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De cada 10 ataques na internet, 9 têm motivação financeira

De cada 10 ataques na internet, 9 têm motivação financeira, aponta relatório

DBIR 2020, da Verizon, mostra ainda que, na média dos países da América Latina, 93% dos cibergolpes são promovidos por atores externos. A Apura, especializada em segurança cibernética, aponta providências necessárias.

De cada 10 ataques na internet, 9 têm motivação financeira
De cada 10 ataques na internet, 9 têm motivação financeira

Um dos levantamentos mais consistentes no mundo sobre segurança cibernética – o Relatório de Investigações de Vazamentos de Dados 2020 (DBIR 2020, na sigla em inglês), da Verizon – mostra que motivações financeiras têm predomínio absoluto entre os ataques na internet. Representam cerca de 90% das ocorrências, segundo a pesquisa.

O DBIR 2020 traz dados referentes a 2019. Em função da crise socioeconômica decorrente da pandemia do novo coronavírus, há tendência de que a situação se intensifique neste ano. Na avaliação da Apura Cybersecurity Intelligence – empresa brasileira especializada em segurança cibernética, e única no país a participar dos levantamentos da Verizon – é razoável acreditar que a maioria dos ataques continuem sendo executados por atores externos às organizações vítimas dos ataques.

“Porém, devido à prevalência de home office no período de pandemia, é possível que haja um aumento na ocorrência de vazamentos ou invasões devido a falhas por parte dos agentes internos das empresas, seja no manuseio e controle das senhas, seja na baixa segurança dos equipamentos pessoais ou ainda por vulnerabilidades em aplicativos utilizados na comunicação entre empresa e funcionários”, observa o fundador e CEO da Apura, Sandro Süffert.

A Apura também demonstra preocupação com o aumento nos casos de ransomware (software invasor e se apropria de dados e cobra resgate) e a necessidade das empresas se prepararem para evitar o contágio e proteger melhor os dados sob sua tutela, em especial no Brasil, onde a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) está em iminência de entrar em vigor.

AMÉRICA LATINA E BRASIL

O relatório da Verizon constatou, em 2019, um total de 32 mil ataques, e em torno de 4 mil invasões virtuais, executadas em 81 países. Na América Latina (em que inclui o Brasil), a proporção de ataques por motivações financeiras é próxima à média mundial: 87%.

Segundo o DBIR, 93% dos ataques identificados em organizações da América Latina foram promovidos por atores externos às organizações que foram vítimas de tais ataques. Isso referenda a importância de governos, empresas e sociedade estabelecerem a proteção cibernética como estratégica para a política, economia e a vida das nações, avalia Sandro Süffert. “Nesse sentido, é preciso investir em desenvolvimento de sistemas de prevenção, detecção e ação diante das ameaças e dos ataques efetivados.”

A Apura destaca que os ataques cibernéticos se intensificam e se especializam a cada ano. As ameaças avançadas e persistentes (Advanced Persistent Threat, em inglês) direcionam ataques específicos e de maior complexidade ao seu alvo de interesse. Portanto, é importante que as empresas e governos se protejam com tecnologias de proteção adequadas à sua realidade.

“A questão da língua é outro fator importante no Brasil. Por ser o maior país de língua portuguesa no mundo, ataques de phishing ou SMSishing ocorrem em português para os alvos brasileiros. Portanto, as ferramentas de detecção e proteção, tanto para o ambiente interno quanto para monitoramento em fontes abertas, por exemplo, precisam detectar e/ou proteger contra essas ações”, adverte Sandro Süffert.

PRINCIPAIS DADOS DO DBIR 2020

• 32 mil ataques reportados em 2019
• 4 mil invasões executadas
• 81 países monitorados
• 86% dos ataques por motivação financeira
• 67% dos cibergolpes foram originados por roubo de credenciais, ataques via phishing e comprometimento de e-mails comerciais
• 91% dos casos na América do Norte tiveram motivação financeira
• 70% na Europa
• 63% na África e Oriente Médio
• Indústria, varejo, serviços financeiros, seguros, educação, saúde e organizações públicas foram, neste ordem, os setores de atividades mais atingidos
• Em 27% dos casos de ataque por malware foram utilizados ransomwares – malwares que encriptam os dados dos dispositivos infectados, que só são devolvidos mediante pagamentos.

MAIS INFORMAÇÕES
• Sobre a Apura Cybersecurity Intellingence: apura.com.br
• Sobre o relatório da Verizon: https://enterprise.verizon.com/resources/reports/dbir/

 

 

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Itaú Private Bank International seleciona Temenos SaaS para impulsionar suas operações bancárias internacionais em uma única plataforma de Wealth Management

Itaú Private Bank International seleciona Temenos SaaS para impulsionar suas operações bancárias internacionais em uma única plataforma de Wealth Management

  • O Grupo Itaú amplia seu relacionamento com a Temenos, escolhendo o Temenos Transact e o Temenos Infinity Wealth, na modalidade SaaS – soluções pré-configuradas e em pacotes, com conformidade local incorporada para as operações na Suíça e nos EUA.
  • A avançada tecnologia de Inteligência Artificial Front-to-Back do Temenos Infinity e Temenos Transact fornecerá avançadas aplicações móveis e omnichannel para permitir que o Grupo Itaú ofereça experiências digitais diferenciadas a seus clientes internacionais de Private Banking.
    Itaú Private Bank International seleciona Temenos SaaS para impulsionar suas operações bancárias internacionais em uma única plataforma de Wealth Management
    Itaú Private Bank International seleciona Temenos SaaS para impulsionar suas operações bancárias internacionais em uma única plataforma de Wealth Management.

     

Temenos (SIX: TEMN), a empresa de software bancário anunciou hoje que o Banco Itaú (Suisse) SA e o Banco Itaú International, afiliados de um dos maiores grupos de bancos privados do mundo, o Itaú Unibanco Holding SA (Itaú), estenderam seu relacionamento com a Temenos para implantar rapidamente o Temenos Transact e o Temenos Infinity Wealth, entregue por Temenos SaaS. A tecnologia da Temenos baseada em APIs, nativa e agnóstica na nuvem, impulsionará a operação de Private Banking Internacional do banco em uma única plataforma de Wealth Management com ricas e avançadas funcionalidades, abrangendo o processamento de back-office por meio do gerenciamento de portfólio de front office. O Temenos SaaS fornecerá um serviço resiliente, seguro e totalmente compatível para impulsionar as operações de private banking do Itaú na Suíça e nos EUA. A mudança para uma única plataforma bancária digital SaaS reduzirá drasticamente o tempo de colocação no mercado, os custos de TI e a complexidade operacional do banco, além de alcançar uma melhor relação custo/benefício.

A tecnologia da Temenos traz os benefícios do SaaS, incluindo implantação acelerada e remota, escalabilidade e eficiência combinadas à estrutura de custos elástica na infraestrutura de nuvem.

O Itaú Unibanco é o maior banco da América Latina, oferecendo uma ampla gama de serviços de varejo, corporativo, banco de investimento e gestão de ativos para clientes em todo o mundo. O Itaú Unibanco possui operações em 19 países nas Américas, Europa e Ásia. A Temenos é parceira do Itaú desde 2017, o Itaú selecionou o Temenos Infinity Wealth e o Temenos Transact, entregues pelo Temenos SaaS para obter sinergia e eficiência em suas operações globais implementando uma única plataforma digital de Wealth.

A agilidade, escalabilidade e segurança do Temenos SaaS, combinadas com a abordagem do Temenos Model Bank, fornecem funcionalidades pré-configurada e específicas para os EUA e a Suíça. Em meio à pandemia em curso do COVID-19, o Temenos SaaS permitirá que o Itaú se beneficie de níveis incomparáveis de resiliência e segurança nos negócios.

O Temenos Infinity Wealth, impulsionado por SaaS, o principal produto de banco digital omnichannel, e o Temenos Transact, a próxima geração em core banking, impulsionarão a eficiência operacional em todo o negócio, permitindo que o Itaú libere recursos anteriormente dedicados à infraestrutura de TI e se concentre no fornecimento contínuo, experiências digitais de clientes. A nova plataforma digital também dará suporte ao Itaú para aumentar seus ativos sob gestão e base de clientes e ampliar seus negócios de forma ágil e sustentável. O Temenos SaaS é implantado continuamente 24X7, X365 dias por ano, fornecendo escalabilidade elástica altamente eficiente e provisionando recursos automaticamente para atender perfeitamente à demanda para cima ou para baixo.

Fernando Beyruti, Head do Itaú Private Bank International disse: “Investir em tecnologia que possa gerar rentabilidade sustentável, eficiência e focada no cliente é um pilar fundamental da estratégia de negócios do Itaú. Com a avançada tecnologia nativa da nuvem da Temenos, manteremos nossa atenção e foco nos negócios. O rápido lançamento de nossa nova plataforma digital verdadeiramente universal de Wealth apóia nossas operações internacionais e nos permite escalar a expansão global nos próximos anos. ”

 Max Chuard, Chief Executive Officer, Temenos, disse: “Estamos entusiasmados em ampliar nossa parceria com o Itaú, um dos maiores bancos do mundo, pois eles abraçam o poder da nuvem para alcançar a excelência operacional de seus negócios internacionais de private banking. Somos pioneiros em software na nuvem e temos experiência em implantações rápidas de soluções SaaS em ambientes altamente regulamentados. O Temenos SaaS fornecerá ao Itaú benefícios de custo e escalabilidade, alta segurança e disponibilidade. O Temenos Transact e o Temenos Infinity Wealth transformarão todo o negócio do Itaú, do front ao back office. Em meio à incerteza global em torno da pandemia de COVID-19, o Itaú colherá os benefícios de uma oferta de nuvem altamente resiliente e segura, menor tempo de colocação no mercado e capacidade de oferecer excelentes experiências digitais aos clientes.”

 

 

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MCTIC e Cisco anunciam parceria para aceleração digital do Brasil

MCTIC e Cisco anunciam parceria para aceleração digital do Brasil

MCTIC e Cisco anunciam parceria para aceleração digital do Brasil

Iniciativa é parte de programa global da Cisco e visa impulsionar a transformação digital e o uso de novas tecnologias para ajudar na recuperação econômica e social do país

A Cisco, líder mundial em tecnologia, assinou hoje acordo de colaboração com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) para impulsionar o desenvolvimento de habilidades e transformação digital no Brasil. A inciativa MCTIC e Cisco: Acelerando a Transformação Digital foi anunciada durante evento virtual com o ministro Marcos Pontes, o secretário-executivo do MCTIC, Julio Semeghini, o secretário de Empreendedorismo e Inovação, Paulo Alvim, o secretário de Telecomunicações, Vitor Menezes, e os executivos da Cisco Guy Diedrich, vice-presidente global de inovação, John Kern, vice-presidente sênior e country sponsor do Brasil,  Jordi Botifoll, presidente da Cisco América Latina e Vice-Presidente Sênior de Américas, e Laércio Albuquerque, presidente da Cisco do Brasil.

O acordo faz parte de um investimento estratégico da Cisco pelo programa global Country Digital Acceleration, batizado de Brasil Digital e Inclusivo, e lançado hoje também pela Cisco. O programa deve ajudar o país a se preparar para uma nova era de hiperconectividade e economia digital, além de apoiá-lo na recuperação social e econômica, à medida que o Brasil entrar em uma nova realidade pós-pandemia.

Com o objetivo de promover o crescimento econômico e o desenvolvimento de habilidades, o programa focará nas áreas de educação, saúde, segurança cibernética, agronegócio, segurança pública, energia e manufatura, a partir de parcerias com o setor público, indústria e academia. As iniciativas relacionadas ao governo do presidente Jair Bolsonaro serão projetadas e executadas em conjunto com o MCTIC.

Entre as iniciativas do programa Brasil Digital e Inclusivo estão:

  • Plataforma de Monitoramento do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação: a Cisco vai trabalhar junto com o MCTIC no desenvolvimento de uma plataforma digital inteligente para dar suporte ao monitoramento, gestão e definição de políticas públicas no país, através da consolidação de informações sobre os diversos programas, ações, inciativas e atores, públicos e privados, envolvidos com a pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação no Brasil. Com esta iniciativa, a Cisco e o Ministério esperam contribuir com o desenvolvimento de um ambiente ainda mais próspero e produtivo para a inovação e o desenvolvimento industrial do país.
  • Cibersegurança: uma das grandes barreiras para a aceleração da adoção de novas tecnologias e digitalização é a preocupação com ameaças e ataques cibernéticos a ambientes digitais conectados, o impacto e consequências desses ataques.
    • A Cisco está trabalhando em diversas iniciativas como o Programa de Cibereducação, que será lançado através do Cisco Networking Academy, que visa impactar cerca de 7 mil jovens do país, desenvolvendo novos talentos em segurança cibernética para atender a crescente demanda de profissionais nesta área, nos setores público e privado do Brasil, além de estimular a empregabilidade em tecnologia da informação.
    • A Cisco também trabalhará com o MCTIC no uso de análises e inteligência, bem como na troca de informações sobre ameaças à segurança cibernética.
    • A Cisco também criou uma nova plataforma regional através do Conselho de Inovação em Cibersegurança, em colaboração com a Organização dos Estados Americanos (OEA), para educação em segurança cibernética, compartilhamento de melhores práticas e colaboração que inclui o Brasil.

 

  • Indústria 4.0: criação de um Centro de Experiência focado nas tecnologias de suporte à Indústria 4.0 e manufatura avançada, assim como o desenvolvimento de um programa de capacitação de profissionais para atuarem no segmento, incluindo conhecimentos e habilidades na utilização integrada de tecnologias da informação e automação em ambientes industriais. Com essa iniciativa, a Cisco pretende apoiar a formação de 2 mil profissionais nos próximos três anos.
  • Iniciativas de resposta à COVID-19: a Cisco está apoiando instituições de saúde e disponibilizando tecnologia de videoconferência para facilitar o atendimento remoto e a melhor interação entre médicos e pacientes. Além disso, a Cisco vem disponibilizando infraestrutura tecnológica para alguns hospitais de campanha montados para atendimento de pacientes da COVID-19.

Outra iniciativa de resposta à COVID-19 pelo programa Brasil Digital e Inclusivo é a parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para o fornecimento de plataforma de videoconferência para sessões virtuais, permitindo o retorno das atividades dos tribunais em todo o país durante a pandemia.

  • A Cisco também investirá em iniciativas no Brasil relacionadas a áreas como cidades inteligentes, Internet das Coisas (IoT), 5G, Wi-Fi 6, entre outras.

Para o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, astronauta Marcos Pontes, o Brasil precisa promover uma integração intensa entre o setor público e o setor privado no desenvolvimento de inovações que atendam as necessidades do país e melhorem o ecossistema produtivo. “Essa parceria entre o MCTIC e a Cisco é um exemplo dessa união transformadora. A ciência e a tecnologia são elementos fundamentais para o desenvolvimento econômico e social do Brasil”, afirma o ministro.

“Este anúncio é um marco importante da nossa jornada de transformação digital, apoiando o governo e a população brasileira, trazendo crescimento econômico e prosperidade contínua ao país”, ressalta o vice-presidente global de inovação da Cisco, Guy Diedrich. Segundo ele, por meio do programa de aceleração digital a Cisco tem a oportunidade de impactar positivamente comunidades, governos e empresas em todo o mundo.

“É nossa responsabilidade, como líderes empresariais, ajudar a criar um futuro inclusivo para nossas comunidades, que agora correm um risco ainda maior de serem deixadas para trás pelas barreiras digitais”, ressalta Jordi Botifoll, presidente da Cisco América Latina. “Estamos orgulhosos de nosso compromisso e presença de longa data no Brasil e reconhecemos seu significado econômico para a América Latina”.

“Nos últimos 25 anos, a Cisco tem desempenhado um papel fundamental no desenvolvimento da infraestrutura de telecomunicações e redes do Brasil”, afirma Laércio Albuquerque, presidente da Cisco do Brasil.  “Com esse investimento, esperamos reforçar a competitividade do Brasil com uma força de trabalho resiliente e bem treinada para atender às demandas do mercado”.

25 anos da Cisco no Brasil

Há 25 anos no Brasil, a Cisco tem desempenhado um papel importante no desenvolvimento da infraestrutura de telecomunicações e conectividade do país, essencial para impulsionar a economia digital e inovação. A tecnologia Cisco suporta as principais redes de telecomunicações e Internet no Brasil e sua tecnologia esteve presente em importantes eventos, como os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, considerado os Jogos mais conectados e seguros da história. A Cisco também tem promovido a inovação no Brasil, focada em soluções desenvolvidas em parceria com empresas nascentes (startups), parceiros tecnológicos, academia e clientes.

Na área de educação, a Cisco atua no país com seu programa global Cisco Networking Academy, que oferece capacitação na área de TI e negócios, com foco na empregabilidade e desenvolvimento social. O programa está presente em todos os estados brasileiros e possui mais de 1.000 academias no país. No ano de 2019, o programa formou 67.205 pessoas no Brasil, totalizando mais de 297 mil alunos desde sua chegada ao país.

Sobre o programa global de aceleração da Cisco

Desde a sua criação, há cinco anos, o programa Country Digital Acceleration (CDA) da Cisco desenvolveu parcerias estratégicas com governos em todo o mundo. Atualmente ativo em 34 países, os projetos estão alinhados às prioridades dos países e trazem soluções digitais para desafios sociais únicos. Ao ajudar os governos a realizar suas agendas digitais, o programa está ajudando os países a estimular o crescimento econômico e a criar um futuro digital inclusivo, onde ninguém fica para trás. Durante a pandemia do COVID-19, o CDA coordenou mais de 70 projetos de assistência em todo o mundo.

 

 

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Campanha “Your Brain Says” é disponibilizada para todos os pacientes que foram contaminados pelo Coronavírus

Além de auxiliar na compreensão da forma de atuação do vírus, a pesquisa também contribuirá para a elaboração de medicamentos e vacinas.

 

Desenvolvida por pesquisadores e especialistas, com o intuito de auxiliar no avanço do combate ao Coronavírus, a campanha “Your Brain Says” (Seu Cérebro Diz) que dispôs de  um software capaz de identificar como o Covid-19 age no corpo humano,  foi inicialmente viabilizada para hospitais e institutos de pesquisa, porém, para fomentar os estudos, os responsáveis disponibilizaram a opção de participar da pesquisa para todos os indivíduos que estão com a Covid-19 ou já foram contaminados pelo vírus e pessoas que ainda não tiveram o diagnóstico confirmado.

“O software é baseado em pesquisas de Neurotecnologia e faz uma avaliação de personalidade. A ferramenta coleta informações através de um teste rápido e faz uso das palavras marcadas para gerar informações sobre funcionamento da mente e do corpo de cada pessoa”, explica o pesquisador e idealizador do software, Pablo Mattos.

De acordo com o especialista, a tecnologia identifica como o Covid-19 age no corpo  porque é capaz de distinguir padrões neurais e mapear, por meio de um questionário de personalidade, em tempo real, o que está acontecendo no cérebro e no organismo. Além de auxiliar na compreensão da forma de atuação do vírus, a pesquisa também contribuirá para agilizar exames, para a elaboração de  medicamentos e para o desenvolvimento de vacinas.

As pessoas que já foram infectadas pelo Coronavírus ou que estão com suspeita e querem colaborar com a pesquisa, precisam apenas acessar o sistema de coleta de dados no site, fazer o cadastro e responder duas perguntas. Os participantes poderão acompanhar a evolução da pesquisa por meio de uma nota pública que será disponibilizada no site com as novas descobertas feitas a partir das respostas recebidas.

O software funciona por meio de técnicas de inteligência artificial e quanto mais dados obtiver, mais precisas serão as informações colhidas para obtenção de respostas sobre o Covid-19. A participação na pesquisa é gratuita e não intervirá no tratamento ou no atendimento de saúde que os participantes recebem. 

O sistema é de fácil utilização e os interessados devem se cadastrar no site oficial da campanha e responder ao questionário de personalidade para participar. Para mais informações, acesse o site oficial da campanha: https://www.seucerebrodiz.com/.

 

 

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Paraíso das startups, Estônia tem atraído cada vez mais brasileiros

Apoio do governo, pouca burocracia e segurança são alguns dos fatores que estão levando empreendedores a migrar do Brasil para o país báltico

A Estônia, pequeno país no nordeste da Europa, hoje desfruta de um dos governos mais inovadores do mundo. Com quase todos os serviços essenciais do país, como hospitais, escolas e transporte público interligados e um governo altamente digitalizado, a Estônia se transformou num importante hub tecnológico. Na última década, o país viu aflorar um rico ecossistema de startups, que tem atraído profissionais de todo o mundo, inclusive do Brasil.

Atualmente, a Estônia é o 3º país com maior número de startups per capita. Empresas consagradas como TransferWise, Pipedrive e o Bolt são frutos desse terreno fértil que combina inovação, mão de obra ultra qualificada e uma inteligente política de incentivos por parte do governo. Esses casos de sucesso ajudaram a fortalecer a marca Estônia em todo o mundo. Hoje, a Estônia é sinônimo de eficiência e inovação, mas também de oportunidade.

Um dos maiores diferenciais da Estônia é o apoio que o governo estoniano dá para pessoas que desejem trabalhar e empreender no país. Os interessados em migrar para o país báltico têm acesso a todas informações necessárias no site Work in Estonia. Além disso, o Work in Estonia estabelece ligações entre empresas e startups empregadoras e possíveis funcionários. Hoje, a iniciativa colabora com milhares de empresas empregadoras.

Ao fim de uma temporada de estudos no Estados Unidos, o empresário brasileiro Raphael Fassoni começou a escolher o local onde estabeleceria sua recém-criada empresa de consultoria. Entraram na lista de opções o Vale do Silício, na Califórnia, Londres, Copenhague, Berlim e outra cidades. Por fim, ele acabou optando pela Estônia, que não estava na lista inicial.

“A Estônia oferece um conjunto incomparável de vantagens. Aqui, há um ambiente muito mais aberto e menos competitivo do que o Vale do Silício. Dá para viver sem falar a língua local, porque quase todo mundo fala inglês. E o custo de vida é bem mais baixo do que uma cidade como São Francisco ou Londres, por exemplo. Além disso, o país é um dos mais seguros do mundo. Isso tem sido um fator especial de atração para os brasileiros”, comentou Fassoni.

O empresário estabeleceu um vínculo tão forte com o país que, em 2018, ele decidiu abrir a EstoniaHub, uma plataforma para ajudar startups que queiram se estabelecer na Estônia. “Começamos atendendo apenas empresas brasileiras. Mas logo vimos potencial para expandir nosso alcance e decidimos  atuar globalmente. O interesse pela Estônia tem crescido a cada ano”.

Abra empresa na Estônia e viva onde quiser

A figura do nômade digital é uma das grandes novidades do século XXI. Há milhares de jovens do setor de tecnologia optando por trabalhar remotamente e viver na estrada. Atenta a essa tendência mundial, a Estônia lançou o programa e-Residency. Com ele, é possível registrar, abrir e dirigir uma empresa na Estônia e viver em qualquer lugar do mundo.

Com poucas burocracias, o processo completo, desde o início da aplicação até a retirada do kit de e-Residency, é rápido e dura entre 6 e 8 semanas. Todos os passos completos estão descritos no portal do e-Residency do governo da Estônia. Assinar documentos digitalmente e verificar a autenticidade dos documentos assinados, criptografar e enviar documentos com segurança e declarar impostos corporativos on-line são alguns dos benefícios concedidos aos que se inscrevem no e-Residency.

Georg Klausner, na Áustria, e Ian Ayad, no Brasil, conseguem gerir sua empresa de marketing e softwares, a MansionTech OÜ, na Estônia registrada através do e-Residency. Para ambos, esse grande intercâmbio cultural beneficiou o negócio. “Como o Ian tem uma vida no Brasil, e eu na Áustria, conseguimos ver como as coisas funcionam nesses países e implementar e comparar com a Estônia. E com certeza todos os processos de trabalho na Estônia são super fáceis, muito mais simples e rápidos”, comentou Klausner.

A Estônia também oferece apoio e formação às empresas inscritas no e-Residency, assim como atua com startups sediadas em território estoniano. “Eu participo dos webinars que eles têm. Então o governo mesmo fornece informações sobre contabilidade, como fundar a empresa, networking, eles têm até um hackathon para desenvolver software”, explicou Klausner.

De acordo com os últimos dados atualizados no dashboard, o número de e-Residents atingiu a marca de 68.774, e demonstrou um aumento significativo ao longo dos anos. Diante da impossibilidade de imigrar para outro país devido a crise do COVID-19, o programa se torna um investimento potencial, já que possibilita naturalmente o trabalho remoto.

 

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Projeto cria rede colaborativa no setor imobiliário para superar a crise da Covid-19

Empresas se unem para dar benefícios e proporcionar soluções conjuntas durante pandemia. Com previsão de queda do PIB e tendência de aumento de pedidos recuperação judicial em curto prazo de tempo, soluções criativas para estimular negócios ganham espaço

A crise provocada pelo novo coronavírus impactou fortemente a economia e as empresas começaram a sofrer as consequências. Segundo o Ministério da Economia, a retração prevista para 2020 é de 4,7% do PIB brasileiro, reflexo do fechamento do comércio para conter a propagação da doença.

Para tentar diminuir os efeitos da pandemia sobre a economia empresários têm se unido em iniciativas que promovem a economia colaborativa. Um exemplo é o projeto Todos por Todos criado pelo grupo Zap, plataforma de âmbito nacional especializada em negócios imobiliários. A iniciativa tem o objetivo de unir empresas e empreendedores do mercado de imóveis para, juntos, enfrentar a crise provocada pelo coronavírus.

O projeto busca fortalecer a união e melhorar o desempenho de empresas do setor neste momento ao fornecer soluções, análise de dados, conteúdos gratuitos e uma rede de benefícios para estimular as vendas. Por meio desta rede de benefícios, os participantes do projeto buscam oferecer facilidades para a realização de negócios como descontos e até acesso a plataformas gratuitas de vendas onlines e permutas. Uma das empresas participantes do projeto é a plataforma de permutas multilaterais XporY.com.

Por meio da plataforma, tanto empresas como profissionais autônomos podem oferecer bens imóveis para venda ou locação por meio de trocas por outros serviços. O usuário que permutar um imóvel recebe o valor em moeda virtual X$, exclusiva da plataforma e equivalente ao real, e pode trocar em serviços de diversas naturezas, de forma que facilite a gestão de seu negócio ou adquirir produtos para seu uso no dia a dia, como, por exemplo, serviços advocatícios, publicitários ou contáveis, ou aquisição de suprimentos como papelaria, itens decorativos, alimentação, mobiliário, etc.

Para contribuir ainda mais com o projeto e estimular a ativação econômica do Brasil, a plataforma está  oferecendo isenção da única taxa administrativa que era cobrada no valor de 10% de aquisições realizadas pela plataforma. Até o dia 30 de julho, os participantes do projeto Todos por Todos poderão fazer as permutas corporativas tento todo o suporte tecnológico sem precisar investir nenhum real.

Segundo o sócio-fundador da XporY.com, Rafael Barbosa, a iniciativa tem o objetivo de unir forças de empresários para manter o máximo de empresas do setor imobiliário em atividade. “Já estamos chegando a dois meses de isolamento e com grandes possibilidades de governos estenderem o isolamento social até o final do mês.  É uma busca de reativação da economia, onde uma empresas se ajudam mutuamente para que todos possam se sustentar durante a maior crise econômica da história”, ressalta o empreendedor.

Na prática

Um dos empresários que resolveu apostar na plataforma de permutas multilaterais para enfrentar esse momento de crise é o empresário Henrique Junqueira Cançado, que está oferecendo o aluguel de uma kitinete em Aparecida de Goiânia por meio da plataforma de permutas XporY.com. Para alugar o imóvel por três meses será preciso investir um valor de X$ 2.400, moeda digital equivalente ao real recebida quando é realizada qualquer troca no sistema.

Para ele, a alternativa de alugar o imóvel por meio das permutas é uma estratégia importante neste momento em que inquilinos estão perdendo emprego e renda e ficar com o imóvel desocupado seria prejuízo maior. “Estamos passando por um cenário econômico incerto. Antes alugava o espaço com recebimento em reais, mas a locadora acabou ficando desempregada e decidiu sair da casa. Então, resolvi fazer uma experiência e coloquei o imóvel para alugar na plataforma”, explica Cançado que ainda está analisando algumas propostas de possíveis inquilinos.

Em um momento em que poucas pessoas têm dinheiro para movimentar, o empresário acredita que deve haver aumento na procura pelas plataformas de permutas para conseguir alugar um imóvel. “Aqueles que já usavam o aplicativo e tem créditos, devem aproveitar as ofertas do sistema para evitar gastar dinheiro. Aqueles que estão em dificuldades, também devem procurar mais a plataforma para conseguir créditos e consumir dentro da própria plataforma”, projeta Cançado.

Outra empresária que está usando a plataforma para fazer fazer negociação imobiliária é a Alessandra Antonelli. Ela colocou o seu ponto comercial, uma clínica de estética montada, na região do Parque Amazonas, em Goiânia, à venda há duas semanas. E para facilitar e acelerar um fechamento de negócio, ela optou por disponibilizar o imóvel para troca por meio da plataforma XporY.com. Ela acredita que o coronavírus é um grande dificultador para concretizar o transação imobiliária, mas tem boas expectativas com a rede de colaboração formada pelos permutantes digitais. “As permutas são interessantes nesse contexto porque ela me possibilita novas oportunidades de negócios, sem falar a própria divulgação que a plataforma faz dos produtos e serviços de forma gratuita”, destaca.

Conheça o aplicativo que vai ajudar a gerir a sua equipe no sistema de trabalho home office

Disponível para dispositivos Android e IOS, aplicativo Express Yourself ajuda as corporações que precisam gerir sua equipe no sistema de trabalho home office

ID-EVOLUTION em parceria com a ID-INNOVE acabam de lançar o aplicativo Express Yourself para apoiar empresas, gestores e profissionais de recursos humanos que precisam estar atentos para identificar, en

Aplicativo Express Yourself

tender e acolher as necessidades de seus colaboradores que estão se adaptando ao modelo de trabalho home office. A ferramenta disponível para dispositivos Android e IOS foi desenvolvida por uma equipe profissionais altamente experientes, incluindo psicóloga, consultor de recursos humanos e especialista em produtividade.

A plataforma é dividida em quatro categorias principais: qualidade de vida, gestão de rotina, gestão organizacional e inteligência emocional. Tudo é adaptável e pode ser customizado de acordo com a necessidade de cada empresa levando em conta o número de integrantes da equipe e o setor do mercado que está inserido. Por ali, o gestor poderá comparar semanas ou meses de trabalho, ver o nível de aumento ou diminuição de produtividade de cada colaborador. O aplicativo também indica o que pode ser feito para melhorar o quadro no período de curto, médio e longo prazo. A instalação é fácil, e o cadastro também. A plataforma estará disponível de forma gratuita durante o primeiro mês de uso.

O aplicativo Express Yourself chegou para preencher uma lacuna das empresas que precisaram se adaptar ao modelo de trabalho remoto, mesmo sem nenhum preparo. “Queremos promover uma relação saudável e de confiança entre o empregador e o colaborador, já que o sistema de trabalho home office chegou para ficar e ele não deve ser enxergado como um benefício”, explica Marcele Policarpo, mentora de produtividade e uma das fundadoras do aplicativo.

Sobre o Express Yourself:

O aplicativo apoia empresas nos seguintes pontos: promoção de uma gestão adequada ao cenário de crise; conhecimento como está a situação de cada colaborador neste momento; atuação nas principais causas de engajamento e motivação; desenvolvimento da liderança; construção de vínculo de confiança e foco em pessoas; mensuração e acompanhamento do clima organizacional; antecipação de ações relativas ao bem estar físico e mental; e construção de um RH atual, que utilize dados de forma ágil e analítica.

 

 

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Cadeado representando a segurança na nuvem

Veja 10 principais perguntas sobre segurança na nuvem AWS

A segurança da informação é um tema relevante para as empresas que mantém seus workloads na nuvem. Porém, apesar de os provedores de serviço oferecerem diversos meios para auxiliar os clientes nesse processo, é comum que os usuários tenham dúvidas quanto às melhores práticas para proteger seus ambientes. 

Dessa forma, os experts Rafael Marangoni, CEO da BRLink; Felipe Santos, líder de desenvolvimento na BRLink; e Marcello Zillo, cyber security cloud na AWS, elegeram as 10 principais dúvidas de segurança na nuvem dos clientes da AWS. Confira:

1.O que significa o Modelo de responsabilidade Compartilhada?

Significa um conjunto de controles e práticas de segurança que são responsabilidades do cliente.  A AWS fica responsável pelo que se chama de segurança da nuvem. “É importante que o cliente entenda como o modelo de responsabilidade compartilhada se aplica a seu ambiente AWS”, aconselha o CEO da BRlink.

2.Onde posso obter mais informações sobre os controles de segurança e compliance AWS?

O Artifact é um serviço gratuito dentro da console onde é possível obter essas informações. Nele, é possível encontrar toda a parte de documentação de segurança, assim como todos os certificados e testes”, explica o líder de desenvolvimento da BRLink, Felipe Santos. Esse recurso mostra quais melhores práticas a AWS implementa, entre outras informações, e o cliente tem acesso livre a esses relatórios.

3.Como posso acelerar meu processo de conformidade e segurança?

Utilize os recursos nativos que a nuvem proporciona. Esse é o meio mais básico e fácil de acelerar a conformidade de um ambiente! “Existem vários Quick Wins com recursos nativos, bem como serviços que fazem análises em partes específicas da área de segurança”, informa Felipe.

4.Como posso implementar um modelo de segurança em múltiplas camadas?

“O ideal é que o cliente se beneficie dos controles de segurança da AWS, começando pela gestão de acesso. Executando bem essa primeira parte, já se tem um bom nível de segurança e então é possível trabalhar as demais camadas, que englobam proteção de dados, monitoração contínua do ambiente, entre outros. É preciso pensar em modelos de controle nativos de nuvem”, aconselha o cyber security cloud na AWS, Marcelo Zillo. 

5.Como começar de forma segura na Nuvem AWS? 

Comece pelo básico. Proteja a sua Root Account! O usuário root pode fazer qualquer coisa na sua conta, por isso, é preciso ter o máximo de segurança. “Na AWS, existe um princípio chamado de Break Glass for Key, que diz que a credencial root não deve ser usada para absolutamente nada, ela deve ser guardada e utilizada apenas em um último caso, o que é muito difícil de acontecer”, diz Marcelo. 

6.Como posso melhorar a visibilidade de possíveis  GAPS de configuração de segurança no meu ambiente?  

A maneira mais fácil é centralizar as informações. Se é necessário checar vários lugares diferentes para identificar se teve algum tipo de incidente,  isso dificulta sua gestão. “A ferramenta Security Hub já mostra essas informações de um jeito centralizado e aplica algumas normativas, indicando também o quão compliance você está de acordo com algumas regras”, sugere Felipe.  

7.Como posso usar a IA para proteger meus Workloads na Nuvem?

O Amazon GuardDuty é um serviço da AWS que recebe dados de diferentes fontes, gera visões de comportamento e checa como seus workloads e usuários se comportam no ambiente AWS. Com ele, é possível habilitar um modelo de Inteligência Artificial e Machine Learning para monitorar anomalias no ambiente e nativamente já cadastrar eventos. “Esse é um Quick Win importante de se considerar para ambientes da AWS”, pondera Zillo. 

8.Como proteger meus dados em larga escala na nuvem

“A proteção de dados é um conjunto de controles, mas a criptografia é a palavra-chave. Vale considerar o uso de Key Management Service (KMS) e do Cloud HSM, que é outro serviço de proteção de chaves criptográficas da AWS.  A vantagem é  ter criptografia em larga escala e sem impacto de performance, como ocorre no ambiente tradicional, e ainda com um serviço altamente integrado com as plataformas da AWS”, garante o cyber security cloud na AWS.

“Lembrando que é preciso criptografar tanto os dados que estão em trânsito como os que estão em repouso”, reforça o líder de desenvolvimento da BRLink. 

9.Qual é o futuro da segurança?

Podemos resumir em três grandes blocos, que são Design, segurança como Código e Automação. Segurança como código implica em um ambiente que já vem com os controles prontos e isso muda a forma como a área de segurança e infraestrutura trabalham. São controles de segurança nativos e isso faz com que se tenha um modelo de Security By Design. “Sobre a automação, ela deve ser utilizada o máximo possível. As empresas que têm maior maturidade de segurança de compliance são as que mais investem em automação”, assegura o CEO da BRLink.

10.Onde buscar mais informação, guias e melhores práticas?

A Well-Architected Toll é uma ferramenta que já proporciona essas informações. Nela, é possível fazer um assessment do seu ambiente e verificar as melhores recomendações de segurança, baseadas em 5 pilares fundamentais. A ferramenta também dispõe de vídeos explicativos que ensinam, por exemplo, a como implementar esse controle.A dica é começar com as duas primeiras práticas do Architected, que tratam de gestão de acesso, controles detectivos, criptografia, entre outros”, recomenda  Zillo.  

 

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Cientistas brasileiros desenvolvem teste laboratorial inovador para a COVID-19

Diferente dos testes rápidos disponíveis no mercado, o teste inovador revela se após contato com o Coronavírus a pessoa desenvolveu anticorpos que indicariam imunidade com relação ao vírus. Estudos científicos demonstraram que indivíduos que desenvolveram este tipo de anticorpos não correriam risco de desenvolver ou transmitir o vírus. Inovação pode mudar o paradigma de enfrentamento à pandemia e dar à sociedade uma nova perspectiva para lidar com a crise, uma vez que pode identificar indivíduos que apresentam imunidade e, portanto, poderiam retomar suas atividades.

Um grupo de cientistas brasileiros, coordenados pelo médico e doutor em Biotecnologia Fernando Kreutz, desenvolveu um teste laboratorial inovador capaz identificar e quantificar a presença de anticorpos tipo IgG, contra a proteína S, que é responsável pela entrada do Coronavírus nas células. Este teste permite saber quem já esteve em contato com o vírus, e se desenvolveu imunidade ao mesmo. Estudos vêm apontando que pacientes que apresentam estes anticorpos, podem apresentar imunidade contra a doença, e desta forma os pacientes não desenvolveriam ou transmitiriam a mesma. A inovação pode mudar o paradigma de enfrentamento à pandemia e dar esperança à população, criando uma nova perspectiva para lidar com a crise, uma vez que identificaria quem poderia retomar suas atividades. 

Inicialmente, o teste utilizou a proteína S viral importada, porém, devido à importância estratégica desta inovação e graças à parceria com o Laboratório de Engenharia de Cultivos Celulares da COPPE/UFRJ, coordenado pela Professora Leda R. Castilho, foi possível substituir o material importado pela proteína S produzida no Brasil, mantendo-se a mesma qualidade e performance. Desta forma, está sendo possível a produção nacional de todos os insumos necessários para a produção dos testes em grande escala, gerando independência tecnológica e disponibilidade de exames. O teste já foi validado e estará disponível a partir desta semana em laboratórios da Região Sul do Brasil, podendo muito em breve ser ampliado para as demais regiões do Brasil.

“Sabe-se que de 80 a 85% das pessoas infectadas com a COVID-19 são assintomáticas ou manifestam apenas sintomas leves da doença. A resposta imunológica é bastante variável e complexa, podendo levar mais de quatro semanas para ocorrer. Para garantir imunidade à COVID-19, é preciso que as pessoas tenham contato com o vírus, desencadeando esta resposta, e desta forma o paciente produziria anticorpos que poderiam bloquear a infecção viral. Uma das formas de caracterizar esta resposta seria identificar estes anticorpos contra a proteína Spike (S)”, explica doutor Kreutz. A proteína S da Covid-19 é responsável pela ligação do vírus às células humanas, através da enzima ACE2, presente na superfície das células pulmonares, permitindo que o vírus entre nas células e se multiplique, causando a doença.

Vem sendo amplamente estudado que parte dos anticorpos produzidos contra a proteína S, seriam anticorpos neutralizantes, ou seja, anticorpos que inibem a ligação da proteína S do vírus à enzima ACE2. Portanto o teste pode ser uma ferramenta importante para auxiliar a criar o famoso “passaporte imunológico” e, em conjunto com  informações clínicas, permitir que estas pessoas retornem às suas atividades com maior segurança, salienta Alberto Stein, médico que colaborou no desenvolvimento do teste.

A maioria dos testes imunológicos disponíveis atualmente no mercado produzem resultado a partir da identificação de anticorpos contra a proteína N, da COVID-19. Essa proteína encontra-se no interior do Coronavírus e sinaliza que a pessoa teve contato com o vírus, mas não dá informação sobre a imunidade contra ele, porque estes anticorpos contra a proteína N não são neutralizantes. 

Como funciona

O teste é realizado a partir de uma amostra de sangue, analisada em laboratório, determinando e quantificando a presença destes anticorpos que reagem contra a proteína S. “Este fator é extremamente importante, visto que a maioria dos testes imunológicos disponíveis hoje no mercado não quantificam o nível de anticorpos contra a proteína S, e nem avaliam a possibilidade de imunidade contra o vírus”, destaca Kreutz.

Stein explica que o teste quando foi realizado em familiares de pacientes que foram acometidos pela doença, evidenciou em alguns destes familiares níveis elevados de anticorpos contra a proteína S, muito parecidos aos níveis daqueles que tiveram a doença. O que indicaria que estes familiares desenvolveram imunidade contra o vírus.

O teste leva cerca de duas horas para ser realizado e o resultado fica pronto em até seis horas. Esta inovação é fruto de uma iniciativa de cientistas que atuam no setor privado da indústria nacional de biotecnologia, demonstrando que parcerias público-privadas em áreas estratégicas podem trazer resultados concretos no combate à COVID-19.

 

Fernando Thome Kreutz
Médico, Doutor em Biotecnologia pela University ofAlberta, Canadá. Pioneiro no desenvolvimento da Biotecnologia no Brasil, professor licenciado da PUCRS, pesquisador do CNPq. Fundador e diretor do grupo FK-biotec e consultor científico da ImunoBiotech.
Alberto Stein
Médico, Doutor em Medicina pela UFRGS. Membro do grupo de pesquisa da FK-Biotec e da Imunobiotech.

 

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PagueVeloz realiza adesão ao PIX, programa de pagamentos instantâneos do Banco Central

Fintech já concluiu testes de conectividade e liquidação e entra para a lista de empresas que adiantou processo de ajustes para garantir aos clientes acesso à solução

 

Previsto para entrar em vigor em novembro deste ano, o PIX é uma solução de pagamentos instantâneos criada pelo Banco Central. Ele vai garantir aos brasileiros a realização de transferências e pagamentos entre diferentes instituições bancárias em tempo real, em qualquer dia e horário.

Paulo Gomes – CEO PagueVeloz

Se adiantando aos prazos de adequação ao projeto, a fintech PagueVeloz, que desenvolve soluções de gestão financeira para nichos de negócios, confirmou que já está realizando a adesão ao PIX. A empresa não entra na lista de instituições financeiras que serão obrigadas a se ajustarem ao sistema, mas optou por ser uma das primeiras a garantir a adesão. “Acreditamos que essa evolução do sistema financeiro é um grande passo para a desburocratização da gestão financeira no país e entendemos que estar entre as pioneiras nos ajudará no fortalecimento de mercado e na entrega de serviços ainda mais ágeis e facilitados aos nossos clientes”, destaca o CEO da PagueVeloz, Paulo Gomes.

A primeira fase de adesão ao PIX vai até 1º de junho. Desde o início de maio a PagueVeloz já consta da lista de aderentes ao sistema do Banco Central.  Por se tratar com uma fintech com menos de 500 mil contas ativas, a empresa entra no sistema por iniciativa própria, já que apenas instituições com este número de clientes são obrigadas a aderirem ao sistema de pagamento instantâneo.

Proximidade com iniciativas do Banco Central

A presença da PagueVeloz em projetos de inovação do mercado financeiro segue também em outras frentes. A fintech foi uma das quatro empresas brasileiras selecionadas para o Lift Learning, programa da Fenasbac, em parceria com o Banco Central do Brasil, que une bancos, instituições de pagamento e fintechs a instituições de ensino superior para o desenvolvimento de soluções inovadoras que beneficiem o Sistema Financeiro Nacional.  Também participa de discussões junto ao Banco Central que abordam a regulação da atuação das fintechs de crédito no país.

Com mais de 60 mil contas ativas e atuação em nichos de negócios como o automotivo e de serviços, a PagueVeloz oferece uma conta digital completa, que permite aos pequenos negócios realizar cobranças parceladas em cartão de crédito, emitir boletos, simular vendas, realizar pagamentos e transferências. Em 2019 transacionou mais de R$ 6 bilhões em sua plataforma e mesmo com a crise atual segue contratando: são mais de 20 vagas em aberto, para atuação em Blumenau (SC) e São Paulo (SP).

 

 

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