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Brasil terá seleção de hackers para competir na primeira edição global do European Cyber Security Challenge

Batizado de International Cyber Security Challenge (ICSC), evento abre as portas para participação de federações globais

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Pela primeira vez na história, o European Cyber Security Challenge, evento europeu anual que congrega jovens talentos de diversos países para competir e solucionar desafios de segurança cibernética, terá uma edição global – o International Cyber Security Challenge (ICSC). Para entrar na disputa, o Brasil é um dos únicos países do mundo que enviará um time independente da equipe que representará o continente. A disputa deve acontecer em meados de dezembro deste ano, em Atenas, na Grécia, e o time brasileiro competirá com seleções de todos os continentes do mundo.

Um dos escolhidos para retratar o Brasil no Comitê Diretivo do ICSC, o CEO da 4CyberSec e idealizador do Cyber Security Summit Brasil, Rafael Narezzi, será responsável pela seleção, convocação e treinamento da equipe brasileira. Segundo Narezzi, que é especialista e referência global em segurança cibernética, o país adquiriu o direito de um time exclusivo devido ao tamanho de sua nação.

“O Brasil possui grandes talentos na área da cibersegurança, que já participam em importantes competições globais e são muito bem treinados e qualificados. Estou muito feliz e orgulhoso em poder ser nomeado como membro do Comitê Diretivo e, com isso, ter a possibilidade formar um time para ser campeão nessa primeira competição internacional do ICSC”, comemora Rafael Narezzi.

O especialista que será responsável pelo time brasileiro revela ainda que deverá contar com a ajuda de outros experts para formar a equipe técnica, a qual terá a missão de montar a seleção brasileira de cibersegurança.

Coordenado pela Agência da União Europeia para a Cibersegurança (ENISA), o evento tem como objetivo sensibilizar e conscientizar as comunidades mundiais sobre a educação e as habilidades necessárias na área de segurança cibernética.  Segundo o Oficial em Capacitação da ENISA, Dr. Ioannis Agrafiotis, espera-se que este primeiro Desafio Internacional de Segurança Cibernética dê um novo impulso a esforços semelhantes que ocorrem a nível nacional e regional em todo o mundo.

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Em um cenário no qual – segundo uma pesquisa realizada pela Tempest Security Intelligence – cerca de 56,37% das empresas encontram-se vulneráveis em termos de segurança da informação e mais de 30% das organizações se consideram seguras mesmo estando abaixo das exigências do mercado, transformar o evento em uma competição de nível global deve incentivar a disseminação das práticas de segurança cibernética dentro das empresas.

“A interação de várias equipes que organizam competições e ações semelhantes em todo o mundo facilitam a transferência das melhores práticas. Esperamos que o ICSC se torne uma das principais incubadoras de empreendedorismo em segurança cibernética e de futuros maiores especialistas em segurança do mundo”, comenta Agrafiotis.

A participação brasileira conta com o patrocínio institucional da Delegação da União Europeia no Brasil. Segundo o Ministro Conselheiro para o Mercado Digital, Carlos Oliveira, esta é uma oportunidade para reforçar a frutuosa cooperação entre União Europeia e o Brasil.

“A temática da transformação digital se estende a um vasto leque de áreas. Uma delas é o 5G e as suas aplicações na digitalização da indústria, agronegócio, nas cidades inteligentes, saúde e no governo digital. Esse tema inclui como pilar fundamental a segurança e a resiliência das redes de comunicação como infraestrutura fundamental da economia digital” – comenta Oliveira.

Composto por uma série de desafios em áreas como criptografia, engenharia reversa, desafios de hardware, perícia, salas de escape, aplicação da Web e exploração de sistemas, o ICSC ocorrerá entre os dias 7 e 11 de dezembro, em Atenas, na Grécia, país onde está baseada a ENISA, e receberá nove equipes de diferentes partes do globo.

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Cyber Security Summit Brasil 2021 abre inscrições para a quinta edição

O evento que trará assuntos inéditos contará com a participação de mais de 40 grandes nomes da comunidade mundial de segurança cibernética

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No início desta semana, a mais importante conferência internacional de cibersegurança, a Cyber Security Summit Brasil (CSSB), abriu as inscrições para a sua quinta edição. O evento acontecerá em ambiente digital, nos dias 28 e 29 de setembro, e terá como tema: “Economia digital e o cenário da cibersegurança para o futuro”.

“No último ano, o aceleramento digital foi imposto em todos os setores da economia mundial e não foi diferente com o Brasil, que se viu forçado a uma transformação acelerada para continuar suas operações. No entanto, pouco se foi pensado em cibersegurança nesse processo no qual o foco era apenas continuar existindo. Essa é uma questão que vamos abordar fortemente na 5ª edição do Cyber Security Summit Brasil e mostrar os riscos e soluções para esse futuro mais digital”, comenta Rafael Narezzi, especialista em cibersegurança e idealizador do evento mundial.

Renomado por elevar o nível educacional na área e oferecer um conteúdo 100% informativo, o evento trará assuntos inéditos, bem como grandes nomes mundiais que atuam na linha de frente e de forma estratégica na cibersegurança de governos, agências de segurança e grandes instituições, além de pesquisadores.

Segundo o chairman, o público pode esperar mais interatividade na plataforma virtual do evento e uma programação ainda maior com temas diversificados.

“Estamos trabalhando para trazer cerca de 40 palestrantes do mais alto nível para oferecer nesse evento de forma gratuito”, ressalta Narezzi.

Após o sucesso da última edição, que ultrapassou a marca de mais de 84 mil minutos de conteúdo consumidos, a previsão é que neste ano o Cyber Security Summit Brasil tenha um alcance ainda maior.

As inscrições, que são limitadas e gratuitas, já foram abertas. Podem se inscrever estudantes, executivos, diretores e gerentes de empresas, especialistas em segurança cibernética e representantes de governos. Mais informações e inscrições pelo site: https://www.cybersecuritysummit.com.br/.

 

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Live reúne especialistas para dicas de como proteger dados bancários na internet

O diretor da Apura, Sandro Suffert, que tem 25 anos de experiência em cibersegurança, é um dos debatedores. Evento é promovido pelo Banco Safra

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Os ataques mais comuns na internet, como ocorrem, as ameaças que esses crimes representam para as corporações, os governos e a sociedade em geral, e ainda dicas sobre os cuidados a serem tomados. Esses e outros assuntos serão abordados em uma live nesta terça-feira, dia 20 de abril (16h30), gratuita, promovida pelo Banco Safra em seus canais digitais.

Com o título “Como proteger dados bancários”, o evento terá a participação do especialista em segurança cibernética Sandro Süffert, que há duas décadas ministra treinamentos para a Interpol, ICANN, HTCIA e outras organizações internacionais.

Süffert possui experiência nas áreas financeira, telecom, governo e serviços e já ministrou cursos técnicos em quatro continentes, além de ter acumulado experiência de ensino no Mestrado em Informática Forense da Universidade de Brasília, para peritos da Polícia Federal e de polícias civis de vários estados da federação. Além disso, mantém em seu currículo atuação em organizações do setor público e privado, como o Tribunal Superior Eleitoral, o Banco do Brasil, o Exército Brasileiro e a Brasil Telecom.

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Sandro Süffert – Diretor da Apura S/A

Sandro Süffert é, ainda, fundador e diretor da Apura Cybersecurity Intelligence, uma das maiores empresas de inteligência cibernética do Brasil. A Apura foi a primeira do país a participar da elaboração do principal relatório de investigação sobre vazamentos de dados do mundo, o Verizon Data Breach Investigations Report.

 

A empresa foi criada em 2012 e se destaca no cenário por investir no desenvolvimento de soluções próprias. A plataforma Boitatá Next Generation (conhecida também pela sigla BTT NG) é um dos destaques – trata-se da maior plataforma de inteligência de ameaças e inteligência de fontes abertas da América Latina. A solução automatiza as fases de coleta, busca e indexação de informações na web – incluindo redes sociais e deep/dark web.

“A cibersegurança deve ser uma preocupação não só de empresas e governos, como de toda a sociedade. Ela precisa ser discutida constantemente, pelos diversos segmentos, com o objetivo de ser incorporada à nossa cultura”, afirma Süffert.

DEMAIS DEBATEDORAS

Também serão debatedoras no encontro a diretora de Soluções Ciber Security da Everis, Andrea Thomé, e a gerente de Segurança da Informação do Safra, Paula Rodrigues. A executiva da Everis tem mais de 26 anos de experiência em soluções de governança, riscos e compliance. Por sua vez, Paula Rodrigues também se destaca em cibersegurança bancária, sendo frequentemente convidada a participar de eventos que abordam o tema.

live promovida pelo Banco Safra poderá ser acompanhada pelo público em geral pelas redes sociais da instituição (que estão em www.safra.com.br) e pelo portal: https://oespecialista.com.br.

 

SERVIÇO

Evento: Live “Como proteger dados bancários”

Data: 20/03/2021 às 16h30

Com quem: Sandro Süffert, diretor da Apura S/A; Andrea Thomé, diretora de Soluções Ciber Security da Everis; e Paula Rodrigues, gerente de Segurança da Informação do Safra.

Onde: Acesso gratuito pelas redes sociais do Banco Safra e pelo site O Especialista.

 

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Fraudes em transações de e-commerce sobem, e custos para empresas aumentam

A fraude transacional no comércio eletrônico explodiu à medida que as empresas processam mais e mais transações online e, em seus esforços para combater o aumento dessas fraudes, os comerciantes muitas vezes rejeitam transações legítimas na tentativa de bloquear movimentos fraudulentos. Esse tipo de ação, rejeitando vendas legítimas, está se tornando um problema mais caro do que a própria fraude, pois, de acordo com a Vesta, líder mundial em prevenção de fraudes digitais e melhorias na aprovação de transações, o vendedor de e-commerce médio gasta quase US$ 4 lutando contra fraudes para cada dólar perdido por fraude direta.

Qualquer empresa que aceite pagamentos online corre o risco de fraude. Por exemplo, a Pesquisa de Fraude e Controle de Pagamentos 2020 da AFP (Association for Financial Professionals) descobriu que 81% das organizações foram alvo de fraudes de pagamentos em 2019. Além disso, de acordo com a Review 42, a fraude com cartão não presente (CNP) aumentará 14% até 2023 e a expectativa de perdas para os varejistas chegará a 130 bilhões de dólares. Além disso, as transações com cartão e online aumentaram durante a pandemia de COVID-19; os especialistas prevêem que essa tendência aumentará 21% em 2021.

No Brasil, os comerciantes convivem com desafios adicionais, como a implementação da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), que define regras para coleta e armazenamento de dados sobre os clientes, e também os grandes vazamentos de dados divulgados no início de 2020 – no maior deles foram mais de 220 milhões de cidadãos atingidos, inclusive muitos já falecidos. Mas o hábito de realizar compras pela internet cresceu muito no país em 2020, e o movimento ascendente deve se manter este ano – pesquisa da Ebit|Nielsen, realizada no quarto trimestre, constatou que 95% dos consumidores que realizaram compras online não só aprovaram suas experiências como pretendem seguir comprando pela internet.

Embora as compras online sejam muito populares, esse formato aumenta significativamente o risco de fraude. Somente em 2020, a fraude com CNP custou às empresas US$35,54 bilhões em todo o mundo. Aumentos significativos nos ataques de fraude estão causando grandes perdas para empresas de médio porte, e esses tipos de ataques ocorrem até mesmo com pequenas empresas online.

Na América Latina, as empresas têm a possibilidade de contar com serviços empresariais de Inteligência Artificial que proporcionam a infraestrutura necessária para se protegerem de transações fraudulentas e economizar os grandes custos que elas geram. Uma das plataformas líderes é a Vesta, que começou a atuar em 1995 como pioneira no processamento de transações de pagamento CNP totalmente garantidas para o setor de telecomunicações. Desde então, expandiu sua posição como líder em pagamentos digitais seguros.

A Vesta é a única plataforma de combate a fraudes com aprendizado de máquina (machine learning) construída em 25 anos de fornecimento global de dados nas maiores redes móveis do mundo. Seu gráfico proprietário de detecção de fraude faz conexões em tempo real entre 2 trilhões de pontos de dados para realizar uma avaliação de risco precisa em milissegundos. Os modelos da Vesta são tão precisos que aprovam mais de 97% de todas as transações e arcam com 100% do custo de fraude de qualquer transação aprovada. Como resultado, a Vesta reduz o custo da fraude a zero.

Não se pode evitar a evolução das soluções de pagamento online, as tendências de pagamento digital prometem transações mais seguras e rápidas e os cartões bancários estão lutando para manter o controle do mercado de pagamentos em 2021, mas enfrentam concorrência crescente de empresas de tecnologia que estão adicionando cada vez mais soluções de pagamento às suas plataformas.

Nesse sentido, algumas tendências de pagamento online para 2021 são pagamentos digitais sem contato, cartões de crédito biométricos e um maior foco das fintechs em transações B2B.

Para todas essas formas de pagamento online, as soluções de inteligência artificial se concentram na detecção de fraudes antes de concluir as transações, o que reduz seus custos operacionais e oferece benefícios como:

  • Identificação de cobranças fraudulentas: a inteligência artificial torna possível distinguir entre transações fraudulentas e legítimas;
  • Prevenção de roubo de identidade: a verificação do cliente ajuda a evitar a divulgação inadvertida de informações pessoais e transações fraudulentas;
  • Prevenção de golpes de marketing fraudulento: os criminosos podem sequestrar a publicidade da empresa e usá-la em seus golpes. Mais uma vez, a inteligência artificial pode monitorar essas táticas e proteger o espaço publicitário da empresa;
  • Diminuição de falsos positivos: se os sistemas de detecção de fraude das empresas não tiverem a sensibilidade adequada, elas correm o risco de rejeitar clientes legítimos.

Com a Vesta, as empresas poderão entender e enfrentar os custos das fraudes eletrônicas e tomar as medidas adequadas para evitá-las.

 

 

 

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Criptomoedas no alvo dos hackers: saiba como se proteger dessa ameaça

Por Marijus Briedis *

Por muito tempo, imaginava-se que a tentativa de ataque cibernético às criptomoedas fosse praticamente impossível. Afinal, a informação viajava pela web em cadeias de blocos (os blockchains), cada um com código matemático e encriptação. Entretanto, não é bem assim. Os hackers se notabilizam justamente por conseguirem encontrar brechas em diversos sistemas e soluções. Apenas em 2020, dados da plataforma Slowmist Hacked, que contabiliza ataques a projetos vinculados a blockchain, calculam uma perda de US$ 3 bilhões em carteiras digitais por conta desses ataques. Por isso, é preciso buscar alternativas para melhorar a segurança de seus ativos digitais. Confira:

Marijus Briedis – CTO da NordSecurity,

1 – Proteja sua navegação

Toda a movimentação referente às criptomoedas acontece total ou parcialmente pela internet, seja para transferir as moedas digitais ou simplesmente armazená-las. Assim, o primeiro passo é proteger a navegação de seus dispositivos, dificultando a ação de cibercriminosos e a identificação de dados de acesso à wallet. A melhor alternativa nesse caso é adquirir um serviço de VPN, que consegue encriptar o tráfego e garantir que as informações naveguem com privacidade e segurança, além de estender a proteção aos demais equipamentos e sistemas operacionais que eventualmente são utilizados para esse fim.

2 – Utilize várias camadas de segurança

Toda transação de criptomoeda envolve um processo de autenticação. Por meio dele, é possível ver se é o usuário certo que está acessando a informação e/ou a quantia naquela corrente de blocos. As principais exchanges digitais oferecem diversos procedimentos de segurança para evitar riscos de ataques a transações. Mas o próprio usuário pode criar seus métodos, colocando senhas para autorizar cada movimentação em sua rede e sistema operacional – dificultando ainda mais a vida de quem tenta acessar remotamente.

3 – Escolha uma exchange digital adequada

O segundo tópico automaticamente leva ao terceiro: a necessidade de encontrar uma exchange digital que seja confiável e capaz de proteger todos os ativos. Seu funcionamento é bastante similar à bolsa de valores: são nelas que as pessoas negociam suas moedas digitais – portanto, o volume financeiro é gigantesco. Antes de negociar, recomenda-se observar as regras e boas práticas de segurança, a tecnologia utilizada e até se houve algum incidente de vazamento de informações e/ou roubos cibernéticos. É uma medida simples que evita dores de cabeça no futuro.

4 – Tenha cuidado com as wallets

Da mesma forma que existe algo simular com a bolsa de valores no universo das criptomoedas, é preciso ter uma conta para conseguir negociar no ambiente virtual. No caso, são as wallets. Elas servem para armazenar e transferir as moedas digitais. Além de escolher serviços de empresas sérias, é preciso ficar atento às características. Afinal, existe a hot wallet, que atua de forma on-line, e a cold wallet, que é off-line. A primeira é indicada para transações, mas é mais visada por cibercriminosos; a segunda é destinada a armazenamento, mas pode ser comprometida por falhas de segurança no dispositivo. Portanto, ambas têm peculiaridades de segurança que precisam ser levadas em consideração pelo usuário.

5 – Faça cópias sempre que possível

Não importa a função, o setor ou a necessidade. Quando o assunto é proteção digital, o bom e velho backup segue como excelente alternativa para mitigar prejuízos causados pelos ataques cibernéticos. No caso das moedas digitais, ele possibilita que o usuário tenha cópias de suas informações/valores inseridas na wallet. Não há um prazo recomendado, mas o ideal é que seja uma prática rotineira e frequente, até mesmo com a impressão física das chaves de autenticação e acesso no caso de perda do arquivo virtual.

 

*Marijus Briedis é CTO da NordSecurity, empresa especializada em soluções de privacidade, segurança e rede privada virtual (VPN) 

 

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Black Friday: a semana que deve colocar à prova os canais digitais de empresas brasileiras

Em conformidade com a Deloitte, uma das maiores empresas de serviços do mundo, há dois pontos que devem estar no centro da estratégia dos negócios: as expectativas dos consumidores e a conveniência que, atualmente, é entendida como “simplificar a vida e oferecer uma experiência positiva”.

Neste aspecto, priorizar a conveniência do consumidor passa em grande parte pelo processo da transformação digital para oferecer experiências personalizadas, agilizar, flexibilizar entregas e aumentar a gama de produtos e serviços oferecidos digitalmente. Em 2020, devido ao isolamento social, muitas empresas tiveram que aderir o e-commerce e acelerar a transformação digital, algo que deve ser colocado à prova em datas como a Black Friday e o Natal em razão da alta demanda. 

Segundo um estudo realizado pelo Movimento Compre&Confie, em parceria com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), até agosto deste ano, o faturamento do e-commerce brasileiro cresceu 56,8% e chegou a R$ 41,92 bilhões.  Por outro lado, a aceleração da transformação digital aumentou a vulnerabilidade das empresas na internet.

De acordo com as informações coletadas pela plataforma de análise a incidentes de segurança cibernética da Fortinet, apenas no primeiro trimestre de 2020, o Brasil foi vítima de mais de 1,6 bilhão de tentativas de ataques cibernéticos. A empresa também divulgou dados que revelaram que em março deste ano houve um aumento de 131% na ocorrência de vírus, em relação ao mesmo período de 2019.

Em um cenário no qual a maioria das organizações brasileiras não estavam preparadas para esta aceleração, Everton Arantes, CEO da Prime Control – empresa de tecnologia da informação especializada em Quality Assurance, destaca que é fundamental que as empresas preparem o e-commerce para as principais datas comerciais de final de ano, como a Black Friday e o Natal. Para tal, Everton elenca tópicos que exigem atenção:

Teste de desempenho

O ponto principal é saber se a arquitetura do site suportará o alto número de acessos simultâneos e se o servidor está preparado para a demanda destas datas. Essas questões podem ser respondidas por meio de testes de carga e estresse que avaliarão o número de usuários que o sistema admite e como ele se comporta com uma quantidade de acessos além do planejado.

“Testes de desempenho podem determinar a robustez da aplicação, banco de dados, servidores ou conexões de rede, forçando-o além dos seus padrões usuais. Nestas verificações, são levadas em conta o tempo de resposta, resiliência, disponibilidade e erros no sistema, enquanto este recebe um tráfego superior ao esperado em situações habituais”, explica Everton.

Monitor de preços

Programados para avisar as variações significativas de valores de produtos, os monitores de preços são ferramentas extremamente úteis na prevenção contra os “promobugs” – grupos que aproveitam vulnerabilidades e erros de plataformas para comprar produtos por preços bem abaixo do correto – evitando prejuízos financeiros.

Pricescrapping

Em épocas nas quais os descontos relâmpago são o segredo para cativar clientes, o uso de bots para monitoramento contínuo de preços da concorrência é muito comum. O CEO da Prime Control alerta para o fato de que além de descobrir informações estratégicas, este tipo de espionagem industrial digital pode debilitar o desempenho dos sites observados. 

“Esse tipo de espionagem pode prejudicar o desempenho do site por conta de acessos contínuos. É diferente de sites de comparativos de preços, como Buscapé e Zoom, que atuam com autorização das lojas e podem ajudá-las a atrair clientes. No caso do pricescrapping, somente o praticante se beneficia”, esclarece.

Assim, é fundamental que as empresas protejam seus sistemas. Neste caso, a contratação de soluções direcionadas pode ser a solução ideal. 

Uso de Inteligência Artificial

Já presente no mercado brasileiro, a inteligência artificial tem diversas aplicações que otimizam o atendimento ao cliente, o direcionamento das campanhas de marketing e a conexão entre loja e consumidor. 

Além dessas funcionalidades, essa tecnologia também permite a análise de comportamento dos usuários de forma mais efetiva, aumentando a previsibilidade de ataques e proporcionando um ambiente digital mais resguardado para transações virtuais seguras tanto para os clientes, que fornecem dados pessoais às empresas, quanto para as empresas que diminuem o risco de fraudes.

Uso da Automação de Processos Robóticos (RPA) 

Assim como a Inteligência Artificial, a Automação de Processos Robóticos possui diferentes aplicações que favorecem o aumento da vantagem competitiva, a eficiência do site e a  minimização de riscos de erros. 

O RPA assistido pode ser aplicado por empresas que desejam evitar filas em seu sistema e acelerar o processo de checkout dos usuários nos PDVs, preparar os funcionários novos ou temporários de forma rápida, identificar oportunidades de vendas analisando o perfil de cada cliente e aumentar a eficiência e evitar erros automatizando os processos de front-office e back-office.

Qualidade e Omnichannel

A expansão das demandas de e-commerce resultou na aceleração da adoção de práticas de omnichannel. O objetivo é melhorar a experiência do consumidor, disponibilizando mais opções de canais de atendimento. Porém, mantê-los com qualidade é desafiador.

“Muitas organizações embarcam na tendência omnichannel sem uma estratégia sólida. Um dos principais erros está em, sob a ilusão de “quanto mais, melhor”, abrir mais canais do que a empresa é capaz de gerenciar.  Para não cair nessa armadilha, é importante conhecer bem seu público-alvo, saber quais canais realmente possuem demanda e, uma vez abertos, é fundamental monitorar seu uso”, aponta Arantes.

Assim, a coleta de feedback, que jamais deve ser tratado de modo superficial, bem como seu uso para elaborar novas estratégias, é imprescindível para manter a qualidade do serviço.

Para finalizar, Everton ressalta que colocar esses pontos em prática, garantir segurança, qualidade das aplicações e estar preparado para lidar com datas comerciais, pode ser um desafio considerável, mas que os benefícios são inegáveis.

 

 

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As Mudanças do Mercado de Cloud e Cyber Security

O impacto da pandemia da Covid-19 no mercado de cloud, a aceleração da segurança cibernética, economia digital e dicas para empresas que querem entrar na nuvem, são os principais temas abordados na conversa entre Rafael Narezzi, especialista em Cyber Security, e o CEO da BRLink, Rafael Marangoni, especialista em Nuvem.

Os experts também falam sobre as barreiras para a transformação digital que existiam antes da crise, sobre os erros mais comuns que são cometidos por empresas que querem entrar na nuvem, os desafios de cibersegurança no atual cenário e sobre as previsões do mercado de cloud para o ano de 2021.

 

Cibersegurança

Diretor do GSI da Presidência fala sobre Plano Nacional de Gestão de Incidentes Cibernéticos

Em abertura do Cyber Security Summit Brasil, coronel Arthur Sabbat falou sobre a Estratégia Nacional de Segurança Cibernética

 

Cibersegurança

Uma das maiores conferências de segurança cibernética, a Cyber Security Summit Brasil 2020, teve início na  terça-feira (29) com uma palestra do Diretor do Departamento de Segurança da Informação do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI-PR), Arthur Sabbat, que começou falando sobre a Estratégia Nacional de Segurança Cibernética (E-Ciber).

Segundo Sabbat, a estratégia reflete uma característica da nossa sociedade que já foi percebida por institutos internacionais que fazem pesquisa, que é a reduzida maturidade em segurança cibernética em nosso país.

“No corpo da estratégia nós utilizamos uma série de ações que devem ser tomadas na área da educação porque não há outro meio de se incorporar os ensinamentos, os princípios, os ditames de segurança cibernética, sem que se atue na educação, sem que essa educação se torne depois algo que afeta a cultura do brasileiro e aí você consegue obter maturidade”, comentou Sabbat.

O Coronel chamou a atenção para o fato de que a E-Ciber não é voltada apenas para a cibersegurança dos órgãos públicos, uma vez que ela também indica uma série de ações que podem ser adotadas no cotidiano do cidadão. 

Ao final da palestra, Arthur Sabbat falou sobre o projeto de continuidade e evolução da Estratégia Nacional de Segurança Cibernética, que está em análise no GSI para ser publicado como decreto o  Plano Nacional de Gestão de Incidentes Cibernéticos.

“Esse plano tem como finalidade elevar a resiliência contra ataques cibernéticos, a resiliência de todos os órgãos públicos da administração pública federal e ele também serve como modelo, como subsídio para outras associações. Esse plano é um passo significativo para o aumento da resiliência, para aumento da proteção dos sistemas, para o aumento da segurança cibernética”, explicou o Diretor do GSI-PR.

De acordo com as informações divulgadas, o plano cria um sistema federal de gestão de incidentes cibernéticos para compartilhar informações, tendências, ferramentas de segurança, tendências de ameaças cibernéticas, lições aprendidas, especialistas na área de segurança cibernética, prevenção, tratamento e respostas a incidentes cibernéticos.

Sabbat terminou a palestra no Cyber Security Summit Brasil 2020 dizendo que acredita que o Plano Nacional de Gestão a Incidentes Cibernéticos é um passo assertivo que o Brasil precisa adotar na direção da segurança cibernética nacional para reduzir os números de sucessos de fraudes contra cidadãos e instituições que estão tendo enormes prejuízos por conta de ataques cibernéticos.

 

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Cybersecurity

Experts da comunidade mundial de cibersegurança e integrantes de governos estão na primeira lista de speakers do Cyber Security Summit Brasil 2020

Cybersecurity

Neste mês, a mais importante conferência de cibersegurança Cyber Security Summit Brasil 2020 anunciou a primeira lista de speakers confirmados para a quarta edição do evento. Com mais de 30 experts, brasileiros e internacionais, a primeira lista divulgada apresenta 7 grandes nomes da área e os temas que serão abordados.

O primeiro speaker confirmado é o gerente sênior de programas da Microsoft Cybersecurity Engineering, Yuri Diogenes. Mestre em Cibersegurança com especialização dupla em Inteligência Cibernética e Investigação Forense pela UTCA College de Nova Iorque, Yuri abordará temas sobre controles de segurança dentro de uma solução cloud.

Marco Cavallo foi o segundo a aceitar convite para palestrar no evento. Expert e estrategista em Transformação Digital, Social Media, Marketing Digital, Inovação, Tendências Tecnológicas e Economia Digital, Marco também atua como Advisory Board Member para o comitê de inovação e tecnologia da Florida International Bankers Association (FIBA) e para o comitê de Transformação Digital da Federación Latinoamericana de Bancos (FELABAN). Quanto ao tema, o especialista propôs tratar da reinvenção da cibersegurança na Era da Transformação Digital.

O Líder de Gerenciamento de Vulnerabilidades no Governo Federal dos EUA, Marcelo Silva, também faz parte da lista dos speakers do Cyber Security Summit Brasil 2020. Mestre em Segurança e Garantia da Informação pela Western Governors University, Marcelo possui uma certificação avançada de segurança de computadores da Universidade de Stanford e  mais de 25 anos de experiência em TI e segurança da informação incluindo gerenciamento de vulnerabilidades, proteção de dados, gerenciamento de chaves HSMs, PKI, Cloud, SDN Security e ampla experiência em infra-estruturas físicas e virtuais.

O quarto speaker a ter presença confirmada no evento, foi o Diretor do Departamento de Segurança da Informação do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, Cel. Arthur Pereira Sabbat. Especialista em Segurança da Informação, com profundo conhecimento em segurança cibernética e proteção de dados pessoais,é membro da International Association of Privacy Professionals (IAPP) e possui certificado EXIN em Proteção de Dados e Privacidade; experiência em gestão de projetos, gestão de riscos e gestão de processos organizacionais.

Para falar sobre Segurança da Iot, o Cyber Security Summit Brasil 2020 trará a Consultora de Segurança da Rapid7, Carlota Bindner, que além de ter sido membro contribuinte das equipes de Serviços de consultoria, Resposta a incidentes e Teste de penetração no Departamento de serviços globais da Rapid7, também possui treinamento formal na Academia de Mulheres SANS, onde ganhou seu GPEN, GWAPT, GCIH e GSEC.

O sexto speaker confirmado é o Engenheiro de Segurança Ofensivo da CynergisTek, Andrew Bindner. Veterano da Marinha dos EUA, Andrew possui 20 anos de experiência em segurança de rede, celular, sem fio e tecnologias criptográficas para clientes militares, governamentais e comerciais. Bindner também é co-autor do livro  “Hacking with Kali” e teve uma participação especial na conferência de 2019, na qual fez demonstrações de Car Hacking.

Quem também teve a participação anunciada foi o VP de Inovação da CiaTécnica Consulting e Partner/Head of Digital Transformation da Kick Corporate Ventures, Cezar Taurion que já atuou como Diretor de Novas Tecnologias Aplicadas e Chief Evangelist da IBM Brasil. Mentor de startups de IA, Taurion abordará a cibersegurança na Era da da Inteligência Artificial.

“Nesta primeira lista de speakers já é possível compreender a qualidade do Cyber Security Summit Brasil deste ano. Seguimos na nossa missão de trazer aos participantes assuntos de extrema importância para o segmento e as principais novidades do mundo da segurança cibernética, para isso contaremos com uma lista de peso de speakers de todo o mundo”, ressalta o especialista e referência global em cibersegurança, Rafael Narezzi. O organizador do evento diz que a segunda lista deverá ser divulgada na última semana de agosto.

O Cyber Security Summit 2020 acontece no dia 29 de setembro, em ambiente digital (online) e exclusivamente este ano, será gratuito, em solidariedade aos afetados pela pandemia da COVID-19. Para mais informações e inscrições, acesse o site: https://www.cybersecuritysummit.com.br/.

 

SERVIÇO

Evento: Cyber Security Summit Brasil 2020

Data: 29 de setembro

Inscrição: Gratuita

Sobre a conferência: https://www.cybersecuritysummit.com.br/

 

 

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Cyber Security vira pauta entre CEOs

Cyber Security vira pauta entre CEOs

O especialista em segurança cibernética e idealizador do Cyber ​​Security Summit Brasil, Rafael Narezzi, conversa com o Sócio Diretor da TGT Consult, Omar Tabach e com o Pedro L. Bicudo, autor da pesquisa da ISG. O tema abordado é o relatório inédito ISG Provider Lens ™ Cyber ​​Security – Soluções e Serviços 2020 que identificou os principais executivos de empresas no Brasil estão cada vez mais envolvidos em decisões de cibersegurança.

O relatório ISG Provider Lens ™ Cyber ​​Security – Solutions & Services 2020 para o Brasil avalia a capacidade de 55 provedores de serviços e fabricantes em cinco quadrantes: Identity & Access Management, Data Leakage / Loss Prevention, Technical Security Services, Strategic Security Services e Gerenciado Serviços de segurança.