Especialista elenca principais ciberataques que empresas despreparadas podem sofrer em 2023

Profissional da Compugraf alerta para o constante crescimento no número de ataques cibernéticos nos últimos anos e lista recomendações para evitar essas ações

Segundo pesquisas do setor de Cibersegurança, o segmento deve contar com um crescimento entre 8% a 12% no orçamento em segurança por parte das empresas neste ano. Essa estimativa é reflexo de ataques cibernéticos cada vez mais frequentes dentro de organizações de pequeno e grande porte, já que os cibercriminosos se utilizam, com cada vez mais frequência, de diversos tipos de ferramentas para atacar e colocar em risco a segurança de informações e dados confidenciais de pessoas e empresas. 

Uma dessas ferramentas é o Phishing, usado como uma tática de engenharia social bem conhecida, em que uma pessoa é induzida a fornecer informações ou instalar um malware em um sistema operacional sem o seu conhecimento. “Essa prática criminosa é um dos principais vetores de ataque ou infecção no mundo, que vem crescendo ao longo dos anos, sendo cada vez mais elaborado e complexo. Provavelmente continuará forte em 2023”, explica Kleber Souza, gerente de segurança de TI da Compugraf, provedora de soluções de segurança da informação, privacidade de dados e governança das principais companhias brasileiras

Leia também:

Transporte: “Falta investimento em cibersegurança e isso pode afetar o setor”, alerta especialistas

Além do Phishing, o Ransomware é uma outra tática praticada pelos criminosos no momento de realizar os ciberataques. Ela consiste em ataques à dados, que posteriormente são criptografados e roubados, bloqueando o acesso a informações e sistemas até que o valor do resgate pedido seja pago. “Essa prática continua sendo um dos ataques mais populares em todo o mundo”, completa o especialista.

Para Souza, visando proteger seus dados e de seus clientes, as empresas possuem seus próprios mecanismos de defesa contra esses ataques, porém, o recomendado é que elas realizem treinamentos de conscientização de segurança e simulações de Phishing com todos os membros de sua equipe, para evitar esse tipo de ameaça. Além disso, quando se trata dos Ransomwares, é necessário que os sistemas estejam sempre atualizados, que haja auditoria recorrente e sistemas imutáveis de proteção de dados caso haja algum problema.

“O crescente ataque aos dispositivos móveis pessoais, phishing direcionados de acordo com a localização geográfica e a preocupação com o uso de dispositivos pessoais durante o trabalho remoto são algumas das táticas que os criminosos estão adotando para realizar esse tipo de ataque. Por isso, é de suma importância que as empresas estejam atentas e tomem as medidas necessárias para evitar esses tipos de invasão”, ressalta Kleber Souza.

Leia também: Cibersegurança em startups: proteção da informação representa 80% das buscas

Expectativas para 2023
Apesar das constantes ameaças sofridas pelo setor, os especialistas do segmento analisam que as possibilidades da implementação de novas tendências para o ano de 2023 na cibersegurança são animadoras. Diversas ferramentas estão sendo desenvolvidas para facilitar e proteger empresas e consumidores que utilizam a internet no cotidiano.

“Há a expectativa de uma massificação de Zero Trust Network, ou acesso à rede de confiança zero (ZTNA), além do crescimento do uso de Inteligência Artificial nos produtos de segurança e a adoção de autenticação sem senha, o chamado passwordless”, conclui Kleber.

Fonte: Compugraf

Newly, o seu portal de tecnologia.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *