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Cyber Security Summit Brasil 2020

Cyber Security Summit Brasil 2020 anuncia novo formato para a quarta edição

Cyber Security Summit Brasil 2020

Em razão da pandemia causada pelo Novo Coronavírus, a mais importante conferência internacional de cibersegurança, a Cyber Security Summit Brasil (CSSB), ganhou um novo formato.  Nesta semana, o idealizador do evento, Rafael Narezzi, especialista e referência global em cibersegurança, anunciou que para salvaguardar a segurança de todos os participantes e respeitar a medida de isolamento social, a edição de 2020 será no formato online e gratuito.

A conferência conhecida por elevar o nível educacional em cibersegurança, acontecerá no dia 29 de Setembro e  terá como tema: “Riscos e Oportunidades de Cibersegurança na Era da Transformação Digital e das Tecnologias Emergentes”. Segundo Narezzi, a proposta é abordar a segurança na Era da transformação digital, em um momento em que as empresas precisaram se reinventar e repensar seu modelo de trabalho e funcionalidade.

“A transformação digital, que até o início de 2020 era uma opção, passou a ser uma necessidade para sobreviver em meio ao caos. Tivemos de evoluir vários anos em poucos meses e agora temos de estar preparados para este novo cenário”, comenta o especialista.

Além disso, a conferência abordará questões relacionadas ao vazamento de dados, assunto que também voga no ano que antecede a implementação da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). O evento internacional também vai tratar sobre as tecnologias emergentes como a conexão 5G, que vai impactar o mundo nos próximos anos, bem como a importância da cibersegurança na implantação dessas tecnologias.

Com o alcance internacional, a previsão de um público de mais de 2 mil participantes  em todo o mundo, mais de 15 speakers experts da comunidade global de segurança cibernética e palestras onlines simultâneas, o Cyber Security Summit Brasil 2020 promete ser a maior edição do evento até o momento.

Visto que já é tradição, a conferência também sediará o CyberEdTalks no Brasil, realizado mundialmente pelo Information Media Group (ISMG) – principal provedor de mídia da comunidade de segurança da informação.

Como a edição deste ano será gratuita, os participantes que já efetuaram o pagamento para o evento presencial, receberão o reembolso do valor pago pelo ingresso via Eventibrite. As inscrições para a conferência online já foram abertas e podem se inscrever estudantes, executivos, diretores e gerentes de empresas, especialistas de segurança cibernética e representantes de governos. Mais informações e inscrições pelo site: https://www.cybersecuritysummit.com.br/.

 

SERVIÇO

Evento: Cyber Security Summit Brasil 2020

Data: 29 de Setembro de 2020

Sobre a conferência: https://www.cybersecuritysummit.com.br/ 

 

 

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WhatsApp Pay: especialista recomenda que usuários tenham atitudes preventivas

WhatsApp Pay: especialista recomenda que usuários tenham atitudes preventivas

Segundo uma estimativa feita pela PSafe, mais de 8,5 milhões de brasileiros já tiveram o número de WhatsApp clonado

WhatsApp Pay: especialista recomenda que usuários tenham atitudes preventivas

 

Com mais de 120 milhões de usuários do WhatsApp no Brasil, o país foi o primeiro a receber a novidade da plataforma. O novo recurso, WhatsApp Pay, que será disponibilizado gradualmente para os brasileiros, foi lançado no início da semana passada. A função permite que os usuários realizem pagamentos e transferências para pessoas e empresas por meio do aplicativo.

O serviço de transferência é realizado pelo Facebook Pay, que por não ser um aplicativo, exige que os usuários cadastrem os dados de um cartão de débito ou crédito no próprio Facebook. Depois de criar um código PIN, que será solicitado para autorizar as transferências, os usuários podem habilitar a função de pagamentos para cada um dos aplicativos – Facebook, Instagram, WhatsApp e Messenger – ou utilizá-la em todos eles ao mesmo tempo.

Para fazer uso do novo recurso, os usuários comuns não precisam pagar nada para o WhatsApp, mas devem atentar-se porque o banco pode cobrar uma taxa. Outro fator que exige atenção são as restrições:

  • Para realizar transferências é necessário ser maior de idade;
  • Para transferências entre duas pessoas, apenas cartões de débito serão aceitos;
  • Uma transação tem valor limite de até R$ 1000;
  • Uma pessoa pode receber 20 transferências por dias;
  • O limite mensal de transferências é de R$ 5.000;

Para os empresários que fazem uso do WhatsApp Business, a plataforma também aceitará cartões de crédito e não determinou valores limites, porém, cobrará uma taxa de 3,99% sobre o valor da transação. Tal encargo, é um dos maiores do mercado, ficando atrás apenas da taxa de desconto da Cielo – processadora das transações do WhatsApp Pay –  de 4,99% para transferências de crédito.

É importante ressaltar que os cartões cadastrados devem ser de um dos bancos parceiros – Banco do Brasil, Nubank e Sicredi – tanto a bandeira Visa quanto a Mastercard serão aceitas. De acordo com uma matéria divulgada no Estadão, a próxima data para a inclusão de novos parceiros será em 90 dias.  A mesma matéria afirmou que os bancos Itaú, Bradesco e Santander participaram dos testes para o lançamento da plataforma, mas desistiram do projeto.

Dentre as muitas vantagens que o WhatsApp Pay pode trazer, estão: o apoio a inclusão financeira, o auxílio da ampliação da economia digital, o aumento de pagamentos digitais e o possível fim das cobranças de tarifas por transações bancárias.

Apesar de todos os benefícios,  devido a quantidade de golpes e clonagens de números do WhatsApp, muitos brasileiros manifestaram receio em relação a segurança da nova função. De acordo com uma estimativa feita pela desenvolvedora de aplicativos de segurança, PSafe, o crime de clonagem atingiu mais de 8,5 milhões de pessoas no Brasil. Segundo o levantamento, a cada dia, 23 pessoas seriam vítimas deste tipo de  golpe.

O especialista em cibersegurança, Rafael Narezzi, recomenda que os usuários tenham atitudes preventivas. “Atitudes simples podem dificultar a ação de pessoas mal-intencionadas. É importante que o usuário habilite a autenticação em duas etapas, jamais compartilhe o PIN cadastrado, ative as opções de segurança do dispositivo e bloqueie os números desconhecidos”, orienta.

Além dessas atitudes que o usuário pode ter, a plataforma também oferece precauções como a  solicitação do código PIN para a autorização das transações e o cadastramento da biometria que também deve ser requerida antes da transferência de valores.

 

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De cada 10 ataques na internet, 9 têm motivação financeira

De cada 10 ataques na internet, 9 têm motivação financeira, aponta relatório

DBIR 2020, da Verizon, mostra ainda que, na média dos países da América Latina, 93% dos cibergolpes são promovidos por atores externos. A Apura, especializada em segurança cibernética, aponta providências necessárias.

De cada 10 ataques na internet, 9 têm motivação financeira
De cada 10 ataques na internet, 9 têm motivação financeira

Um dos levantamentos mais consistentes no mundo sobre segurança cibernética – o Relatório de Investigações de Vazamentos de Dados 2020 (DBIR 2020, na sigla em inglês), da Verizon – mostra que motivações financeiras têm predomínio absoluto entre os ataques na internet. Representam cerca de 90% das ocorrências, segundo a pesquisa.

O DBIR 2020 traz dados referentes a 2019. Em função da crise socioeconômica decorrente da pandemia do novo coronavírus, há tendência de que a situação se intensifique neste ano. Na avaliação da Apura Cybersecurity Intelligence – empresa brasileira especializada em segurança cibernética, e única no país a participar dos levantamentos da Verizon – é razoável acreditar que a maioria dos ataques continuem sendo executados por atores externos às organizações vítimas dos ataques.

“Porém, devido à prevalência de home office no período de pandemia, é possível que haja um aumento na ocorrência de vazamentos ou invasões devido a falhas por parte dos agentes internos das empresas, seja no manuseio e controle das senhas, seja na baixa segurança dos equipamentos pessoais ou ainda por vulnerabilidades em aplicativos utilizados na comunicação entre empresa e funcionários”, observa o fundador e CEO da Apura, Sandro Süffert.

A Apura também demonstra preocupação com o aumento nos casos de ransomware (software invasor e se apropria de dados e cobra resgate) e a necessidade das empresas se prepararem para evitar o contágio e proteger melhor os dados sob sua tutela, em especial no Brasil, onde a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) está em iminência de entrar em vigor.

AMÉRICA LATINA E BRASIL

O relatório da Verizon constatou, em 2019, um total de 32 mil ataques, e em torno de 4 mil invasões virtuais, executadas em 81 países. Na América Latina (em que inclui o Brasil), a proporção de ataques por motivações financeiras é próxima à média mundial: 87%.

Segundo o DBIR, 93% dos ataques identificados em organizações da América Latina foram promovidos por atores externos às organizações que foram vítimas de tais ataques. Isso referenda a importância de governos, empresas e sociedade estabelecerem a proteção cibernética como estratégica para a política, economia e a vida das nações, avalia Sandro Süffert. “Nesse sentido, é preciso investir em desenvolvimento de sistemas de prevenção, detecção e ação diante das ameaças e dos ataques efetivados.”

A Apura destaca que os ataques cibernéticos se intensificam e se especializam a cada ano. As ameaças avançadas e persistentes (Advanced Persistent Threat, em inglês) direcionam ataques específicos e de maior complexidade ao seu alvo de interesse. Portanto, é importante que as empresas e governos se protejam com tecnologias de proteção adequadas à sua realidade.

“A questão da língua é outro fator importante no Brasil. Por ser o maior país de língua portuguesa no mundo, ataques de phishing ou SMSishing ocorrem em português para os alvos brasileiros. Portanto, as ferramentas de detecção e proteção, tanto para o ambiente interno quanto para monitoramento em fontes abertas, por exemplo, precisam detectar e/ou proteger contra essas ações”, adverte Sandro Süffert.

PRINCIPAIS DADOS DO DBIR 2020

• 32 mil ataques reportados em 2019
• 4 mil invasões executadas
• 81 países monitorados
• 86% dos ataques por motivação financeira
• 67% dos cibergolpes foram originados por roubo de credenciais, ataques via phishing e comprometimento de e-mails comerciais
• 91% dos casos na América do Norte tiveram motivação financeira
• 70% na Europa
• 63% na África e Oriente Médio
• Indústria, varejo, serviços financeiros, seguros, educação, saúde e organizações públicas foram, neste ordem, os setores de atividades mais atingidos
• Em 27% dos casos de ataque por malware foram utilizados ransomwares – malwares que encriptam os dados dos dispositivos infectados, que só são devolvidos mediante pagamentos.

MAIS INFORMAÇÕES
• Sobre a Apura Cybersecurity Intellingence: apura.com.br
• Sobre o relatório da Verizon: https://enterprise.verizon.com/resources/reports/dbir/

 

 

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