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Bate-papo discute futuro das fintechs e do setor bancário

Encontro promovido pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo contará com a participação do sócio-fundador da XporY.com, Rafael Barbosa

As fintechs têm ganhado cada vez mais espaço nos últimos anos. De acordo com dados do hub de inovação para startups Distrito, o setor cresceu cerca 34% no Brasil nos nove primeiros meses de 2020. As constantes transformações presenciadas durante os últimos meses com a pandemia potencializaram ainda mais a adoção das fintechs, empresas que introduzem novidades no mercado financeiro por meio da tecnologia, principalmente diante da praticidade ao oferecer serviços digitais por meio de plataformas onlines.

Diante desse contexto, o Sindicato dos Bancários de São Paulo promove amanhã (26), a partir das 17 horas, uma live com o tema “Bate-papo sobre desafios de uma fintech” com o especialista em economia colaborativa e sócio-fundador da plataforma de permutas XporY.com, Rafael Barbosa. O encontro será mediado pela secretária geral do Sindicato dos Bancários, Neiva Ribeiro, e terá transmissão pelo Google Meet. As inscrições devem ser feitas por meio do site bityli.com/35w1GA.

“O sindicato também atua com estudos do setor e buscando compreender como as mudanças e transformações que estamos presenciando nos últimos meses impactam diretamente os trabalhadores do setor bancário. Dessa forma, estamos acompanhando as novas tecnologias e como elas modificam o trabalho para ajudar na capacitação dessas pessoas”, destaca Neiva Ribeiro.

A XporY.com é uma plataforma que permite trocas de produtos e serviços de forma multilateral, sem o envolvimento de dinheiro. A empresa ainda funciona como uma fintech, já que permite a renegociação de dívidas por meio de permutas. Segundo Rafael Barbosa, a plataforma ainda pode fornecer créditos para que as empresas e profissionais liberais impactados pela pandemia adquiram produtos essenciais para a movimentação de estoques e tirar os serviços da ociosidade.

“Dessa forma, uma empresa consegue manter a sua atividade e, posteriormente, quando já estiver movimentando seus produtos e serviços, poderá fazer o pagamento sem o uso de dinheiro”, destaca Rafael.

Na plataforma, as empresas e profissionais oferecem seus produtos e serviços para troca com mais de 12 mil membros e, após concretizar a transação, recebem créditos para adquirir qualquer outra oferta disponível na plataforma. Saiba mais no site www.xpory.com.

FONTE: Comunicação Sem Fronteiras

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O modelo “as-a-Service” do cibercrime está alimentando os ataques ransomware

Pesquisa Trend Micro destaca a importância de proteger as credenciais corporativas

Trend Micro, líder mundial em soluções de cibersegurança, divulgou nova pesquisa detalhando a cadeia obscura de suprimentos do cibercrime que está por trás da onda recente de ataques ransomware. A demanda aumentou tanto nos últimos dois anos que muitos mercados cibercriminosos têm agora suas próprias seções “Access-as-a-Service”.

O relatório da Trend Micro tem como base a análise de mais de 900 listas de credenciais vazadas em diferentes fóruns de crimes cibernéticos de língua inglesa e russa, de janeiro a agosto deste ano. O setor de educação foi o que teve maior frequência, respondendo por 36% dos anúncios — mais do que o triplo do segundo e terceiro setores mais visados, manufatura e serviços, que respondem por 11% cada.

“A imprensa e os especialistas em segurança cibernética têm focado apenas nos ataques de ransomware, quando precisam se preocupar em reduzir a atividade de venda de dados de acesso às redes das empresas”, disse David Sancho, pesquisador sênior de Ameaças da Trend Micro. “Os respondentes de incidentes cibernéticos geralmente precisam investigar duas ou mais cadeias de ataque sobrepostas para identificar a origem de um ataque ransomware, o que muitas vezes complica o processo geral de resposta. As equipes deveriam se antecipar a esse problema, monitorando a ação dos ‘corretores de acesso inicial’, que roubam e vendem acessos às redes corporativas – e cortando o fornecimento para os agentes de ransomware.”

O levantamento da Trend Micro revela três tipos principais de corretor de acesso:

Vendedores oportunistas que buscam lucro rápido e não gastam todo o seu tempo na atividade;

Corretores dedicados que são hackers sofisticados e qualificados com oferta de acesso a uma gama variada de empresas. Seus serviços são frequentemente usados por grupos menores de ransomware.

Lojas online que oferecem credenciais RDP (Remote Desktop Protocol ou Área de Trabalho Remota) e VPN garantem acesso apenas a uma única máquina, em vez de toda uma rede ou organização. No entanto, oferecem uma maneira simples e automatizada para cibercriminosos com poucas habilidades. Eles podem até pesquisar pela localização, ISP (provedores regionais), sistema operacional, número da porta, direitos administrativos ou nome da empresa.

A maioria das ofertas de corretores de acesso envolve um simples conjunto de credenciais que podem ter sido originárias de: violações anteriores e quebra de senha; computadores comprometidos por bots; equipamentos de VPN e gateway vulneráveis, servidores web ou ataques oportunistas pontuais.

Os preços variam dependendo do tipo de acesso (máquina única ou rede/empresa inteira), da receita anual da empresa e do trabalho extra que o comprador vai precisar fazer. Embora o acesso RDP possa ser obtido por apenas US$ 10,00, o preço médio para credenciais de administrador em uma empresa é de cerca de US$ 8.500,00. No entanto, os preços podem chegar a 100 mil dólares.

Trend Micro recomenda que os técnicos adotem as seguintes estratégias:

Analisem as violações públicas;
Solicitem redefinição de senha a todos os usuários, caso suspeitem de violação de credenciais corporativas;
Configurem autenticação multifatorial (MFA);
Monitorem o comportamento dos usuários;
Observem a rede DMZ e entendam que serviços voltados para a internet como VPN, webmail e servidores web estão sob ataque constante;
Estabeleçam segmentação de rede e micro segmentação;
Desenvolvam políticas de senha forte;
Implementem alguma forma de arquitetura Zero Trust.

Fonte: DFreire Comunicação e Negócios

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ABEP-TIC confirma presença do historiador Leandro Karnal e Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações no SECOP 2021

Evento que acontece entre 8 e 10 de dezembro, em Vitória (ES), deve reunir mais de 500 congressistas e grandes empresas de tecnologia para discutir “O Estado Digital para o Cidadão”

Nesta semana, a Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Tecnologia da Informação e Comunicação (ABEP-TIC) divulgou os primeiros nomes confirmados para discutir o tema “O Estado Digital para o Cidadão” na 49ª edição do Seminário Nacional de TIC para Gestão Pública (SECOP) – o maior evento de TIC do setor público do Brasil. 

O comunicado confirma a participação do Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcos Pontes, e do Governador do Estado do Espírito Santo, José Renato Casagrande, na abertura do evento, que será realizada no dia 08 de dezembro, em Vitória. O historiador e Professor Leandro Karnal, também faz parte da programação e será responsável pela palestra oficial de abertura. 

O seminário, que tem como tema “O Estado Digital para o Cidadão”, contará com a participação de 500 congressistas e terá, em sua programação, um total de 96 campfires divididos em 8 hubs temáticos, 35 palestras e 4 painéis. 

“Entre as novidades, vamos focar na experiência do cidadão com governo digital e o que pode ser oferecido de serviço, além de abordar infraestrutura de TI, segurança da informação, inovação, principalmente transformação digital e outros assuntos, como analytics e inteligência artificial”, comenta Tasso Lugon, presidente da ABEP-TIC.

Voltado para os gestores de TIC do setor público brasileiro das 3 esferas de Governo, o evento terá uma agenda flexível, que possibilitará aos participantes montarem uma grade personalizada, escolhendo entre keynotes, palestras, painéis, campfires e feira de negócios.

Além disso, o SECOP 2021 sediará a 19ª edição do Prêmio e-Gov, que reconhece os projetos e trabalhos de governo eletrônico criados com a intenção de digitalizar e melhorar o serviço público.

“Trata-se de uma forma de estimular o surgimento de soluções de TI para aperfeiçoar a administração pública, algo que, com a pandemia da Covid-19, ganhou ainda maior importância em razão do trabalho remoto forçado e da necessidade de maior acesso digital aos serviços prestados à população brasileira”, comenta Lugon. 

Em relação às medidas de prevenção contra a Covid-19, o evento exigirá a adoção e o reforço das boas práticas e dos procedimentos de higienização, bem como a garantia das condutas adequadas de higiene pessoal. Além disso, a organização do SECOP 2021 exigirá o uso de máscara em todos os ambientes e a comprovação de vacinação, com duas doses ou dose única. Para a entrada no evento, será realizada a medição de temperatura. Segundo Lugon, o estado disponibilizará, sem custo algum, testes RT-PCR aos participantes.

O SECOP 2021 acontece entre os dias 08 e 10 de dezembro, em Vitória (ES), e as inscrições podem ser feitas gratuitamente até o dia 30 de novembro pelo site oficial. Para saber mais, acesse: https://www.secop.org.br/site/secop2021/.

Serviço:

Evento: SECOP 2021

Tema: O Estado Digital para o Cidadão

Data: 08 a 10/12/2021

Inscrição: https://www.secop.org.br/site/secop2021/inscricoes 

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Crise hídrica deve gerar aumento na conta de luz em 2022; geotecnologia pode ser solução

Tecnologia pode ajudar a contornar situação crítica dos reservatórios hidrelétricos que operam com 18% da capacidade, prevendo um aumento de 21% na conta de energia em 2022.

Mesmo com as chuvas registradas nas últimas semanas, a crise hídrica continua preocupando. Segundo Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia e Consumidores Livres (Abrace), os reservatórios do Sudeste – que são a “caixa d’água” do Brasil – estão com armazenamento perto de 18%, o equivalente a menos de um quinto da capacidade total. A crise hídrica deve ainda se prolongar e causar prejuízos em 2022, devido às medidas que foram adotadas para garantir o abastecimento de energia.

Segundo a Aneel, deve ocorrer um aumento de 21% na conta de luz dos consumidores. Para evitar que a crise atinja patamares ainda mais preocupantes e um desconto maior no bolso dos brasileiros, especialistas acreditam que seja necessário o uso da geotecnologia, que realiza uma gestão eficaz dos recursos hídricos, através da coleta de informações sobre a água e os reservatórios, aliada com a precisão das soluções tecnológicas.

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Para Diogo Reis, da Imagem Geosistemas, distribuidora oficial da Esri no Brasil, as pesquisas ganham mais produtividade e assertividade com o uso da tecnologia, como o ArcGIS, para atingir melhores resultados com o monitoramento remoto com imagens de satélite, sensores de telemetria e modelos com Machine Learning. 

Mesmo que a crise esteja relacionada aos níveis dos reservatórios de água, tem como maior consequência a queda significativa na capacidade de produção de energia a partir dos principais reservatórios. O aumento do preço da energia, somado à alta dos combustíveis e do gás de cozinha, são os fatores que mais afetam a inflação no País e massacram a renda da população. Ainda, caso não seja combatida, a crise pode se agravar e englobar também os outros níveis de uso da água em boa parte do Brasil, como no abastecimento público e na agricultura.

Por isso, o uso da tecnologia deve ser o caminho e entre os benefícios da utilização dessa ferramenta estão: o monitoramento dos níveis dos reservatórios, a fiscalização ambiental nas bacias hidrográficas, os estudos de previsibilidade para identificar situações críticas e de emergência e a regularização de áreas em situação inadequada. Além de contribuir para o planejamento de gerenciamento de crise, também auxilia os governos na tomada de decisão quanto ao racionamento de água, por exemplo.

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Outro fator de extrema relevância quando a geotecnologia entra em cena neste tipo de cenário é a proteção e conservação das bacias hidrográficas, que tem um impacto direto na capacidade de reposição e armazenamento de água nos reservatórios. “Os serviços tecnológicos podem garantir as políticas de preservação ambiental, proteção a matas ciliares e conservação de áreas de proteção permanente (APP), estratégias que contribuem para minimizar a escassez dos recursos hídricos no médio e longo prazo”, afirma Reis.

Fonte: IE Notícia

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Prime Control anuncia participação do escritor best-seller Andrea Iorio em live especial

A Prime Control – empresa de tecnologia especializada em QA e RPA – anunciou, nesta semana, a participação do escritor best-seller, que foi Chief Digital Officer da L’oréal e  Diretor do Tinder na América Latina, Andrea Iorio, na live Prime Talks Especial, que será transmitida gratuitamente por meio do canal da companhia no YouTube, no dia 23 de novembro, às 13h30. 

Com o tema “Comportamentos para a Transformação Digital”, o evento tratará de questões relacionadas ao desenvolvimento de líderes e equipes para o pensamento “digital-first”, estruturação de times mais ágeis com capacidade de adaptação e reação, inovação e execução de planos de negócios em cenários que mudam o tempo todo, migração de negócios focados em produtos para negócios focados na experiência do cliente e potencialização de características humanas em meio à complementaridade às máquinas.  

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Além disso, o especialista deve abordar o tema liderança digital, baseado em 3 pilares, sendo eles: 

  1. Transformação cognitiva;
  2. Transformação comportamental;
  3. Transformação emocional.

“Os espectadores podem aguardar por ideias interessantíssimas e importantes insights sobre competências e comportamentos necessários para lidar com a transformação no ecossistema de tecnologia”, adianta o CEO da Prime Control, Everton Arantes.

A transmissão, que aberta ao público gratuitamente, será ao vivo, no próximo dia 23 de novembro, às 13h30, e pode ser acessada pelo link: https://www.primecontrol.com.br/eventos/

Serviço:

Evento: Prime Talks Especial com Andrea Iorio

Data: 23/11/2021

Horário: 13h30

Link: https://www.primecontrol.com.br/eventos/.

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Cibercrime está cada vez mais frequente em empresas: é hora de falar de AIOps

Brasil lidera a lista dos países mais afetados por ataques de ransomwares empresariais ao redor do mundo, e especialistas alertam que, quando o assunto é segurança na rede, a prevenção ainda é o melhor remédio.

Imagine que você está em uma estrada sinuosa, à noite, e em um trecho de serra começa a chover bem forte. De repente, os limpadores de para-brisas deixam de funcionar, forçando uma parada. Mais tarde, após correr sérios riscos na beira da rodovia sem acostamento e depois de perceber que a tempestade não vai dar tréguas, o jeito é acionar o seguro. No dia seguinte, na frente de um técnico chamado para resolver o problema, o motorista fica sabendo que houve uma falha de segurança no sistema do carro, provocada propositalmente por uma pessoa que violou uma tecnologia do painel elétrico. Esse seria o tipo de cenário que teríamos que prevenir, certo?

Do carro de passeio para os computadores, situações premeditadas como essa acontecem o tempo todo, afinal, não é novidade que os hackers, incansavelmente, vivem a procurar mil e uma maneiras de romper as defesas cibernéticas. A estimativa da Cyber Ventures – consultoria internacional na área de segurança na internet –, inclusive, é que esse tipo de crime custe, para as empresas de todo o mundo, cerca 6 trilhões de dólares, números que são três vezes o PIB do Brasil, somente até o fim de 2021, fazendo com que o cibercrime seja mais lucrativo do que a pirataria e o comércio global de todas as principais drogas ilegais.

“Por conta de questões culturais, as empresas brasileiras começaram a se preocupar com o assunto, mas elas devem ter em mente que segurança digital vai muito além da TI [tecnologia da informação]. Na verdade, isso é algo contínuo”, comenta Emauri Gaspar, cofundador da startup Run2Biz, que ajuda empresas com a digitalização dos fluxos de trabalho e operações.

Em sua opinião, a tendência é que a prática se amplie mais ainda, por causa do crescimento do home office, que, de certa forma, acaba criando brechas para a entrada dos cibercriminosos. Não é à toa que o Brasil liderou, no ano passado, a lista dos países mais afetados por investidas de ransomwares empresariais ao redor do mundo, segundo a empresa de cibersegurança Kaspersky.

“Por isso, com o aumento das práticas de ransomware, um crime de dupla extorsão, em que, por meio de malware, é restringido o acesso do usuário ao sistema infectado e é cobrado um resgate em criptomoedas para que o restabelecimento do ingresso e as informações não sejam publicadas, nunca a máxima ‘é melhor prevenir do que remediar’ foi tão importante”, aconselha Gaspar.

A boa notícia é que, através das soluções de Artificial Intelligence for IT Operations (Inteligência Artificial para Operações de TI), é possível identificar comportamentos atípicos dos sistemas e reagir em tempo real, reduzindo possíveis ataques e efeitos dos ransomwares. E o ponto chave está justamente no mapeamento das ameaças cibernéticas e falhas do sistema. O AIOps atua da seguinte forma: se for identificada uma imprevisibilidade, é gerado, automaticamente, por meio da inteligência artificial, um alerta ao suporte e ações são executadas, reduzindo drasticamente a chance de um cibercriminoso entrar nas operações.

Outra vantagem do AIOps, que detém uma visão holística de todo o ambiente de TI, incluindo rede, computação e armazenamento (virtual, físico e na nuvem), é que o trabalho humano se torna mais prático e inteligente, sendo ainda o instrumento mais adequado para prever quedas de estrutura ou blackouts. “Na prática, o AIOps oferta aos técnicos envolvidos no processo um maior poder de coordenação e controle, tornando-se, assim, uma tecnologia que tem aptidão de engrandecer o papel dos seres humanos no local de trabalho, fazendo com que eles se preocupem com as novas estratégias e com a gestão, e sejam cada vez menos sobrecarregados com tarefas repetitivas”, finaliza Gaspar.

Fonte: Engenharia da Comunicação

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RPA e soluções financeiras: como a automação contribui para o setor de RH

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Lucas Rodrigues – Head of Sales and Marketing Operations da Prime Robot

*Por Lucas Rodrigues

Segundo um prognóstico da Forrester, o mercado mundial de software de Robotic Process Automation (RPA) deve alcançar a marca dos US$ 2,9 bilhões até o final deste ano e, conforme indica o relatório “Forest analysis: robotic process automation worldwide”, mais de 90% das grandes empresas terão implementado alguma forma de automação de RPA até o fim de 2022.

Aqui, gostaria de lembrá-los que, quando falamos de automação, estamos falando de transformação digital. Partindo deste ponto, uma pesquisa efetuada pela KPMG revelou que até maio deste ano mais de 70% das companhias promoveram pelo menos um projeto para a digitalização e modernização do departamento de Recursos Humanos (RH) e que 32% dos líderes almejam ampliar o investimento em RPA até 2025.

Afora os processos de contratação e onboarding de colaboradores, uma área de Recursos Humanos que também pode se beneficiar com a automação é a de soluções financeiras, que dispõe de uma grande variedade de documentos e de métodos repetitivos. 

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Além de facilitar a identificação de Notas Fiscais de Serviço, que variam de acordo com cada prefeitura, o RPA pode auxiliar com o tratamento de documentos mal escaneados ou fotografados com baixa qualidade e interpretar,  por meio de soluções de reconhecimento de imagem e texto, Notas Fiscais de produtos e pedidos de reembolso, acelerando a inserção de dados nos sistemas integrados de gestão empresarial, os chamados ERP’s.

A automação na área de soluções financeiras também pode ser utilizada para baixa de faturas, extração de pedido de compras em portais de vendas, inclusão de pedidos no ERP e, por meio do reconhecimento de padrões de documentos de entrada e análise de regras de negócios, validar pagamentos de reembolsos.

Basicamente, é possível afirmar que toda atividade extremamente repetitiva pode ser facilitada pelo RPA e, apesar de muito se dizer que os robôs substituirão o trabalho humano, não é isso que estamos vendo acontecer no mercado. A automação tem gerado ótimos ganhos para as companhias, pois o capital humano fica livre para executar ações que fortaleçam o crescimento da empresa e tarefas mais nobres, tais como cuidar dos colaboradores.

Apesar de a não padronização dos processos e do mercado brasileiro de entrada de notas fiscais dificultarem a implantação do RPA, as companhias devem investir na automação de soluções financeiras para mitigar erros, reduzir custos e estar em compliance com a LGPD. 


*Lucas Rodrigues é Head of Sales and Marketing Operations da Prime Robot, frente de automação da Prime Control

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Boas práticas para a codificação de software poupam tempo e geram economia

Empreendedor Clóvis Wichoski apresentou soluções práticas oferecidas pelo Mapperidea, em recente DevTalk

Tudo precisa se tornar digital de uma maneira rápida. No Vaticano, em 2005, poucas pessoas puderam realmente registrar a posse de Bento 16, eleito pelo Conclave, por exemplo, mas, apenas oito anos depois, a maioria dos fiéis na praça São Pedro fotografou ou filmou a chegada de Francisco, novo Pontífice, através de seus smartphones.

“Precisamos de muitos desenvolvedores bons para tornar isso tudo digital e usável. Mas, apenas no Brasil, existe uma estimativa que faltam 24 mil desenvolvedores a cada ano que passa”, comentou o empreendedor, desenvolvedor, arquiteto de soluções e visionário, Clóvis Wichoski.

Além disso, a criação de códigos engessa o trabalho, tornando o processo lento e, não raro, nada criativo.

Aumentar em até cinco vezes a capacidade de produção e de manutenção de um software é o que propõe a ferramenta apresentada por Clóvis no mais recente DevTalK, evento organizado e oferecido para desenvolvedores em TI (tecnologia da informação), promovido pela Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação do Paraná (Assespro-PR). O Mapperidea usa inteligência artificial e, a partir dos mapas mentais, transforma as ideias e arquiteturas do software em código-fonte repetível, facilitando, aperfeiçoando e acelerando o ciclo produtivo de criação de programas de computador, convertendo uma ideia em software, na tecnologia desejada, em muito menos tempo.

Conforme Clóvis, o mapa mental é uma técnica para organizar ideias, usando os dois lados do cérebro.

“Eles expressam criativamente como pensamos e processamos as informações. Usamos os mapas mentais para arquiteturas de software, o Mapperidea gera o código-fonte para suprir uma necessidade de converter uma ideia em software na tecnologia desejada”, disse. “Com isso, o desenvolvedor mantém a criatividade, deixando de realizar trabalhos repetitivos e cuida da excelência dos algoritmos”.

Imediatamente, o programador abandona o copy/paste e passa a ensinar a máquina a programar. Ganha-se em tempo e em produtividade. A metodologia é apontada como única e inovadora no mercado. Ainda, essa transferência de conhecimento elimina terceiros: programadores experientes costumam dizer que dar sequência a um software iniciado por outra pessoa é muito complicado. Na área tech, a máxima “cada cabeça é uma sentença” faz bastante sentido.

O Mapperidea é associado da Assespro-PR. Para Lucas Ribeiro, presidente da entidade, o conceito avança nos caminhos do desenvolvimento e mira em um futuro promissor. Ribeiro vê na ferramenta a grande resposta às muitas lições dadas pela pandemia da Covid-19: reduzir custos, mas recriar processos com otimização de serviços.

“Sem perder a qualidade, ao contrário, fazendo isso ainda melhor, dando espaço para a criatividade dos desenvolvedores, gerando tempo para outras atividades e apostando no sucesso desse elo importantíssimo, entre tecnologia e conhecimento humano”, destaca.

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NVIDIA Inception abre novas oportunidades de financiamento de capital de risco para startups

Benefício oferece conexões para 200 empresas de capital de risco e investidores para mais de 9.000 startups que trabalham em IA, ciência de dados, HPC e mais

Para uma melhor exposição dos mais de 9 mil membros do NVIDIA Inception ao financiamento de capital de risco, a NVIDIA apresenta um novo benefício de programa para conectar as startups com a comunidade da empresa em rápido crescimento de 200 VCs e investidores. O NVIDIA Inception VC Alliance abrirá novos caminhos para que as startups se envolvam, criem apresentações e acelerem o financiamento potencial, o que facilitará a inovação global das startups.

Expandindo o acesso aos investidores

Semelhante a um serviço de matchmaking virtual, o novo benefício do NVIDIA Inception -programa projetado para estimular startups que estão revolucionando as indústrias com avanços em Inteligência Artificial (IA), ciência de dados, realidade aumentada etc. – permite que os membros indiquem interesse de financiamento e, em seguida, se conectem com VCs e investidores, que de outra forma não estariam acessíveis.

Para envolver esses VCs, os membros fornecem detalhes sobre o próximo aumento, como quantidade de financiamento, investidor líder e detalhes sobre como vão empregar o capital levantado. Esses dados confidenciais – fornecidos apenas aos membros da VC Alliance – ajudam os VCs e outros patrocinadores a identificar rapidamente as startups que correspondem às suas teses de investimento, como indústria, estágio de investimento, região e liderança.

Assim que uma startup é identificada, com um único clique dentro do portal VC, ambas as partes são conectadas diretamente e podem discutir uma oportunidade de investimento.

Envolvimento em todo o ecossistema de startups

Lançada em abril, a VC Alliance oferece às empresas de capital de risco e aos investidores percepções sobre o cenário das startups, relacionamento mais próximo com a NVIDIA e suporte direto ao portfólio e exposição a startups promissoras.

Os tipos de investidores que se juntaram à aliança como membros também se ampliaram e incluem private equity, family offices e fundos soberanos.

Neste ano, o investimento em startups está no ritmo para ultrapassar todos os recordes anteriores, e as avaliações atingiram patamares antes nunca conquistados. Enquanto isso, as saídas desde o terceiro trimestre de 2020 mais do que dobraram, já que as startups apoiadas por empreendimento nos EUA, que abriram o capital ou foram adquiridas, totalizaram US$ 582 bilhões, de acordo com relatório do PitchBook-NVCA Venture Monitor.

Salto de sócios iniciais

Os membros do NVIDIA Inception, que cresceram 29% desde o início do ano e mais de 8% no último trimestre, respondem por cerca de 2/3 das startups de IA em todo o mundo, com base nas estimativas da indústria do Pitchbook.

“Não só na América Latina, o NVIDIA Inception é um orgulho. Só em 2020, tivemos mais de 3 mil startups inscritas e pretendemos contribuir para o sucesso de muitos negócios no próximo ano”, ressalta Marcio Aguiar, diretor da divisão Enterprise da NVIDIA para América Latina.

Esses números continuam crescendo. Os membros do Inception agora representam mais de 100 países, alcançando mais de US$ 65 bilhões em financiamento, tornando-o um indicador importante do ecossistema global de inicialização de IA.

VCs e investidores podem se inscrever para acessar este ecossistema. Já as startups podem se inscrever para se tornar um membro do Inception.

FONTE: Sing Comunicação

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Contact centers no Brasil conquistam relevância e se equiparam aos fornecedores globais

Pandemia exigiu excelência na entrega de serviços digitais; setor tem previsão de faturar R$ 13,5 bilhões até o final de 2021

Por meio de investimentos em automação, chatbots e voicebots, o mercado de fornecedores de serviços de contact center teve um aumento significativo durante o ano de 2021 alcançando fornecedores globais. A Associação Brasileira de Telesserviços (ABT) prevê que o setor fature mais de R$ 13,5 bilhões em 2021. O novo estudo ISG Provider Lens™ Contact Center – Customer Experience Services 2021 para o Brasil, lançado essa semana pela TGT Consult, traz uma nova análise do crescimento do mercado de contact center no país.

Devido às restrições da pandemia da Covid-19, as empresas brasileiras de telesserviços tiveram de encontrar formas de entregar serviços de qualidade, ao mesmo tempo que lidavam com a preferência do cliente por contato humano e atendimento presencial. O relatório aponta que, conforme a presença online se tornava cada vez mais indispensável, os consumidores se acostumaram com o atendimento digitalizado, fazendo com que a preocupação com a qualidade desses serviços fosse levada cada vez mais em consideração.

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De acordo com Florian Scheibmayr, analista líder da TGT Consult/ISG e autor do relatório, a implementação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) mudou e vai continuar mudando os serviços prestados pelos contact centers. “Alguns deles precisam ser repensados, como os que exploram dados cruzados. Um exemplo seriam as campanhas de venda de crédito consignado a partir de mailings obtidos sem consentimento do cliente. Além disso, investimentos em segurança da informação são necessários para prevenir vazamento de dados”, exemplifica o analista. “Há também espaço para acelerar a integração dos processos do front-office e back-office. A omnicanalidade, sem dúvida, agrada o cliente, mas, acima de tudo, é importante que ele consiga resolver o problema. Há ainda muito potencial para melhoria de serviços de bots de voz e texto por meio de treinamento e curadoria dos mesmos”.

O relatório aponta uma diversidade em demandas trazidas com a pandemia e que os fornecedores conseguiram, em sua maioria, acompanhá-las com sucesso. Alguns conseguiram aumentar sua receita e participação de mercado, e cresceram fora dos tradicionais e fortemente comoditizados setores financeiros e de telecomunicações, enquanto outras empresas não conseguiram acompanhar a alta demanda e perderam clientes para outros fornecedores.

A edição 2021 do estudo ISG Provider Lens™ Contact Center – Customer Experience Services 2021 traz duas novas áreas de estudo: trabalho remoto e mídias sociais. Isso porque, com a migração repentina para o trabalho em casa, os fornecedores tiveram que implantar tecnologias repentinas para trazer estabilidade às operações. Enquanto algumas empresas observaram aumento de produtividade, outras alegaram que, em operações mais complexas, principalmente no outbound, a produtividade não atinge os mesmos níveis de desempenho das operações tradicionais.

Além disso, alguns fornecedores relataram que a integração e o treinamento de novos colaboradores são desafiadores, indicando também que fadiga e depressão dos colaboradores, muitas vezes devido ao isolamento social, têm sido observadas, exigindo sérios esforços para monitorar e cuidar da saúde mental dos funcionários.

Mesmo com a reabertura gradual dos espaços físicos, a tendência é que os fornecedores de serviços de contact center continuem a observar crescimento ao longo dos próximos meses. “A pandemia mudou a economia para sempre. As pessoas e empresas se acostumaram com uma vida mais virtual, percebendo que a digitalização economiza tempo e recursos, e que o modelo funciona para a maioria dos setores. Os serviços de e-commerce e delivery, que exigem muito dos contact centers, vão continuar crescendo”, adianta o analista.

Sobre mídias sociais, ele indica que as vendas impulsionadas por influenciadores digitais vão crescer. “Os contact centers, com sua experiência de lidar com altos volumes, podem ajudar a colocar a tendência da hiperpersonalização de jornada de compra numa base economicamente viável. Os fornecedores necessitam que seus serviços se encaixem nesses novos modelos, uma vez que novos canais, além do notório WhatsApp, vão se tornar cada mais relevantes, como TikTok, Twitch e Discord”.

Florian Scheibmayr destaca que, daqui em diante, os fornecedores de serviços devem, após a migração para a nuvem, se dedicar a aprimorar seus modelos de entrega que integram as esteiras de desenvolvimento e operação, como DevOps, ou DevSecOps. “Os já presentes e crescentes cenários de multicloud, junto com os conceitos de cloud-native, trazem grande complexidade e somente quem entende essa profunda mudança em todos os níveis consegue se adaptar. A orquestração vai encontrar na nuvem os benefícios esperados”, finaliza.

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O ISG Provider Lens™ Contact Center – Customer Experience Services 2021 para o Brasil avaliou as capacidades de 37 provedores em quatro quadrantes: Digital Operations, AI & Analytics, Work From Home Services e Social Media CX Services.

O relatório nomeou a Atento, Neobpo e Teleperformance como líderes em todos os quatro quadrantes; a AeC, Connvert e Sercom como líderes em três quadrantes cada. A Algar Tech, AlmavivA, Konecta e Plusoft/Pluris foram nomeados como líderes em dois quadrantes cada; e homeagent e Grupo Sitel como líderes em um quadrante cada.

Além disso, o Grupo Sitel foi nomeado Rising Star – uma empresa com um “portfólio promissor” e “alto potencial futuro” pela definição do ISG – em dois quadrantes. Callink e TTEC foram nomeados como Rising Star em um quadrante cada.

Versões personalizadas do relatório foram disponibilizadas pelas empresas AeC e homeagent.

Fonte: Mondoni Press

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