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IA responsável é a chave para uma jornada digital eficiente nos bancos

*Por Everton Arantes

Lá se vai mais uma edição da Febraban Tech, e bate aquele sentimento de que passou rápido demais, mas que também deixa a certeza de que as tendências em tecnologia e inovação para o setor financeiro que vimos por lá ditarão os movimentos do mercado até a próxima edição. Durante os 3 dias de evento, lideranças e especialistas discutiram inúmeros temas para o setor, mas um deles tomou conta do evento todo: Inteligência Artificial. Só se ouvia IA para lá, IA para cá… o tema dominou todas as rodas de conversa, e bastava andar pelos pavilhões para notar que em praticamente todos os stands a IA estampava as paredes e painéis digitais.

As discussões sobre IA permearam todas as jornadas do setor financeiro, mas me chamou atenção ver a importância que o tema ganhou na jornada de experiência do cliente, na redução de custos no fluxo de desenvolvimento e em como garantir segurança, confiabilidade e proteção para os dados. Mergulhando mais a fundo neste tema, podemos dizer que todos eles estão relacionados com a extrema importância de cuidar da experiência do cliente, pois erros e inconsistências percebidos durante a navegação nos apps, sites e internet banking se relacionam diretamente com o índice de satisfação do cliente e a percepção de confiança e segurança, assuntos esses extremamente críticos quando falamos do setor financeiro e que continuam a inundar as áreas de atendimento e suporte, gerando impacto direto no custo de atendimento.

Olhando para este cenário, boas estratégias de testes, que envolvem os mais diferentes tipos de validações, atuam como ferramentas vitais para antecipar problemas e evitar que eles aconteçam e impactem o cliente. E com o uso da IA cada dia mais consolidado, é possível de forma madura incorporar o uso de automação em toda a jornada de testes, cobrindo aspectos de segurança, funcionalidades e até mesmo visuais. Uma boa estratégia de testes de software hoje deve ser contínua, com monitoramento em tempo real, sendo capaz de impactar positivamente a percepção do cliente, tendo papel fundamental na redução dos custos de desenvolvimento e atendimento.

A Inteligência Artificial vem assumindo o papel de copiloto em toda a cadeia de desenvolvimento de aplicações, auxiliando os times de tecnologia em todas as etapas, analisando dados e comportamento, ajudando a definir e priorizar o backlog de requisitos, permitindo escrever melhores user stories, apoiando desenvolvedores a corrigir inconsistências no código e auxiliando na automação dos testes. Todo esse fluxo define o que o cliente de um banco ou qualquer outra instituição financeira irá ver no site, home banking e app no celular. Usar IA e automação permite acessar facilmente documentações, logs e código, criando uma experiência imersiva, detalhada e o mais importante, resolutiva. Isso é parte da receita para entregar uma experiência incrível para o cliente.

Leia também: Como a explosão da IA e o potencial das APIs podem transformar os meios de pagamentos

Olhando para trás, quando comecei a trabalhar com testes, tudo era manual. Com a IA, um mundo de novas oportunidades se abriu, e agora temos a missão de ser cada vez mais eficientes e assertivos para garantir que o cliente navegue de forma fluida e segura durante toda sua interação. Já são quase 20 anos trabalhando com estratégias de testes para aplicações e, hoje, liderando um time de 300 especialistas em testes na Prime Control, me sinto confortável em dizer que empresas que se preocupam de verdade com a experiência do cliente, constroem estratégias robustas e inteligentes de Quality Assurance (QA), e conectam esta estratégia em todas as etapas de desenvolvimento, desde a concepção até o monitoramento no ambiente de produção.

Contar com agentes de IA como copiloto durante este processo é fundamental para lidar com a complexidade presente em todas as regras de negócio que proporcionam uma melhor experiência do cliente. Estes agentes não humanos apoiam humanos inteligentes no entendimento e detalhamento de todas estas regras, permitindo de forma massiva e em escala testar se tais regras estão sendo respeitadas durante as interações do cliente.

Quando falamos de usar a IA no ciclo de testes, e sabendo do desafio e riscos do desenvolvimento de código seguro, conseguimos ajudar a aumentar a cobertura de testes unitários e funcionais escalando isso para validar como se comporta em diferentes devices, afinal hoje temos uma infinidade de tipos de celulares e computadores em uso no Brasil e nem todos se comportam da mesma maneira.

Leia também: Ética e IA no marketing: um desafio para além da proteção de dados

Já imaginou você abrir a sua conta do banco e por alguma razão o seu saldo aparecer errado? Ou tentar fazer uma transferência e não conseguir ter certeza se ela foi feita, pois o aplicativo travou logo depois de apertar o confirmar? Estes cenários ilustram bem a importância de uma estratégia robusta de testes, pois ela impacta o coração do negócio. Todos querem e precisam confiar nas suas instituições financeiras.

Na Prime Control, com nosso time de engenheiros de testes, desenvolvemos uma plataforma de testes, a TestCaseGen, que com uso de IA conseguimos de forma automatizada ler as estórias (user stories/use cases) no seu backlog e escrever os diferentes cenários de testes. Com ela conseguimos trazer muito mais eficiência para o fluxo, reduzindo custo e possíveis erros humanos neste processo.

Nesta plataforma, temos módulos especializados que dão maior profundidade em cada etapa, como por exemplo, StoryGen que revisa e aprimora os épicos, features e user stories de forma automatizada; o Unit TestGen que automatiza e escala a cobertura de testes unitários, garantindo a criação e a manutenção destes cenários; e o API TestGen, que com o uso do conceito de low code é possível cobrir todos os testes de APIs de forma simples, afinal em arquiteturas modernas de soluções e software, quase tudo é API.

Além do TestCaseGen, que tem foco no processo de fluxo de desenvolvimento, criamos outras duas soluções que cuidam do processo de testes com o “carro em movimento”, o Prime Synthetic, que gerencia contas bancárias reais como massa de testes, permitindo que as squads executem testes automatizados ou manuais no ambiente de produção. E por fim, como nosso objetivo é garantir a experiência e satisfação do cliente, criamos o Prime RUM, que monitora em tempo real, usuários reais, identificando e resolvendo bugs de forma muito rápida e que também traz insights importantes que retroalimentam o backlog de evolução dos produtos e serviços digitais.

Todos que estiveram na Febraban Tech 2024 foram lá para mostrar o que têm de melhor, as últimas tendências e inovações. Ao participar de um evento assim, é possível mostrar que o mercado financeiro e de tecnologia está preparado para fazer o melhor, o diferente e ajudar o consumidor a dar o próximo passo é ir mais longe na jornada digital. Isso passa pelo avanço em automação de processos, qualidade de software e pela entrega de mais experiências transformadoras no dia a dia.

Meu objetivo aqui é tentar mostrar que o uso da IA, hiper automação e low code não é um sonho, e sim uma realidade concreta. Soluções robustas estão aí, disponíveis para cuidar da experiência do cliente de ponta a ponta. As soluções que construímos na Prime Control ilustram o quanto já avançamos com a missão de embarcar Inteligência Artificial no ciclo de desenvolvimento de jornadas digitais e no ciclo de testes e monitoramento delas em ambiente de produção. O desafio não está em escolher qual ferramenta usar, mas sim em qual parceiro trazer para perto e que tenha a capacidade de apoiar na construção de estratégias mais holísticas de testes, que permeiam todas as etapas de uma experiência digital e não apenas montar squads de QA. A chave deste jogo está em ter bons engenheiros de teste e excelentes estrategistas que amem ver clientes satisfeitos.

*Everton Arantes é fundador e CEO da Prime Control.

Fonte: Mondoni Press.

FEBRABAN TECH 2024 reúne lideranças para debater economia digital e tem IA como tema principal: o que isso significa?

Por Carolina Franco*

O FEBRABAN TECH 2024, maior evento de tecnologia e inovação do setor financeiro, chega a 34ª edição. O congresso acontece entre os dias 25 e 27 de junho de 2024, no Transamérica Expo Center, em São Paulo (SP). Entre as 168 marcas que estarão como expositoras, temos grandes nomes do mercado de tecnologia, crédito e meios de pagamento, como Microsoft, Prime Control, Embratel, Serasa, IBM, Mastercard, DOCK, Visa e Google Cloud.

Com o tema central “A jornada responsável na nova Economia da IA”, o FEBRABAN TECH traz para a edição de 2024 a preocupação dos bancos sobre como toda a economia e, principalmente, o setor financeiro, está se preparando para utilizar de forma responsável novos recursos e avanços da inteligência artificial. Sim, a AI volta como queridinha da vez em um dos maiores eventos de tecnologia do país. Discussões e reflexões excelentes devem sair dos diversos palcos e agendas do evento.

Aproveitando o gancho da FEBRABAN TECH e o boom gerado pela AI, que tem sido tema de vários eventos de tecnologia, vamos fazer uma pequena análise em relação ao debate central que será abordado, talvez um spoiler do que vem por aí no congresso? É bem provável que muitas provocações sejam geradas na mesma linha.

À medida que a inteligência artificial se torna uma parte cada vez mais integrada aos setores financeiros e bancários, surgem oportunidades extraordinárias, mas também desafios complexos que exigem uma abordagem cuidadosa e ética.

Proteção de dados e segurança cibernética

Um aspecto crucial dessa jornada é garantir a confiança e a segurança dos clientes, além da própria instituição. Com a adoção de algoritmos de IA para análise de riscos, prevenção de fraudes e personalização de serviços, é essencial implementar medidas robustas de proteção de dados e segurança cibernética. Isso não apenas protege as informações pessoais e financeiras dos clientes, mas também fortalece a integridade e reputação das instituições financeiras.

Além disso, manter a transparência e acesso fácil no que diz respeito aos algoritmos é essencial para promover a confiança e o entendimento por parte dos clientes. Eles precisam compreender como as decisões são tomadas e como os dados são utilizados para personalizar ofertas e serviços. Garantir que os algoritmos sejam justos e imparciais também é importante para promover a igualdade de oportunidades no acesso a serviços financeiros.

Será que é possível ser inclusivo quando se fala da dados, algoritmos e AI?

A inclusão financeira é outro aspecto importante a ser considerado nessa jornada. A IA pode ser uma ferramenta poderosa para identificar e atender às necessidades de clientes que muitas vezes não são mapeados em um primeiro momento, às vezes até por falta de ferramentas e estratégia definida, permitindo uma oferta mais ampla e acessível de serviços financeiros.

Não paramos por aqui, pois o assunto é bem complexo mesmo já sendo uma realidade presente, e levanta sempre muitas discussões. Embora a automação possa aumentar a eficiência operacional e liberar recursos para atividades mais estratégicas, também pode levar a mudanças significativas na força de trabalho e exigir a requalificação de funcionários. Portanto, é crucial adotar uma abordagem responsável para gerenciar essa transição e garantir que os benefícios da IA sejam distribuídos de maneira equitativa. Gestores e RH devem seguir unidos para garantir operações eficientes e de sucesso no que diz respeito a gente e inteligência artificial.

Em resumo, a jornada responsável na nova Economia da IA nos setores financeiro e bancário envolve uma combinação de inovação tecnológica, transparência, inclusão, gestão eficiente e responsabilidade social. Ao adotar uma abordagem ética, centrada no cliente e em pessoas, as instituições financeiras podem aproveitar todo o potencial da IA para melhorar a prestação de serviços, garantir eficiência operacional, ao mesmo tempo em que protegem os interesses e direitos dos clientes e das próprias instituições.

*Carolina Franco é Executiva de Comunicação, Branding, PR e Marketing.

Parceiros ServiceNow lideram em transformação empresarial, diz estudo da TGT ISG

Especialista afirma que os principais desafios enfrentados pela TI para suportar a transformação digital das empresas incluem a disponibilidade de soluções e plataformas eficazes e aceleração exponencial com soluções de IA e já iniciam os primeiros pilotos com GenAI

Com a demanda crescente para que a Tecnologia da Informação suporte de forma ágil a transformação dos negócios empresariais, a importância de soluções como a ServiceNow para acelerar e sustentar essa mudança vem aumentando significativamente, conforme aponta o relatório ISG Provider Lens™ ServiceNow Ecosystem Partners 2024 para o Brasil, produzido e distribuído pela TGT ISG. Com isso, a integração de soluções baseadas em Inteligência Artificial e já se preparando para os próximos passos para GenAI, aliadas ao conhecimento em segmentos e especialidades, tornam-se elementos estratégicos fundamentais para direcionar conteúdos específicos e aproveitar bases de informação em constante evolução. Segundo o relatório da TGT ISG, a assistência de agentes estruturados pode reduzir até a metade os tempos de ciclo das soluções ServiceNow em determinados casos.

Recentemente, a ServiceNow reforçou sua liderança em IA generativa com novas capacidades no lançamento da plataforma em Washington, DC. Esses novos recursos aprimoram as experiências GenAI do Now Assist, proporcionando automação responsável e inteligente integrada à plataforma ServiceNow. Disponíveis atualmente, o Now Assist para Gerenciamento de Operações de TI (ITOM) AIOps, os aprimoramentos do Now Assist no Agente Virtual e os Aceleradores de IA de Impacto da ServiceNow ampliam a inovação em IA da empresa, aumentando a produtividade e acelerando o valor dos investimentos em IA.

O lançamento da versão Washington da ServiceNow traz soluções expandidas que orquestram experiências mais inteligentes, permitindo implantações mais rápidas e capacitando organizações a escalar a GenAI entre os departamentos, reconhecendo o ROI em uma única plataforma.

Sidney Nobre, autor do estudo e distinguished analyst da TGT ISG, explica que cada vez mais a experiência em segmentos de mercado tem sido diferenciadora, pois as transformações não ficaram somente no ambiente de TI. “Experiências na melhoria das áreas de Saúde, Bancos, Agronegócio e na integração da Manufatura com as demais áreas tornou-se uma realidade no Brasil. Esse avanço reflete o crescente conhecimento por parte dos fornecedores em segmentos específicos, abrindo novas oportunidades para clientes que anteriormente não eram tão bem atendidos por soluções disponíveis no mercado”, destaca o analista.

O conhecimento especializado em setores de crescimento significativo, como o agronegócio no Brasil, com um faturamento em ascensão superior a 16%, além de áreas como saúde, bancos, seguradoras e serviços, combinado à evolução da GenAI, serão diferenciais cruciais em 2024, afirma o relatório. Esses temas, juntamente com a estruturação eficiente de dados e conhecimento, são pilares que impulsionarão significativamente a velocidade da transformação empresarial nos próximos anos.

Para Sidney, os principais desafios enfrentados pela TI para suportar a transformação digital das empresas incluem a disponibilidade de soluções e plataformas eficazes, aceleração exponencial com soluções de GenAI, profissionais com conhecimento e capacidade de oferecer soluções rápidas e boas práticas para apoiar a evolução das empresas com menor custo e tempo de execução.

De acordo com o relatório, a última versão da ServiceNow com GenAI é percebida como uma grande impulsionadora, reduzindo o cycle time das tarefas em até 50% com a utilização de soluções mais estruturadas. Isso representa um acelerador de produtividade, especialmente para viabilizar a digitalização de conteúdos que ainda não estão digitais.

No entanto, segundo o autor, essas soluções aceleradoras visam aumentar a interação digital e a negociação da transformação dos negócios para um novo patamar. “Isso é possível por meio de soluções mais integradas, redução do tempo em atividades que não agregam valor e aceleração da tomada de decisões, utilizando fluxos de trabalho mais dinâmicos, automatizados e, agora, mais inteligentes do ponto de vista analítico”, finaliza.

O relatório ISG Provider Lens™ ServiceNow Ecosystem Partners 2024 para o Brasil avalia as capacidades de 27 fornecedores em três quadrantes: ServiceNow Consulting Services, ServiceNow Implementation and Integration Services e ServiceNow Managed Services Providers.

O relatório nomeia Accenture, Alparservice, AOOP, Capgemini, Deloitte e Extreme Group como Líderes em todos os três quadrantes, enquanto The Cloud People e Wipro são nomeadas como Líderes em dois quadrantes cada. Digisystem é nomeada Líder em um quadrante.

Além disso, Cask e YSSY são nomeadas Rising Stars – empresas com um “portfólio promissor” e “alto potencial futuro” pela definição do ISG – em dois quadrantes cada.

Versões personalizadas do relatório estão disponíveis na AOOP e na Extreme Group.

Fonte: Mondoni Press

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GenIA tem potencial para ser criativa e coletiva, apontam especialistas

Aplicabilidade da inteligência artificial generativa foi tema de painel com especialistas no IoT Congress Brasil, evento de Tecnologia e Inovação realizado em São Paulo

Entusiastas sobre inteligência artificial generativa, profissionais de mercado e especialistas puderam acompanhar um painel sobre GenIA no IoT Congress Brasil, realizado na última quinta-feira, 6 de junho, em São Paulo. A palestra reuniu Claudio Lima, CEO da Microbrains; Dave Lafferty, presidente da Scientific Technical Services; Jomar Silva, Gerente de Relacionamento LATAM da Nvidia; e Tim Dykstra, Diretor e responsável por Parcerias Estratégicas e Canais de Vendas na Boston Dynamics, presente na feira em parceria com o Parque Tecnológico Itaipu (PTI). Ela discutiu os atuais usos e potenciais da IA Generativa, assim como a necessidade de ser criativa e coletiva, além de sua aplicabilidade na indústria.

O painel começou com uma explanação introdutória de Dave Lafferty sobre o funcionamento da IA Generativa. Ele explicou que a inteligência artificial, na verdade, é uma forma de comunicação da tecnologia com o mundo real, embora nem sempre isso seja percebido. “A IA coleta dados e procura padrões, construindo trabalhos por meio de instruções [dadas por seres humanos reais]. Ela pega uma informação, organiza os dados e apresenta um resultado de uma maneira nova, ainda não vista; e no centro disso está a tecnologia”, comentou, reforçando que quando bem trabalhada, a IA Generativa é capaz de criar redes neurais, inclusive com outros tipos de IA, para apresentar modelos linguísticos e associá-los a parâmetros já conhecidos, transformando todo esse conhecimento em uma linguagem natural ao ser humano.

Leia também: Ética e IA no marketing: um desafio para além da proteção de dados

Essa capacidade da IA de se retroalimentar, criando vieses e novamente outros modelos linguísticos, também foi comentada por Jomar Silva, que ressaltou a possibilidade de uso da IA Generativa para treinar a própria IA a partir da criação de um volume de dados sintéticos. “A GenIA aumenta a quantidade de dados disponíveis e, a partir disso, é possível, por exemplo, treinar máquinas”. A fala aconteceu momentos depois de a Boston Dynamics e o Parque Tecnológico Itaipu mostrarem no painel um cão-robô em funcionamento, chamado Spot, dançando a música “Uptown Funk”, de Bruno Mars.

A máquina tem quatro pernas articuladas e consegue adentrar em diferentes terrenos, como pedras, concreto, asfalto, metal e até superfícies desniveladas. O equipamento tem capacidade de carga de 14 quilos e funciona com autocorreção, replanejando a rota em caso de obstáculos. Ele é controlado por um tablet e foi projetado para atuar tanto em operações manuais como em missões autônomas, seja em fábricas, obras, laboratórios de pesquisa, centrais elétricas, polos petroquímicos, portos, aeroportos ou outros locais que precisam de inspeção contínua e minuciosa. O cão-robô é programado para fornecer informações sobre a integridade do local e situações potencialmente perigosas por meio de inspeção e já é usado aqui no Brasil pelo PTI, em parceria com a Itaipu Binacional, Petrobras e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).

Dados Públicos vs Dados Privados na GenIA

Um alerta trazido por Claudio Lima durante o painel foi sobre o uso de dados públicos e privados pela IA Generativa. Ele explicou que é possível separar as fases da inteligência artificial em duas partes: a tradicional, de aprendizado de máquina, e a generativa, que tomou forma em novembro de 2022 com o lançamento do ChatGPT.  “Machine Learning precisa de muito mais dados para treinar um modelo [automatizado]. Com a IA Generativa, é necessário menos. E, toda vez que você gera [novos] dados com a IA Generativa, dados sintéticos artificialmente gerados, eles voltam para a internet. Dessa forma, grandes empresas já estão fazendo crawling de data, buscando e absorvendo conteúdo de dados e treinando os modelos, que estão ficando cada vez mais caros, mais sofisticados, criando um big brain. Só que, hoje, falta muito pouco conteúdo para eles absorverem, pois eles já têm todas as grandes bibliotecas do mundo, livros, conteúdo digital, papers. Então, o que sobrou foram as empresas, as operações, os dados privados. Eles não adquiriram esse nível, de operacionalizar a inteligência artificial com dados proprietários das empresas. Então existe uma grande diferença entre o dado público e o dado privado, que chamamos de micro-brain, dados superespecializados que vão fazer o mercado se diferenciar.”

Leia também: Tecnologia transformadora: o papel da inteligência artificial na evolução dos testes de software

Neste ponto, Tim Dykstra, Diretor Responsável por Parcerias Estratégicas e Canais de Vendas na Boston Dynamics, destacou o uso do cão-robô Spot pelas empresas. Ele explicou que atualmente existem 2000 robôs desse tipo pelo mundo e que eles já seriam capazes de ajudar a IA Generativa a ficar mais inteligente de forma privativa, pois conseguem coletar dados específicos das organizações em que atuam. “Vocês viram o Spot dançar há pouco tempo e isso foi feito através de aprendizagem de reforço. Um coreógrafo de Boston, muito artístico, o treinou a partir de modelos preditivos para dançar. Mas esse robô já atua na Petrobras e em Itaipu e foi construído para caminhar por uma instalação de forma autônoma e colecionar dados, que são repetidos de novo, de novo e de novo. Então, ao final de um mês [de uso do robô], é possível ter milhares de pontos de dados privados sobre a sua própria organização, para começar a usar e treinar modelos próprios de IA”.

Para Dykstra, o futuro da IA passa também pelos humanoides, de forma coletiva e até criativa. “Vejo que a AI vai permitir treinar humanoides para fazer novas tarefas muito mais rapidamente. Quando você está construindo um humanoide, está fazendo isso para que eles possam colaborar com os humanos e ajudá-los a fazer o seu trabalho. Então, estamos super animados para ver como os humanoides, usando a IA, poderão aprender mais rapidamente, e então serem bons companheiros para os trabalhadores humanos que estão em fábricas ou em qualquer tipo de organização”, finaliza.

Fonte: Mondoni Press

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Rebranding: com conceito de one stop shop, RPE visa triplicar presença de mercado até 2025

Com rebranding e expansão para São Paulo, RPE visa triplicar presença de mercado em um ano

A RPE, empresa focada em soluções de meios de pagamento, anunciou um movimento de rebranding, apresentando um reposicionamento estratégico no mercado. Este movimento surge em um momento em que a empresa busca consolidar sua presença no varejo e expandir suas ofertas. A expectativa é triplicar a presença da RPE no mercado em um ano.

Além disso, a RPE anuncia também a chegada do novo escritório em São Paulo, com inauguração oficial prevista para maio. O espaço, localizado na Vila Olímpia, próximo à Faria Lima, marca mais um movimento de crescimento da marca, hoje com sede em João Pessoa.

O objetivo é reforçar para o mercado o que a RPE representa e quais são suas atividades, como explica Pedro Albuquerque, cofundador e Diretor de Novos Negócios da RPE. Segundo ele, o rebranding marca uma fase de amadurecimento e crescimento, após um período inicial de rápido desenvolvimento da empresa, com foco principal no setor de varejo. “Tudo foi feito de forma muito acelerada quando criamos a empresa, por isso, em um momento mais maduro precisamos voltar em alguns temas, entre eles, a presença de marca e posicionamento”.

“Queremos adotar uma identidade que expresse nossa essência e mostre o compromisso em trazer benefícios e soluções inovadoras para a indústria em que estamos inseridos, que é a indústria de pagamentos. Então, esse rebranding representa muito nossa necessidade e desejo de crescer, com muito orgulho do que já fizemos no passado, mas muito mais empolgados com o que vamos fazer no futuro”, explica.

A RPE surgiu e se consolidou atendendo especificamente às demandas do varejo. Uma das particularidades do setor é a oferta de serviços white label, que abrangem desde o processamento até a gestão completa do ecossistema, incluindo digitalização de propostas, motor de crédito, processamento de seguros, envio de faturas, embossing (gravação de dados no cartão físico), pagamento por biometria e aplicativos.

Leia também: Transações tokenizadas dobram no Brasil; especialista aponta modernização de pagamentos em crédito como tendência

Enquanto as processadoras tradicionais exigiam que os varejistas montassem suas operações de cartão de crédito contratando diversos serviços separadamente, a RPE simplificou esse processo ao oferecer um conceito de one stop shop, como explica o diretor. “Isso significa que o varejista pode adquirir todos os serviços necessários para montar seu cartão de crédito em um único lugar. Essa abordagem integral é o principal diferencial da RPE, que oferece uma solução completa e personalizada para varejistas e administradoras de cartões”.

Pedro explica que, historicamente, o mercado, na indústria de processamento de cartões de pagamento, tem sido dominado por empresas que oferecem soluções nessa área. Essas soluções são essenciais para o negócio, gerando valor tanto para o emissor quanto para a própria empresa processadora que oferece o serviço. No entanto, ao longo do tempo, essa solução de processamento foi se tornando uma commodity, à medida que mais players entraram no mercado.

Além disso, o reposicionamento da marca está alinhado com os planos de expansão da empresa, que incluem o lançamento de novos produtos e a divisão de produtos entre a RPE e a spin-off, Horizon Pay. “O objetivo final da Horizon Pay é abstrair essa possibilidade de mudança e dar autonomia ao player que está utilizando os serviços. Portanto, a RPE, como usuária da Horizon Pay, tem a capacidade de, por exemplo, trocar seu principal parceiro de geração de fatura sem precisar certificar o novo parceiro. A própria Horizon Pay fará essa transição de forma transparente para a RPE”.

O diretor ressalta que a Horizon Pay tem a capacidade de atender outros players de mercado, além do varejo, como bancos ou fintechs. “Essa habilidade proporciona autonomia para os clientes, emissores, processadoras, ou não, de escolherem ou substituírem determinadas empresas sem a necessidade de uma nova integração ou certificação do novo parceiro”.

Pedro destaca que o pioneirismo e a vanguarda são pontos importantes para os varejistas interessados em estabelecer operações próprias de cartões e crédito. Através do movimento de rebranding, a RPE reforça essa visão para seus clientes.

O objetivo final da RPE, conforme expressado pelo diretor, é que qualquer varejista no Brasil que deseje estabelecer uma estrutura financeira própria não tenha dúvidas de que a RPE é o provedor de tecnologia a ser escolhido.

Sobre a RPE

A RPE – Retail Payment Ecosystem é uma empresa nacional criada em João Pessoa (PB), que desde 2015 tem atuado para potencializar negócios do varejo e escalar grandes operações do setor. Por meio de parcerias focadas em combinar o melhor da tecnologia, inteligência e produtos, a empresa conta com soluções de emissão e processamento de cartões, bank as a service, plataforma BNPL e todos os serviços financeiros agregados necessários a uma operação varejista, tudo em uma única plataforma. Hoje nossa carteira é representada por 70 grandes players do mercado varejista.

Baseada em compromisso, empatia, transparência, confiança e lealdade, a entrega da RPE une as duas pontas – varejistas e seus consumidores – a um só objetivo: gerar crescimento e impulsionar vendas como parte de um movimento que também prioriza qualificar e empoderar famílias ao consumo de alimentos, moda e serviços.

Entre os 70 clientes estão redes como Caedu, Grupo Pereira, Muffato, Pague Menos, Tenda Atacado e Oscar Calçados. Já são mais de 70 milhões de consumidores ativos, com cerca de 250 milhões de transações financeiras e mais de R$ 15 bilhões processados anualmente no ecossistema da empresa.

Fonte: Mondoni Press.

Transações tokenizadas dobram no Brasil; especialista aponta modernização de pagamentos em crédito como tendência

Glauco Soares Filho, diretor de negócios e cofundador da RPE, destaca que tokenização traz eficiência operacional, segurança de informações financeiras, inclusão digital e consciência ecológica

O avanço tecnológico tem impulsionado mudanças significativas no setor financeiro e de pagamentos, apontando para um aumento nos casos de uso de tokenização de pagamentos. Segundo informações fornecidas pela Visa, em janeiro de 2023 houve um aumento significativo nas transações tokenizadas no país, que dobraram em comparação com o mesmo período do ano anterior. Essas transações agora representam mais de 20% de todas as operações realizadas com credenciais de empresas no cenário online global.

O setor bancário e o varejo como um todo tendem para um caminho digital, o que demonstra a gradativa descontinuidade dos cartões físicos. Para Glauco Soares Filho, diretor de negócios e cofundador da RPE, a tokenização é uma realidade para que as empresas ofertem o serviço, respeitando as barreiras sociais existentes diante da necessidade do uso de smartphones, também permitindo o uso de cartões de crédito físicos, ou seja, um modelo híbrido que atenda todos os públicos. “A modernização dos pagamentos em crédito é o caminho. Os meios físicos continuam existindo, se adaptando ao longo do tempo, de forma que a jornada vai ficando cada vez mais fluida. É um caminho sem volta. Por exemplo, agora eu não preciso sair de casa com minha carteira e posso usar meu celular para tudo o que eu preciso, desde pegar o Uber até pagar uma compra no supermercado ou almoçar, seja por meio da tecnologia de NFC, wallets ou mesmo a tokenização”.

Sobre a tokenização, Glauco explica que esse processo também traz eficiência operacional e segurança, substituindo números de cartões por tokens para reduzir riscos. Além disso, protege a privacidade do consumidor com a segurança necessária, auxilia com a conformidade para as normas, contribui para a redução de custos e consciência ecológica.

Os esforços e benefícios da tokenização de pagamentos são reforçados em momentos de acessos intensos a sites, aplicativos e pontos de venda, como datas comemorativas e comerciais, por exemplo. Somente no Natal do ano passado, a RPE registrou 4 milhões de transações. A capacidade máxima de processamento atingiu 1200 transações por minuto. Em relação à integração e interações com os sistemas, registrou-se um total de mais de 120 milhões de requisições API, com uma média de 789 requisições por segundo.

“Os períodos comemorativos costumam ter um número de vendas exponencial, então fazemos uma reunião com parte dos nossos clientes para, junto com a área de Tecnologia deles, entendermos o plano apresentado para o período, seja de monitoria, de time ou de canais de relacionamento. Esse é um ponto importante para garantir a eficiência no atendimento”, explica Glauco.

Uma pesquisa recente da Mastercard, realizada na América Latina, revela que, nos últimos anos, 77% dos consumidores realizaram transações eletrônicas, sendo os métodos de crédito e débito os mais prevalentes, tanto em ambientes online quanto em lojas físicas. “Atualmente, observamos a implementação de inteligência artificial em sistemas de pagamento. Ao contrário do passado recente, quando apenas empresas analisavam dados de forma estruturada, agora a inteligência artificial desempenha um papel crucial nesse processo”, explica.

Além disso, o diretor destaca a presença de retail media, publicidade voltada para ambientes de varejo, e uma abordagem altamente personalizada nos meios de pagamento para que seja possível oferecer experiências personalizadas para os usuários de forma escalada. Ele explica que a tendência é personalizar campanhas de forma assertiva, utilizando inteligência artificial e dados estruturados. “Isso se traduz na entrega de produtos financeiros e não financeiros específicos para cada cliente, levando em consideração volume de consumo, classe social e características regionais. Antigamente, os produtos financeiros eram mais padronizados e os dados estavam disponíveis, mas possuíam aplicabilidade limitada. Agora, a personalização é uma realidade que tende a se expandir a cada novo período. O uso da IA e a análise de dados estruturados são ferramentas fundamentais para entender o comportamento do cliente”.

No entanto, o processo de digitalização não ocorre sem desafios e obstáculos, como evidenciado nas discussões recentes entre especialistas do segmento. Segundo Glauco, este processo enfrenta resistências, principalmente em setores menos familiarizados com a tecnologia, como regiões com menor taxa de acesso à internet, incluindo grandes centros, e há uma necessidade de considerar a inclusão respeitando as diferenças sociais presentes no Brasil.

“É um desafio geracional, social e geográfico e temos que reconhecer que o varejo é para todas as pessoas. Precisamos ter a jornada adequada para cada modelo de negócio, do físico ao online, levando em consideração as características regionais do país sem forçar uma evolução que tire as pessoas do foco”, finaliza.

Sobre a RPE

A RPE – Retail Payment Ecosystem é uma empresa nacional criada em João Pessoa (PB), que desde 2015 tem atuado para oferecer um ecossistema de pagamento completo e orientado a potencializar negócios do varejo e garantir acesso ao crédito a quem mais precisa. Por meio de parcerias focadas em combinar o melhor da tecnologia, inteligência e produtos, a RPE conta com soluções de emissão e processamento de cartões, bank as a service e todos os serviços financeiros agregados necessários à operação, tudo em uma única plataforma.

Baseada em compromisso, empatia, transparência, confiança e lealdade, a entrega da RPE une as duas pontas – varejistas e seus consumidores – a um só objetivo: gerar crescimento e impulsionar vendas como parte de um movimento que também prioriza qualificar e empoderar famílias ao consumo de alimentos, moda e serviços. Entre os 70 clientes estão redes como Caedu, Grupo Pereira, Muffato, Pague Menos, Tenda Atacado e Oscar Calçados. Já são mais de 70 milhões de consumidores ativos, com cerca de 250 milhões de transações financeiras e mais de R$ 15 bilhões processados anualmente no ecossistema da empresa. Saiba mais em: www.rpe.tech/

Emissões de cartões private label no varejo devem seguir ritmo de crescimento neste Dia das Mães, prevê RPE Tech

Aumento pode ser fator estratégico para impulsionar a fidelização e as vendas no varejo brasileiro; gasto médio com cartões de marca própria deve seguir o de 2023, ultrapassando R$ 215 por cliente

À medida que se aproxima o Dia das Mães, uma das datas mais significativas para o varejo no Brasil, os lojistas se preparam para uma onda de novos clientes e oportunidades de reforço de marca. Segundo informações da RPE Tech, em colaboração com a Fiabilité — empresa responsável pela gestão de dados de uma carteira composta por 70 dos principais varejistas nacionais — o Dia das Mães de 2023 registrou 3.264.024 transações via cartões private label, consolidando a fidelização dos consumidores.

Letícia Alcântara, diretora executiva da Fiabilité, compartilha que em 2023 foram emitidos 126.028 novos cartões private label, correspondendo a 20% do total de vendas. “A tendência de alta observada nos últimos anos sugere um crescimento contínuo na emissão desses cartões para o próximo Dia das Mães, com uma expectativa de aumento similar ao do ano anterior “, afirma Alcântara.

Este crescimento não apenas reflete a popularidade dos cartões de marcas próprias, como também destaca a importância estratégica deles nas vendas totais, evidenciando um esforço contínuo dos varejistas em fidelizar e fortalecer suas marcas junto ao consumidor.

A especialista aponta que a preferência pelo uso dos cartões private label se deve a vantagens exclusivas, como descontos, promoções e condições de pagamento facilitadas. A pesquisa mais recente da Fiabilité revela ainda que o gasto médio com esses cartões foi de R$ 219,92 por cliente, valor superior à média de mercado, que varia entre R$ 50 e R$ 200.

“Este dado não apenas reflete a capacidade de gasto dos clientes, mas também a atratividade das ofertas dos varejistas, que vão além das expectativas e contribuem grandemente para a satisfação e lealdade do consumidor”, explica Alcântara.

Com uma presença em diversos setores, como alimentação e moda, Letícia acrescenta que os cartões Private Label demonstram sua versatilidade e aceitação ampla, ressaltando sua eficácia como ferramenta de marketing e vendas no cenário brasileiro.

Pedro Albuquerque, diretor de novos negócios da RPE conclui: “Os números não mentem; eles mostram uma tendência clara e positiva no comportamento de compra dos consumidores, reafirmando o valor e a relevância dos cartões private label no mercado varejista”.

Estudo TGT ISG revela: expansão estratégica da Salesforce impulsiona transformação digital no Brasil

O relatório ISG Provider Lens™ Salesforce Ecosystem Partners 2024 destaca a rápida expansão e o impacto das nuvens Salesforce no mercado brasileiro, impulsionando a transformação digital e a demanda por serviços especializado

De acordo com o estudo ISG Provider Lens™ Salesforce Ecosystem Partners 2024 para o Brasil, com movimentos de fusão e aquisição (M&A), a expansão imediata das operações dos parceiros adquiridos por empresas globais tem permitido rápidas decisões estratégicas baseadas em crescimento do negócio ou aumento do nível de satisfação do cliente, o que antes era restrito ao custo de cada iniciativa. O relatório aponta que o aumento da capacidade de entrega, com melhor nível técnico e maior diversidade em serviços, têm incentivado as organizações brasileiras a acelerarem seus projetos com maior qualidade nos serviços, aumentando o potencial de êxito nos projetos de implementação e integração das nuvens Salesforce.

Segundo o autor do estudo e distinguished analyst da TGT ISG, Mauricio Ohtani, com o crescimento do interesse em implantar as nuvens Salesforce nas empresas locais, a demanda por serviços gerenciados das aplicações também cresceu, devido a necessidade em acelerar as entregas de produtos e serviços para os clientes. “Para isso, as empresas usuárias de Salesforce precisam agilizar a adoção da plataforma, contratando empresas de serviços que permitem viabilizar um ambiente integrado com outras aplicações corporativas, monitorando o ambiente, garantindo uma operação estável e de alto desempenho”, complementa

Além disso, também foi observado que além da frente de oportunidades baseada no grande interesse do mercado em dados e IA generativa, existem também outras frentes que a Salesforce já vinha explorando anteriormente. Uma delas, apontada no estudo, é a Industry Clouds, linha de soluções verticais direcionadas às áreas de negócio específicas em que todo o ambiente do usuário se encontra alinhado com as necessidades que cada vertical de negócio exige.

Maurício, ao comentar sobre essa plataforma destacada no estudo como chave para o próximo crescimento da Salesforce, menciona que o mercado brasileiro está ainda nos estágios iniciais de adoção das Industry Clouds, as quais proporcionam operações especializadas para diversos setores do mercado.

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“No Brasil, os parceiros de melhor desempenho já apresentam expertise em algumas (poucas) verticais, com uma quantidade e níveis de certificações ainda tímidas”, ressalta o autor. Ele ainda enfatiza que, à medida que as organizações perceberem o valor das nuvens verticalizadas, tanto a Salesforce quanto seus parceiros de serviços começarão a investir em capacitação e aumento de recursos para atender a demanda.

À medida que mais projetos de implementação acontecem, mais integrações com os ambientes pré-existentes são necessárias e menos profissionais qualificados estão disponíveis para atender à necessidade de sustentação das nuvens Salesforce, maior é a necessidade por empresas de serviços que suportem o ambiente – é o que diz o relatório. No entanto, serviços de gestão das aplicações, dados e usuários têm proliferado no país com uma maior quantidade de empresas serviços e parceiros Salesforce de diferentes tamanhos e especialidades. 

Para o autor, as empresas adquiridas tiveram um ganho substancial em recursos e “poder de fogo” nesse mercado altamente competitivo. “As grandes empresas que as adquiriram, ampliaram o mercado de atuação e ganharam desempenho em função dos processos bem estabelecidos e ferramentas de alta produtividade. Dessa forma, os clientes da carteira e as novas organizações podem aproveitar desse enriquecimento das capacidades de entrega para obter melhor qualidade na entrega dos serviços, com melhor eficiência e eficácia”, afirma.

Outro aspecto, apontado no estudo e que vem ganhando notoriedade e aumentando sua participação no mercado brasileiro é a solução Marketing Cloud. Segundo o autor, essa ferramenta da Salesforce se destaca como uma das mais completas do mercado para desenvolver e personalizar campanhas digitais, além de todo recurso direcionado a atender os profissionais de marketing das marcas e seus anunciantes.

O estudo revela um aumento significativo, de um ano para o outro, no número de novos parceiros especializados em Marketing Cloud, para atender à crescente demanda por campanhas de marketing digital.

“Resultado de uma combinação de soluções adquiridas ao longo dos anos, somado a evolução da plataforma que agora oferece GenAI incorporado às nuvens Salesforce através do Einstein GPT, além de uma poderosa ferramenta que unifica todos os dados (Data Cloud) em todos os sistemas diferentes e díspares, não apenas nos sistemas Salesforce, a oferta Marketing Cloud tornou-se a solução de melhor desempenho em receita para a companhia em 2023”, finaliza Maurício.

Fonte: Mondoni Press.

8ª edição do Cyber Security Summit Brasil vai trazer o ser humano para o foco do debate sobre segurança cibernética

Conferência global de cybersecurity pretende reunir 700 pessoas para debater ransomware, phishing, genAI e regulamentações, assim como os impactos das ameaças na vida das pessoas, empresas e governos

O Cyber Security Summit Brasil, uma das mais importantes conferências globais sobre cybersecurity, anunciou os primeiros palestrantes e a abertura do primeiro lote de inscrições para o encontro de líderes e especialistas, que acontecerá nos dias 28 e 29 de outubro, no hotel Grand Hyatt, em São Paulo. A edição deste ano tem expectativa de atrair 700 participantes para debater o papel do ser humano como chave para uma cibersegurança efetiva.

Rafael Narezzi, especialista e idealizador da conferência, explica que o evento tem o foco de incentivar o diálogo entre profissionais, líderes de indústrias e especialistas em tecnologia para promover uma visão crítica e inovadora sobre as tendências atuais e futuras na cibersegurança, com foco no ser humano. “No ano passado, discutimos sobre a inteligência artificial e como ela impacta as decisões. Este ano vamos valorizar o ser humano, que é a peça-chave no que diz respeito à cibersegurança, pois é ele quem controla tudo, seja IA ou qualquer outra tecnologia. Sem o ser humano, nada funciona”, explica o chairman Rafael Narezzi.

A pesquisa “Cyber Security Summit Report”, realizada pela última edição do evento, revela que a falta de entendimento ou consciência sobre os riscos cibernéticos foi apontado como o principal desafio para a proteção de TI e OT em ambientes de grande porte por 52% dos entrevistados, reforçando que a criatividade e a intuição humanas são fundamentais para antecipar e responder a ameaças emergentes que ainda não foram catalogadas ou automatizadas pelas ferramentas de IA.

O Cyber Security Summit 2024 discutirá o contínuo desafio do ransomware como principal ameaça global, com grupos expandindo e diversificando suas operações em todo o mundo, assim como detalhes sobre estratégias para enfrentar essa ameaça.  Outro tema de destaque será a evolução da relação entre CISOs e CIOs nas empresas, enfatizando a importância de uma parceria eficaz para garantir a segurança.

Além disso, o evento vai incluir sessões especiais para examinar o impacto da IA e genAI na cibersegurança, com foco nas mudanças das táticas dos cibercriminosos, especialmente no ataque de phishing sofisticado. Também serão discutidos os efeitos do aumento do malware “Info Stealer”, com especialistas analisando seu uso crescente para roubo de informações sensíveis.

Outros tópicos abordados serão as novas regulamentações e normas de compliance na cibersegurança, bem como a adoção de tecnologias emergentes por pequenas e médias empresas para melhorar processos. Adicionalmente, workshops focarão no desenvolvimento de habilidades interpessoais dos CISOs, essenciais para comunicar riscos aos executivos. Temas adicionais incluirão segurança em nuvem, IEM e SOC, e segurança cibernética industrial.

Entre os palestrantes confirmados para esta edição, está Andrei Costin, professor assistente e palestrante em cybersecurity na Universidade de Jyväskylä, na Finlândia. Com especialização em segurança cibernética para IoT, firmware e privacidade digital, Andrei desenvolveu a ferramenta de recuperação de chaves de cartão MiFare Classic MFCUK, além de ser reconhecido por seus ataques práticos de ADS-B (BlackHat, 2012) e pela pesquisa em análise automatizada de firmware em grande escala (Usenix Security, 2014). O tema da sua apresentação será “Hackeando com satélites, aeroespacial, aviônica, marítimo, drones: colisão/exploração na velocidade do SDR”.

Chelsea Jarvie também está confirmada para o evento. Ela é CISO e consultora, com experiência em diferentes setores. Chelsea liderou equipes de segurança e programas de transformação e, atualmente, está finalizando seu doutorado na Universidade de Strathclyde, focado em verificação de idade online. Reconhecida em 2024 como uma das mulheres mais inspiradoras em cibersegurança e uma das principais CISOs do Reino Unido, Chelsea é defensora da diversidade digital e embaixadora STEM (sigla em inglês que denomina as áreas de Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática) desde 2012.

Desde 2017, o Cyber Security Summit Brasil é considerado referência em conteúdo exclusivo e networking para o setor de cybersecurity, atraindo, anualmente, uma audiência composta por CEOs, CIOs, CISOs, CTOs, CROs, representantes governamentais, diretores, gerentes, analistas de TI, especialistas em segurança e tecnologia. Para mais informações e inscrições, acesse: https://www.cybersecuritysummit.com.br.

RPE intensifica atuação na oferta de plataforma de crédito no modelo BNPL para varejistas, indústrias e empresas

Chamada de ParcelePag, solução de crédito permite que lojistas, indústrias e companhias sejam emissoras de crédito, oferecendo novas oportunidades de compra para pessoas físicas

A Retail Payment Ecosystem – RPE, empresa focada em soluções de meios de pagamento, está reforçando a oferta de produtos reformulando a solução Parcele Pag. Essa é uma plataforma de modelo BNPL (Buy Now, Pay Later) a ser oferecida a qualquer empresa, como de varejo, indústria ou mercado de serviços, que queira se tornar uma emissora de meio de pagamento, oferecendo limite de crédito ou empréstimo pessoal aos consumidores, como uma nova solução de pagamento. Ela funciona como uma evolução do popular e tradicional carnê de compras e passa a ser uma forma de embedded finance, assim como nova fonte de receita às empresas dispostas a conceder crédito aos seus clientes em qualquer segmento, como educação, saúde, moda, agronegócios e outros.

“A RPE trabalha na concepção de tecnologias de meios de pagamento que buscam alavancar negócios. Com o ParcelePag, juntamos tecnologia, solução e inteligência em um produto que une duas pontas: empresas de qualquer segmento que queiram embarcar finanças na oferta de serviços e o consumidor. A solução abre novas frentes de negócios que antes não eram exploradas por empresas de segmentos não financeiros, permitindo o aumento do consumo e uma nova fonte de receita para elas. Isso gera crescimento nas vendas e também aumenta a confiança dos consumidores no lojista. Na prática, o ParcelePag atua como uma solução de gestão de crédito, estando integrada de maneira simples a e-commerces, PIX, sistemas de ERP e outros, permitindo que o emissor tenha todo o controle da operação. A solução é uma versão melhorada do carnê, muito mais tecnológica e condizente com a transformação digital dos meios de pagamento”, explica Pedro Albuquerque, co-fundador da RPE e Diretor de Novos Negócios.

O especialista relata que a solução também ajuda a aumentar o ticket-médio, pois por meio dela é possível incentivar compras com valores maiores ou outros serviços, já que transações feitas por BNPL não comprometem nenhuma linha de crédito que o cliente já possua. “O ecossistema que criamos permite que a empresa ofereça de maneira ágil e digital o produto, otimizando a experiência do cliente no momento da compra. A plataforma ParcelePag permite que o lojista disponibilize parcelas com prazos flexíveis para cada cliente, buscando reduzir riscos de inadimplência. Caso ele queira parcelas semanais ou quinzenais, trata-se apenas de um parâmetro a ser ajustado na ferramenta.

“Além disso, com a utilização correta dos dados e da base de clientes na plataforma, a empresa que contratar o ParcelePag poderá criar programas de relacionamento ou de recorrência tendo como base principal os dados do produto financeiro”, comenta Albuquerque, reforçando que, por meio do ecossistema oferecido via horizon pay, empresa do mesmo grupo da RPE, é possível oferecer venda de seguros, usar um aplicativo através da opção white label para acompanhamento das transações, parcelas, jornada de compra e a utilização também de biometria facial, além de dados para acompanhamento de todos os indicadores de risco, assim como score, processos de cobrança e muito mais.

De acordo com o estudo Buy Now Pay Later (BNLP) – Perspectivas e insights sobre o mercado de BNPL, elaborado pela Visa Consulting e Analytics (VCA), em 2021, o mercado global de BNPL alcançou U$132 bilhões, sendo que, até 2030, com taxa de crescimento anual de 45%, ele poderia alcançar U$3,68 trilhões. Outro dado é que a penetração dessa forma de crédito na América Latina ainda é pequena, representando apenas 1% do mercado. Mesmo assim, segundo o relatório, os motivos mais importantes que levaram os estabelecimentos comerciais a começar a usar as soluções BNPL no mundo foram a conveniência e demanda dos clientes; a crença de que o BNPL poderia aumentar os gastos médios dos consumidores e o desejo dos lojistas de permanecerem competitivos. O BNPL também ofereceu aos pequenos estabelecimentos a oportunidade de competir para conquistar clientes novos.

Clientes conseguem crédito de forma acessível e rápida

Já para os consumidores, plataformas como a ParcelePag são vantajosas, porque oferecem mais flexibilidade para fazer pagamentos. Eles têm acesso a um aplicativo para administrar os pagamentos 24 horas por dia, 7 dias por semana, assim como seguros e assistências. “Também não é necessário ser cliente de um banco para usar o ParcelePag ou ter um cartão de crédito para parcelar a compra, já que quem vai oferecê-lo e conceder o crédito é a loja ou lojista. Os parcelamentos também são diferenciados e os juros podem ser menores. Na verdade, tudo vai depender dos parâmetros usados pela empresa, indústria ou varejo, mas a jornada é 100% digitalizada, do cadastro até a compra”, explica Pedro Albuquerque.

Para utilizar o ParcelePag, basta que o cliente vá até um estabelecimento que ofereça essa facilidade de pagamento e use o celular. Alguns dados são captados e é feito o registro de documentos; depois, o consumidor realiza biometria facial, passa pela aprovação e já pode finalizar o pagamento.

Sobre a RPE

A RPE – Retail Payment Ecosystem é uma empresa nacional criada em João Pessoa (PB), que desde 2015 tem atuado para oferecer um ecossistema de pagamento completo e orientado a potencializar negócios do varejo e garantir acesso ao crédito a quem mais precisa. Por meio de parcerias focadas em combinar o melhor da tecnologia, inteligência e produtos, a RPE conta com soluções de emissão e processamento de cartões, bank as a service e todos os serviços financeiros agregados necessários à operação, tudo em uma única plataforma.

Baseada em compromisso, empatia, transparência, confiança e lealdade, a entrega da RPE une as duas pontas – varejistas e seus consumidores – a um só objetivo: gerar crescimento e impulsionar vendas como parte de um movimento que também prioriza qualificar e empoderar famílias ao consumo de alimentos, moda e serviços. Entre os 70 clientes estão redes como Caedu, Grupo Pereira, Muffato, Pague Menos, Tenda Atacado e Oscar Calçados. Já são mais de 70 milhões de consumidores ativos, com cerca de 250 milhões de transações financeiras e mais de R$ 15 bilhões processados anualmente no ecossistema da empresa. Saiba mais em: www.rpe.tech/.

Fonte: Mondoni Press

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