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Cartilha da ABEP-TIC vai orientar setor público sobre formas de sustentar o teletrabalho após a pandemia

Documento traz direcionamentos para entidades públicas governamentais e estatais, indicando as melhores formas de prosseguir com as diferentes adversidades trazidas por esse regime de trabalho

Com o objetivo de indicar meios de regulamentar, operacionalizar e sustentar o teletrabalho nas entidades públicas estatais para o período pós-Covid 19, a Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Tecnologia da Informação e Comunicação (ABEP-TIC), por meio do Instituto Brasileiro de Governança Pública (IBGP), lançou a cartilha “Teletrabalho no Setor Público”.

As leis que regulamentam o teletrabalho normalmente não mencionam o serviço público. Por isso, a cartilha faz o papel de orientar esse setor, diferenciando os tipos de trabalho e orientando qual é a melhor forma de prosseguir com as diferentes adversidades trazidas por esse regime.

Lutiano Silva, coordenador do projeto e presidente do Conselho da ABEP, explica que a motivação foi a pandemia e as mudanças forçadas no dia a dia do trabalhador: “A questão do teletrabalho não é mais uma escolha, é uma obrigatoriedade para manter o isolamento social e reduzir a curva de contaminação. O colaborador perde esse espaço de trabalho dentro do órgão público e perde acesso aos equipamentos do local. Agora, esse espaço é dentro da casa dele”.

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Para ser sustentável, a cartilha indica que o teletrabalho não deve prejudicar a qualidade do serviço prestado à sociedade e nem a produtividade do servidor, defendendo que esta deve ser equivalente ou superior ao dos trabalhadores em regime presencial. Além disso, o empregador pode a qualquer momento pedir que o servidor compareça ao local de trabalho ou volte ao trabalho presencial indefinidamente.

Segundo o documento, um dos maiores riscos é o de o funcionário se considerar no direito irrevogável de continuar nessa prática após a pandemia, mesmo sem especificação no contrato de trabalho. Outros pontos de atenção são aqueles trazidos pelo isolamento social: falta de ânimo e motivação para concluir as demandas diárias, além das barreiras naturais de ter a casa como local de trabalho, como interrupções, problemas de rede e falta de concentração geral pelo ambiente.

Apesar disso, o regime de teletrabalho tem bastante pontos positivos, como a redução nos custos da entidade com materiais de escritório, água, telefone, internet, energia elétrica e também com os benefícios, como o vale-transporte. Outro ponto é a economia com viagens de trabalho, terrestres ou aéreas e o aumento da qualidade de vida do servidor, que está em um ambiente mais confortável e familiar durante o dia. Entre todos esses benefícios, apenas cabe ao empregador se adaptar ao novo modo de exercer as funções.

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Agora, cabe à ABEP-TIC o papel de orientar e fazer a mentoria dos órgãos e entidades interessados, explicando qual é a melhor forma de seguir com o teletrabalho como prática rotineira durante após a pandemia. Apesar de ser focada no setor público, as empresas privadas também podem se beneficiar da cartilha. “Essa cartilha tem várias fundamentações com base em leis CLT, o que permite que o material seja acessível e possa orientar esse público também”, finaliza Silva.

O material pode ser acessado na íntegra no site da ABEP-TIC.

Fonte: BASIC Comunicação

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LGPD: Impactos da lei podem beneficiar o relacionamento com o cliente no marketing digital

Apesar das restrições, a Lei Geral de Proteção de Dados torna o trabalho das agências mais transparente e pode ser uma aliada da comunicação

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Devido à pandemia, 2020 foi marcado pela aceleração da transformação digital. No Brasil, além da corrida contra o tempo para a aderência da digitalização das empresas, também houve a implementação da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), que por regularizar a coleta, o tratamento e a utilização de dados pessoais na internet, repercutiu na vida dos 134 milhões de brasileiros que acessam a rede.

Em conformidade com um estudo realizado pela empresa especialista em consumo digital, App Annie, com a pandemia, o tempo que os usuários gastam nos smartphones, ampliou em 40%, ultrapassando a marca de 200 bilhões de horas. Os gastos também aumentaram. Ainda de acordo com o levantamento, o Brasil está entre os países que mais expenderam com downloads na Google Play durante o segundo trimestre de 2020.

O setor de e-commerce também registrou um crescimento considerável. Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), em apenas dois meses, foram cadastradas 107 mil novas lojas online. Tais avanços contribuíram para a repercussão no setor de marketing digital, que de acordo com uma pesquisa efetuada pela Adaction, em 2021, é alvo da pretensão de investimento de mais de 76% dos executivos.

Porém, por trabalhar diretamente com dados pessoais, o setor tem passado por importantes transformações desde a implementação da LGPD. Segundo Daniel Bastreghi, Consultor de Marketing e Tecnologia, devido ao surgimento de um novo mercado de orientação e adequação à LGPD, composto por consultorias, assessorias e treinamentos, todos os players tiveram de adequar-se em algum nível. Além disso, o crescente volume de dados gerados pelas plataformas digitais e a natural fragmentação em diferentes sistemas, têm dificultado o tratamento e o descarte das informações.

“Para estar de acordo com a LGPD, a primeira ação foi uma corrida para a proteção e adequação legal das práticas de marketing que já estavam em atividade. Algumas empresas já estão mais avançadas, redesenhando processos, analisando a relevância de cada dado e ajustando seu armazenamento ao estritamente necessário” – comenta.

De acordo com o Bastreghi, diversas práticas de marketing precisaram ser revistas. Dentre as mais impactadas estão: campanhas do tipo remarketing – quando se insere um cookie no navegador do usuário para posteriormente exibir anúncios -, campanhas de e-mail marketing, mensageria e práticas de marketing de relacionamento e fidelidade que consideram os hábitos de compra.

“Deve-se ter cuidado para obter o consentimento expresso dos clientes, bem como oferecer meios para remoção desses dados. Também, é vital analisar a relevância de cada dado obtido. A LGPD define dados sensíveis e estes somente devem ser demandados se houver uma razão muito específica” – alerta o consultor.

Além das ações citadas, ferramentas como os Users IDs – conjunto de informações sobre usuários impactados por determinado anúncio – também sofreram impactos, pois a LGPD abrange não apenas dados que identificam uma pessoa, como também dados que permitam a identificação.

No setor, a LGPD não afetou apenas as agências. Empresas de desenvolvimento de softwares voltados para marketing e vendas também precisaram se adaptar. Um exemplo, é a G Digital que, de acordo com o CEO Rafael Wisch, precisou de quatro meses para adequar o sistema às exigências da lei.

Nossa startup é focada em soluções de marketing e vendas, uma das áreas mais afetadas pela LGPD. Com isso, reestruturamos o nosso banco de dados, dando privacidade e segurança aos nossos clientes e aos clientes deles. Além disso, criamos recursos novos que dão transparência para todas as pontas, sobre tudo que está acontecendo com suas informações e a possibilidade de fazer um opt-out a qualquer momento saindo de todas as campanhas” – explica Wisch.

Devido ao fato de a LGPD prever, além de estruturação tecnológica, alguns documentos como o de compliance, termos de uso e política de privacidade, a empresa precisou produzir e adaptar alguns registros. Apesar do processo trabalhoso, Wisch acredita que as mudanças acarretadas pela LGPD são extremamente necessárias para a profissionalização e credibilidade do marketing digital. 

“Muitos profissionais executam estratégias irregulares e usam de má-fé com os dados dos usuários, isso prejudica todo o ecossistema. A LGPD vem estabelecer regras e quem faz um trabalho correto não tem que se preocupar com qualquer impacto da lei, só entender a legislação e usar estruturas que tenham essa preocupação” – comenta.

A despeito das mudanças acarretadas pela Lei Geral de Proteção de Dados, as previsões para o setor são muito boas. De acordo com a pesquisa Estratégias de Marketing Digital para 2021, o Brasil é o sétimo mercado do mundo em marketing digital e, até o final do ano, deve movimentar aproximadamente US$ 18 bilhões nas plataformas.

Enquanto isso, na Europa, onde está em vigor a GDPR, lei na qual a LGPD foi inspirada, o estudo Data and Marketing Association revelou que após um ano da implementação da lei, foi registrado crescimento significativo nas métricas de e-mails marketing, sendo 74% nas taxas de aberturas e 75% em cliques. O levantamento também apontou que mais de 70% dos profissionais da área no Reino Unido consideram a GDPR como uma oportunidade para ampliar a criatividade das ações publicitárias.

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Entenda como funciona o roubo de criptomoedas e como se defender

Esse tipo de ataque na internet vem crescendo, alertam especialistas da Apura, empresa referência em cibersegurança, que explicam o modus operandi de tais investidas.

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Os ciberataques envolvendo criptomoedas – como as bitcoins, a mais famosa delas – se tornaram mais recorrentes durante a pandemia de Covid-19 e devem estar no foco das atenções de corporações de segurança cibernética, governos e sociedade em 2021. O primeiro passo é compreender o modus operandi desse tipo de investida, para saber como se prevenir e se defender.

Com mais de 25 anos de experiência em cibersegurança, Sandro Süffert ressalta que o problema ocorre em escala global, e o Brasil não está imune. Süffert é fundador e CEO da Apura, empresa brasileira especializada em prevenção, monitoramento e combate a ciberataques. A equipe de especialistas da Apura elaborou uma lista com as formas mais comuns de ocorrências envolvendo as criptomoedas:

1. Phishing, a forma preferida

A forma mais comum continua sendo o phishing, ataque em que o criminoso envia um e-mail, SMS ou mensagem em rede social contendo um link malicioso que, quando clicado, leva a vítima para um site falso. Assim, toda negociação de criptomoedas que essa pessoa realizar no site será enviada para a carteira do criminoso. Portanto, muito cuidado com mensagens que receber. Antes de clicar em qualquer link, certifique-se da veracidade.

2. Perfis falsos

Outra modalidade que tem se tornado bastante comum é a de perfis falsos em redes sociais, se passando por pessoas de destaque no mundo da negociação de criptomoeda. Esses perfis oferecem falsas oportunidades. Um exemplo recorrente: se a vítima depositar certa quantia em criptomoedas na carteira do suposto negociador, receberá o valor dobrado em determinados dias. A pessoa que fizer o depósito, obviamente, jamais receberá a quantia e ainda terá perdido o valor depositado. Caso seja contactado por ofertas assim, não efetue depósito algum.

3. Aplicativos falsos

Há também aplicativos falsos, para dispositivos móveis, que remetem a lojas alternativas de aplicativos. Esses aplicativos falsos se passam pelos legítimos de empresas respeitáveis no ramo das criptomoedas. Porém, quando a vítima instala um deles em seu dispositivo, todas as negociações realizadas por meio do aplicativo falso serão desviadas para o criminoso responsável. Às vezes, até mesmo um aplicativo com todos os requisitos de legitimidade é usado para desviar recursos. Em março, um aplicativo encontrado na App Store da Apple, que supostamente deveria ser utilizado para checar o saldo de contas em Bitcoins em dispositivos da empresa Trezor, foi utilizado para desviar mais de 600 mil dólares de um investidor que baixou o aplicativo acreditando estar seguro. A orientação é baixar aplicativos sempre a partir de lojas oficiais, ou dos sites da própria fornecedora do aplicativo. E mesmo aplicativos de procedência certa só devem ser baixados quando se tiver a certeza da idoneidade dos desenvolvedores, pois muitas vezes eles fazem uso de brechas para enviar aplicativos maliciosos para as lojas oficiais.

 

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4. Uso de malwares

Existem ainda ataques mais sofisticados que envolvem o uso de malwares para realizar o roubo das criptomoedas. Estes malwares são desenvolvidos exclusivamente com esse objetivo. Eles podem atuar de diversas formas: substituindo páginas legítimas que a vítima acessa por versões falsas controladas pelos criminosos; podem trocar endereços para transação copiados de alguma página para a área de transferência por endereços definidos pelos atores; roubar as chaves de acesso das vítimas às carteiras de criptomoedas; podem, inclusive, desviar recursos computacionais do sistema da vítima para minerar criptomoedas sem que ela tenha conhecimento disso.

Um malware recém-descoberto pela empresa Avast foi o HackBoss, que acredita-se já ter faturado mais de 600 mil dólares com o roubo de criptomoedas. Quando o HackBoss é executado, ele busca por endereços de carteiras digitais com criptomoedas. O endereço dessas carteiras é copiado para a área de transferência e quando o malware detecta o endereço de uma outra carteira, substitui, desviando estes recursos para os criminosos. Para evitar cair nessa armadilha, confirme a veracidade de sites e e-mails, desconfiando de mensagens propondo vantagens ou supostamente amigáveis. Em casos suspeitos, nunca forneça senhas e nem outros dados. Ferramentas de proteção em seu dispositivo também ajudam na prevenção.

5. Sequestro de dados

Além do roubo de criptomoedas, outra frente de ataques envolvendo moedas digitais ocorre quando o criminoso exige o pagamento de dados sequestrados por meio de criptomoedas propriamente ditas. Segundo a equipe da Apura, a exigência de pagamento de resgate de dados sequestrados por meio de criptomoedas é uma estratégia para evitar a rastreabilidade e, por consequência, dificultar a identificação dos promotores dos ciberataques.

Sandro Süffert ressalva que o fato de as criptomoedas figurarem como ferramenta ou alvo cada vez mais preferidos por cibercriminosos não significa que as moedas digitais sejam, por natureza, vulneráveis. O que ocorre é o constante movimento de sofisticação dos ciberataques – os criminosos regularmente procuram alternativas para pôr em prática suas investidas.

O especialista cita o exemplo do Pix, sistema adotado pelo Banco Central do Brasil, de reconhecida segurança e eficiência. Justamente pela confiabilidade, atrai usuários e, por tabela, faz os cibercriminosos identificarem um nicho potencial para suas ações.

Por isso, reforça Süffert, a segurança cibernética deve envolver participação, cooperação e envolvimento de vários atores sociais – governos, empresas e sociedade de uma forma geral. “Precisamos desenvolver uma cultura de cibersegurança”, assinala.

 

Fonte: Engenharia de Comunicação

 

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Curso de desenvolvimento de jogos digitais ensina programação na prática

Com a crescente participação de jogos brasileiros no mercado mundial, remuneração de profissionais pode chegar a mais de R$9 mil por mês

De acordo com dados da Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Jogos Digitais (Abragames), o consumo de games aumentou cerca de 20% em 2020. Já um relatório recente da SuperData, empresa da Nielsen, detectou um faturamento global de US$ 126 bilhões em 2020 do setor de jogos digitais, uma expansão de 12%. Também aumentaram as vendas de jogos brasileiros no mercado mundial, fundamentais para que o país participe desse mercado não apenas como consumidor.

E para que os jogos brasileiros ganhem o mundo, é fundamental contar com desenvolvedores de jogos digitais, uma carreira em ascensão no país. Para se ter uma ideia, o salário médio de um Programador de Jogos no Brasil é de R$ 8.200 por mês.

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Por isso, a Happy Code, referência global no ensino de Programação, Maker e Robótica com presença em países como Brasil, Portugal, Espanha e Estados Unidos, abre novas turmas para seu curso de desenvolvimento de jogos digitais.

Indicado para adultos e jovens a partir dos 14 anos que queiram aprender o processo criativo de um jogo, o Curso de Desenvolvimento de Jogos Digitais da Happy Code conta com 6 horas de STEM CAMP e 60 horas de STEM ACADEMY com foco no ensino de todo o processo, do storytelling à programação, por meio de aulas on-line com plantões ao vivo.

Ministrado pelo professor Tiago Madrigar, doutorando e mestre em Ciência da Computação da Universidade Estadual de Maringá e coordenador dos cursos de pós-graduação em tecnologia da UniFCV, o curso de Desenvolvimento de Jogos Digitais da Happy Code é rápido e estimulante. São 4 semanas com aulas e plantões ao vivo para que os alunos entreguem um projeto final e recebam o certificado de conclusão.

De acordo com Tiago, “ao contrário de muitos mercados que entraram em crise durante a pandemia, o mercado de games está em ascensão e a previsão é de crescimento nos próximos anos. A 8ª edição da Pesquisa Game Brasil (PGB), descobriu que 72% da população do país afirma jogar. Com o Curso de Desenvolvimento de Jogos Digitais da Happy Code é possível, em apenas 1 mês e 100% online, ingressar nesse mercado tão promissor”.

STEM e as Habilidades do Século 21

O conceito STEM surgiu na virada do século e rapidamente se difundiu pelo mundo, designando um conjunto de disciplinas fundamentais à modernidade: Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática. Com o avanço tecnológico e a busca por soluções inovadoras, as habilidades presentes nos campos de conhecimento STEM – as chamadas habilidades do século 21 – são cada vez mais valorizadas pelo mercado de trabalho, sobretudo no segmento de tecnologia.

Por meio de uma metodologia de ensino inovadora chamada LET (Lean Education Technology), a Happy Code baseia seu ensino no desenvolvimento das competências mais valorizadas e desafiadoras do nossa era, as soft skills. Na Happy Code são trabalhadas não só as competências técnicas, mas também as comportamentais.

De modo geral, a LET incentiva os alunos a fazerem a análise de problemas complexos e a usar isso de maneira criativa, fazendo-os fugirem do senso comum para que inventem soluções criativas. A ideia é que os alunos tenham um papel mais ativo e sejam protagonistas da sua educação, contribuindo para uma maior independência e desenvolvimento pessoal.

A Escola

Fundada em 2015 a partir da necessidade do ensino de ciências da computação para crianças e adolescentes, a Happy Code oferece cursos que introduzem os alunos a um ambiente inovador. Por meio do aprendizado baseado em projetos, seu conteúdo estimula competências como raciocínio, criatividade, pensamento crítico, resolução de problemas, comunicação e colaboração.

Com a missão de desenvolver o potencial humano ensinando habilidades do século 21 para que os alunos desenvolvam as habilidades de protagonismo, inovação e simplicidade a escola prioriza a forma com a qual os alunos se relacionam com o meio, sempre estimulando curiosidade, iniciativa, persistência, coragem, capacidade de adaptação, liderança e consciência social e cultural.

Consideradas soft skills e muito valorizadas pelo segmento corporativo, essas são habilidades fundamentais para a vida profissional do aluno, seja ela no universo de desenvolvimento de jogos ou não, abordadas no Curso de Desenvolvimento de Jogos Digitais da Happy Code.

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Para Guilherme Nunes, desenvolvedor WEB, PHP, MySQL, HTML5, CSSS3 e JavaScript, “Fiz o curso da Happy Code de Desenvolvimento de Jogos Digitais com o Professor Tiago Madrigar nas aulas ao vivo, com o Daniel Fuverki Hey, na construção do Game Design Document (GDD) e o Kleber Ribeiro da Silva na construção do Game, ensinando passo a passo como utilizar o Unity e como montar toda a estrutura do jogo. O resultado final para mim foi muito além do que eu imaginava para um curso de apenas 1 mês”.

“O curso foi rápido, porém suficiente para que a partir de agora eu faça o que quiser. O curso explica o passo a passo para montar o seu Game Design Document (GDD) e desenvolver um minijogo 2D. Não precisa ser expert em comunicação para fazer esse curso, pois você vai aprender como montar seus scripts. Feito em Unity utilizando a linguagem C#”, concluiu Guilherme.

Para saber mais sobre o curso de Desenvolvimento de Jogos Digitais, que tem custo de R$ 349,00, visite o site.

Fonte: Neris Comunicação

 

 

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Prime Control oferece oportunidade para estudantes conhecerem e atuarem na área de QA

Com auxílio de programas de incentivo, empresa oferece cursos, treinamentos e oportunidades em processos seletivos

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Segundo um estudo realizado e divulgado pela Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), a demanda anual por profissionais de TI prevista até 2024 será de cerca de 70 mil profissionais. Porém, a média de formandos em tecnologia da informação com perfil para suprir as necessidades do mercado é de apenas 46 mil por ano.

Ainda de acordo com o levantamento, a área com o maior índice de formandos é a de Desenvolvimento e Análise de Sistemas. A Business Partner da Prime Control, Thais Schio, explica que isso ocorre em razão da maioria dos cursos serem voltados para o desenvolvimento de aplicativos e sites, o que oportuniza o deslumbramento com a criação de algo.

“Historicamente, a parte do desenvolvimento sempre foi mais exaltada com um peso diferenciado. Então, muitas pessoas que ingressam na área de TI não conhecem o campo de qualidade de softwares, tanto porque não faz parte da grade curricular, quanto porque até pouco tempo era comum ouvir que o próprio desenvolvedor testava, como se a atividade do tester fosse inutilizável” – explica, Schio.

Neste cenário, a Prime Control, que foi considerada pelo relatório ISG Provider Lens™ Next-gen Application Development & Maintenance (ADM) Services 2020 como uma concorrente em ascensão na disputa entre grandes players de tecnologia, tem trabalhado para incentivar os estudantes da área a conhecerem e atuarem no campo de qualidade de softwares.

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Integração estagiários Prime Control

Por meio do programa PrimeExperts, a empresa desenvolveu parcerias com universidades de ensino como Universidade Para Todos (UPT), UNIBRASIL, UniCuritiba, Universidade Metodista de São Paulo (UMESP) e Positivo. Além de disponibilizar cursos gratuitos para os estudantes que têm interesse na área, o programa possibilita que esses alunos passem por um processo seletivo para disputar uma vaga no time da Prime Control como estagiários ou trainees.

Segundo Schio, o PrimeExperts é especialmente voltado para alunos que buscam a primeira oportunidade de emprego.

“Existem muitas vagas no mercado de TI, mas também existe uma exigência muito alta dos conhecimentos especializados. É comum a gente ver vagas para estágio que têm como pré-requisito experiência na área e, para nós, a questão do desenvolvimento das pessoas e oportunidade é muito importante” – comenta.

Além do PrimeExperts, a empresa também participa do programa de formação de jovens da Prefeitura de Curitiba, EmpregoTech, no qual, além de disponibilizar treinamentos em cursos de nível básico e intermediário para alunos que saíram do ensino médio e querem ingressar no mercado de TI, também oferecem a oportunidade para esses estudantes participarem do processo seletivo da organização.

Como resultado desses programas de incentivo e indicações internas, a Prime Control já possui um novo time de estagiários, formado por oito novos profissionais, que iniciaram suas atividades na segunda-feira (26).

De acordo com Schio, a curva de desempenho dos profissionais da Prime Control costuma ser alta. “Em pouco tempo nossos profissionais já possuem a oportunidade de crescer profissionalmente, sendo promovidos e recebendo novos desafios porque desde o início eles são envolvidos em demandas importantes com bastante autonomia e assumindo responsabilidades, mas com todo acompanhamento e suporte necessário. Isso lhes permite obter uma performance muito boa” – finaliza.

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Adobe Summit 2021: 5 motivos para não perder o maior evento de marketing digital do mundo

Serena Williams, tenista, empreendedora e filantropista, e o CEO da Pzifer, Albert Bourla, são alguns dos nomes de peso que participarão dos três dias do evento, que neste ano será online e gratuito

De 27 a 29 de abril, o Adobe Summit, a maior conferência de marketing digital do mundo, acontece – em formato online e gratuito – com o objetivo de propor discussões importantes sobre o futuro do setor entre profissionais da área. Ao todo, serão mais de 250 sessões e workshops de conteúdo ao vivo e on demand com profissionais que lideram as inovações em experiência do cliente no âmbito global. As inscrições para o Adobe Summit podem ser realizadas pelo link https://summit.adobe.com/na/.

A edição deste ano não será realizada presencialmente em Las Vegas (EUA) e, assim como em 2020, quando o evento migrou para o ambiente online por causa da pandemia, será totalmente virtual. No ano passado, o Adobe Summit reuniu mais de 226 mil inscritos em mais de 200 sessões, que puderam ser assistidas on demand, até meses após o evento. Este ano, teremos mais de 125 horas de conteúdo inédito apresentado por mais de 500 palestrantes, em três dias de evento.

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“Nas edições presenciais anteriores, o Brasil representava uma das maiores delegações do evento. Portanto, o formato digital é uma oportunidade única para mais brasileiros participarem e terem acesso a conteúdos sobre inovações no marketing digital, principalmente insights para um mundo pós-pandêmico”, explica o general manager da Adobe Latam, Federico Grosso.

O executivo ressalta que esta edição será uma das mais diversificadas até hoje, com palestrantes de setores variados, como varejo, mídia e telecomunicações, serviços financeiros, saúde e consumo. “A programação deste ano é incomparável”, afirma, selecionando cinco razões para o público não perder o evento:

Painel com diversos executivos líderes de mercado

Entre os destaques estão: Shantanu Narayen, CEO global da Adobe; Albert Bourla, CEO da Pfizer; Serena Williams, uma das tenistas mais vitoriosas do mundo, além de empresária e filantropista; Rajesh Subramaniam, presidente da FedEx; Deborah Wahl, CMO Global da General Motors; e Anil Chakravarthy, general manager de Digital Experience Business da Adobe.

“Teremos a rara chance de ouvir, durante o discurso de abertura, a campeã de tênis e empreendedora Serena Williams e o CEO da Pfizer, Albert Bourla, e descobrir sobre tecnologias emergentes apresentadas pelo ator, diretor, escritor e produtor vencedor do prêmio Emmy, Dan Levy”, ressalta Grosso.

Promovendo experiências em um mundo cookieless

Sobre as novidades da Adobe para este ano, o executivo comenta que o público pode esperar por lançamentos de recursos tecnológicos que vão proporcionar a criação de campanhas e estratégias digitais em um mundo sem cookies. “Certamente, um dos grandes anúncios do evento este ano será sobre como a Adobe está investindo em tecnologias cookieless e de que maneira podemos apoiar as empresas a promoverem experiências relevantes para seus clientes em um mundo sem cookies”, comenta.

Dedicação especial ao e-commerce

Outro foco de atenção quando o assunto é marketing digital está no comércio eletrônico, que registrou um crescimento exponencial em 2020, tanto no lado B2C quanto no B2B das indústrias. Nestlé e Walmart são algumas das marcas globais que estarão presentes no Adobe Summit para debaterem o tema. “O gerenciamento e as adaptações de recursos para melhorar a experiência do cliente no e-commerce são pontos fundamentais no mundo após o coronavírus”, antecipa.

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Desenvolvimento de líderes

O general manager da Adobe Latam informa que neste ano o evento também preparou painéis sobre liderança e desenvolvimento pessoal, com participações de renomados escritores, como Susan Cain, autora do “O Poder dos Quietos”, Rachel Botsman, trust expert da Universidade de Oxford, e Malcolm Gladwell, jornalista e escritor do New York Times. “Os líderes buscam cada vez mais inspirações para continuarem se desenvolvendo e ajudando o próprio time a crescer”, diz.

Networking

Oportunidades para se conectar com outros executivos da Adobe e especialistas na criação de experiências digitais podem ser difíceis de encontrar. Por isso, a empresa lançou para o evento a Braindate, plataforma de networking que permitirá interação com os participantes do Summit, expandindo o aprendizado e a troca de conhecimento. “Não é apenas o conteúdo que atrai as pessoas para o evento, mas também a oportunidade de se relacionar e aprender com profissionais experientes do mundo todo”, conclui.

Serviço:
Adobe Summit – The Digital Experience Conference
Quando: 27 a 29 de abril
Custo: gratuito
Onde: virtual e on demand
Inscrições: https://summit.adobe.com/na/

Fonte: RPMA Comunicação

Uso de inteligência artificial (IA) na área da saúde é tema de evento online e gratuito

O encontro, realizado por Novartis e SingularityU Brasil, vai discutir estratégias para alavancar a inovação no setor e viabilizar a sustentabilidade de terapias avançadas

No próximo dia 28 de abril, às 17h30, acontecerá o Novartis Future Talks + SingularityU Brasil sobre “Inteligência Artificial: A próxima revolução da saúde”. O webinar debaterá como a IA pode acelerar inovações no setor e como isso ajuda a viabilizar as terapias avançadas de forma sustentável no País.

O evento virtual contará com a participação do médico e fundador da healthtech 3778, Dr. Guilherme Salgado, o Vice-Presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz, Marco Krigeger, e Alan Campo, Diretor de Inovação da Novartis.

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Voltado para profissionais de saúde e tecnologia, órgãos governamentais e interessados em geral, o encontro gratuito será transmitido ao vivo e as inscrições devem ser feitas através do site.

A agenda do evento abordará:

  • Coleta e análise de dados – Data Mining;
  • Os desafios dos profissionais da saúde para se adaptarem às novas tecnologias;
  • Tecnologias de análise preditiva;
  • Questões éticas e regulatórias de dados de pacientes;
  • Aumento de eficiência de processos e aplicações para o aprimoramento dos sistemas de saúde nacional;
  • Aplicações práticas na indústria farmacêutica, no desenvolvimento de vacinas e no setor de healthcare.

A parceria do Novartis Future Talks + SingularityU Brasil começou no ano passado e se ampliou em 2021 com a realização de uma série de quatro encontros virtuais para debater as novidades da área da saúde.

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Em março, as companhias realizaram o primeiro webinar da série, que foi sobre “Terapias avançadas e como viabilizar o financiamento de inovações na área de saúde”. As próximas transmissões online acontecerão em maio e junho e seguirão a temática sobre transformações do setor, como otimização de processos e parcerias público privadas para alavancar a inovação.

Serviço:

Webinar Novartis Future Talks + SingularityU Brasil: “Inteligência Artificial: A próxima revolução da saúde”

Data: 28 de abril

Horário: 17h30

Clique aqui para se inscrever no evento.

Fonte: Agência Edelman

 

 

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Cyber Security Summit Brasil 2021 abre inscrições para a quinta edição

O evento que trará assuntos inéditos contará com a participação de mais de 40 grandes nomes da comunidade mundial de segurança cibernética

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No início desta semana, a mais importante conferência internacional de cibersegurança, a Cyber Security Summit Brasil (CSSB), abriu as inscrições para a sua quinta edição. O evento acontecerá em ambiente digital, nos dias 28 e 29 de setembro, e terá como tema: “Economia digital e o cenário da cibersegurança para o futuro”.

“No último ano, o aceleramento digital foi imposto em todos os setores da economia mundial e não foi diferente com o Brasil, que se viu forçado a uma transformação acelerada para continuar suas operações. No entanto, pouco se foi pensado em cibersegurança nesse processo no qual o foco era apenas continuar existindo. Essa é uma questão que vamos abordar fortemente na 5ª edição do Cyber Security Summit Brasil e mostrar os riscos e soluções para esse futuro mais digital”, comenta Rafael Narezzi, especialista em cibersegurança e idealizador do evento mundial.

Renomado por elevar o nível educacional na área e oferecer um conteúdo 100% informativo, o evento trará assuntos inéditos, bem como grandes nomes mundiais que atuam na linha de frente e de forma estratégica na cibersegurança de governos, agências de segurança e grandes instituições, além de pesquisadores.

Segundo o chairman, o público pode esperar mais interatividade na plataforma virtual do evento e uma programação ainda maior com temas diversificados.

“Estamos trabalhando para trazer cerca de 40 palestrantes do mais alto nível para oferecer nesse evento de forma gratuito”, ressalta Narezzi.

Após o sucesso da última edição, que ultrapassou a marca de mais de 84 mil minutos de conteúdo consumidos, a previsão é que neste ano o Cyber Security Summit Brasil tenha um alcance ainda maior.

As inscrições, que são limitadas e gratuitas, já foram abertas. Podem se inscrever estudantes, executivos, diretores e gerentes de empresas, especialistas em segurança cibernética e representantes de governos. Mais informações e inscrições pelo site: https://www.cybersecuritysummit.com.br/.

 

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Live reúne especialistas para dicas de como proteger dados bancários na internet

O diretor da Apura, Sandro Suffert, que tem 25 anos de experiência em cibersegurança, é um dos debatedores. Evento é promovido pelo Banco Safra

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Os ataques mais comuns na internet, como ocorrem, as ameaças que esses crimes representam para as corporações, os governos e a sociedade em geral, e ainda dicas sobre os cuidados a serem tomados. Esses e outros assuntos serão abordados em uma live nesta terça-feira, dia 20 de abril (16h30), gratuita, promovida pelo Banco Safra em seus canais digitais.

Com o título “Como proteger dados bancários”, o evento terá a participação do especialista em segurança cibernética Sandro Süffert, que há duas décadas ministra treinamentos para a Interpol, ICANN, HTCIA e outras organizações internacionais.

Süffert possui experiência nas áreas financeira, telecom, governo e serviços e já ministrou cursos técnicos em quatro continentes, além de ter acumulado experiência de ensino no Mestrado em Informática Forense da Universidade de Brasília, para peritos da Polícia Federal e de polícias civis de vários estados da federação. Além disso, mantém em seu currículo atuação em organizações do setor público e privado, como o Tribunal Superior Eleitoral, o Banco do Brasil, o Exército Brasileiro e a Brasil Telecom.

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Sandro Süffert – Diretor da Apura S/A

Sandro Süffert é, ainda, fundador e diretor da Apura Cybersecurity Intelligence, uma das maiores empresas de inteligência cibernética do Brasil. A Apura foi a primeira do país a participar da elaboração do principal relatório de investigação sobre vazamentos de dados do mundo, o Verizon Data Breach Investigations Report.

 

A empresa foi criada em 2012 e se destaca no cenário por investir no desenvolvimento de soluções próprias. A plataforma Boitatá Next Generation (conhecida também pela sigla BTT NG) é um dos destaques – trata-se da maior plataforma de inteligência de ameaças e inteligência de fontes abertas da América Latina. A solução automatiza as fases de coleta, busca e indexação de informações na web – incluindo redes sociais e deep/dark web.

“A cibersegurança deve ser uma preocupação não só de empresas e governos, como de toda a sociedade. Ela precisa ser discutida constantemente, pelos diversos segmentos, com o objetivo de ser incorporada à nossa cultura”, afirma Süffert.

DEMAIS DEBATEDORAS

Também serão debatedoras no encontro a diretora de Soluções Ciber Security da Everis, Andrea Thomé, e a gerente de Segurança da Informação do Safra, Paula Rodrigues. A executiva da Everis tem mais de 26 anos de experiência em soluções de governança, riscos e compliance. Por sua vez, Paula Rodrigues também se destaca em cibersegurança bancária, sendo frequentemente convidada a participar de eventos que abordam o tema.

live promovida pelo Banco Safra poderá ser acompanhada pelo público em geral pelas redes sociais da instituição (que estão em www.safra.com.br) e pelo portal: https://oespecialista.com.br.

 

SERVIÇO

Evento: Live “Como proteger dados bancários”

Data: 20/03/2021 às 16h30

Com quem: Sandro Süffert, diretor da Apura S/A; Andrea Thomé, diretora de Soluções Ciber Security da Everis; e Paula Rodrigues, gerente de Segurança da Informação do Safra.

Onde: Acesso gratuito pelas redes sociais do Banco Safra e pelo site O Especialista.

 

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Menos é mais: nano e microinfluenciadores são o futuro do marketing de influência

Com públicos menores, contas de até 10 mil seguidores se aproximam mais das pessoas e ajudam empresas a atingir novas audiências

Ao entrar em qualquer rede social, é fácil se perder em meio a diversos conteúdos patrocinados e propagandas de produtos diferentes feitas pelos influenciadores digitais que preenchem nossos feeds. E, muitas vezes, passamos por tais postagens sem pensar duas vezes ou até mesmo duvidar da veracidade das opiniões expressas por aqueles que seguimos. Afinal, quanto vale uma opinião? 

Tal problema não parece atingir tanto os chamados nanoinfluenciadores (aqueles que possuem entre mil e 10 mil seguidores) e os microinfluenciadores (com até 100 mil seguidores), que aos poucos se tornaram o destino das marcas que querem causar impacto e alcançar diferentes públicos.

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“Muitos influenciadores têm um grande número de seguidores, mas não engajam as pessoas. Aliás, hoje, ter muitos seguidores não define o poder de um influenciador. Já aqueles que engajam, mobilizam as pessoas, têm autoridade ao ponto de fazer os internautas experimentarem novos produtos e marcas. Esses sim são considerados ‘influenciadores’ de verdade”, explica Thábata Mondoni, CEO da agência de comunicação Mondoni Press.

Nano e microinfluenciadores possuem público altamente engajado. Por ter menos seguidores e um público composto de amigos, familiares e conhecidos, é mais fácil para tais criadores de conteúdo identificar quais tipos de postagem chamam mais atenção e como seus seguidores respondem às publicações, seja pelos comentários ou até mesmo mensagens diretas.Além disso, os usuários de redes sociais estão cada vez mais interessados em conteúdo real. Segundo dados do Lisboa Web Summit de 2018, cerca de 78% das pessoas preferem ver conteúdos mais reais, e 76% preferem conteúdos recomendados por outros usuários e não pelas plataformas.

Para as empresas, é bem mais vantajoso procurar criadores menores, não só pelo engajamento mas também pelo quesito financeiro. “Depois do boom dos influenciadores com centenas de milhares de seguidores, que passaram a cobrar de R$15 mil a grandes montantes de dinheiro por publicações, muitas empresas passaram a apostar nos microinfluenciadores e nanoinfluenciadores”, explica Thábata. “O público na internet tem buscado cada vez mais pessoas com as quais se identificam, que possuem um estilo de vida parecido. A admiração e referência são importantes, mas é preciso gerar uma identificação real. O público precisa ver algo e entender que aquilo também é possível e acessível para ele. Caso contrário, o principal objetivo de toda ação de marketing não acontecerá: a venda”.

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Os patrocínios vem como uma ajuda para os influencers e costumam ser bem aceitos pelo público. Mayara Clemente, 23, soma mais de 6 mil seguidores em sua conta de lifestyle no Instagram (@mayaraclementee). Em agosto de 2020, Mayara fez sua primeira publicação patrocinada divulgando o novo lançamento da Omo: Omo Sanitiza & Higieniza, produto que afirma ter eficácia 100% comprovada contra o vírus da Covid-19. 

“Por ser minha primeira publicidade e com uma marca tão conhecida foi uma experiência bem marcante, inesquecível”, comenta Mayara sobre a experiência com a marca. “Muitos dos meus seguidores ficaram felizes e surpresos com a campanha. Recebi várias mensagens no direct e WhatsApp me parabenizando e perguntando como eu havia conseguido fazer uma campanha da Omo. E as publicações também geraram muitas curtidas e comentários, o que ajuda no engajamento”.

Antes de se comprometer com um influenciador, as empresas precisam conhecer bem o público ao qual pretendem falar. “É preciso entender se o discurso daquele influenciador está de acordo com a imagem que a marca quer passar. Muitos deles caem em contradição quando essa análise não acontece anteriormente e prejudica todo o trabalho de divulgação da marca contratante”, explica Thábata. 

Ester Barbosa Galdino de Almeida, 22, acompanha tanto macro e mega influenciadores (entre 100 mil e 1 milhão de seguidores) quanto nano e micro influenciadores. Ela declara ter mais confiança em conteúdos de criadores menores, de nicho e daqueles que acompanha há muito tempo. “Quando o influenciador é pequeno, tento engajar mais. Até esses maiores eu sigo desde quando eles eram pequenos e presto mais atenção em patrocínios que se encaixam no nicho de atuação deles”, explica. 

“Tenho visto muitas marcas grandes errarem com suas ações. Gastam muito dinheiro, fazem eventos caros, mas quando os influenciadores chegam, nada acontece e não gera conteúdo para eles”, comenta Thábata. Segundo a CEO, grandes influenciadores chegam a cobrar mais de R$10 mil por publicação, podendo atingir valores maiores. Já os nano e microinfluenciadores cobram bem menos, entre R$200 e R$1 mil. “No entanto, há muitos que aceitam postar em troca do próprio produto. Tudo vai depender da negociação”, finaliza.

 

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