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Certsys mira em hiperautomação para acelerar a jornada de Transformação Digital nas empresas

A partir da combinação tecnológica de Inteligência Artificial (IA), Machine Learning e Robotic Process Automation (RPA), objetivo da companhia é apoiar grande parte dos processos administrativos nas organizações, desde melhorar a produtividade das equipes até aprimorar a experiência do cliente por meios de assistentes virtuais

Com o aumento contínuo na demanda por serviços integrados e eficientes, as empresas precisam contar com uma infraestrutura tecnológica robusta capaz de suportar com agilidade todos os seus processos, do atendimento ao cliente até o suporte de back-office. Uma destas opções vem sendo a hiperautomação, que, dentre os benefícios, permite às companhias automatizarem demandas, até então manuais, a partir da combinação de automação robótica de processos (RPA – de Robotic Process Automation, em inglês), Machine Learning, Inteligência Artificial (IA) e assistentes virtuais.

Na Certsys, empresa especializada em Transformação Digital e inovação, a entrega de projetos de hiperautomação teve um aumento de 23% no quadro geral de vendas do primeiro semestre de 2021 da companhia, em comparação ao ano passado. Consequência dos recentes trabalhos de implementação de assistentes virtuais que fez para organizações atuantes nos setores de varejo, Telecom e seguros, que aderiram à tecnologia com o intuito de aprimorar o relacionamento com os clientes.

A opção se dá principalmente pelo fato da hiperautomação escalar programas para realizar tarefas complexas pela metade do tempo e de forma automatizada. Uma vez que as máquinas são capazes de trabalhar 24 horas por dia, aumentando a produtividade de toda a empresa. A alta tendência é refletida nos números divulgados pelo Gartner, que apontam que o mercado mundial de software para hiperautomação atingirá US$ 600 bilhões até 2022. Esse dado é 23% maior que os US$ 481,6 bilhões alcançados em 2020 e 12% acima da projeção de US$ 532,4 bilhões para este ano.

“Geralmente, processos rotineiros podem consumir cerca de 60% do tempo dos funcionários das empresas. Com a hiperautomação, tarefas demoradas e repetitivas antes feitas pelas pessoas são agora desempenhadas por robôs, aumentando a produtividade e escalabilidade do negócio. Essa mudança permite que os colaboradores possam se dedicar a atividades mais relevantes e voltadas para finalidades específicas do negócio. Esse é um dos motivos pelo aumento de clientes em nossa unidade dedicada a soluções de hiperautomação”, explica João Teixeira, Chief Growth Officer da Certsys.

O executivo ainda diz que é possível economizar recursos não apenas em mão de obra despendida, que pode ser alocada em serviços que exijam maior intervenção humana, mas também em implementação e atualização. Dessa maneira, todos os processos acontecem de forma ágil, simples e financeiramente sustentável, exponenciando uma nova cultura corporativa.

“A mudança traz principalmente um impacto cultural. O objetivo não é apenas automatizar tarefas, mas modernizar processos para ressignificar soluções e satisfazer às atuais demandas dos clientes”, conclui Teixeira.

Hiperautomação na educação

Uma das estratégias da Certsys é levar a hiperautomação para o ecossistema educacional, formado por entidades de ensino tradicional e por edtechs, startups que utilizam da tecnologia como plataforma de ensino e que no último ano registrou umcrescimento de 26% no Brasil, segundo mapeamento da Associação Brasileira de Startups (Abstartups) em parceria com o Centro de Inovação para a Educação Brasileira (CIEB). A estratégia é aproveitar que a pandemia da COVID-19 reforçou o modelo de aprendizado remoto para apoiar o mercado educacional brasileiro na democratização da educação por meio das soluções digitais desenvolvidas pela companhia.

A meta é apoiar as duas vertentes: incorporar escolas e universidades da economia tradicional na onda da digitalização e evoluir a gestão das edtechs.

“Vários processos administrativos do setor educacional podem se beneficiar dos recursos embutidos na hiperautomação, tais como atendimento virtual aos alunos, relatórios internos, estratégias de marketing, serviços financeiros, operações de cobrança, dentre outros suportes”, finaliza Augusto Kiramoto, Chief Operating Officer da Certsys.

Com 14 anos de atuação no mercado de TI, atualmente a Cerstys conta com mais de 250 projetos ativos. O seu portfólio é focado em Transformação Digital com soluções nas áreas de Cloud & Plataform, Data & Analytics, Hyperautomation & CX, Data Protection & Compliance.

FONTE: Sing Comunicação

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Robotização: mudanças no mercado e oportunidades de negócios

*Por Everton Arantes

Há mais de um século que o futuro da robotização e a relação das máquinas com os seres humanos são tópicos de discussão e especulação. Há pouco tempo, um estudo internacional realizado pela empresa de consultoria empresarial McKinsey Global indicou que as máquinas fundamentadas em Inteligência Artificial (AI) estão progressivamente substituindo funcionários humanos. Segundo o levantamento, até 2030, 800 milhões de pessoas perderão o emprego para os robôs. Mas será que essas previsões estão corretas? Talvez as mudanças geradas pela robotização impulsionem outras transformações no mercado e gerem novas oportunidades de negócios. O foco precisa mudar e acompanhar a transformação digital. 

Para adentrarmos no assunto, é preciso ressaltar que, ao contrário do que as pessoas acreditam, quando falamos em robotização não estamos falando apenas de robôs. Trata-se da automação de processos, de hiperautomação, que de acordo com o Gartner, é uma abordagem que viabiliza às empresas identificar, analisar e automatizar o máximo de processos possíveis fazendo uso não apenas do Robotic Process Automation (RPA) e da Inteligência Artificial (AI), como também das Plataformas de Aplicativos de Low Code (LCAP) e dos assistentes virtuais.

Acredito que o futuro da robotização é uma revolução nos escritórios e nas tarefas manuais que são executadas nas funções administrativas e gerenciais e que não estão ligadas diretamente ao chão de fábrica, à indústria, ou à produção.  

Um estudo global da PwC apontou que mais de 40% das atividades profissionais realizadas por humanos poderiam ser automatizadas. Ao meu ver, o destino é que, de fato, todos esses encargos sejam automatizados.

Embora muitos especialistas acreditem que o mercado de RPA será reduzido nos próximos anos porque os mega vendors e os ERPs serão capazes de resolver todos os gaps existentes nos processos das empresas, o mais provável é que o setor expanda-se, pois quando junta-se o custo de licença, de execução, criação e infraestrutura, os gastos com os atuais líderes do mercado tornam-se extremamente altos e inviáveis para pequenas e médias organizações, que precisam de automação e dispõem de capacidade de investimento menor do que as grandes companhias. 

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Ademais, existem muitos problemas regionais que as empresas multinacionais não conseguem atender e que podem ser resolvidos com o RPA e com a hiperautomação, que além de viabilizar uma perspectiva holística por possibilitar a visão de ponta a ponta dos processos, sempre será uma solução mais rápida, que entrega um ROI melhor e um prazo menor. 

Outro ponto que fortifica a minha visão sobre a futura exploração com soluções de automação de baixo custo no segmento de empresas de micro, pequeno e médio porte, é que em um cenário no qual ser digital é entregar para o cliente a experiência que ele deseja no tempo que ele tenciona, o Gartner aponta que apenas 2% do middle market tem iniciativas de automação de processos. 

Além disso, a robotização, que é alinhada com a necessidade das empresas de crescer rapidamente e entregar uma experiência digital diferenciada, vem para otimizar procedimentos que são muito manuais, integrar soluções e, ao contrário do que se pensa por aí, gerar novas oportunidades de trabalho. 

Na contramão da crença popular, as máquinas vão ser fomentadoras de mudanças positivas no mercado. Além de liberar profissionais de tarefas repetitivas e burocráticas para exercerem atividades inovadoras, criativas e estratégicas, a robotização também será responsável por trazer pessoas que estavam desempregadas para uma nova oportunidade de ofício.

E, se você está se perguntando como isso é possível, vou te dizer que é simples. Atualmente, existem empresas que treinam pessoas para robotizar processos. Os profissionais deixam de ser indivíduos que efetuam processos manualmente para ser pessoas que constroem as automações. 

Assim, o nosso cenário é: as empresas precisam se transformar, se automatizar e, muito provavelmente, nenhum ERP vai conseguir resolver todos os problemas que as companhias têm. Portanto, o futuro da robotização consiste em empresas que combinarão tecnologias Core, ERP, CRM, plataformas de e-commerce, plataformas de pagamento, WMS, de logística, entre outras, para otimizar processos, aumentar produtividade, entregar experiências digitais que os clientes esperam que aconteçam e dispor de equipes mais motivadas, criativas e focadas em inovação.

*Everton Arantes é fundador e CEO da Prime Control e participa ativamente de projetos de automação, quality assurance, implantação de modelos ágeis e DevSecOps. Na Prime Control, atende grandes contas como Grupo Boticário, Vivo, C&A, Alpargatas, B2W, Yamaha, entre outras.

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Setor financeiro reúne maior volume de profissionais desenvolvedores da automação de processos via RPA

A Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária, da Federação Brasileira de Bancos, realizada com 21 instituições financeiras, e divulgada em junho deste ano, mostra que os bancos no Brasil investiram R$ 25,7 bilhões em tecnologia no ano passado, 8% a mais em relação a 2019, e que os investimentos em softwares aumentaram 15% em 2020, para R$ 14,4 bilhões. A automação de processos respondeu por 80% deste montante.

“Não surpreende o volume dos investimentos nos setores financeiro e bancário nacionais, direcionados para a automação de processos via o desenvolvimento de robôs digitais. Esta é uma tendência mundial”, diz Edgar Garcia, Diretor Comercial da UiPath para a América Latina. A UiPath é empresa líder no segmento da automação de processos via o RPA (Robotic Process Automation). De acordo com o relatório da empresa, intitulado “Desenvolvedores de RPA UiPath 2021”, que consultou mais de mil experts do segmento em diferentes mercados, o setor financeiro é o que, globalmente, tem abarcado o maior percentual de desenvolvedores de RPA (50%), seguido da área de Tecnologia (35%) e Seguros (26%). “Vemos o setor financeiro liderando as oportunidades para esses profissionais, que vêm criando oportunidades de automação para instituições financeiras e bancárias, o que também tem muito a ver, claro, com o modelo de trabalho remoto impulsionando a tendência”, diz Garcia.

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O mesmo relatório da UiPath revela que ao menos 1/3 dos profissionais desenvolvedores de RPA atuam hoje em organizações para as quais pelo menos 25 dos colaboradores vêm trabalhando remotamente.

Segundo a experiência da UiPath no mercado global, instituições bancárias têm recorrido ao RPA também para acelerar o compliance, reduzir custos e aumentar a eficiência operacional, liberando os profissionais da execução de tarefas repetitivas para o cumprimento de funções mais estratégicas. “Geralmente, bancos e instituições financeiras possuem um grande volume de informações a serem processadas, e fazê-lo manualmente, além de moroso, dá margem para mais  erros e riscos. Além disso, tem também o lado da satisfação dos profissionais”, diz Garcia.

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Sob este último aspecto, a pesquisa global do IDC (International Data Corporation), realizada no ano passado com o patrocínio da UiPath envolvendo mais de 400 profissionais de 19 setores diferentes, entre eles o financeiro, revelou que 71% dos trabalhadores se sente “feliz” com a automação assumindo parte de suas funções.  “Essa pesquisa é um termômetro significativo de que, gradativamente, a força de trabalho mundial vem compreendendo o potencial da automação como um aliado, e não como uma ameaça. E o setor financeiro parece que vem puxando essa percepção.”

A última pesquisa da Febraban mostrou que, além da automação de processos, a Inteligência Artificial responde pelo maior volume de investimentos em tecnologia do setor no Brasil.

Fonte: Elabore Estratégia

 

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Como a RPA transforma a perspectiva estratégica das empresas?

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Adriano Aclina – Desenvolvedor Web na Receiv

*Por Adriano Aclina 

Sem dúvidas, toda empresa que opta por investir na utilização de ferramentas inovadoras espera que a digitalização proporcione resultados transformadores. O cenário empresarial está cada vez mais consciente do que a tecnologia pode oferecer em termos operacionais, produtivos e estratégicos. No entanto, tão importante quanto compreender os benefícios da inovação é identificar meios de retirar essas ideias do papel e colocá-las em prática no dia a dia das equipes.

Com a Automação Robótica de Processos (RPA), o gestor encontra a possibilidade de direcionar atividades repetitivas para o comando de robôs desenvolvidos por meio de softwares, deixando que eles se encarreguem de conduzir tarefas rotineiras. Muitas vezes, esses procedimentos são realizados por colaboradores, que dedicam tempo e esforço para lidar com fluxos padronizados e exaustivos sob uma ótica humana. Mais do que um sinal positivo para a produtividade das pessoas, é importante encarar essa mudança como uma grande oportunidade para se respaldar planejamentos estratégicos seguros e que apresentem os resultados desejados.

Um convite para reconhecer pontos de aprimoramento

Antes de adotar a implementação tecnológica, o líder corporativo deve, em suma, olhar para dentro de sua empresa e realizar um diagnóstico amplo sobre o que pode ou não ser automatizado. Essa etapa, apesar de primária, é fundamental para que a utilização da RPA seja compatível com as demandas da organização.

Quando o assunto é transformação digital, por exemplo, é muito fácil projetar ganhos impactantes e vantagens naturais a uma companhia amadurecida digitalmente, mas as iniciativas que precedem esse estágio avançado de eficiência são tão relevantes quanto os objetivos traçados. Sem um conhecimento aprofundado e que inclua todos, sem distinções, a presença da tecnologia pode acabar incompleta.

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Dados consolidados oferecem melhores insights

Grande parte da influência positiva que a automatização pode exercer sobre a atuação dos profissionais recai sobre a figura dos dados. Não por acaso, com o crescimento e a expansão mercadológica, é esperado que o fluxo de informações aumente gradualmente, exigindo um acompanhamento flexível por parte das equipes. Dentro desse contexto, a RPA assume o gerenciamento dos materiais movimentados no âmbito interno, com agilidade e segurança, sem que possíveis falhas originadas pela intervenção humana comprometam a integridade das operações.

Deve-se destacar que retirar essa função processual dos profissionais não significa ofuscar o protagonismo das pessoas no ambiente de trabalho. O intuito é justamente reverso. Com a tecnologia cuidando dessas tarefas que não exigem um repertório intelectual elevado, os colaboradores poderão centralizar suas atenções no que possui, de fato, valor estratégico para o negócio.

Com a geração de insights técnicos e respaldados pela precisão exclusiva à tecnologia, os insumos serão variados e servirão de parâmetro para que melhores decisões sejam tomadas rotineiramente, em diversos departamentos.

Estratégia passa por profissionais com autonomia

Utilizando o título do artigo como base para uma reflexão final, considero que a perspectiva estratégica de uma empresa passa diretamente pela participação dos profissionais e como eles se comportam junto à inovação. De nada adiantará investir energias na automação de processos, com seriedade e avaliação constante, se a atuação dos que respiram a empresa estiver fora da equação.

A RPA, com todos os seus benefícios, é somente um meio para que o gestor construa uma cultura organizacional cuja resiliência é refletida por seus colaboradores, que possuirão os artifícios necessários para deixar o lugar comum, de trabalhos saturados, e criar ações de alto teor estratégico, valorizando suas capacitações e conquistando diferenciais competitivos favoráveis ao crescimento da organização.

 

*Adriano Aclina é Desenvolvedor Web na Receiv, sistema de cobrança inteligente.

 

FONTE: IDEIACOMM

 

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Prime Control mira crescimento acelerado no setor de inovação e cria cargo de Diretor de Operações para gerenciar processos

Guilherme Medeiros será responsável pelos projetos e desafios do setor. Segundo o CEO Everton Arantes, o novo cargo agregará excelência e evolução contínua para a empresa

Focada em ganhar espaço no middle market e conquistar a liderança no segmento de large accounts, a Prime Control – empresa de tecnologia especializada em QA e a RPA – iniciou o ano de 2021 realizando grandes investimentos em inovação e estruturação de equipe.

Guilherme Medeiros – Diretor de Operações da Prime Control

Este mês, a organização anunciou a promoção do ex-Delivery Manager, Guilherme Medeiros, para o cargo de Diretor de Operações, no qual o especialista assumirá a responsabilidade de superar os obstáculos que o setor impõe.

“Para esse ano, a Prime Control está com uma estratégia de crescimento bem agressiva, com aquisição de 50 novos clientes. Para tal, fomos buscar alguém que pudesse assumir o comando de operações, dar a atenção necessária aos projetos e trabalhar os desafios do setor de forma ainda mais estratégica”, explica o CEO, Everton Arantes.

A empresa, que encerrou 2020 com um faturamento de R$ 28,5 milhões, tem como objetivo dobrar a receita e atingir a marca dos R$ 50 milhões neste ano. Em conformidade com o Chief Revenue Officer (CRO), Roberto de Carvalho, para alcançar a meta, a Prime Control dobrou o investimento em marketing e triplicou a força de vendas.

Arantes também explicou que a empresa está concentrada no objetivo de crescimento acelerado e com a certeza de que estará sempre brigando pelo topo em todas as soluções que se propuser a fazer. Segundo o CEO, a Prime Control pretende ser, em um curto espaço de tempo, referência em inovação.

Em conformidade com as informações disponibilizadas, o novo Diretor de Operações, terá a missão de elevar e estabelecer novos padrões de qualidade para as entregas das contas, além de promover uma colaboração entre as diversas células de atendimento.

“O Guilherme faz parte da Prime Control desde 2016. Ele teve um papel muito importante como Delivery Manager e mostrou uma maturidade muito alta. Eu e o Conselho Consultivo decidimos a promoção dele para Diretor de Operações, pois acreditamos que isso trará para nós a excelência, a evolução contínua e a busca pela satisfação dos clientes com crescimento de receita, margem, foco e direcionamento” – comenta Arantes.

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Robotic Process Automation: A tecnologia obrigatória no mundo empresarial que deve crescer US$3 bilhões nos próximos 4 anos

Por Everton Arantes

Hoje, o RPA (Robotic Process Automation) ainda é erroneamente visto por algumas empresas como algo muito estratégico, porém opcional. Segundo o relatório de previsões “Forecast analysis: robotic process automation, worldwide”, realizado e publicado pelo Gartner, no final de 2022 mais de 90% das grandes organizações terão implantado alguma forma de automação de RPA. Ainda em conformidade com o relatório, o mercado de software RPA deve crescer para mais de US$3 bilhões até 2024.

Everton Arantes – Fundador e CEO da Prime Control

É possível afirmar que quanto mais as empresas demoram para aderir a esta tecnologia, mais tempo elas estão perdendo em ser mais eficientes, preparadas para o crescimento, para a evolução e para concorrer de igual para igual com outras organizações. Assim, essa demora na adoção do RPA afetará no futuro a linha do EBIT das empresas.

Quando se fala das melhores práticas na de automação de processos, não é uma obrigatoriedade começar automatizando tarefas mais simples que são estáveis, que têm dados estruturados e com decisões baseadas em regras simples. No geral, depois de fazer um breve process mining, já é possível partir para uma estratégia de automação, na qual aplica-se decisões baseadas em regras complexas, com machine learning, data science (na maioria das vezes envolvidos com ACR) e com algoritmos de tratamento de linguagem natural. Especialmente nesse tipo de casos que o RPA prova seu valor.

Porém, para chegar nesta circunstância, automatizando de forma escalável e sustentável, é necessário ter uma orquestração de ponta-a-ponta, uma visão de 360° da corporação. Desde o primeiro dia, é fundamental que haja aplicações de técnicas e práticas de um centro de excelência em automação de processos, pois isso possibilita observar os processos de modo completo e trazer uma centralização do tema para uma discussão única, evitando iniciativas que não estão interligadas e que causam perda de eficiência.

Além disso, ao iniciar uma automação de processos de maneira agressiva, também é fundamental que as empresas preocupem-se com um fator crítico, o change management. Muitas vezes, o maior desafio para fazer uma automação inteligente não é a tecnologia e sim convencer os profissionais da área de que este processo vai gerar valor, de que a entrada de um trabalhador virtual vai otimizar o dia a dia da empresa e auxiliar o time a ser mais eficiente.

O RPA possibilita que os colaboradores atuem com atividades mais dinâmicas e foquem menos em tarefas repetitivas e manuais. Cabe às empresas conseguir realizar um trabalho que mostre aos funcionários o valor que o RPA gera, o quanto esta tecnologia agrega na rotina  da organização e mostrar que, por meio da automação de processos, é possível gerar ROI rapidamente.

É importante ressaltar que, cada vez mais, os ganhos do RPA são muito efetivos, entre eles, podemos destacar:

  • Redução do tempo de execução dos processos;
  • Incremento do poder de atendimento e crescimento;
  • Produtividade do robô trabalhando 24 horas por dia, 7 dias por semana;
  • Redução de custos;
  • Payback rápido;

Uma pesquisa sobre os benefícios obtidos com o RPA, realizada pelo HFS Research, mostrou que 65% das empresas viu a melhora da qualidade e da previsibilidade dos processos, 50% constatou melhora no tempo de execução do processo como um todo e 38% declarou ter a equipe livre para fazer outros projetos mais interessantes.

Em um cenário no qual a hiperautomação é frequentemente encontrada na maioria dos processos de front, middle e back office das empresas, o Gartner fez uma previsão que corrobora com a visão de que o RPA não é mais uma opção para as empresas.  De acordo com o relatório publicado, mais de um quarto das tarefas potenciais adequadas para automação terão sido automatizadas até 2024.

 

 

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