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Educação e tecnologia devem andar juntas a partir de agora e não há como voltar atrás, alerta especialista

Brasil ocupa 38ª posição no índice mundial de implementação de Inteligência Artificial; Setor educacional é um dos principais a aplicar tecnologia nos negócios

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Em 2020, um estudo efetuado pela everis e Endeavor, revelou que o Brasil dispunha de 42% das iniciativas de Inteligência Artificial (IA) existentes na América Latina. Recentemente, uma pesquisa encomendada pela IBM mostrou que 40% das empresas do país já aplicaram ferramentas de IA nos negócios, sendo que o segmento de educação é um dos principais.

Enquanto isso, o número de EdTechs, instituições de educação com base em tecnologia, registrou um aumento de 28% no último ano, como revelou um levantamento produzido pelo Research Capital. Ao mesmo passo, um estudo realizado pela Fundação Lemann indicou que mais de 80% dos docentes concordam que a tecnologia é uma grande aliada na fomentação de estudos mais ativos. 

Para o CEO da BRLink – primeira empresa de TI brasileira a conquistar a competência de Machine Learning da Amazon -, Rafael Marangoni, o uso da tecnologia no setor educacional oportuniza levar às pessoas níveis de aprendizados nunca antes explorados.

“Hoje, o tema da universalização do aprendizado é muito importante e com o uso da Inteligência Artificial, a gente tem isso expandido entre fronteiras do país, línguas e diferentes povos”, comenta.

Em um cenário no qual o índice mundial Global AI Index, coloca o Brasil na 38ª posição em investimento, inovação e implementação de Inteligência Artificial, Marangoni alerta que a tecnologia e o uso de dados na educação não têm mais passo para trás e que por esta razão, é crucial que as instituições educacionais encarem a transformação digital como uma jornada completa.

“É necessário entender o valor que os dados têm e estabelecer uma estratégia de jornada para que essas informações possam ser utilizadas pela tecnologia para gerar uma melhor experiência para o aluno”, explica.

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Segundo o especialista, o segredo está no equilíbrio entre o método tradicional e o uso da tecnologia.

“O foco não é nem o purismo tecnológico e nem o purismo tradicional, mas sim uma combinação dos dois para criar um sistema mais eficiente e garantir melhor velocidade de aprendizado, assertividade e experiência para os alunos, para que eles possam não só aprender mais rápido, mas também em qualquer lugar”.

Marangoni também afirma que a transformação demanda tempo e engajamento executivo. Em conformidade com o CEO, os times de TI das organizações educacionais não são os únicos responsáveis pela mudança no setor.

“A tecnologia também precisa do input dos alunos que consomem esses recursos para que os modelos possam ser melhorados e mais assertivos”, comenta.

Segundo uma pesquisa da IDC, o mercado de empresas baseadas em IA deve alcançar investimentos de até R$2,4 bilhões até o final de 2021 e aumentar a produtividade e o entendimento de força de trabalho em 100% até 2025. Levando em consideração os dados, Marangoni prevê, no que diz respeito a tecnologia no setor educacional, momentos incríveis para os próximos anos e finaliza avisando:

“É importante entender que a transformação precisa ter qualidade, precisa ser uma jornada. Não existe milagre, é um processo sempre de aprendizado e evolução”.

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Mais do que usar tecnologias como processo de aprendizagem, edtechs surgem para revolucionar a educação

Park Education, rede de educação para o futuro bilíngue, promove integração de tecnologias para dinamizar o ensino

A revolução digital em pleno curso, que introduz diferentes tecnologias no dia a dia de pessoas, marcas e empresas, com diferentes objetivos, mostra que ainda vamos nos deparar com mais novidades, melhorias e evoluções. São exemplos a forma que pedimos comida, táxi, fazemos pagamentos, transações bancárias, e até nos relacionamos. Inteligência artificial, big data, internet das coisas, cloud computing, entre outros, são termos que cada vez mais se difundem. E com a educação e os processos de aprendizagem, não seria diferente. Por isso, cada vez mais surgem startups voltadas para esse mercado.

No último Índice de Inovação Global, em 2020, o Brasil ficou em 62ª posição no ranking. Posição essa que, embora nada animadora, já revelou uma melhora em relação ao ano anterior. Também é importante ressaltar que a pandemia afetou os investimentos em tecnologia, ciência e inovação, o que faz com que o segmento educacional siga equilibrando os pratos e tornando o seu desenvolvimento ainda mais desafiador.

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Embora com agruras, sobretudo no ensino remoto para quem não estava habituado a essa modalidade, a pandemia também serviu para que startups voltadas para a educação, ou simplesmente edtechs, alcançassem significativo crescimento. Em 2020, segundo o Centro de Inovação para a Educação Brasileira (Cieb) e a Associação Brasileira de Startups (ABStartups), houve um aumento de 23%.

Eduardo Pacheco, Co-Founder e Co-CEO da Park Education, rede de ensino de idiomas e cursos livres, pontua a principal característica que fez com que se posicionasse hoje, como uma edtech. “O perfil das pessoas muda de geração para geração, por isso a importância de constantes atualizações”. Há vinte anos no mercado educacional, até então com foco em idiomas, atualmente a rede também explora habilidades socioemocionais, em um modelo pedagógico que leva o estudante a construir o próprio conhecimento.

“Investimos em atualizações e inovações de cunho tecnológico, no material didático, em processos e na arquitetura dos ambientes para que estimulem o aluno a, de fato, absorver o conteúdo de maneira mais eficaz. Além disso, desenvolvemos uma plataforma que permite que cada empreendedor se beneficie da estrutura dos demais empreendedores educacionais conectados à plataforma. Quando um empreendedor capta um aluno para a plataforma, ele acessa as possibilidades ofertadas por todos os empreendedores que fazem parte da plataforma. São dezenas de cursos e milhares de salas de aulas, tudo integrado”, comenta o executivo. “A ideia é tornar o aluno, independentemente de qual fase da vida esteja, ainda mais competitivo no mercado de trabalho global”, completa Eduardo.

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As novas frentes tecnológicas vieram não só para dinamizar ainda mais o ensino, mas também o dia a dia do gestor, professores e alunos. “Hoje somos uma plataforma que apresenta soluções pedagógicas, comerciais, financeiras, entre outras, que simplificam radicalmente a vida de todos que fazem parte desse ecossistema e promove ganho extraordinário de eficiência, uma vez que tudo está conectado e integrado”, comenta Paulo Arruda, também  Co-Founder e Co-CEO da Park Education.

Essa mudança demonstra o quão adaptável pode ser um negócio, ainda que pertencente aos moldes tradicionais, bastando apenas saber aproveitar bem os recursos tecnológicos da atualidade.

Fonte: Markable Comunicação

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