Larissa Yoshida

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Associação Brasileira de Bancos abre turma para curso de Liderança voltada para Excelência em Serviços

Em conformidade com uma pesquisa efetuada pela Hibou e divulgada pelo portal Mercado & Consumo, um bom atendimento ao cliente é fundamental para 94% dos brasileiros, porém, somente 11% dos consumidores estão completamente satisfeitos com a qualidade do atendimento oferecido pelas empresas. Diante deste cenário, a Associação Brasileira de Bancos (ABBC) abriu inscrições para o novo curso de “Liderança voltada para Excelência em Serviços”.

Ministrado pelo Professor da ESPM e consultor de empresas na área de gestão de serviços e excelência na satisfação do cliente, Paulo Cesar Silva, o curso tem como objetivo proporcionar aos alunos o conhecimento de conceitos e a compreensão das ferramentas necessárias para a construção de organizações que sustentem alta performance, adquiram status de modelo e sejam apontadas como exemplos de excelência.

Por meio de aulas transmitidas ao vivo, os participantes terão acesso a conteúdos que abordarão tópicos como os princípios de liderança, funcionários mobilizados, credenciais do chefe, responsabilidade gerencial e fatores que afetam o desempenho.

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De acordo com a programação, o curso será dividido em 4 módulos e proporcionará aos alunos um treinamento sobre os princípios da Liderança Servidora, reforçando a mudança de mentalidade para o exercício da liderança. Além disso, as aulas também tratarão de questões que envolvem o desenvolvimento de parâmetros para implantação de um novo sistema de avaliação e estudos de técnicas para o acompanhamento e a  orientação sobre estratégias de obtenção de resultados propostos.

O curso, que acontecerá em ambiente digital (online), entre os dias 18 e 21 de outubro, das 19h às 21h, tem como valor de investimento R$ 1060,20  para associados da ABBC e R$ 1870,00 para não associados. Para participar, basta fazer a inscrição pelo link: https://www.abbc.org.br/cursos/118


Serviço:



Curso: Liderança voltada para Excelência em Serviços
Data: 18, 19, 20 e 21/10
Horário: 19h00 às 21h00
Instrutor: Paulo César Silva
Inscrições: https://www.abbc.org.br/cursos/118

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CISO da OMS fala sobre como organização reduziu falsificação de identidade em 70% durante a Covid-19

Durante evento, Flavio Aggio, falou sobre fator humano na cibersegurança e recomendações para aperfeiçoamento de defesas

No decorrer da maior conferência internacional de segurança cibernética, Cyber Security Summit Brasil 2021, que aconteceu entre os dias 28 e 29 de setembro, Flavio Aggio, Chief Information Security Officer (CISO) da Organização Mundial da Saúde, trouxe a debate questões relacionadas ao fator humano no setor de cibersegurança e usou como exemplo as medidas empregadas pela OMS durante a pandemia. 

Segundo Aggio, o que precisa mudar é o sistema operacional humano e não a maneira de pensar sobre tecnologias.

“O que a gente faz é investir muito em tecnologia, mas esquecemos que quem a escreve são os humanos. Acredito que na segurança cibernética, as pessoas são os elos mais fortes e os mais fracos. Se você não conhece todos os riscos cibernéticos, deve conhecer e, se conhece, precisa administrá-los no nível apropriado”, comenta.

Para clarificar, o especialista fez uso das ações adotadas pela OMS durante a pandemia. De acordo com as informações, foram efetuadas auditorias externas e internas, que classificaram a cibersegurança como risco principal da organização. Aggio afirmou que esta ação foi fundamental para ajudar a organização a estar em conformidade com o setor em todas as atividades.

Posteriormente, o CISO compartilhou com os participantes o Modelo do Queijo Suiço, na qual os buracos do queijo representam as vulnerabilidades de um sistema e as fatias simbolizam as barreiras. Aggio, que recomenda a autenticação multifatorial, afirmou que o recurso foi um dos componentes mais importantes durante a pandemia.

“A segunda camada é integrada ao centro de cooperação de segurança e gerenciamento de vulnerabilidades e a terceira é a inteligência contra ameaças, que procura por riscos que afetam a organização”.

Em conformidade com o especialista, 30 dias após adotar o modelo, a OMS conseguiu reduzir o número de falsificações de identidade em 70%. “Muitos malfeitores estavam se passando pela OMS em e-mails, assim que habilitamos a técnica, eliminamos aproximadamente 50 milhões de mensagens falsas”, conta.

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Aggio aproveitou o evento para recomendar 8 passos para as companhias aperfeiçoarem as defesas, sendo eles:

  • Entender os riscos do ponto de vista do negócio;
  • Mudar o comportamento digital por meio de senhas únicas, longas e autenticação multifatorial;
  • Reconhecer o potencial conflito de interesses entre TI e segurança cibernética;
  • Mitigar vulnerabilidades de soluções e processos de TI;
  • Fazer atualizações de software continuamente;
  • Investir na redução do tempo para detecção e resposta ao hack;
  • Dispor de blue team e red team;
  • Implementar e manter iniciativas de conscientização sobre segurança cibernética.

O especialista terminou sua participação no Cyber Security Summit Brasil 2021 enfatizando que as empresas necessitam rever a segurança cibernética da perspectiva da ameaça e, com base nos riscos que a companhia está disposta a assumir, determinar quais ações podem ser adotadas.

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BRLink se torna a primeira empresa de TI brasileira a conquistar competência de Machine Learning da Amazon

Companhia passa a ter competência AWS para desenvolvimento de soluções de inteligência artificial e machine learning

A BRLink – empresa de tecnologia com foco em soluções de Cloud, Data Analytics, Inteligência Artificial e Machine Learning – anunciou, nesta semana, a conquista da competência AWS Machine Learning, tornando-se a primeira brasileira a validar a experiência no fornecimento de soluções de aprendizado de máquina na nuvem da Amazon Web Services (AWS).

Com designação alcançada para a categoria Consulting Services, a BRLink passa a ser reconhecida para auxiliar companhias a solucionarem problemas em Inteligência Artificial (IA), englobando engenharia e ciência de dados, aprendizado extenso de máquina e implantação de produção para inferência em escala.

O CEO Rafael Marangoni lembra que a jornada da BRLink com o Machine Learning começou em 2018, quando a empresa criou um squad para atender a este tipo de demanda e investiu capital para rodar projetos com a solução.

“Desde que decidimos investir em soluções de Machine Learning, muitos projetos entregues foram inovadores, impactaram no crescimento dos negócios de muitas outras empresas brasileiras e, principalmente, nas experiências que elas proporcionam aos próprios clientes”, comemora.

Para conquistar o status de competência de Machine Learning da AWS, a empresa passou por uma auditoria rigorosa para provar sua capacidade de fornecer serviços de soluções de IA na nuvem da AWS, este processo além de apresentar vários cases de sucesso também exige que a empresa tenha processos bem definidos com relação a entrega das soluções.

“Essa certificação celebra todo o investimento e o trabalho da nossa equipe ao longo dos últimos anos. Tenho muito orgulho em fazer parte do mesmo time que meus colaboradores e muita gratidão aos nossos clientes, que confiaram em nós e nos permitiram oportunidades para construirmos essa história”, comenta Marangoni. 

De acordo com a AWS, as companhias que são reconhecidas pela designação AWS Machine Learning Competency dispõem de uma gama de serviços e tecnologias para auxiliar no desenvolvimento de soluções inteligentes para negócios, desde a ativação de fluxos de trabalho de ciência de dados até o aprimoramento de aplicativos com inteligência de máquina.

Alan Oka, Head de Marketing e produtos da BRLink, comenta que diante da conquista da certificação, a BRLink já criou novas metas e pretende evoluir as soluções, expandindo o market share do mercado e lançando novos cases nos próximos meses.

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Quality Assurance: o atraso do Brasil e a necessidade de mudanças na visão empresarial

*Por Guilherme Medeiros

Segundo um estudo divulgado pela empresa Netscout, entre janeiro e o início de agosto de 2021, o Brasil ultrapassou a marca dos 439 mil ciberataques, alcançando a segunda posição no ranking mundial dos maiores alvos de ataques cibernéticos. Certamente, o aumento do número de investidas deve-se à expansão do mercado global em torno do digital. Porém, você já parou para pensar porque o Brasil aparece neste índice frente a potências como Reino Unido, Coreia ou mesmo, China?

Dentre diversas razões que podem ser citadas, a que mais me chama a atenção são os processos de Quality Assurance (QA) adotados no Brasil, que possivelmente encontram-se em defasagem em relação a outros países. Atualmente, o Brasil é lento na implementação de metodologias e ferramentas de desenvolvimento, falta planejamento e há necessidade de disciplina em nível adequado para assegurar a qualidade e a segurança dos sistemas. Neste ponto, é necessário destacarmos que o Brasil também carece de adoção de melhores práticas de testes de softwares.

Isso ocorre porque o “time-to-market” está cada vez mais valorizado, levando as empresas brasileiras a direcionarem as atividades e entregas pelo custo e prazo, priorizando o tratamento de questões funcionais e estéticas, mas esquecendo-se de aspectos de segurança e performance. 

Essa pressão por entregas mais rápidas, que gera a necessidade do desenvolvimento acelerado, somada à falta de estrutura das equipes de TI e ao pouco conhecimento prático e teórico, acarreta a negligência em etapas como as de definição de requisitos não-funcionais, aplicações de políticas de segurança, testes e gerenciamento da qualidade. Certamente, isso pode resultar em aplicações com brechas de segurança, tal conduta não apenas favorece os ataques cibernéticos, como também dá origem a altas despesas com manutenções corretivas e emergenciais.

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Além de viver uma posição subordinada às tecnologias de desenvolvimento de software, pois as principais plataformas e frameworks são originados na América do Norte e Europa, o Brasil, no que diz respeito a QA, mantém uma taxa muito maior de desperdícios e gastos com retrabalhos em proporção a outros países. Ademais, o Brasil também apresenta tardamento na inovação em relação ao processo de desenvolvimento e, embora existam louváveis exceções, não desempenha o papel de produtor de conhecimento na área da Tecnologia da Informação. 

Neste passo, nossas empresas ficarão cada vez mais expostas e terão a credibilidade e imagem afetadas perante aos clientes, aspecto que impactará diretamente na perda de negócios e nos deixará atrás dos concorrentes internacionais, que verão mais espaços para entrar e se estabelecer em nosso mercado. 

Para mudar este cenário, é primordial que as companhias compreendam que é chegada a hora de transformações. É crucial modernizar a visão que tem-se não apenas das práticas de testes de software como de todos os processos de qualidade. É preciso inovar focando na experiência do usuário, na velocidade de entrega, porém sem jamais abrir mão da qualidade, da confiabilidade e estabilidade das operações do negócio. Testes e qualidade de software devem ser cada vez mais temas estratégicos para garantir a sustentabilidade e reputação das marcas num contexto cada vez mais digital.

*Guilherme Medeiros é Diretor de Operações da Prime Control

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Dia do Cliente e a necessidade de ressignificar o ESG

*Por Paulo Cesar Silva

Dias especiais de comemoração são datas escolhidas por variados critérios para celebrar algum acontecimento significativo ou designadas aleatoriamente que, em tese, deveria levar a alguma reflexão sobre um fato. E aí temos o Dia do Cliente, comemorado no dia 15 de setembro.

As empresas aproveitam esse dia para anunciar promoções, convidar seus clientes para eventos, lançar campanhas de marketing ou novos produtos. Também utilizam desse dia para ações internas, para ressaltar a importância do cliente para a empresa. Porém, cabe aqui uma reflexão: trata-se de um dia para se comemorar?

É uma boa questão. Do ponto de vista do cliente, se analisarmos algumas pesquisas relacionadas nesse sentido e sites especializados, que servem como plataforma para reclamações e intermediação de demandas entre empresa e consumidor, parece que o tempo está mais para dias nublados, sujeito a chuvas e trovoadas, do que para belas tardes ensolaradas.

Por exemplo, uma pesquisa realizada pelo IBCR – Instituto Ibero-Brasileiro de Relacionamento com o Cliente, evidencia que os Serviços de Atendimento ao Cliente são aprovado por apenas 28% dos brasileiros. Ou seja, 72% dos clientes se sentem insatisfeitos com os serviços voltados exatamente para atendê-los. Número altamente expressivo, não é mesmo?

Em uma rápida análise nos sites especializados em reclamações, vamos perceber que em seus rankings, como por exemplo as “Mais Reclamadas nos Últimos 6 Meses”, figuram ali empresas de grande porte, multinacionais, com muitos recursos, com estruturas sólidas, mas que parecem não se incomodar muito de aparecerem nesse ranking desfavorável.

O que chama a atenção, e se torna um fato interessante, é que algumas dessas empresas que ali aparecem nessas listas terríveis, também podem ser encontradas entre as empresas mobilizadas no sentido de investirem recursos e esforços para as agendas ESG, sigla em inglês das palavras Environmental, Social and Governance ou meio ambiente, social e governança. A preocupação é com a construção de um mundo mais sustentável, atenção com o meio ambiente, com aspectos sociais e com uma governança própria, focada na transparência aos que têm algum interesse na empresa.

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A prioridade agora está voltada para a economia verde, para a diversidade e inclusão e para a transparência financeira e critérios de compliance. Os temas que emergem abordam critérios de sustentabilidade, carbono neutro, riscos climáticos, energia renovável, descarte responsável, etc. Essas são as preocupações do momento.

Há uma busca aflitiva por profissionais que saibam lidar com as práticas do universo ESG. As empresas precisam ter acesso a esse palco para aparecerem bem no papel da sustentabilidade, da responsabilidade social e da governança para se tornarem um imã para investimentos. A meta e a moda agora é salvar o planeta!

Contudo, é preciso colocar as coisas nos seus devidos lugares. Para qualquer empresa, a prioridade são os clientes! Parece que queremos tratar bem o planeta antes de tratar bem o cliente! O cliente deve ser prioridade para sobrevivência da empresa!

Então, antes de salvar o planeta, as empresas têm de colocar como prioridade salvar o cliente, manifestamente insatisfeito (72%), mergulhado e perdido que está no mar poluído pelos dejetos e resíduos tóxicos do desrespeito, do descumprimento de promessas, das vendas mal feitas, dos atrasos, das recusas em face de produtos com defeitos, dos problemas não resolvidos, das tarifas abusivas, somados ao lixo calcinado dos atendimentos mecânicos, impessoais, insensíveis, dissimulados, robotizados, desumanos, padronizados, ineficazes e, pior de tudo, plastificados para serem inapeláveis.

Esses são os reais problemas das empresas e resolver tais problemas deveria ser a prioridade das prioridades, com investimentos em se construir uma unidade filosófica, em preparo e formação de funcionários, com novos paradigmas de liderança e numa busca obsessiva para se atingir um padrão de excelência em serviços.

ESG precisa, antes, significar Excelência para a Satisfação Garantida.

Mas então não devemos nos preocupar com o planeta? Sim, é claro que devemos. E está mais do que na hora das empresas se preocuparem com os temas de sustentabilidade, inclusão e transparência. Não há dúvida disso, porém não como prioridade número um. Esse lugar deve estar ocupado pelo cliente. Não podemos inverter a ordem.

Quem vai tomar conta do cliente? Afinal de contas, é o cliente que paga a conta, todas as contas, inclusive essa, da sustentabilidade.


*Paulo Cesar Silva é consultor de empresas na área de gestão de serviços e excelência na satisfação do cliente da Mais Cliente e Professor da ESPM.

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4 Tecnologias que vão revolucionar o setor de RH

*Por Ciro Arendt

Em 2019, um estudo realizado pela KPMG revelou que 67% dos executivos do setor de Recursos Humanos (RH) estavam propensos a aplicar capital na transformação digital. Com a pandemia, o investimento das empresas em Tecnologia da Informação (TI) aumentou e departamentos como o de RH precisaram se reinventar. De acordo com a pesquisa Transformação na Gestão de Pessoas, 74% das empresas fomentaram no mínimo uma ação pela digitalização e modernização do setor entre abril de 2020 e maio de 2021.

Segundo o relatório, mais de 95% dos entrevistados acreditam que a tecnologia é capaz de minimizar os gastos da área de RH e 97% das companhias que, durante a pandemia, realizaram admissões por meio da internet, planejam preservar a digitalização dos processos. Tal dado nos permite afirmar que nos próximos anos o setor passará por grandes transformações. Ao meu ver, 4 tecnologia vão revolucionar o RH, sendo elas:

Natural Language Understanding (NLU)

Por viabilizar o processamento de linguagem natural, possibilita que os robôs se comuniquem de forma muito similar a dos seres humanos, aprimorando a experiência do usuário com os bots e fornecendo soluções em tempo ágil.

Text to Speech e Speech to Text (TTS/STT)

Quando aliada a NLU, a TTS/STT, que converte voz em texto e vice-versa, permite o desenvolvimento de scripts para que os robôs sejam capazes de acompanhar um dicionário léxico. 

Esta tecnologia auxiliará as empresas no envio de mensagens automáticas para dialogar com milhares de candidatos e responder, instantaneamente, perguntas efetuadas por e-mails, chats e ligações telefônicas.

Inteligência Artificial e Machine Learning (IA e ML)

Por analisar informações e reconhecer padrões, os sistemas que funcionam por meio de IA e ML, são capazes de aprender com seres humanos e expandir conceitos com base em dados sementes. Tal capacidade tornará as predições e conversas muito mais interessantes e intrigantes, podendo sugerir novos conceitos e até substituir recrutadores.

Além disso, robôs que operam por meio da IA e da ML dispõem de artifícios ágeis que aprimoram a experiência das pessoas. Entre eles, podemos citar a entrega de soluções em tempo real e  insights sobre métricas da força de trabalho.

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Visão computacional

Devido ao fato de viabilizar o reconhecimento facial e a leitura de documentos inteligentes, esta tecnologia permitirá a realização de onboarding de colaboradores com muito mais facilidade.

Para se ter uma ideia, será como abrir uma conta em um banco digital. Os selecionados farão sua própria selfie e enviarão os documentos. A partir deste ponto, receberão, por meio de biometria, acesso às instalações das empresas, equipamentos eletrônicos e benefícios, entre outros, através de uma carteira digital.

Ademais, a adoção de tecnologias no setor de Recursos Humanos resultará na valorização de cargos Business Partners, possibilitando que os recrutadores foquem em cuidar e nutrir  talentos atraídos, com o objetivo de desenvolver pessoas e inspirá-las a trabalharem nas empresas.

A automação para o RH pode começar de modo simples com a eliminação de tarefas repetitivas e digitalização de processos que consomem muito tempo e drenam a energia do time como, por exemplo, as incontáveis pesquisas no LinkedIn, mensagens que precisam ser respondidas e onboarding de colaboradores. 

Tal qual mostra a figura abaixo, retirada do relatório “Source: Forecast Analysis: Hyperautomation Enablement Software, Worldwide” do Gartner, com a transformação digital de automação de tarefas (task automations), poderemos observar avanços significativos no desempenho e assertividade dos processos. 

 Crédito: reprodução/Gartner

À medida que combinamos as tecnologias que eu citei com esse avanço incremental, podemos chegar à inovação transformacional que nos aguarda num futuro próximo, em que vamos digitalizar inclusive as entrevistas e conversas com candidatos com o apoio de IA.

Para finalizar, digo aos gestores de RH que é hora de pensar grande. Certamente, será necessário começar com um processo simples que já funciona e ir automatizando aos poucos, mas é crucial começar agora. Por meio de pequenas inovações incrementais chega-se a um salto transformacional. São essas ações incrementais que vão melhorar o dia a dia do time e revolucionar o setor.

*Ciro Arendt é Head de Inovação da Prime Control

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Robotização: mudanças no mercado e oportunidades de negócios

*Por Everton Arantes

Há mais de um século que o futuro da robotização e a relação das máquinas com os seres humanos são tópicos de discussão e especulação. Há pouco tempo, um estudo internacional realizado pela empresa de consultoria empresarial McKinsey Global indicou que as máquinas fundamentadas em Inteligência Artificial (AI) estão progressivamente substituindo funcionários humanos. Segundo o levantamento, até 2030, 800 milhões de pessoas perderão o emprego para os robôs. Mas será que essas previsões estão corretas? Talvez as mudanças geradas pela robotização impulsionem outras transformações no mercado e gerem novas oportunidades de negócios. O foco precisa mudar e acompanhar a transformação digital. 

Para adentrarmos no assunto, é preciso ressaltar que, ao contrário do que as pessoas acreditam, quando falamos em robotização não estamos falando apenas de robôs. Trata-se da automação de processos, de hiperautomação, que de acordo com o Gartner, é uma abordagem que viabiliza às empresas identificar, analisar e automatizar o máximo de processos possíveis fazendo uso não apenas do Robotic Process Automation (RPA) e da Inteligência Artificial (AI), como também das Plataformas de Aplicativos de Low Code (LCAP) e dos assistentes virtuais.

Acredito que o futuro da robotização é uma revolução nos escritórios e nas tarefas manuais que são executadas nas funções administrativas e gerenciais e que não estão ligadas diretamente ao chão de fábrica, à indústria, ou à produção.  

Um estudo global da PwC apontou que mais de 40% das atividades profissionais realizadas por humanos poderiam ser automatizadas. Ao meu ver, o destino é que, de fato, todos esses encargos sejam automatizados.

Embora muitos especialistas acreditem que o mercado de RPA será reduzido nos próximos anos porque os mega vendors e os ERPs serão capazes de resolver todos os gaps existentes nos processos das empresas, o mais provável é que o setor expanda-se, pois quando junta-se o custo de licença, de execução, criação e infraestrutura, os gastos com os atuais líderes do mercado tornam-se extremamente altos e inviáveis para pequenas e médias organizações, que precisam de automação e dispõem de capacidade de investimento menor do que as grandes companhias. 

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Ademais, existem muitos problemas regionais que as empresas multinacionais não conseguem atender e que podem ser resolvidos com o RPA e com a hiperautomação, que além de viabilizar uma perspectiva holística por possibilitar a visão de ponta a ponta dos processos, sempre será uma solução mais rápida, que entrega um ROI melhor e um prazo menor. 

Outro ponto que fortifica a minha visão sobre a futura exploração com soluções de automação de baixo custo no segmento de empresas de micro, pequeno e médio porte, é que em um cenário no qual ser digital é entregar para o cliente a experiência que ele deseja no tempo que ele tenciona, o Gartner aponta que apenas 2% do middle market tem iniciativas de automação de processos. 

Além disso, a robotização, que é alinhada com a necessidade das empresas de crescer rapidamente e entregar uma experiência digital diferenciada, vem para otimizar procedimentos que são muito manuais, integrar soluções e, ao contrário do que se pensa por aí, gerar novas oportunidades de trabalho. 

Na contramão da crença popular, as máquinas vão ser fomentadoras de mudanças positivas no mercado. Além de liberar profissionais de tarefas repetitivas e burocráticas para exercerem atividades inovadoras, criativas e estratégicas, a robotização também será responsável por trazer pessoas que estavam desempregadas para uma nova oportunidade de ofício.

E, se você está se perguntando como isso é possível, vou te dizer que é simples. Atualmente, existem empresas que treinam pessoas para robotizar processos. Os profissionais deixam de ser indivíduos que efetuam processos manualmente para ser pessoas que constroem as automações. 

Assim, o nosso cenário é: as empresas precisam se transformar, se automatizar e, muito provavelmente, nenhum ERP vai conseguir resolver todos os problemas que as companhias têm. Portanto, o futuro da robotização consiste em empresas que combinarão tecnologias Core, ERP, CRM, plataformas de e-commerce, plataformas de pagamento, WMS, de logística, entre outras, para otimizar processos, aumentar produtividade, entregar experiências digitais que os clientes esperam que aconteçam e dispor de equipes mais motivadas, criativas e focadas em inovação.

*Everton Arantes é fundador e CEO da Prime Control e participa ativamente de projetos de automação, quality assurance, implantação de modelos ágeis e DevSecOps. Na Prime Control, atende grandes contas como Grupo Boticário, Vivo, C&A, Alpargatas, B2W, Yamaha, entre outras.

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Novo aplicativo opera como terapeuta digital

Usando Inteligência Artificial, aplicativo dá direcionamentos para autoconhecimento contínuo; em testes, o My JINN foi capaz de ajudar mais de 90% dos usuários a ampliarem Inteligência Emocional

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Você já parou para pensar que um robô pode trazer a tona características da sua personalidade que até hoje são desconhecidas pelo seu consciente? É exatamente isso que promete o aplicativo My JINN – “Meu Gênio”, em português -, que faz uso da neurotecnologia e da Inteligência Artificial de modo inédito no Brasil, identificando sentimentos e fornecendo orientações momentâneas que desenvolvem sua Inteligência Emocional.

Apelidado de Terapeuta Digital, o aplicativo foi desenvolvido pela startup Mind Global para proporcionar autoconhecimento contínuo, desmistificar e reforçar a importância da Inteligência Emocional. Por acompanhar emoções, a ferramenta fornece relatórios customizados sobre características e auxilia o usuário a identificar sentimentos como ansiedade, raiva, medo e insegurança. A longo prazo, o sistema permite saber como usar as habilidades interpessoais de forma mais eficiente e treinar o cérebro para fazer as melhores escolhas. Em formato de app, My JINN está disponível gratuitamente para dispositivos que operam no sistema Android e iOS.

Devido à combinação de Machine Learning, neurotecnologia, Programação Neurolinguística (PNL) e o uso de ferramentas comportamentais e de personalidade como DISC e Big Five, o aplicativo funciona de maneira personalizada. Diariamente, o usuário responde a pergunta “Como você está se sentindo?”, permitindo que o sistema mapeie como as emoções podem interferir naquele momento e ofereça dicas práticas para estimular habilidades essenciais e auxiliar o indivíduo no dia a dia.

De acordo com os idealizadores do aplicativo, as orientações apresentadas pelo My JINN são fundamentadas na Programação Neurolinguística, abordagem que viabiliza a reprogramação da mente para o alcance de resultados positivos.

“Quando o usuário lê as dicas do terapeuta digital, está treinando indiretamente o cérebro para lidar de modo mais inteligente e eficiente com as situações na vida pessoal e profissional”, explica.

Para promover o desenvolvimento pessoal, o My JINN dispõe de treinamentos customizados para o desbloqueio de crenças limitantes, lapidação de novas aptidões, aperfeiçoamento de pontos fortes e gerenciamento de pontos fracos. Além disso, o robô é apto para preparar o usuário para lidar com outros tipos de personalidade, propiciando a melhora dos relacionamentos.

Apesar de ser apelidado de terapeuta digital, os desenvolvedores destacam que o My JINN  não substitui o acompanhamento psicológico profissional.

“My JINN serve como um instrumento que conscientiza sobre a educação emocional e facilita a relação entre paciente e terapeuta, podendo ser a primeira oportunidade das pessoas compreenderem os benefícios do autoconhecimento e da Inteligência Emocional. Além disso, o aplicativo avisa quando o usuário pode estar emocionalmente instável e o notifica sobre a necessidade de fazer um tratamento psicológico”, concluíram os idealizadores.

Para Alana Anijar, psicóloga e idealizadora do renomado projeto “Psi do Futuro”, o monitoramento emocional via tecnologia pode ser muito importante:

“Pode ser um baita aliado, levando em conta que as pessoas vivem com seus celulares na mão hoje em dia. Ter um lembrete no próprio celular para que eles tirem um tempo para tomarem consciência de si mesmos e do momento presente, por exemplo, pode ser muito útil”.

Ademais, uma pesquisa  realizada pelo psiquiatra e professor de psicoterapia da Universidade de Cambridge, Digby Tantam, indicou que por dispor de treinamentos por meio de análises automatizadas de mapas cognitivos, esse tipo de aplicação é importante para as pessoas.

Já um estudo de Carla Woyciekoski e Claudio Simon Hutz do Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, revelou que a Inteligência Emocional auxilia na conquista de objetivos mais rapidamente, melhora da autoestima, aprendizagem e motivação, diminuição de estresse e ansiedade, obtenção de relacionamentos saudáveis com familiares e amigos, amplificação da satisfação e realização na vida, evolução de novas habilidades, obtenção de melhores colocações acadêmicas e profissionais e ampliação da chance de sucesso e prosperidade em todas as áreas da vida.

Corroborando com as pesquisas citadas, em sua fase de testes, o aplicativo My JINN apresentou resultados positivos. Uma pesquisa interna efetuada com mais de 3.600 pessoas, apontou que os indivíduos que têm mais autoconhecimento dispõem de maiores chances de sucesso nas atividades que realizam.

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Segundo os dados, 98% dos entrevistados conseguiram conquistar seus objetivos mais rapidamente do que as pessoas que não obtém autoconhecimento, 95% relataram que ampliaram a inteligência emocional e 92% afirmaram ter observado melhora em seus relacionamentos.

Ainda em conformidade com a pesquisa, 97% dos participantes declararam compreender a importância de saber gerenciar as emoções, 85%  deles afirmaram que passaram a valorizar mais os profissionais de saúde mental e o tratamento psicológico. Cerca de 72% apresentaram vontade de continuar ou iniciar terapias.

O aplicativo My JINN – Terapeuta Digital pode ser integrado a redes sociais e permite o compartilhamento dos relatórios personalizados que são gerados. Disponível para download grátis, dispõe de recursos premium e pode ser utilizado a cada 6 ou 8 horas, viabilizando monitoramento contínuo.

O My JINN pode ser baixado aqui. Para saber mais informações, acesse as redes sociais do aplicativo: @myjinn.ai.

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Cyber Security Summit Brasil vai reunir especialistas, governo e representantes de agências internacionais

Além de grandes nomes da cibersegurança, organização do evento também divulga spoiler de temas que serão abordados durante os dois dias da conferência internacional

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Nesta semana, a Cyber Security Summit Brasil (CSSB), mais importante conferência internacional de segurança cibernética, divulgou a primeira lista de speakers que marcarão presença na 5ª edição do evento. Composto por especialistas e representantes de grandes organizações, o comunicado dispõe de 5 renomes da comunidade mundial de cibersegurança e os assuntos sobre os quais serão debatidos na conferência virtual.

Para estrear o elenco,  Alissa Knight, foi a primeira confirmada. Atual CEO do grupo Brier & Thorn, Knight é influenciadora de cibersegurança, criadora de conteúdo e autora publicada. Ademais, Alissa também é a Principal Analista de Segurança Cibernética da Alissa Knight & Associates. Para sua palestra, a expert propôs revelar os resultados inéditos de suas pesquisas em API de saúde.

O segundo a confirmar participação no evento foi Abbas Kurdati, CISO e Principal Consultor de Segurança Cibernética da Microsoft Ásia. Além de professor na Deakin University, o especialista também é coautor do livro “Threat Hunting in a multi-cloud environment”. Com o tema “Ascensão do ransomware operado por humanos”,  Kurdati abordará a questão da tendência de ataques catastróficos, que representam grande ameaça para as indústrias.

John Bandler, Fundador e Diretor da Bandler Law Firm PLLC and Bandler Group LLC, também faz parte do elenco de speakers do Cyber Security Summit Brasil 2021. O expert, que já serviu o governo americano atuando como promotor público assistente, também trabalha como advogado, professor e autor nas áreas de segurança cibernética, investigações e cibercrimes. Segundo as informações divulgadas, o especialista versará sobre crescentes interseções e mudanças em expansão de crimes cibernéticos, tecnologia e direito.

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Com o tema “A política de crimes cibernéticos X lacuna da realidade”, Neil Walsh, Chefe da Seção de Crimes Cibernéticos e Prevenção à Lavagem de Dinheiro das Nações Unidas (UNODC), também estará presente no evento. Responsável pela equipe que auxilia a diplomacia preventiva dos Estados Membros, Walsh, que também aconselha a liderança sênior da ONU, já atuou na Agência Nacional do Crime do Reino Unido.

O último confirmado na primeira lista de speakers foi David Cass, Vice-presidente do Grupo de Supervisão do Banco da Reserva Federal de Nova York. O especialista, que conta com funções em seu currículo como CISO e Parceiro Global de Serviços de segurança em nuvem da IBM e SVP, versará sobre o impacto da transformação digital na estratégia de segurança. De acordo com as informações, a palestra delineará as mudanças que as organizações de segurança enfrentam nas áreas de governança, alinhamento comercial e técnico, regulamentos, gerenciamento de risco, responsabilidade e gerenciamento de provedores de serviços em nuvem.

“A proposta para esta edição é tratar de questões relacionadas à economia digital que o mundo está vivendo e, para isso, traremos conteúdo de ponta, colocando em pauta as grandes inovações do mercado mundial de segurança cibernética”, comenta o especialista e idealizador da conferência, Rafael Narezzi.

O evento abordará os impactos da economia digital no supply chain e questões relacionadas a ataques a grandes corporações. Ademais, temas como cloud security e remuneração de ataques de ransomware, também serão destaque na conferência.

O Cyber Security Summit 2021 acontece nos dias 28 e 29 de setembro, em ambiente digital (on-line), em razão da pandemia da COVID-19. Para mais informações e inscrições, acesse o site: https://www.cybersecuritysummit.com.br/ .

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Estudo inédito sobre Martechs revela mudanças na atuação das agências brasileiras no último ano

Produção de conteúdo tem exigido sofisticação com tecnologias como Data, Analytics, Inteligência Artificial e Machine Learning, diz estudo inédito divulgado pela TGT Consult

Em virtude da pandemia ocasionada pela Covid-19, as empresas no mercado brasileiro conduziram suas iniciativas para o ambiente digital, acarretando grandes impactos no setor de publicidade e propaganda. Os consumidores tornaram-se mais exigentes e desejam uma experiência perfeita em toda a jornada de compra, o que exige que os profissionais de marketing explorem bastante o omnichannel, personalizando intensamente a experiência em tempo real. Esta é uma das questões apontadas pelo estudo inédito da ISG (Information Services Group) – empresa global de consultoria e pesquisa em tecnologia –, produzido e divulgado pela TGT Consult no Brasil.

O relatório ISG Provider Lens – Martech Solutions and Services Providers 2021, analisa, pela primeira vez no Brasil, o mercado de Marketing e Tecnologia (Martech), cobrindo a amplitude do portfólio e a força competitiva das mais relevantes agências de marketing digital e empresas de tecnologia atuantes nesta área.

Segundo Mauricio Ohtani, autor da pesquisa e analista líder da TGT Consult/ISG, a evolução do Martech no Brasil tem mostrado uma mudança não somente nas áreas de serviços como também na redefinição da atuação das agências de comunicação e agências de marketing digital.

“Com ferramentas de personalização e soluções exclusivas, as agências vêm promovendo maior interesse dos consumidores, permitindo que estes experimentem novos recursos de tecnologia e tenham uma noção maior do produto com todos os seus detalhes”, comenta.

De acordo com o relatório, a experiência digital dos clientes tornou-se uma das prioridades na maioria das organizações e os profissionais de marketing empenham-se em oferecer experiências personalizadas, fundamentadas na análise de dados coletados por meio de Inteligência Artificial (AI) e Machine Learning (ML). Além disso, o uso de tecnologias como chatbots, realidade aumentada (AR), realidade virtual (VR) e o uso de sistemas de gestão de conteúdo (CMS), foram apontados como indício de edificação de uma intimidade emergente com os clientes.

Outra questão levantada, foi o crescimento das mídias sociais nos últimos anos, que criou oportunidades para que as empresas sejam vistas e analisadas pelo público. As organizações que querem ficar próximas da sua audiência têm nas redes sociais um enorme aliado na publicidade, como explica o autor:

“O cidadão brasileiro passa três horas por dia nas redes sociais. Se uma empresa não tem uma estratégia de marketing nas mídias sociais, é bem provável que a sua marca tenha pouca importância na vida dos seguidores”.

Ainda em conformidade com a pesquisa, a maior parte das decisões de compra começam online e são respaldadas pelas análises lidas, opiniões de conhecidos, soluções, ferramentas e preços estudados.

“A experiência digital com conteúdo relevante seleciona naturalmente o público ou a audiência. Além de ganhar o interesse do usuário e cativar o público, o Digital Experience aliado com conteúdo adequado, consegue gerar resultados melhores e mais rápidos”, elucida o autor.

Segundo Ohtani, cabe às Martechs identificar como os mercados e pessoas devem interagir e criar espaço em um mundo que não trata sobre o marketing digital, mas sim sobre marketing como é inserido no mundo digital.

“Nosso mundo tem sido cada vez mais dinâmico, com transformações ocorrendo em todos os segmentos de negócio e, ao mesmo tempo, impactando todos os atores envolvidos em cada ecossistema, seja do lado de quem cria e vende os produtos e serviços, seja do lado de quem compra, que é o público que usa esses produtos e serviços, ou de quem está no meio, que faz a conexão entre esses dois universos”, comenta.

Com o objetivo de oferecer ferramentas que auxiliem os tomadores de decisão que atuam na área de marketing digital, o estudo ISG Provider Lens – Martech Solutions and Service Providers 2021 oferece análise sobre o posicionamento diferenciado dos prestadores de serviço em áreas relevantes, transparência nos pontos fortes e identificação das áreas de melhoria dos provedores de solução e serviço.

“Muitas agências oferecem amplo portfólio de serviços em marketing digital e não apresentam um bom nível de qualidade na entrega. Esse estudo revela os principais atores deste segmento, distribuindo-os entre cinco áreas de atuação e posicionando-os de forma relativa aos seus concorrentes”, finaliza Ohtani.

Quadrantes

Os estudos ISG servem como uma importante base para tomada de decisão, seja para um melhor alinhamento com os parceiros de serviço quanto na estratégia do “go-to-market”. No caso do relatório ISG Provider Lens – Martech Solutions and Service Providers 2021 para o Brasil, 48 fornecedores de serviços foram avaliados e qualificados em 5 quadrantes, sendo eles: Analytics e Intelligence, Digital Experience and Content, Digital Presence and Digital ADS,  E-commerce e Social and Relationship.

As empresas Accenture Interactive e Nação Digital estão no topo do ranking, ocupando o posto de líder em quatro quadrantes. Em seguida estão Infracommerce, Isobar, Mutato e Raccoon, líderes em três quadrantes. Posteriormente estão as empresas Keyrus, Semantix e STILINGUE, que ocuparam o posto de líder em dois quadrantes. As empresas B2W, Cortex, DP6, Hands, i-Cherry, Magalu, Mercado Livre e Olist, Rock Content, Squid, Tray e Vtex conquistaram a posição de líder em 1 quadrante.

O estudo também conta com a classificação Rising Stars, fornecedores de serviço em ascensão que estão no caminho para alcançar o posto de líder nos próximos 12 a 24 meses. Nesta categoria, as empresas Approach, CDN, Driven.CX, i-Cherry e Nuvemshop conquistaram esta classificação em um quadrante.

Uma versão customizada do relatório foi disponibilizada pelas empresas DP6 e Driven CX:

https://info.dp6.com.br/isg-martech-research

https://pages.services/campanhas.driven.cx/isg-provider-lens/

 

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