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O papel das startups brasileiras no metaverso

Especialistas de diferentes áreas comentam a atuação das empresas brasileiras diante do novo mundo virtual

Que o metaverso é uma das principais tendências de 2022 quando falamos de tecnologia, não é novidade para ninguém. O ambiente virtual imersivo já é uma realidade que, aos poucos, está conquistando seu espaço no mundo das novidades tecnológicas. 

Gigantes internacionais como Facebook, Nvidia e Nike já apostam nesse mercado por meio de investimentos em plataformas digitais que permitem a criação de avatares 3D, espaços colaborativos para construção de metaversos e novas tecnologias para games, por exemplo. No território nacional, o Banco do Brasil também lançou uma experiência virtual dentro do servidor do game GTA, por exemplo.

Diante de uma tendência tão latente, é natural que muitas startups se perguntem como acompanhar o novo cenário e manter a relevância de seu negócio em meio a tantas novidades. Especialistas de diferentes áreas comentam a seguir os principais pontos de atenção para as startups brasileiras neste novo momento. 

Confira:

Objeto de desejo


Para Lucas Schoch, fundador e CEO da Bitfy, o metaverso é um ecossistema de grande potencial ainda inexplorado, as ações ainda são incipientes com notoriedade do setor de games e da arte. Os grandes players do mercado começam a figurar em metaversos distintos, tendo como diretriz a venda de diversos itens, avatares, e terrenos, por exemplo.

Para o executivo, o que está provado até agora, porém, é a monetização deste mercado, onde se vê necessário a criação de uma carteira para armazenar os ativos, e assim a carteira de custódia própria da Bitfy entra no metaverso como realizadora. Todas as compras neste mundo de realidade virtual são efetuadas através de uma NFT (moeda que circula no metaverso como meio de pagamento), obtida através de uma criptomoeda (geralmente o Ethereum), que posteriormente se transforma no objeto de desejo do usuário.

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Conectividade e 5G

Já no mercado da telecomunicação, Jotta Fernandes – CXO da mobtech Veek -, entende que o papel das operadoras digitais é conectar o brasileiro de forma simples e acessível, utilizando a tecnologia 5G para tornar esse cenário possível. 

“Junto a outras operadoras, a Veek trabalha para preparar o caminho desta tecnologia, já de olhos no futuro, enquanto observamos institutos chineses começarem os testes em redes 6G, alcançando a velocidade fantástica de mais de 200 gigabytes por segundo”, defende.

Avanços na saúde

Assim como muitas indústrias estão agora correndo para ter uma presença no metaverso, a saúde também caminha nessa direção, além do que já é. Formas de terapia que ocorrem usando tecnologias de realidade virtual e realidade aumentada já são uma prática dentro do conceito de metaverso. Fisioterapia, terapia cognitiva e a própria telemedicina são exemplos desse avanço. 

“Mesmo com especialistas dizendo que ainda pode demorar anos para chegarmos a um modelo ideal e completo do metaverso, já temos cenários do que a nova tecnologia pode proporcionar, inclusive alinhada ao 5G, que, por si só, já vai dar um upgrade em nossa navegação”, explica Rafael Almeida, gerente de produto da healthtech Saúde da Gente.

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Novidades no e-commerce

De bancos ao varejo, a migração para o metaverso está acontecendo. Além disso, há aquelas que nasceram especificamente neste cenário, antes mesmo dele ficar “hypado”. É o caso da Code Coast, startup de realidade aumentada que tem como um de seus principais propósitos democratizar o uso da tecnologia no mercado de e-commerce brasileiro. 

Para a era do metaverso, a empresa será uma prestadora de serviço e colaboradora  para essa construção, pois abrange diversas áreas de atuação, tais como eventos e ações de mídia, varejo, imóveis, construção, dentre outras. 

“O mercado de Realidade Aumentada no Brasil ainda é pouco explorado, o que nos deixa em um oceano de oportunidades e crescimento”, explica Ismael Nascimento, CTO da startup. 

Fonte: VCRP Brasil

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Roteirização automática viabiliza redução de até 5 horas de trabalho no processo de entregas

Vinculada à economia de quilometragem, ferramenta de automação da AgileProcess aumenta velocidade nas entregas

São Paulo, março de 2022 – Desde o início da pandemia da Covid-19, o Brasil tem sido o país da América Latina que registrou o maior crescimento de compras online. E esse impacto também foi sentido pela Entrega Já, startup focada em melhorar a experiência de pequenos empreendedores. De repente, a empresa se deparou com uma nova realidade: o salto de 500 para mais de 3 mil entregas diárias, forçando-a a buscar soluções para otimizar as suas entregas.

E foi assim que a empresa encontrou na AgileProcess – empresa de tecnologia inteligente para otimização logística, que faz parte do Grupo Intelipost – uma aliada para otimizar em até cinco horas suas entregas, que aumentaram 200% no último ano.

A startup criava as suas rotas do dia seguinte à mão e fora do horário do expediente de trabalho. Segundo André Vieira Rocha, Gerente de Operações da Entrega Já, para traçar os itinerários, era necessário pesquisar manualmente o CEP de cada uma das notas fiscais para depois calcular o número estimado de veículos a serem utilizados no dia seguinte. “Tínhamos um processo manual e não enxergávamos o quanto de benefício poderíamos ter com automatização. Por isso, fomos em busca de uma ferramenta que nos ajudasse no processo, gerando qualidade, foi então, que encontramos a AgileProcess para nos auxiliar”, comenta André.

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Por meio de uma ferramenta de roteirização automática, vinculada à economia de quilometragem e melhor aproveitamento dos veículos, a AgileProcess, que tem aumentado a eficiência das entregas em até 10% em diversas empresas brasileiras, possibilitou que a Entrega Já reduzisse, por dia, de quatro a cinco horas de trabalho no processo de expedição.

Segundo Stefan Rehm, CEO do Grupo Intelipost, isso ocorre principalmente pela fácil integração do roteirizador com o sistema de gerenciamento de transporte (TMS) e o sistema de classificação automática de pedidos (sorter) que já era utilizado pela Entrega Já.

Além disso, a automação também organiza a rota mensurando as janelas de entrega e os critérios preestabelecidos dentro da operação. Segundo André, desde a implantação da ferramenta de roteirização da AgileProcess, a empresa vem ganhando em agilidade e redução de custos.

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Outro ponto positivo da roteirização automática foi o itinerário sustentável, que já fazia parte dos planos da Entrega Já para este ano. Uma vez que as entregas são realizadas em rotas mais assertivas, além da economia para a operação, a queima de combustíveis também é reduzida, diminuindo a emissão de carbono na atmosfera.

Segundo André, em busca de automatizar os processos e ganhar mais eficiência, os planos para o futuro são expandir o uso de soluções da AgileProcess para as outras empresas do grupo Entrega Já, voltada para entregas maiores. De acordo com o especialista, os benefícios encontrados já estão sendo analisados para validar a expansão.

Fonte: NR7 comunicação

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Plataforma descomplica processos de segurança de aplicações para desenvolvedores

Conviso Platform é relançada e traz foco para o desenvolvedor; Brasil é uma das nações que mais evoluem em quantidade de desenvolvedores

O mercado de DevSecOps não para de crescer. De acordo com IDC, mecanismos para migração de aplicativos e infraestrutura centrados na nuvem seriam parte de 80% das empresas até o final de 2021. A Conviso – empresa pioneira em AppSec – apresenta ao mercado a Conviso Platform, seu principal produto, reestruturado e com maior foco em descomplicar o ecossistema e otimizar o processo de segurança de aplicações para desenvolvedores.

Assumindo nova identidade visual e posicionamento, em sua nova fase, a Conviso pretende empoderar profissionais de desenvolvimento na construção de aplicações seguras, como explica Wagner Elias, CEO da companhia. “Foi a partir de experiências práticas com empresas dos mais variados setores que nós entendemos que segurança de aplicações é uma questão de desenvolvedor”, explica.

O processo teve início com a reestruturação do software oferecido pela empresa, focado em DevSecOps, alterando o nome da plataforma e oferecendo uma segmentação em 5 produtos, cada um focado em uma fase do ciclo de desenvolvimento seguro. Além disso, a plataforma passa a ser completamente em inglês, alinhada à estratégia de globalização da empresa, que já tem clientes no mundo todo.

O relatório anual Octoverse do Github aponta crescimento de quase 40% da comunidade de desenvolvedores no país, colocando o Brasil entre as cinco nações que mais evoluem nesse mercado. Além disso, o estudo “Mercado Brasileiro de Software – Panorama e Tendências 2021”, realizado pelo IDC, revela que o setor de tecnologia cresceu 22,9% no Brasil, alcançando investimento de cerca de R$ 200,3 bilhões.

Tais avanços no mercado foram base para a reestruturação da empresa e da plataforma. “Começamos a trabalhar com AppSec há 13 anos, em um cenário no qual a maturidade do mercado ainda era baixa e AppSec era encarado como uma prática dentro de IT Security. Hoje, é uma das principais práticas de cibersegurança dentro das organizações, e temos processos maduros e mais tecnologia”, comenta o CEO.

Por meio da plataforma, desenvolvedores podem monitorar a segurança externa a partir de scan de rede e web dos ativos expostos para internet, identificar os riscos associados ao desenvolvimento e fornecer requisitos para construção segura da aplicação, realizar testes automatizados na esteira de desenvolvimento, aplicar correções e monitorar os principais ataques, além de ter espaço exclusivo para a capacitação e desenvolvimento contínuo dos colaboradores.

“As práticas de AppSec são implementadas a partir de inúmeras ferramentas complexas e estamos desenvolvendo a plataforma para simplificar a implementação e gestão”, afirma Wagner. Desta forma, a Conviso Platform conta com 5 produtos: Attack Surface, Secure By Design, Secure Pipeline, Protection as a Code e People and Culture.

Fonte: Mondoni Press

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Empresa com foco Inteligência de Dados e CRM para varejo pretende iniciar expansão para América Latina ainda este ano

Com crescimento de 80% e presente em centenas de centros comerciais, Spot Metrics investirá em novos serviços para crescer 100% até dezembro

Devido a pandemia causada pela Covid-19, empresas do mundo todo precisaram se reinventar para seguir funcionando. No setor de comércio, não foi diferente e os shoppings centers foram obrigados a investir cada vez mais na transformação digital. Tal fato refletiu no progresso de diversas companhias de tecnologia, como é o caso da Spot Metrics, que registrou crescimento de 80% em 2021.

Focada em Inteligência de Dados e CRM para o varejo físico, em 2021, a empresa expandiu as equipes de engenharia e de marketing de produto, além de se dedicar em aprimoramento e novos serviços.

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Segundo o CEO da Spot Metrics, Raphael Carvalho, no último ano, além de aperfeiçoar algoritmos e ferramentas de atendimento à LGPD, a empresa investiu em inovação. Entre elas: módulos do mOS/CRM e aplicação de disaster recovery plan.

“Para nós, 2021 foi o ano de investir em novidades como, por exemplo, na criação de um ambiente para integração de parceiros com dezenas de APIs e alto nível de segurança”, complementa Raphael.

Para 2022, a empresa detém grande ambição. Segundo Raphael, considerando o lançamento de novos produtos, a expectativa é que a Spot Metrics alcance um crescimento de 100% até dezembro e possivelmente, ainda este ano, comece a expansão para a América Latina.

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Presente em mais de 200 shoppings, em dezenas de grandes varejistas e em indústrias, a empresa, que no momento dispõe de um pipeline de implantação em cerca de 30 centros comerciais, pretende crescer ainda mais em 2022. De acordo com o CEO, durante o ano será trabalhado a expansão da Carteira Digital – um software que possibilita uma experiência mágica de compra – e um novo programa focado no relacionamento dos shoppings com os lojistas.

Segundo Raphael, a Spot Metrics também ampliará a equipe em diversas áreas, sendo as principais: Dev Ops, data science, product development, front-end, back-end, UX, sustentação, design, recursos humanos e comercial.

Fonte: NR7

“Investimentos em cibersegurança são essenciais”, diz especialista

Consultor em Cyber Security da DARYUS Consultoria afirma que é preciso realizar treinamentos constantes de conscientização para evitar que usuários sejam vítimas de ciberataques

A informação é um dos ativos mais importantes no mundo moderno. Diante disso, cibercriminosos estão constantemente em busca de dados pessoais (como CPFs, RGs, contas bancárias e cartões de crédito). Essas informações cadastrais concentradas nas bases de dados, principalmente em grandes varejistas, são valiosas para atacantes, já que podem ser vendidas em fóruns da Dark Web e/ou utilizadas para ataques direcionados. De acordo com relatório publicado pela Apura Cyber Intelligence, o varejo esteve entre as dez áreas mais atacadas no Brasil, ficando na sexta posição do ranking.

“Investimentos em cibersegurança são essenciais para evitar ciberataques. Muitas vezes, um usuário com acesso elevado dentro dos sistemas pode cair em golpes de phishing e expor credenciais ou executar malwares em ambiente corporativo”, explica Cristian Souza, professor no Instituto DARYUS de Ensino Superior Paulista (IDESP) e consultor em Cyber Security da DARYUS Consultoria, empresa referência em gestão de riscos, continuidade de negócios e segurança da informação.

Souza destaca ainda que é preciso realizar treinamentos de conscientização com os colaboradores, visando evitar que eles sejam vítimas de um ataque e exponham o ambiente da corporação. “Um monitoramento eficaz dos sistemas também deve estar em vigor, com o objetivo de identificar anomalias na rede e alertar o time de segurança para aplicação das contramedidas. Outro ponto importante é a realização periódica de testes de invasão e análises de vulnerabilidades, pois eles permitem a identificação antecipada de ameaças”, diz.

Para o especialista, em um ciberataque, a queda dos serviços de uma varejista, por exemplo, pode ocasionar perdas significativas em valor de mercado. Além do mais, a queda das vendas dentro do serviço, visto que organizações normalmente perdem um pouco da confiança dos clientes após um vazamento ou um longo período offline.

Em caso de ataque a uma rede varejista, a Souza recomenda que o acesso a esses sites só seja realizado após o reestabelecimento e que os usuários não acessem nenhum link suspeito que seja enviado por e-mail ou aplicativos de mensagens instantâneas.

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Fonte: Daryus Consultoria

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5G, smart cities e a próxima onda da transformação urbana brasileira

*Por Fernando Moulin, Partner da Sponsorb, professor e especialista em negócios, transformação digital e experiência do cliente

A tecnologia 5G está chegando no Brasil e tenho estudado cada vez mais sobre isso. Não apenas por curiosidade, mas porque quando ela estiver consolidada no país, quero estar preparado para gerar negócios para as marcas com as quais trabalho. Sabemos que é preciso sair na frente, sempre, a fim de que a concorrência se torne obsoleta antes que perceba que isso ocorreu.

O 5G não é tendência, mas sim uma realidade, mesmo que de forma tímida, apenas sendo vendido, erroneamente, como uma rede mais veloz que o 4G usado atualmente no Brasil. Como venho falando em meus canais de comunicação e redes sociais: a tecnologia vai muito além disso. Estamos falando de uma revolução nos negócios nunca vista, pois não é apenas de velocidade que se trata o 5G, mas também  de (hiper)conexão.

Cidades inteligentes, as smart cities, são um projeto sonhado há décadas por muitos visionários – entretanto, a tecnologia não permitia a plenitude do que era imaginado, e com o 5G isso agora será possível. As casas conectadas já são realidade fora do Brasil, e o 5G dará mais força a esta transformação também por aqui. Hoje, os assistentes de voz conectam som e iluminação; em breve, a internet das coisas tornará realidade a vivência cotidiana de experiências como definir a temperatura desejada para sua bebida na geladeira, ou acompanhar remotamente todos os aspectos da vida de seu bichinho de estimação. O que quero dizer com isso? Que muito em breve a comunicação entre geladeira, TV e máquina de lavar, por exemplo, sairá dos filmes de ficção para a realidade das casas.

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Como mencionado, tecnologias associadas aos conceitos de smart cities, internet das coisas e aos wearables (dispositivos vestíveis conectados à internet), por exemplo, quando analisados de forma separada, não trazem grandes benefícios ou transformações significativas nos hábitos dos usuários. Mas a conexão entre eles, sim, pode trazer uma enorme revolução. Quando pensamos em ambientes integrados, otimização de tempo e sustentabilidade, suportadas pelas velocidades de conexão exponencialmente maiores do 5G, aí sim temos uma mudança estrutural. 5G não é velocidade: é conexão. Sabe como poderá ser um dia comum na sua vida, muito em breve?

O assistente de voz começa às 7h30 a tocar a sua playlist do Spotify. É o recado para você acordar. O próprio assistente de voz já dá o comando para o chuveiro ser ligado na temperatura de 36 graus, que é como você gosta de tomar banho. Ao colocar o pijama no cesto, ele vai automaticamente para a lavanderia e cairá na máquina de lavar roupa. Quando você fechar o chuveiro, a torradeira e a cafeteira ligam. No armário, o espelho mostra a previsão do tempo e uma sugestão de “look do dia” que puxou do Instagram do consultor de moda que você gosta. Roupas similares àquela são oferecidas a você, com o armário colocando à frente a roupa. Quando você está pronto, senta-se à mesa, e o café está pronto. Na parede ao lado, uma tela mostra canais de notícia que você mais acessa; você clica na Rádio de sua preferência e acompanha no YouTube o que está sendo falado na rádio aquele momento.

Às 8h30, o Uber está na porta da sua casa, pedido pelo assistente de voz, pois naquele dia é seu rodízio. Você entra no carro sem motorista, que calcula a rota mais rápida para chegar ao seu trabalho. Ao chegar, seu computador já baixou os e-mails, acessou seus sites preferidos e enviou no seu smartphone o que é mais urgente, criando uma agenda para o dia.

Ainda que várias outras pessoas já tenham descrito cenários análogos muito melhor do que eu fiz aqui brevemente, muita gente ainda tem dificuldade de entender que não só essa transformação está em curso, mas irá efetivamente ocorrer, com algumas variações aqui ou acolá.

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Toda essa tecnologia vai transformar as cidades de forma única. Quando os carros surgiram, o mundo mudou, novas estradas foram criadas, distâncias foram encurtadas. O que se fazia em 3h a cavalo, começou a se fazer em 1h de carro. Hoje provavelmente em 10 minutos. É o que a tecnologia promove: avanços na civilização como um todo.

O exemplo acima deixa claro de que forma as empresas farão negócios. Como uma empresa poderá, por exemplo, usar toda essa tecnologia para vender? Como uma marca de moda poderá oferecer no seu espelho um desconto para uma compra imediata? Como os assistentes de voz estarão conectados a tudo, para pedir uma pizza, fazer uma compra no supermercado ou pedir um Uber? Como as empresas poderão fazer mídia programática nesses novos canais – uma para o João, outra para a Maria e outra para o José, ao mesmo tempo, no mesmo canal, com mensagens diferentes?

O desafio está aí, ele é enorme e tem um potencial gigante. Se não conseguimos explorar até hoje tudo o que a internet nos oferece, com a chegada do 5G será ainda mais complexo e desafiador fazer isso. Mas, como disse no começo, é se preparando para o futuro, hoje, que os CEOs e CMOs terão grandes resultados no longo prazo. Eu estou me preparando. E você?

*Fernando Moulin é Partner da Sponsorb, consultoria boutique de business performance, professor e especialista em negócios, transformação digital e experiência do cliente. E-mail: fernando.moulin@sponsorb.com.br  

Fonte: NB Press Comunicação

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Mulheres em TI: 3 dicas para ingressar na profissão do futuro

Setor feminino tem ganhado cada vez mais espaço e a tendência é otimista

Não é novidade o quanto a tecnologia é um mercado com predominância masculina. A boa notícia é que isso está mudando: o crescimento do setor feminino na área de TI cresceu 60%, de 2019 a 2021, passando de cerca de 28 mil para quase 45 mil profissionais empregadas, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Priscila Cardoso, gerente de ESG da Certsys, atua há mais de 17 anos no setor e traz três dicas práticas para as mulheres se desenvolverem na área. 

Segundo a Softex, organização social voltada ao fomento da área de TI, o Brasil pode chegar a ter mais de 408 mil postos de trabalho com carência de especialistas até o fim de 2022. “Há muita oportunidade no mercado hoje. Quando comecei a trabalhar, em muitos dos locais, eu era a única mulher na equipe de TI. Sempre tive que provar que era tão (ou mais) capaz que todos os homens do time. Algumas empresas, como a Certsys, estão trabalhando para melhorar esses números e gerar um equilíbrio na diversidade. Isso já ajuda muito quem deseja entrar na área”, explica Priscila.  

  1. Palestras gratuitas & networking 

Com a necessidade de mão de obra especializada, a área de TI sempre ofereceu muitas palestras gratuitas. Desde a pandemia de Covid-19, isso se estendeu para webinars e eventos online. A busca por tópicos como inteligência artificial e transformação digital são de grande ajuda ao longo do caminho. 

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“Sou uma mulher periférica. Tinha que contar cada centavo e, em muitas vezes, deixava de almoçar para conseguir ir para faculdade. Na época, não tinha condições para pagar cursos, mas já havia muitas palestras gratuitas. Eu participava de todas. Além disso, participar desses eventos também me ajudava a criar um bom networking, o que é muito importante para as mulheres na área”, comenta. 

O networking é a chave para bons relacionamentos e oportunidades de trabalho. Além de participar de eventos (presencial ou online), as pessoas podem aproveitar ferramentas como o LinkedIn para se aproximar de executivos da área. 

  1. Certificações técnicas

O mercado de tecnologia está em constante evolução. A cada nova solução surgindo, é preciso se manter atualizada. Para isso, busque a expansão contínua de oportunidades de aprendizado e desenvolvimento disponíveis. 

“Eu checava com as pessoas que trabalhavam comigo, homens na maioria, como eram seus currículos. Queria saber quais cursos, graduações, ou certificações técnicas eles tinham, depois ia atrás do que me faltava. Nós precisamos ter o conhecimento técnico para poder argumentar e comprovar nossa capacidade. As oportunidades se expandem quando alcançamos algumas delas”, destaca.  

  1. Mentoria 

Priscila explica: “meu mentor mudou tudo pra mim. Já tive chefe me dizendo que o que eu fazia ‘não era serviço de mulher’, mas tive uma grande sorte de encontrar um líder que sentou comigo e me ensinou a fazer um planejamento de carreira”. 

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É seguro dizer que a busca por mentoria é de grande ajuda ao longo do caminho. Pode auxiliar na organização e no planejamento assertivo de cursos e atividades para o desenvolvimento da trajetória profissional.  

A mulher de TI 

Priscila Cardoso começou a jornada na base da área tecnológica a partir de cabeamento de rede, se tornando uma especialista em tecnologia, até atingir uma posição de liderança. “Sempre fui uma pessoa que estudava muito. Quando fiquei responsável por grandes times, me dediquei totalmente à gestão de pessoas e me apaixonei por tudo aquilo. Desde então, isso tem formado meu propósito”. 

A gerente de ESG já estava envolvida em ações empresariais de cunho social da Certsys, principalmente ligadas à diversidade e inclusão. Atualmente, a Head tem o desafio de priorizar um ambiente organizacional mais pluralizado na companhia, apoiando a empresa na contratação de mulheres, negros, pessoas trans, indígenas, pessoas com deficiência (PCDs) e outros grupos minorizados. A condição de mulher, preta e lésbica, a habilita a ter lugar de fala em pautas ligadas à racismo, LGBTQIAP+ e desigualdade de gênero no mundo corporativo, sobretudo no mercado de TI, onde atua há 17 anos.  

Fonte: Sing Comunicação

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Vilão do Ransomware: Microssegmentação chega para solucionar o problema principal de segurança para empresas

O ransomware está em toda a parte e a grande mudança de trabalho e dos funcionários para o home-office fez com que crescessem mais de 150%

Os ataques Ransomware voltaram à mídia depois de um longo tempo longe dos holofotes, com muitas empresas importantes do país sendo alvos de cibercriminosos. De acordo com uma pesquisa recente da Akamai, houve um aumento de 8% no número de empresas que disseram ter sido vítimas de pelo menos um caso de fraude ou roubo de dados digitais nos últimos dois anos – 32% em 2021 contra 24% em 2020. A pesquisa foi feita com mais de 400 empresas e tomadores de decisão, pela Toluna em agosto de 2021.

“Cibercriminosos estão sempre procurando maneiras de otimizar sua receita, visando ataques virtuais a grandes organizações e aquelas com operações críticas (como fornecedores de alimentos, manufatura ou serviços públicos), que não podem suportar o tempo de inatividade e são mais propensos a serem pressionados a ceder e, eventualmente, pagarem os resgates exigidos.” explica, Helder Ferrão, Gerente de Marketing de Indústrias da Akamai para a América Latina.

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Essa ameaça acontece à medida que os criminosos inventam novas maneiras de obter acesso às redes e sistemas, na medida em que a superfície de ataque aumenta, seja através do trabalho remoto, uso de estruturas híbridas ou multi-cloud e a proliferação de dispositivos habilitados para internet. “O mercado viu um aumento de 150% em ataques de ransomware recentemente, portanto, é um problema a ser resolvido o mais rápido possível”, complementa Ferrão.

A ameaça do ransomware 

O ransomware é um problema complicado, em que o ataque virtual pode ter um efeito devastador para a empresa. Os prejuízos totais de um ataque não estão limitados apenas às perdas de receita da empresa durante um ataque. Contabilizando-se todos os custos envolvidos em atividades operacionais relacionadas ao tratamento do evento de invasão, horas de trabalho utilizadas pelas diferentes equipes envolvidas e as perdas relacionadas ao impacto na reputação de uma empresa, os números se multiplicam. 

As táticas de ransomware variam das mais simples às mais sofisticadas e estão em constante evolução para evitar a detecção e contornar os controles de segurança. Os ataques permitem que usuários mal-intencionados obtenham acesso a uma rede inteira, potencialmente induzindo funcionários a expor acidentalmente os dados da empresa. Os funcionários que levam seus laptops do trabalho para casa também correm o risco de serem infectados ao navegar na web e, consequentemente, trazem o malware ao se conectarem à rede das empresas, facilitando os ataques.

Visibilidade é a chave no combate ao ransomware

A proteção contra ransomware se resume a um princípio simples: todos os fluxos de tráfego de informações precisam de inspeção e proteção, independentemente se tem origem em servidores internos (da própria empresa) ou externos. Essa inspeção e proteção pode fazer com que as empresas reduzam o número de ameaças que conseguem acesso aos sistemas corporativos. Mas alguns ataques escapam das defesas, e é necessário uma estratégia para proteger ativos importantes quando o ransomware violar as defesas corporativas, e a microssegmentação é a mais nova estratégia.

A microssegmentação é uma tecnologia de proteção que impede que malwares se espalhem dentro de uma organização. Ela divide a empresa em segmentos na qual cada um tem seus próprios controles de segurança bem definidos. Para implementar a microssegmentação, é necessário que o setor de TI tenha visibilidade do data center como um todo, para ter certeza de quais pontos de segurança precisam ser reforçados ou implementados.  

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A combinação de visibilidade profunda e segmentação é o que torna esse conceito de microssegmentação tão poderoso. “Sem a visibilidade, as empresas podem acabar implementando ações que ao invés de automatizar, otimizar e simplificar a segurança, só darão mais trabalho para suas equipes de TI”, aponta Ferrão. “Uma visão completa de todo o seu ecossistema é um primeiro passo fundamental, um mapa que inclui automaticamente tudo, desde sistemas legados até tecnologia de nuvem e contêiner”, completa.

Ao abordar segurança corporativa – independentemente do usuário final, local ou dispositivo – com uma premissa unificadora, as defesas de uma organização são muito mais fortes e torna-se mais difícil para o ransomware provocar o ataque, minimizando, assim, o risco às empresas. A Guardicore, que foi adquirida pela Akamai, desenvolve esse tipo de soluções de segurança Zero Trust, possibilitando abrir vários caminhos de defesa contra ransomware e malware. 

A tecnologia divide a empresa em segmentos de segurança, permitindo identificação de cada fluxo de dados das diferentes aplicações do cliente, com controles de segurança definidos individualmente para cada carga de trabalho, além de possuir uma “estratégia de disparo” contra um ataque de malware, defendendo de forma drástica a propagação de ataques virtuais.

Fonte: Shelock Communications

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Brasil tem evolução no escopo de serviços das empresas de Marketing Technology e é alvo de estudo global anunciado pela TGT Consult

Com lançamento previsto para junho, relatório ISG Provider Lens™ MarTech
Service Providers 2022 vai auxiliar executivos na busca pelos melhores
fornecedores no mercado de Marketing e Tecnologia

Em meio à busca por inovação no mercado de Marketing e Tecnologia (MarTech), os hábitos de compra dos clientes indicam um novo consumidor, com altas necessidades de personalização e imediatismo, criado apesar da pandemia da Covid-19. Para os executivos, o desafio está em buscar mais inovação além do controle de custos, lucros, escala e crescimento.

Visando analisar o mercado de tecnologias para marketing e auxiliar CMOs na identificação dos melhores prestadores de serviços na área, a TGT Consult iniciou a produção da nova versão do estudo ISG Provider Lens™ MarTech Service Providers 2022, com previsão de lançamento para o final de junho.

Segundo Marcio Tabach, analista líder da TGT Consult/ISG e autor do relatório, o intenso uso de tecnologia tornou os serviços de marketing mais precisos e mais eficientes. “A tecnologia possibilitou a diminuição dos índices de ‘dispersão da audiência’. Hoje, é possível fazer uma campanha de branding com um foco mais preciso, na qual cada centavo é investido no público e mensagem relevante”. O analista comenta, citando David Ogilvy, que, com o marketing digital, “o desperdício de verba em propaganda é claramente identificado e reduzido a níveis mínimos”.

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De acordo com o comunicado inicial de lançamento de pesquisa, a capacidade dos profissionais de marketing de desenvolver campanhas digitais que atendem às expectativas dos clientes, fazendo uso de ferramentas e metodologias digitais – como design thinking e processos ágeis – permitiu a evolução do escopo de serviços das empresas de MarTech.

Tabach destaca que a transparência e privacidade de dados é um dos pontos de atenção para as empresas de MarTech, e será um foco da pesquisa. “Uma questão relevante para este ano é a LGPD, que preza pela privacidade dos internautas e obriga os sites a controlar e deixar transparente o uso de cookies. As plataformas terão que buscar alternativas para identificar o comportamento e gostos dos internautas”. Um exemplo deste impacto, no nível global, é a queda de cerca de 25% no valor das ações do Facebook, cuja causa também foi imputada ao aumento de restrições ao rastreamento da navegação nos sistemas operacionais da Apple.

Leia também: https://newly.com.br/2022/02/14/pandemia-pressionou-empresas-a-evoluir-digitalmente-diz-relatorio-divulgado-pela-tgt-consult/

A novidade fica com a inclusão do mercado norte-americano na análise global e o diferencial é o objetivo da pesquisa, mais focada nos resultados de aplicação das tecnologias de cada fornecedor. “Nossa avaliação não tem objetivo de identificar os fornecedores mais criativos nos serviços de marketing e, sim, os que melhor aplicam as tecnologias digitais na geração de resultados mensuráveis para seus clientes. Estaremos mais atentos à competência dos parceiros que mostrarem abordagem estratégica e capacidade de resolver problemas de negócio com o uso da tecnologia”.

Para isso, há o acréscimo da análise voltada apenas aos serviços estratégicos, totalizando 6 quadrantes no estudo: Strategic MarTech Services; Digital Presence and Ads; Digital Experience & Content; Social & Relationship; Digital Commerce Optimization; Analytics & Intelligence. Com a análise em andamento, ainda há oportunidade para as companhias que queiram participar. Basta entrar em contato com a TGT Consult pelo site: https://research.isg-one.com/reportaction/Quadrant-AWS-Brazil-2021-POR/Marketing e preencher o formuário.

Fonte: Mondoni Press

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Descubra o que o ITIL 4 traz de ganhos para a gestão das empresas

Dois dos principais problemas das empresas são a falta de participação das áreas de TI e os ruídos nas informações.

À medida que o mundo todo lida com os desassossegos da Covid-19 e do vírus influenza, para as empresas o cenário é de restrições de movimento e incertezas, exigindo, assim, uma certa “resiliência corporativa” dos pontos de vista organizacional, de estratégia e de operações. Na verdade, a capacidade de se adaptar rapidamente às mudanças é o que definirá quem serão os sobreviventes. E, em um 2022 de incertezas, onde até os economistas mais experientes dizem que não há possibilidade de prever o futuro, o melhor a ser feito é planejar as ações com cuidado.

Como se não bastasse o ambiente instável, há ainda a força de trabalho remota, transformação digital, apreensões com a cadeia de suprimentos e mudança de expectativas dos clientes. Diante desta realidade, baseando-se em insights próprios, Emauri Gaspar, Co-Founder da Run2Biz, garante que a chave para se manter no mercado é a promoção do conjunto de boas práticas de tecnologia da informação (TI). Neste sentido, ele destaca o Information Technology Infrastructure Library (em português, Biblioteca de Infraestrutura de Tecnologia da Informação), conhecido como ITIL, solução em que o gestor pode acoplar todas as rotinas empresariais, desde a infraestrutura, passando pela operação e a manutenção de serviços, até mesmo métricas de melhorias e planos para o futuro.

No parecer de Gaspar, uma vez que um dos principais problemas em uma empresa é a falta de participação das áreas de TI, e sendo a informação o ativo mais valioso de qualquer companhia, o ITIL serve para unir o útil ao agradável e resolver de vez essa lacuna. Seu principal objetivo é a melhoria da qualidade da informação de uma empresa por meio de uma gestão com foco no cliente, e sendo o ITIL ajustável a diferentes tipos de organizações, independentemente do grau de maturidade, ao adotar esta metodologia, a empresa garante constância na qualidade de seus produtos ou serviços, além de redução do número de falhas,  incidentes, erros ou equívocos.

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Por apresentar atualmente quatro dimensões, o ITIL 4 trata dos seguintes aspectos:

1) Organização e pessoas: atravessando várias áreas de negócio, envolve, inclusive, stakeholders.

2) Tecnologia e informação: oferecendo um tratamento especial a todas as informações da empresa, o usuário tem a garantia do compartilhamento e da transparência dos dados no momento certo, com as pessoas certas, bem como a segurança desses dados.

3) Parceiros e fornecedores: refere-se aos relacionamentos de uma organização com as outras empresas envolvidas no design, na implantação, na entrega, no suporte e na melhoria contínua dos serviços.

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4) Fluxos de valor: é garantir que as partes da organização trabalhem de forma integrada com geração contínua de valor aos interessados através de produtos e serviços.

“Não existe um método singular para a implementação do ITIL 4, sendo este um processo que varia de empresa para empresa. O ideal é que os negócios incorporem as práticas do ITIL conforme o grau de maturidade em relação às etapas. É importante não dar um passo maior do que a perna”, finaliza Emauri Gaspar.

Fonte: Run2Biz

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