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Corrosão: Tecnologia permite economia de 65% na prevenção em estruturas de aço

O moderno processo utilizado no serviço de passivação cria uma espécie de trama protetora de elétrons que anula a corrosão em substituição aos custosos métodos tradicionais de jateamento, tratamento mecânico e pintura.

O gasto no combate à corrosão pode ser reduzido em cerca de 65% graças à tecnologia Anodo Passivar. Desenvolvida para qualquer setor da economia que tenha aço em seus projetos, unidades e instalações, a técnica utilizada no serviço de passivação – como é chamada a proteção das superfícies na manutenção de estruturas de aço – é capaz de interromper o processo contínuo de degradação estrutural por um custo muito inferior ao método tradicional, que consiste no jateamento para a remoção de resíduos – ou tratamento mecânico (St3) – e a incessante pintura.

A tecnologia oferece um equipamento portátil, de fácil transporte, alimentado por energia elétrica que emite micropulsos elétricos para criar uma película protetora de elétrons que blinda o aço da ação destrutiva da corrosão. A solução é modular, o que permite a proteção de qualquer metragem necessária, podendo ser monitorado remotamente.

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“O aparelho pode estar na Noruega e ser observado na nossa sala de controle para verificarmos se está operante ou não. Usado de maneira correta ele pode durar de cinco a 10 anos, sem necessidade de desligamento ou manutenção”, explica Francisco Muller, diretor de Operações da empresa Passivar, que atua há 42 anos no segmento, e responsável pelo desenvolvimento da nova tecnologia.

A modalidade de comercialização da solução Anodo Passivar é por meio de serviço de locação com contrato de 36 a 60 meses e SLA (na sigla em inglês, Acordo de Nível de Serviço) para projeto de custo de implantação, atendimento e reposição. O serviço de passivação atende todos os segmentos onde houver aço e, inevitavelmente, corrosão. Os resultados são os mesmos em mineradoras, indústria química, termelétrica, transmissão de energia, infraestrutura de base, plástico, química fina, farmacêutica, alimentos, celulose, torres eólicas e indústria naval. Entre os clientes da Passivar com equipamentos em operação estão Petrobras, Suzano, Anglo American e Qualy Rações.

Passivação x convencional

O retorno do investimento da solução Anodo Passivar está na redução de custos da manutenção convencional – como a contratação de funcionários e montadores de andaime, logística e compra de materiais (EPIs, insumos, tintas, água industrial e locação de andaimes, por exemplo) – e com riscos de acidentes com pessoal. No aspecto ambiental, também há a redução dos resíduos da manutenção e de riscos relacionados à legislação e à fiscalização.

No processo convencional, os custos e horas de trabalho investidos são incessantes. “Uma pintura dessas em uma grande instalação pode levar o ano inteiro. E quando se chega ao final está na hora de começar tudo de novo. É uma infinidade de aço e corrosão”, comenta o diretor da Passivar e engenheiro de produção Antônio Junior, baseado na Bacia de Campos (RJ).

Fonte: Ateliê da Notícia

 

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Estudo inédito sobre Martechs revela mudanças na atuação das agências brasileiras no último ano

Produção de conteúdo tem exigido sofisticação com tecnologias como Data, Analytics, Inteligência Artificial e Machine Learning, diz estudo inédito divulgado pela TGT Consult

Em virtude da pandemia ocasionada pela Covid-19, as empresas no mercado brasileiro conduziram suas iniciativas para o ambiente digital, acarretando grandes impactos no setor de publicidade e propaganda. Os consumidores tornaram-se mais exigentes e desejam uma experiência perfeita em toda a jornada de compra, o que exige que os profissionais de marketing explorem bastante o omnichannel, personalizando intensamente a experiência em tempo real. Esta é uma das questões apontadas pelo estudo inédito da ISG (Information Services Group) – empresa global de consultoria e pesquisa em tecnologia –, produzido e divulgado pela TGT Consult no Brasil.

O relatório ISG Provider Lens – Martech Solutions and Services Providers 2021, analisa, pela primeira vez no Brasil, o mercado de Marketing e Tecnologia (Martech), cobrindo a amplitude do portfólio e a força competitiva das mais relevantes agências de marketing digital e empresas de tecnologia atuantes nesta área.

Segundo Mauricio Ohtani, autor da pesquisa e analista líder da TGT Consult/ISG, a evolução do Martech no Brasil tem mostrado uma mudança não somente nas áreas de serviços como também na redefinição da atuação das agências de comunicação e agências de marketing digital.

“Com ferramentas de personalização e soluções exclusivas, as agências vêm promovendo maior interesse dos consumidores, permitindo que estes experimentem novos recursos de tecnologia e tenham uma noção maior do produto com todos os seus detalhes”, comenta.

De acordo com o relatório, a experiência digital dos clientes tornou-se uma das prioridades na maioria das organizações e os profissionais de marketing empenham-se em oferecer experiências personalizadas, fundamentadas na análise de dados coletados por meio de Inteligência Artificial (AI) e Machine Learning (ML). Além disso, o uso de tecnologias como chatbots, realidade aumentada (AR), realidade virtual (VR) e o uso de sistemas de gestão de conteúdo (CMS), foram apontados como indício de edificação de uma intimidade emergente com os clientes.

Outra questão levantada, foi o crescimento das mídias sociais nos últimos anos, que criou oportunidades para que as empresas sejam vistas e analisadas pelo público. As organizações que querem ficar próximas da sua audiência têm nas redes sociais um enorme aliado na publicidade, como explica o autor:

“O cidadão brasileiro passa três horas por dia nas redes sociais. Se uma empresa não tem uma estratégia de marketing nas mídias sociais, é bem provável que a sua marca tenha pouca importância na vida dos seguidores”.

Ainda em conformidade com a pesquisa, a maior parte das decisões de compra começam online e são respaldadas pelas análises lidas, opiniões de conhecidos, soluções, ferramentas e preços estudados.

“A experiência digital com conteúdo relevante seleciona naturalmente o público ou a audiência. Além de ganhar o interesse do usuário e cativar o público, o Digital Experience aliado com conteúdo adequado, consegue gerar resultados melhores e mais rápidos”, elucida o autor.

Segundo Ohtani, cabe às Martechs identificar como os mercados e pessoas devem interagir e criar espaço em um mundo que não trata sobre o marketing digital, mas sim sobre marketing como é inserido no mundo digital.

“Nosso mundo tem sido cada vez mais dinâmico, com transformações ocorrendo em todos os segmentos de negócio e, ao mesmo tempo, impactando todos os atores envolvidos em cada ecossistema, seja do lado de quem cria e vende os produtos e serviços, seja do lado de quem compra, que é o público que usa esses produtos e serviços, ou de quem está no meio, que faz a conexão entre esses dois universos”, comenta.

Com o objetivo de oferecer ferramentas que auxiliem os tomadores de decisão que atuam na área de marketing digital, o estudo ISG Provider Lens – Martech Solutions and Service Providers 2021 oferece análise sobre o posicionamento diferenciado dos prestadores de serviço em áreas relevantes, transparência nos pontos fortes e identificação das áreas de melhoria dos provedores de solução e serviço.

“Muitas agências oferecem amplo portfólio de serviços em marketing digital e não apresentam um bom nível de qualidade na entrega. Esse estudo revela os principais atores deste segmento, distribuindo-os entre cinco áreas de atuação e posicionando-os de forma relativa aos seus concorrentes”, finaliza Ohtani.

Quadrantes

Os estudos ISG servem como uma importante base para tomada de decisão, seja para um melhor alinhamento com os parceiros de serviço quanto na estratégia do “go-to-market”. No caso do relatório ISG Provider Lens – Martech Solutions and Service Providers 2021 para o Brasil, 48 fornecedores de serviços foram avaliados e qualificados em 5 quadrantes, sendo eles: Analytics e Intelligence, Digital Experience and Content, Digital Presence and Digital ADS,  E-commerce e Social and Relationship.

As empresas Accenture Interactive e Nação Digital estão no topo do ranking, ocupando o posto de líder em quatro quadrantes. Em seguida estão Infracommerce, Isobar, Mutato e Raccoon, líderes em três quadrantes. Posteriormente estão as empresas Keyrus, Semantix e STILINGUE, que ocuparam o posto de líder em dois quadrantes. As empresas B2W, Cortex, DP6, Hands, i-Cherry, Magalu, Mercado Livre e Olist, Rock Content, Squid, Tray e Vtex conquistaram a posição de líder em 1 quadrante.

O estudo também conta com a classificação Rising Stars, fornecedores de serviço em ascensão que estão no caminho para alcançar o posto de líder nos próximos 12 a 24 meses. Nesta categoria, as empresas Approach, CDN, Driven.CX, i-Cherry e Nuvemshop conquistaram esta classificação em um quadrante.

Uma versão customizada do relatório foi disponibilizada pelas empresas DP6 e Driven CX:

https://info.dp6.com.br/isg-martech-research

https://pages.services/campanhas.driven.cx/isg-provider-lens/

 

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Maior erro das empresas tem sido lidar com a LGPD de forma isolada, alerta analista da TGT Consult

Responsabilizar somente uma área pode sacrificar a qualidade de implementação e expor as companhias a riscos sérios de segurança, explica especialista João Carlo Mauro

Quase um ano após a sanção da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) o que permanece é a evidente falta de direcionamento de grande parte das empresas a despeito das melhores formas e práticas para se adequarem à regulamentação. As empresas cometem o erro de tratar a lei como algo sob responsabilidade apenas do departamento jurídico, de TI, ou ainda como uma missão apenas para consultorias especializadas, quando na verdade, trata-se de um trabalho multidisciplinar. É o que defende o sênior advisor da TGT Consult, João Carlo Mauro.

“O que vemos é uma lacuna muito grande em trabalhos que focaram parcialmente essas áreas em projetos de LGPD. A visão de que um profissional de apenas uma área é suficiente tende a sacrificar a qualidade do resultado do trabalho de avaliação ou implementação, podendo expor a empresa por não cobrir os seus processos adequadamente”, explica o especialista.

Segundo o especialista, um erro comum das empresas é entender que as alterações trazidas com a LGPD podem ser adiadas. Isso expõe a companhia a riscos sérios de segurança. “São riscos ligados a vazamento e roubo de informações que afetam a imagem e a credibilidade da empresa, muitas vezes comprometendo inclusive o valor da ação da empresa. Isso sem mencionar os prejuízos financeiros e operacionais nos casos de a autoridade impor sanções e multas decorrentes da aplicação da lei em caso de incidentes de segurança com dados pessoais”.

A partir de agosto de 2021, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) – órgão criado para a regulamentação da lei – terá autonomia para aplicar sanções administrativas de até R$50 milhões por infrações referentes à LGPD. Tal medida tornou a necessidade de se adequar urgente e evidenciou a dessemelhança das organizações em relação ao entendimento de como devem agir. “Há empresas em diferentes fases, como as PMEs (Pequenas e Médias Empresas) que precisam ter mais apoio para se adequarem e possuem um capital baixo para investimento; e as companhias multinacionais que já possuem mais estrutura e metodologia”, comenta João Mauro.

O especialista diz ainda que as companhias devem, sim, contar com uma consultoria que disponha de expertises e que possa trazer sinergia nas ações, compreendendo que não basta ajustar os contratos, conhecer as bases legais para o uso dos dados pessoais, ou apenas assumir que esse é um problema de TI. O trabalho de adequação vai muito além disso.

Próximos passos

O maior desafio fica no gerenciamento após a implementação. Segundo Omar Tabach, sócio-diretor da TGT Consult, o diagnóstico é apenas o início do processo. “Algumas empresas encaram que após a auditoria o trabalho de LGPD está concluído, quando, na verdade, esse é o começo de uma adequação de processos, pessoas, sistemas e cultura”, ressalta.

De acordo com Tabach, após o processo de diagnóstico e implementação da LGPD na empresa, a adequação da companhia deve ser tratada em 6 dimensões:

  1. Um modelo firme de governança que envolva o Encarregado de Dados (ou Data Protection Officer – DPO) e a gestão da privacidade de dados na companhia;
  2. Revisão de políticas e procedimento;
  3. Um programa extensivo de treinamento e aculturamento em toda a companhia, adaptado para todos os funcionários e em diferentes níveis de compreensão;
  4. Revisão de contratos com terceiros, fornecedores e clientes;
  5. Revisão de sistemas e processos para adequação aos novos procedimentos;
  6. Adequação dos processos de segurança cibernética e da informação.

“As empresas têm de repensar a forma como os processos são executados e investir em um programa contínuo de treinamento e educação dos colaboradores. Isso é necessário para que todos compreendam a importância da privacidade dos dados e a forma mais adequada de tratar as informações privadas no dia a dia”, finaliza Tabach.

Fonte: Mondoni Press

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Setor financeiro reúne maior volume de profissionais desenvolvedores da automação de processos via RPA

A Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária, da Federação Brasileira de Bancos, realizada com 21 instituições financeiras, e divulgada em junho deste ano, mostra que os bancos no Brasil investiram R$ 25,7 bilhões em tecnologia no ano passado, 8% a mais em relação a 2019, e que os investimentos em softwares aumentaram 15% em 2020, para R$ 14,4 bilhões. A automação de processos respondeu por 80% deste montante.

“Não surpreende o volume dos investimentos nos setores financeiro e bancário nacionais, direcionados para a automação de processos via o desenvolvimento de robôs digitais. Esta é uma tendência mundial”, diz Edgar Garcia, Diretor Comercial da UiPath para a América Latina. A UiPath é empresa líder no segmento da automação de processos via o RPA (Robotic Process Automation). De acordo com o relatório da empresa, intitulado “Desenvolvedores de RPA UiPath 2021”, que consultou mais de mil experts do segmento em diferentes mercados, o setor financeiro é o que, globalmente, tem abarcado o maior percentual de desenvolvedores de RPA (50%), seguido da área de Tecnologia (35%) e Seguros (26%). “Vemos o setor financeiro liderando as oportunidades para esses profissionais, que vêm criando oportunidades de automação para instituições financeiras e bancárias, o que também tem muito a ver, claro, com o modelo de trabalho remoto impulsionando a tendência”, diz Garcia.

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O mesmo relatório da UiPath revela que ao menos 1/3 dos profissionais desenvolvedores de RPA atuam hoje em organizações para as quais pelo menos 25 dos colaboradores vêm trabalhando remotamente.

Segundo a experiência da UiPath no mercado global, instituições bancárias têm recorrido ao RPA também para acelerar o compliance, reduzir custos e aumentar a eficiência operacional, liberando os profissionais da execução de tarefas repetitivas para o cumprimento de funções mais estratégicas. “Geralmente, bancos e instituições financeiras possuem um grande volume de informações a serem processadas, e fazê-lo manualmente, além de moroso, dá margem para mais  erros e riscos. Além disso, tem também o lado da satisfação dos profissionais”, diz Garcia.

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Sob este último aspecto, a pesquisa global do IDC (International Data Corporation), realizada no ano passado com o patrocínio da UiPath envolvendo mais de 400 profissionais de 19 setores diferentes, entre eles o financeiro, revelou que 71% dos trabalhadores se sente “feliz” com a automação assumindo parte de suas funções.  “Essa pesquisa é um termômetro significativo de que, gradativamente, a força de trabalho mundial vem compreendendo o potencial da automação como um aliado, e não como uma ameaça. E o setor financeiro parece que vem puxando essa percepção.”

A última pesquisa da Febraban mostrou que, além da automação de processos, a Inteligência Artificial responde pelo maior volume de investimentos em tecnologia do setor no Brasil.

Fonte: Elabore Estratégia

 

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Microsoft, Imazon e Fundo Vale lançam PrevisIA, ferramenta de Inteligência Artificial que ajudará na prevenção do desmatamento da Amazônia

Aberta ao público, plataforma analisa diversos dados, como topografia, cobertura do solo e estradas legais e ilegais para identificar possíveis tendências de mudanças no uso do solo; informações poderão ser usadas por órgãos públicos para ações preventivas de combate e controle ao desmatamento 

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Fonte: https://previsia.org/

A Microsoft, o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) e o Fundo Vale lançam oficialmente a ferramenta PrevisIA, que antecipa informações de regiões com maior risco de desmatamento e incêndios na Amazônia por meio de Inteligência Artificial (IA). A solução, que tem como objetivo ajudar a proteger a floresta amazônica durante a estação de seca, que teve início em junho de 2021, foi apresentada hoje em um evento virtual que contou com a participação de Tânia Cosentino, presidente da Microsoft Brasil; Carlos Souza Jr., pesquisador associado do Imazon, e Hugo Barreto,  diretor de Investimento e Desenvolvimento Social da Vale. A plataforma pode ser acessada no link: previsia.org

A PrevisIA analisará dados diversos, como topografia, cobertura do solo, infraestrutura urbana, estradas oficiais e não oficiais e dados socioeconômicos para identificar possíveis tendências de conversão da floresta pelo desmatamento. Com recursos avançados de nuvem de computadores do Microsoft Azure e com o algoritmo de IA desenvolvido pelo Imazon para detectar estradas em imagens de satélites, a solução aperfeiçoou o modelo de risco de desmatamento para identificar os diferentes tipos de territórios ameaçados pelo desmatamento na Amazônia, incluindo Terras Indígenas e Unidades de Conservação. Além disso, essas informações serão divulgadas publicamente em um painel de controle da iniciativa e poderão ser usadas por órgãos públicos para o planejamento e execução de ações preventivas, de combate e controle do desmatamento. Para assegurar que os públicos que podem ser mais beneficiados com essa solução tenham conhecimento sobre a disponibilidade da PrevisIA, o Imazon fará um trabalho de engajamento com diferentes audiências para incentivar o uso da plataforma.

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Há um ano e meio, a Microsoft anunciou o seu compromisso de ser carbono negativo, positivo para a água e de criar um “computador planetário” para coletar dados que ajudarão a melhorar a biodiversidade mundial, e a PrevisIA é uma das iniciativas apoiadas pela Microsoft que utiliza imagens de satélite da European Space Agency para, com inteligência artificial de reconhecimento de imagem, gerar as previsões de desmatamento. A experiência da Microsoft nesse período mostrou que a base para quase todo o progresso é a combinação de padrões precisos, incentivos econômicos reais e medições baseadas em tecnologia eficazes. A parceria com o Fundo Vale e o Imazon é resultado da crença de que uma combinação poderosa pode acelerar o progresso em todo o mundo.

“Na Microsoft, acreditamos que a Inteligência Artificial pode auxiliar a resolver desafios do planeta e da sociedade. A preservação do meio ambiente, sem dúvida, é um desses desafios. Como parte do nosso compromisso com a biodiversidade, assumimos a responsabilidade pela nossa pegada na Terra e há alguns anos lançamos o programa AI for Good, onde disponibilizamos US$ 165 milhões, durante o período de cinco anos, para fornecer financiamento, tecnologia e especialização para indivíduos e ONGs. As iniciativas desse projeto são divididas em cinco pilares, um deles é o AI for Earth, que, entre as ações apoiadas no Brasil, consta a parceria com o Fundo Vale e o Imazon”, destaca Tânia Cosentino, presidente da Microsoft Brasil.

“O grande avanço deste projeto foi democratizar o acesso a recursos avançados de Tecnologia da Informação para facilitar o engajamento de diversos usuários na prevenção e controle do desmatamento da Amazônia”, afirma Carlos Souza Jr, pesquisador associado do Imazon.

A Vale, que já contribui para proteger quase 1 milhão de hectares de florestas no mundo, dos quais 800 mil na Amazônia, anunciou recentemente que pretende recuperar e proteger mais 500 mil hectares de mata nativa até 2030. A iniciativa faz parte da estratégia da empresa de tornar-se carbono neutra em 2050. E a ferramenta de Inteligência Artificial da Microsoft poderá ajudá-la a atingir a meta florestal.

“O sistema tem potencial de ser usado também para avaliar áreas de restauração florestal e vulnerabilidade ao fogo, ajudando a produzir dados mais concretos para arranjos de REDD (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação) que poderão ser adotados pela Vale em mercados de créditos de carbono”, explica a diretora de Operações do Fundo Vale, Patrícia Daros.

No ano passado, a companhia lançou o Manifesto Amazônia, no qual reafirma os compromissos de promover o desenvolvimento sustentável na região.

Anunciado em outubro de 2020, o investimento da Microsoft no projeto faz parte do “Microsoft Mais Brasil”, um plano abrangente que tem como objetivo apoiar a retomada econômica do país por meio de um conjunto de ações e investimentos. O programa é dividido nas frentes “educação, capacitação profissional e empregabilidade”, “habilitação da economia digital por meio da tecnologia” e “crescimento sustentável e impacto social”, frente da qual PrevisIA faz parte.

FONTE: Edelman

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Cibercrime: quase um quarto dos dados vendidos em fóruns clandestinos têm mais de três anos

Pesquisa da Trend Micro alerta para ameaça de vulnerabilidades herdadas e não reparadas

Trend Micro, líder mundial em soluções de cibersegurança, alerta as organizações para a necessidade de concentrar esforços na correção de vulnerabilidades que possam representar riscos, mesmo que elas já tenham sido identificadas há anos. Segundo levantamento da Trend Micro, 22% dos dados à venda em fóruns frequentados por cibercriminosos têm mais de três anos.

“Os criminosos sabem que as organizações estão lutando para priorizar e corrigir prontamente, entretanto a nossa pesquisa mostra que os atrasos de patches são frequentemente aproveitados”, destaca Mayra Rosario, pesquisadora sênior de ameaças da Trend Micro. “A vida útil de uma vulnerabilidade ou exploração não depende de quando um patch fica pronto para interrompê-la. Na verdade, as explorações mais antigas são mais baratas e, portanto, mais populares entre os criminosos que compram em fóruns clandestinos. O patching virtual continua sendo a melhor maneira de mitigar os riscos de ameaças conhecidas e desconhecidas para as organizações.”

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O relatório revela vários riscos de explorações e vulnerabilidades legados, incluindo:

  • A exploração mais antiga vendida no submundo virtual é CVE-2012-0158, um Microsoft RCE.
  • CVE-2016-5195, conhecida como a Exploração da Vaca Suja, ainda está em curso após cinco anos.
  • Em 2020, o WannaCry ainda era a família de malware mais detectada, e havia mais de 700 mil dispositivos vulneráveis, em todo o mundo, em março de 2021.
  • 47% dos cibercriminosos tentaram atingir produtos Microsoft, nos últimos dois anos.

A pesquisa também mostra um declínio no mercado de vulnerabilidades de Zero Day e N-Day, nos últimos dois anos. Isso está sendo impulsionado, em parte, pela popularidade dos programas de recompensa de bugs, como a Iniciativa Zero Day da Trend Micro, e o surgimento do Access as a Service, nova força no mercado do cibercrime. O serviço tem as vantagens de uma invasão, mas todo o trabalho pesado já foi feito para o comprador, com preços clandestinos a partir de US$ 1 mil.

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A combinação destas tendências está aumentando o risco para as empresas. Com quase 50 novos CVEs lançados por dia, em 2020, verificamos uma pressão cada vez maior sobre as equipes de segurança para priorizar e implantar patches. Hoje, as organizações têm, em média, 51 dias para corrigir uma nova vulnerabilidade. Por isso, o patching virtual é fundamental para cobrir essa lacuna no sistema de segurança.

Para acessar o relatório “A ascensão e queda do mercado de exploração de N Dias no submundo do crime cibernético”, clique AQUI.

Fonte: DFreire Comunicação e Negócios

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“Estamos vivendo uma pandemia cibernética”, alerta analista da TGT Consult

Baixo investimento em cibersegurança abre as portas para ataques cada vez mais intensos e prejudiciais, colocando em risco diversos setores do país

Recentemente, o Fórum Econômico Mundial divulgou uma previsão de que em 2025 as tecnologias da próxima geração vão liquidar defesas e darão início a uma pandemia cibernética mundial. No entanto, o analista da TGT Consult/ ISG, Paulo Brito, alerta que o Brasil já vive uma crise cibernética, mas muitas empresas brasileiras ainda não se deram conta disso em razão de todo o foco estar voltado para a crise e incerteza econômica causada pela Covid-19. De acordo com o analista, o cenário já é crítico e não vai melhorar, caso empresas, instituições e governos não dobrem seus esforços e investimentos para mitigar riscos cibernéticos.

Imagine que alguém precisa fazer um procedimento cirúrgico. A enfermeira entra no quarto antes do procedimento para confirmar seus dados, mas seu nome está errado, sua data de nascimento e tipo sanguíneo também. Ou pior, imagine que seus dados estão corretos e, durante o procedimento, o fornecimento de energia do hospital para de funcionar. Não só do hospital, como da cidade inteira. Todos os equipamentos utilizados até aquele momento para garantir sua estabilidade durante uma cirurgia delicada deixam de funcionar sem aviso prévio e sem motivo aparente e, agora, sua vida está em risco. Esse tipo de incidente aconteceu na Inglaterra, em 12 de maio de 2017, durante o ataque de WannaCry, que atingiu cerca de 230.000 computadores ao redor do mundo, congelando organizações como o Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (National Health Service).

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No final de junho deste ano, um ataque cibernético aos laboratórios da Fleury, que atende hospitais como o Sírio Libanês e A.C. Camargo Câncer Center prejudicou os sistemas desses centros médicos. Apesar de o dano não ter atingido o nível do cenário hipotético demonstrado no começo do texto, houve atraso na entrega de exames, já que os médicos, enfermeiros e profissionais perderam acesso ao sistema dos laboratórios temporariamente.

Os cenários apresentados no começo do texto são hipotéticos, mas bem próximos da realidade de casos recentes de ataques cibernéticos. “Se esses ataques não tivessem sido impedidos, os resultados seriam catastróficos. Estamos falando de apagões em cidades ou até estados inteiros e danos irreparáveis em indústrias dos mais diversos setores”. Um exemplo é o ataque feito a uma estação de tratamento de água na Flórida, que envolvia despejar volumes acima da média de hidróxido de sódio – substância que se torna corrosiva em excesso – na água que seria consumida por famílias inteiras.

A pandemia cibernética pós-coronavírus já está acontecendo e os ataques recentes já citados neste artigo são apenas alguns dos muitos exemplos. Para Brito, “é fácil afirmar que quase todos os brasileiros atualmente já tiveram seus dados vazados, abrindo um mercado extremamente valioso para cibercriminosos, que pagam por esses dados de telefone, e-mail, dados bancários, endereços, senhas, entre outros para práticas fraudulentas”.

Se o ataque ao laboratório não tivesse sido impedido, as consequências seriam gravíssimas, como defende o analista. “Uma simples troca de informações de tipo sanguíneo, ou até apagar dados de alergias a medicamentos de um paciente, com certeza iria causar sérios riscos à saúde dos envolvidos”, diz o analista.

O crescimento significativo do mercado de segurança cibernética, impulsionado pelo cibercrime na pandemia da Covid-19, é uma das provas de que o Brasil precisa de maior atenção no tópico cibersegurança, segundo aponta o estudo ISG Provider Lens Cybersecurity – Solutions & Services Brasil 2021, previsto para lançamento no início do mês de agosto.

“O Brasil movimenta anualmente cerca de US$60 bilhões somente com investimentos na área da tecnologia da informação. Apesar de o número ser alto, não chega nem perto do suficiente, uma vez que o valor destinado à segurança da informação é de apenas US$8 bilhões, menos de 15%.  Considerando a extensão do nosso país, um dos maiores do mundo em território, há muito o que se fazer para tornar os investimentos em segurança cibernética sequer aceitáveis”, expressa o analista da TGT Consult e autor da pesquisa ISG.

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Para João Carlo Mauro, especialista em Gestão de Riscos de Segurança da Informação da TGT Consult, um parâmetro mais adequado é o da necessidade de investimento em função dos incidentes que têm ocorrido e das demandas que agora existem em função de regulamentações. “Historicamente, o investimento em segurança da maioria das indústrias menos ligadas ao setor financeiro, em geral, sempre foi mínimo e tendo de ser dividido com a área de TI. Infelizmente, esses investimentos, mesmo para a TI, já não eram expressivos, uma vez que temos diversas empresas com parque obsoleto, com sistemas legados antigos e infraestrutura desatualizada. Um verdadeiro prato cheio para incidentes de segurança, já que muitas vezes as vulnerabilidades desses ambientes já não contam com as correções do fabricante da solução”.

João Mauro alerta que vem observando no mercado um comportamento repetitivo, no qual executivos insistem em demandar a pauta da Segurança da Informação para a área de TI e muitas empresas que vêm deixando, ao longo dos anos, de investir na melhoria de seus parques tecnológicos e modernizar seus recursos de segurança. “Isso, infelizmente, parece mesmo um déjà-vu: temos um cenário parecido com o que vemos na nossa realidade pandêmica e de muitos países. Traçando um paralelo à pandemia da Covid-19, o cenário cibernético não é diferente: a falta de médicos e hospitais preparados, desinformação da população em como se prevenir e reagir em casos de contaminação, e um ambiente corporativo muito propício para proliferação de vírus ou ataques. Até que se descubra como enfrentar o ataque do vírus, muitas empresas e pessoas poderão quebrar ou terão prejuízos como sequelas gravíssimas”.

Fonte: Mondoni Press

 

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IAB lança documento global sobre Leis de Proteção de Dados para a Publicidade Digital

Material analisa e compara as leis de privacidade de 11 países e como elas se aplicam à indústria de publicidade digital em cada um deles

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O conselho de Legal Affairs do IAB nos Estados Unidos acaba de lançar o compêndio Cross-Jurisdiction Privacy Project (CJPP – Projeto de Privacidade entre Jurisdições), denominado: Leis de Privacidade e Publicidade Digital: Visão Geral e Implicações Multijurisdicionais. O documento tem o objetivo de examinar as leis de proteção de dados de 11 países – Austrália, Brasil, Canadá, China, Índia, Israel, Japão, México, Nigéria, Cingapura e Coréia do Sul – e seus impactos para a publicidade bem como as especificações legais.

Hoje, dois terços dos países do mundo promulgaram legislações de proteção de dados. Para ajudar o mercado de publicidade digital a entender os requisitos de privacidade em todo o mundo, bem como fornecer ao IAB Tech Lab os principais requisitos para o desenvolvimento de uma plataforma de privacidade global, o IAB reuniu advogados especialistas no tema de onze diferentes jurisdições.

O CJPP fornece uma visão geral das leis de proteção de dados dos países cobertos e examina como elas se aplicam às atividades de publicidade digital que podem envolver dados pessoais. As Especificações Legais CJPP que acompanham o Compêndio estabelecem as entradas legais necessárias para uma cadeia de privacidade global para enfrentar o desafio de demonstrar conformidade com vários requisitos de notificação e escolha distintas de várias jurisdições.

“Trabalhamos com 150 advogados do mundo todo para criar o CJPP e entendemos como cada jurisdição equilibra a transparência para o consumidor e o controle com suas próprias nuances legais que derivam de escolhas sobre a política” diz Michael Hahn, vice-presidente sênior e Conselheiro Geral do IAB e IAB Tech Lab. “Outras publicações certamente fornecem uma visão geral dessas leis de privacidade, mas o nosso documento vai além, porque explica como elas impactam à publicidade digital”, complementa.

Principais destaques

O documento revela que em, pelo menos, metade das jurisdições examinadas não é necessário o consentimento para atividades de publicidade digital, como selecionar quais anúncios digitais são exibidos aos usuários e gerar segmentos de audiência para fins publicitários. Além disso, constatou-se que uma lista de fornecedores globais, nomeando todas as empresas participantes de uma transação de publicidade digital – outra ferramenta criada para facilitar a conformidade com o GDPR – somente foi necessária em apenas outras duas jurisdições para alcançar conformidade com os requisitos locais.

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Além do Compêndio, o CJPP também publicou uma representação visual que compila os principais elementos das leis de privacidade para encontrar semelhanças e diferenças entre jurisdições. As Especificações Legais serão utilizadas pelo IAB Tech Lab para o desenvolvimento de uma string de privacidade global e mapear como as leis de privacidade das jurisdições participantes se relacionam com um conjunto padronizado de conceitos.

“O IAB Tech Lab vê muito valor neste grandioso projeto. Ele tem o potencial de ajudar nossos novos designs de Plataforma de Privacidade Global a alcançar mais mercados com mais rapidez, o que seria uma grande vitória para o ecossistema de publicidade digital”, disse Alex Cone, vice-presidente de privacidade e proteção de dados do IAB Tech Lab.

“O documento pode ajudar empresas e autoridades públicas a entender melhor como a LGPD viabiliza atividades da publicidade digital e possibilita agregar valor para consumidores, veículos, agências, plataformas e anunciantes, com segurança jurídica e respeito à privacidade”, disse Marcel Leonardi, Sócio da Leonardi Advogados, que colaborou com o IAB US no capítulo Brasil da iniciativa.

Capítulo Brasil

O capítulo sobre a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) do compêndio do CJPP será publicado em português no próximo dia 4 de agosto pelo IAB Brasil. No mesmo dia acontecerá um webinar gratuito destinado aos interessados na aplicação de leis de proteção de dados e privacidade à publicidade digital com a participação de Michael Hahn (Senior Vice President and General Counsel no IAB Tech Lab) e Alex Cone (Vice President, Privacy & Data Protection no IAB Tech Lab), além de Cecília Coutinho (Veirano Advogados), Henrique Fabretti Moraes (Opice Blum) e Marcel Leonardi (Leonardi Advogados), que apoiaram o IAB US no capítulo Brasil desta iniciativa, para falar sobre o projeto.

Para conhecer o documento na íntegra, acesse o portal do IAB-USA.

FONTE: XCOM Agência de Comunicação

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Novo relatório da HP sobre ameaças cibernéticas revela que hackers compartilham ferramentas de visão computacional para aumentar suas capacidades

Equipe de pesquisa sobre ameaças da HP Wolf Security descobre sofisticação crescente do crime cibernético e aumento de ferramentas de monetização e hackeamento, ao mesmo tempo em que usuários ainda estão vulneráveis a antigas armadilhas

A HP Inc. (NYSE: HPQ) publica seu mais recente Threat Insights Report, relatório global que apresenta uma análise de ataques e vulnerabilidades de segurança cibernética no mundo real. A pesquisa mostra um aumento substancial na frequência e na sofisticação dos crimes cibernéticos, incluindo uma alta de 65% no uso de ferramentas de hackeamento baixadas em fóruns clandestinos e sites de compartilhamento de arquivos entre o segundo semestre de 2020 e o primeiro semestre de 2021.

Os pesquisadores perceberam que ferramentas de hackeamento de ampla circulação eram surpreendentemente hábeis. Por exemplo, uma delas consegue solucionar desafios de CAPTCHA usando técnicas de visão computacional, especificamente o reconhecimento óptico de caracteres (OCR, na sigla em inglês), a fim de perpetrar ataques de preenchimento de credenciais contra websites. Em termos mais amplos, o estudo descobriu que o crime cibernético está mais organizado do que nunca, com fóruns clandestinos dando uma plataforma perfeita para criminosos colaborarem e compartilharem táticas, técnicas e procedimentos de ataque.

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“A proliferação de ferramentas de hackeamento pirateadas e fóruns clandestinos estão permitindo que agentes antes pouco gabaritados se tornem sérios riscos à segurança de organizações”, afirma Dr. Ian Pratt, chefe global de Segurança de Sistemas Pessoais da HP Inc. “Simultaneamente, os usuários continuam caindo repetidamente em ataques simples de phishing. Soluções de segurança que municiem os departamentos de TI para que eles estejam à frente de futuras ameaças são a chave para maximizar a proteção e a resiliência das empresas”, completa Pratt.

Entre as ameaças isoladas destacadas pela HP Wolf Security, estão:

  • A colaboração cibercriminosa está abrindo caminho para ataques maiores contra as vítimas: afiliados do Dridex estão vendendo seu acesso a organizações violadas para outros agentes de ameaças distribuírem ransomware. A queda nas ações com Emotet no primeiro trimestre de 2021 fez o Dridex se tornar a principal família de malware isolada pela HP Wolf Security.
  • Ladrões de informações disseminam malware mais nocivo: malware CryptBot – historicamente usado como infostealer para extrair credenciais de carteiras de criptomoeda e navegadores de internet – também está sendo usado para implantar o DanaBot – um trojan bancário operado por grupos do crime organizado.
  • Campanha com downloader VBS mira executivos de empresas: uma campanha multifásica de Visual Basic Script (VBS) está compartilhando anexos maliciosos zipados com o nome do executivo-alvo. Um downloader VBS oculto é implantado antes de serem usadas ferramentas legítimas do SysAdmin e passa a correr solto, persistindo nos dispositivos e implantando malware.
  • Da aplicação à infiltração: uma campanha de spam cujo assunto é currículo mirou empresas de frete, transporte marítimo, logística e áreas afins em sete países (Chile, Japão, Reino Unido, Paquistão, EUA, Itália e Filipinas), explorando uma vulnerabilidade do Microsoft Office para implantar o Remcos RAT comercialmente disponível e obter acesso ilícito a computadores infectados.

As descobertas baseiam-se em dados da HP Wolf Security, que rastreia malware dentro de máquinas microvirtuais isoladas para entender e capturar uma cadeia completa de infecção, ajudando a mitigar ameaças. Ao compreender melhor o comportamento de programas maliciosos à solta, os pesquisadores e engenheiros da HP Wolf Security conseguem reforçar as proteções de endpoint e aumentar a resiliência do sistema como um todo.

“O ecossistema do crime cibernético continua se desenvolvendo e se transformando, com mais oportunidades para pequenos cibercriminosos se conectarem a agentes maiores no âmbito do crime organizado, baixando ferramentas avançadas que podem driblar defesas e violar sistemas”, observa Alex Holland, analista sênior de malware da HP Inc. “Estamos vendo hackers adaptarem suas técnicas para gerar mais monetização, vendendo acesso a grupos do crime organizado para que estes possam lançar ataques mais sofisticados contra as organizações. Cepas de malware como o CryptBot antes podiam ser um perigo para usuários que guardam carteiras de criptomoeda em seus PCs, mas agora representam uma ameaça para as empresas. Vemos infostealers distribuindo malware operado por grupos do crime organizado – que tendem a preferir o ransomware para monetizar seu acesso”.

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Outros resultados importantes apresentados no relatório incluem:

  • 75% do malware detectado foi entregue via e-mail, enquanto downloads na web foram responsáveis pelos outros 25%. Ameaças baixadas por meio de navegadores de internet aumentaram 24%, em parte porque os usuários fizeram download de ferramentas de hackeamento e software de mineração de criptomoedas.
  • As armadilhas de phishing por e-mail mais comuns foram notas fiscais e transações comerciais (49%), enquanto 15% eram respostas a mensagens de e-mail interceptadas. Iscas de phishing que mencionavam a covid-19 representaram menos de 1%, uma queda de 77% entre o segundo semestre de 2020 e o primeiro semestre de 2021.
  • Os tipos mais comuns de anexo malicioso foram arquivos (29%), planilhas (23%), documentos (19%) e arquivos executáveis (19%). Tipos de arquivos incomuns – tais como JAR (arquivos Java) – estão sendo usados para evitar ferramentas de detecção e escaneamento e instalar tipos de malware facilmente obtidos em mercados clandestinos.
  • O estudo descobriu que 34% do malware capturado era desconhecido1, uma queda de 4% em relação ao segundo semestre de 2020.
  • Houve aumento de 24% nos tipos de malware que exploram CVE-2017-11882, uma vulnerabilidade de corrupção de memória comumente usada para explorar o Microsoft Office ou o Microsoft WordPad a fim de realizar ataques sem arquivos.

“Os criminosos cibernéticos estão driblando facilmente as ferramentas de detecção ao simplesmente ajustar suas técnicas. Vimos um surto de malware distribuído via arquivos incomuns, como os arquivos JAR – provavelmente usados para reduzir as chances de detecção por escâneres antimalware”, comenta Holland. “Os velhos truques de phishing estão fisgando vítimas, com iscas que usam assuntos de transações para convencer os usuários a clicar em anexos, links e páginas maliciosos”.

“Com o crime cibernético tornando-se mais organizado e agentes menores tendo facilidade para obter ferramentas efetivas e monetizar os ataques ao vender acesso, violação leve é algo que não existe”, conclui Pratt. “O endpoint continua sendo um foco enorme dos cibercriminosos. Suas técnicas estão ficando mais sofisticadas, então é mais importante do que nunca ter uma infraestrutura de endpoint e defesa cibernética que seja abrangente e resiliente. Isso significa utilizar recursos como a contenção de ameaças para se proteger contra os invasores modernos, minimizando a superfície de ataque com a eliminação de ameaças vindas dos vetores mais comuns de ataque – e-mail, navegadores e downloads“.

*Estes dados foram coletados a partir de máquinas virtuais de clientes da HP Wolf Security entre janeiro e junho de 2021.

  1. Com base em dados vistos pela primeira vez à solta a partir de múltiplas ferramentas antivírus.
  2. Com base nas capacidades exclusivas e abrangentes da HP sem custo adicional dos PCs HP Elite com Windows e processadores Intel® da 8ª geração em diante ou processadores AMD Ryzen™ 4000 em diante; HP ProDesk 600 G6 com processadores Intel® da 10ª geração em diante; e HP ProBook 600 com processadores AMD Ryzen™ 4000 ou Intel® da 11ª geração em diante.
  3. Os recursos de segurança integrada mais avançados da HP estão disponíveis em dispositivos HP Enterprise e HP Managed com firmware HP FutureSmart 4.5 ou acima. Afirmação baseada na revisão feita pela HP dos recursos divulgados em 2021 por concorrentes.

Fonte: Edelman

 

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5 tendências de relacionamento digital para o 2º semestre de 2021

Atendimento no Instagram, Digital First e RSC estão na listagem para atender as necessidades dos clientes, que estão cada vez mais exigentes

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Oferecer um atendimento automatizado que também seja humanizado, unificar a experiência dos usuários independente do meio em que se atende, gerenciar canais de forma inteligente para que os clientes permaneçam satisfeitos com a marca, estão entre os desafios que as empresas podem encontrar com seus clientes no futuro.

Os consumidores estão ficando cada vez mais exigentes quando o assunto é atendimento, principalmente no que se diz respeito a resposta rápida e eficiente, resolução de problemas e/ou dúvidas de forma estratégica e a disponibilidade de atendimento em múltiplos canais, assim como o atendimento por meio das redes sociais.

Segundo Rafael Souza, CEO da Ubots – startup gaúcha especializada em chatbots, entre o segundo semestre de 2021 e o início do ano que vem, cinco tendências de relacionamento digital poderão ser notadas em relação a atender as necessidades dos clientes por meio de canais online. Confira, abaixo:

1. Atendimento no Instagram

O aplicativo que possui uma forte presença por contar com diversas funcionalidades para os criadores de conteúdo agora também abriu a API para ampliar as possibilidades de atendimento das empresas;

2. Call To Message

É a transferência do atendimento telefônico para um canal digital, reduzindo as filas de espera e aumentando a satisfação dos clientes;

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3. Digital First

A estratégia visa guiar a jornada de relacionamento digital do consumidor, do canal mais barato para o canal mais caro que a empresa oferece, de acordo com a criticidade do assunto;

4. RCS

O sistema de envio de mensagens desenvolvido pelo Google tem o objetivo de trazer mais praticidade e a possibilidade de interagir com os clientes e enviar mensagens com conteúdos multimídia sem a necessidade de baixar mais um aplicativo no celular;

5. Hiperpersonalização

É a ideia utilizar os dados já fornecidos pelos clientes para gerar experiências personalizadas nos demais contatos realizados por eles com a empresa.

Vídeo como parte do atendimento digital 

O atendimento digital realizado pelo chatbot também pode ter o apoio do vídeo no momento da conversa com o cliente, com o objetivo de aumentar a interação e entendimento sobre determinado assunto. Um exemplo é o Bot50+ do Agibank, desenvolvido pela Ubots, que foi disponibilizado para auxiliar os clientes acima dos 50 anos. Dessa forma, o usuário que tiver dúvidas pode entrar em contato pelo WhatsApp e o chatbot vai realizar o atendimento, identificando as dúvidas e enviando um vídeo com o conteúdo correspondente.

“É um formato que ainda é pouco utilizado pelas empresas, mas que pode vir a ter uma crescente no segundo semestre”, comenta Souza.

 

FONTE: Agência Contatto

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