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Vazamento de dados pessoais é medo de 75% das mulheres, aponta pesquisa da PSafe

Dentre os ciberataques mais comuns dos quais as mulheres são vítimas estão perfis falsos, clonagem de WhatsApp, chantagens e ameaças

Uma pesquisa realizada pelo dfndr lab, laboratório especializado em segurança digital da PSafe, analisou a segurança da mulher na internet e revelou que uma em cada quatro mulheres já foi vítima de golpes ou ameaças virtuais. A pesquisa entrevistou quase 17 mil brasileiras, usuárias do aplicativo dfndr security, entre 4 e 8 de março de 2021 sobre sua cibersegurança.

As principais queixas giram em torno de serem adicionadas por pessoas que não conhecem, além de receberem mensagens, fotos de partes íntimas não solicitadas e ameaças virtuais. De acordo com o levantamento, o maior medo de 75% das entrevistadas é o de ter suas informações pessoais vazadas na Internet.

Leia a pesquisa na íntegra aqui.

Os vazamentos de dados têm sido um problema constante no país. Somente em 2021, a PSafe identificou dois vazamentos de dados de mega proporções. No entanto, especialistas no assunto revelam que este golpe com foco em mulheres geralmente oferece riscos que vão além das ameaças de fraudes financeiras e crimes de falsidade ideológica. “Fotos e vídeos pessoais de mulheres são comumente usados na tentativa de manchar a reputação da vítima e envergonhá-la publicamente. O vazamento de dados de mulheres, geralmente, envolve ameaças, ódio e tem traços de vingança”, explica Emilio Simoni, diretor do dfndr lab.

O levantamento também mostra que uma a cada três mulheres entrevistadas relatam já terem sido abordadas por perfis falsos nas redes sociais, e que uma em cada seis confirma que já teve seu WhatsApp clonado. Dentre os golpes mais citados aparecem assédio sexual, assédio moral, golpes em aplicativos de relacionamento, golpe do namoro virtual e vazamento de fotos íntimas.

“Neste cenário, é muito importante ressaltar que os crimes em ambiente virtual sempre deixam rastros, há registros de IP, de mensagens enviadas e é possível, em alguns casos, identificar os criminosos com uma investigação”, afirma Simoni. “Por isso, é essencial que as vítimas sempre denunciem qualquer tipo de abuso no meio digital, assim como se o caso ocorrer ao vivo. Com esse tipo de estatística, ficará mais evidente a necessidade de ferramentas de denúncia em todo e qualquer tipo de meio digital em que haja interação humana”, alerta.

A pesquisa recebeu também depoimentos anônimos das vítimas. Entre os relatos mais recorrentes estão o medo de publicar informações pessoais na Internet, ser perseguida virtualmente e receber imagens íntimas sem solicitação. “Um estranho adicionou meu número e começou a me mandar fotos inadequadas”, conta uma das entrevistadas. Outra sofreu ameaças ao negar um pedido. “Uma vez um garoto desconhecido pediu fotos minhas e como eu neguei, ele ameaçou me agredir”, diz.

As vítimas acreditam que as mídias sociais poderiam aprimorar os mecanismos para denúncias de usuárias. Segundo elas, apesar de a maioria das redes sociais contarem com instrumentos colaborativos de denúncia, os retornos são demorados e nem sempre oferecem outras opções além de bloquear o abusador.

“Algumas redes dão a opção de você aceitar ou não uma solicitação de recebimento de mensagem de um desconhecido, mas não há como evitar que o conteúdo da mensagem seja mostrado. Muitas vezes essas mensagens são invasivas e desrespeitosas, e as usuárias acabam não tendo outra opção a não ser ver o conteúdo na hora de aceitar ou recusar a solicitação”, explica Simoni. Isso também acontece quando o conteúdo é enviado por e-mail. “As plataformas mais populares de e-mail não possuem espaços para denunciar casos de abuso. Isso é algo que precisa ser revisto o quanto antes para gerar um ambiente online mais seguro para todos”, complementa o executivo.

Apesar da legislação brasileira prever punição para todos os crimes virtuais, a pesquisa também apurou que 76% das entrevistadas nunca procurou ajuda ao sofrer um golpe cibernético e 70% sequer sabe como denunciar. Para enfrentar esses casos, o recomendado é coletar evidências: guardar fotos ou fazer capturas das telas, salvar conversas e registro de e-mails, reunindo o máximo de material que comprove o crime. O próximo passo é fazer um boletim de ocorrência em qualquer delegacia. Com a ocorrência registrada, inicia-se a investigação e o procedimento cível por reparação de danos.

Para ajudar as mulheres a se protegerem de golpes na internet, os especialistas do dfndr lab listaram alguns cuidados essenciais:

  1. Instale uma solução de segurança como o dfndr security, que identifica links maliciosos no WhatsApp, Facebook Messenger, SMS e navegador. O aplicativo também alerta sobre o golpe de clonagem de WhatsApp em tempo real.
  2. Não forneça informações pessoais, envie fotos ou compartilhe sua localização com desconhecidos ou sites não confiáveis na internet.
  3. Procure as autoridades caso se sinta ameaçada.
  4. Ative a autenticação em dois fatores em seus aplicativos. Suas contas ficarão mais seguras.
  5. Nunca compartilhe o código PIN do WhatsApp com terceiros. Isso é o que possibilita a clonagem do aplicativo e o sequestro da conta.

Os especialistas do dfndr lab também propõem mudanças para tornar o ambiente virtual um espaço mais seguro através da melhoria de seus sistemas de denúncia:

  • Criar áreas de denúncia em todos os sites/ aplicativos de relacionamento interpessoal;
  • Disponibilizar guias de orientação sobre como os usuários podem continuar suas denúncias no mundo offline;
  • Disponibilizar chats ou botões escondidos no app que sejam exclusivos para denúncia, assim como fizeram o Magazine Luiza e a ISA.Bot;
  • Incorporar os botões de emergência dos celulares nos próprios aplicativos, facilitando o contato com as autoridades locais;
  • Garantir que as queixas sejam feitas de modo anônimo e seguro, aumentando a sensação de segurança da vítima.

 

 

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Prime Control mira crescimento acelerado no setor de inovação e cria cargo de Diretor de Operações para gerenciar processos

Guilherme Medeiros será responsável pelos projetos e desafios do setor. Segundo o CEO Everton Arantes, o novo cargo agregará excelência e evolução contínua para a empresa

Focada em ganhar espaço no middle market e conquistar a liderança no segmento de large accounts, a Prime Control – empresa de tecnologia especializada em QA e a RPA – iniciou o ano de 2021 realizando grandes investimentos em inovação e estruturação de equipe.

Guilherme Medeiros – Diretor de Operações da Prime Control

Este mês, a organização anunciou a promoção do ex-Delivery Manager, Guilherme Medeiros, para o cargo de Diretor de Operações, no qual o especialista assumirá a responsabilidade de superar os obstáculos que o setor impõe.

“Para esse ano, a Prime Control está com uma estratégia de crescimento bem agressiva, com aquisição de 50 novos clientes. Para tal, fomos buscar alguém que pudesse assumir o comando de operações, dar a atenção necessária aos projetos e trabalhar os desafios do setor de forma ainda mais estratégica”, explica o CEO, Everton Arantes.

A empresa, que encerrou 2020 com um faturamento de R$ 28,5 milhões, tem como objetivo dobrar a receita e atingir a marca dos R$ 50 milhões neste ano. Em conformidade com o Chief Revenue Officer (CRO), Roberto de Carvalho, para alcançar a meta, a Prime Control dobrou o investimento em marketing e triplicou a força de vendas.

Arantes também explicou que a empresa está concentrada no objetivo de crescimento acelerado e com a certeza de que estará sempre brigando pelo topo em todas as soluções que se propuser a fazer. Segundo o CEO, a Prime Control pretende ser, em um curto espaço de tempo, referência em inovação.

Em conformidade com as informações disponibilizadas, o novo Diretor de Operações, terá a missão de elevar e estabelecer novos padrões de qualidade para as entregas das contas, além de promover uma colaboração entre as diversas células de atendimento.

“O Guilherme faz parte da Prime Control desde 2016. Ele teve um papel muito importante como Delivery Manager e mostrou uma maturidade muito alta. Eu e o Conselho Consultivo decidimos a promoção dele para Diretor de Operações, pois acreditamos que isso trará para nós a excelência, a evolução contínua e a busca pela satisfação dos clientes com crescimento de receita, margem, foco e direcionamento” – comenta Arantes.

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ABEP-TIC elege nova diretoria e prevê ações com foco em transformação digital dos estados

Tasso Lugon, diretor presidente da Prodest, no Espírito Santo, assume como presidente executivo da associação; Lutiano Silva, da Prodap, permanece na diretoria como Presidente do Conselho

 

A Associação Brasileira de Entidades Estaduais da Tecnologia da Informação e Comunicação (ABEP-TIC) elegeu a nova diretoria para o biênio 21-22. Tasso Lugon, diretor presidente do Instituto de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Espírito Santo (Prodest) assume o cargo de presidente da entidade nacional.

Tasso Lugon – Presidente da Associação Brasileira de Entidades Estaduais da Tecnologia da Informação e Comunicação (ABEP-TIC)

A eleição anual ocorreu em evento online na sexta-feira, 26, para se adequar às medidas de proteção da Covid-19. Lugon, que no último biênio fazia parte da diretoria como presidente do conselho, agora estreia como presidente executivo. Lutiano Silva, ex-presidente executivo, permanece na diretoria como presidente do conselho.

Para Tasso Lugon, o novo cargo é uma oportunidade para desenvolver a cooperação da ABEP com a sociedade: “Quero contribuir para a ABEP e envolver ainda mais todos os setores da administração pública. Isso é fundamental para oferecer aos brasileiros serviços digitais de alto nível.  Temos de oferecer soluções que impactem positivamente a vida das pessoas”.

Assumindo o cargo de vice-presidente executivo está André Arruda, diretor presidente da Prodesp, em São Paulo. Arruda é novo na diretoria da ABEP e vê o cargo como uma oportunidade de desenvolvimento público. “É com muita honra que assumo a missão de compor a diretoria da ABEP, no papel de vice-presidente executivo. Por meio da minha experiência de mais de 20 anos atuando no setor de TI em empresas públicas e privadas, espero contribuir para o fortalecimento da tecnologia nacional como ferramenta de gestão, priorizando sempre a melhoria dos serviços prestados aos cidadãos”, pontua.

Antônio Torres, diretor geral da Agência de Tecnologia da Informação do Estado do Piauí (ATI/PI), assume como vice-presidente do conselho. O cargo de vice-presidente de gestão fica com Ezio Faro, diretor presidente da Empresa Sergipana de Tecnologia da Informação (EMGETIS/SE) e Mauro Faria, presidente do Centro de Tecnologia de Informação e Comunicação do Estado do Rio de Janeiro (PRODERJ) assume como vice-presidente de relações institucionais.

“É uma honra fazer parte dessa diretoria e poder representar o estado do Paraná. Temos muito trabalho pela frente, em um ano que os desafios continuam e os serviços públicos não podem parar. Queremos unir ainda mais as forças entre todas as empresas públicas de tecnologia do país para acelerar a transformação digital como forma de aproximar os serviços públicos do cidadão”, diz Leandro Victorino, que também estreia na diretoria da ABEP.

O vice-presidente executivo eleito afirma que é importante reconhecer que a tecnologia nunca esteve tão em evidência. “A pandemia fortaleceu o mercado e sem dúvida aumentou o protagonismo da nossa área. Temos muito trabalho pela frente”, completa.

A eleição marca o início do calendário de atividades da ABEP, que trocou diversas datas para se adequar às restrições da pandemia da Covid-19. Segundo Lugon, o foco agora é dar continuidade aos trabalhos iniciados em 2020 e fortalecer o planejamento para que os eventos programados sejam realizados. Um deles é o Seminário Nacional de Tecnologia da Informação e Comunicação para a Gestão Pública (Secop), programado para acontecer entre os dias 29 de setembro e 1º de outubro.

 

Semana do Consumidor: empresas devem ser convergentes e centradas na satisfação do cliente, alerta especialista

Paulo Cesar Silva – Consultor de empresas na Mais Cliente e professor da ESPM

Em conformidade com uma pesquisa realizada pela empresa Octadesk, já em 2018, preocupadas com a experiência do consumidor, 49% das empresas brasileiras aumentaram o investimento em gestão de atendimento e relacionamento com o cliente. Segundo uma pesquisa do Benchmark Snapshot, em 2020, diante da pandemia causada pela Covid-19, as organizações registraram um aumento de 53%  no número de chamados obtidos pelos setores de atendimento.

Recentemente, um estudo realizado pelo Sercom e pelo Instituto Qualibest, revelou que 94% das pessoas almejam modificações no atendimento ao consumidor. Em conformidade com o professor da ESPM e consultor de empresas na área de gestão de serviços e excelência na satisfação do cliente na empresa Mais Cliente, Paulo Cesar Silva, isso ocorre porque a experiência do cliente não depende apenas de quem está diante dele pelos meios que a organização disponibiliza. 

“O atendimento é uma parte pequena de um sistema complexo na produção de um produto ou serviço. É necessário que as empresas coloquem o cliente como prioridade e deem atenção não apenas para as áreas de contato com o cliente, mas também para os departamentos internos, afastados de um relacionamento direto”, comenta Paulo Cesar.

Também indicada como justificativa para a insatisfação dos consumidores, é a dificuldade das empresas em cativar clientes de diferentes gerações. Um relatório efetuado pela Zendesk mostrou que clientes da geração Baby Boomer,  nascidos até 1964, e a geração X, os que nasceram entre 1965 e 1980, valorizam o contato interpessoal e o atendimento personalizado, enquanto as gerações Y e Z, nascidos entre 1981 e 2000, buscam imediatismo na comunicação.

Enquanto a Zendesk apontou que até agosto de 2020, o uso de aplicativos de mensagem ampliou em 216%, a pesquisa da Sercom mostrou que apesar de  41% dos clientes afirmarem que “odeiam” atendimento por telefone com robô, o canal telefônico é o mais utilizado para  solucionar problemas.

Segundo Paulo Cesar, a praticidade e a funcionalidade dão as cartas para todos os públicos. “Problemas simples, o ambiente digital pode perfeitamente atender. Porém, casos mais complexos exigem intervenção humana, que permitirá ao cliente expor, em todos os seus detalhes, aquilo que o aflige ou pleiteia”, comenta o professor.

Em conformidade com o Gartner – empresa de pesquisa e  consultoria  – em poucos anos 85% das relações com os clientes serão gerenciadas por soluções digitais. Enquanto isso, o estudo Consumer Experience Survey revelou que 76% dos entrevistados utilizam o atendimento ao cliente  para saber o quanto são valorizados por uma empresa.

“Para conquistar a excelência em serviços no atendimento ao cliente é fundamental que as organizações disponham de uma filosofia de serviço e um pensamento institucional, que dê propósito, significado e que sirva para constituir uma mentalidade dominante, inspiradora e mobilizadora para uma operacionalidade de excelência” – explica Paulo Cesar.

Segundo o professor, um dos segredos para alcançar a satisfação e preferência do cliente é possuir atenção especial com o funcionário, dando prioridade às preocupações da direção e o cuidado dispensado a ele. Assim, os clientes atendidos por este funcionário, receberão atenção nas resoluções de problemas.

O especialista ainda salienta que é essencial que a organização inteira esteja convergente e centrada na satisfação do cliente. Em conformidade com Paulo Cesar, as disposições internas dos departamentos devem estar ajustadas com a ideia de servir outros departamentos.

 

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Pesquisa inédita do GTD.GOV avalia capacidade de transformação digital nos estados brasileiros

O primeiro estudo em âmbito nacional apresenta um raio-x que indica barreiras estruturais e organizacionais na inovação digital dos estados, bem como os avanços e evoluções

A transformação digital nos governos estaduais acelerou em 2020, segundo o estudo Capacidades para a Transformação Digital nos Governos Estaduais e Distrital. Realizado pelo GTD.GOV, grupo mantido pelo Conselho Nacional dos Secretários de Administração (CONSAD) e pela Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Tecnologia da Informação (ABEP-TIC), este levantamento teve início em agosto de 2019 e foi lançado nesta semana.

O principal objetivo da pesquisa – disponibilizada no site da ABEP-TIC – foi entender a maturidade das entidades estaduais no que diz respeito à governança digital, e quais medidas precisam ser tomadas agora para ajudar os Estados a desenvolverem estratégias mais direcionadas para avançar na inovação. Para isso, o GTD.GOV criou uma série de diretrizes que ajudarão no desenvolvimento de políticas de governança de dados.

Apesar da aceleração observada em 2020, a pontuação de estrutura e governança em tecnologias da informação e comunicação ainda ficou abaixo do esperado. Com o mínimo em 20 e o máximo em 100, a média da pontuação das 256 empresas foi de 66,9, número indicado como baixo quando comparado à média de um estudo similar feito há 15 anos.

Segundo Edimara Mezzomo Luciano, professora da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS) e líder científica da pesquisa, esses números indicam que há ainda um grande trabalho a ser feito. Apesar disso, as entidades estão no caminho certo. “A infraestrutura de Tecnologia da Informação e Comunicação é fundamental para a pauta de transformação digital, e o estudo mostrou que esse já é um assunto superado nas entidades”, explica Edimara.  “Os estados já estão focados em sistemas de aplicativos, pessoas e dados.”

De acordo com a pesquisa, todos os estados, com exceção de Minas Gerais, apresentam características relacionadas a um governo mais eletrônico e características iniciais do Governo 2.0, mais interativo e aberto. Já o estado de Minas Gerais foi o único com evidências iniciais do Governo 3.0, um governo efetivamente digital baseado em teoria científica.

Para Lutiano Silva, presidente do conselho da ABEP-TIC, a pesquisa é extremamente importante, pois indica exatamente os pontos fortes e fracos da transformação digital em âmbito estadual. “Não adianta nada a gente falar de transformação digital, atos regulatórios, pessoas para executar essas transformações, mas não ter todo o arcabouço tecnológico”, defende Lutiano. “Então esse estudo traz, de fato, um diagnóstico de como está a capacidade dos estados para a transformação digital”, finaliza.

As principais barreiras apontadas pela pesquisa são principalmente estruturais e organizacionais. O ideal é um sistema de tomada de decisões descentralizado, que permita a participação do cidadão e do colaborador, mas o mais visto é justamente o sistema centralizado e hierárquico. “A transformação digital demanda decisões mais descentralizadas. É importante uma coordenação central, mas se essas decisões continuam sendo centralizadas, podem gerar novos gargalos ou manter gargalos existentes, o que é absolutamente negativo para que a pauta da transformação digital prossiga e vá adiante.”, explica Edimara.

A pesquisa Capacidades para a Transformação Digital nos Governos Estaduais e Distrital é a primeira pesquisa com recorte nacional sobre capacidade de governança digital e está disponível para consulta pelo site da ABEP-TIC: https://abep-tic.org.br/docs/GTD.GOV_Pesquisa.pdf

 

 

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Cursos de Ciência da Computação têm ajudado desempenho de alunos do ensino regular na pandemia

A disciplina desenvolve habilidades e competências, como raciocínio lógico, resolução de problemas, pensamento crítico e sistêmico, foco e concentração

 

Cerca de 11 milhões de brasileiros são analfabetos funcionais, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Além desse dado, outro alarmante é o relacionado aos analfabetos digitais, pessoas que não sabem usar um computador para ler, escrever ou realizar tarefas simples. A preocupação é ainda maior quando pesquisas apontam que pelo menos 90% das profissões no futuro dependerão de bons conhecimentos em Ciência da Computação. Muitos empregos, inclusive, deixarão de existir e serão substituídos por máquinas. Segundo a consultoria McKinsey, 50% dos atuais postos de trabalho no Brasil poderiam ser automatizados.

Ainda de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – Tecnologia da Informação e Comunicação (Pnad Contínua TIC) 2018, uma em cada quatro pessoas no Brasil não tem acesso à internet, o que representa cerca de 46 milhões de brasileiros.

E um cenário de pandemia, como o que estamos vivendo o segmento educacional se viu obrigado a passar por uma transformação digital. Para sobreviverem escolas de todo país tiveram que trabalhar com educação remota. Além dos profissionais da área, quem mais sofreu nesse processo foram os alunos e suas famílias. Enquanto alguns preferiram a modalidade online, outros sentiram muito mais dificuldades no ensino à distância.

“É preciso inserir o ensino de Ciência da Computação desde cedo. Além de desenvolver diversas competências e habilidades, imprescindíveis para a formação dos profissionais do futuro, a disciplina ajuda até mesmo as crianças a se desenvolverem melhor no ensino regular”, relata Marco Giroto, fundador da SuperGeeks, primeira escola de programação e robótica para crianças e adolescentes do país.

Não à toa que a cultura digital foi reconhecida na BNCC (Base Nacional Comum Curricular), como uma competência que deve ser dominada. Raciocínio lógico, criatividade, resolução de problemas, pensamento crítico e sistêmico, foco, concentração, inglês, são algumas das habilidades que as crianças desenvolvem ao aprenderem Ciência da Computação.

Já é possível ver os alunos aplicando todas essas competências em salas de aulas de escolas regulares, melhorando seu desempenho. Leandro Lima, instrutor que trabalha na SuperGeeks em Canoas (RS) há dois anos, conta que por trabalharem bastante o raciocínio lógico e matemática com os alunos, eles sempre comentam que melhoraram na escola. “Agora com as aulas online, nossos alunos inclusive estão auxiliando seus colegas de classe na parte de computadores”, conta.

Ele cita alguns casos de alunos que se desenvolveram melhor na escola. “Nós temos vários alunos, mas vou citar um deles, o Jonathan (12 anos), que já estava bem acostumado a fazer aulas online na SuperGeeks e quando teve que fazer na escola foi muito mais fácil. Ele é ótimo em resolver problemas, é disciplinado e se concentra bem nas aulas, tudo isso foi trabalhado nas nossas aulas. Além dele, temos também o Viktor (13 anos), que sempre se destacou nas nossas aulas online, já na escola dele, ele não queria fazer. Conversamos bastante com ele e mostramos o quanto era importante se dedicar também à escola e deu certo”, explica Lima.

Ele conta que uma das maiores queixas dos alunos com relação às aulas regulares são dificuldade de concentração e monotonia. “Um conselho que eu dou aos familiares que agora mais do que nunca, estão ajudando as crianças com as tarefas escolares, é tentar trazer um contexto concreto para o que eles estão estudando, juntar mais prática no conteúdo e explicar o motivo de tudo. Uma vez que faz sentido a eles, o conteúdo é absorvido melhor”, aconselha o tutor.

Marco Giroto conta que a SuperGeeks não encontrou tanta dificuldade de implementar o EAD agora na pandemia, uma vez que ele já tem experiência no ensino digital, pois contam com modelo de ensino híbrido (blended learning), que agrega os benefícios do ensino digital ao presencial, mesclando o online e offline.

Durante a pandemia da Covid-19, todos os alunos das mais de 60 unidades da rede puderam continuar seus cursos através da plataforma EAD SuperGeeks Live, além de terem acesso a diversos conteúdos extras.

“Mesmo antes da pandemia já fazíamos reuniões de forma online com os nossos alunos, então quando a escola começou a trabalhar totalmente à distância, os nossos alunos já estavam acostumados. Muitos deles estão gostando tanto que estão pedindo até mais aulas. O aluno que está na SuperGeeks é mais ligado em tecnologia e nas ferramentas usadas, também é mais criativo e resolve problemas de forma rápida”, conclui Leandro.

“Depois que começou a pandemia, mais de 3 mil alunos decidiram continuar seus cursos na rede de maneira online e a maioria deles além de nos parabenizar, até preferiu essa opção. O EAD durante a pandemia foi possível também pela experiência que adquirimos com o ensino híbrido”, diz o fundador da SuperGeeks.

Mas como ensinar Ciência da Computação para crianças?

Os alunos da SuperGeeks aprendem Ciência da Computação a partir do desenvolvimento de games, conhecimento em robótica, realidade virtual e aumentada, inteligência artificial e também da criação de aplicativos e sistemas web, incluindo questões de redes de computadores e servidores.

A rede adota método de ensino híbrido que faz com que o instrutor deixe de ser o detentor do conhecimento, tornando-se o facilitador, e incentivando o trabalho em equipe e o autodidatismo. Isso porque com o online o aluno estuda sozinho, aproveitando o potencial da internet e desenvolvendo autonomia, uma vez que ele pode assistir a aula quando quiser ou retomar o conteúdo sem perder nenhum momento da aula. Já o offline faz com que ele estude em grupo, com instrutor e colegas, interagindo e colocando em prática o aprendizado coletivo e colaborativo.

Uma vez que é apoiado pelo machine learning (aprendizagem de máquina) – modalidade da Inteligência Artificial, o método também possibilita predizer o comportamento dos alunos. É possível, inclusive, checar se o aluno diminuiu a tela do computador e ficou trocando de aba, quantos segundos um aluno leu uma página, se grifou um parágrafo ou não.  A inteligência artificial permite compreender as maiores dificuldades e interesses dos alunos, avaliando seu desempenho.

Já as aulas em formato de Live (ao vivo) ministradas durante a pandemia, permitem que os alunos interagem entre si e com os instrutores em tempo real, via internet. Instrutores da escola e monitores também estão a postos para ajudar os alunos em modo privado em caso de suporte pontual. Além disto, a SuperGeeks disponibiliza oficinas EAD ao vivo, gratuitas, com diversas finalidades.

 

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Receita Federal cria códigos específicos para declarar criptoativos na Declaração de Imposto de Renda

Investidores terão campos próprios para declarar Bitcoin, outros criptoativos, do tipo moeda digital, conhecido como altcoins e demais criptoativos não considerados criptomoedas (payment tokens)

A partir deste ano, a Receita Federal estabeleceu novos procedimentos para a declaração de criptoativos na Declaração de Imposto de Renda da Pessoa Física (DIRPF) para que os contribuintes possam declarar mais facilmente. Vale lembrar que a entrega da DIRPF deve ser realizada até o dia 30 de abril.

Segundo Ivana Marcon, advogada tributarista e sócia do Baptista Luz Advogados, desde 2019, por ser ativo que integra o patrimônio da pessoa, já havia a obrigação de declarar os criptoativos na Ficha de “Bens e Direitos” do Imposto de Renda (IR), sob o código “99 –” Outros Bens e Direitos”. O que muda agora é que foram criados três códigos específicos para declarar esses ativos 81, 82 e 89, ou seja, os criptoativos ganharam códigos próprios e deixarão de ser declarados sob um código genérico.

Para facilitar, a tributarista esclareceu as principais dúvidas dos investidores de como declarar esses ativos:

  1. A partir de qual valor devo declarar?

 A declaração dos criptoativos é obrigatória para valor igual ou superior a R$ 1.000 (mil reais). Portanto, se tiver criptoativos de diferentes tipos e um deles possuir valor abaixo de mil reais, esse tipo não precisará ser declarado. O valor declarado corresponde ao custo de aquisição, ou seja, o valor da compra.

  1. Onde informo meus criptoativos?

Vá na ficha “Bens e Direitos” e selecione a opção mais adequada ao seu criptoativo

  • Para Biticoin, o código é o 81
  • Já outros criptoativos, conhecidos como altcoins, devem ser informados no código 82. Entram nessa categoria, por exemplo, Ethereum (ETH), Ripple (XPR), Biticoin Cash (BCH), Litecoin (LTC), entre outros.
  • Demais criptoativos não considerados criptomoedas (payment tokens, utility tokens) usados para acesso a serviços específicos, como games e para fãs de clubes de futebol ou tokens vinculados a ativos reais ou direitos recebíveis, tais como imóveis, ações, precatórios, consórcios contemplados, passes de jogadores de futebol, entre outros, devem ser informados no código 89.
  1. Criptoativos que estejam fora do país devem ser declarados?

Sim. Eles devem ser declarados sob os mesmos códigos descritos no item 2. Além disso, caso o valor dos criptoativos no exterior seja de valor superior a U$ 1.000.000,00, o investidor também terá a obrigação de apresentar a Declaração de Capitais Brasileiros no Exterior (CBE) junto ao Banco Central . Na CBE, as criptmoedas devem ser declaradas por seu valor de mercado, não por seu custo de aquisição, como ocorre na DIRPF.

  1. Vendi criptoativos – como apurar o ganho e pagar o IR?

Na venda dos criptoativos, o investidor deverá apurar o ganho de capital. O ganho corresponde à diferença positiva verificada entre o valor de venda e o valor de compra (ganho = valor de venda – custo de aquisição), e será tributado mediante aplicação de alíquotas progressivas estabelecidas em função do valor do ganho, conforme tabela abaixo:

Ganho de capital (R$) Alíquota
até 5 milhões 15%
acima de 5 milhões até 10 milhões 17,5%
acima de 10 milhões até 30 milhões 20%
acima de 30 milhões 22,5%

Para calcular o imposto, é preciso gerar o demonstrativo da apuração do ganho de capital, utilizando o Programa de Apuração dos Ganhos de Capital (“GCAP”) disponibilizado pela Receita Federal, referente ao ano em que ocorreu a alienação. Essa declaração deverá ser exportada posteriormente para a DIRPF que será apresentada no ano seguinte ao da alienação. O recolhimento do imposto deve ser feito até o último dia útil do mês seguinte ao da venda, por meio de DARF, utilizando-se o código 4600. Caso as vendas de criptoativos (ainda que sejam moedas distintas, como por exemplo, bitcoins, litecoins, ether, etc.) no mês não superar o valor de R$ 35.000,00, a venda fica isenta de IR e o ganho não precisa ser declarado.

 

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Construtora investe em vendas online e tour virtual durante lockdown

Setor imobiliário precisou se adaptar para continuar vendendo

Com o crescente aumento de casos de Covid-19 e a lotação nos hospitais em todo o estado, o Governo de São Paulo declarou lockdown por 14 dias no estado para ajudar a conter o vírus. Por isso, apenas serviços essenciais podem se manter abertos ao público durante este período.

Outros estabelecimentos, como o comércio, precisaram se adaptar para continuarem funcionando, vendendo pela internet e entregando por delivery. No ramo da construção não está sendo diferente, a Danpris, construtora da Grande de São Paulo, disponibiliza em seu site um tour virtual pelo decorado e a compra dos imóveis pode ser feita online também.

No último lockdown imposto pelo Governo, em março de 2020, a construtora realizou muitas vendas pela internet através das redes sociais e site. A Danpris já está totalmente digitalizada e o isolamento fez a construtora procurar soluções para algumas questões que estavam postergando a execução.

“A pandemia chegou e tiramos do papel a questão do investimento nas redes para potencializar as vendas online e também, a parte da escritura digital. Muita coisa agora está sendo online. Fechamos os estandes de vendas, temos toda a infraestrutura para realizar vendas online. Nossas obras seguem o ritmo, respeitando todas as determinações sanitárias e de higiene com controle de temperatura de todos os funcionários nos canteiros de obras” explica Dante Seferian, CEO da Danpris.

 

 

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neoxs lança plataforma de treinamento para Gestores de Pessoas e anuncia nova sócia para liderar programa

O treinamento de Gestores está inserido em uma plataforma e App e foi criado a partir da demanda dos clientes

 

Há quase um ano no mercado nacional, a neoxs, primeira plataforma de treinamento de vendas B2B por assinatura do Brasil continua apostando no Jeito neoxs de Treinar, que reúne conteúdos exclusivos, sempre com aulas on-line e ao vivo para o lançamento da plataforma de treinamento de Gestores de Pessoas. Segundo estudo realizado pelo ISA – The Association Of Learning Providers, 40% dos novos gestores fracassam nos 18 primeiros meses após terem sido promovidos a seu primeiro cargo de gestão. Atentos a esse número e ao feedback dos seus clientes, a neoxs expandiu sua plataforma e App exclusivos para Gestores, que entre as principais observações, relatam que são promovidos, mas raramente treinados com foco em gestão de equipes, alta performance e resultados. “Percebemos que existe uma grande demanda para formação de Gestores, que chegam as posições de gestão das empresas trazendo experiências em funções de execução específicas, mas que não tem acesso a capacitação adequada para desenvolver e liderar seus times. Por isso, investimos nesta nova plataforma que capacita e eleva a um novo patamar o perfil dos gestores na prática, no dia a dia da operação nas empresas”, revela Raïssa Lumack, Sócia Diretora da Prática de Gestão e Liderança, que chega à neoxs para liderar o novo Programa.

O Jeito neoxs de Treinar já acumula mais de 250 horas de aulas, 4 mil profissionais ativos em sua plataforma e mais de 100 empresas. Agora, a empresa quer englobar no ciclo de treinamento também os gestores, com o objetivo de permitir uma entrega diferenciada, que soma experiência, crescimento e realização profissional.

A nova plataforma entrega conteúdo exclusivo que pode ser acessada por qualquer meio eletrônico e ainda com um App que disponibiliza também as aulas gravadas, rico material de estudo, e um canal aberto de formação continuada e uma comunidade de discussão acerca de experiências e trocas geradas durante as aulas. Composto de 12 módulos, o treinamento prevê 2 encontros mensais – conceitual e prático.

A plataforma de treinamento por assinatura da neoxs pode ser adquirida para treinamentos das equipes, a partir de R$ 500,00 por mês.

Foco em alta performance e resultados

Para gerenciar a nova frente de treinamento de Gestores, a neoxs integra ao quadro societário, Raïssa Lumack, Historiadora, com MBA em Dirección de Empresas pelo IE – Instituto de Empresas, Madrid – Espanha e pós-graduada em recursos humanos, no Brasil e na Kellog Management School de Chicago, que também assume o cargo de Diretora da Prática de Gestão e Liderança.

Raïssa Lumack

Raïssa desenvolveu uma carreira executiva em Recursos Humanos ao longo de 30 anos, liderando grandes empresas como The COCA COLA Company, Grupo EMBRAPAR – EMBRATEL, Xerox do Brasil, além de ter liderado a prática de Executive Search na KPMG Consulting e Senior Partner e Membro do Conselho da BMI – Blue Management Institute.

Na neoxs, será responsável pela prática de Gestão e Liderança e destaca como principal desafio entregar aos clientes treinamentos de alta performance com entrega de resultados extraordinários. “Temos rico conteúdo, tecnologia e um jeito especial de envolver e encantar os clientes. Queremos que todos os pares nas empresas se comuniquem no mesmo nível, sempre prezando a capacitação de qualidade”, revela Raïssa Lumack, da neoxs.

A neoxs é a primeira plataforma de treinamentos B2B por assinatura do Brasil. Criada para maximizar a produtividade das equipes B2B, a neoxs oferece treinamentos online, ao vivo e com conteúdo sempre inédito disponibilizado quinzenalmente. Disponível para empresas de todos os portes e segmentos, a plataforma combina os mais atuais conteúdos e metodologias, unindo o contexto da cultura e mercado brasileiros.

Para tornar os processos de treinamentos mais simples, acessíveis e dinâmicos, a neoxs conta com time de especialistas com alta experiência no mercado, nas áreas de vendas, liderança, comportamento humano e tecnologia. Saiba mais sobre nossos serviços no site: www.neoxs.com.br

 

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Com a falta de moedas no mercado, franquia lança ferramenta de troco digital

Iniciativa criada pela rede de franquia Dot Bank busca por soluções de um dos maiores problemas encontrados no pequeno varejo: o troco de moedas físicas

 

 

Supermercados, lojas e bancos sentem o impacto da falta de circulação de moedas já há algum tempo. Sumidas do mercado, os centavos são muitos utilizados para atividades corriqueiras, e claro, dar e receber o troco.

A falta de moedas para o troco pode gerar impacto no resultado de uma loja e gerar insatisfação dos clientes, já que é comum a prática de arredondar para cima ou para baixo. Porém, a prática é considerada ilegal, conforme o Artigo 39 do Código de Defesa do Consumidor.

Para evitar o temido troco em balinhas, arredondamento e a quebra de caixa, uma nova prática vem ganhando cada vez mais espaço no mercado: o troco digital, que beneficia os varejistas e consumidores brasileiros.

É pensando em contribuir com consumidores e empresários nessa grande dificuldade que o DotBank – primeira fintech no formato de franquia no Brasil responsável pela gestão de dinheiro de terceiros – acaba de lançar a nova ferramenta de troco digital com muito mais vantagens.

O estabelecimento terá uma conta digital no Dot Bank na qual irá recarregar com um valor desejado a fim de fornecer o troco aos clientes. Ao realizar uma venda e na mesma ser necessário devolução de troco para o seu cliente, o operador de caixa irá oferecer o troco digital. Se o cliente aceitar, deverá informar alguns dados como o número do celular e CPF, por exemplo.

O operador de caixa acessará a tela do Troco Digital na plataforma do banco e imputar os dados informados pelo cliente. O valor será creditado em uma conta criada no CPF/CNPJ informado e um SMS será enviado com um link para que o usuário acesse a plataforma do banco para enviar a documentação para validação da conta. Caso o cliente já tenha uma conta, o dinheiro constará na conta dele na hora.

O processo de transferência da conta do estabelecimento para a conta do usuário/cliente é instantâneo e pode ocorrer 24 horas por dia, durante os sete dias da semana.

Facilidades

Amanda Pinatti, diretora de operações da franquia DotBank, explica que nesse caso é necessário que tanto o cliente quanto o estabelecimento sejam clientes Dot Bank.

“Ambos precisam ter a conta para contemplar a operação. No caso, se o cliente ainda não tiver a conta, ele será direcionado a anexar a documentação para validar a conta que já terá recebido solicitação pelo estabelecimento, ao imputar os dados para o Troco Digital. A operação realizada no processo é um “P2P”, ou seja, uma transferência entre contas e por isso tem a vantagem de ser 24 horas por dia”, diz.

Para estimular o uso do troco digital, a rede fará divulgação em estabelecimentos que já adotam essa prática.

Entre os benefícios para o usuário está em que ele pode poupar dinheiro nessa conta digital e quando tiver um valor acumulado pode pagar boletos pela plataforma, transferir para outra conta, ou até mesmo sacar em pontos com o Dot Cash. O conceito do Dot Cash é transformar a empresa num caixa eletrônico, onde lojas com alto fluxo de pessoas pode se tornar um “caixa eletrônico” do banco. O projeto será lançado em breve pela rede.

Já o estabelecimento, terá sua marca divulgada, como conveniada e que utiliza a tecnologia do Troco Digital. “Resolve o problema da escassez de moedas na praça e pode ainda fazer ações promocionais como: quem aceitar o troco digital tem desconto de x% nos produtos Y, Z e W. Ou quem aceitar o troco digital tem cashback em dobro comprando dentro da loja, comprando nos próximos 30 dias”, frisa Pinatti.

Como abrir uma conta

Para solicitar a abertura de uma conta no Dot Bank, a pessoa/empresa deve acessar o site https://www.dotbank.com.br/ e clicar em “ABRA SUA CONTA”. O site vai direcionar para outra tela aonde pedirá se a conta será PF ou PJ e o número do CPF ou CNPJ.

Após, deve ser informado alguns dados básicos, como nome completo ou razão social, endereço, telefone, e-mail e qual a senha deseja utilizar para acessar a plataforma. Logo em seguida, é feito upload de alguns documentos, que são eles:

PF – RG e CPF (ou CNH) + comprovante de endereço (no próprio nome ou com anexo de justificativa de grau de parentesco de quem a conta se encontra no nome).

PJ – RG e CPF (ou CNH) + comprovante de endereço (de todos os sócios, caso houver) + contrato social + cartão CNPJ + comprovante de endereço da empresa.

Salvando os arquivos na plataforma, o banco passa a ter conhecimento dessa solicitação de conta. A documentação é auditada e a conta validada se todos os dados estiverem corretos. Esse processo tem um prazo máximo de 48 horas para a conta ser aprovada ou não.

Quando a conta é recusada por algum motivo, seja ele falta de documentos, ou documentos inválidos ou até mesmo ilegíveis, o cliente recebe um e-mail com a justifica e instrução do que deve ser feito para que a solicitação da conta seja reenviada para nova avaliação. Vale lembrar que em alguns casos, o banco entra em contato com o cliente através do WhatsApp para instruí-lo do que deve ser feito.

“Trata-se de uma prática muito simples e bastante inovadora que beneficia o cliente e varejista. Ainda mais em tempos de pandemia, onde muitas pessoas fazem o possível para minimizar a troca de qualquer material, incluindo o próprio dinheiro físico”, conclui a diretora de operações do Dot Bank, Amanda Pinatti.

 

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