformas digitais permite escalar e replicar iniciativas eficazes e comprovadas de forma fácil e rápida, sob uma interface conhecida por professores e de padrão internacional. Elas também tornam o processo de avaliação transparente e fornecem um ambiente seguro para qualificações e informações confidenciais.

Nesse sentido, motivada pela necessidade de estar totalmente adaptada ao novo contexto da educação e da literatura, a FTD Educação, uma das líderes de soluções educacionais no Brasil, lançou o primeiro material 100% digital da empresa, resultado de um grande projeto em parceria com a Azure, plataforma de nuvem da Microsoft. O Quant Bot visa trazer uma aprendizagem inovadora e divertida para as crianças, a partir da tecnologia de nuvem, gamificação e Inteligência Artificial (IA). O projeto integra um amplo processo de transformação digital desenvolvido nos últimos anos pela FTD Educação e que contou com o suporte de consultorias importantes, como Accenture, PWC, entre outras.

Para que essa inovação, disponível para escolas e professores nacionais, fosse viabilizada, a FTD Educação iniciou a sua digitalização por meio de ações internas, como o uso do Microsoft 365, pacote de software e aplicativos de colaboração, que foi responsável por trazer uma mudança de paradigma na colaboração e comunicação dentro da editora. Neste cenário de olhar para o futuro e buscar novas formas de ensinar e aprender, a FTD Educação implementou nas suas soluções educacionais o conceito Maker, movimento baseado na ideia de que qualquer pessoa tem a capacidade de criar, fabricar, consertar e alterar objetos e soluções com as próprias mãos; além de proporcionar uma aprendizagem ativa, informal e divertida.

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“Sem dúvida, a pandemia representou um paradigma que já era inevitável no setor educacional. Este é o momento de pensarmos sobre como será o futuro na escola, como usaremos as lições aprendidas após a resposta à pandemia de COVID-19, como abraçaremos essa nova demanda por habilidades e como trazê-la para as salas de aula de hoje, como garantir que os alunos a aceitem, e o que resultará em mais aprendizado, tendo em mente que a conexão entre alunos e professores está no centro da educação de qualidade, e essa conexão e participação devem persistir, independentemente do nosso ambiente físico”, comentou Luciano Braverman, Diretor de Educação da Microsoft para América Latina.

É evidente que a Educação requer uma transformação digital completa, que permita que escolas, educadores e alunos tenham as ferramentas necessárias para apoiar a aprendizagem, independentemente de fatores como clima, limitações de transporte ou uma crise global de saúde. E a Microsoft está aqui para apoiar escolas, educadores, estudantes e autoridades educacionais em todo o mundo, não importando qual modelo de ensino a distância eles adotem.

Para ler o relatório completo acesse: https://www.thedialogue.org/analysis/el-uso-de-la-tecnologia-para-innovar-la-practica-docente-retos-y-lecciones-aprendidas-en-la-pandemia/?lang=es

Para mais informações sobre o trabalho do Diálogo Interamericano na Educação acesse: https://www.thedialogue.org/programs/programs/education/

Fonte: Edelman Comunicação

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AdsPlay Educação oferece cursos gratuitos de marketing digital

Desenvolvido e ministrado por especialistas da área, a escola oferece cursos online e gratuitos

A AdsPlay Educação, unidade de ensino do The 365 Group, foi criada no início deste ano com o objetivo de oferecer maior capacitação aos profissionais que atuam no mundo da mídia online, assim como àqueles que desejam iniciar nesta área.  A plataforma conta com quatro cursos gratuitos: Google Ads, Facebook Ads, Google Analytics e Mídia Programática, todos com teoria e prática e acesso ilimitado ao ambiente virtual de aprendizagem.

A unidade de educação nasceu de uma iniciativa da AdsPlay Mídia Programática, outra empresa do The 365 Group, responsável por operacionalizar o ecossistema de mídia programática. O objetivo inicial era capacitar o próprio time para melhorar ainda mais a qualidade das entregas aos clientes. Porém, seu fundador e CEO, Edu Sani, acreditava que tal expertise precisava ser compartilhada com mais pessoas. 

“Ao vermos o sucesso dos nossos treinamentos, começamos a expandir também para os clientes. Com os excelentes resultados que tivemos, surgiu a ideia de transformar essa troca de conhecimento em uma plataforma e, agora, de forma gratuita. Pela AdsPlay Educação temos a possibilidade de capacitar ainda mais o mercado de mídia e desenvolver pessoas por meio de uma metodologia descomplicada e prática”, afirma Sani.

Um dos diferenciais da empresa são os professores. Todos atuam diretamente no dia a dia de marketing digital e mídia programática e já operaram campanhas de clientes como Samsung, Coca-Cola, Johnson & Johnson, NET, entre outros.

FONTE: Anunciattho Comunicação

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Itaú Unibanco incorpora startup Emergee, especializada em métodos para agilidade nos negócios

Com aquisição, banco intensifica e acelera frente de trabalho voltada à transformação digital de processos, com time dedicado dentro da área de Pessoas

O Itaú Unibanco anuncia a incorporação, em setembro, da empresa Emergee, referência em métodos para agilidade nos negócios (Business Agility). O movimento é parte do esforço do banco para dar cada vez mais velocidade na transformação cultural e tecnológica, fundamental para a sua estratégia de centralidade no cliente.

Os profissionais da empresa se juntarão à estrutura denominada Escritório de Transformação, dentro da área de Pessoas do banco. Eles farão parte do time responsável por nutrir uma cultura ágil em todas as áreas do Itaú Unibanco a partir de novos modelos de trabalho, híbridos e descentralizados, permitindo que o banco tenha capacidade de continuar inovando em campos como escalabilidade, flexibilidade e especialização de seus produtos e serviços. Para isso, os especialistas atuarão nas frentes de educação executiva e consultoria interna, sempre com foco em agilidade, complexidade e práticas emergentes, temas estes que colocaram a Emergee em destaque no mercado nacional e internacional de agilidade.

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Para Valéria Marreto, diretora da área de Pessoas responsável pelo Escritório de Transformação, a incorporação permitirá à organização acelerar e ampliar a implementação de metodologias de trabalho mais alinhadas à atual realidade do mercado.

“Nossos clientes esperam que sejamos tão ágeis e efetivos quanto as melhores startups com as quais eles já interagem inclusive em outros setores, e essa aquisição nos permitirá avançar rapidamente nesse sentido, dentro do conceito “phygital”, em que unimos o atendimento físico e digital como parte de uma experiência completa com o Itaú.”

Para o fundador da Emergee e líder do time que se junta ao banco, Alexandre Magno, este é o contexto ideal para quem quer participar de grandes e desafiadoras transformações.

“Entendemos que quanto mais qualidade houver nas iniciativas de transformação digital, maior será o impacto do nosso trabalho na sociedade. Este é um fator que sempre esteve no centro de nossos valores na Emergee, por essa razão embarcar neste desafio com o Itaú Unibanco faz muito sentido para a nossa empresa.”

FONTE: Mclair

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Migração forçada para nuvem impulsiona mercado de cybersecurity no Brasil

Relatório ISG Provider Lens™ Cybersecurity – Solutions & Services evidencia corrida das empresas para proteger os dados da companhia em meio à migração para o trabalho remoto

O mercado de cibersegurança brasileiro apresentou alta, tendo crescimento de até dois dígitos em alguns casos. Tal crescimento é explicado pelo alto nível de investimento em proteção dos serviços de nuvem, uma vez que os funcionários tiveram que ser migrados obrigatoriamente para casa. É o que evidencia o novo relatório ISG Provider Lens™ Cybersecurity – Solutions & Services, produzido e distribuído pela TGT Consult no Brasil, empresa de pesquisa e consultoria em tecnologia.

Segundo o relatório, o uso de aparelhos pessoais para as atividades profissionais por parte dos trabalhadores em regime de trabalho remoto abriu portas para gangues de cibercriminosos lançarem os mais diversos ataques cibernéticos com o intuito de obter informações e dados relevantes para explorar os servidores da empresa.

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De acordo com Paulo Brito, analista da TGT Consult/ISG e autor do estudo, existem pesquisas sobre a vulnerabilidade das empresas brasileiras indicando que mais ou menos 48% das empresas brasileiras já sofreram alguma espécie de ataque nos últimos 2 anos. “Esse volume é muito grande e, combinado à pandemia, à migração das empresas para a nuvem, e à necessidade de que os funcionários dessas empresas tivessem acesso aos sistemas profissionais, fez com que grande parte das companhias adquirissem produtos e serviços de segurança”.

Não tendo à disposição a infraestrutura da empresa e tendo que se adaptar, os funcionários fazem uso de aparelhos móveis pessoais, às vezes utilizados por mais de uma pessoa, para concluir as tarefas diárias. Naturalmente, as redes domésticas também se tornaram parte da rotina profissional, providenciando pouca ou nenhuma proteção contra os ataques cibernéticos. Em meio a tantos riscos, se tornou uma questão urgente a proteção dos dados e migração dos servidores para um ambiente mais seguro em nuvem.

O relatório aponta que em 2020 surgiram operações de comércio eletrônico especializadas na revenda de credenciais de acesso a redes corporativas, crime que abre portas para ataques de ransomware. Além disso, com a vigência da Lei Geral de Proteção de Dados (LPGD), desde setembro de 2020, diversas companhias decidiram contratar serviços estratégicos para se planejar precocemente e garantir o cumprimento da Lei no futuro. Esses fatores acabaram impulsionando o mercado brasileiro de cibersegurança e seguindo o comportamento do mercado de segurança cibernética global.

“O relatório mostra uma forte predisposição de crescimento e desenvolvimento das empresas, uma vez que muitas delas estão fazendo aquisições ou fusões para ganhar mercado”, comenta Brito. O analista explica que isso é o reflexo da tendência que existe entre os clientes de escolher fornecedores que possam trazer soluções e serviços integrados, de forma que o cliente não precise ter muitos fornecedores e possa resolver todos os seus problemas em pouco tempo e eficientemente.

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O ISG Provider Lens™ Cybersecurity – Solutions & Services para o Brasil avalia as capacidades de 62 provedores em seis quadrantes: Gerenciamento de Identidade e Acesso; Prevenção de vazamento/perda de dados e segurança de dados; Proteção, Detecção e Resposta Avançada a Ameaças de Endpoint; Serviços Técnicos de Segurança; Serviços de segurança estratégica e Serviços de segurança gerenciados.

O relatório aponta a IBM como líder em todos os seis quadrantes e Broadcom, ISH Tecnologia, Logicalis e Microsoft como Líderes em três. Agility Networks, Capgemini, Deloitte, McAfee, Trend Micro e Varonis são apontados líderes em dois quadrantes, e Accenture, Compasso UOL, EY, Forcepoint, Kaspersky, Lumen, NTT Data (Everis), Okta, OpenText, Oracle, PwC, RSA, senhasegura, Stefanini Rafael, Unisys e Wipro são apontados líderes em um quadrante.

Além disso, Stefanini Rafael foi nomeada Rising Star – uma empresa com um “portfólio promissor” e “alto potencial futuro” pela definição do ISG – em dois quadrantes. Accenture, Fortinet, HelpSystems e Ping Identity foram nomeados Rising Stars em um quadrante.

Uma versão customizada do relatório foi disponibilizada pela ISH Tecnologia.

Fonte: Mondoni Press

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Fundo de R$ 100 milhões procura projetos cripto brasileiros para investir

Iniciativa é fruto de uma parceria com o BRZ, maior stablecoin da América Latina emitido pela Transfero, e a Solana Foundation

BRZ, maior stablecoin da América Latina emitido pela Transfero e a Solana Foundation, dona da blockchain que está permitindo transações baratas e velozes, lançaram um fundo de US$ 20 milhões, aproximadamente R$ 100 milhões, para financiar prioritariamente projetos na blockchain Solana no Brasil. Os interessados podem cadastrar os seus projetos de forma direta no site do fundo. 

Essa é a maior iniciativa de funding de projetos relacionados ao setor de criptomoedas já ocorrida no Brasil. Totalmente fomentado por empresas do setor, o investimento reforça o compromisso da stablecoin BRZ em investir na economia brasileira, bem como atrair capital e talentos tecnológicos para o ecossistema crypto no país. Diferentemente dos fundos de Venture Capital tropicais, que buscam negócios que já deram certo, o fundo buscará projetos early-stage de verdade. 

Segundo a Solana, esses novos fundos foram constituídos para liderar o crescimento e desenvolvimento tecnológico do Brasil. Países emergentes são os que mais devem se beneficiar das aplicações em blockchain.

“Trabalhar em conjunto com a Solana trará inovação e desafiará ineficiências inerentes ao sistema financeiro do Brasil”, afirma Thiago Cesar, CEO da Transfero, emissora do BRZ. “Temos os meios para ajudar os projetos locais pensar globalmente e dimensionar suas soluções internacionalmente. Esse é o ethos de empresas que já nasceram no meio dos criptoativos. Estamos nessa jornada desde o começo.”

Entre os primeiros projetos já selecionados para receber o investimento estão o FTT, criptomoeda criada pela exchange FTX, a Serum, exchange descentralizada, DeFi Land, jogo online que emula o ambiente de finanças descentralizadas, e Parsiq, plataforma de dados e automação. No total, já estão sendo investidos mais de US$ 2 milhões nos projetos, que são todos internacionais e fazem parte de uma iniciativa global da Solana. No entanto, a expectativa é atrair e fomentar especialmente projetos brasileiros de cripto. 

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Iniciativa global vai financiar até US$ 60 milhões

A iniciativa faz parte de uma ação maior da Solana Foundation  envolvendo outros países, como Rússia, Índia e Ucrânia, que pretende disponibilizar um total de US$ 60 milhões para o desenvolvimento de novos projetos na blockchain. Nesse contexto, participam também da ação a Hacken Foundation, Gate.io e a Coin DCX.

“A Solana acredita que os mercados emergentes têm um potencial imenso e está empenhada em viabilizar projetos e serviços importantes nessas regiões”, disse Anatoly Yakovenko, presidente da Fundação Solana.

FONTE: VCRP Brasil

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Como o machine learning pode contribuir para a terceirização de processos de negócios

Inteligência artificial transforma o segmento e confere mais agilidade e precisão aos serviços de diversas áreas

A tecnologia vem impactando cada vez mais todos os setores da economia, e um dos segmentos que mais deve se beneficiar da inteligência artificial é o business process outsourcing (BPO, sigla em inglês para terceirização de processos de negócios). Por meio de algoritmos e programação, empresas de diferentes áreas que fornecem serviços terceirizados podem tornar suas atividades mais inteligentes e automatizadas.

O estudo desenvolvido pela SAP Insights, “Making the Most of Machine Learning: 5 Lessons from Fast Learners”, aponta que 58% das empresas destinam mais de metade do orçamento para processos desenvolvidos in loco. Com a adesão ao BPO, muitas das atividades que não dizem respeito ao core business da empresa passam a ser desenvolvidas por empresas terceirizadas, economizando tempo, recursos e orçamento.  O machine learning, ou aprendizado de máquina, é uma tecnologia que contribui para a eficiência dos processos: com o aprendizado automático, os softwares otimizam as atividades e aumentam a produtividade.

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Segundo Lucas Ribeiro, fundador e CEO do Roit Bank e diretor da Regional Sul e Presidente do Comitê de Tecnologia da Associação Brasileira de Provedores de Serviço de Apoio Administrativo (ABRAPSA), os próximos anos serão de consolidação do mercado de BPO no Brasil: “O setor necessariamente utilizará todas as soluções possíveis de Inteligência artificial para poder atuar com complexidades e mudanças tributárias tão profundas que o Brasil enfrentará nos próximos cinco anos”. Hoje, ele avalia que há muitas iniciativas em curso, mas ainda em fase inicial, começando a amadurecer para apresentar resultados no futuro.

Vantagens

Entre as principais vantagens da adoção da inteligência artificial, pode-se destacar a escalabilidade, velocidade e qualidade do processamento. “Os processos que, quando realizados por pessoas, são lentos e suscetíveis a erros, se tornam mais rápidos, eficientes e precisos ao serem feitos por tecnologias que dispõem do recurso de aprendizado de máquina”, comenta Ribeiro. O diretor acredita ainda que todos os setores podem se beneficiar da inteligência artificial, especialmente aqueles de maior volume e criticidade, como o segmento de BPO fiscal.

O uso de aprendizado de máquina pode ainda contribuir para reforçar a segurança das operações, pois ajuda a identificar padrões e a tomar decisões mais assertivas, e até mesmo para levar mais satisfação ao cliente: por meio de algoritmos, é possível identificar com mais rapidez quando há alguma falha de segurança ou outros problemas que possam afetar a experiência do cliente, o que agiliza as interações entre a empresa que fornece o serviço e a contratante.

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Desafios

No entanto, a adesão ao aprendizado de máquina no BPO ainda enfrenta alguns desafios, a maioria deles técnicos, como aponta Ribeiro: “Ainda dependemos de um grande esforço e investimento para mudar as culturas organizacionais e realmente conseguir extrair todo o potencial da inteligência artificial. Outra questão é que os custos ainda são elevados: o melhor caminho ainda é a busca por soluções de alta tecnologia já disponíveis no mercado. Enquanto não tivermos essa área mais desenvolvida e com mais talentos no Brasil, o avanço caminhará a passos mais lentos”.

Fonte: edb Comunicação

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A personalização na infraestrutura da TI

Por Rodrigo Lobo*

Empresas diferentes têm demandas de tecnologia diferentes. Embora as “soluções de prateleira” possam atender a algumas satisfatoriamente, somente uma solução feita sob medida será capaz de suprir as necessidades específicas de uma empresa, sem risco de faltar desempenho ou subutilizar recursos. Os benefícios de um ambiente customizado vão desde a adaptação ao comportamento específico de cada aplicação, com uso inteligente dos recursos, até a redução de custos. 

Adotar uma estratégia sob medida é ser mais propositivo e agregar tecnologias que, de fato, tenham valor para as operações. Uma avaliação da arquitetura é necessária para entender o ambiente e propor a melhor solução, seguindo cinco pilares fundamentais: excelência operacional, segurança, performance, otimização de custo e resiliência.

Para escolher exatamente o conjunto de soluções de TI para uma empresa, qualquer que seja seu tamanho, é preciso ter clareza quanto aos objetivos e desafios a serem superados. Assim, é possível não apenas solucionar problemas momentâneos, mas se preparar para adaptar a estrutura no futuro. 

4 dicas para definir uma solução tailor made:

Customização não é apenas para grandes empresas

Pequenas e médias empresas podem acabar optando por estruturas prontas por terem um preço inicial mais em conta do que a arquitetura sob medida. Porém, na soma final, a ociosidade dos recursos durante o período de crescimento pode acarretar perdas evitáveis. 

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Se uma empresa possui, por exemplo, uma estrutura de armazenamento de dados maior que o necessário, ela perde em aproveitamento, no custo de manutenção e no gasto energético. Uma das vantagens das estruturas sob medida é justamente a fácil escalabilidade.  

O planejamento é fundamental

A decisão deve ser tomada com base em previsões concretas sobre a necessidade da empresa. O cenário completo precisa ser analisado: demandas de armazenamento e processamento de dados, sistemas em uso, acessos necessários e disponibilidade das aplicações são alguns aspectos que devem ser levados em conta ao planejar a customização. Tudo precisa estar bem desenhado. Por isso, a revisão da arquitetura do sistema envolvido e suas relações, junto com um belo book de testes, é primordial.

É possível se concentrar em pontos específicos da operação

As demandas de TI são mutáveis e geralmente não acontecem de forma linear ou permanente. A customização permite que as empresas adaptem sua estrutura onde quer que seja necessário sem que, para isso, se comprometam com upgrades que não farão sentido no momento. Um e-commerce pode demandar uma estrutura robusta em determinadas datas, mas que ficaria ociosa durante o restante do ano, por exemplo. A customização permite reduzir o custo do serviço, o que impacta o produto final com a economia no digital.

A evolução não torna a estrutura obsoleta

Novas tecnologias vêm e vão todos os dias e as estruturas de TI têm de estar preparadas para essa mudança. Isso não significa que todos os recursos se tornarão obsoletos de uma única vez, mas tampouco quer dizer que nenhuma mudança é necessária. Uma arquitetura customizada permite flexibilizar as mudanças para caber no bolso das empresas e com o menor impacto possível para o usuário dos sistemas e serviços que elas disponibilizam.

*Rodrigo Lobo é diretor de Engenharia e Operações da Compasso.

FONTE: Brain Story

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Profissionais de TI demandam flexibilidade no retorno ao trabalho presencial

A adoção do modelo de trabalho híbrido vem sendo uma estratégia utilizada pelas empresas para reter talentos que se acostumaram com as vantagens do home office durante o isolamento social

O trabalho como nós conhecemos está passando por transformações. Se o home office foi a realidade de muitas categorias profissionais nos últimos meses, devido ao isolamento social imposto pela pandemia de covid-19, o retorno gradual às atividades presenciais tem sido flexibilizado. Isso acontece porque, para além das preocupações sanitárias, muitos trabalhadores demandam continuar com alguns dos benefícios experimentados pelo trabalho remoto. Os profissionais de TI ganham destaque aqui por dependerem somente de acesso à tecnologia para executarem suas funções.

Com o início do processo do controle da pandemia através do avanço da vacinação em massa, muitas empresas já vêm se preparando para o retorno aos escritórios. De acordo com um levantamento da consultoria KPMG, 66,2% dos gestores de grandes empresas brasileiras afirmam que ou já voltaram ou estão em vias de voltar ao trabalho presencial ainda este ano. 87% deles, no entanto, admitem que devem manter um regime híbrido de trabalho mesmo depois do fim da crise.

Isso acontece porque muitos profissionais resistem a abrir mão da liberdade e autonomia conquistadas durante o trabalho remoto. Trabalhando a partir de casa, há menos microgerenciamento, mais flexibilidade nos horários e menos transtornos envolvendo deslocamento. Num momento em que as demandas das empresas de tecnologia cresceram, profissionais de TI passaram por um processo expressivo de valorização e mais poder de negociação com os seus empregadores.

Segundo um outro levantamento, desta vez realizado pela JLL, consultoria especializada em serviços imobiliários, com cerca de 2.000 profissionais, apenas 10% dos profissionais têm vontade de retornar ao escritório em tempo integral, enquanto 24% querem trabalhar apenas remotamente. 66% deles afirmam que um modelo híbrido seria uma alternativa ideal.

“Garantir que os profissionais não vão precisar abrir mão completamente dos benefícios do trabalho remoto é uma forma de mantê-los conosco por mais tempo e conquistar sua confiança e parceria”, explica o CTO da Haytek Lentes, e-commerce de lentes oftálmicas, Raphael Ferreira. O diretor já assumiu suas atividades na empresa durante a epidemia de covid-19, em 2020, e desde aquele ano já percebia que havia mudanças expressivas em curso em relação ao modelo de trabalho. “A gente percebia desde sempre que, com o home office, havia um aumento na qualidade de vida das pessoas e, após um período intenso de adaptação, também da produtividade. Não podemos abandonar completamente esta forma de trabalhar conforme caminhamos para o retorno à normalidade.”

Raphael lembra que os profissionais de TI se tornaram valiosos e que a concorrência por eles está cada vez mais alta. Além da remuneração atrativa, muitas empresas internacionais, que oferecem salário em moedas mais valorizadas, têm conquistado esses talentos, fazendo frente ao mercado de tecnologia brasileiro. Oferecer a oportunidade de trabalhar alguns dias da semana em casa é um trunfo que as empresas nacionais têm para reter esses trabalhadores.

“Na volta ao escritório, estamos fazendo com que o trabalho presencial aconteça sempre de forma estratégica. As pessoas se reúnem na sede da empresa em equipes e somente nos dias em que estes encontros são necessários, para a elaboração de algum projeto ou alinhamento de alguma diretriz”, afirma Raphael. “Não podemos simplesmente voltar a viver e trabalhar como antes. Passamos por mudanças muito profundas e é importante ter em mente que elas vão continuar conosco por muito tempo.”

Fonte: edb Comunicação

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