Últimas

Cadeado representando a segurança na nuvem

Veja 10 principais perguntas sobre segurança na nuvem AWS

A segurança da informação é um tema relevante para as empresas que mantém seus workloads na nuvem. Porém, apesar de os provedores de serviço oferecerem diversos meios para auxiliar os clientes nesse processo, é comum que os usuários tenham dúvidas quanto às melhores práticas para proteger seus ambientes. 

Dessa forma, os experts Rafael Marangoni, CEO da BRLink; Felipe Santos, líder de desenvolvimento na BRLink; e Marcello Zillo, cyber security cloud na AWS, elegeram as 10 principais dúvidas de segurança na nuvem dos clientes da AWS. Confira:

1.O que significa o Modelo de responsabilidade Compartilhada?

Significa um conjunto de controles e práticas de segurança que são responsabilidades do cliente.  A AWS fica responsável pelo que se chama de segurança da nuvem. “É importante que o cliente entenda como o modelo de responsabilidade compartilhada se aplica a seu ambiente AWS”, aconselha o CEO da BRlink.

2.Onde posso obter mais informações sobre os controles de segurança e compliance AWS?

O Artifact é um serviço gratuito dentro da console onde é possível obter essas informações. Nele, é possível encontrar toda a parte de documentação de segurança, assim como todos os certificados e testes”, explica o líder de desenvolvimento da BRLink, Felipe Santos. Esse recurso mostra quais melhores práticas a AWS implementa, entre outras informações, e o cliente tem acesso livre a esses relatórios.

3.Como posso acelerar meu processo de conformidade e segurança?

Utilize os recursos nativos que a nuvem proporciona. Esse é o meio mais básico e fácil de acelerar a conformidade de um ambiente! “Existem vários Quick Wins com recursos nativos, bem como serviços que fazem análises em partes específicas da área de segurança”, informa Felipe.

4.Como posso implementar um modelo de segurança em múltiplas camadas?

“O ideal é que o cliente se beneficie dos controles de segurança da AWS, começando pela gestão de acesso. Executando bem essa primeira parte, já se tem um bom nível de segurança e então é possível trabalhar as demais camadas, que englobam proteção de dados, monitoração contínua do ambiente, entre outros. É preciso pensar em modelos de controle nativos de nuvem”, aconselha o cyber security cloud na AWS, Marcelo Zillo. 

5.Como começar de forma segura na Nuvem AWS? 

Comece pelo básico. Proteja a sua Root Account! O usuário root pode fazer qualquer coisa na sua conta, por isso, é preciso ter o máximo de segurança. “Na AWS, existe um princípio chamado de Break Glass for Key, que diz que a credencial root não deve ser usada para absolutamente nada, ela deve ser guardada e utilizada apenas em um último caso, o que é muito difícil de acontecer”, diz Marcelo. 

6.Como posso melhorar a visibilidade de possíveis  GAPS de configuração de segurança no meu ambiente?  

A maneira mais fácil é centralizar as informações. Se é necessário checar vários lugares diferentes para identificar se teve algum tipo de incidente,  isso dificulta sua gestão. “A ferramenta Security Hub já mostra essas informações de um jeito centralizado e aplica algumas normativas, indicando também o quão compliance você está de acordo com algumas regras”, sugere Felipe.  

7.Como posso usar a IA para proteger meus Workloads na Nuvem?

O Amazon GuardDuty é um serviço da AWS que recebe dados de diferentes fontes, gera visões de comportamento e checa como seus workloads e usuários se comportam no ambiente AWS. Com ele, é possível habilitar um modelo de Inteligência Artificial e Machine Learning para monitorar anomalias no ambiente e nativamente já cadastrar eventos. “Esse é um Quick Win importante de se considerar para ambientes da AWS”, pondera Zillo. 

8.Como proteger meus dados em larga escala na nuvem

“A proteção de dados é um conjunto de controles, mas a criptografia é a palavra-chave. Vale considerar o uso de Key Management Service (KMS) e do Cloud HSM, que é outro serviço de proteção de chaves criptográficas da AWS.  A vantagem é  ter criptografia em larga escala e sem impacto de performance, como ocorre no ambiente tradicional, e ainda com um serviço altamente integrado com as plataformas da AWS”, garante o cyber security cloud na AWS.

“Lembrando que é preciso criptografar tanto os dados que estão em trânsito como os que estão em repouso”, reforça o líder de desenvolvimento da BRLink. 

9.Qual é o futuro da segurança?

Podemos resumir em três grandes blocos, que são Design, segurança como Código e Automação. Segurança como código implica em um ambiente que já vem com os controles prontos e isso muda a forma como a área de segurança e infraestrutura trabalham. São controles de segurança nativos e isso faz com que se tenha um modelo de Security By Design. “Sobre a automação, ela deve ser utilizada o máximo possível. As empresas que têm maior maturidade de segurança de compliance são as que mais investem em automação”, assegura o CEO da BRLink.

10.Onde buscar mais informação, guias e melhores práticas?

A Well-Architected Toll é uma ferramenta que já proporciona essas informações. Nela, é possível fazer um assessment do seu ambiente e verificar as melhores recomendações de segurança, baseadas em 5 pilares fundamentais. A ferramenta também dispõe de vídeos explicativos que ensinam, por exemplo, a como implementar esse controle.A dica é começar com as duas primeiras práticas do Architected, que tratam de gestão de acesso, controles detectivos, criptografia, entre outros”, recomenda  Zillo.  

 

Newly- O Seu Portal de Tecnologia

Cientistas brasileiros desenvolvem teste laboratorial inovador para a COVID-19

Diferente dos testes rápidos disponíveis no mercado, o teste inovador revela se após contato com o Coronavírus a pessoa desenvolveu anticorpos que indicariam imunidade com relação ao vírus. Estudos científicos demonstraram que indivíduos que desenvolveram este tipo de anticorpos não correriam risco de desenvolver ou transmitir o vírus. Inovação pode mudar o paradigma de enfrentamento à pandemia e dar à sociedade uma nova perspectiva para lidar com a crise, uma vez que pode identificar indivíduos que apresentam imunidade e, portanto, poderiam retomar suas atividades.

Um grupo de cientistas brasileiros, coordenados pelo médico e doutor em Biotecnologia Fernando Kreutz, desenvolveu um teste laboratorial inovador capaz identificar e quantificar a presença de anticorpos tipo IgG, contra a proteína S, que é responsável pela entrada do Coronavírus nas células. Este teste permite saber quem já esteve em contato com o vírus, e se desenvolveu imunidade ao mesmo. Estudos vêm apontando que pacientes que apresentam estes anticorpos, podem apresentar imunidade contra a doença, e desta forma os pacientes não desenvolveriam ou transmitiriam a mesma. A inovação pode mudar o paradigma de enfrentamento à pandemia e dar esperança à população, criando uma nova perspectiva para lidar com a crise, uma vez que identificaria quem poderia retomar suas atividades. 

Inicialmente, o teste utilizou a proteína S viral importada, porém, devido à importância estratégica desta inovação e graças à parceria com o Laboratório de Engenharia de Cultivos Celulares da COPPE/UFRJ, coordenado pela Professora Leda R. Castilho, foi possível substituir o material importado pela proteína S produzida no Brasil, mantendo-se a mesma qualidade e performance. Desta forma, está sendo possível a produção nacional de todos os insumos necessários para a produção dos testes em grande escala, gerando independência tecnológica e disponibilidade de exames. O teste já foi validado e estará disponível a partir desta semana em laboratórios da Região Sul do Brasil, podendo muito em breve ser ampliado para as demais regiões do Brasil.

“Sabe-se que de 80 a 85% das pessoas infectadas com a COVID-19 são assintomáticas ou manifestam apenas sintomas leves da doença. A resposta imunológica é bastante variável e complexa, podendo levar mais de quatro semanas para ocorrer. Para garantir imunidade à COVID-19, é preciso que as pessoas tenham contato com o vírus, desencadeando esta resposta, e desta forma o paciente produziria anticorpos que poderiam bloquear a infecção viral. Uma das formas de caracterizar esta resposta seria identificar estes anticorpos contra a proteína Spike (S)”, explica doutor Kreutz. A proteína S da Covid-19 é responsável pela ligação do vírus às células humanas, através da enzima ACE2, presente na superfície das células pulmonares, permitindo que o vírus entre nas células e se multiplique, causando a doença.

Vem sendo amplamente estudado que parte dos anticorpos produzidos contra a proteína S, seriam anticorpos neutralizantes, ou seja, anticorpos que inibem a ligação da proteína S do vírus à enzima ACE2. Portanto o teste pode ser uma ferramenta importante para auxiliar a criar o famoso “passaporte imunológico” e, em conjunto com  informações clínicas, permitir que estas pessoas retornem às suas atividades com maior segurança, salienta Alberto Stein, médico que colaborou no desenvolvimento do teste.

A maioria dos testes imunológicos disponíveis atualmente no mercado produzem resultado a partir da identificação de anticorpos contra a proteína N, da COVID-19. Essa proteína encontra-se no interior do Coronavírus e sinaliza que a pessoa teve contato com o vírus, mas não dá informação sobre a imunidade contra ele, porque estes anticorpos contra a proteína N não são neutralizantes. 

Como funciona

O teste é realizado a partir de uma amostra de sangue, analisada em laboratório, determinando e quantificando a presença destes anticorpos que reagem contra a proteína S. “Este fator é extremamente importante, visto que a maioria dos testes imunológicos disponíveis hoje no mercado não quantificam o nível de anticorpos contra a proteína S, e nem avaliam a possibilidade de imunidade contra o vírus”, destaca Kreutz.

Stein explica que o teste quando foi realizado em familiares de pacientes que foram acometidos pela doença, evidenciou em alguns destes familiares níveis elevados de anticorpos contra a proteína S, muito parecidos aos níveis daqueles que tiveram a doença. O que indicaria que estes familiares desenvolveram imunidade contra o vírus.

O teste leva cerca de duas horas para ser realizado e o resultado fica pronto em até seis horas. Esta inovação é fruto de uma iniciativa de cientistas que atuam no setor privado da indústria nacional de biotecnologia, demonstrando que parcerias público-privadas em áreas estratégicas podem trazer resultados concretos no combate à COVID-19.

 

Fernando Thome Kreutz
Médico, Doutor em Biotecnologia pela University ofAlberta, Canadá. Pioneiro no desenvolvimento da Biotecnologia no Brasil, professor licenciado da PUCRS, pesquisador do CNPq. Fundador e diretor do grupo FK-biotec e consultor científico da ImunoBiotech.
Alberto Stein
Médico, Doutor em Medicina pela UFRGS. Membro do grupo de pesquisa da FK-Biotec e da Imunobiotech.

 

Newly, o sue portal de tecnologia.

PagueVeloz realiza adesão ao PIX, programa de pagamentos instantâneos do Banco Central

Fintech já concluiu testes de conectividade e liquidação e entra para a lista de empresas que adiantou processo de ajustes para garantir aos clientes acesso à solução

 

Previsto para entrar em vigor em novembro deste ano, o PIX é uma solução de pagamentos instantâneos criada pelo Banco Central. Ele vai garantir aos brasileiros a realização de transferências e pagamentos entre diferentes instituições bancárias em tempo real, em qualquer dia e horário.

Paulo Gomes – CEO PagueVeloz

Se adiantando aos prazos de adequação ao projeto, a fintech PagueVeloz, que desenvolve soluções de gestão financeira para nichos de negócios, confirmou que já está realizando a adesão ao PIX. A empresa não entra na lista de instituições financeiras que serão obrigadas a se ajustarem ao sistema, mas optou por ser uma das primeiras a garantir a adesão. “Acreditamos que essa evolução do sistema financeiro é um grande passo para a desburocratização da gestão financeira no país e entendemos que estar entre as pioneiras nos ajudará no fortalecimento de mercado e na entrega de serviços ainda mais ágeis e facilitados aos nossos clientes”, destaca o CEO da PagueVeloz, Paulo Gomes.

A primeira fase de adesão ao PIX vai até 1º de junho. Desde o início de maio a PagueVeloz já consta da lista de aderentes ao sistema do Banco Central.  Por se tratar com uma fintech com menos de 500 mil contas ativas, a empresa entra no sistema por iniciativa própria, já que apenas instituições com este número de clientes são obrigadas a aderirem ao sistema de pagamento instantâneo.

Proximidade com iniciativas do Banco Central

A presença da PagueVeloz em projetos de inovação do mercado financeiro segue também em outras frentes. A fintech foi uma das quatro empresas brasileiras selecionadas para o Lift Learning, programa da Fenasbac, em parceria com o Banco Central do Brasil, que une bancos, instituições de pagamento e fintechs a instituições de ensino superior para o desenvolvimento de soluções inovadoras que beneficiem o Sistema Financeiro Nacional.  Também participa de discussões junto ao Banco Central que abordam a regulação da atuação das fintechs de crédito no país.

Com mais de 60 mil contas ativas e atuação em nichos de negócios como o automotivo e de serviços, a PagueVeloz oferece uma conta digital completa, que permite aos pequenos negócios realizar cobranças parceladas em cartão de crédito, emitir boletos, simular vendas, realizar pagamentos e transferências. Em 2019 transacionou mais de R$ 6 bilhões em sua plataforma e mesmo com a crise atual segue contratando: são mais de 20 vagas em aberto, para atuação em Blumenau (SC) e São Paulo (SP).

 

 

Newly, o seu portal de tecnologia.

FIA Online promove “Semanas da Liderança” com iniciativas gratuitas e 100% digital

Instituição de ensino que desenvolve líderes abordará em eventos online temáticas como a formação de liderança, inovação e transformação digital no âmbito de todos os departamentos de uma empresa

 

A FIA Online, iniciativa da Fundação Instituto de Administração para oferta de cursos digitais de Pós-Graduação e MBA, promove as “Semanas da Liderança” com uma série de conteúdos e aulas gratuitas sobre liderança, inovação e transformação digital no âmbito de todos os departamentos de uma empresa.

As iniciativas serão divididas em três eventos: O Transformação Digital Web Conference, em que a FIA Online é uma das principais patrocinadoras, e outros dois eventos online promovidos pela própria Instituição. Toda a plataforma digital da FIA Online foi desenvolvida pelo UOL EdTech, companhia especialista em tecnologia para a educação, para proporcionar uma experiência completa de aprendizado.

O evento online gratuito Transformação Digital Web Conference terá mais de 90 painéis com grandes referências do mercado e já conta com mais de 80 mil inscritos. Com uma semana inteira de eventos, que começa nesta segunda-feira (18), é dividida por trilhas, cada uma abordando a transformação digital dentro de um segmento. Paulo de Tarso e Diego Carvalho, dois profissionais renomados no mercado e professores da FIA Business School, vão discutir o tema na trilha de Negócios e Liderança. Paulo de Tarso atua em diferentes projetos como pesquisador, mentor e consultor, e em sua palestra ele abordará a transformação digital como um processo que precisa ser construído, não algo imediatista. Já Diego Coelho, Doutor em Administração pela FEA/USP, vai falar sobre a transformação digital no contexto atual e como encontrar oportunidades no mercado internacional dentro do contexto em que vivemos.

“Queremos mostrar que a transformação digital está presente em todas as frentes de uma empresa. Esse já é um conceito que temos dentro dos cursos de pós-graduação da FIA Online, mas que precisam predominar no mercado. Para ter de fato uma transformação digital, é preciso ter uma mudança na cultura da empresa e na forma de trabalho. Não se trata apenas de tecnologias, mas de uma nova forma de pensar e agir.”  explica Celso Filho, gestor de educação da FIA Online.

O segundo evento online, o Leadership Trends é composto por uma semana temática com três aulas e conteúdos exclusivos sobre a formação de liderança. As aulas vão abordar liderança dinâmica, construção de time e alta performance. A primeira aula, liberada segunda-feira (18), é ministrada pelo Clóvis de Barros, professor doutor formado pela ECA-USP e docente da FIA Online, e fala sobre a construção e o papel do líder nesse momento de inovação. A segunda aula, liberada na terça-feira (19), é ministrada por Joel Souza Dutra, coordenador do Programa de Estudos em Gestão de Pessoas PROGEP/FIA, e tem como tema principal os desafios na formação de um líder no Brasil. Toda a aula foi baseada em uma pesquisa comandada pelo professor sobre os estágios da maturidade da liderança nas empresas brasileiras. A última aula, apresentada por Rubens Filho, aborda a construção e desenvolvimento de times através de uma abordagem mais lúdica. Rubens Filho é especialista em mudar mentalidades e transformar equipes. Sua aula busca levantar questões sobre as novas dinâmicas do trabalho olhando para o componente humano. Todo o conteúdo disponibilizado é gratuito para os inscritos e conta com certificado FIA Online.

Celso Filho, conta que está no DNA dos cursos da FIA Online a formação de um bom líder, pois isso é decisivo para estruturar um bom negócio. “Todos os cursos da FIA Online trabalham para o desenvolvimento de bons líderes e gestores. Ao disponibilizar todos esses conteúdos, nós queremos formar ainda mais realizadores, pessoas que vão atrás das soluções”, finaliza

Entre a última semana de maio e a primeira semana de junho, a Instituição também realizará outra iniciativa online e gratuita. O evento Open Innovation será composto por uma série de palestras que abordarão o tema inovação em diferentes perspectivas: Gestão de Negócios, Gestão de Projetos, PME e Indústria 4.0. As inscrições abrem essa semana e podem ser feitas através do site da FIA Online.

 

Para se inscrever em cada um dos eventos, de forma gratuita, acesse:

 

Serviço:

Transformação Digital Web Conference

Inscrição: https://tdwebconference.com/

Leadership Trends

Inscrição: https://fiaonline.lpages.co/leadership-trends/

 

 

Newly, o seu portal de tecnologia.

Sem dó: nem instituições de saúde escapam das ameaças cibernéticas envolvendo a Covid-19

Alguns ataques podem até mesmo colocar a vida de pacientes em risco, pois afetam a disponibilidade do atendimento médico.

 

Cresceram em 30.000% as ameaças virtuais envolvendo o tema Covid-19

 

A plataforma de cibersegurança da Apura S/A, empresa com unidades em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, tem detectado um crescimento da visibilidade de ameaças virtuais envolvendo a nova pandemia no Brasil. Em menos de dois meses, sites suspeitos com as palavras coronavírus e Covid no domínio tiveram um aumento de aproximadamente 30.000%. O relatório completo encontra-se aberto ao público no site: https://covidcyber.apura.com.br/

Segundo Sandro Suffert, CEO da Apura S/A, nem a infra-estrutura crítica de saúde escapa da ação dos criminosos. “Cada vez mais instituições de saúde; como hospitais, clínicas e laboratórios; estão sendo alvo de ataques cibernéticos. Estes ataques inclusive podem gerar mais que danos materiais e financeiros, mas potenciais danos físicos a pacientes e à própria equipe de saúde, pois podem afetar a disponibilidade dos serviços e atendimento à população. E se tratando de Covid-19 e a necessidade de atendimento rápido nos hospitais, este cenário agrava-se ainda mais”, explica, referindo-se ao caso de um Hospital da República Tcheca (um dos maiores centros para realização de testes para Covid) alvo de um ataque que causou o desligamento imediato de toda a sua rede de computadores.

Entre as ameaças às instituições de saúde está a invasão de sistemas: por meio de varreduras de rede ou ferramentas livremente disponíveis na internet, criminosos descobrem servidores mal configurados, rodando versões antigas de sistemas operacionais ou com alguma vulnerabilidade a ser explorada. Há ainda ataques através do envio de arquivos por e-mail, muitas vezes clonados e capazes de driblar os antivírus. Mensagens em SMS com links falsos que apontam para sites maliciosos também são utilizados.

Outro grande risco a que as organizações de saúde estão sujeitas é a quebra de confidencialidade de senhas de colaboradores, que podem ocorrer de diversas formas, como, por exemplo, quando um funcionário utiliza uma senha muito simples ou a mesma senha em vários serviços diferentes. No Brasil, foram detectados mais de 6 mil e-mails de clínicas médicas, hospitais e órgão públicos de saúde com quebra de credenciais.

“As ameaças devem servir de alerta para todas as organizações se protegerem ou aumentarem a consciência contra estes ataques, principalmente entre seus colaboradores, instruindo-os a alterarem sempre as senhas, não clicarem em nenhum link, desconfiar de e-mails que solicitem informações pessoais e não abrir anexos suspeitos”, afirma Suffert.

A Apura informa ainda que as informações dos ataques contidas em seu relatório foram geradas através de fontes abertas.

VEJA OUTROS GOLPES RECENTEMENTE IDENTIFICADOS:

AUXÍLIO VIA CEF: Nas redes sociais, desde que foi anunciado pelo governo o Auxílio Emergencial de R$ 600,00 para profissionais autônomos, foram identificados diversos perfis falsos com o nome de Banco Caixa e de Auxílio Emergencial Caixa, simulando ser do suporte oficial da Caixa Econômica Federal. Os stories e as publicações impulsionadas podem oferecer grande perigo, já que qualquer usuário pode criar uma conta business no Instagram e no Facebook e direcionar publicações para públicos específicos. “Há inclusive publicações impulsionadas nos stories do Instagram que contêm um link direto para um site. Poucos checam o perfil antes de clicarem no link”, explica Sandro Suffert.

APPS E SITES: Outra artimanha dos golpistas que tende a se tornar cada vez mais comum são os aplicativos. No último mês, a Apura identificou na Play Store do Google apps falsos que remetiam ao auxílio emergencial e que já tinham sido instalados por milhares de pessoas. Uma vez baixado, solicita ao usuário o preenchimento de um cadastro completo, entregando assim, seus dados pessoais.

SEQUESTRO VIRTUAL: O Brasil está vivendo a era do seqüestro digital. Somente no primeiro trimestre de 2020 o aumento nas tentativas de golpes com ataques de Ransonware foi de 350%.  Esses pagamentos normalmente são realizados via Bitcoin, criptomoeda utilizada como valor de troca na maioria dos crimes virtuais. Se a vítima não pagar o resgate terá suas operações comprometidas ou até encerradas por completo. Já foram encontrados mais de 600 mil servidores de acesso remoto ao redor do mundo que estão desprotegidos de ataques cibernéticos. Essas falhas nas seguranças geralmente são solucionadas através das atualizações que as empresas desenvolvedoras liberam periodicamente, geralmente antes da deficiência tornar-se pública. O problema é que nem todas as falhas são identificadas rapidamente por profissionais da área, facilitando a vida dos hackers.

LIVES FALSAS: As lives são cada vez mais comuns durante o período de pandemia. Porém, alguns criminosos estão criando contas falsas no Instagram e no Youtube para transmitir o conteúdo real de uma live, alterando o QR code para doação financeira e direcionando o valor para uma conta de posse do criminoso.

GOLPES ENVOLVEM FABRICANTES DE CERVEJA: Criminosos utilizam o site de uma fabricante de cervejas e oferecem 4 barris de cerveja grátis para que “você fique em casa”. O site pede para responder a algumas perguntas simples, compartilhar no whatsapp e por fim solicita o seu número de telefone para cadastrá-lo em serviços premium cobrando semanalmente um valor fixo que aparecerá na sua fatura de telefone.

JOGOS ONLINE: Golpe visa atacar jogadores online, como o que se espalhou via Whatsapp, prometendo 1000 V-Bucks (dinheiro virtual) para o jogo Fortnite.  Ele segue o mesmo caminho de todos os outros: no site são feitas algumas perguntas, depois pede-se para compartilhar a postagem no whatsapp e por fim concluir o recebimento de V-bucks passando alguns dados e login no jogo.

CONFIRA AS DICAS DA APURA S/A PARA EVITAR CAIR EM FRAUDES CIBERNÉTICAS:

  • Evite clicar em links em e-mails não solicitados e tenha cuidado com os anexos de e-mail;
  • Use fontes confiáveis para obter informações baseadas em fatos sobre a Covid-19;
  • Não revele informações pessoais ou financeiras por e-mail e não responda a solicitações;
  • Antes de clicar em um link recebido por SMS ou Whatsapp, valide se trata-se do site verdadeiro;
  • Valide se trata-se do aplicativo oficial e correto antes de instalá-lo buscando referência no site oficial da organização ou empresa relacionada;
  • Verifique a autenticidade de uma instituição de caridade antes de fazer doações;
  • Quando for utilizar um QRCode para pagamento ou doação, verifique se trata-se do código vindo do site ou live oficial;
  • Se identificar uma fraude, denuncie para as autoridades responsáveis.
REPOSITÓRIO DE INFORMAÇÕES
A Apura S/A disponibiliza de modo gratuito um repositório de informações dos crimes na internet relacionados à pandemia do novo coronavírus, cujo endereço é covidcyber.apura.com.br. Qualquer pessoa pode baixar os relatórios, onde são listados os casos de golpes cibernéticos identificados, com textos que explicam como agem os criminosos e imagens que ajudam a reconhecer os casos constatados. Na página inicial do mesmo endereço, há um campo para que instituições de saúde (públicas ou privadas) e autoridades governamentais se cadastrem para obterem acesso a um relatório mais específico.
MAIS INFORMAÇÕES: www.apura.com.br e 0800 719 1902.

 

 

Newly, seu portal de tecnologia.

 

 

UOL EdTech entra para o Mapa Global de OPM da Holon IQ

Ao lado dos principais players mundiais de edtech, o UOL EdTech é uma das poucas empresas fora do eixo China, Europa e Estados Unidos a entrar no mapa e a principal da América Latina

 

O UOL EdTech, companhia especializada em tecnologia para a educação, entrou para o Mapa Global de OPM realizado pela Holon IQ, empresa australiana de consultoria especializada em educação. A empresa do Grupo UOL é uma das poucas fora do eixo China, Europa e Estados Unidos a serem citadas no levantamento. Para Alex Augusto, CEO do UOL EdTech, este é um reconhecimento importante do mercado internacional. “Neste mapa estão os principais players de edtech do mundo que estão abrindo caminho neste mercado. Ter o UOL EdTech nesse mapeamento global como o principal do mercado da América Latina nos mostra que estamos abrindo caminho para a oferta digital de educação por aqui também”, afirma Alex.

UOL EdTech usa de toda a expertise de mais de 20 anos do UOL para implementar solução de Online Program Management (OPM) e digitalizar as Instituições de Ensino, dando alcance nacional a oferta educacional. Alex Augusto explica que é importante distinguir o ensino remoto, que é a transmissão da aula via plataforma de conferência, da solução OPM, que é mais complexa por oferecer a gestão 360º do curso. Com ela, o UOL EdTech ajuda a criar e implementar programas de aprendizagem on-line em parceria com a Instituição de ensino, desde a concepção de sua presença digital, passando pela captação dos alunos nos meios digitais, cobrança, atendimento e suporte aos alunos, toda a gestão do programa educacional, design instrucional dos conteúdos, oferecendo todas as tecnologias necessárias para a melhor experiência de aprendizagem digital aos alunos.

O Holon IQ, uma das poucas empresas no mundo que acompanham o mercado de edtech, responsável pelo Mapa Global de OPM e por analisar e distribuir dados e outras informações focados em inteligência global do mercado de educação, mostrou em outra pesquisa divulgada em fevereiro deste ano que o mercado de OPM crescerá US$ 7,7 bilhões até 2025. Entre os principais motivos que impulsionarão o crescimento apontaram o aumento do interesse dos alunos, mais oferta por parte das faculdades e aceitação das empresas.

“Durante o período de distanciamento social o UOL EdTech teve um aumento muito grande na utilização de nossas plataformas de aprendizagem e agora entramos para o Mapa Global de OPM. São reconhecimentos que confirmam nossa estratégia de investir em uma frente de negócios capaz de transformar a educação superior”, finaliza Alex Augusto.

 

 

Newly, o seu portal de tecnologia.

Imagem do empresário Rafael Marangoni, CEO da BRLink

Empresário transforma negócio em uma das maiores empresas de gerenciamento de nuvem do país

Com problemas em seu data center, há 10 anos o empresário Rafael Marangoni migrava para a nuvem; De usuário passou a fornecedor, e hoje é líder no gerenciamento de cloud AWS, com centenas de cases no Brasil e América Latina

Fazer carreira em uma grande empresa de tecnologia. Esse era o sonho do jovem Rafael Marangoni há 17 anos. O empreendedorismo era algo para o futuro. Porém, a vida fez um caminho diferente e a segunda opção veio antes. Em 2003, Marangoni fundou a BRLink, hoje, empresa referência em oferecer soluções em nuvem AWS.

Àquela altura, a computação em nuvem ainda não existia no país e o uso de data centers convencionais era comum. Mas a inovação sempre foi um ideal para o empresário, que queria propor algo diferente no mercado de tecnologia. Isso fez com que a empresa passasse por algumas fases, até chegar a mais importante, no ano de 2010, quando se viu diante de um grande desafio.

“Certo dia, tivemos um downtime gigantesco no data center que usávamos e nosso clientes ficaram fora. Isso gerou uma série de problemas e então entendemos que precisávamos de um Disaster Recovery para nosso sistema. Cotamos uma solução de DR com o fornecedor da época, mas o valor ultrapassava nossa margem e tivemos que buscar outras alternativas. Começamos, então, a usar a nuvem da AWS como DR, que tornava esse trabalho muito mais vantajoso e eficaz. A partir daí fomos evoluindo e com um ambiente cada vez mais produtivo”, conta Marangoni.

Não fosse a falta do montante para contratar o DR do primeiro fornecedor, o diretor-executivo confessa que talvez não teria vivido a experiência de transformar o negócio – que além de ter sido um dos primeiros usuários da nuvem pública no Brasil, hoje se destaca como um dos principais consultores no segmento. Segundo Rafael, a empresa é a prova viva de que a necessidade realmente gera oportunidades, como agora temos visto em muitas empresas, que, em razão do COVID-19, estão tendo de se adaptar ou até mesmo se reinventar.

De usuário a fornecedor

Ao desbravar o universo da computação em nuvem, o CEO da BRLink foi compreendendo cada vez mais os impactos da tecnologia sobre o negócio. Dessa forma, por mais de um ano e meio incentivou que a equipe explorasse novas soluções em nuvem. Esse conhecimento foi suficiente para compreender a utilização e os benefícios da nuvem pública da AWS.

Com sua bagagem como empreendedor,  Marangoni sabia o quão era difícil conseguir um ambiente de desenvolvimento com um custo baixo, especialmente para soluções que eram inovadoras. Porém, com as novas descobertas, estava certo que a nuvem torna possível ter um ambiente customizável e mais democrático.

“O usuário paga por aquilo que consome, opta pelo serviço que quiser, quando quiser e também pode descontratar quando bem entender, com uma granularidade muito grande. Creio que esse é o grande lance da nuvem para disrupção. Aliás, 90% das disrupções tecnológicas que temos hoje não seriam possíveis se não fosse a nuvem. Foi um grande habilitador de transformação social, o que acredito que é o papel da tecnologia na sociedade. É realmente transformar e habilitar a transformação social para melhor”, diz o CEO.

Dessa forma, com sua expertise no serviço, a empresa decidiu ajudar outros negócios nessa transição, migrando totalmente para o setor em 2012. Assim, a BRLink aumentou sua participação na AWS e não demorou muito para se tornar parceiro oficial da grande provedora e, na sequência, um parceiro Premier- o nível mais alto de parceria na AWS. Mas os reconhecimentos globais não pararam por aí. A empresa é considerada líder em três quadrantes diferentes segundo o relatório ISG Provider Lens™.

Hoje, a BRLink conta com um time de 80 pessoas e já atendeu uma média de 150 empresas no Brasil e em outras regiões da América Latina. Além desses dados, a empresa também obteve um crescimento de 120% do ano de 2018 para 2019, e as perspectivas para esse ano continuam positivas. Segundo o CEO, o esperado é que esse percentual seja de 115% em relação ao ano passado.

Mercado de atuação

Além da expertise na migração de workloads para nuvem, atuando como provedor de serviços gerenciados (MSP) da AWS, a BRLink também atua com outras tecnologias disruptivas e temas mais novos. Entre elas, a empresa brasileira oferece soluções de Inteligência Artificial e Machine Learning. “Percebemos uma dificuldade em encontrar profissionais nessa áreas. É uma dificuldade de todos, não um privilégio nosso. Percebemos a quantidade de profissionais no mercado que não se adaptam a essa realidade”, garante Rafael.

A empresa comandada por Marangoni também possui competências nas áreas de DevOps e Educação, que em outras palavras, são validações concedidas aos parceiros da AWS que demonstram proficiência técnica e sucesso comprovado de clientes em áreas de soluções especializadas. Além dessas apresentadas, algumas outras competências atribuídas à empresa são  de Public Sector, Managed Services Provider, Marketing E-commerce.

Oportunidades

Pensando no cenário atual, o porta-voz da área de tecnologia pondera que o mercado possui muito mais oportunidades e recursos do que antigamente. Dessa forma, o CEO elege alguns pontos que considera importantes para quem busca se destacar com uma carreira de sucesso na área:

“O idioma é muito importante. O inglês acelera muito e, embora exista bastante material em português, a maior parte do conteúdo de qualidade continua sendo em inglês. Hoje é muito mais fácil, existem conteúdos gratuitos, outros muito baratos. As empresas também ajudam, então, por exemplo, falando de Amazon, Microsoft e Google, quem quer aprender sobre nuvem nesses três caras, tem conteúdo online, muito barato. Acho que se o profissional for atrás, ele aprende rápido. Ele tem que assumir as rédeas da própria carreira”, conclui.

Newly- O Seu Portal de Negócios

Comércio eletrônico registra aumento em abril e se torna alternativa para muitas empresas sobreviverem em meio à pandemia do Coronavírus

Entenda como a infraestrutura do ambiente de TI pode garantir o sucesso da operação virtual. Especialistas dão dicas de como manter serviços essenciais funcionando de forma segura e ininterrupta

 

São Paulo, maio de 2020 – Com a adoção de medidas de distanciamento e restrição de circulação em espaços públicos completando dois meses sem a perspectiva de que a situação volte ao normal até o início do segundo semestre, o varejo brasileiro precisou se adaptar rapidamente ao ecommerce para sobreviverem no mercado.

Segundo dados divulgados em abril pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), as vendas pela internet aumentaram 30% em relação a março, e estima que o comércio eletrônico ganhou, ao menos, quatro milhões de novos clientes, com grandes chances de manterem o hábito depois que a crise do Covid-19 passar.

Porém, especialistas em varejo digital e empresários do setor de Tecnologia alertam que para atender um número tão considerável de clientes, é necessário que as empresas estejam preparadas para atender essa demanda que até então não estava prevista.

Um exemplo é o que comenta o CEO da TS Shara, Pedro Al Shara, fabricante nacional de equipamentos de proteção de energia: “Verificamos desde o início da quarentena, um aumento do movimento de migração de muitas varejistas que só mantinham a operação física tradicional para os canais digitais. É a Transformação Digital fazendo parte da realidade de fato, um projeto que vinha sendo adiado e que agora não pode mais esperar, pois se tratava da única forma de manter a operação funcionando”.

Na visão do executivo, as novas tecnologias têm sido uma aliada de muitos setores para enfrentar esse período difícil pelo qual o país atravessa e apesar de estar sendo executado de forma repentina é importante que seja realizado com muito planejamento e organização para que não haja outros problemas lá na frente. “Tudo deve ser planejado visando minimizar os riscos e perdas nesse momento onde qualquer prejuízo tem um impacto enorme sobre a operação, isso envolve desde a gestão da empresa até a infraestrutura necessária do ambiente TI para manter uma operação virtual rodando de forma segura e ininterrupta”, destaca o CEO da TS Shara.

Infraestrutura do ambiente de TI

Apesar de ser um novo modelo de atuação para muitos empresários e setores, uma loja virtual requer os mesmos cuidados e preocupações de uma loja convencional. A conexão constante com a internet e energia elétrica são recursos essenciais para manter a plataforma online funcionando e, garantir, dessa forma, o acesso aos arquivos importantes e o contato constante com os clientes, ou seja, uma infraestrutura do ambiente de TI bem dimensionada para a finalidade-fim é fundamental para garantir o sucesso da operação digital, entre as quais uma operação de ecommerce não pode deixar de prever:

Alta disponibilidade de Internet – Existem serviços especializados no mercado de Telecom que garantem links dedicados de internet de alta velocidade e redundância para alta disponibilidade para que nunca haja falta de conexão de dados, garantindo assim a permanência das atividades, bem como suporte técnico e segurança.

Proteção de Energia – Tais prevenções também devem levar em consideração os blecautes ocasionais, ou apagões causados pelas quedas frequentes na rede elétrica, além dos picos de conexão com a rede, devido ao aumento do uso desses serviços essenciais nos últimos meses. Uma opção para minimizar problemas nessas situações são os equipamentos de proteção de energia, como é o caso dos nobreaks e estabilizadores de tensão. Muito mais do que apenas fornecer energia contínua após apagões, o nobreak também é responsável por manter a qualidade da rede elétrica. Nesse caso, o dispositivo funciona como um regulador de tensão, entregando uma energia ‘limpa’ que chega aos aparelhos eletrônicos, como desktops e notebooks, para servir como uma proteção extra contra oscilações que podem prejudicar a vida útil dos equipamentos.

“Engana-se quem pensa que esses equipamentos são indicados somente para empresas da área de tecnologia. Qualquer negócio que possua máquinas mais sensíveis à energia pode investir nesses dispositivos de proteção de energia, especialmente neste momento em que muitos consumidores estão concentrando e estruturando suas atividades profissionais e até comerciais em suas residências transformando-as em homeoffices”, conclui Al Shara.

 

Newly, o seu portal de tecnologia.

Jornada de Inteligência Artificial

Como iniciar uma jornada de Inteligência Artificial e ML na AWS

A palavra jornada tem um significado importante no contexto da adoção de Inteligência Artificial e Machine Learning, afinal, embora pareça algo fácil de ser implementado, esse processo pode levar meses e até mesmo anos para ser evoluído nas organizações.

Na verdade, já ficou claro que a adoção é um caminho sem volta e que as organizações que construírem soluções baseadas no uso de IA vão acelerar suas taxas de crescimento,  aumentar suas margens e ainda melhorar o engajamento e experiências com o cliente. 

A experiência do usuário por meio de chatbots e reconhecimento facial, inclusive, tem sido uma das áreas de maior impacto. De acordo com a IDC, os chatbots, sistemas de fraudes e processos de recomendação e automação de vendas, foram os maiores casos de uso de IA e ML no ano passado, correspondendo a mais de 25% dos investimentos na área.

Segundo o Business Development Manager da AWS, Renato Barbosa, apesar de ser uma tendência, ainda estamos em uma fase inicial de IA/ML no mundo e poucas são as empresas que chegaram a um nível avançado e raríssimas as que atingiram o nível proficiente, que caracteriza o último nível da jornada:

“Na AWS, essa jornada compreende quatro importantes níveis de maturidade, sendo o básico, intermediário, avançado e o proficiente. Em resumo, no primeiro nível se sabe pouco e não há uma estratégia vinculada ao time; no intermediário, já se tem um time com cientistas de dados e se começa a experimentar novos modelos; no avançado, a empresa já tem um data lake organizado e o plano estratégico de IA converge com o plano de IA; e o proficiente, quando o time de IA começa a desenvolver pacotes empregáveis para todas as áreas de negócio”.

Expectativas/ Prazos

De acordo com o CEO da BRLink, Rafael Marangoni, embora as empresas queiram resultados de curto prazo, é preciso entender que essa é uma jornada de longo prazo e, portanto, é preciso procurar respostas de curto prazo mais simples de serem alcançadas, para que se tenha resultados financeiros e de experiência do cliente. No entanto, o especialista explica que, se a empresa focar apenas no prazo, pode se frustrar. 

“Todos precisamos de objetivos, mas eles precisam ser coerentes e atingíveis. Além das expectativas intangíveis, outra barreira é a falta de habilidade, seja no time, na organização ou na estratégia. É preciso ter o necessário para executar o projeto e não ter medo de se arriscar.  A adoção de novas tecnologias, como a IA, envolve erros, estar disposto a errar. Vejo uma insegurança grande dos executivos em investir em IA por conta das falhas, mas é preciso aprender com quem erra para não errar nas mesmas situações”.

Pilares da Jornada

Como todo método possui diretrizes e princípios, com a IA não poderia ser diferente. De acordo com Renato Barbosa, existem três pilares que vão determinar o sucesso da jornada do cliente,  Tecnologia, Estratégia e Time:

“Se você tiver o melhor time e a melhor estratégia, mas não tiver a tecnologia, não tiver dados, você não vai conseguir trazer resultado; por outro lado, embora tenha tecnologia e a estratégia, mas não tiver pessoas e skills capacitados para isso, você não consegue evoluir. Se você não tiver esses três itens bem alinhados no seu negócio, não vai conseguir trazer resultado”, diz. 

A ciência de dados

Para o cientista de dados da BRLink, Lucas Barbosa, um dos principais motivos para considerar a jornada de AI/ML nos dias atuais é a grande quantidade de dados que têm sido gerados, dados esses que devem ser aproveitados e gerenciados pelas empresas para melhorar diversos serviços. 

“Os dados da sua empresa e a inteligência que você extrai deles, só sua empresa tem, por isso, é imprescindível estruturar esses dados. É aí que entra os cientistas de dados, e esse time precisa conversar com as outras áreas do negócio. Essa área deve ser totalmente interdisciplinar, porque não pode se fechar no seu mundo. Vou falar de negócio, vou falar de problema, identificar esse problema e encontrar a melhor solução para ele”.

Como evoluir

Além de todas das etapas anteriores, a evolução da jornada de IA/ML depende também de fazer boas escolhas, escolhas essas que implicam em optar pelos melhores projetos, e projetos que sejam fáceis de ser aplicados e vão trazer mais resultados.

“Existem pequenas áreas em que é possível ganhar ou ter sucesso com pouco trabalho. Por isso, é muito importante ter IA em todas as áreas de negócios durante a jornada, aplicando e trazendo resultados, como melhor experiência de usuário, melhor tomada de decisão”, assegura o Business Development Manager da AWS.  

Para Rafael Marangoni, a dica é começar a investir em pequenas jornadas e experimentos, elegendo um primeiro problema a ser atacado. “Aquilo que tende a ser mais fácil de ser resolvido, com um menor custo e ir incrementando o investimento gradualmente, ao contrário de fazer um experimento em um projeto específico por meses. As metodologias ágeis, como Scrum entre outras, são boas nesse processo, elas ajudam a avaliar se um próximo ciclo faz sentido, se vale a pena manter o investimento”.

Se você não conseguiu participar do webinar a BRLink disponibilizou o vídeo em: https://materiais.brlink.com.br/webinar_inteligencia_artificial_machine_learning_na_aws

 

 

Newly- O Seu Portal de Tecnologia

Agência utiliza realidade virtual para criar salas de aula imersivas

Já faz mais de um mês que nossas vidas mudaram, por completo, em razão do isolamento social imposto para amenizar a propagação da Covid-19. Com isso, as rotinas de trabalho e de estudo foram as mais afetadas, pois nossas casas transformaram-se em “escritórios” e em “salas de aula”, onde passamos a nos conectar com nossos colegas de trabalho e de estudo, chefes e professores por meio de plataformas online.

Embora tal recurso proporcione maior praticidade, também pode nos levar à exaustão, pois, enquanto numa empresa ou colégio, interagimos a todo o momento com as pessoas que estão ao nosso redor, numa aula online, por exemplo, centramos toda a nossa atenção para uma tela, sem alterar a posição do corpo por um bom tempo, tornando-se algo cansativo. Pensando nisso e numa forma de tornar os ambientes virtuais mais interativos e personalizados, a Agência Casa Mais, pioneira em Realidade Virtual no Brasil (VR), desenvolveu a plataforma REUNI, uma solução de Web Conferência que utiliza a tecnologia VR e avatares 3D para encontros online semelhantes ao presencial.

“Trata-se de uma solução em Realidade Virtual que tem como objetivo aprimorar não somente a estética das conferências online, mas, sobretudo, a experiência de imersão dos usuários, ajudando na assimilação do conteúdo de forma assertiva em um cenário totalmente interativo, imersivo e lúdico”, afirma Fabio Costa, CEO da agência. Uma das áreas de atuação da plataforma é na educação, por meio de aulas imersivas dentro de uma sala de aula virtual, que aproxima professores e alunos.

Para isso, segundo Costa, a plataforma utiliza de ferramentas interativas e dinâmicas que favoreçam a concentração dos alunos e viabilizem melhorias nas metodologias de ensino e na apresentação dos conteúdos virtuais, em um formato totalmente imersivo.

E como funciona? O CEO afirma que o processo é simples: “O professor pode personalizar a sua sala, oferecendo computadores virtuais e blocos de notas para os alunos. Ele pode, também, andar pelo ambiente, utilizar uma lousa para mostrar o conteúdo da matéria e, até mesmo, fazer uma pesquisa no Google, utilizando um navegador que é ativado por comando de voz”.

Além disso, Costa afirma que todo esse conteúdo pode ser espelhado nos computadores virtuais dos alunos, incluindo vídeos 360 graus, os quais lhes permitem se movimentarem pelo ambiente virtual por meio da utilização do mouse. Para fazer tudo isso, o professor precisar apenas colocar os óculos de Realidade Virtual, que já contém todo o projeto personalizado, o qual foi instalado pela equipe REUNI. E, se a sala de aula estiver barulhenta, é possível silenciar os áudios dos estudantes.

Já o aluno, de acordo com Costa, necessita apenas instalar o software em um PC ou Mac ou, até mesmo, realizar o acesso no site da plataforma REUNI, inserir uma cor para o avatar e o seu nome. “Ele pode aproveitar melhor a aula utilizando o zoom na tela do seu computador virtual e tirar as suas dúvidas via chat ou por meio do sistema de áudio 3D, sempre acompanhando a movimentação do professor, por meio do cenário 360°”. Para estudar posteriormente, basta utilizar o bloco de notas e o sistema de gravação da aula em vídeo, cujos arquivos são armazenados no mesmo computador utilizado para assistir à aula.

Mas não para por aí, a plataforma também oferece experiência semelhante para reuniões em home office, treinamentos remotos e até plantão virtual de venda de imóveis, com a possibilidade de um tour virtual pelo imóvel. “Precisamos ficar em casa, mas também precisamos trabalhar. No meio desse impasse, o home office foi a solução adotada por muitas empresas, porém, para que esse modelo funcione da melhor forma, é preciso utilizar ferramentas adequadas e funcionais neste novo cenário que estamos vivendo”, afirma Costa. Assim, nada melhor do que uma experiência virtual mais realista, como a proporcionada pela REUNI.

Para saber mais informações sobre as aulas educativas imervisas, basta ver o vídeo pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=50cLKo7kc8w&feature=youtu.be

 

 

 

Newly, o seu portal de tecnologia.