PIX

Novo relatório TGT ISG aponta emissão de moedas digitais e pix automático e internacional como tendências para o setor bancário

Estudo ISG Provider Lens™ Digital Banking Services 2023 evidencia a transformação digital do setor bancário e aponta novos modelos de negócios que devem reinventar o mercado

Com o setor bancário se consolidando no Brasil, tanto em termos de profundidade quanto de variedade de serviços, o ISG realizou pela primeira vez no país o estudo denominado ISG Provider Lens™ Digital Banking Services 2023 – Brazil 2023, no qual avalia a transformação desse ecossistema, que resultou na redução de custos de transação e na facilitação da migração de clientes entre instituições, eliminando barreiras para novos entrantes.

Em 2020, ocorreu um marco importante para a inovação do Banco Central que foi a construção de uma infraestrutura aberta de pagamentos instantâneos, o Pix, novo sistema que acabou se tornando o principal meio de transações entre os brasileiros. Segundo o BC, somente no mês de junho de 2023, foram realizadas mais de 3,3 bilhões de operações, que totalizaram R$ 1,4 bilhões transacionados.

Adriana Frantz, distinguished analyst da TGT ISG e autora do estudo, sinaliza que o cenário de rápida transformação e menores custos de mudança favoreceram o surgimento de diversas fintechs ou bancos digitais, empresas que desenvolvem produtos financeiros totalmente digitais, nas quais o uso da tecnologia é o principal diferencial em relação às empresas tradicionais do setor.

“Essas empresas utilizam uma ampla gama de inovações, incluindo blockchain, plataformas de pagamento digital e em tempo real, e computação na nuvem, assim como inteligência artificial para melhorar a eficiência, acessibilidade e experiência do cliente, desafiando o modelo tradicional de serviços bancários e financeiros”, complementa Adriana.

Um impulso para a proliferação das fintechs foi em 2010, quando o BC promoveu um cenário de multi-adquirência e de interoperabilidade nos serviços das adquirentes de cartões, aponta o estudo TGT ISG. Além disso, o Banco Central atuou para promover a democratização e a inovação dos produtos e serviços bancários no Brasil, como o lançamento do Pix, as iniciativas de Open Finance e o desenvolvimento de uma moeda nacional digital.

Segundo a autora do estudo, por se tratar de um cenário altamente competitivo, muitos bancos estão adotando um ecossistema complexo composto por integradores de sistemas, plataformas e provedores de serviços e software. Ela ainda afirma que esse movimento visa tornar os bancos mais ágeis, mais eficientes e aprimorar a experiência e fidelidade do cliente.

Outra inovação recente no setor bancário brasileiro é o Open Finance, um modelo de compartilhamento entre instituições de informações financeiras autorizadas pelo cliente com o objetivo de tornar o mercado financeiro mais aberto e acessível. Com ela, espera-se a melhora da experiência dos clientes no uso de produtos e serviços financeiros.

Para os próximos anos, é esperado o surgimento de avanços significativos no cenário dos pagamentos instantâneos. Dentre esses avanços, destaca-se o Pix Automático, destinado a facilitar pagamentos recorrentes, e o Pix Internacional, conectando os sistemas de pagamentos instantâneos de diferentes países. Diante desse panorama, os fornecedores de serviços permanecerão essenciais para orientar os bancos durante essa evolução.

Por fim, o relatório aponta que os Bancos Centrais do mundo todo estão estudando, explorando e testando sistemas para emissão de suas moedas digitais (Central Bank Digital Currency – CBDC em inglês), recentemente batizada de Drex, no Brasil. De acordo com o Bank for International Settlements (BIS), 60% dos bancos centrais estão atualmente experimentando essa inovação e a expectativa é que, até o fim de 2024, o Drex esteja liberado para o público, aponta o relatório.

A autora do estudo, mencionando informações do Banco Central, afirma que a moeda digital poderá ser trocada por papel-moeda e vice-versa, sendo acessível por meio de carteiras virtuais em bancos e outras instituições financeiras. “No cenário que se desenha, as plataformas de soluções que antecipadamente oferecerem serviços B2B para apoiar bancos a captarem as oportunidades que surgirão relacionados ao Drex devem se destacar num futuro próximo”, finaliza Adriana.

O relatório 2023 ISG Provider Lens™ Digital Banking Services para o Brasil avalia as capacidades de 30 fornecedores em três quadrantes: Core Banking Technology and Integration Services, Payment Modernization Technology Services e Banking Business Process as a Service.  

O relatório nomeia Accenture como Líder em todos os três quadrantes, enquanto Capgemini, Compass UOL, Stefanini e TIVIT são nomeadas como Líderes em dois quadrantes cada. Atento, Eviden e Teleperformance são nomeadas Líderes em um quadrante cada.  

Além disso, a CI&T é nomeada Rising Star – uma empresa com um “portfólio promissor” e “alto potencial futuro” pela definição do ISG – em dois quadrantes.

Fonte: Mondoni Press

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Soluções para utilização do PIX

Players e prestadores de serviço de Tecnologia já oferecem soluções completas para apoiar clientes no uso do PIX

Com lançamento previsto para novembro, serviço promete revolucionar sistema de pagamentos brasileiro; arquiteturas integradas permitem atender demandas de negócio e exigências do BACEN

Soluções para utilização do PIX

Em novembro, será lançado o PIX, Sistema de Pagamento Instantâneo criado pelo Banco Central, que permitirá transferências diretas e imediatas entre contas dos usuários. O novo sistema oferecerá benefícios como, conveniência, disponibilidade a qualquer horário do dia, agilidade nas transações, transferência em ambiente aberto e alta segurança.

As operações serão realizadas por meio de chaves, que poderão ser número de celular, e-mail, CPF ou CNPJ. As compensações também serão possíveis via tecnologias de aproximação, criptografia e QR CODE.  Segundo o Banco Central (BACEN), não será mais preciso informar o banco, agência, número de conta ou tipo de conta, por exemplo. Apenas com a chave Pix, será possível realizar a operação desejada.

Na segunda-feira, (05), primeiro dia de cadastro das chaves Pix, foram registrados 3.528.822 cadastros, o que, de acordo com o BACEN, já mostra o potencial do novo meio de pagamento. Atualmente, mais de 650 instituições financeiras estão aptas para oferecer o Sistema de Pagamento Instantâneo – que começará a operar no dia 16 do próximo mês.

Soluções no mercado de tecnologia

Preocupadas em ajudar empresas e outras instituições a aderirem ao novo sistema de pagamentos e a cumprirem todos os protocolos e requisitos de segurança do BACEN, gigantes da tecnologia têm criado soluções completas para utilização do serviço. A AWS, por exemplo, desenvolveu uma arquitetura de referência integrada ao sistema do PIX e baseada em objetivos capazes de atender obrigações e demandas de clientes em diferentes cenários.

A lista de objetivos compõe ações como, troca de mensagens assinadas digitalmente, XML ISO 20.022 ou Não, Autenticação TLS Mútua (MTLS), registro do log de requisições, gestão das chaves de Pix, comunicação com a Rede do Sistema Financeiro Nacional (RSFN) e autenticação das transações com biometria.

“Esses objetivos são pontos os quais identificamos que poderiam tirar bastante da carga operacional dos clientes e facilitar muito essa integração com o PIX. Para o usuário, ter que se preocupar com essas obrigações é um grande desafio”, diz o Enterprise Solutions Architect na AWS, Lucas Lins.

Apoiando os desafios 

De acordo com o CEO da BRLink, Rafael Marangoni, implementar esse tipo de arquitetura não é complicado. Para ele, o desafio maior está em como plugar e adaptar isso para funcionar no ambiente do cliente, pois, por ser uma arquitetura de referência, não funciona do mesmo jeito para todo mundo e precisa de adaptações.

Dessa forma, organizações que não passaram por um processo recente de desenvolvimento tecnológico e ainda não se sentem seguras, podem procurar o apoio de prestadores de serviço, como a própria BRLink, que, além do foco em soluções de Cloud, Data & Analytics, Inteligência Artificial e Machine Learning, também oferece serviços para preparar as companhias para a  implementação de arquiteturas integradas ao PIX.

Rafael explica que, “na lista de vantagens de uma arquitetura de referência estão ainda possibilidades, como comunicação criptografada, dados criptografados em repouso, gerenciamento das chaves, assinatura digital de mensagens (XML), prova de vida, escalabilidade e elasticidade, alta disponibilidade, velocidade (TPS) e auditoria de todas as requisições, entre outros”.

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Webinar PIX na AWS

Evento online e gratuito abordará tudo sobre PIX na AWS

O PIX, novo sistema brasileiro de pagamentos instantâneos criado pelo Banco Central, entrará em vigor em novembro e irá revolucionar o sistema de pagamentos. Basicamente, o ecossistema permitirá transações via QR Code, tecnologia de aproximação, entre outras formas, e em qualquer hora do dia. 

Para abordar o tema, a BRLink, empresa de tecnologia com foco em soluções de Cloud, Data & Analytics e Inteligência Artificial & Machine Learning, vai promover um webinar inédito para desvendar tudo sobre PIX na AWS. 

Apresentado pelo CEO da BRLink, Rafael Marangoni, o evento online terá participação do Arquiteto de Soluções Especialista na Indústria Financeira na AWS, João Aragão, e do Enterprise Solutions Architect  na AWS, Lucas Lins. 

Na ocasião, os palestrantes vão ensinar como criar uma arquitetura para implementação rápida e segura de PIX, além de mostrar como o suporte da BRLink e AWS podem facilitar a transmissão segura de mensagens ao Sistema de Pagamento Instantâneo (SPI/PIX).

Os palestrantes vão mostrar como criar essa ambiente apresentando um modelo de arquitetura real e ainda vão conferir dicas e esclarecer dúvidas dos participantes, a fim de apoiar as empresas neste desafio. 

O evento online vai acontecer no dia 02 de setembro, às 18h, e podem participar CIO´s, diretores, gerentes e coordenadores de TI e ainda cientistas de dados e desenvolvedores.

As inscrições já estão abertas e podem ser realizadas  por meio do link: https://materiais.brlink.com.br/webinar_pix_na_aws

 

WEBINAR

Tema: PIX na AWS

Data: 02/09

Horário: 18h

Inscrições: https://materiais.brlink.com.br/webinar_pix_na_aws

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PagueVeloz realiza adesão ao PIX, programa de pagamentos instantâneos do Banco Central

Fintech já concluiu testes de conectividade e liquidação e entra para a lista de empresas que adiantou processo de ajustes para garantir aos clientes acesso à solução

 

Previsto para entrar em vigor em novembro deste ano, o PIX é uma solução de pagamentos instantâneos criada pelo Banco Central. Ele vai garantir aos brasileiros a realização de transferências e pagamentos entre diferentes instituições bancárias em tempo real, em qualquer dia e horário.

Paulo Gomes – CEO PagueVeloz

Se adiantando aos prazos de adequação ao projeto, a fintech PagueVeloz, que desenvolve soluções de gestão financeira para nichos de negócios, confirmou que já está realizando a adesão ao PIX. A empresa não entra na lista de instituições financeiras que serão obrigadas a se ajustarem ao sistema, mas optou por ser uma das primeiras a garantir a adesão. “Acreditamos que essa evolução do sistema financeiro é um grande passo para a desburocratização da gestão financeira no país e entendemos que estar entre as pioneiras nos ajudará no fortalecimento de mercado e na entrega de serviços ainda mais ágeis e facilitados aos nossos clientes”, destaca o CEO da PagueVeloz, Paulo Gomes.

A primeira fase de adesão ao PIX vai até 1º de junho. Desde o início de maio a PagueVeloz já consta da lista de aderentes ao sistema do Banco Central.  Por se tratar com uma fintech com menos de 500 mil contas ativas, a empresa entra no sistema por iniciativa própria, já que apenas instituições com este número de clientes são obrigadas a aderirem ao sistema de pagamento instantâneo.

Proximidade com iniciativas do Banco Central

A presença da PagueVeloz em projetos de inovação do mercado financeiro segue também em outras frentes. A fintech foi uma das quatro empresas brasileiras selecionadas para o Lift Learning, programa da Fenasbac, em parceria com o Banco Central do Brasil, que une bancos, instituições de pagamento e fintechs a instituições de ensino superior para o desenvolvimento de soluções inovadoras que beneficiem o Sistema Financeiro Nacional.  Também participa de discussões junto ao Banco Central que abordam a regulação da atuação das fintechs de crédito no país.

Com mais de 60 mil contas ativas e atuação em nichos de negócios como o automotivo e de serviços, a PagueVeloz oferece uma conta digital completa, que permite aos pequenos negócios realizar cobranças parceladas em cartão de crédito, emitir boletos, simular vendas, realizar pagamentos e transferências. Em 2019 transacionou mais de R$ 6 bilhões em sua plataforma e mesmo com a crise atual segue contratando: são mais de 20 vagas em aberto, para atuação em Blumenau (SC) e São Paulo (SP).

 

 

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