transporte

Transporte: “Falta investimento em cibersegurança e isso pode afetar o setor”, alerta especialistas

Experiente em logística e transportes, Iltenir Junior aponta os agravantes da falta de investimento em segurança no setor e alguns motivos dessa ausência

A tecnologia é uma grande aliada para o setor de transportes e vem contribuindo na indústria há décadas. Como explica Iltenir Junior, sócio-diretor da KNG Network, integradora de negócios que atua nos segmentos de logística e tecnologia e idealizador do CISO Forum Brazil, ela deu início através do TMS (Sistema de Gerenciamento de Transportes), automatizando processos de emissões de documentos fiscais, relatórios de controle e integração entre filiais intermunicipais, interestaduais e internacionais. Em sequência, a localização por satélite, que deu maior robustez na gestão de riscos, chegando ao EDI (Intercâmbio Eletrônico de Dados), que permitia a troca de informações entre a indústria e transportadores através de arquivos leves de notas fiscais, embarques, ocorrências e cobrança.

Para o especialista, a tecnologia tornou-se uma matéria prima da indústria de serviços, com investimentos em servidores em nuvem, plataformas mobile e crescimento exponencial. “O varejo eletrônico, com toda a sua demanda crescente ano a ano, colocou o transporte na rota da digitalização através de API’s (Interfaces de Programação de Aplicações), mas foram as startups de logística e transportes, conhecidas como LogTechs, quem consolidaram ainda mais tecnologias no setor”, pontua.

Leia também: “Quem acha que tecnologia resolve problemas de cibersegurança, não entendeu o problema e nem a tecnologia”, diz expert da Accenture em CISO Forum Brazil

Contudo, existem alguns desafios a serem enfrentados com tamanha evolução, como, por exemplo, o investimento em segurança para evitar os ataques cibernéticos no setor. Por conta da pandemia, as compras online e os pedidos por aplicativos impulsionam a importância dos transportes e, por consequência, colocam o setor como alvo das ameaças cibernéticas.

Na opinião do especialista, toda empresa, sendo ela do varejo ou indústria, concentra um grande volume de dados, desde seu pessoal, fornecedores, produtos e, principalmente, clientes e vendas. Com isso, a informação é tão importante quanto a entrega do produto e considerar o gerenciamento de risco somente no rastreamento de um caminhão, em um alarme de proteção do veículo ou escolta armada já não é mais o suficiente.

“O volume de dados que administramos, em mãos erradas, podem beneficiar ações criminosas como roubos de cargas. Seu vazamento pode impactar na estratégia de grandes empresas que confiam seus produtos às transportadoras”, destaca Junior.

Iltenir aponta os agravantes que essa falta de proteção adequada pode causar como imensos prejuízos a clientes, fornecedores e às próprias empresas, que perdem credibilidade e entrada neste imenso mercado. Uma vez que o setor está envolvido desde o transporte de matéria-prima para a indústria, até a entrega no destinatário final, sendo ele um distribuidor, revendedor ou consumidor, falhas graves de segurança podem afetar toda a cadeia e gerar custos que não foram planejados e baixa avaliação pelos clientes. 

“Sem logística é impossível imaginar um funcionamento minimamente satisfatório de praticamente qualquer setor da economia e das mais diversas áreas da vida de mais de 210 milhões de brasileiros”, aponta.

Leia também: Conheça os principais desafios de Cibersegurança do Open Banking no Brasil

Dessa forma, algumas melhorias devem ser adotadas para garantir a segurança e evitar falhas maiores. Dentre elas, Junior enxerga alternativas fundamentais, como investir em equipamentos de qualidade e atuais que permitam mais eficiência na execução de tarefas, criar credenciais intransferíveis, adequadas para cada nível de acesso aos sistemas de acordo com níveis hierárquicos da empresa e ter uma equipe de profissionais de TI à disposição para cuidar da infraestrutura em equipamentos e da segurança digital. 

Além disso, é necessário um bom investimento também na proteção da rede usada pela empresa e sempre manter um bom antivírus e um firewall ativos em todos os dispositivos e usar um serviço VPN confiável, melhorando a criptografia dos dados da conexão e mantendo a rede mais segura. Tudo isso, contando com uma equipe de assessoria especializada em segurança da informação.

Questionado sobre esses investimentos, Iltenir pontua que não há reciprocidade em relação à importância que a logística e o transporte movimentam comparado a sua valorização de modo geral. “As margens estão cada dia mais enxutas e a cultura de grande fatia das principais empresas ainda sob gestão familiar de segunda e terceira geração. Esses fatores impactam na adoção de medidas preventivas”, finaliza.

Fonte: Mondoni Press

Newly, o seu portal de tecnologia.

Digitalização do transporte urbano de passageiros no Brasil

Por: Fernando Cesar e Thabata Delfina

Você já pesquisou no Google “transporte público no Brasil” alguma vez? Caso não, experimente fazê-lo neste momento… Os resultados não são muito inspiradores, não é mesmo?!

Pois é, infelizmente, o transporte público no Brasil não é muito bem visto pelo público devido a grande quantidade de críticas que o serviço recebe. Entretanto, pouco se sabe a respeito dos “bastidores” no setor de transporte de passageiros. A grande maioria da população, inclusive, se refere às empresas de ônibus, por exemplo, como “garagem de ônibus”, imaginando que o local não seja mais do que um estacionamento com motoristas e cobradores circulando entre um turno e outro. 

A realidade é que a popularmente chamada “garagem de ônibus” é palco para uma série de processos impressionantes, incluindo áreas como Operação, Fiscalização, Inspetoria, Manutenção Preventiva e Corretiva, Recursos Humanos, Tesouraria, Jurídico, Contabilidade, Qualidade, Administrativo Geral e TI, isso mesmo, Tecnologia da Informação! 

Tecnologia da Informação e Mobilidade Urbana 

Nas últimas décadas, o transporte urbano vem usando mais e mais da tecnologia para informatizar os processos de gestão, fazendo com que os mesmos se tornem gradativamente mais precisos e eficientes. Porém, muitas vezes, cada uma destas operações possui o seu próprio sistema independente e sem integração entre eles. Isso ocasiona uma considerável perda de tempo em termos de comunicação e  segurança da informação, essenciais para a gestão dos processos de transporte. Com desafios como este em mente é que representantes do segmento entenderam a importância de continuar buscando a inovação do transporte urbano, em especial, por meio da digitalização das operações e do uso de tecnologias de ponta.   

Leia também:

https://newly.com.br/2022/03/16/o-verde-e-a-internet-das-coisas/

Telemetria no transporte de passageiros 

Uma das tecnologias que vêm mudando o cenário do transporte urbano por completo é, certamente, a telemetria. Essa se trata de uma técnica proveniente dos estudos de telemática que consegue transmitir, em tempo real, parâmetros da operação existente e que são medidos remotamente.  

Para que se compreenda melhor o que isso quer dizer em termos práticos, é interessante destacar que a telemática, mencionada anteriormente, é a ciência que estuda a junção da telecomunicação e da informática. Portanto, ao aplicar este tipo de tecnologia ao gerir as frotas de transporte urbano, é possível capturar e analisar informações vindas de um veículo, além de transmiti-las simultaneamente, tanto para uma central, como para outro veículo. A telemetria permite o monitoramento de diversos fatores relacionados ao carro, como a pressão ou a temperatura a que ele está sendo submetido, por exemplo. Da mesma forma, permite avaliar o modo de condução do veículo, garantindo maior segurança na operação devido ao monitoramento da intensidade de curvas, frenagens e velocidade dos ônibus.  

Os diagnósticos realizados, através da tecnologia da telemetria, permitem o acompanhamento do desempenho dos veículos pertencentes às frotas de transporte de passageiros, localizando falhas e trazendo a oportunidade de realizar melhorias nos mesmos. Portanto, é correto dizer que a telemetria contribui tanto para a redução de gastos por parte dos fabricantes dos ônibus, quanto para proporcionar uma melhor experiência ao usuário do transporte público, com serviço de qualidade e soluções sustentáveis favoráveis a toda a sociedade, já que garante maior vida útil para os ônibus.

Cidades inteligentes, conectividade e sustentabilidade

Assim como é essencial falar sobre telemetria ao discutir a digitalização do transporte urbano de passageiros, também é impossível não mencionar o conceito de cidades inteligentes e conectividade ao tratar deste assunto. 

As cidades inteligentes representam o futuro do espaço urbano e, para que exista futuro, é preciso investir no presente. Portanto, intelectuais em diversas áreas vêm trabalhando incessantemente para trazer às autoridades e investidores do setor privado soluções e tecnologias que estimulem o desenvolvimento de políticas públicas mais eficientes para a mobilidade urbana, que valorizem a sustentabilidade e a qualidade de vida da sociedade como um todo.   

Leia também:

https://newly.com.br/2021/05/12/municipios-se-unem-para-criar-entidade-com-foco-no-desenvolvimento-de-cidades-inteligentes/

E não é apenas a mobilidade urbana que está em pauta quando se discute as prioridades das cidades inteligentes, estas ainda se preocupam em investir na infraestrutura urbana como um todo, através da inovação e criação de soluções sustentáveis que refletem positivamente em problemas relacionados à habitação, meio ambiente e consumo consciente. 

A conectividade e o desenvolvimento de tecnologia de ponta auxiliam para que a troca de informações e o acesso a serviços essenciais seja cada vez mais simplificado para seus habitantes. 

Em termos de mobilidade urbana, a reestruturação da infraestrutura das cidades desconstrói os pólos centrais, trazendo os centros comerciais para perto das moradias, o que reduz o tempo de deslocamento dos habitantes desses locais. Isso significa menor tempo no transporte público, menor necessidade de veículos privados individuais circulando e a oportunidade de investimento na mobilidade ativa, ou seja, deslocamento através de meios de transporte movidos a energia limpa (como a bicicleta) ou renovável (como os patinetes elétricos). 

Investir em tecnologias de conectividade possibilita o habitante da cidade inteligente traçar toda a sua rota de deslocamento, desde a sua casa até o trabalho, usando apenas o próprio smartphone. Aplicativos específicos permitem verificar os melhores horários para acessar o transporte público e onde o fazer. Mostra o melhor caminho a seguir e em que local a pessoa pode, por exemplo, estacionar sua bike, caso decida por uma locomoção híbrida, ou seja, que integra a mobilidade ativa com o transporte coletivo. 

Falando de conectividade, é preciso destacar mais uma vez a importância da telemetria, afinal, neste cenário, é ela que transmite informações importantíssimas para os gestores do transporte urbano e que, eventualmente, vai alimentar o usuário com tudo o que ele precisa saber. 

Vale ressaltar, ainda, que é impossível falar sobre Telemetria e não mencionar a chamada Internet das Coisas (Internet of Things – IoT). A partir disso, é possível conectar máquina com máquina e automatizar os mais diversos tipos de aparelhos, inclusive aqueles que fazem com que a experiência no transporte coletivo seja mais prática e confortável, como, por exemplo, catracas eletrônicas, portas automáticas, iluminação inteligente e muito mais. 

Atualmente, a Associação Brasileira de Internet das Coisas (ABINC) é responsável por incentivar o uso da tecnologia para troca de informações técnicas e gerenciais, além de fomentar pesquisa e o mercado de IoT em todo o território nacional. Iniciativas como esta são essenciais para que a mobilidade urbana sustentável continue evoluindo e se reinventando.

Leia também:

https://newly.com.br/2021/11/03/seguranca-conectividade-e-resiliencia-qual-e-a-empresa-do-futuro/

Unificando informações 

Sabemos que a digitalização do transporte urbano só é possível através dos avanços da Tecnologia da Informação, mas, o que fazer com tantas informações? Como é que podemos gerir todas elas de modo a usá-las a favor, tanto da sociedade civil, quanto da organização pública e empresas de transporte?

Conforme mencionado no início, um dos maiores desafios do transporte de passageiros no Brasil, atualmente, é a falta de integração de informações entre os diversos sistemas usados para a gestão do transporte. Esse cenário faz com que se perca tempo de comunicação e compromete a segurança de informações das operações, provocando a insatisfação dos usuários com o serviço prestado e até mesmo prejuízo financeiro às empresas privadas de transporte urbano. 

Considerando essa realidade, novas tecnologias vêm sendo desenvolvidas para solucionar essas falhas, e a principal chave para isso é a unificação de informações. O Hub UniQ, por exemplo, é uma solução capaz de unificar diversos sistemas essenciais para a gestão do transporte em uma única plataforma, diminuindo a grande quantidade de telas, melhorando a visualização das informações e resultando em ações mais assertivas que reverberam positivamente para todas as partes interessadas, seja usuário final, poder público ou privado. 

É indiscutível a importância de investir no desenvolvimento de novas tecnologias para que continuem trazendo inovação ao setor de mobilidade urbana no Brasil e, sem dúvidas, estas devem estar sempre interligadas com o movimento de digitalização do transporte de passageiros, a conectividade e a unificação de informações. 

Aquecimento no mercado de logtechs leva empresas de tecnologia a buscar parcerias estratégicas

Para aumentar as soluções e serviços prestados, empresas de tecnologia do ramo de transporte e logística aproveitam a alta do mercado em busca de crescimento

A tecnologia tem transformado o mercado de transportes e logística. Com o desenvolvimento de soluções específicas para esse nicho, as logtechs vêm obtendo um crescimento contínuo no mercado brasileiro e têm sido uma forma dos profissionais aumentarem seus lucros e terem uma gestão muito melhor de seus negócios.

Atualmente, o Brasil conta com cerca de 300 logtechs, em um mercado que movimentou desde 2011, apenas em termos de aporte, mais R$ 1,3 bilhão, segundo levantamento publicado pela Distrito e KPMG em 2021. Cerca de 46% das logtechs atuam no ramo de logística e cargas.

Esta “estrada aberta” pode ser comprovada com números. Um exemplo é a Gestran, empresa de tecnologia com soluções para gestão de empresas de transportes e logística. Apenas no segundo semestre de 2020, a empresa teve um crescimento de 20% e projeta fechar o ano de 2021 com números ainda mais altos.

Leia também:

+ O futuro pertence ao omnichannel e à logística urbana sustentável

Hoje, dentro da gama de soluções da empresa, além de ter um ERP completo para transportadoras, a Gestran também possui sistemas específicos para gestão de frotas, como o controle de combustível, gestão de pneus, gestão da manutenção e despesas da frota como um todo.

E para se firmar cada vez mais como um importante player no mercado de gestão, uma das estratégias adotadas pela Gestran, que já possui um completo ERP para a gestão de transportadoras, foi investir em uma segunda empresa voltada especificamente em desenvolver tecnologia para conectar embarcadores com os transportadores e caminhoneiros.

Assim surgiu a Fretefy, empresa-irmã da Gestran, que desenvolveu uma plataforma voltada para facilitar a gestão do transporte de cargas, tornando o dia a dia desses profissionais mais fácil e conectado.

“Com a plataforma da Fretefy substituímos planilhas, ligações, e-mails e mensagens de WhatsApp por soluções inteligentes que tornam a equipe logística muito mais produtiva”, diz Paulo Raymundi, um dos idealizadores da empresa e CEO da Gestran.

A premissa da solução foi trazer praticidade e eficiência na comunicação entre os embarcadores, transportadores e caminhoneiros. Isso é possível pois a plataforma tem uma forma muito mais “clean” de lidar com os processos logísticos, que elimina procedimentos manuais e as famosas “planilhas de Excel”, que muitas vezes mais atrapalham do que ajudam.

Desta maneira, a Fretefy é uma ferramenta atrativa para embarcadores, pois oferece ferramentas como programação e oferecimento de cargas, através de leilões de frete on-line, agendamento de carga e descarga, com acompanhamento em tempo real do andamento da operação de transporte, melhores índices de prestação de serviços e indicadores de desempenho logístico.

Para caminhoneiros, a empresa desenvolveu um aplicativo que torna a vida no trecho muito mais fácil. A partir de tecnologia com geolocalização, é possível o motorista encontrar cargas que estão ao seu entorno e, inclusive, planejar um frete de retorno, o que certamente aumenta sua lucratividade. Outra vantagem é garantir fretes seguros, pois apenas empresas e embarcadores certificados podem oferecer suas cargas na plataforma, evitando, assim, a presença de “atravessadores”.

Leia também:

+ Com pandemia, maturidade digital das franquias avança, mas desafio de pessoas, tecnologia e profundidade permanecem, aponta estudo da ABF

O aplicativo ainda permite otimizar rotas em prol da economia de combustíveis, anotar possíveis ocorrências e problemas durante a viagem, registrar comprovantes por meio de fotos e criar chats com os embarcadores da carga, com tudo apontado na conta do caminhoneiro.

A Fretefy, atualmente, atende mais de 519 empresas e 1.664 profissionais de logística. Para a Gestran, atuar como “parceira” da Fretefy é poder oferecer aos clientes, tanto os atuais como aos futuros, cada vez mais soluções tecnológicas para esse mercado que é tão importante na economia nacional.

“A partir dos recursos tecnológicos e nossa expertise no mercado de transporte de cargas, podemos ter uma ampla visão de quais são as ‘dores’ das transportadoras, embarcadores e caminhoneiros, para desenvolver soluções que realmente façam a diferença nesse mercado”, diz Paulo Raymundi.

Fonte: Engenharia da Comunicação

Newly, o seu portal de tecnologia

Empresa do PR cria tecnologia que alivia perdas com a alta do combustível

Solução criada tem atraído a atenção, principalmente depois das altas constantes nos preços dos combustíveis. 

Abastecer não tem gerado a mais agradável das sensações: o aumento dos combustíveis, uma realidade que vem testando o bolso dos brasileiros. Para as transportadoras e demais empresas de todos os segmentos que possuem frotas para seus serviços de transportes, a missão é ainda mais dura. Calcula-se que, em média, metade dos gastos com a frota seja diretamente com combustível.

Diante deste cenário de alta nos preços, nunca foi tão necessário buscar soluções para minimizar gastos e desperdícios. Com esse foco, empresas recorrem à tecnologia e sistemas de gestão. Uma dessas ferramentas foi criada pela Gestran, paranaense com mais de duas décadas no mercado de desenvolvimento de sistemas para os setores de transporte e de logística. Trata-se do Gestran Frotas, concebido a partir das necessidades dos Frotistas com o objetivo de automatizar e simplificar processos manuais diários.

Leia também:

+ Corrosão: tecnologia permite economia de 65% na prevenção em estruturas de aço

“A tecnologia possibilita automatizar e acelerar os processos operacionais, reduzindo os custos e aumentando a lucratividade das empresas”, ressalta Paulo Raymundi, CEO da Gestran. Ele afirma que, com o sistema, é possível diminuir consideravelmente os custos. “Com a plataforma de Gestão de Frotas, conseguimos entregar, em média, de 20 a 25% de economia para a frota toda, pois nosso sistema tem uma tecnologia que avalia e cruza uma série de dados e oferece aos nossos clientes as melhores opções”, explica.

A plataforma monitora o gasto do combustível e de pneus, indica se é preciso manutenção e aponta as despesas.  A ferramenta atende transportadoras e, também, qualquer negócio que tenha frota de veículos, como empresas do varejo, indústria, agronegócio e até administrações públicas. Ainda, permite a busca por melhores preços nas bombas do Brasil por região, cidade, posto, bandeira, ajudando na negociação com postos de combustíveis.

“É possível fazer uma simulação no site da Gestran usando a nossa calculadora de impacto, que mostra na hora qual o tamanho da economia que pode ser atingida”, explica Raymundi, ressaltando que o formato da plataforma permite, também, gestão do estoque de combustível, monitoramento em tempo real dos gastos, integração com bomba interna, redução de custos e de erros com lançamentos e controle de descontos nos abastecimentos. O Gestão de Frotas ainda tem um módulo para controle de pneus, com a mesma premissa de economia para pequenas, médias e grandes frotas, insumos/serviços que também têm passado por alta nos preços.

Leia também:

+ Startup cria marketplace de fretes para cargas fracionadas e registra crescimento de 500%

A procura por soluções desenvolvidas pela empresa vem crescendo – só pelo site da empresa, contatos com esse objetivo saltaram 150%, em 2020. A busca pelo termo “gestão de frotas” no Google também aumentou 90% nos últimos dois anos. Uma boa gestão resulta em eficiência, afinal, pensar em uma frota é planejar e controlar processos com base em informações precisas. Assim, ninguém perde tempo, oportunidades e dinheiro.

Fonte: Engenharia da Comunicação

Newly, o seu portal de tecnologia

Tecnologia permite que transportadoras automatizem gestão de frotas

Com o avanço das soluções inteligentes em gestão de frotas, transportadoras conseguem automatizar e unificar processos, aprimorando sua logística.

O Brasil é movido a caminhão. Segundo dados da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o país, hoje, conta com cerca de 1 milhão de transportadoras, divididas em transportadores autônomos de carga, empresas de transporte rodoviário e cooperativas de transporte, com uma frota que ultrapassa 2 milhões de veículos registrados.

E para que as empresas e autônomos possam ter uma gestão otimizada de serviços, das frotas e da parte fiscal, a tecnologia é uma aliada importante. Cada vez mais, empresas especializadas em gestão de frotas têm se aprimorado e desenvolvido soluções tecnológicas que, além de integrar as várias partes envolvidas no transporte de cargas, trazem inúmeras facilidades para quem está no dia a dia dessa logística.

Mariluci de Lima, diretora da Transportadora Transgobbi, diz que sua empresa faz uso de sistemas de gestão há mais de 20 anos. Fundada em 1983, em Palmas, no interior do Paraná, a empresa, especializada no ramo de transporte siderúrgico, acompanhou a evolução dessas tecnologias e observou ao longo da sua história o quanto foi fundamental ter um sistema de gestão que ajudou muito a empresa a crescer.

Leia também:

+ Cinco passos para o treinamento de equipes para a automação

“Quando a gente investiu em um ERP, há vinte anos, mesmo sendo naquela época uma tecnologia nova e em desenvolvimento, pudemos escalar o nosso negócio com base em uma organização muito profissional”, diz Mariluci de Lima.

Atualmente, com a solução integrada, a Transgobbi agrega uma série de funcionalidades – como gestão de pneus, parte da expedição, validação da receita e todo o processo de emissão de CTE (Conhecimento de Transporte Eletrônico) – automatizadas com as leis vigentes. Com o BI (Business Intelligence), eles monitoram todos esses números de maneira mais rápida.

Essa parceria foi firmada com a Gestran, empresa especializada em sistemas de gestão para transporte e logística, com sede em Curitiba. A diretora da Transgobbi lembra que, no começo, a ferramenta era desenvolvida em DOS e com uma plataforma bem simples, mas a evolução ao longo dos anos sempre foi fundamental para a satisfação da transportadora.

Hoje em dia, a Gestran oferece uma série de produtos e funcionalidades, fruto da expertise adquirida em muitos anos de mercado, que realmente é uma “mão na roda” para as transportadoras, tornando-se uma referência no mercado nacional com mais de 400 empresas atendidas e 6 mil usuários em suas plataformas.

Dentre as soluções atualmente oferecidas pela empresa, está um ERP que possibilita a automação dos processos e gestão das operações das transportadoras, integrando a gestão financeira, logística, de pessoas, frotas, compras, suprimentos e integração fiscal, sempre com base nos conceitos de Business Intelligence.

Leia também:

+ Kovi lança seguro que beneficia motoristas de app

Em termos de gestão da frota, por exemplo, é possível ter o controle de gasto e consumo de combustível, pneus, manutenção e despesas de uma maneira simplificada e automatizada, a partir de um dashboard de fácil uso pelo cliente.

Outra grande funcionalidade é o aplicativo de gestão de entregas. Integrado ao ERP Gestran e ao Portal de Cargas, com acesso por parte dos clientes, a transportadora pode acompanhar em tempo real o andamento das entregas.

Paulo Raymundi, CEO da Gestran, diz que todo o tempo de “rodagem” da empresa foi fator fundamental para entender as verdadeiras demandas das empresas e profissionais. Segundo ele, suas soluções atendem variados tipos de profissionais.

“Os produtos da Gestran podem ser utilizados tanto por grandes empresas com grandes frotas, como também por pequenos transportadores que possuam dois ou três caminhões. A nossa flexibilidade é voltada para ajudar esses profissionais que já enfrentam tanto problema no trecho”, ressalta Paulo Raymundi.

Todas essas funcionalidades geram boas economias. A diretora da Transgobbi, por exemplo, diz que o sistema de gerenciamento de pneus da Gestran ajuda muito na hora de realizar trocas, manutenção e até mesmo acompanhar se a frota está em bom estado. Para ela, o que potencializa muito a parceria é o fato da Gestran sempre se preocupar com o treinamento e com o suporte, sempre que uma nova funcionalidade é implementada.

“A gente sempre foi muito bem atendido pelo pessoal da Gestran e imagine, nesses 20 anos, quantas coisas novas não surgiram. Isso sempre nos deu a segurança de que temos o melhor sistema de gestão e, no nosso dia a dia, não conseguiríamos manter a organização sem um sistema como o deles”, finaliza a diretora.

Fonte: Engenharia de Comunicação

 

Newly, o seu portal de tecnologia

Vela lança bike elétrica conectada à internet que transforma a experiência de mobilidade nas grandes cidades

Modelo Vela 2 vem com um aplicativo que oferece diversos serviços que potencializam o uso da bike elétrica como meio de transporte

Vela 2

Depois de se destacar no Brasil com um conceito inovador de bicicletas elétricas urbanas que unem simplicidade e tecnologia de ponta, a  Vela lança um modelo que promete transformar a experiência daqueles que usam a bicicleta elétrica como meio de transporte nas cidades. Batizada de Vela 2, o modelo precisa ser explicado sob duas perspectivas. A primeira, e mais surpreendente, é sua conexão com a internet (iOS e Android). A segunda é a bike em si.

Primeiramente, a bike agora funciona a partir de um aplicativo. Todo o funcionamento dela é via bluetooth, desde ligar e desligar, passando pela seleção de níveis de potência do motor, acelerômetro para ajuste fino e automático do auxílio do motor, acionamento automático dos faróis, trava remota e alarme. Isso eliminou botões da bike e reduziu em mais de 50% o volume de fios.

Entre outros serviços, o App possui um mapa de calor, que entende o comportamento do usuário, coleta dados e, a partir disso, abre-se uma série de possibilidades. O aplicativo pode, por exemplo, mostrar em quais ruas têm mais buracos ou que a pavimentação não é tão boa, por meio da trepidação. Quando a bateria chegar a 10%, o App pode informar uma estação de recarga rápida da Vela mais próxima. Atualmente, a Vela conta com 30 pontos espalhados pela cidade de São Paulo.

Se o ciclista está em uma aceleração elétrica baixa, mas se depara com uma subida, pela inclinação da bike, ela entende que deve ajudar e, automaticamente, acelera a tração do motor. Na descida, a mesma coisa: se o usuário está muito acelerado, automaticamente, a bike segura um pouco sua velocidade. O aplicativo identifica ainda a posição da bike (em pé ou deitada) e aí, caso a bike estacionada caia, ele recebe uma notificação.

Além disso, o aplicativo também informa nível da bateria com precisão de porcentagem; nível de potência; velocidade em km/h; localização GPS e quilômetros rodados. Por meio do app, o proprietário também pode transferir o acesso da bike para outro usuário.

“A questão é que o aplicativo pode ter serviços infinitos a serem incluídos. Exemplo: com base no comportamento dos usuários, a Vela vai saber onde são os melhores locais para estabelecer pontos de recarga rápida. Não se trata de uma solução estática, ela está em constante evolução. A ideia é que o aplicativo da Vela 2 ofereça um leque completo que otimize a experiência daqueles que escolheram a bike elétrica como meio de mobilidade”, afirma o fundador e CEO da Vela, Victor Hugo.

Bike para grandes centros urbanos

Acerca especificamente da bicicleta, a Vela 2 segue os padrões estéticos e funcionais consagrados pela Vela e, à primeira vista, é esteticamente muito semelhante aos demais modelos, Vela 1 Vela S. Porém, algumas diferenças estruturais merecem ser citadas. O guidão é um pouco menor e foram inseridas manoplas ergonômicas, mais macias e confortáveis. A ideia aqui é trazer mais conforto e garantir manobrabilidade.

A Vela 2 conta ainda com freio regenerativo, o que viabiliza até 15% a mais de autonomia, já que quando o freio é acionado a bateria carrega. Além disso, a precisão do sensor de pedal é duas vezes maior e a sensibilidade de movimento é seis vezes mais alta.  Vale destacar ainda o alongamento dos dois paralamas para proteção dos calçados durante as chuvas e a adição do mudflap para descer calçada sem bater os paralamas.

“Nossa ideia foi aperfeiçoar a bike para seu uso como meio de transporte. Então a Vela 2 pode sim ser considerada um mix da Vela 1 com Vela S, mas com alguns acréscimos específicos para ela. Temos uma relação muito próxima com nossos clientes e muitos desses aperfeiçoamentos provêm exatamente do feedback deles”, detalha Victor, que também é engenheiro e autor de todos os projetos da Vela.

“As manoplas ergonômicas, por exemplo, são mais macias e confortáveis e a bateria é impermeável, ou seja, à prova d’água. Já os paralamas são mais alongados, o que permite maior proteção aos calçados em dias de chuva e evita que o ciclista os esbarre na calçada ao descer. Tudo isso a gente descobriu na prática”, detalha.

Sustentabilidade

O lançamento da Vela 2 chega com outra novidade, que são as parcerias com três ONGs que ajudam o meio ambiente e incentivam a utilização de bicicletas. A iniciativa funcionará da seguinte forma: a cada três bikes vendidas do novo modelo, a empresa doará uma bicicleta de madeira, que é produzida pela ONG Raízes do Fazer. Elas serão distribuídas pela Bike Anjo, rede de ciclistas que promove, mobiliza e ajuda pessoas a usarem esse veículo nas cidades.

Além disso, para compensar a matéria prima utilizada na produção das bikes elétricas, a empresa vai plantar árvores em parceria com a Copaíba, que atua no reflorestamento Mata Atlântica. Serão três árvores plantadas a cada duas Vela 2 vendidas.

“A Vela não é apenas uma empresa que fabrica bicicletas elétricas. Nós procuramos disseminar um estilo de vida que consideramos mais leve e mais sustentável, não só para o indivíduo, mas para a sociedade de maneira geral. Essas parcerias são uma forma de propagar ainda mais aquilo em que acreditamos, mas também é o modo que encontramos de devolver para o meio ambiente os recursos de que necessitamos para a produção das nossas bikes. Acreditamos, sim, que é possível ser eficiente e ser sustentável”, finaliza Victor.

 

Produto:

Vela 2

Preço: R$ 6.890

Mais detalhes de como comprar, acessar o site: https://velabikes.com.br/vela2

 

 

 

Newly, o seu portal de tecnologia.