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Semana da Black Friday 2024 espera faturar R$ 11,63 bilhões em vendas, mobilizando consumidores e varejistas brasileiros

Descubra como os brasileiros estão se comportando em relação ao mercado varejista para a semana da Black Friday, quase três vezes mais lucrativa no cenário de e-commerce e entenda quais são as tendências que podem alavancar as vendas e evitar fraudes

A Black Friday é uma tradição norte-americana que leva milhares de pessoas às compras, na última sexta-feira do mês de novembro, com a vantagem de os consumidores encontrarem grandes descontos em lojas e sites. O evento ganhou força no Brasil a partir de 2010, tornando-se uma das principais referências do setor de varejo no país. Em sua 14ª edição, de acordo com uma projeção realizada pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), a semana de ofertas deve começar na quinta-feira (28) e ser finalizada na Cyber Monday (02/12), atingindo uma expectativa do número de pedidos de 10,7 milhões, com um faturamento esperado durante o período de R$ 11,63 bilhões.

Embora o período gere grande expectativa para consumidores e varejistas brasileiros, é fundamental agir de maneira estratégica para garantir boas vendas, sem perder de vista outra data que se aproxima rapidamente e também movimenta bastante o setor no fim de ano, o Natal. Para a RPE – Retail Payment Ecosystem, empresa especializada em soluções de meios de pagamento, vale buscar um equilíbrio ao planejar as promoções para a Black Friday e o Natal, a fim de maximizar as oportunidades de vendas em ambas as datas, sem prejudicar o desempenho em nenhuma delas. 

Ao longo do mês de novembro, os comerciantes aproveitam para diluir promoções e ativar os clientes para realizarem compras de forma regular, até que a Black Friday se inicie para aquecer ainda mais o mercado, além de prospectarem novos compradores em potencial. Nesta época do ano, existem tendências significativas a serem adotadas pelos empreendedores que podem não só aumentar as vendas do negócio, seja de pequeno ou grande porte, como alertar os consumidores para que avaliem as campanhas e evitem golpes ou fraudes ao tomarem uma decisão de compra.

Segundo dados da Pesquisa de Intenção de Compras para a Black Friday 2024, da LWSA em parceria com as empresas Bling, Tray, Melhor Envio e Opinion Box, os compradores consideram os canais digitais como a principal fonte de consulta das ofertas e 96% deles afirmam que planejam comprar online, evidenciando um aumento da intenção em relação ao ano anterior, que era de 87%. Assim, tendências como personalização, agilidade na entrega, gestão de pedidos e previsibilidade de estoque podem aprimorar e valorizar a experiência do cliente durante a jornada de compra, visando a venda com possível fidelização, recomendação da marca e satisfação com o produto.

A personalização tem sido bastante considerada quando o assunto é vender mais e atrair o cliente que está imerso em um mercado competitivo e repleto de variedades. O treinamento da equipe, com vendedores capacitados e preparados para entender o que o consumidor procura, quais condições a loja oferece e a oportunidade de criar um relacionamento, são diferenciais que vão além da integração de tecnologias. Um estudo da International Data Corporation (IDC), revelou que 66% das empresas da América Latina já aderiram às tecnologias com o objetivo de garantir um bom relacionamento B2B em escala, mas a possibilidade de personalizar pode destacar um negócio dos demais.

A pesquisa apontou ainda que os problemas de abastecimento de pedidos apareceram como uma das principais dores do varejo, trazendo outra questão decisiva durante as vendas no período de Black Friday – a garantia de uma entrega rápida e eficaz. A agilidade pode evitar possíveis frustrações e fricções durante a jornada do cliente. Com isso, o comprometimento para entrega surge aliando outras tendências como gerenciamento das demandas e previsibilidade de estoque a partir do número de pedidos feitos.

A nova edição do estudo ISG Provider Lens™ Customer Experience Services 2024 para o Brasil, produzido e distribuído pela TGT ISG, reforça que a velocidade e a qualidade do atendimento são fatores essenciais na retenção de clientes. Empresas que não conseguem atender rapidamente às expectativas correm o risco de perder clientes para concorrentes mais ágeis. Portanto, proporcionar uma experiência positiva e personalizada por meio de diferentes canais é crucial para o sucesso a longo prazo. 

A omnicanalidade tem sido considerada uma estratégia relevante para os varejistas a fim de maximizar as vendas, atingindo o maior número de compradores. A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) recomenda que sejam estudadas e aplicadas estratégias de marketing digital em diferentes canais, como campanhas pagas e anúncios em redes sociais, sites, marketplaces e até mensagem via WhatsApp, aplicativo presente em 83% das jornadas de compra dos brasileiros.

Nesse contexto, o WhatsApp transformou-se em um meio de comunicação presente no dia a dia da maioria dos clientes e por isso, é essencial para as empresas. A plataforma inteligente de vendas no varejo da Yalo, por exemplo, vem ajudando indústrias e grandes marcas a automatizarem tarefas, como o atendimento inicial e a promoção de vendas por meio de inteligência artificial, algo que tem melhorado bastante a jornada do cliente e permitido que as equipes de assistentes virtuais se concentrem em atividades mais estratégicas, como engajamento e fidelização. 

Pensando ainda em inovação para este período de promoções, a Jitterbit lançou a primeira solução low-code de inteligência artificial do mercado. A combinação oferece diversas vantagens para o e-commerce durante a Black Friday, como a automação de processos para aumento de tráfego, tanto nas plataformas de vendas, como nos canais de atendimento. Vale ressaltar ainda que soluções como esta, de machine learning, permitem treinamento com o objetivo de identificar padrões de consumo e realizar ajustes nos preços ou promoções, assegurando que as margens de lucro sejam mantidas enquanto os consumidores buscam as melhores oportunidades de compra.

No entanto, este período de ofertas e promoções pode trazer um aumento também do número de golpes. Dados da empresa de inteligência Confi.Neotrust e ClearSale mostraram que nas duas primeiras horas da Black Friday no ano passado foram registradas mais de 7,6 mil tentativas de fraudes em compras online. Sendo assim, é imprescindível atentar-se a preços que estiverem abaixo da média dos concorrentes, bem como dar preferência a sites e fontes de pesquisa confiáveis. Outra dica valiosa é realizar uma análise criteriosa das ofertas, buscando comparar preços, checar a reputação da loja, ler comentários, consultar as avaliações de outros clientes e tornar a experiência de compra nesta época do ano mais agradável e proveitosa. 

“Embora a automação e as ferramentas de GenAI sejam fundamentais para melhorar a experiência do consumidor, a presença de agentes engajados e bem-preparados continua sendo muito valiosa. O verdadeiro diferencial competitivo reside na integração eficiente entre tecnologia e o elemento humano. Assim, os líderes do setor de CX devem considerar a experiência do agente como um investimento estratégico, essencial para superar as expectativas dos clientes e garantir a competitividade no mercado”, conclui Adriana Frantz, distinguished analyst da TGT ISG e autora da pesquisa ISG Provider Lens™ Customer Experience Services 2024.

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De olho na Black Friday, empresas que pretendem vender online precisam começar a preparar canais digitais

Pesquisa aponta que 75% dos consumidores estão propensos a gastar mais com companhias que garantam uma boa experiência

O número de vendas no e-commerce durante o primeiro semestre de 2021 apresentou um aumento de mais de 30% em comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo o levantamento feito pela Ebit | Nielsen, esse foi o período em que o setor registrou o crescimento mais alto da última década. Pactuando com este dado, o estudo “Black Friday 2021”, realizado pela área de publicidade do UOL, revelou que 67% das pessoas pretendem comprar na Black Friday deste ano. Esses índices demonstram não somente um crescimento nas vendas online, mas também a necessidade de empresas estarem prontas para uma alta demanda que a tão esperada ação de ofertas deve promover no Brasil. 

Para se ter uma ideia, o levantamento do UOL mostrou ainda que dos 67%, 47% planejam fazer compras apenas pela internet. Em paralelo, uma pesquisa realizada pela Amazon, em parceria com E-commerce Brasil, indicou que, para a data comercial, 64% dos lojistas tencionam investir em e-commerce próprio e 62% em marketplace. 

Everton Arantes, CEO da Prime Control – empresa de tecnologia especializada em Quality Assurance (QA) e Robotic Process Automation (RPA) – adverte que para as companhias do setor conseguirem bater os recordes de vendas dos anos anteriores e não perder oportunidades, é crucial preparar os canais digitais com antecedência.

“Quando aplica-se um teste de estresse, descobre-se o gargalo de performance do sistema e, se isso ocorre faltando apenas 15 ou 20 dias para a Black Friday, a empresa tem pouco poder de reação”, explica.

Segundo o especialista, o planejamento de QA permite a conexão de práticas de otimização, ações de melhoria de experiência e procedimentos que simplificam o processo de compra. Fatores que são decisivos em um cenário no qual, de acordo com um relatório da Zendesk, 75% dos consumidores estão propensos a gastar mais com empresas que asseguram uma boa experiência do cliente.

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A C&A, uma das maiores redes de lojas de departamentos do Brasil, é um exemplo de empresa que já está se preparando para a data comercial. Segundo Fábio Martinho Campos, QA Chapter Lead da companhia, a instituição criou um centro de excelência, onde operam analistas de performance e estresse e uma equipe de infraestrutura para suporte.


“A gente tem que se preocupar com toda jornada, começa com uma venda e vai até o produto chegar na casa do cliente e temos que garantir que todo esse caminho esteja apto a suportar grandes volumes de transações”, comenta Campos. 

Em conformidade com o QA Chapter Lead, por meio da integração entre online e offline, a C&A também tem investido no omnichannel. “Para ter mais opções para os nossos clientes, a gente tem feito assim: comprou pelo digital e precisou trocar, o consumidor vai até a loja mais próxima e efetua a troca. A gente tem que procurar oferecer novas maneiras, sempre conectando o online com as lojas físicas”, expõe.

Ainda de acordo com o estudo “Black Friday 2021”, entre os principais aspectos considerados na hora de realizar uma aquisição online, estão: a credibilidade ou segurança do sistema, o prazo de entrega e a facilidade de pagamento.

“Existe um desafio muito grande no varejo que é entregar a melhor experiência ao consumidor e nisso, a tecnologia tem um papel crucial porque quando está conectada com o negócio e coloca o cliente no centro das atenções, viabiliza novos canais, novos modelos de venda e transforma a experiência que você entrega”, comenta Arantes.

Everton ressalta que para que não haja problemas nos canais digitais que impactem nas vendas durante a Black Friday, o ideal é planejar, pensar onde se quer chegar, definir qual é a jornada do cliente nos canais e envolver todo o time de tecnologia no trabalho que será conduzido. 

“Uma vez que identificamos o gargalo, é só o início de uma jornada porque para resolver o problema, não é tão simples quanto corrigir um bug que está deixando de aplicar uma regra de negócio. É necessário mexer na arquitetura, em como um código está construído e fazer uma bateria de testes bem robusta” – finaliza o especialista.

De acordo com a pesquisa da Amazon e do E-commerce Brasil, mais de 80% dos lojistas acreditam que venderão mais na Black Friday deste ano do que na de 2020. Enquanto isso, o levantamento do UOL registrou que os smartphones, eletrônicos, eletrodomésticos e informática são os produtos que aparecem na preferência de compra dos brasileiros.

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Black Friday no varejo: como sua empresa pode se preparar?

Bernardo Borzone – Diretor de receitas da Pontaltech

*Por Bernardo Borzone

A Black Friday é uma das datas mais importantes para o varejo. O evento, ansiosamente aguardado por muitas pessoas, é uma excelente oportunidade para alavancar as vendas, conquistar novos clientes e prosperar no mercado – principalmente com o crescimento e popularização do comércio eletrônico nos últimos anos. As empresas que se prepararem devidamente poderão conquistar não apenas esses, mas muitos outros benefícios para seu destaque frente aos concorrentes.

Mesmo que esteja presente há poucos anos no calendário brasileiro, a Black Friday já se consolidou no comércio nacional dentre companhias dos mais diferentes portes e segmentos. Com a crescente adesão dentre empreendedores, esse é o momento perfeito para aperfeiçoar a jornada de compra dos consumidores, proporcionando uma experiência rica e, consequentemente, os fidelizando à marca.

Panorama Geral sobre a Black Friday no Brasil

Em 2020, as vendas no e-commerce no Brasil chegaram a R$ 3,1 bilhão ao longo da Black Friday – um crescimento de 24,8% em comparação com 2019, segundo dados divulgados pela consultoria Ebit/Nielsen. Há apenas um mês da grande data, já está na hora dos varejistas se prepararem para a alta demanda de vendas do período, por meio de estratégias voltadas especialmente para uma maior proximidade e entendimento do perfil de seus clientes.

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Como se destacar diante à concorrente?

Todas as empresas irão disponibilizar uma série de descontos e ofertas para aumentar seu volume de vendas. Por isso, o que irá fazer com que o seu negócio se destaque em meio à tanta concorrência, é a customização das promoções. A análise do histórico de compras dos clientes, suas preferências e necessidades, deve ser a base estratégica a ser implementada na Black Friday.

Essas informações serão essenciais para identificar e oferecer o que faz sentido para os consumidores – desde a busca pelo produto, sua oferta, compra e todo o pós-venda. Quanto mais personalizado for esse processo, melhor a experiência do cliente durante sua jornada de compra e, sua satisfação. Nessa tarefa, a inteligência artificial é uma das principais aliadas, com ferramentas que auxiliam no entendimento do perfil dos usuários para, a partir disso, direcionar as ofertas com base em suas preferências.

Canais digitais: use a tecnologia a favor da sua empresa

Por meio da tecnologia, é possível criar uma comunicação próxima e efetiva, o que pode proporcionar resultados ainda mais satisfatórios. Hoje em dia, existem diversos canais que garantem uma comunicação instantânea, fluída e veloz entre a empresa e seus clientes, por meio de features que enriquecem e proporcionam um maior engajamento entre as partes e uma maior credibilidade da companhia. O RCS (Rich Communication Service) e outras redes sociais com o Instagram, são alguns dos meios mais populares e importantes para essa comunicação de duas vias.

A importância do atendimento humanizado

Mesmo diante da necessidade da tecnologia, o varejo não pode se esquecer de conciliar suas estratégias ao atendimento humanizado na Black. Um olhar diferenciado ao consumidor fará toda a diferença para que se sinta importante e, volte a comprar do negócio futuramente. Enquanto uma experiência ruim, com ofertas que não fazem sentido ao seu perfil e, o despreparo dos times em atender à alta demanda, é fatal não apenas para o sucesso da empresa no evento, mas para sua perpetuidade no mercado.

*Bernardo Borzone é diretor de receitas responsável pelas áreas de Customer Success, Comercial e Marketing na Pontaltech

FONTE: InformaMídia


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Black Friday: a semana que deve colocar à prova os canais digitais de empresas brasileiras

Em conformidade com a Deloitte, uma das maiores empresas de serviços do mundo, há dois pontos que devem estar no centro da estratégia dos negócios: as expectativas dos consumidores e a conveniência que, atualmente, é entendida como “simplificar a vida e oferecer uma experiência positiva”.

Neste aspecto, priorizar a conveniência do consumidor passa em grande parte pelo processo da transformação digital para oferecer experiências personalizadas, agilizar, flexibilizar entregas e aumentar a gama de produtos e serviços oferecidos digitalmente. Em 2020, devido ao isolamento social, muitas empresas tiveram que aderir o e-commerce e acelerar a transformação digital, algo que deve ser colocado à prova em datas como a Black Friday e o Natal em razão da alta demanda. 

Segundo um estudo realizado pelo Movimento Compre&Confie, em parceria com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), até agosto deste ano, o faturamento do e-commerce brasileiro cresceu 56,8% e chegou a R$ 41,92 bilhões.  Por outro lado, a aceleração da transformação digital aumentou a vulnerabilidade das empresas na internet.

De acordo com as informações coletadas pela plataforma de análise a incidentes de segurança cibernética da Fortinet, apenas no primeiro trimestre de 2020, o Brasil foi vítima de mais de 1,6 bilhão de tentativas de ataques cibernéticos. A empresa também divulgou dados que revelaram que em março deste ano houve um aumento de 131% na ocorrência de vírus, em relação ao mesmo período de 2019.

Em um cenário no qual a maioria das organizações brasileiras não estavam preparadas para esta aceleração, Everton Arantes, CEO da Prime Control – empresa de tecnologia da informação especializada em Quality Assurance, destaca que é fundamental que as empresas preparem o e-commerce para as principais datas comerciais de final de ano, como a Black Friday e o Natal. Para tal, Everton elenca tópicos que exigem atenção:

Teste de desempenho

O ponto principal é saber se a arquitetura do site suportará o alto número de acessos simultâneos e se o servidor está preparado para a demanda destas datas. Essas questões podem ser respondidas por meio de testes de carga e estresse que avaliarão o número de usuários que o sistema admite e como ele se comporta com uma quantidade de acessos além do planejado.

“Testes de desempenho podem determinar a robustez da aplicação, banco de dados, servidores ou conexões de rede, forçando-o além dos seus padrões usuais. Nestas verificações, são levadas em conta o tempo de resposta, resiliência, disponibilidade e erros no sistema, enquanto este recebe um tráfego superior ao esperado em situações habituais”, explica Everton.

Monitor de preços

Programados para avisar as variações significativas de valores de produtos, os monitores de preços são ferramentas extremamente úteis na prevenção contra os “promobugs” – grupos que aproveitam vulnerabilidades e erros de plataformas para comprar produtos por preços bem abaixo do correto – evitando prejuízos financeiros.

Pricescrapping

Em épocas nas quais os descontos relâmpago são o segredo para cativar clientes, o uso de bots para monitoramento contínuo de preços da concorrência é muito comum. O CEO da Prime Control alerta para o fato de que além de descobrir informações estratégicas, este tipo de espionagem industrial digital pode debilitar o desempenho dos sites observados. 

“Esse tipo de espionagem pode prejudicar o desempenho do site por conta de acessos contínuos. É diferente de sites de comparativos de preços, como Buscapé e Zoom, que atuam com autorização das lojas e podem ajudá-las a atrair clientes. No caso do pricescrapping, somente o praticante se beneficia”, esclarece.

Assim, é fundamental que as empresas protejam seus sistemas. Neste caso, a contratação de soluções direcionadas pode ser a solução ideal. 

Uso de Inteligência Artificial

Já presente no mercado brasileiro, a inteligência artificial tem diversas aplicações que otimizam o atendimento ao cliente, o direcionamento das campanhas de marketing e a conexão entre loja e consumidor. 

Além dessas funcionalidades, essa tecnologia também permite a análise de comportamento dos usuários de forma mais efetiva, aumentando a previsibilidade de ataques e proporcionando um ambiente digital mais resguardado para transações virtuais seguras tanto para os clientes, que fornecem dados pessoais às empresas, quanto para as empresas que diminuem o risco de fraudes.

Uso da Automação de Processos Robóticos (RPA) 

Assim como a Inteligência Artificial, a Automação de Processos Robóticos possui diferentes aplicações que favorecem o aumento da vantagem competitiva, a eficiência do site e a  minimização de riscos de erros. 

O RPA assistido pode ser aplicado por empresas que desejam evitar filas em seu sistema e acelerar o processo de checkout dos usuários nos PDVs, preparar os funcionários novos ou temporários de forma rápida, identificar oportunidades de vendas analisando o perfil de cada cliente e aumentar a eficiência e evitar erros automatizando os processos de front-office e back-office.

Qualidade e Omnichannel

A expansão das demandas de e-commerce resultou na aceleração da adoção de práticas de omnichannel. O objetivo é melhorar a experiência do consumidor, disponibilizando mais opções de canais de atendimento. Porém, mantê-los com qualidade é desafiador.

“Muitas organizações embarcam na tendência omnichannel sem uma estratégia sólida. Um dos principais erros está em, sob a ilusão de “quanto mais, melhor”, abrir mais canais do que a empresa é capaz de gerenciar.  Para não cair nessa armadilha, é importante conhecer bem seu público-alvo, saber quais canais realmente possuem demanda e, uma vez abertos, é fundamental monitorar seu uso”, aponta Arantes.

Assim, a coleta de feedback, que jamais deve ser tratado de modo superficial, bem como seu uso para elaborar novas estratégias, é imprescindível para manter a qualidade do serviço.

Para finalizar, Everton ressalta que colocar esses pontos em prática, garantir segurança, qualidade das aplicações e estar preparado para lidar com datas comerciais, pode ser um desafio considerável, mas que os benefícios são inegáveis.

 

 

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